sábado, 30 de março de 2019

NP 330 em 28 mar 2019



Programa 330 - Semana de 22 a 28/03/2019  - 13ª Edição do ano Apresentação Professor Ivan Luiz - Jornalista - Reg. CPJ 38.690 - RJ – 1977 e Professor Antonio Furtado  Fontes – 1 2 – 3 – 4 –
Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos.
Vinheta 13
1990 Color extingue estatais e demite trabalhadores - Campanha Fora Collor
1991 – Greve nacional e reintegração demitidos
EDITORIAL -  Maia ameaça deixar articulação pela reforma caso Carlos não seja “contido”

28/03/2019
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Ivan Luiz

- Nossos Homenageados inesquecíveis da semana que proporcionaram grandes impactos na cultura brasileira e internacional - 

Fatos históricos relevantes que não podem ficar esquecidos da nossa memória
As razões técnicas que contestam a versão de “acidente” na explosão de Alcântara em 2003
Concessão de área para os americanos  - Baia de Guantánamo
Maia ameaça deixar articulação pela reforma caso Carlos não seja “contido”
8 - Relação completa dos aniversariantes de  22 a 28/03/2019

Editorial:

1 - Conflito entre os poderes da república
2 - Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) ou simplesmente Barreira do Inferno,        
3 – Desemprego
3.1 – O Brasil tem 208 milhoes de habitantes, desses 104 milhoes estão em idade de trabalhar, o que significa um grande mercado
3.2 – 40% desse total não trabalham
3.2.1 -  Significa 44 milhoes desempregados, falaciosamente são travestidos como “empreendedores”, vivem nos sinais, vendendo todo tipo de bugigangas importadas, enfraquecendo cada vez mais a produção brasileira ou ampliando a cada os “mercados populares”. Um verdadeiro universo de desalentados.
3.3 – 44 milhoes de desempregados corresponde a população da Argentina
3.4 – 44 milhoes é aproximadamente a população da Venezuela
3.5 – 44 milhoes é a soma do população do Chile e Bolívia

Obs.: 4 em cada 10 brasileiro não trabalham, uma das consquencias da automação e da inteligência artificial, não chegamos ainda a identificar a aplicação da nanotecnologia, que garante o desaparecimento de 40% das profissões conhecidas, que representará a perda de mais 18 milhoes de empregos.

Concluindo que 62 milhoes ficarão desempregados de um total de 105 milhoes, população que poderiam trabalhar.
Conclusão final – Só a Reforma da Previdência poderá salvar o Brasil da realidade que todos estão vislumbrando.

2 – POSTED ON 23/08/2015BY REDAÇÃO

As razões técnicas que contestam a versão de “acidente” na explosão de Alcântara em 2003

A estratégia de guerra dos EUA autoriza “a realização de Operações Decisivas Rápidas (RDO), na área psicológica, econômica e cibernética”. Nesta, “admite invadir computadores inimigos para impedir o lançamento de mísseis e proteger interesses americanos”. (general Charles E. Wilhelm, do Centro de Informações para a Defesa, do Southcom)2

Por Ronaldo Schlichting, Coronel Roberto Monteiro de Oliveira e outros1, publicado em A Nova
Democracia em 14/10/2003

Destroços em Alcântara após a explosão do foguete brasileiro em 2003




1.1. A. O COMBUSTÍVEL SÓLIDO DO VLS-1

Sabemos que o nosso Veículo Lançador de Satélites, o VLS -1, antes de ser um lançador de satélites, é um míssil balístico, cujo propelente é sólido; o uso desse tipo de combustível sólido é, indiscutivelmente, a opção mais acertada, exatamente pelas suas características e pelos motivos abaixo descritos.
1) O propelente consiste de uma mistura de polibutadieno (o combustível), com perclorato de amônio (o
oxidante); a essa mistura são acrescidos aditivos como alumínio em pó e óxido de ferro para elevar a temperatura de queima da mistura, e outros com finalidades específicas.
A essa mistura — depois de homogeneizada, mas ainda pastosa — é adicionado um catalisador, para, em seguida, ser derramada no vaso do motor, onde ela endurece lentamente, transformando seu estado pastoso em sólido, até tomar a consistência de uma borracha dura.
Essa mistura não deflagra nem detona quando submetida a choques normais. Ao fogo ela acende, queima, mas não explode, e nem sequer aquece quando submetida a microondas. Para que esse propelente venha a acender, é necessário que no seu interior se introduza um ignitor — este, acionado normalmente por uma espoleta detonada eletricamente — e o jato desse ignitor é que deflagra o propelente.
Esse propelente também pode, eventualmente, explodir, quando atingido por um projétil metálico, a velocidades muito altas, acima de 3.000 pés/segundo, como, por exemplo, o de um projétil disparado por um fuzil tipo Barrett .50 ou similar.


