Chamada NP 403
Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos. |
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Vinheta |
EDITORIAL Fidel Castro o grande herói! |
Módulo I Instituto Vital Brazil anuncia patente de soro contra a Covid-19 |
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200/08/2020
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Módulo II Zemônio agindo - Despejo ilegal em Quilombo Campo Grande - MG destrói meios de vida e produção de famílias que vivem no local há 20 anos. |
Módulo III Congresso retira R$ 242 bi de saúde e educação e passa a Estados e gasoduto |
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Módulo IV Lutas e Revoluções na América Latina Seculos XIX, XX e XXI destaque para luta armada na Venezuela |
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Módulo V - Homenageados na cultura brasileira, destaque para Silvio César (81 anos)
14 -
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Módulo VI Relação completa dos aniversariantes de 14 a 20/08 |
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Módulo VII – Xi Jinping acelera reformas para fortalecer mercado interno na China |
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Módulo VII_I – Complexo Eólico Campos Neutrais de 3,1b por 500m. Quem dá menos? É assim nosso leilão. |
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Módulo VII_II – 17 de agosto: Dia Nacional do Patrimônio Histórico |
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Módulo VII_III – Categoria em luto pela morte de petroleiro da P43 vítima da C19 |
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Urgente - O TEBIG pede socorro |
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Homenagem Especial: Surto de C19 na P12 |
Testamento de um Duro
Quando acontecer a minha partida
A minha mãe, esposa e filhos
Amigos, se os fiz
Seja lá quem for
Quero fazer um pedido
Tudo que tenho
Se tenho alguma coisa
Vendam, doem, emprestem, cedam
Se algum ‘maluco’ comprar
O valor conseguido
Pagar alguns credores
Com a ‘micharia’ que receber
Tomara que não morram de raiva
O restante, lamento muito
Fica para a próxima
Os sapatos, as calças
Relógio sonhado
No meu aniversário
Com o ponteiro dos minutos quebrados
O rádio despertador
Dando sinal na hora errada
Devido a isso
Levei várias broncas no emprego
Por chegar atrasado
Caneta de ouro
Tremenda porcaria
Ela nunca funcionou mesmo
Anel de pérola
Falso
Lenço de linho puro
É de pano vagabundo
Correia da calça
“Couro” de búfalo da Ilha de Marajó
Imitação de plástico
Aro e lentes vindo de Paris
Paris? Uma ova, Pavuna
Relógio de pulso
Arrematado em um leilão
Do ferro velho
Pulseira achada no trem da Central
Prata passou longe
Portanto
Vendam, se possível, tudo
Menos a minha moral
Se um dia a tive
Lembrança de 13 de agosto 2020 – 94 anos de uma liderança que o povo oprimido de todo o mundo reconhecerá sempre!
Fidel Castro podia fazer discursos que duravam horas. Às vezes, o carismático revolucionário prendia seu público durante cinco, até sete horas. Seu alvo favorito nunca mudou, e até o fim da vida ele foi um incansável crítico do arqui-inimigo: os Estados Unidos da América. (A multinacionais yankees jamais renunciarão ao controle das terras, das águas, das minas, dos recursos naturais de nossos países), escreveu o ex-chefe de Estado, de governo, do Exército e do Partido Comunista – o único oficialmente reconhecido – na edição de 16 de abril de 2012 do Granma, o órgão oficial do partido. Fidel, como é chamado por muitos cubanos, escolheu cedo lutar pelo socialismo e lutou toda a vida pelo seu ideal de justiça e pela independência de Cuba. Ele nutria ódio às nações industrializadas e sua ordem econômica capitalista.
Resumo
O novo governo cubano que se estabeleceu tinha em Fidel
Castro seu grande nome e realizou uma série de mudanças no país, que atraíram a
atenção dos Estados Unidos. Os americanos, insatisfeitos, romperam relações com
Cuba e tentaram derrubar o governo cubano em 1961. A quebra de relações com os
EUA resultou na aliança dos cubanos com a União Soviética. Entre 1956 e 1959,
os revolucionários cubanos lutaram contra os exércitos de Fulgêncio Batista.
Pouco a pouco foram impondo derrotas ao governo e conquistando o apoio tanto da
população rural quanto da população urbana. A derrota de Fulgêncio, no entanto,
foi súbita, uma vez que só em 1958 os guerrilheiros conseguiram conquistar uma
cidade de mais de mil habitantes.
A queda de Fulgêncio Batista aconteceu oficialmente em 1º de janeiro de 1959, quando ele fugiu de Cuba. A derrota é explicada pelo historiador Eric Hobsbawm da seguinte maneira:
Fidel venceu porque o regime de Batista era frágil, não tinha apoio real, a não ser o motivado pela conveniência e o interesse próprio, e era liderado por um homem tornado indolente por longa corrupção. Desmoronou assim que a oposição de todas as classes políticas, da burguesia democrática aos comunistas, se uniram contra ele, e os próprios agentes, soldados, policiais e torturadores do ditador concluíram que o tempo dele se esgotara.
O desgaste do governo e a atuação dos guerrilheiros cubanos foram os grandes responsáveis pela queda de Batista. A data que marca a vitória dos guerrilheiros é 1º de janeiro de 1959, dia em que Fulgêncio Batista fugiu. Fidel Castro, o grande líder dessa revolução, chegou em Havana no dia 8 de janeiro.
O novo governo estabeleceu Manuel Urrutia na presidência de maneira provisória e Fidel Castro como primeiro-ministro. A partir de 1959, começaram a ser implantadas diversas reformas no país. As mudanças promovidas no campo da economia desagradaram profundamente aos Estados Unidos e causaram o rompimento das relações entre Cuba e os americanos.
O novo governo cubano tentou diversificar a economia do
país para reduzir a dependência do açúcar e também promover certa
industrialização. Ambas fracassaram. Além disso, o governo cubano promoveu a
reforma agrária e nacionalizou a exploração dos recursos e as empresas
instaladas no país.
Com essas ações, os Estados Unidos opuseram-se
abertamente contra o governo cubano e passaram a organizar medidas para sabotar Cuba. Uma das
ações mais conhecidas organizadas pelos americanos foi o ataque conduzido em
1961: a Invasão da Baía dos Porcos.
Nessa ocasião, dissidentes
cubanos financiados pela CIA tentaram invadir o país.
Em razão da aproximação de Cuba com a União Soviética por causa das
tentativas americanas de derrubar o governo cubano, Cuba abraçou o comunismo
como ideologia de seu governo. A aproximação de Cuba com a União Soviética
resultou, em 1962, em um dos capítulos mais tensos e delicados de toda a
história da Guerra Fria: a Crise dos Mísseis, em Cuba.
Fidel Castro, falecido em 2016, foi
primeiro-ministro de Cuba de 1959 a 1976. De 1976 a 2008, foi presidente do
país, sendo sucedido por seu irmão, Raúl Castro.
Local: Cuba
Desfecho:Vitória do Movimento 26 de Julho, depondo Fulgêncio Batista e instalando o regime castrista. Apoio soviético à revolução. Eclosão da Crise dos Mísseis, governo norte-americano reage a revolução criando um plano econômico chamado de Aliança para o Progresso, crescimento da campanha anticomunista interna nos Estados Unidos, fuga de 3 mil médicos de Cuba.
