sábado, 8 de fevereiro de 2020

NP 375 em 06/02/2020 - Especial Dona Zica e o Samba da Mangueira 2020 - Estamos Bloqueados no Facebook pelos nazistas


 Programa 375 - Semana de 31/01 a 06/02/2020 – 06ª Edição do ano  Fonte-Ricardo Cravo Albin

Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos.
Vinheta

06/02/2020



Ivan
Luiz Jornalista –
Reg.
CPJ 38.690 - RJ –1977.
Nossos Homenageados inesquecíveis da semana que proporcionaram grandes impactos na cultura brasileira e internacional destaque para  Joyce Moreno (72 anos) – 31 -  Zeca Pagodinho (61 anos) – 04 –  Dona Zica (107 anos) – Destaque especial ao  Edu Krieger (46 anos)

..EDITORIAIS:
Homenagem à Sandino

Nióbio mais uma sacanagem à vista

EUA querem ajudar governo brasileiro a desenhar leilões de petróleo

Fatos históricos relevantes que não podem ficar esquecidos da nossa memória
Relação completa dos aniversariantes de  31/01 a 06/02



Destaque para Dona Zica e Mangueira 2020 - Aqui – fora messias com arma na mão......
Agradecimentos Internacionais até o dia 30/01/2020, agradecer também a 46.178 visualizações no Youtube e aos 212 inscritos precisamos chegar a mil inscritos, peça aos amigos para se inscreverem o canal é Professor Ivan Luiz de Maricá ou procure por NP 375 EDITORIAIS:
1.           Homenagem à Sandino
2.           Nióbio mais uma sacanagem à vista
3.           EUA querem ajudar governo brasileiro a desenhar leilões de petróleo
 “Ante a imagem de Augusto César Sandino e Ernesto Che Guevara, ante a recordação dos heróis e mártires da Nicarágua, da América Latina e de toda a humanidade, ante a história, coloco minha mão sobre a bandeira vermelha e preta que significa Pátria Livre  por Luciano Rezende
- Publicado 26/02/2009 21:14

… Se cumpro este juramento, a libertação da Nicarágua e de todos os povos será um prêmio. Se o traio, a morte vergonhosa e a ignomínia serão meu castigo”.
Carlos Fonseca Amador, fundador e dirigente da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN). In: Juramento dos Sandinistas.





Leitura indispensável, a todos que trabalhamos a favor da popularização da história de lutas latino-americana e pelo estreitamento dos laços culturais que unem nossos povos, é a biografia de Augusto Nicolás Calderón Sandino, ou simplesmente Augusto César Sandino, escrita pelo argentino Gregorio Selser, sob o título de “General de Homens Livres”.

Uma das partes mais impactantes do livro é a que relata a morte de Sandino. Foi num dia 21 de fevereiro, há exatos 75 anos, alvo de uma covarde emboscada planejada por Anastácio Somoza García. Com o caminho aberto, os Somozas iriam impor uma ditadura de 40 anos à sofrida Nicarágua. E como a história tem seus caprichos, a dinastia Somoza foi superada justamente por uma Frente de Libertação Nacional que leva o nome de Sandino, a FSLN, em um 19 de julho, 30 anos atrás. Selser lembra que por muito tempo a memória do general Sandino foi duramente difamada pelos ianques e vende-pátrias conservadores e liberais nicaraguenses, que não pouparam esforços para associar sua luta ao banditismo e à delinquência. Matar o homem não era suficiente. Precisavam enterrar o símbolo da resistência à intervenção militar
estadunidense.