FIGURA ESQUEMÁTICA DOS COMPONENTES PRINCIPAIS DO MOTOR DO VLS-1
2) O motor: a figura esquemática — ver desenho acima — permite uma boa visualização do motor
e de seus componentes principais.
Esse tipo de motor, e os dispositivos de ignição são praticamente os mesmos (ou muito semelhantes) em todos os mísseis propulsionados a combustível sólido, em todo os arsenais do mundo.
Para se ter uma idéia da segurança e universalidade desse tipo de motor, basta saber que o motor S-43 do nosso VLS é idêntico aos dois propulsores auxiliares do ônibus espacial americano. A diferença está apenas no tamanho. Os do VLS são carregados com 7 toneladas cada unidade e os do “space shutlle” com 500
toneladas de propelente sólido cada um. 
Mesmo quando explodiram, os tanques de combustível líquido da nave Challenger em 1986, apesar da violência da detonação, nada sofreram, se desprenderam e
continuaram voando aleatoriamente, mas sem explodir.

B. O USO UNIVERSAL DESSE TIPO DE MÍSSIL A PROPELENTE SÓLIDO
Existem nos arsenais do mundo inteiro, milhares de mísseis balísticos de emprego militar (e civil), do mesmo porte e até maiores do que o nosso VLS-1, dotados de motores iguais ou semelhantes ao nosso S-43, qua constituem o primeiro e o segundo estágio do nosso foguete. Praticamente todos eles usam como propelente esse “composite”, (o mesmo combustível sólido a base de polibutadieno que descrevemos, com pequenas variações apenas nos aditivos), com os quais são abastecidos e que usam sistemas de ignição em tudo semelhantes ao que nós usamos.
Esses milhares de mísseis, depois de montados e testados pelos fabricantes, são entregues para as unidades de tropa (navais, de terra e de ar), e a partir daí são mantidos e operados por soldados, que embora treinados, não são altos especialistas e nem cientistas com 20 anos de experiência.
Esses foguetes são amplamente utilizados em campanhas militares, nos mais variados teatros de operação, quentes, frios, gelados, úmidos, chuvosos, etc. São também utilizados em campos de instrução, onde ficam cercados por militares com pouca habilitação (gente que fuma e usa telefone celular nas proximidades dos
mísseis), que até serem disparados, ficam expostos ao sol, à chuva, à neve, ao frio e ao calor extremos, etc., são submetidos a vibrações de várias intensidades quando são transportados de lá para cá em caminhões (Sistema Astros e Patriot), em navios (o Exocet e o Tomahawk naval), em submarinos (mísseis Poseidon), em aviões (Piranha) e, mesmo assim, são depois disparados com total sucesso, e não se tem notícia de que tenha acontecido rigorosamente nenhuma “explosão” ou iniciação “intempestiva”.
Por isso, podemos afirmar categoricamente que é ato grosseiro de contra-informação difundir que poderia ter havido uma “ignição espontânea”, “descarga elétrica” e tudo o mais que já divulgaram, como “eletricidade estática” (e sabe-se lá o que ainda vão inventar) como causa “natural” para justificar a ignição intempestiva
(“espontânea”) que sacrificou 21 técnicos brasileiros.
O que pretendem aqueles que difundem tais mentiras? Obviamente desejam deixar implícito que a nossa opção por mísseis balísticos militares movidos a propelente sólido para colocar em órbitas baixas cargas úteis (satélites e outras) está errada e deve ser abandonada, e os militares devem ser afastados dessa atividade, alegando que eles nela já tiveram três fracassos.
Nada mais falso e nada mais caviloso!


