segunda-feira, 26 de junho de 2017

Setor Privado 252 20170620


Sindipetro – RJ - Secretaria das Empresas Privadas - Programa Setor Privado-252
20/06/2017 www.radiopetroleira.org.br  

Programa 252 - Semana de 14 a 20/06/2017
23º Programa do ano – Fontes – 1 2 – 3 – 4 – Ricardo Cravo Albin – Terra AquiVisite o site História Net. Aqui


Série “Discurso de Jango na Central
do Brasil em 1964”
Previsto
Realizado
Tema
SPM
28/03/2017
Jango defende as reformas de base 240
04/04/2017
04/04/2017
Presidente de 80 milhões de brasileiros, quero que minhas palavras... 241
11/04/2017
11/04/2017
Democracia para esses democratas não é o regime da liberdade... 242
18/04/2017
18/04/2017
A Democracia é o que meu governo vem procurando realizar... 243
25/04/2017
25/04/2017
Perdem seu tempo os que temem que o governo passe a empreender... 244
02/05/2017
02/05/2017
Todos têm o direito à liberdade de opinião e de manifestar também sem... 245
09/05/2017
09/0/2017
A maioria dos brasileiros já não se conforma com uma ordem imperfeita... 246
16/05/2017
16/05/2017
Ainda não é a reformulação de nosso panorama rural empobrecido... 247
23/05/2017
23/05/2017
Sem reforma constitucional, trabalhadores, nãoh há reforma agrária... 248
30/05/2017
30/05/2017
Nações capitalistas, nações socialistas, nações do Ocidente, ou do Oriente... 249
06/06/2017
06/06/2017
O que estamos pretendendo fazer no Brasil, pelo caminho da reforma agrária... 250
13/06/2017
13/06/2017
Tenho autoridade para lutar pela reforma da atual Constituição, porque ... 251
20/06/2017

A partir de hoje, trabalhadores brasileiros, a partir deste instante, as refinarias.. 252




Abertura Musical


Tema Para linha de busca da Rádio Petroleira
Abertura
Voce foi a Disney
Eleições Petros 2017. AcessePrograma dedicado a
Ariano Vilar Suassuna



Esclarecimentos à Categoria
Previsto Realizado Tema

13/06/2017


Eleições Petros e
alguns esclarecimentos à Categoria:
1 – O que fazem
os Conselhos da Petros? Deliberativo e Fiscal !!!

13/06/2017



Composição das
Chapas
1.1  – Conselho Deliberativo Chapa 43 = Ronaldo Tedesco e Marcos André
1.2  – Conselho Fiscal Chapa 52 = Agnelson Camilo e Adaedson Costa


Perfil dos Candidatos Ronaldo Tedesco CD 43 Titular Marcos André CD 43 Suplente
13/06/2017
Agnelson Camilo CF 52 Titular Adaedson Costa CF 52 Suplente

Data
Fatos Relevantes
14
12/05/113
Até 14/06/2008 - José Bispo Clementino dos Santos



















 
Jamelão (9 anos). Mais
Reuniao PLR Shell
15 Corpus Christi

16

1927 – Até 23/07/2014 Ariano Vilar Suassuna (90 anos). Mais
1945 - Ivan
Guimarães Lins.
Mais
1950 - Inauguração do Maracanã, saiba mais
10/01/1904 a 1963 - Lamartine Babo. Saiba mais

17


1980 – Em Belo Horizonte/MG, um atentado terrorista destrói
banca onde eram vendidos os jornais Em
Tempo
e Tribuna Operária. Ambos
da Imprensa Alternativa.

18

1946 - Maria Betania Viana Teles Veloso. Mais
1942 - Paul McCartney – Saiba mais
1942 a 04/03/2003 - Celly Campello  - Saiba mais
1901 a
31/01/1949 – Paulo Benjamin de Oliveira – Paulo da Portela. Saiba mais

19

Os metroviários do
Rio de Janeiro realizam a “greve das catracas abertas”
20
1929 – A polícia no Rio de Janeiro, invade a sede da recém criada Confederação Geral dos Trabalhadores (CGTB) e prende 69 presentes.