Também parte da esquerda sectária por vezes jogou lenha na fogueira inquisitória da reação e até hoje se prende a aspectos secundários da luta de Sandino (que não era comunista). O fato dele sempre ter destacado a luta pela expulsão dos marines do solo de sua pátria, pugnando por uma frente ampla onde abarcava até setores liberais, lhe rendeu alguns atritos com o movimento comunista internacional em uma época (entre 1927 a 1933) que prevalecia  certa estreiteza em torno de um modelo único de revolução, sob os auspícios da Terceira Internacional.
Não que Sandino tivesse acertado totalmente em sua linha política, decerto eclética. Todavia, a luta central naquele momento era a expulsão do invasor ianque acima de todas as outras necessidades de um país cuja população era quase exclusivamente camponesa e não chegava sequer a um milhão de habitantes. Seu amigo comunista, o salvadorenho Agustín Farabundo Martí, diverge sobre alguns aspectos da condução da guerrilha, mas mesmo assim faz questão de ressaltar sua admiração e apoio à causa.

Dois dias antes de morrer, disse a Salvador Calderón Ramirez que sua separação de Sandino foi como “a de dois irmãos que se querem e não podem se compreender”. Meses antes havia escrito: “Dou testemunho agora da integridade moral, da pureza absoluta do general Sandino. Consta-me que no México recebeu repetidas ofertas de
consideráveis somas de dinheiro, para que abandonasse sua luta nas Segóvias (montanhas nicaraguenses) e que essas ofertas foram rechaçadas pelo general com a mais nobre indignação. (…) Tenho interesse em que se aclarem esses pontos para estabelecer a verdade histórica”.

Por seu lado, ao receber o anúncio da morte de Farabundo Martí, Sandino manifestou seu profundo pesar (“Conversación de Niquinohomo, II, p. 366) e explicou, entre outras coisas, que “… estava de acordo com as suas idéias (as de Martí)…, porém, explicava que naquele momento não era isso o que cabia e que minha luta devia seguir sendo nacionalista e antiimperialista. Explicava que primeiro era preciso defender o povo nicaraguense das garras imperialistas, livrá-los delas, expulsando esses cães de nosso solo, as companhias estadunidenses, e que o passo seguinte era organizar os trabalhadores para um tempo novo que virá”.

Sandino vislumbrou esse novo momento que vivemos, de mais democracia e avanços sociais. Um tempo em que a história faria um acerto de contas com muitos verdugos e poria alguns pingos nos is. Mais que isso, um período em que as forças populares, inclusive na sua querida Nicarágua, iriam impingir duras derrotas à direita conservadora em todo o continente. Onde outrora exalava o cheiro de enxofre das mais nauseabundas ditaduras, se fez cumprir a sua profecia de se respirar um ar mais oxigenado pela democracia, ventilado na maioria dos países que marcham rumo a uma nova América.


Como é gratificante ouvir no Brasil o nome da Refinaria Abreu e Lima, ou a simples reverência à Zumbi do Palmares no dia da Consciência Negra, instituído em todo o território nacional. Vemos o mesmo em países vizinhos, notadamente Venezuela, Equador, Bolívia, Uruguai e Nicarágua. Grandes obras e até mesmo cidades que levam nomes de assassinos (temos no Brasil uma cidade com o nome de Curionópolis, em referência ao sinistro Major Curió), começam aos poucos ceder espaço para outros ícones, de campo oposto.

Mas talvez o caso da Nicarágua seja especial. A história de luta de Sandino é emblemática, pois resistiu – mesmo após toda uma sórdida e argilosa campanha difamatória que de tudo fez (e continua fazendo) para associá-lo a um bandoleiro comum -, e depois de algum tempo, após sua morte, foi resgatada e incorporada por um povo que insiste em manter erguida e tremulando sua mesma bandeira “rojinegra”. Sandino é o herói dos trabalhadores e o vilão dos aristocratas.Dois revolucionários em especial contribuíram imensamente para este ajuste de contas com a historiografia oficial. Carlos Fonseca Amador e Tomás Borge deram enorme contribuição na recuperação da auto-estima do povo nicaraguense reivindicando o legado de Sandino. 

A fundação da FSLN, em 1961, sempre buscou unir os nicaraguenses através do anseio mais caro de todos os povos, a independência e a autonomia dos países frente à intervenção estrangeira.