Combatentes |
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Líderes e comandantes |
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+ 5 000 cubanos mortos em combates |
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Fidel Castro presente !!!
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-cubana.htm#:~:text=A%20Revolu%C3%A7%C3%A3o%20Cubana%20foi%20um%20processo%20revolucion%C3%A1rio%20que,como%20lideran%C3%A7as%20Fidel%20Castro%20e%20Ernesto%20%E2%80%9CChe%E2%80%9D%20Guevara.
Destaque para Módulo I
Instituto
Vital Brazil anuncia patente de soro contra a Covid-19
Soros de cavalos têm mais de 20 vezes
anticorpos neutralizantes para combater a doença
Nesta quinta-feira, 13 de agosto, em
sessão científica na Academia Nacional de Medicina, o médico Adilson Stolet,
presidente do Instituto Vital Brazil, e Jerson Lima Silva, pesquisador da
Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ) e presidente da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), anunciaram o depósito
de uma patente e a submissão de uma publicação oriundos dos excelentes
resultados das pesquisas com soros produzidos por cavalos para o tratamento da
Covid-19.
Depois de 70 dias, os plasmas de quatro
dos cinco cavalos do Instituto Vital Brazil, no Rio de Janeiro, inoculados em
maio de 2020 com a proteína S recombinante do coronavírus, produzida na
Coppe/UFRJ, apresentaram anticorpos neutralizantes 20 a 50 vezes mais potentes
contra o novo vírus do que os plasmas de pessoas que tiveram a doença. Foi
criado, então, o soro anti-SARS-CoV-2, produzido a partir de equinos imunizados
com a glicoproteína recombinante da espícula do vírus.
“O experimento com o plasma dos cavalos
permite que o tratamento seja produzido em grande escala. Os animais não sofrem
com o processo de retirada de plasma e, conseguimos, assim, uma grande
quantidade de medicamento disponível”, explica Stolet, presidente do Instituto.
O pedido de patente refere-se ao
processo de produção do soro anti-SARS-CoV-2, a partir da glicoproteína da
espícula (spike) com todos os domínios, preparação do antígeno, hiperimunização
dos equinos, produção do plasma hiperimune, produção do concentrado de
anticorpos específicos e do produto finalizado, após a sua purificação por
filtração esterilizante e clarificação, envase e formulação final. O trabalho
envolve parceria do Instituto Vital Brazil, UFRJ e Fiocruz, e está sendo
depositado no MedRxiv, um repositório de resultados preprint (pré-publicados).
“Há 103 anos, em 12 de agosto de 1917,
Vital Brazil doava a patente de seus soros anti-peçonhentos ao Governo de São Paulo.
E, há 119 anos, em 14 de agosto de 1901, ele entregava os primeiros lotes de
soro para a população. É uma incrível coincidência nosso pedido de patente
acontecer em um dia tão próximo a outras duas datas tão significativas para a
saúde pública e para a nossa instituição”, celebra Adilson Stolet.
A pandemia por Covid-19 resultou, até
agosto de 2020, em mais de 700 mil mortes e mais de 20 milhões de casos
confirmados. No Brasil, a triste marca de 100 mil óbitos e três milhões de
infectados foi atingida esta semana. Enquanto não há vacinas aprovadas e, mesmo
posteriormente, em virtude da dificuldade em atender à grande demanda de
vacinação em todo o mundo, o uso potencial da imunização passiva por terapia
com soro deve ser considerado com uma opção.
A soroterapia é um tratamento
bem-sucedido, usado, há décadas, contra doenças como raiva, tétano e picadas de
abelhas, cobras e outros animais peçonhentos como aranha e escorpiões. Os soros
produzidos pelo Instituto Vital Brazil têm excelentes resultados de uso
clínico, sem histórico de hipersensibilidade ou quaisquer outras eventuais
reações adversas. Os estudos clínicos ocorrerão em parceria com o Instituto
D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR).
Participaram do estudo um grupo grande
de cientistas, incluindo Adilson Stolet, Luís Eduardo Ribeiro da Cunha e Marcelo Strauch (Instituto Vital Brazil);
Leda Castilho e Renata Alvim (Coppe/UFRJ); Amílcar Tanuri, Andrea Cheble
Oliveira, Andre Gomes, Victor Pereira e Carlos Dumard (UFRJ); Thiago Moreno
Lopes (Fiocruz) e Herbert Guedes (UFRJ/Fiocruz).
A pesquisa contou com apoio financeiro da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (FAPERJ), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Sobre o Instituto - O Instituto Vital
Brazil completou 100 anos em junho de 2019. É uma empresa de ciência e
tecnologia do Governo do Estado do Rio de Janeiro ligado à Secretaria de Estado
de Saúde. É um dos 21 laboratórios oficiais brasileiros e um dos quatro
fornecedores de soros contra o veneno de animais peçonhentos para o Ministério
da Saúde.
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Despejo ilegal em Quilombo Campo Grande segue;
parlamentares acionam juiz
Despejo criminoso no Quilombo
Campo Grande destrói meios de vida e produção de famílias que vivem no local há
20 anos
Policiais
destruíram escola e atearam fogo no acampamento Quilombo Campo Grande (MG).
Foto: Isabelle Medeiros/ Mídia NINJA
Por Luciana G. Console
Da
Página do MST
Após o governador de Minas Gerais anunciar nas redes sociais que
a ordem de despejo que ocorre
desde a manhã de ontem (12) no acampamento Quilombo Campo
Grande (MG), havia sido suspensa, policiais militares não deixaram o local e a
reintegração de posse seguiu seu curso normalmente. Na manhã desta quinta-feira
(13), tratores derrubaram a Escola Popular Eduardo Galeano, que fica dentro do
acampamento, e agora pela tarde policiais militares atearam
fogo no local.
Enquanto o pedido feito pelo MST no (STJ) Superior Tribunal de
Justiça para reversão da ordem ilegal de despejo não é atendido, o presidente
da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM),
Helder Salomão (PT/ES), o presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos
(CHDH), Renan Sotto Mayor, e mais 64 deputados federais enviaram ofício ao juiz
titular da Vara Agrária de Minas Gerais, Roberto Apolinário de Castro, nesta
manhã (13) comunicando o descumprimento de decisão de reintegração de posse no
Quilombo Campo Grande.
O ofício destaca e reforça as ilegalidades da ação como a
destruição da escola, além de desocupação de área maior do que a prevista no
documento de reintegração de posse. Ele ainda aponta que “[…] a fim de garantir
que não haja excessos no cumprimento da reintegração de posse, prejudicando
dezenas de famílias e suas benfeitorias adquiridas em mais de 20 anos – 40
hectares de hortas, 60 mil árvores nativas e 60 mil árvores frutíferas, além da
produção de oito toneladas de mel –, solicitamos a Vossa Excelência, com a
urgência que o caso requer, providências cabíveis para assegurar o cumprimento
fiel do que foi decidido nos autos”.