Outros destaques
1.                 
Relato Companheiro Roberto
Barbosa sobre o SPIE Chevron
2.                 
Morreu em 13 de junho o Padre
Alípio de Freitas , saiba mais
3.                 
Reunião com a Shell - PLR
4.                 
Assembléia ACT Halliburton






Aniversariantes

14
Alexandre Araújo (56 anos)  - Alfredo Oliveira (82 anos) Amado Maita (12 anos) -  Cláudio Fontana (72 anos) - César Cuíca (64 anos) - Dudu Falcão (56 anos) - Fernando César (25 anos) - Fernando Moura (58 anos) - Fred Martins (47 anos) - Isidoro Castro (159 anos) - Jamelão (9 anos) - Jorge Faraj (54 anos) - Linda Batista (98 anos) - Norma Sueli (12 anos) -  - Paloma Espínola (38 anos) - Wilson das Neves (81 anos)
 15
Crishna Luiza - minha filhaAldacir Louro (21 anos)



18



Ariano Vilar Suassuna (Parahyba, 16 de junho de 1927 — Recife, 23 de julho de 2014) foi um dramaturgo,  romancista, ensaísta,  poeta professor  brasileiro.[1][2]

Idealizador do Movimento  Armorial e autor das obras Auto da Compadecida e O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, foi um preeminente defensor da cultura do Nordeste do Brasil.

Foi Secretário de Cultura de Pernambuco (1994-1998) e Secretário de Assessoria do governador Eduardo Campos até abril de 2014.[3]
                    
·                   
2 Morte
·                   
3 Estudos de Ariano Suassuna
o                
3.1Advocacia e teatro
·                   
4 Movimento Armorial
·                   
5 O assassinato do pai de Ariano Vilar
Suassuna
·                   
6 Academia Pernambucana de Letras
·                   
7 Academia Brasileira de Letras
·                   
8 Academia Paraibana de Letras
·                   
9 Obras selecionadas
o                
9.1Romance
o                
9.2Poesia
·                   
10 Ver também
·                   
11 Referências
·                   
12 Ligações externas

Biografia do autor e poeta Ariano

Vilar Suassuna nasceu na cidade de Parahyba, atual João Pessoa, no dia 16 de junho de 1927, filho de Rita de Cássia Vilar Suassuna eJoão Suassuna. Como seu pai era o presidente do estado, cargo que a partir da Constituição de 1937 passou a ser denominado pelo
povo como "governador", Ariano nasceu nas dependências do Palácio da Redenção,[4] sede do Executivo paraibano. No ano seguinte, o pai deixa o governo da Paraíba, e a família passou a morar no Sertão, na Fazenda Acauã, em Sousa[2].

Com a Revolução de 1930, João Suassuna foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro, e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e
a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.Também morou em Campina Grande _PB

A partir de 1942 passou a viver em Recife, onde terminou, em 1945, os Estudos secundários no Ginásio Pernambucano, no Colégio Americano Batista e no Colégio Osvaldo Cruz. No ano seguinte ingressou na Faculdade de Direito do Recife, onde conheceu Hermilo
Barbosa Filho e, junto com ele, fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Os Homens de Barro foi montada no ano seguinte.

Em 1950, formou-se na Faculdade de Direito de Recife e recebeu o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz. Para curar-se de doença pulmonar, viu-se obrigado a mudar-se de novo para Taperoá, na Paraíba. Lá escreveu e montou a peça Torturas de um Coração em 1951. Em 1952, volta a residir em Recife. Deste ano a 1956, dedicou-se à advocacia, sem abandonar, porém, a atividade teatral. São desta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o país e que seria considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “O texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.