O livro de Selser faz questão de destacar as atrocidades dos arrogantes marines em contraposição ao Exército de Defesa da Soberania Nacional da Nicarágua comandado pelo general Sandino, que por sua vez é esmiuçado em sua simplicidade, concebido por um povo que não se submete jamais. Conhecer esta história é importante, também, para revelar à opinião pública a autoridade moral da esquerda latino-americana, milhões de anos luz a frente de qualquer governo de direita.

Mais que isso, o patriotismo de Augusto César Sandino e do seu “exército louco” é uma resposta viva e atual a cretinos que se escondem atrás de um jornaleco qualquer para arrotar a defesa das tais “ditabrandas” bancadas pelo mesmo interventor do norte.

Tanto a Folha de São Paulo como os periódicos nicaraguenses rogam pela volta dos mesmos Somozas de plantão, feitos zumbis espalhados pelo continente. Sonham com a derrubada de Lula e o aniquilamento da FSLN, para, a partir daí, imporem com mais ímpeto suas ditaduras (midiática, econômica, militar…).

Em uma época em que é tão fácil ceder, relembrar e comemorar a força de espírito desta grande personagem latino-americana é o alento que nos impulsiona a continuarmos resistindo, levando adiante seu sonho de uma América Latina livre, soberana e unida contra o imperialismo; sem ditaduras, “ditabrandas” ou coisa que o valha.

P.S.: Este texto é uma pequena homenagem aos meus amigos nicaraguenses da Juventude Sandinista, especialmente a Victor Hugo Navarros Solis e a Sixto Efrain Zapatta. Estudo, defesa e produção!

Professor. Presidente da Seção Mineira da Fundação Maurício
Grabois e Membro do Comitê Central do PCdoB.




POLÍTICA





Zema quer vender maior mina de nióbio do mundo, mas não sabe valor, diz MP

Wanderley Preite Sobrinho
Do UOL, em São Paulo
31/01/2020 04h00

RESUMO DA NOTÍCIA

·                    MG quer privatizar sua parte na maior mina de nióbio do mundo
·                    Para o Ministério Público, o governo não sabe em quanto a mina
está avaliada
·                    O dinheiro será utilizado pelo estado para quitar dívidas
bilionárias
·                    Venda pode render um prejuízo de bilhões de reais ao estado nos
próximos anos, diz MP


O endividamento de R$ 230 bilhões do estado de Minas Gerais é a justificativa do governador Romeu Zema (Novo) para pôr à venda a estatal responsável pela mais importante mina de nióbio do mundo, a de Araxá (367 km de Belo Horizonte). Zema quer vender a jazida embora o governo não saiba quanto ela vale, o que pode render um prejuízo de bilhões de reais ao estado, segundo o Ministério Público de Contas.
O governo não conhece o potencial financeiro da jazida porque ela seria "tutelada" por uma empresa privada, a gigante de mineração CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração) —que pertence à família Moreira Salles, proprietária do banco Itaú—, também dona de uma jazida em Araxá.

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A mina do governo pertence à Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), a estatal que Zema quer vender. Com o dinheiro, ele promete quitar dívidas trabalhistas, mesmo que para isso ele abra mão de uma receita anual de pelo menos R$ 1 bilhão durante 400 anos. Este é o período estimado de atividade da mina se ela continuar explorada nos níveis atuais.

De acordo vantajoso a calote

Das minas da Codemig e da CBMM saem 80% de todo o nióbio comercializado no mundo. Utilizado para beneficiar ligas metálicas para fins tecnológicos e aeroespaciais, o nióbio é dinheiro garantido na conta do governo mineiro desde 1972. Naquele ano, a Codemig fechou um acordo vantajoso com a CBMM.
As duas empresas criaram uma terceira, a Comipa (Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá), que explora o material das minas e entrega todo o minério à CBMM, que produz o ferronióbio (seu principal produto), vende para mais de 50 países e repassa 25% dos lucros à Codemig.