A reintegração de posse coloca em risco as 450 famílias
agricultoras que vivem no Quilombo há mais de 20 anos e ficarão totalmente
expostas à pandemia do novo coronavírus em uma região crítica brasileira. Os
casos de COVID-19 no estado de Minas Gerais chegam a quase 165 mil, com
3.846 mortes, na data de hoje (13), de acordo com a Secretaria de Estado de
Saúde (SES). Nas últimas 24h foram registrados 4.430 novos infectados e 63
mortes.
Apoio ao Quilombo
O despejo no acampamento em Campo do Meio vem sendo divulgado por movimentos populares e pelo MST e desde ontem, diversas manifestações estão ocorrendo nas redes sociais com #SalveQuilombo #ZemaCovarde. Além disso, o Quilombo já havia recebido dezenas de vídeos e manifestações de solidariedade como cartas que foram enviadas ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais e uma petição online contra a ordem de despejo que envolveu representantes de 24 países, 32 entidades internacionais e nacionais, e outros 98 coletivos.
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Sobre Minas Gerais e como esse Brasil pode ser bom
e ruim! E VIVA O MST! TENHO DITO!
Para entender a situação do Quilombo Campo Grande.
Recebi este texto hoje pela manhã num grupo de Whatsapp.... Textão.... Se não
tiverem paciência pra ler, esperem sair o filme..... Mas aí pode ser tarde
demais.... O BRASIL RUIM é forte , organizado e rico..... Cruel, escravagista,
falso cristão....... E tem costas quentes nas " autoridades do Poder
Executivo e Judiciário.... E muitos atores no legislativo (na sua banda mais
podre)..... MST É RESISTÊNCIA. NÓS SOMOS RESISTÊNCIA...
"De um lado temos uma usina de cana de açúcar com uma única família proprietária. Depois de décadas de uso excessivo da terra, desmatamento, trabalho escravo e muitos processos trabalhista e dívidas, a usina pede falência.
Faliu não pagando salário pra ninguém, claro.
Centenas de pessoas. Faliu devendo o valor das terras multiplicado por dez.
Do outro lado temos as famílias que trabalhavam nesta usina e que ficaram sem seus baixos salários. Sem nada. Se organizaram e lutaram para conseguir uma parte da terra como o pagamento que não receberam. Para produzir alimentos. Para alimentar os filhos.
Duas décadas de trabalho. Temos hoje mais de 450 famílias e a produção de toneladas de alimentos agroecológicos. Uma parte é certificada Orgânica pelo SPG que faço parte da Orgânicos Sul de Minas.
Centenas de árvores plantadas. Diversas nascentes e mina d'água reapareceram nas terras. Centenas de famílias produzindo alimentos de qualidade. Não são ultraprocessados ou comida envenenada, é milho de semente boa, feijão orgânico, abóbora, hortaliças, ervas medicinais aos montes, o Café Guaií. 15 mil sacas de café/ano ORGÂNICO. Muito trabalho e renda para CENTENAS de famílias.
Durante a pandemia essas famílias doaram muitos quilos de comida orgânica na região para pessoas necessitadas.
A P&G e a Unilever também doaram. Apareceu em todos os jornais e sites, até nas propagandas da tv, só esqueceram de mencionar que eles doaram comida ultraprocessados, sem qualidade nutricional, algumas com prazo de validade expirando.
Ontem li de um brasileiro que essa mamata iria acabar. Perguntei qual mamata? A mamata do latifundiário que deve milhões pra União? Ele vai pagar? Vai pagar finalmente o que deve? Ou a "mamata" de pegar na enxada e trabalhar de sol a sol pra produzir comida orgânica? De cuidar do solo? A mamata de não usar veneno na terra?
O brasileiro médio que aos quarenta anos recebe mesada do papai porque não consegue produzir renda mensal para pagar as próprias contas. O brasileiro que fala de boca cheia da meritocracia ou do nepotismo.
Ou ainda o brasileiro que é pobre mas que sente um
prazer danado em defender o latifundiário escravocrata, chamo de síndrome do
Capitão do Mato, porque só pode né? Adoram falar que essas histórias de MST não
são boas não, é mentira, é tudo coisa de vagabundo.
Eu sinto que falar de Reforma Agrária desperta um impulso de raiva em algumas pessoas, de inveja. Onde já se viu esse monte de família pobre lutando para conseguir um pedaço de terra pra plantar comida orgânica? Que absurdo, esse monte de pobre aprendendo a plantar agrofloresta, a fazer agroecologia. Construir escolas? Onde já se viu, que AUDÁCIA deles. Tudo vagabundo. "Tem que comprar terra com dinheiro, suor". De preferência terra de grilagem ou desmatamento de família latifundiária escravocrata.
Esse proprietário latifundiário comprou essas terras de quem né? Ah é, não comprou nada, só cortou todas as árvores, plantou cana até a terra ficar desgraçada, gritar e não produzir mais, então depois ele pediu falência.
Se fosse na Europa que o brasileiro médio adora usar como referência, o MST ganharia um prêmio pelo trabalho que faz no Quilombo Campo Grande e ainda receberia subsídio do governo.
Ah, magina.
Eles ainda tem a AUDÁCIA de querer comercializar comida orgânica por preços acessíveis, colocando no chão essa a história do orgânico como nicho de mercado, de comida de rico. Afinal, não é pra vender feijão orgânico por 8 reais/kg, é pra vender por 25! Onde já se viu querer alimentar o povo com orgânico?!
Bonito também é ver rico estudado montar "startup" de orgânico. Com marketing bonito, com a foto do agricultor na lavoura de mãos calejadas. É tão bonito que a gente vê essas startup ganhar MILHÕES de dinheiros para desenvolver esse trabalho. E olha que uma cabeça de brócolis deles passa de OITO reais no site bonito. O Armazém do Campo vende por TRÊS, praticamente sem subsídio. Ah que absurdo reforma agrária. Bonito é ver branco fazer permacultura na EcoVila.
Vai passar um dia com alguma dessas famílias do Quilombo Campo Grande. Um dia. Fica quietinho só olhando. Vai ver as hortas, conhecer o viveiro de mudas que produzem, o trabalho das mulheres com as ervas medicinais. Conhecer a dona Ricarda, a Débora, a Tuira, o Lucas e outros agricultores da Cooperativa Camponesa. Vai ver as crianças que crescem ali. Você volta sentindo estupidez da sua existência. Sentindo que é um bosta, um frouxo.
Vai conhecer a ESCOLA que eles construíram com as próprias mãos onde era um curral de gado que só tinha merda e que foi o primeiro lugar que a polícia reintegrou ontem e colocou no chão hoje. Passaram com o trator por cima da escola.
Ontem recolheram os montes de livros no colo, juntaram as mesas e carteiras das crianças nas costas. Não tem mais escola.
Essa história escancara o Brasil ao contrário.
Hoje a polícia ainda está lá. Zema twitou (porque parece que só sabe fazer isso) que suspenderia a reintegração, mas foi tudo papo furado pra desmobilizar a militância online. Estão lá de prontidão, babando de ânsia para passar o trator por cima das casas, das hortas e das árvores desses agricultores. Passar o trator na terra de décadas trabalhada com cuidado. Pra dar pro latifundiário que deve milhões, pra voltar a plantar com veneno e a fazer escravidão.