Em 1956, abandonou a advocacia para tornar-se professor de Estética na Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte foi encenada a sua peça O Casamento Suspeitoso, em São Paulo, pela Cia. Sérgio Cardoso, e O Santo e a Porca; em 1958, foi encenada a sua peça O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna; em 1959, A Pena e a Lei, premiada dez anos depois no Festival Latino-Americano de Teatro.

Em 1959, em companhia de Hermilo Borba Filho, fundou o Teatro Popular do Nordeste, que montou em seguida a Farsa da Boa Preguiça (1960) e A Caseira e a Catarina (1962). No início dos anos 60, interrompeu sua bem-sucedida carreira de dramaturgo para dedicar-se às aulas de Estética na UFPE. Ali, em 1976, defende a tese de livre-docência A Onça Castanha e a Ilha Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira. Aposenta-se como professor em 1994.

Membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967); nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970, no Recife, o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. Convocou nomes expressivos da música para procurarem uma música erudita nordestina que viesse juntar-se ao movimento, lançado no Recife, em 18 de outubro de 1970, com o concerto “Três Séculos de Música Nordestina – do Barroco ao Armorial” e com uma exposição de gravura, pintura e escultura. Secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998).

Entre 1958-79, dedicou-se também à prosa de ficção, publicando o Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971) e História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão / Ao Sol da Onça Caetana (1976), classificados por ele de “romance armorial-popular brasileiro”. Ariano Suassuna construiu em São José do Belmonteonde ocorre a cavalgada inspirada no Romance d’A Pedra do Reino, um santuário ao ar livre, constituído de 16 esculturas de pedra, com 3,50 m de altura cada, dispostas em círculo, representando o sagrado e o profano. As três primeiras são imagens de Jesus Cristo, Nossa Senhora e São José, o padroeiro do
município.

Membro da Academia Paraibana de Letras e da Academia Pernambucana de Letras.  
Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2000); 
Universidade Federal da Paraíba (Resolução Nº 10/2001) tendo recebido a honraria no dia 29 de junho de 2002; Universidade Federal Rural de Pernambuco (2005), Universidade de Passo Fundo (2005) e Universidade Federal do Ceará (2006) tendo recebido a honraria em 10 de junho de 2010, às vésperas de completar 83 anos. "Podia até parecer que não queria receber a honraria, mas era problemas de agenda", afirmou Ariano, referindo-se ao tempo entre a concessão e o recebimento do título.[5]

Ariano Suassuna, durante evento pró-equidade de gênero ediversidade, em Brasília, 2007.
Em 2002, Ariano Suassuna foi tema de enredo no carnaval carioca na escola de samba Império Serrano;
em 2008, foi novamente tema de enredo, desta vez da escola de samba Mancha Verde no carnaval paulista. Em 2013 sua mais famosa obra, o Auto da Compadecida foi o tema da escola de samba Pérola Negra em São Paulo.
Em 2004, com o apoio da ABL, a Trinca Filmes produziu um documentário intitulado O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, dirigido por Douglas Machado e que foi exibido na Sala José de Alencar.

Em 2007, em homenagem aos 80 anos do autor, a Rede Globo produziu a minissérie A Pedra do Reino, com direção e roteiro de Luiz Fernando Carvalho a partir de O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta.[6][7]

Em 2011, quando Eduardo Campos, então governador de Pernambuco, foi reeleito Presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro - PSB, Ariano foi eleito Presidente de Honra. Na oportunidade, declarou que era "um contador de história" e que encerraria sua "vida política neste cargo"[8]

Durante o mandato de Eduardo Campos do Governo de Pernambuco, Ariano Suassuna foi assessor especial até abril de 2014.
Ariano Suassuna era torcedor do Sport Club do Recife, clube que o homenageou dando lhe seu nome a Taça Ariano Suassuna que estreará em 2015.[9]