1.2. LANÇAMENTOS JÁ REALIZADOS COM SUCESSO NO BRASIL

O Brasil dispõe de dois Centros de Lançamento de veículos espaciais, ambos subordinados ao Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento do Comando da Aeronáutica: o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) e o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI)
O CLBI, situado no estado do Rio Grande do Norte, está operacional desde 1965, e possui completa infraestrutura para lançamentos de veículos de sondagem de pequeno porte. É utilizado, também, como estação de rastreamento de engenhos espaciais estrangeiros e seus satélites, e também dos veículos lançados do Centro de Lançamento de Alcântara.
O CLBI já realizou com inteiro sucesso mais de 400 lançamentos, desde os pequenos foguetes de sondagem meteorológica do tipo Lok i, até os veículos de alta performance da classe Castor-Lance de quatro estágios.

Merecem referência especial os seguintes: Projeto Extranet, para estudos da atmosfera em altitudes de 30 a 60 Km, e o Projeto Ozônio, para estudar a camada de ozônio.
Este centro vem desenvolvendo também intensa cooperação com a Agência Espacial Européia (ESA), através da atividade de rastreamento do veículo Ariane, desde o seu vôo inaugural.

O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) 
Após cuidadosa e criteriosa análise e estudos, foi definida uma área na península de Alcântara (no Maranhão) para sediar um novo centro de lançamento.
Esta área apresenta alguns requisitos muito favoráveis, tais como baixa densidade populacional, excelentes condições de segurança e facilidade de acessos, tanto aéreo como marítimo, e — o mais importante — está situada exatamente a 2º 18′ de latitude Sul do Equador, e a 44º 22′ de longitude Oeste, às margens do Oceano Atlântico.

Esta excepcional posição, diríamos “quase divina”, possibilita aproveitar- se ao máximo a rotação da Terra para impulsionar os lançamentos visando órbitas equatoriais, bem como apresenta também posição favorável para lançamentos polares.

Por conseguinte, sua localização privilegiada permite grande economia de combustível e/ou, como tal, o lançamento de satélites mais pesados com a mesma quantidade de combustível, e/ou performances muito superiores às características originais do veículo lançador.

O CLA já efetuou, com inteiro sucesso, mais de 250 lançamentos desde a sua ativação, o que comprova a sua excelente e invulgar capacidadeoperacional e a sua funcionalidad e, exceto quando lançou os três Veículos Lançadores de Satélites visando colocar essas cargas úteis em órbitas baixas, quando ocorreram três explosões mais do que suspeitas e até agora inexplicadas pelas autoridades responsáveis.

Comissões de investigação

2.1. A COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO NOMEADA PELO COMANDO DA AERONÁUTICA

Composta por militares e civis categorizados e de especiais qualificações técnicas e/ou profissionais do CTA e/ou IAE, a comissão de investigações nomeada certamente terá totais credenciais para realizar uma investigação inteiramente confiável e transparente.
O Ministro da Defesa, Emb. José Viegas Filho, anunciou a inclusão três integrantes da comunidade científica na comissão que investiga causas do acidente em Alcântara, além de um representante da família dos mortos.
“A determinação de abertura condução da investigação é atribuição indelegável do Ministério Defesa”, avisou o ministro.

2.2. INQUÉRITO POLICIAL-MILITAR

Por força das exigências legais do CPMB (Código Penal Militar), também já está em curso um IPM (Inquérito Policial Militar), com conclusão prevista para, no máximo, 40 dias.

2.3. PARTICIPAÇÃO DE TÉCNICOS RUSSOS NAS INVESTIGAÇÕES

Não foi possível saber por iniciativa de quem, nem com a autorização de quem, nem quais foram critérios das escolhas, para a convocação rapidíssima de uma equipe seis técnicos em atividades aeroespaciais da Federação Russa que chegaram na manhã do dia 5 de setembro de 2003 ao Brasil.
Segundo se supõe, a iniciativa da indicação dessa equipe foi Agência Espacial Brasileira (AEB) teria a atuação diligente do Emb. Ronaldo Sardenberg.

É elementar que a presença elementos estranhos na cena de um crime, pode contaminar — deliberadamente ou não — com pseudos e/ou falsos indícios, todos os dados técnicos que os peritos policiais devem examinar. Por isso, é extremamente inconveniente e suspeita essa convocação de estrangeiros para realizar uma investigação que somente brasileiros devem ter a competência e o interesse em fazer com a devida transparência e sem omissões ou “soluções políticas” — no mínimo por respeito aos 21 brasileiros mortos.