É aí que começa o problema, diz o MP.

A CBMM controlaria de fato das ações da Comipa, segundo a Promotoria. 

Como o governo e a Codemig recebiam o dinheiro sem participação ativa na exploração, a empresa dos Moreira Salles teria se aproveitado disso.

Uma denúncia feita pelo ex-presidente da Codemig Marco Antônio Castello Branco, com base em uma auditoria feita pela estatal, afirma que o teor de nióbio da mina estatal é 18% maior que a do mineral extraído da jazida da CBMM, uma diferença não repassada à Codemig de aproximadamente R$ 5 bilhões desde 1972.
"Não é verdade", afirmou ao UOL Renata Ferrari, gerente-executiva de Relações Institucionais da CBMM.

"A mina da CBMM é 26% maior em quantidade de minério [em comparação com a] da Codemig, que por sua vez possui 11% a mais óxido de nióbio. Essa diferença sempre foi conhecida e fez parte da parceria quando o contrato foi assinado."

Segundo a assessoria do governo de Minas, a diferença entre o valor devido e o efetivamente pago ao Estado "é atualmente debatida com a CBMM, com acompanhamento e participação do Ministério Público do Estado de Minas Gerais".

Zema preferiu não insistir com a denúncia de Castello Branco. No lugar, apresentou projetos de lei à Assembleia Legislativa mineira para se desfazer da estatal, mesmo sem saber quanto ela vale.

Nióbio: utilizado na produção de supercondutores 


 "O controle da Comipa é realizado, de fato, pela CBMM, que detém as informações e os dados estratégicos do negócio. O estado é tutelado. Ele recebe esses 25% e fica por isso mesmo.

Não existe fiscalização, acompanhamento, controle de nada", afirmou ao UOL a procuradora Maria Cecília Borges, que estuda o assunto há cinco anos.

A executiva da CBMM negou que sua empresa tutele a Codemig e o Estado. "O lucro que é pago pela CBMM é auditado trimestralmente por empresas contratadas pela Codemig. Existe total transparência com o nosso parceiro."

Eu preciso saber quanto vale esse ativo, a mina. Esses 25% estão corretos? Questionei o estado, que disse não ter acesso a essa informação. Ele vai vender um bem que não sabe quanto vale.

Maria Cecília Borges, procuradora
Ao UOL, o secretário de Planejamento e Gestão do governo mineiro, Otto Levy, negou que a Codemig seja tutelada pela parceira, mas não informou o valor estimado da mina. "O valor só sera importante na hora que for discutir a privatização.
Temos uma ideia de quanto custa, mas só vamos discutir na hora de privatizar."

 Sede administrativa da Codemig

Imagem: Reprodução

A privatização

O projeto de lei 1203/19 pedindo a privatização da estatal só aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça para ir a plenário.

Mas o projeto 1205/19 já foi aprovado pelos deputados e sancionado por Zema: polêmico, o texto permite ao governo antecipar os valores que receberia da CBMM pelos próximos 13 anos. "Se essa operação for bem sucedida, (...) vamos pagar o 13º e terminar com o parcelamento [dos salários]", afirmou Levy no ano ano.




O govenador de Minas, Romeu Zema (Novo)
Com a autorização, o governo espera executar a operação de recebíveis ainda no primeiro trimestre deste ano e arrecadar entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões.


Acontece que, segundo a prestação de contas da Codemig ao MP, a estatal recebeu R$ 1,2 bilhão da CBMM entre janeiro e novembro do ano passado.

Ao UOL, a CBMM deu outro valor: R$ 900 milhões em 12 meses.


Considerando os valores e mantido o atual nível de extração das minas, o governo receberia da CBMM ao menos R$ 13 bilhões no mesmo período, mais do que o dobro oferecido agora pela antecipação dos recebíveis.

Levy refuta a conta do MP. Ele diz que apenas 49% dos créditos seriam vendidos na bolsa e que o restante, 51%, continuará entrando nos cofres da Codemge (Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais), outra estatal mineira que controla a Codemig. 
Renata Ferrari, da CBMM, negou o repasse de verba à Codemge.