Morte

Ariano morreu no dia 23 de julho de 2014 no Real Hospital Português, no Recife, onde deu entrada na noite do dia 21, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), passando por procedimento cirúrgico com colocação de dois drenos para controlar a pressão intracraniana.
Ele ficou em coma e respirando por ajuda de aparelhos.[10] O corpo de Ariano foi sepultado noCemitério Morada da  Paz em Paulista, Região Metropolitana do Recife em Recife em 24 de julho de 2014.[11]

 

Estudos de Ariano Suassuna

Em 1942, ainda adolescente, Ariano Suassuna muda-se para a cidade do Recife, no vizinho estado de Pernambuco, onde passou a residir definitivamente.
Estudou o antigo ensino ginasial no renomado Colégio Americano Batista, e o antigo colegial (ensino médio), no tradicionalíssimo Ginásio Pernambucano e, posteriormente, no Colégio Oswaldo Cruz. Posteriormente, Ariano Suassuna concluiu seu estudo superior em Direito (1950), na célebre Faculdade de Direito do Recife, e em Filosofia (1957 a 1959) na Universidade Católica de Pernambuco, tendo colado grau em 25/02/1960.

De formação calvinista e posteriormente agnóstico, converteu-se ao catolicismo, o que viria a marcar definitivamente a sua obra.[12]

Ariano
Suassuna estreou seus dons literários precocemente no dia 7 de outubro de 1945, quando o seu poema "Noturno" foi publicado em destaque no Jornal do Commercio do Recife.

 

Advocacia e teatro

Na Faculdade de Direito do Recife, conheceu Hermilo Borba Filhocom quem fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma mulher vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as harpas de Sião (ou O desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Seguiram-se Auto de João da Cruz, de 1950, que recebeu o Prêmio Martins Pena, o aclamado Auto da Compadecida, de 1955, Santo e a Porca - O Casamento Suspeitoso, de 1957, A Pena e a Lei, de 1959, A Farsa da Boa Preguiça, de 1960, e A Caseira e a Catarinade 1961.


Entre 1951 e 1952, volta a Sousa, para curar-se de uma doença pulmonar. Lá escreveu e montou Torturas de um coração.
Em seguida, retorna a Recife, onde, até 1956, dedica-se à advocacia e ao teatro.

Em 1955, Auto da Compadecida o projetou em todo o país. Em 1962, o crítico teatral Sábato Magaldi diria que a peça é "o texto
mais popular do moderno teatro brasileiro"
. Sua obra mais conhecida, já foi montada exaustivamente por grupos de todo o país, além de ter sido adaptada para a televisão e para o cinema.

Em 1956, afasta-se da advocacia e se torna professor de Estética da Universidade Federal de Pernambuco, onde se aposentaria em 1994. Em 1976, defende sua tese de livre-docência, intitulada "A Onça castanha e a Ilha Brasil: uma reflexão sobre a cultura brasileira".

Ariano acredita que: "Você pode escrever sem erros ortográficos, mas ainda escrevendo com uma linguagem coloquial."

 

Movimento Armorial


Ver artigo principal: Movimento Armorial
Ariano foi o idealizador do Movimento Armorial, que tem como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste Brasileiro.
Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões.

Obras de Ariano Suassuna já foram traduzidas para inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês.[13]

O assassinato do pai de Ariano Vilar Suassuna


O próprio Ariano Suassuna reconhecia que o assassinato de seu pai, João Suassuna, ocupava posição marcante em sua inquietação criadora. No discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, disse:
"Posso dizer que, como escritor, eu sou, de certa forma, aquele mesmo menino que, perdendo o pai assassinado no dia 9 de outubro de 1930, passou o resto da vida tentando protestar contra sua morte através do que faço e do que escrevo, oferecendo-lhe esta precária compensação e, ao mesmo tempo, buscando recuperar sua imagem, através da lembrança, dos depoimentos dos outros, das palavras que o pai deixou."[14]