Conclusões Preliminares

3.1. À vista desses breves dados, não é difícil entender algumas das razões do enorme interesse dos EUA e outros países pela utilização do CLA, autêntica “catapulta” para maximizar qualquer Sistema de Lançamentos de “cargas úteis”— civis e/militares — ao espaço exterior.

3.2. Por tudo isso — e principalmente por terem sido sacrificados brasileiros, heróis dessa saga de um povo que teima em traçar seu próprio destino — é que insistimos na participação da polícia federal e do Ministério Público Federal, em todos os inquéritos que já foram instaurados. E que a nenhum estrangeiro seja permitida a mínima interferência nessa questão chave e símbolo nossa soberania.
Curitiba, setembro de 2003
Ronaldo Schlichting, Administrador de Empresas, RG 676.306-PR;
Coronel Reformado do Exército Brasileiro Roberto Monteiro de Oliveira, Idt. 014198480-7 Min.Ex.;

Coronel Reformado do Exército Brasileiro Frederico Soares Castanho, Idt. 050934960-1 Min.Ex.;

Coronel Reformado do Exército Brasileiro Joaquim Carlos Guerreiro Maia, Idt 018669350-3 Min. Ex.;

Coronel Reformado do Exército Brasileiro José Camilo de Oliveira Vallada, Idt. 02 258 4250-9 Min. Ex.

2 “A nova guerra total” — Correio Braziliense – 22/07/02


Data
2 - Nossos homenageados inesquecíveis da semana de grande impacto cultural
22
Jorge Benjor (76 anos)
23
Bira Presidente (82 anos)
24
Miguel Gustavo (97 anos)
25
Tião Campeiro (80 anos)
26
Ruy Rey (23 anos)
27
Joãozinho da Goméia (104 anos) Renato Russo (58 anos)
28
Hermínio Bello de Carvalho (83 anos) Zizi Possi (62 anos)

- Módulo Destaque Cultural
Jorge Benjor - Jorge Duílio Lima Menezes  22/3/1942 Rio de Janeiro, RJ Compositor. Cantor. Instrumentista
(violonista). Filho de Augusto Menezes, pandeirista do bloco Cometa do Bispo, cantor e compositor de músicas de carnaval, e da etíope Sílvia Saint Ben Lima. Na adolescência, integrou um regional, tocando pandeiro, e fez parte do
coro da igreja do Colégio Diocesano São José, onde estudava. Aos 18 anos, ganhou seu primeiro violão e um método para principiantes. Logo em seguida, começou a tocar bossa nova e rock em festas de amigos.

Bira Presidente - Ubirajara Félix do Nascimento -  23/3/1937 Rio de Janeiro, RJ Cantor. Compositor. Percussionista. Pandeirista. Filho de Domingos Félix do Nascimento e sobrinho de criação de Gastão Vianna e de Honório Guarda (pandeirista), ambos da velha-guarda. O pai, boêmio nascido e criado no bairro do Estácio, levava os filhos para as rodas de samba, das quais participavam Pixinguinha, João da Baiana e Donga. Aprendeu a tocar  pandeiro com Honório Guarda. Mais tarde, conviveu com Aniceto do Império e outros que influenciaram a sua forma de tocar percussão. Em 20 de janeiro de 1961, juntamente com seus irmãos Ubirany e Ubiracy e ainda com Walter Tesourinho, Jelsereno, Alomar, Jorginho, Chiquita (Mãe-de-Santo, falecida), Mauro (família Oliveira) e integrantes da família Espírito Santo, Conceição e Aymoré, fundou o Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, no subúrbio carioca de Ramos, do qual é presidente vitalício. Ainda na década de 1960, convidado por Ricardo Cravo Albin, então presidente do MIS (Museu da Imagem e do Som), participou do simpósio sobre carnaval, ao lado de Fernando Pamplona, Sérgio Cabral e Albino Pinheiro. Em 1975, juntamente com João e Anita (pais de Dudu Nobre), fundou, no subúrbio carioca da Vila da Penha, o primeiro bar com pagode de mesa, que viria a ser copiado por outras casas noturnas. Nessa época, na sede do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, criou o Pagode da Tamarineira. Deste encontro de amigos que se destacaram e começaram a gravar, surgiu o grupo Fundo de Quintal, do qual foi fundador e participa ativamente como músico, cantor e compositor. Além de artistas como Jorge Aragão e Almir Guineto (da primeira formação do grupo), constam Zeca Pagodinho, Marquinhos Satã, Carlos Sapato, Luiz Carlos da Vila, Jovelina Pérola Negra, Pedrinho da Flor, entre muitos outros que vieram a ser sucesso nacional. No ano de 2013 a roteirista e cineasta Adriana Falcão deu
início às pesquisas para o longa-metragem "O Patuá Tamarindo", documentário sobre a vida e a obra de Bira Presidente.