"Os 25% que a CBMM repassa dos lucros é para Codemig. Ela é a nossa parceira; o que acontece com o dinheiro depois a gente não sabe."


E se a exploração crescer?

Segundo a procuradora, o governo erra ao calcular o que espera embolsar dos recebíveis ao levar em consideração o que recebeu da CBMM nos últimos anos. "Nenhuma empresa é avaliada apenas pelo que produziu no passado, mas sobre seu potencial futuro", diz a procuradora.

E a expectativa é que a produção de nióbio cresça. As CBMM estima que as 90 mil toneladas métricas extraídas de ferronióbio em 2018 cheguem a 150 mil toneladas já no ano que vem. A CBMM informou ao MP que "haverá um boom do nióbio, com produção duplicada em quatro anos".
"Mas essas informações não são levadas em conta pelo governo", diz Maria Cecília.

"A CBMM já informou que trabalha com a Toshiba na formulação de uma superbateria de nióbio para carro elétrico, que deve ficar pronta em dois anos. Ela poderá recarregar em seis minutos, em vez das seis, oito horas necessárias hoje em dia", afirma a procuradora.




Mina onde é extraido nióbio em Araxá

O rombo nas contas de Minas

Zema precisa privatizar a Codemig para se adequar ao Regime de Recuperação Fiscal, criado pelo governo Michel Temer em 2017 e mantido por Bolsonaro. Com ele, Minas poderá suspender o pagamento de sua dívida com a União por três anos. Depois, terá de retomar os pagamentos com juros e correção monetária.

Com a antecipação do dinheiro da Codemig, o governo quitaria os salários atrasados com os servidores e a primeira parcela de uma dívida de R$ 7 bilhões com as prefeituras referente a repasses atrasados do IPVA (Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores) e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

"Falta um olhar estratégico", acredita Ivan Beck, economista especializado em finanças de organizações públicas pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
Essa solução resolve as demandas a curto prazo. O governo conseguirá pagar salários em atraso, o que é importante. Mas e depois? Esse dinheiro estatal fará falta no futuro se o governador não resolver as razões para o endividamento de Minas

Ivan Beck, economista
O secretário do planejamento afirma que a atual gestão reduziu o déficit previsto para o ano passado de R$ 15 bilhões para R$ 8 bilhões.
"As ações estruturais que nós queremos tomar estão incluídas no programa de recuperação fiscal, que inclui a reforma da previdência e privatização de empresas."

Zema não pretende parar na privatização da Codemig.
Em outubro do ano passado, ele afirmou que "a intenção é vender todas as empresas de Minas". "Estamos enviando inicialmente a Codemig, mas é nossa intenção que vá a Cemig, a Copasa e a Gasmig", afirmou.

O MPC (Ministério Público de Contas) fez um parecer pedindo ao TCE (Tribunal de Contas do Estado) as prestações de contas detalhadas. Depois de três votos favoráveis ao parecer, a corte suspendeu o julgamento após pedido de vista. Ainda sem data para ser retomado, o caso será encerrado depois que votarem os sete conselheiros do tribunal. "Da forma como foi apresentada a operação ao TCE e ao MPC, concluiu-se que a operação não atende ao princípio constitucional da economicidade. A Codemig não tem a base de dados para verificar se esse R$ 1 bilhão que ela recebeu em 2019 está correto", diz a procuradora. "A Codemig é o nióbio. Como saberemos se a venda é justa se o governo não sabe se esse valor está certo?"
Após a publicação da reportagem, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais afirmou, por meio de nota, que a "diferença entre o devido e o efetivamente pago ao Estado pela CBMM [...] é atualmente debatida [...] com acompanhamento e participação do Ministério Público do Estado de Minas Gerais". No mesmo comunicado, afirma que o Estado e a Codemig utilizaram na projeção de recebíveis do nióbio "vários dados, como o plano de produção do nióbio
[...]; o plano de investimentos da CBMM; dois relatórios de consultorias internacionais, adquiridos pela Codemig, que fazem a projeção futura do mercado do nióbio; e projeção do valor do câmbio".

