sexta-feira, 21 de julho de 2017

SP 256 20170718




Programa 256 - Semana de 12 a 18/07/2017
27º Programa do ano – Fontes – 1 2 – 3 – 4 – Ricardo Cravo Albin – Terra AquiVisite o site História Net. Aqui


Série “Nióbio”
Previsto
Realizado
Tema
SPM
Início
17/07/2017
Conspiração de Araxá. Aqui 256


SCP
CBMM Origem



Abertura Marsellesa
Agostinho dos Santos - Almir Guineto - Maestro Paulo Moura - Cyro Monteiro - Mano Décio da Viola - Noel Rosa - Ed Lincoln The Bues Walk -  Jair Amorim

Tema Para linha de busca da Rádio Petroleira
 Revolução Francesa. Causas. - Anísio Teixeira

Data
Fatos Relevantes

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Agostinho dos Santos (44 anos)
1935 - O governo manda fechar a Aliança Nacional Libertadora, movimento popular de esquerda de caráter nacionalista liderado pelos comunistas, pregava a independência do imperialismno, a reforma agrária e a democracia. Seu presidente era o comunista Luiz Carlos Prestes.

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Encerra-se a greve de 6 dias da Ford, em São Bernardo/SP. Diariamente, realizavam-se assembleias na 1981 - fábrica e, em seguida, passeatas. Desta greve nasceu a Comissão de Fábrica, que tomará posse em fevereiro de 1982.

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1789 – Revolução Francesa. Aqui Marselhesa Aqui

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Dona Neuma (17 anos)
08/09/1907 – a 2004 –
Agenor Miranda Rocha - Pai Agenor - Biografia
Cantor. Babalaô. Poeta.
Professor. Aos cinco anos de idade foi iniciado no candomblé por Mãe Aninha de Xangô, fundadora do Axé Opô Afonjá, em Salvador (BA). Foi morar no Rio de Janeiro ainda jovem, onde ficou conhecido como professor Agenor. Foi professor de matemática e latim no colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.
Dados Artísticos
Publicou os livros de poesia “Oferendas – como a flor que se oculta entre as folhas” (1998) e “Poemas infantis” (1999), pela Editora Sete Letras, e o livro “Caderno de Português” (2000).
Gravou alguns discos de fado, músicas italianas e outros clássicos.

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Outros destaques
1.                 
Mais sobre o Nióbio

Nióbio e a Segurança Nacional. Aqui
Teorias da Conspiração (Nióbio). Aqui
Globalização crime de lesa pátria (Nióbio). Aqui
niversariantes






BR a Manguinhos

A trading suíça Vitol tem interesse em adquirir ativos de armazenagem da complexa Refinaria de Manguinhos. Não deixa de ser estranho: é pouco, muito pouco para um grupo que, no ano passado, apresentou uma oferta para comprar parte da BR Distribuidora.
Procurada, Manguinhos confirmou ter assinado um termo de confidencialidade com a Vitol, sem entrar em detalhes.
16.06.16

 

BR Distribuidora dá a ignição no programa de privatizações

A volta do governo Michel Temer ao passado já tem endereço certo: a BR Distribuidora. A venda da companhia marcará a retomada do processo de privatização encerrado junto com a gestão FHC. Das três propostas recebidas pela Petrobras no início desta semana, a preferência da diretoria da estatal recai sobre as ofertas apresentadas pela GP Investimentos e pela Advent. Nos dois casos, segundo o RR apurou, a negociação envolve a transferência do controle da BR. A exceção é a Vitol, uma das maiores tradings de petróleo e derivados do mundo, com sede na Suíça, O grupo teria formalizado seu interesse em ficar com uma participação inferior a 49% da distribuidora. Ressalte-se que dentro da Petrobras ainda não há um consenso em relação ao desfecho da operação. Representantes dos trabalhadores no Conselho ainda consideram a distribuição de combustíveis um negócio estratégico para a companhia e discordam da venda do controle da BR. No entanto, a vontade de Pedro Parente e, portanto, do governo deverá prevalecer.

Até prova em contrário, o executivo chegou à estatal com carta branca para tudo.  Dói à alta direção da Petrobras que, no atual cenário, a companhia seja forçada a engolir a venda da BR a um preço subavaliado. Em outro momento, a operação representaria um reforço de caixa substancial para a empresa. Mas, em outro momento, talvez nem fosse necessário se desfazer da distribuidora.
Engessada pelas limitações financeiras da sua nave-mãe, a BR tem visto a concorrência encostar nos seus calcanhares, algo que parecia inimaginável há alguns anos. A pressão ficou ainda maior com o anúncio da venda da Ale para o Grupo Ultra. Com a operação, a bandeira Ipiranga ultrapassará a estatal em número de postos: 9,2 mil contra 8,1 mil. Na venda de gasolina, a disputa irá para o photochart: o Ultra atingirá uma participação de mercado de 25,3%, milímetros atrás da BR (25,8%). No segmento de etanol, a ultrapassagem já está consumada. Com a Ale, a rede Ipiranga passará a ter quase 21% das vendas de álcool no país, contra 20% da BR. Procurada pelo RR, a Petrobras não comentou o assunto.
 