Data
3 - Fatos históricos relevantes que não podem ficar esquecidos da nossa memória
22
1903 em Cuba depois de 12 anos de ocupação, os EUA instalam uma base militar em Gantânamo após um contrato de arrendamento perpétuo. A base se tornará uma terrível prisão, com constante violações de direitos humanos.
23
1920 a polícia reprime greve da Ferroviária Mogiana, em Campinas/SP. Houve vários mortos e inúmeros feridos. Os mortos foram enterrados como indigentes.
24
1988 a revista Veja inicia a campanha para eleger o neoliberal Collor e derrubar Lula. Atribui ao seu candidato o apelido de “Caçador de Marajás”. – Mereceu nosso comentário.
25
1998 a Comissão de Mortos e Desaparecidos admite que Zuzu Angel, foi morta em 1976 em acidente de carro provocado, evidentemente pelos assassinos do filho.
26
2012 no Brasil, em todo o país, integrantes do Levante Popular da Juventude realizam ações para denunciar torturadores e colaboradores da ditadura civil-militar implantada em 1964. Tambores, faixas, bandeiras, pichações e carros de com são usados nos “escrachos” para mostrar onde os ex-agentes moram e trabalham.
27
1984 em Mato Grosso, os Kayapó-Txukahamãe travam uma verdadeira guerra durante 42 dias contra latifundiários e o governo militar. As lutas, com mortos de ambos os lados, tiveram um desfecho vitorioso, culminando com o fechamento definitivo de um longo trecho da rodovia BR-080, que vinha sendo aberta em meio às terras indígenas para possibilitar futuras invasões por grandes fazendeiros.
28
1968 policiais invadem o restaurante Calabouço, no RJ e assassinam a queima roupa o secundarista Edson Luís de Lima Souto. A morte do estudante comove o país. 50 mil pessoas comparecem ao enterro. O episódio marca o inicio de manifestações pelo Brasil inteiro e vira símbolo da resistência contra a ditadura.




Política Destaque para      Concessão de área para os americanos aia de Guantánamo fica localizada no sul da ilha de Cuba e tem cerca de 111,9 km² de área. 

A baía foi concedida aos Estados Unidos como estação naval em 1903, em troca do pagamento de 4 085 dólares por ano. Da base de Guantánamo, existe uma dependência chamada Navassa, ilha desabitada com 5
km², situada entre a Jamaica e o Haiti. É na base naval americana da baía que se encontram os prisioneiros das guerras do Afeganistão e Iraque. Fidel Castro tentou em vão desfazer a concessão, e desde então, em sinal de protesto, nunca utilizou o pagamento do aluguel pago pelos EUA, que se mantém no mesmo valor
até hoje. Ao redor da base encontra-se ainda o único campo minado do ocidente. 


A manutenção da base de Guantánamo não encontra amparo em nenhuma convenção internacional e, por isto, não há como fiscalizar o que acontece em seu interior. Os presos muitas vezes não possuem direito a advogados, visitas ou sequer a um julgamento. Existem denúncias de tortura. Os Estados Unidos não
permitem que a ONU inspecione as condições da base e do tratamento recebido pelos prisioneiros. 


Tal situação tem requerido alguma atenção por parte dos mídia internacionais, uma vez que supostamente viola a convenção de Genebra e os direitos humanos.