Por Roberta Pessoa Tanu"
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Data |
Módulo IV - Lutas e revoluções Populares na América Latina nos séculos XIX, XX e XXI |
De dezembro de 1952 a janeiro de 1958, a Venezuela viveu sob o autoritarismo de Marcos Pérez Jiménez, cujo governo se caracterizou pelas obras faraônicas e pela perseguição política aos opositores, que incluía as prisões arbitrárias e o uso indiscriminado da tortura.
Em termos econômicos, Jiménez teve amplo apoio dos Estados Unidos — país habituado a patrocinar ditaduras latino-americanas, como as de Anastásio Somoza (Nicarágua) e Rafael Trujillo (República Dominicana). Apesar da considerável expansão das atividades petrolíferas, a economia venezuelana não foi capaz de amortizar os investimentos vultosos, e o governo teve de enfrentar graves crises fiscais, que foram determinantes no crescimento da oposição ao presidente.
(Foto: Reprodução)
No intuito de dar corpo político a essas insatisfações, o clandestino Partido Comunista da Venezuela (PCV) tratou de articular, entre 1956 e 1957, uma ampla frente de atuação, com a participação da Ação Democrática (AD) — um dos partidos mais tradicionais do país — e da Junta Patriótica — organização clandestina que reunia dissidentes políticos perseguidos por Pérez Jiménez.
Com greve geral, manifestações e piquetes, as ruas de Caracas foram palco de violentos enfrentamentos entre as forças repressivas do Estado e os militantes. Em janeiro de 1958, Pérez Jiménez, acuado e isolado politicamente, fugiu para a República Dominicana. Assumiu o poder uma junta provisória, que convocou eleições diretas para dezembro. O vencedor foi Rómulo Betancourt, da AD.
Logo que assumiu a Presidência, Betancourt adotou uma postura de rejeição aos comunistas, que foram excluídos da base governista. Influenciados diretamente pela Revolução Cubana, os comunistas e as outras esquerdas do país optaram pela luta armada como estratégia. De uma ala mais radical do próprio partido do presidente, liderada por Domingo Alberto Rangel e Simón Sáez Mérida, formou-se o Movimento de Esquerda Radical (MIR).
Venezuelanos comemoram a derrubada do general Pérez Jiménez (Foto: Reprodução)
A insurreição armada foi promovida fundamentalmente por militantes do PCV e do MIR, sob a liderança de Douglas Bravo. Cada um desses partidos tinha seus próprios aparatos nas cidades e no campo. Nas cidades, principalmente Caracas, operavam os núcleos armados, chamados de Unidades Táticas de Combate (UTC). Nas zonas rurais, a atuação — concentrada nas regiões andinas de Falcón, Yaracuy e Lara — se dava pela guerrilha, mediante a criação de focos, destacamentos e frentes armadas.
Em 1963, foram criadas as Forças Armadas de Libertação Nacional (Faln), uma estrutura de caráter militar comandada por oficiais dissidentes do Exército venezuelano. As Faln tinham cinco colunas guerrilheiras com aproximadamente 520 homens; o MIR e o PCV, juntos, três colunas com cerca de 100 homens. Atuando de forma articulada, a oposição armada da Venezuela foi à luta. Em Caracas, uma greve iniciada no setor de transportes se transformou em paralisação nacional e durou quase uma semana. Na zona andina, principalmente na região de Falcón, o PCV e MIR se dedicaram a implantar os focos guerrilheiros.
Ao longo de todo o governo Betancourt, houve intensas manifestações, com o objetivo de impedir as eleições presidenciais de 1963, culminando com uma greve geral convocada para as vésperas do pleito. Não adiantou. A população pôde ir às urnas normalmente, e o candidato da AD, Raúl Leoni, se elegeu presidente. Com esse fracasso, as guerrilhas perderam força e, na década de 1970, já não significavam uma ameaça, apesar das várias tentativas frustradas de se reorganizar.
(Foto: Reprodução)
Literatura
Sugestões de leitura
“Las Lanzas Coloradas” (1931) — Arturo Uslar Pietri
“Tragedias Grotescas” (1928) — Rufino Blanco Fombona
“Doña Bárbara” (1929) — Rómulo Gallegos
“Casas Muertas” (1955) — Miguel Otero Silva
Topo
Módulo_V - Módulo Destaque Cultural - Topo
Biografia –
Silvio César (81 anos) Silvio Rodrigues Silva
14/8/1939 Raul
Soares, MG Começou
a cantar profissionalmente em 1960, como crooner das Orquestras de Waldemar
Spillman e Ed Lincoln. Apresentou-se em casas noturnas cariocas, como Bacará e
Drink.
Participou, em 1959, da inauguração da TV
Continental. Em 1960, lançou um compacto simples com as
canções -Máxima culpa- (Sérgio Ricardo) e -Manhã sem adeus- (Luiz Bonfá).
No ano seguinte, gravou seu primeiro LP -Amor demais-, registrando
sua parceria com Ed Lincoln nas canções -O que eu gosto de você-, -
Conselho a quem
quiser voltar-, -Eu te agradeço- e -Saudade-. Em 1963, gravou o LP -Sem carinho, não-.
Dois anos depois, lançou o LP -Só tinha de
ser...-, com destaque para um de seus maiores sucessos, a
canção -Pra você-, que viria a ser regravada
inúmeras vezes, com grande repercussão. Em 1966, gravou um compacto simples com as
canções -Mônica- e -Se tiver de ser-, ambas com Ed
Lincoln, incluídas na trilha sonora do filme -Na onda do yé yé yé-, de Renato Aragão.
Dois anos depois, gravou o LP -Silvio Cesar-.
Em 1970, lançou um compacto simples contendo as
canções -A minha prece de amor- e -Maria-, incluídas na
trilha sonora da novela -Simplesmente Maria- (TV Globo). Ainda nesse
ano, gravou o LP -A minha prece de amor-.
Em 1971, lançou o LP -Silvio Cesar-.
No ano seguinte, registrou em compacto simples
as canções -Dois amigos-, dividindo a faixa com o
cantor Miltinho, e -Não nasci pra jogador-, tema da novela -Bandeira 2- (TV Globo).
Ainda em 1972, gravou o LP -Silvio Cesar-. Lançou, também
nesse ano, um compacto simples contendo as canções -Você não tá com
nada-, tema da novela -Bandeira 2- e -Perdido na noite-.
Em 1973, lançou mais um compacto simples,
registrando as canções -O que passou, passou-, tema do filme -Mineirinho vivo
ou morto-, e -Pra que tudo isso sem você?-.
No ano seguinte, gravou o LP -Vamos dar as
mãos-.
Em 1975, lançou um compacto simples contendo -Levante os olhos-, tema da novela
-Duas
vidas- (TV Globo), e -Eu estou bem-.
Dois anos depois, gravou o LP -Som e palavras-.
Em 1978, lançou um compacto simples com -Agarre seu homem- (c/ Ronaldo
Bôscoli), tema da novela -Te contei?- (TV Globo), e -Cego, surdo e
mudo-.
Em 1981, gravou um compacto simples com -Luiza- (Tom Jobim) e -A mais antiga
profissão-, tema da novela -O jogo da vida- (TV Globo).