O assassinato de João Suassuna ocorreu como desdobramento da comoção posterior ao assassinato de João Pessoa, governador da Paraíba e candidato a Vice-Presidente do Brasil na chapa de Getúlio Vargas. Ariano Suassuna atribuía à família Pessoa a encomenda do assassinato de seu pai, João, ao pistoleiro Miguel Laves de Souza, que atirou na vítima pelas costas, no Rio de Janeiro.[15]

Ariano Suassuna, em razão dessa história, desgostava do nome atribuído à cidade onde nasceu, a capital do Estado da Paraíba, que, em 1927, quando veio à luz o escritor paraibano, também se chamava Paraíba.

 

Academia Pernambucana de Letras




Em 1993, foi eleito para a cadeira 18 da Academia Pernambucana de Letras, cujo patrono é o escritor Afonso Olindense.

Academia Brasileira de Letras De 1990 até o ano de sua morte, ocupou a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Manuel José de Araújo Porto Alegre, o barão de Santo Ângelo. Foi sucedido por Zuenir Ventura.[16]


 

Academia Paraibana de Letras Assumiu a cadeira 35 na Academia Paraibana de Letras em 9 de outubro de 2000, cujo patrono é Raul Campelo Machado, sendo recepcionado pelo acadêmico Joacil de Brito Pereira.


 

Obras selecionadas

·                    
Uma mulher vestida de Sol (1947)
·                   
Cantam as harpas de Sião ou O desertor de
Princesa
(1948)
·                   
Os homens de barro (1949)
·                   
Auto de João da Cruz (1950)
·                   
Torturas de um coração (1951)
·                   
O arco desolado (1952)
·                   
O castigo da soberba (1953)
·                   
O Rico Avarento (1954)
·                   
Auto da Compadecida (1955)
·                   
O casamento suspeitoso (1957)
·                   
O santo e a porca (1957)
·                   
O homem da vaca e o poder da fortuna (1958)
·                   
A pena e a lei (1959)
·                   
Farsa da boa preguiça (1960)
·                   
A Caseira e a
Catarina
 (1962)
·                   
As conchambranças de Quaderna (1987)
·                   
Fernando e Isaura (1956, inédito até 1994)

 Romance

·   A História de amor de Fernando e Isaura (1956) ·     O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do
Vai-e-Volta
 (1971)  ·   História d'O Rei Degolado nas caatingas do
sertão /Ao sol da Onça Caetana
 (2015)

Poesia ·  O pasto incendiado (1945-1970) ·  Ode, (1955) ·  Sonetos com mote alheio (1980) ·  Sonetos de Albano Cervonegro (1985) ·  Poemas (antologia) (1999) ·  Os homens de barro (1949) 


Ver também

·                   
Literatura do Brasil

 

Referências




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POR MARCELLO CORRÊA
11/06/2017 19:19 / ATUALIZADO 11/06/2017 22:54
No navio Norbe VIII, da Odebrecht Óleo e Gás, a serviço da Petrobras no Campo de Marlim.
18/05/2017 4:30

RIO - Morreu na madrugada deste domingo a terceira vítima de uma explosão no navio sonda Norbe VIII (NS-32), operado pela Odebrecht Óleo e Gás a serviço da Petrobras, no Campo de Marlim, na Bacia de Campos. O segundo oficial de máquinas Eduardo Aragão de Lima, de 33 anos, era funcionário da Odebrecht Óleo e Gás, estava hospitalizado e não resistiu aos ferimentos do acidente, ocorrido na sexta-feira. As duas empresas lamentaram o episódio.

As companhias já haviam confirmado os nomes de outras duas vítimas fatais. O técnico em inspeções Ericson Nascimento de Freitas, de 29 anos, morreu na sexta-feira, e o técnico em inspeções e calibração Jorge Luiz Damião, de 44, no sábado. Ambos eram funcionários terceirizados da IMI, prestadora de serviços da Odebrecht Óleo e Gás. Um quarto técnico, o soldador Fernando Garcia, também se feriu, mas recebeu alta no sábado.