Base Naval da Baía de Guantánamo (em inglês Guantanamo Bay Naval Base, também referido como GTMO, que é o código do campo de pouso local [1]) ocupa cerca de 117 km² da costa da República de Cuba (na província de Guantánamo). Esta base naval norte-americana, apesar de ter sido alugada em 1903 aos Estados Unidos da América por um acordo entre os dois países (assinado pelo então presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, e o presidente de Cuba, Tomás Estrada Palma, pelo valor de 4 085 dólares),[2]"concessão diplomática americana" foi estabelecida de Direito Internacional durante a Guerra
Desde 2001, os Estados Unidos utilizam a referida base (Prisão de Guantánamo) para  deter prisioneiros terroristas[3].
Os números de Guantánamo, de acordo com fontes relacionadas a direitos humanos e constitucionais, chega a cerca de 660 prisioneiros vindos de 43 diferentes países (sendo, em sua maioria, do Afeganistão e Iraque). Além disso, a ONG Centro para os Direitos Constitucionais informa que existem presos com idades que variam de 13 a 80 anos.




Maia ameaça deixar articulação pela reforma caso Carlos não seja “contido” - Maia é o fiador da reforma da Previdência na
Câmara e, se quiser, pode prejudicar a tramitação do texto 


Por Estadão Conteúdo - Publicado em 22 mar 2019, 08h52

Post de Carlos Bolsonaro, na manhã desta quinta-feira, 21, fez o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, explodir (Wilson Dias/Agência Brasil)
Brasília – O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avisou na quinta-feira, 21, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que deixará a articulação política pela reforma da Previdência. Maia tomou a decisão após ler mais um post do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), com fortes críticas a ele. Irritado, o deputado telefonou para Guedes e disse que, se é para ser atacado nas redes sociais por filhos e aliados de Bolsonaro, o governo não precisa de sua ajuda.
A ligação do presidente da Câmara para o titular da Economia foi presenciada por líderes de partidos do Centrão. Maia está irritado com a ofensiva contra ele nas redes, com a falta de articulação do Palácio do Planalto e com a tentativa do ministro da Justiça, Sergio Moro, de ganhar mais protagonismo na tramitação do pacote anticrime. 
“Eu estou aqui para ajudar, mas o governo não quer ajuda”, disse o presidente da Câmara, segundo deputados que estavam ao seu lado no momento do telefonema. “Eu sou a boa política, e não a velha política.
Mas se acham que sou a velha, estou fora.” 
Carlos Bolsonaro, o filho “zero dois” do presidente, compartilhou na quinta-feira nas redes a resposta de Moro à decisão de Maia de não dar prioridade agora ao projeto que prevê medidas para combater o crime organizado e a corrupção.

“Há algo bem errado que não está certo!”, escreveu Carlos Bolso no Twitter.

O texto acompanhava nota de Moro, divulgada na noite de quarta-feira, rebatendo ataques de Maia à sua insistência em apressar a tramitação do pacote.
“Talvez alguns entendam que o combate ao crime pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais”, afirmou Moro. Além disso, no Instagram, Carlos lançou uma dúvida: “Por que o presidente da Câmara está tão nervoso?”.
Ao ler essas mensagens, Maia não se conteve, pois, dias antes, já havia sido chamado de “achacador”. A interlocutores, o deputado disse que não era possível ajudar a obter votos favoráveis ao governo nem mesmo construir a base aliada de Bolsonaro na Câmara sendo atacado desse jeito.
Além disso, deputados e senadores do PSL – partido de Bolsonaro – comemoraram na quinta-feira a prisão do ex-presidente Michel Temer, que é do MDB, e houve quem associasse o presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, ao Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo. 
Em conversas reservadas ao longo do dia, Maia disse não entender esses movimentos, que só afastam possíveis aliados do MDB e do PSDB.
Guedes procurou acalmar Maia. O presidente da Câmara tem fama de “temperamental” e há até mesmo entre seus amigos quem o esteja aconselhando a recuar da decisão de deixar a articulação pela reforma, da qual é o fiador na Câmara. Na prática, muitos bombeiros entraram em ação para apagar o novo incêndio político.
Bolsonaro foi, mais uma vez, aconselhado a conter seu filho para evitar uma crise em um momento no qual o governo precisa de votos para aprovar as mudanças nas regras da aposentadoria, consideradas fundamentais para o ajuste das contas públicas.