o do Brasil? Veja mentiras e fatos
UOL Tiltulo
Tradutor: sem saber quanto ela vale

Data Lutas e Revoluções Populares na América Latina nos séculos XIX, XX e XXI

31
1908 nasce na Argentina Atahualpa Yupanqui, artista argentino que se tornará um dos maiores divulgadores da música folclórica de seu país. Suas canções serão imortalizadas nas vozes de Mercedes Sosa, Victor Jara, Elis Regibna e outros.

01

2007 é lançado o documentário Condor, dirigido pelo brasileiro Roberto Mader. O filme é sobre a chamada Operação Condor, uma articulação entre as ditaduras militares da América do Sul orientada pela CIA. A função foi exterminar os grupos de esquerda de países como o Brasil, Uruguai, Argentina e Chile.

02

1978 na Nicaraguá a Coluna Sandinista comandada por Camilo Ortega toma a cidade de granada, na Nicaraguá, como resposta ao assassinato de Joaquim Chamorro Cardenal. Pela primeira vez uma cidade importante é tomada por uma coluna da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), grupo que liderou a luta armada contra a ditadura da família Somoza em seu país.

03

1929 Na Colombia nasce Camilo Torres, que receberá o apelido de “Padre Guerrileiro”. Promoverá o dialogo entre o marxismo e o catolicismo e será um dos pioneiros da Teologia da Libertação.

Em 1965, criará o movimento Frente Unida, o que levará à sua expulsão da igreja. Depois decidirá integrar-se ao Exército de Libertação Nacional (ELN) da Colombia, inspirado na Revolução Cubana.

04

1992 na Venezuela militares revolucionários venezuelanos, liderados por Hugo Chávez, realizam um levante para por fim ao governo neoliberal e repressor de Andrés Perez. A ideia é convocar uma Assembléia Nacional Constituinte para que o povo determinasse novos rumos para o país. Apesar do fracasso e da prisão de Chávez, Pérez sofrerá impeachment um ano mais tarde.

05

1971 no Uruguai é fundada a frente Ampla do Uruguai que reúne os partidos de esquerda, grupos independentes e setores progressistas com o objetivo de eleger Liber Seregni presidente do país. O grupo possui um programa democrático e anti-imperialista

06

1932 nasce em Cuba Camilo Cienfuegos, que se tornará um importante líder guerrilheiro cubano e dirigirá os combatentes da “Coluna Antonio Maceo”, junto com a tropa comandada por Che Guevara, seus soldados travarão a batalha decisiva para tornar vitoriosa a Revolução Cubana.

 
Módulo Destaque Cultural
Biografia   Joyce Moreno (72 anos) - Joyce Silveira Moreno 31/1/1948 RJ - Cantora. Compositora. Instrumentista. Nascida e criada na Zona Sul do Rio, começou a tocar violão aos 14 anos de idade, observando seu irmão, o guitarrista Newton, amigo de músicos da bossa nova como Roberto Menescal e Eumir Deodato. Mais tarde, estudou com Jodacil Damaceno (violão clássico e técnica) e Wilma Graça (teoria e solfejo). Graduou-se em Jornalismo pela PUC-Rio.