Em comunicado, o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) criticou as condições de segurança desse tipo de operação.
O acidente ocorreu na manhã de sexta-feira, durante a execução de serviços em uma das caldeiras do navio sonda, informou a Petrobras em nota. A petroleira afirmou que não houve incêndio e nem há riscos de vazamento. A companhia também informou que não
houve impacto à produção no Campo de Marlim, e que a sonda já se encontra em condição segura. As autoridades competentes foram notificadas e uma comissão foi montada para investigar as causas do acidente.


Em nota, a Odebrecht Óleo e Gás destacou que as atividades da NS-32 foram imediatamente paralisadas e que não houve dano ao meio ambiente. Na sexta-feira, informou que análises preliminares não indicaram dano estrutural à embarcação.

Veja a íntegra da nota da Odebrecht Óleo e Gás, enviada neste domingo:

 “É com grande pesar que a Odebrecht Óleo e Gás (OOG) informa que, na madrugada de hoje, dia 11/06/2017, no Hospital Municipal
de Macaé, faleceu Eduardo Aragão de Lima, de 33 anos, segundo oficial de máquinas da OOG. 

Eduardo foi um dos quatro feridos no acidente envolvendo uma caldeira na popa do navio-sonda Norbe VIII (NS-32), operado pela OOG na Bacia de Campos (RJ), ocorrido na manhã de sexta-feira (09). Infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos.

A Odebrecht Óleo e Gás está prestando todo o apoio necessário à família do trabalhador, assim como aos parentes dos outros colaboradores envolvidos no acidente”

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POR MANOEL VENTURA - 09/06/2017 4:30
BRASÍLIA - O governo decidiu renegociar o pagamento da indenização de R$ 62,2 bilhões devida pela União às empresas de transmissão de energia elétrica, que será quitada com o repasse dos custos às contas de eletricidade de todos os brasileiros. A previsão inicial era que esse passivo fosse pago em oito anos. A primeira proposta colocada em negociação é para alongar o pagamento dos débitos, sem diminuir o montante a ser pago. O prazo pode ser ampliado por até 25 anos, segundo fontes envolvidas nas discussões, mas isso ainda não foi definido. 

Essas compensações são, atualmente, alvo de disputa judicial, e algumas indústrias já conseguiram decisões para evitar parte dos pagamentos. Isso fez com que o governo sinalizasse que fará um acordo entre as partes para evitar uma prolongada briga nos tribunais. Já ocorreram ao menos duas reuniões no Ministério de Minas e Energia, mas ainda não há prazo para o fim das negociações Em 2012, ao determinar a redução das contas de luz em 20% — queda que foi anulada por aumentos que ultrapassaram 50% em 2015 —, a então presidente Dilma Rousseff renovou os contratos de geração e transmissão de energia, reduzindo a receita dessas empresas. No caso das transmissoras mais antigas, o governo reconheceu que parte dos investimentos não foi amortizada e, portanto, as empresas teriam direito a indenizações. Governo renegocia indenização a elétricas Proposta é pagar dívidas de R$ 62 bi com transmissoras em até 25 anos. Valor será bancado por consumidores