Nas décadas de 1960 e 1970, atuou na programação
musical das emissoras de TV, destacando-se os programas -Jovem Guarda-, -Família Trapo-, -O fino da bossa-, -Essa noite se
improvisa- e -Show do dia 7-, entre outros.
Atuou, também, no seriado -Quartel do barulho-, ao lado de Dedé Santana e
Renato Aragão, embrião do futuro -Os Trapalhões-. Apresentou-se,
ainda, no musical -Alô Dolly-, de Miéle e Bôscoli, na
estréia da TV Globo. Representou o Brasil no Festival do Ano Internacional da
Comunicação, realizado em Acapulco (México), com a canção -Por que?-, interpretada
por Agnaldo Rayol.Lançou, nos anos 1980, os LPs -Silvio Cesar- (1983) e -Amor- (1985), e, nos
anos 1990, os CDs -Aos mestres, com carinho- (1992), -Aos mestres, com
carinho/vol. 2- (1995), -Amigos da bossa- (1997) e -Pra você- (CID).No teatro, apresentou-se nos musicais -Arco-Íris- e -O teu cabelo não
nega-, encenados no Teatro República (RJ), convidado por
Abraão Medina e Carlos Machado.
No cinema, atuou em -Na onda do
iê-iê-iê-, ao lado de Dedé Santana e Renato Aragão,
representando o papel principal, além de participar, em parceria com Ed
Lincoln, da trilha sonora do filme.
Em abril de 2000, convidado pelo
roteirista-diretor Ricardo Cravo Albin, estrelou o show -Café Nice-, ao lado da
cantora Simone Moreno e do conjunto Água de Moringa, interpretando os grandes
sucessos dos anos 30/40. Esse foi o segundo espetáculo de uma série de quatro,
intitulados genericamente -MPB, a história de um século-, através dos
quais o Centro Cultural Banco do Brasil (Ccbb/RJ) apresentava, em seu Centro
III, toda a história da Música Popular Brasileira, para homenagear os 500 anos
do Brasil.
Em 2007, lançou -Música e letra- em formato
multimídia: CD de áudio e também CD-ROM para ser tocado no computador, contendo
ficha técnica, letras e fotos, além de uma biografia. Fez show de lançamento do
disco na Sala Baden Powell (RJ), tendo a seu lado os músicos Fernando Merlino,
Paulinho Trompete e Widor Santiago. Durante a temporada, apresentou também seu
primeiro DVD e o songbook -Sílvio César - Música e Letra- (Irmãos Vitale).
Suas músicas foram gravadas por vários artistas,
como Ângela Maria, Alcione, Claudette Soares, Os Cariocas, Cauby Peixoto, Dóris
Monteiro, Elis Regina, Elizeth Cardoso, Emílio Santiago, Elza Soares, João
Donato, Hermeto Pascoal, Leny Andrade, Jair Rodrigues, Nana Caymmi, Roberto
Carlos e Sergio Mendes, entre outros.
Em 2013, lançou o CD -Agosto-, com suas
canções -O sábio-, -Alma Mulher-, -Eternamente-, -Presente de Deus-, -A minha luz-, -Vem viver o amor-, -O amor é mais
forte-, -Como se fosse mulher-, -Padrinho-, -Meu testamento-, -Verde e Rosa-, -Você não tá com
nada-, -Preciso dar um jeito-, -O que eu gosto
de você-, -Luz solar-. O disco contou
com a participação de Chico Buarque (em -O sábio-), Carlinhos
Vergueiro (em -Alma Mulher-), Hyldon (em -A minha luz-), Sombrinha (em
-O
amor é mais forte-) e Altay Veloso (em -Verde e Rosa-, -Você não tá com
nada-, -Preciso dar um jeito- e -O que eu gosto
de você-). Fez show de lançamento do disco no Instituto
Cultural Cravo Albin, celebrando também seu aniversário natalício. Em 2018
lançou o CD -Viagens Paralelas-, com músicas inéditas e
participações de Alcione, Zeca Pagodinho, Leny Andrade, Hyldon, Dora Vergueiro,
Paulinho Trompete, Marcelo Bernardes, dentre outros. Em 2019 a
cantora Claudette Soares o homenageou gravando um CD com parte de sua obra. O
encontro foi organizado pelo produtor Thiago Marques Luiz e contou com a
direção musical do pianista Alexandre Viana. Foram incluídas no repertório do
CD as canções -Conselho a quem quiser voltar- (1963), -E agora? (1967) -Olhou pra mim- (1961), -Pra você- (1965), -Se eu pudesse te
dizer tudo que sinto- (1967), -Por teu amor- (1971), -Verde e rosa- (1974) e -Palavras mágicas- (1982). Ainda
no mesmo ano de 2019 lançou o livro de memórias -Silvio César 80 anos:
Momentos, Reflexões e Histórias – Um passeio pelo universo da música popular
brasileira-, pela editora Batel. No livro, narrou os primórdios
da Jovem Guarda e da televisão brasileira, destacando personalidades como
Roberto Carlos, Hebe Camargo, Chico Buarque, Gal Costa (no tempo em que se
chamava Maria da Graça), Pelé, Elis Regina, Chico Anysio, dentre outros. O
lançamento ocorreu na livraria Travessa Leblon no Rio de Janeiro, não
acontecendo na sede do Instituto Cravo Albin por este estar em obras.
Biografia
Biografia –
Biografia
Monarco - Hildemar Diniz
Aos 11 anos já compunha seus primeiros sambas para
blocos do subúrbio. Em 1950 ingressou na Ala de Compositores da
Portela, tendo como padrinho e grande incentivado o compositor Alcides Malandro
Histórico, de quem tornou-se um dos principais parceiro. Estudou até o
terceiro ano primário. Em meados dos anos quarenta, ingressou no Bloco
Primavera. Também toca cavaquinho e percussão. Atuou como diretor
de harmonia da Portela. Além da carreira artística, trabalhou como
guardador de carros, feirante e contínuo. Seu filho Mauro Diniz é
arranjador e cavaquinista, além de compositor de sucessos gravados por boa
parte de intérpretes da MPB. A neta, Juliana Diniz, filha de Mauro Diniz, é
atriz e cantora com disco solo. Marcos Diniz, o outro filho, além de compositor
de sucessos, faz parte do Trio Calafrio.
Em 2004 casou-se com Olinda, sua companheira de 10
anos. Neste mesmo ano, foi lançada sua biografia pela Coleção Perfis do Rio, da
Editora Relume - Dumará/RioArte, escrita pelo cavaquinista Henrique Cazes.
No ano de 2005 foi homenageado como enredo do G.R.E.S. Unidos do Jacarezinho,
classificando a Escola no décimo lugar do Grupo de Acesso B. Neste mesmo ano
recebeu da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro a condecoração pelos seus 72
anos de vida e mais de meio século dedicado à música brasileira, mais
especificamente ao samba. A Medalha Pedro Ernesto foi iniciativa da
ex-vereadora Lícia Canindé (Ruça) e do vereador e ator Stepan Nercessian.
Biografia –
Paulinho Tapajós (75 anos) Paulo Tapajós
Gomes Filho
17/8/1945
Rio de Janeiro, RJ
25/10/2013
Rio de Janeiro, RJ Compositor. Cantor.