La Marseillaise (A Marselhesa, em português) é o hino nacional da França.
Foi composto pelo oficial Claude Joseph Rouget de Lisle em 1792, da divisão de Estrasburgo, como canção revolucionária. A canção adquiriu grande popularidade durante a Revolução Francesa, especialmente entre as unidades do exército de Marselha,
ficando conhecida como A Marselhesa.
Seu título era originalmente Canto de Guerra para o Exército do Reno. O hino foi composto por Rouget de Lisle, oficial do exército francês e músico autodidata, a pedido do prefeito de Estrasburgo,
Philippe-Frédéric de Dietrich, dias depois da declaração de guerra ao imperador da Áustria, em 25 de abril de 1792.
O canto deveria ser um estímulo para encorajar os soldados no combate de fronteira, na região do rio Reno.
A canção obteve sucesso imediato e em pouco tempo, por intermédio de viajantes, chegou à Provença, no sudeste da França. Um mês depois, a canção chegava a Paris com os soldados federados marselheses, que a cantaram durante todo o percurso. Desde então, passou a ser associada à cidade de Marselha. No dia 4 de agosto o jornal La Chronique de Paris evocou o canto dos marselheses, e seis dias depois ele seria entoado durante a famosa tomada do Palácio das Tulherias.
Em 20 de setembro de 1792, o exército revolucionário, comandado pelo general Dumouriez, venceu a Batalha de Valmy, travada contra a nobreza francesa e seus aliados austríacos e prussianos, que tentavam derrubar o regime instaurado em 1789. Na ocasião, Servan de Gerbey, ministro da Guerra da França, escreveu a Dumouriez: 
"O hino conhecido pelo nome de La Marseillaise é o Te Deum da República". [1]
Em 1795, foi instituída pela Convenção como hino nacional. Napoleão Bonaparte baniu A Marselhesa durante o império, assim como Luís XVIII na segunda restauração, devido ao seu caráter revolucionário. A revolução de 1830 restabeleceu-lhe  status de hino nacional, sendo inclusive reorquestrada por Hector Berlioz na década de 1830. Entretanto,Napoleão III tornaria a banir a canção até que, em 1879, com a instauração da III República, a canção foi definitivamente confirmada como o hino nacional francês, ato esse reafirmado nas constituições de 1946 e 1958.
Em 1881, o militante anticlerical Leo Taxil escreveu uma música em defesa da laicidade e da democracia liberal na França. A música usava a melodia de A Marselhesa e, por conta disso, ficou conhecida como A Marselhesa Anticlerical[2].
Não se sabe se Claude Joseph Rouget de Lisle, o autor de A Marselhesa, se inspirou, de algum modo, no primeiro andamento do Concerto n.º 25, em C major (K. 503) de Wolfgang Amadeus Mozart, datado de 1786, para realizar a melodia de A Marselhesa, porque, na verdade, existem algumas ressonâncias.
Mais tarde, em 1880, com base em A Marselhesa, Piotr Ilitch Tchaikovsky escreveu uma peça orquestral a Abertura 1812 para comemorar a vitória russa sobre Napoleão, fazendo sobressair musicalmente os temas de música russa tradicional à melodia
de Marselhesa com o intuito de mostrar precisamente essa vitória.
Na Revolução de 1917, os revolucionários adotaram para a Rússia um hino provisório denominado A Marselhesa Operária, que
durou de outubro 1917 a meados de 1918, e que possuía uma adaptação da melodia de A Marselhesa.

Revolução Francesa  Antecedentes, causas, Tomada da Bastilha, girondinos e jacobinos, monarquia constitucional, República jacobina, Robespierre, burguesia no poder, Napoleão Bonaparte, História da França, aspectos da economia, resumo

Queda da Bastilha: marco da Revolução Francesa
Contexto Histórico: A França no século XVIII 
A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.

A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à morte.

A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado
(trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades
francesas.

A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.

A Revolução Francesa (14/07/1789) 
A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.

O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.

Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.

No mês de  agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.

Girondinos e Jacobinos
Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e
rurais na política. Por outro lado, os 
jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo.
Liderados por Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e defendiam também profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.
A Fase do Terror 
Maximilien de Robespierre: defesa de mudanças radicais Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.




A burguesia no poder 
Napoleão Bonaparte: implantação do governo burguês  
Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. 
Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder, após o Golpe de 18 de Brumário (9 de novembro de 1799) com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Napoleão assume o cargo de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.

Conclusão
A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. Os ideais políticos (principalmente iluministas) presentes na França antes da Revolução Francesa também influenciaram a independência  de
alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.

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