Biografia    Zeca Pagodinho (61 anos)Jessé Gomes da Silva Filho  4/2/1959 RJ - Cantor. Compositor.  Nasceu em Irajá, subúrbio do Rio de Janeiro, sendo criado em Del Castilho. Fez aulas de capoeira com Mestre João Professor. Adolescente, começou a participar das rodas de samba e partido-alto do subúrbio, sendo integrante do bloco carnavalesco Bohemio de Irajá. Trabalhou como anotador de jogo do bicho. Recebeu o apelido de "Pagodinho" quando freqüentava os pagodes na casa de Tia Doca, em Madureira. Freqüentou a roda de samba do Bloco Cacique de Ramos, onde começou a ser admirado pelos seus versos e por sua capacidade de improvisar. Por essa época, conheceu Arlindo Cruz, futuro parceiro em grandes sucessos. Aldir Blanc e Moacyr Luz compuseram "Anjo da Velha-Guarda" em sua homenagem. Apesar da pouca idade faz parte da Velha-Guarda da Portela. Em 2018 o empresário Paulo Pacheco inaugurou o Bar do Zeca Pagodinho, no espaço Vogue Square, na Barra da Tijuca (RJ).

Biografia  Edu Krieger (46 anos) - Eduardo Lyra Krieger  5/2/1974 Rio de Janeiro, RJ - Cantor. Compositor. Instrumentista. Filho do compositor e maestro Edino Krieger Iniciou a carreira musical aos sete anos de idade, cantando no Coro Infantil do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, sob regência de Elza Lakschevitz. Seu trabalho de composição teve início no teatro, quando passou a criar trilhas sonoras para inúmeras montagens dirigidas por nomes como Tim Rescala e Pedro Paulo Rangel, entre outros.
Biografia   Eusébia Silva de Oliveira  6/2/1913 RJ 22/1/2003 RJ - Pastora e personalidade pública da Mangueira e do Rio de Janeiro. Nascida num domingo de carnaval no subúrbio de Piedade, no Rio de Janeiro. O pai, Euzébio da Silva, foi guarda-freios da Estação Central do Brasil, e a mãe, Gertrudes Efigênia dos Santos, era lavadeira de profissão. Em 14 de abril de 1914, morreu seu pai. Anos mais tarde, em 1920, a família mudou-se para o morro de Mangueira. O apelido Zica foi dado por sua madrinha, de nome Cabocla. De seus quatro irmãos, Clotildes, chamada de Menininha, foi esposa de Carlos Cachaça, outro compositor da Mangueira. Aos dezenove anos, casou-se com Carlos Dias do Nascimento, de quem ficou viúva, tendo quatro filhos. Na década de 1950, casou-se com Cartola, passando a ser conhecida e conceituada no meio musical carioca. Foi passista e diretora da ala das pastoras. Em 1999, a escritora Odacy de Brito Silva lançou pela Editora Gráfica Carimbex sua biografia "Dona Zica da Mangueira - na passarela da sua vida". No dia 22 de janeiro de 2003, morreu dormindo em sua casa no sopé do morro da Mangueira, tendo sido o corpo velado na quadra da escola. Por ter sido durante muitos anos seguidos símbolo da Mangueira, a direção da escola abriu exceção ao lhe conduzir o corpo para ser velado na quadra.

Relação completa dos aniversariantes da semana.



Intervalo compreendido do dia 31/01 a 06/02




5 Edu Krieger (46 anos)  Jairo Bráulio (1 ano)  Lana Bittencourt (89 anos)  Luciana Alves (43 anos)  Osório Duque Estrada (93 anos)  Ruy Godinho (65 anos)  Sérgio Nepomuceno Alvim Correia (89 anos)  Yeda Maranhão (76 anos)   Humberto Teixeira

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PLATAFORMA P-52 NA BACIA DE CAMPOS

(Foto: GERMANO LUDERS 27/05/2010)

247 - Depois dos resultados abaixo do esperado no leilão do excedente da cessão onerosa e na 6ª Rodada de Partilha (Leilão do Pré-sal), em novembro do ano passado, o governo dos Estados Unidos vai oferecer ajuda ao governo Bolsonaro para aperfeiçoar a modelagem dos leilões de áreas exploratórias no Brasil. A informação é do Portal Valor Econômico. 

O governo americano também enxerga possibilidade de uma parceria com o Brasil para o desenvolvimento do setor de exploração e produção não convencional de gás natural - o gás de folhelho - no país

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