Produtor musical. Escritor. Arquiteto. Filho do compositor, cantor e radialista
Paulo Tapajós. Irmão do compositor Maurício Tapajós e da cantora Dorinha
Tapajós. Durante sua infância, costumava frequentar o auditório da Rádio
Nacional, emissora da qual seu pai era diretor artístico. Cresceu em um
ambiente musical, convivendo com artistas como Emilinha Borba, Marlene e
Radamés Gnatalli, entre outros, que costumavam frequentar sua casa. Recebeu as primeiras noções
de música através do pai. Na adolescência, estudou violão com Léo Soares e
Arthur Verocai, que veio a ser seu primeiro parceiro. Mais tarde, aprofundou
sua técnica com Almir Chediak. Em 1971, formou-se em Arquitetura pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Biografia
Aracy de Almeida (106 anos)
Aracy
Teles de Almeida
19/8/1914
Rio de Janeiro, RJ
20/6/1988
Rio de Janeiro, RJ Cantora. Juntamente
com Marília Baptista é apontada como a melhor intérprete da obra de Noel Rosa.
Nasceu e cresceu no Encantado, bairro do subúrbio do Rio de Janeiro. Seu pai,
Baltasar Teles de Almeida, era chefe de trens da Central do Brasil. Ainda
jovem, cantava no coro da igreja Batista da qual seu irmão Alcides era pastor.
Menina pobre, desde os tempos de criança sonhava em ser cantora de rádio, o que
acabou acontecendo a partir de seu encontro com o compositor Custódio Mesquita,
para quem cantou "Bom dia, meu amor", de Joubert de Carvalho e
Olegário Mariano. Durante essa década vai morar em São Paulo, onde reside por
12 anos (1950-1962). Foi casada com o goleiro de futebol Rei (José Fontana),
que jogou no Vasco e no Bangu, entre as décadas de 1930 e 1940, mas o casamento
durou pouco tempo. Cantava samba, mas era apreciadora de música clássica e se interessava
por leituras de psicanálise, além de ter em sua casa quadros de importantes
pintores brasileiros como Aldemir Martins e Di Cavalcanti. Os que conviviam com
ela, na intimidade ou profissionalmente, a viam como uma mulher lida e
esclarecida. Tratada por amigos pelo apelido de "Araca", dela Noel
Rosa disse, em 1933, numa entrevista a Orestes Barbosa, para "A
Hora": "Aracy de Almeida é, na minha opinião, a pessoa que interpreta
com exatidão o que eu produzo".
Módulo VI - Relação completa dos aniversariantes da semana. Topo
Intervalo compreendido do dia 14 ao dia 20 de agosto
Rafael Candido 15 agosto, 2020 Brasil, Economia
Eletrobras vende por R$ 500 mi usina eólica que custou R$ 3,1 bi
Negócio segue lógica de privatizar estatal por valor próximo ao lucro.
O controle do Complexo Eólico Campos Neutrais, no qual a Eletrobrás investiu R$ 3,1 bilhões, foi vendido à empresa mineira Ômega por R$ 500 milhões. Não bastasse a venda ter sido feita por apenas 17% do valor investido, ocorreu em 30 de julho, em plena pandemia. O escândalo se completa quando se tem a informação de que a usina obteve, em 2017, lucro líquido de R$ 345 milhões.
A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (SingeRS), que, ainda em 2018, apresentara denúncia ao Ministério Público apontando a inconstitucionalidade do leilão dos Parques Eólicos do Complexo Campos Neutrais.
O diretor do SengeRS Luiz Alberto Schreiner ressaltou que a empresa não tinha a necessária autorização do Poder Legislativo para realizar a venda, uma vez que a Lei 10.848/2004 contém exclusão expressa da Eletro sul do Plano Nacional de Desestatização e foi derrotada a Medida Provisória 814/2017 que permitiria a privatização da Eletrobrás. Além disso, uma liminar concedida pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski impede a privatização de empresas públicas sem autorização legislativa.
Considerado o maior complexo eólico da América Latina, Campos Neutrais tinha seus parques instalados nos municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí. Foi implantando pela Eletro sul em 2011, com 583 MW e alta performance, segundo o Sindicato.
A venda joga luz sobre a proposta do Governo Bolsonaro de privatizar a Eletrobrás. A expectativa do mercado financeiro é que a venda do controle da empresa responsável pela energia elétrica brasileira arrecada entre R$ 12 bilhões e R$ 16 bilhões. Porém, só nos últimos dois anos a estatal lucrou R$ 24 bilhões; apenas no segundo trimestre de 2020 o lucro atingiu R$ 4,6 bilhões. A empresa tem a receber R$ 44,5 bilhões até 2028 e tem R$ 15 bilhões em caixa.
Com informações Monitor Digital
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17 de agosto: Dia Nacional do Patrimônio Histórico publicada em 17 de agosto de 2016, às 11h00
Mais de 500 mil livros e periódicos formam os acervos das
bibliotecas do Iphan
Desde sua fundação, em 1937, o Iphan tem constituído e
conservado um dos maiores acervos bibliográficos, documentais e iconográficos
do Brasil. Esse conjunto é referência nacional e internacional no que se refere
à gênese e ao desenvolvimento da cultura brasileira. O Iphan reuniu extenso
material histórico entre os anos 1940 e 1960, resultado da ampliação de sua
atuação e, nas décadas seguintes, recebeu inumeras doações de pessoas físicas e
jurídicas. A partir de 2011, priorizou-se a digitalização dos acervos e suas
condições de guarda e conservação.
Ao todo, são 13
bibliotecas que guardam mais de 500 mil livros e periódicos, e
estão interligadas entre si e às principais bibliotecas do país. Nos arquivos
do Iphan estão 5,5 km lineares de textos, 411 mil imagens, mapas e fotografias
e, aproximadamente, 2.000 títulos de audiovisuais, entre os quais os
documentários do Etnodoc. Estes últimos, formam uma coleção de
documentários etnográficos que apresentam diversidade de estilos e narrativas e
despertam o interesse de instituições educacionais e culturais, bibliotecas
comunitárias e cineclubes.
Um dos mais importantes acervos do Iphan é o Arquivo
Central que reúne os dados registrados sobre os bens tombados
como Patrimônio Material, nos Livros do Tombo (Arqueológico,
Etnográfico e Paisagístico; Histórico; das Belas Artes; e das Artes Aplicadas).
O Patrimônio Imaterial está agrupado por categoria e inscrito nos Livros de
Registro (dos Saberes; das Celebrações; das Formas de
Expressão; e dos Lugares).
As Cartas Patrimoniais compõem outro acervo
de grande valor e apresentam as recomendações referentes à proteção e
preservação do Patrimônio Cultural, elaborados em encontros em diferentes
épocas e partes do mundo. Somam-se a esses acervos, os títulos publicados pelo
Iphan que proporcionam ao público em geral o acesso a obras essenciais
ao conhecimento do Patrimônio Cultural Brasileiro. Ao longo de quase
oito décadas de trabalho, foram editadas mais de 1.500 obras relacionadas às
atividades de preservação, tombamento, registro e valorização desse patrimônio
e a projetos de restauração e recuperação de centros históricos em todas as
regiões do Brasil.