ALÍVIO PARA O CONSUMIDOR
Com critério definido no ano passado por meio de uma portaria do Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabeleceu o montante e as formas do pagamento bilionário às transmissoras.
Em todo o país, o valor calculado pode significar alta média nas tarifas de 7,17% este ano, se tudo for pago como está definido hoje. O valor varia de acordo com cada distribuidora e pode ser alterado se houver decisões judiciais contra as indenizações. A renegociação do
prazo de pagamento da dívida pode dar um alívio nas contas de luz de todos os consumidores.
As transmissoras já avisaram que não aceitam reduzir o valor das indenizações, mas estão dispostas a chegar a um acordo que inclua a ampliação do prazo de pagamento. As empresas que receberão os débitos querem que, em caso de aumento no prazo, o montante seja atualizado proporcionalmente. Ou seja, o valor total das indenizações pode aumentar, mas as parcelas mensais para quitar a dívida ficariam menores.
— Não fomos nós que botamos esse valor. Isso foi feito pela Aneel. Nós aceitamos alterar o prazo, desde que mude o valor total. É preciso ter segurança jurídica. Essa reclamação hoje é típica de quem não quer pagar. E o que a gente precisa é receber o que é nosso
direito. Se nos afetarem, afetarão todo o sistema interligado nacional — disse Mário Miranda, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão  de Energia Elétrica (Abrate).
Às associações de consumidores,
no entanto, o Ministério de Minas e Energia já sinalizou que não deve reduzir o total das indenizações. A possibilidade de ampliar o prazo enfrenta resistência de grandes consumidores de energia.
— Se for para negociar prazo, nós não vamos negociar. Se aumentar o prazo, aumenta o valor, e nós não queremos isso — disse o presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), Edvaldo Santana.
A Abrace conseguiu na Justiça
tirar do cálculo de toda a indenização R$ 9 bilhões referentes à remuneração. A associação considera que o valor indevido cobrado dos consumidores é de R$ 35 bilhões.
Há outras ações na Justiça contra o pagamento da indenização. Por isso, o governo tem pressa em resolver essa situação e trabalha para que isso seja feito de forma negociada — Coube à Aneel apenas
regulamentar a portaria do ministério e fazer o cálculo. Nós aguardamos um desfecho desse assunto, se o governo vai rever essa portaria, por exemplo — disse ao GLOBO o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino.
O Ministério de Minas e Energia informou, em nota, que “está mediando diálogo entre transmissoras e consumidores com objetivo de viabilizar um acordo entre as partes”.


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Maiores Acidentes com Plataformas de Petróleo
Todas as atividades relacionadas à exploração petrolífera são de suma importância para a obtenção dos combustíveis que literalmente movimentam o mundo contemporâneo. Dentre elas, as plataformas petrolíferas se destacam também por sua periculosidade. Conheça
agora os acidentes mais marcantes ocorridos em plataformas e as causas que culminaram em suas gigantescas proporções. 
9 de janeiro de 2014

Os 5 maiores acidentes com plataformas de petróleo. (Imagem:Jornal Pelicano)
Acidentes na exploração de petróleo Offshore acontecem no mundo todo. Muitas vezes, falhas são revertidas a tempo e a situação é controlada; em outras, erros sucessivos (humanos ou não) levam a desastres que custam centenas de vidas e danos irreparáveis ao meio ambiente. Os riscos dessa atividade são proporcionais à profundidade da exploração, e atualmente as plataformas vêm se modernizando a fim de adentrar cada vez mais o oceano em busca do tão valioso “ouro negro”.

O perigo advém não apenas da extração e separação de óleo, água e gás, bem como seu armazenamento, mas também da própria flutuação da estrutura. O professor de Engenharia Oceânica da UFRJ, Segen Estefen, afirma: “A possibilidade de você ter explosões é inerente à atividade de exploração do petróleo. Você pode ter vazamento de gás. Você pode ter falta de controle no armazenamento do óleo. Então, toda aquela atividade do petróleo, intrinsecamente, é algo perigoso.”
Veja quais foram os 5 maiores acidentes com plataformas de petróleo ocorridos até hoje, seja pelas perdas humanas ou pelo impacto
ambiental que geraram.

Enchova (1984)
Navios FiFi combatem incêndio na plataforma Enchova. (Foto: Google Imagens)
O acidente na plataforma da Petrobras situada na Bacia de Campos deixou 37 mortos e 23 feridos. A perfuração de um poço de petróleo provocou uma explosão seguida de um grande incêndio; quando um dos cabos de aço da baleeira na qual alguns trabalhadores tentavam escapar ficou preso, o outro se roupeu e a embarcação despencou de 30 metros de altura. A falta de manutenção adequada e condenação de alguns equipamentos da plataforma podem ter sido as principais causas do desastre.