No sábado, em um churrasco na casa de Maia, um interlocutor também já havia dito a Bolsonaro que ou ele dava “um basta” na guerra promovida nas redes sociais ou a situação ficaria complicada para o governo.
O recado ali, como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, foi o de que até mesmo ele poderia ser  considerado avalista das agressões virtuais. Bolsonaro respondeu que não tinha como controlar seus
milhões de seguidores.
Nos bastidores, o presidente da Câmara avalia que é o próprio Bolsonaro quem alimenta essas manifestações. Para Maia, ao não condenar a ofensiva de ódio na internet, Bolsonaro está desprezando o seu trabalho de articulador político para angariar votos favoráveis à reforma.

 – Relação completa dos aniversariantes da semana.     Intervalo
compreendido do dia 22 a 28/03/2019
22 Aleh (52 anos) -  François Muleka (33 anos)Getúlio Côrtes (80 anos)Guimarães Passos (151  anos)Jorge Benjor (76 anos)José Rielli (71 anos)Luiz Cláudio (83 anos)Moraes Sarmento (20 anos)Raymundo Meirelles (86 anos)




ECONOMIA
Salário de general sobe de R$ 22,6 mil para R$ 30,2 mil com gratificações
Antonio Temóteo
Do UOL em Brasília - 21/03/2019 07h44 Atualizada em 21/03/2019 18h05

Os salários de generais do Exército, almirantes da Marinha e tenentes-brigadeiros, que são de R$ 22.631,28 com gratificações, subirão para R$ 30.175,04, caso a proposta de reestruturação das carreiras enviada ontem ao Congresso seja aprovada nos moldes apresentados. O aumento seria de 33,33%.

Fazem parte dessa remuneração os adicionais de habilitação (73%), para aqueles que concluem cursos de capacitação, de disponibilidade militar (41%), recebido pelo trabalho sem jornada definida, e a gratificação de representação (10%), recebida por generais que chefiam unidades militares. Esses percentuais incidem
sobre o soldo básico, de R$ 13.471.

VEJA TAMBÉM
Proposta do governo Bolsonaro dobra indenização para militar se aposentar
Militares dizem não se aposentar, mas só 1% dos reservistas são convocados
Governo não sobe salário, mas cria penduricalhos para militar ganhar mais

Nova Previdência corta BPC inicial de idoso pobre de R$ 998 para R$ 400

O adicional de habilitação trará uma renda extra de R$ 9.833,83, o de disponibilidade militar, outros R$ 5.523,11, e a gratificação de representação, mais R$ 1.347,10. Com isso, o valor final, de R$ 30.175,04, chegará próximo à remuneração do presidente da República, de R$ 30.934,70.

Militares já recebem gratificação
Atualmente, generais, almirantes e tenentes brigadeiros já recebem 30% de adicional de habilitação, 10% da gratificação de representação e mais 28% de adicional por tempo de serviço. Com isso, o salário chega a pelo menos R$ 22.631,28.

Agora eles terão de escolher entre o adicional de tempo de serviço e o de disponibilidade.

General questiona aumento salarial
O general de divisão Eduardo Garrido, assessor especial do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou ontem que não se trata de uma medida para elevação salarial.

"Nossa última reestruturação foi em 2001. Sabemos o que é sacrifício. Queremos valorizar a meritocracia e a experiência", disse durante a coletiva de imprensa que anunciou a reestruturação.

Os militares, entretanto, tiveram aumento de soldo durante o governo Michel Temer. O reajuste médio foi de 25,5% para os salários dos militares da ativa, inativa e pensionistas. Esse percentual foi divido em quatro parcelas.

Ministério diz que objetivo não é reajuste
O Ministério da Defesa informou em nota que a proposta de reestruturação apresentada não visa a concessão de reajuste remuneratório, ou seja, não reajusta o soldo dos militares.

"A proposta adequa os adicionais e gratificações, de modo não linear, promovendo a valorização da meritocracia, principalmente, da disponibilidade permanente e dedicação exclusiva, exigidas dos membros das Forças Armadas de acordo com a Constituição", afirmou.

Segundo os militares, a variação remuneratória para os oficiais generais, no período de 4 anos, será de 24 a 32%, dependendo do posto e da situação de cada militar. A pasta ainda informou que no primeiro ano, a variação será, em média, de 6%.