Advogado, jornalista e escritor, nasceu em Belo Horizonte (MG), em 17 de agosto de 1898, e foi contemporâneo de grandes nomes do cenário nacional, como Cândido Portinari, Manuel Bandeira e Mário de Andrade. Rodrigo Melo Franco de Andrade foi redator-chefe e diretor da Revista do Brasil e, na política, chefe de gabinete de Francisco Campos, no Ministério da Educação e Saúde Pública, criado em 1930, no governo Getúlio Vargas.
Durante a gestão de Gustavo Capanema no Ministério (1934-1945), participou do grupo de artistas e intelectuais modernistas, quando se tornou o maior responsável pela consolidação jurídica do tema Patrimônio Cultural no Brasil e pela criação do Iphan em 1937, tarefa que desempenhou até 1967. Seu legado se confunde com a trajetória da preservação do patrimônio cultural no País, a ponto de simbolizá-la. Rodrigo Melo Franco de Andrade faleceu no Rio de Janeiro, em 1969.
Desde 1987, em homenagem ao seu criador, o Iphan premia as ações de proteção, divulgação e preservação do patrimônio cultural brasileiro. Anualmente, instituições e agentes culturais de todo o País participam da seleção que oferece certificado, troféu e prêmio em dinheiro aos vencedores em duas categorias: iniciativas de excelência em técnicas de preservação e salvaguarda do Patrimônio Cultural, que visam valorizar e promover iniciativas de excelência em preservação e salvaguarda, envolvendo identificação, reconhecimento e salvaguarda, pesquisas, projetos, obras e medidas de conservação e restauro; e iniciativas de excelência em promoção e gestão compartilhada do Patrimônio Cultural, que visam valorizar e promover iniciativas referenciais que demonstrem o compromisso e a responsabilidade compartilhada para com a preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro, envolvendo todos os campos da preservação e oriundas do setor público, do setor privado e das comunidades.
Em 2016, em sua 29ª edição, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade homenageia também o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, pelos 100 anos de gravação do primeiro samba. Este bem cultural foi inscrito no Livro de Registro das Formas de Expressão em 2004 e foi reconhecido pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, em 2005.
Celebração do Dia Nacional do Patrimônio Histórico pelo Brasil
O Dia Nacional do Patrimônio Histórico em Laguna, Santa Catarina, será comemorado com uma palestra sobre o Patrimônio Cultural e Participação Social, seguida de debate sobre a Valorização do Centro Histórico de Laguna, e exibição do documentário O Vale Tombado.
O projeto Dia do Patrimônio em Pelotas, no Rio Grande do Sul, promove de 19 a 21 de agosto, mais de 120 atividades que envolvem cerca de 50 agentes do patrimônio – muitos são voluntários –, 19 prédios históricos, com a expectativa de receber 3,6 mil estudantes de 30 escolas municipais. Este ano, o tema é Ocupação Feminina e pretende evidenciar as mulheres célebres e anônimas que nasceram ou viveram no município e que fizeram de Pelotas uma cidade múltipla, dinâmica, cultural.
Valorização, reconhecimento e preservação dos patrimônios culturais são o foco das atividades programadas para celebrar a IX Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco. Nove cidades serão palco da comemoração que inicia no dia 15 e vai até o dia 29 de agosto, em referência ao Dia Nacional do Patrimônio Histórico.
Na Paraíba, a superintendência do estado participa da II Semana do Patrimônio Cultural da Paraíba, promovida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep). Na oportunidade, acontecerá também o lançamento de um boletim informativo. E, no dia 19, haverá Formação de Professores: Educação Patrimonial. Já São Raimundo Nonato, no Piauí, recebe Simpósio de Gastronomia. O evento de caráter científico será um espaço para o intercâmbio de saberes, experiências e práticas no campo da produção acadêmica e científica em níveis e tendências diversas.
Mais informações para a imprensa:
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comunicacao@iphan.gov.br
Fernanda Pereira - fernanda.pereira@iphan.gov.br
Adélia Soares - adelia.soares@iphan.gov.br
Ananda Figueiredo - ananda.figueiredo@iphan.gov.br
Carmen Costa - carmen.costa@iphan.gov.br
Iris Santos - iris.santos@iphan.gov.br
Mécia Menescal - mecia.menescal@iphan.gov.br
(61) 2024-5531 / 2024-5511 / 2024-5512 / 2024-5513
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17 agosto 2020 Bacia de Campos, COVID19, morte de trabalhador, P43
A categoria petroleira está em luto pela morte, nesta madrugada, do petroleiro Jonas Barbosa do Espírito Santo, 54 anos, vítima de infecção decorrente da covid-19. O trabalhador era operador da Petrobrás na plataforma P-43, na Bacia de Campos, e estava internado há um mês em um hospital de Nova Friburgo (RJ), cidade onde morava.
Muito atuante nas lutas sindicais e sociais, Jonas está sendo lembrado pelos seus colegas de trabalho como “grande militante da esquerda de Nova Friburgo e guerreiro da P-43”. Sua presença era frequente nos congressos da categoria petroleira. O trabalhador, que somava 17 anos de atuação na companhia, era casado e deixa três filhos e um neto.
Filha do petroleiro, a advogada Camile Fonseca do Espírito Santo foi presidente do PT de Macaé. A ela, à esposa Suzyany Santo e aos demais familiares do trabalhador, o coordenador geral do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra, enviou a mensagem de que “Jonas era uma das maiores referências que nós do Sindipetro-NF tínhamos nas plataformas. Articulava conosco as pautas das categoria e greves. Meu Deus. Nem sei o que falar. Só peço que tenhamos forças para superar a dor”.
Em uma rede social, os companheiros da plataforma deixaram registrado o impacto à bordo provocado pela notícia da morte do colega: “Um silêncio estarrecedor tomou conta da sala de controle da P-43 nesta noite, 17/08/2020. Ao adentrar a sala e ver o Geplat com a equipe reunida a ficha caiu, por minutos nada se ouviu, um silêncio de rasgar o peito em dor. Nosso amigo Jonas partiu e não se despediu, nem de nós e nem da esposa e filhos, tudo isso por causa de um vírus. Logo ele que nunca economizou palavras para se expressar e partiu assim.”
Os colegas registraram ainda: “Nossa sala de operadores jamais será a mesma. Tantas histórias, bons momentos, conversas e debates. Que perda! Uma coisa é certa: a saudade e as lembranças ficarão e nos acompanharão! Que Deus conforte nossos corações e também o de todos os familiares.”
O Sindipetro-NF manifesta as suas condolências aos amigos, colegas de trabalho e familiares do companheiro Jonas. A entidade também destaca a atuação do trabalhador, seu grande valor profissional e de ser humano solidário com as lutas coletivas. Presente!
Velório
De acordo com a família, como os testes recentes do petroleiro apontavam negativo para a possibilidade de transmissão do novo coronavírus, está sendo possível a realização do velório, que se estenderá até às 16h de hoje. A despedida está ocorrendo no Nova Friburgo Memorial SAF (Rua Marino Pinto, 101, Duas Pedras, Nova Friburgo). O sepultamento será no Cemitério São João Batista (Rua Augusto Severo, 66, Centro, Nova Friburgo).