P-36 (2001)
Plataforma P36 adernada. (Foto: Google Imagens)
O acidente na maior plataforma de produção de petróleo em alto-mar da sua época foi também o maior da Petrobras.
Duas explosões num tanque de óleo e gás foram responsáveis pela tragédia que, das 175 pessoas a bordo, matou 11, todos integrantes da equipe de emergência. A plataforma atingiu 16º de inclinação após o alagamento de parte do compartimento. Apesar das tentativas de aprumar a estrutura novamente, 5 dias depois a P-36 sucumbiu e naufragou, arrastando consigo um reservatório de 1500 toneladas de óleo. A conclusão foi que o acidente ocorreu devido à “não conformidade quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto”.

Alexander Kielland (1980)
Plataforma Alexander Kielland afunda. (Foto: Google Imagens)
A plataforma nomeada em homenagem a um escritor norueguês, localizada no campo de Ekofisk, Noruega, sofreu um grave acidente quando um dos principais braços horizontais de sustentação de sua estrutura se partiu, causando outras rupturas que deixaram a plataforma adernada num ângulo de 35º. Problemas na cadeia de comando e fracasso nas tentativas de lançar as baleeiras fizeram com que a maior parte dos trabalhadores não pudesse ser salva antes que a estrutura se quebrasse e a plataforma rolasse por completo. Dos 212 homens a bordo, 123 foram mortos.

Deepwater Horizon (2010)
Deepwater Horizon
incendiada. (Foto: Google Imagens)
O desastre ocorrido no Golfo do México foi o segundo maior da história de acidentes petrolíferos, perdendo apenas para a Guerra do Golfo, embora fosse o maior dos desastres acidentais em termos de liberação de petróleo. A plataforma pertencente à empresa Beyond
Petroleum explodiu com 126 pessoas a bordo, afundando menos de 48 horas depois. 11 trabalhadores morreram. Por uma falha no sistema de segurança, a tampa do poço onde era extraído o petróleo ficou aberta. Ao todo, 206 milhões de galões
foram liberados na água.

Piper Alpha (1988)
Piper Alpha arde em chamas
no horizonte; (Foto: Google Imagens)
O Acidente na Piper Alpha foi o mais famoso desastre ocorrido em plataformas de petróleo. A Piper operava no Mar do Norte, a mais de 220 quilômetros da costa da Escócia. Tudo aconteceu quando um vazamento de condensado de gás natural incendiou-se e causou uma
grande explosão; uma segunda explosão, gerada pelo contínuo fornecimento de gás, engolfou então toda a plataforma. O agravante da situação foi o fato de a primeira explosão, que destruiu a sala de controle, ter provocado a morte da maior parte das pessoas que poderiam dar a ordem de evacuação aos trabalhadores, dificultando assim a rápida transmissão de informações e organização da retirada.
Além disso, a plataforma Tartan, próxima à Piper, permaneceu bombeando gás diretamente ao núcleo do fogo até a tubulação que ligava ambas se romper devido ao calor. Seus operários não possuíam autonomia para parar a produção, apesar de ver as chamas no horizonte. 
Então, era tarde demais. Uma embarcação especializada em combate ao fogo, Tharos, conseguiu aproximar-se da Piper, mas já não era possível impedir a destruição. As causas do acidente foram o antiquado sistema de ordens de serviço, que também não foi seguido com rigidez, falhas em alguns sistemas de segurança, rotas de fuga que não eram bem conhecidas pelo pessoal (muitos que não encontraram as embarcações salva-vidas saltaram no mar), falta de treinamento e falhas de segurança no projeto de construção da plataforma. O resultado: 167 pessoas morreram, a maioria sufocada pela fumaça, e apenas 62 trabalhadores sobreviveram.

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