BACIA DE CAMPOS, COVID19, MORTE DE TRABALHADOR, P43
Urgente
17 ago, 2020 O TEBIG pede socorro
O Terminal de Angra dos Reis (TEBIG), cravado na paradisíaca baía da Ilha Grande, nunca esteve em situação tão alarmante no que tange à segurança operacional. Quem vê de fora não pode imaginar que, com seus 15 tanques de petróleo e derivados, enorme capacidade de movimentação em seus dois píeres e sucessivos recordes de atracação de navios, possa estar operando com contingente de trabalhadores tão baixo e de forma tão temerária.
É comum ouvir dos trabalhadores que a gestão está “pagando pra ver”, pois, da forma como as coisas estão sendo conduzidas, algo muito sério pode acontecer e o baixíssimo efetivo nem de longe será o suficiente para conter um vazamento ou incêndio de forma eficaz. Devemos lembrar que esse mesmo efetivo operacional extremamente reduzido acumula ainda o papel de brigada de incêndio, atuando dessa forma quando um sinistro acontece.
Apesar disso, há cerca de um mês, no afã de reduzir custos com transporte, a gerência do terminal permitiu que dois operadores experientes fossem transferidos para outra unidade, agravando a situação local, e ainda planeja abrir mão de outros, alguns até para outros municípios, apesar de estarmos em plena pandemia. Tudo isso soa contraditório com a realidade local, onde tem sido comum operadores assumirem funções em áreas de grande movimentação sem o treinamento e supervisão adequados, justamente pela ausência de técnicos experientes disponíveis para passar conhecimento e ajudar na formação dos mais novos.
Por todo o exposto, pedimos ajuda e o envolvimento dos órgãos de fiscalização, movimentos sociais e demais associações da região da baía da Ilha Grande. Precisamos barrar essa gestão privatista da Transpetro e afastar, de uma vez por todas, o fantasma do desastre ambiental que inevitavelmente nos remete ao já ocorrido na baía de Guanabara em 2000.
Homenagem Especial
Surto de COVID-19 na plataforma P-12
Já são 17 trabalhadores contaminados na plataforma. Novos casos ainda podem surgir
19/08/2020
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) recebeu a denúncia de trabalhadores embarcados na plataforma P-12 estariam enfrentando um surto de coronavírus.
De acordo com petroleiro Clausmar Luiz Siegel, representante eleito dos trabalhadores de P-12 na CIPA (em segundo mandato), 16 trabalhadores testaram positivo para Covid-19.
Na segunda-feira (17/8), uma equipe de enfermagem embarcou para colher material para exames de 70 trabalhadores abordos da P-12. Na manhã desta quarta-feira (19), saiu o resultado de alguns exames e mais um petroleiro testou positivo. Espera-se ainda o resultado de outros 3 exames.
Início do contágio
O primeiro caso de coronavírus positivo apareceu no dia 29 de junho. Nesta quarta, já são 17 casos confirmados de trabalhadores que se contaminaram a bordo de P-12.
Vale lembrar que no dia 10 de agosto, dez trabalhadores desembarcaram normalmente na troca de turma e nenhum deles apresentava sintomas. Só que em casa três trabalhadores apresentaram sintomas, dois com resultado positivo para Covid-19 e 1 aguardando resultado de testagem.
Prevenção
Segundo Clausmar, uma reivindicação dos trabalhadores é que seja feita testagem também no desembarque, para que os trabalhadores não levem o vírus para casa.
Em reunião de CIPA, realizada no dia 11 de agosto, os cipistas solicitaram a redução do POB (número de pessoas a bordo) da plataforma. O POB normal da plataforma que estava sem produzir era de 60 pessoas.
Mas, de acordo Clausmar, trabalhadores, com as atividades de desmobilização feita às pressas, esse número subiu para 79 e no entendimento dos trabalhadores, o máximo deveria ser de 50 pessoas na unidade.
O cipista ainda exigiu que nova testagem geral do PCR seja feita no domingo (23/8), pois há o risco de novas infecções e de falsos negativos na primeira testagem. No entanto, até o fechamento desta matéria, a empresa não respondeu.
Denúncia
Há ainda relatos de que trabalhadores que tiveram COVID-19 estão sendo demitidos após receber alta. O absurdo está provocando constrangimento entre a categoria na hora de relatar que está com sintomas e muitos nem relatam com medo de perder seus empregos.
Por isso a necessidade do cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determina a emissão de CAT para os trabalhadores contaminados. Isso já foi solicitado a gestão que não respondeu.
Para piorar a situação na P-12, o cipista Clausmar foi obrigado a desembarcar no dia 13 de agosto, após três dias de embarque, que era para ser de 14 dias, sob alegação de que precisavam ajustar a escala.
“Havia 20 dias que outro gerente já tinha feito ajuste. Inclusive, embarquei no dia 10 de agosto, exatamente em função do ajuste feito. Logo, a necessidade de ajuste de escala é mentira. O motivo real do meu desembarque é perseguição política!”, afirma o cipista.
Ficou a bordo apenas 1 cipista, contrariando a NR-37, que descreve, no mínimo, 2. Clausmar havia feito fortes cobranças durante a reunião de Cipa. Por isso, para a FNP, ficou clara a intenção de afastar o cipista da unidade, porque cobrava posições mais firmes em relação ao combate da pandemia.
A FNP vem cobrando políticas eficientes de prevenção contra o coronavírus, desde o início da pandemia.
Privatização
A P-12 produziu petróleo até fevereiro de 2015, quando a produção foi interrompida. É uma das plataformas que foi leiloada e ainda está ancorada. A Petrobrás está correndo para entregar a unidade, porque o custo de todo o processo de retirar a plataforma deve passar de R$ 100 mil por dia.
Há um ano e meio, começaram a tomar todas as providências necessárias para a desativação da unidade, porque foi vendida e o prazo para entrega é novembro deste ano (2020). Agora, estão correndo com o descomissionamenamento.
“Estão fazendo tudo às pressas, expondo a vida dos trabalhadores para cumprir o prazo para atender o interesse das estrangeiras”, disse Clausmar.
Para Clausmar, para combater a COVID-19, para diminuir o risco de contágio, quanto menos pessoas a bordo, melhor. “Por isso, defendemos POB menor que 50, significa que queremos a quantidade de pessoas a bordo apenas para as questões essenciais”, destaca.
“Para diminuir o risco de contágio, dispensamos os trabalhos de descomissionamento, que fazem com que umas 20 pessoas sejam embarcadas e o POB seja maior que 70, aumentando o risco de contágio”, finaliza o cipista.
#Saúde e vida estão acima disso!
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Olá, sou o professor Ivan Luiz, jornalista, bacharel em geografia, petroleiro e diretor do Sindipetro RJ. Minha missão é contribuir com conhecimento, informação, reflexões e soluções para que nós, cidadãos brasileiros, tenhamos maior qualidade de vida com dignidade e respeito. Quer conhecer mais sobre minha trajetória e meus projetos? Então acesse minhas redes sociais. Os canais são abertos para que somarmos forças.
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