quarta-feira, 9 de setembro de 2020

NP 406 de 04 a 10/09/2020 Obrigado Dr. Bruno Barcia, Covardia com as viúvas, Assembléias Sindipetro RJ, Dependência e Morte não se comemora, Pedagogia Decolonial e Descolonial - Catherine Walsh

NP 406

   

Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos.

Vinheta

Agradecimentos ao Dr Bruno Barcia por atender nosso convite e considerar de extrema relevância o tema, que é mais uma covardia que estão aplicando contra as viúvas.

EDITORIALEdital de convocação para assembleia geral extraordinária do Sindipetro-RJ que ocorrerá de 03 a 14 de setembro de 2020.

Módulo I   O capital, o governo e a morte

10/09/2020

 

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Ivan Luiz Jornalista –

Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977.

Módulo II Como o dinheiro grande corrompe nossa política (e como corrigir)

Módulo III  - Dependência e Morte

Módulo IV Lutas e Revoluções na América Latina Seculos XIX, XX e XXI - Destaque: Porque falamos da Revolução na América Latina?    

Módulo V - Homenageados na cultura brasileira,  destaque para Pena Branca 4,  Adelzon Alves (81 anos) 5, Zé Menezes 6, Martinália 7, Sinhô 8, Ana Carolina, Maria Rita e Viúva Guerreiro 9, Paulinho Mocidade 10.

Módulo VI Relação completa dos aniversariantes de 04 a 10/09

Módulo VII – 

Momento Furtado na abertura e encerramento

Homenagem Especial:




 

Obrigado aos visitantes internacionais
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Momento Furtado Abertura

    Posso Entrar?

 

Antonio Furtado

Por favor, com licença
Posso entrar em sua casa?
Dos pés vou tirar os sapatos
Se assim for consentido
Na cadeira descansarei o cansaço do corpo
Igualmente as pernas esgotadas de tanto andar
Vamos conversar sobre vários assuntos
O momento atual, dificuldade em enfrentá-lo
Poderia me dar um copo de água?
A lamentação do lado de fora
No corredor, bem afastada
Direi apenas quanto das alegrias
Meus olhos só viram a satisfação
Nos semblantes das pessoas
Foram muito poucas as vezes que viram
Na face de alguém o cair de uma lágrima
Foram vários os caminhos por eles percebidos
Neles havia a possibilidade da esperança
Mas, a solidão também ali rondava
Meus olhos choraram unicamente de prazer
Falei demais?
Muito obrigado pela água
E a sua paciência em escutar-me
Você não tem dimensão do bem que me fez
Obrigado


Antônio Furtado

EDITORIAL:

02 set, 2020 Assembleias do Sindipetro RJ – de 03 a 14/09

Postado 17:34h em ACTDestaque 1 

 

Vamos REJEITAR a proposta e organizar a luta contra a privatização e em defesa da AMS, dos direitos e dos empregos!

 

As assembleias acontecerão presencial e virtualmente

 

Para estas assembleias o indicativo do Sindicato é a REJEIÇÃO da proposta de ACT apresentada pela direção da Petrobrás que congela salários, aumenta a relação de custeio da AMS e retira direitos, preparando a empresa para a privatização.

 

Orientações iniciais

Para as assembleias online, todos deverão se inscrever previamente, cadastrando ou atualizando seus dados no site do sindicato.

As presenciais serão feitas nas trocas de turno. Aqueles que porventura não sejam alcançados pelas presenciais, devem participar das virtuais.

Os aposentados votarão por telefone celular (este número será onde cada um receberá sua senha) ou na respectiva assembleia virtual.

Os não associados da ativa obrigatoriamente deverão se cadastrar no site do sindicato. Os associados da ativa também deverão se inscrever, atualizando seu cadastro.

No cadastro, você deverá informar/atualizar seu imóvel e lotação, além dos dados pessoais e respectivos documentos comprobatórios, para então receber o link da assembleia correspondente.

Os aposentados e pensionistas terão sua participação garantida via telefone, com uso da tecnologia URA (Unidade de Resposta Audível). Após o cadastramento o inativo ou pensionista receberá o 0800 e a senha para votação através de e-mail ou SMS. No dia da votação sua identificação será feita pelo CPF, data de nascimento e senha (a recebida no cadastramento).

 

Infraestrutura para as assembleias

Por excepcionalmente estarem limitadas as condições de realização das assembleias presenciais, o Sindipetro-RJ realizará um processo de assembleias virtuais que abrangerá toda a categoria com direito a voto, com a preocupação de que este seja confiável e transparente – para isso, haverá uma etapa que envolve a atualização cadastral e devida habilitação dos participantes.

Foram contratadas duas empresas especializadas para as assembleias virtuais, no intuito de montar a infraestrutura suficiente para a participação de todos os interessados previstos em nossos estatutos e nossa base territorial.

 

Cronograma

A inscrição para a assembleia de sua unidade deverá ser feita pelo site do Sindicato, dentro do cronograma que está sendo fechado com os provedores contratados.

 

Nesta quarta (02/09/2020) publicamos o edital convocando as mesmas, na quinta (03/09/2020) as instruções, calendários e links necessários.

 

Fonte: https://sindipetro.org.br/assembleias-do-sindipetro-rj-de-03-a-14-09/  
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Destaque para Módulo I

O capital, o governo e a morte

03 Setembro Escrito por  Afonso Costa e Paulo Schueler

 O ministro Paulo Guedes é um banqueiro, não um homem público

O Brasil tem cerca de 2,8% da população mundial, mas registra aproximadamente 15,6% do total de contaminados pela Covid-19 e 14,5% dos óbitos. Essa desproporção de sofrimento e mortes é a marca registrada do atual governo, junção do capital com parte significativa dos militares, encabeçado pelo capitão reformado.

O presidente da República e seu governo são os principais instrumentos do genocídio que vem causando milhões de contaminados e milhares de mortes no Brasil, mas não são os maiores responsáveis. O capital e a elite que o detém estão por trás desses trágicos números. Pesquisa da Oxfam Brasil é elucidativa ao apontar que 42 bilionários aumentaram suas fortunas em US$ 34 bilhões, cerca de R$ 177 bilhões, apenas no período da pandemia.

Muitos governadores, prefeitos, parlamentares, parte do Judiciário, a mídia empresarial e setores conservadores da sociedade são corresponsáveis por tamanha tragédia; alguns por ignorância, outros por falta de escrúpulos, muitos pelos dois motivos. "Com o Supremo e com tudo", como antes disse o ex-senador Romero Jucá (MDB), acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.

O atual governo tem muito em comum com a ditadura oriunda do golpe de 1964, realizada com tanques e baionetas, utilizando "Deus, a família e a propriedade" como slogan, e o temor da "ameaça do comunismo", tendo por trás as malas de dólares do capital. Desta feita, o golpe começa com a operação Lava Jato, o impeachment da presidente Dilma, a prisão do Lula, as notícias falsas, a fuga dos debates, uma "facada" pra lá de suspeita.

O resultado é o descaso para com a saúde e a vida dos brasileiros, o brutal favorecimento ao grande capital em detrimento do país e do seu povo.

No primeiro ano deste governo, a prioridade foi a reforma da Previdência, retirando direitos dos trabalhadores, aposentados e pensionistas, comprometendo o futuro da juventude. O beneficiário é o mesmo de sempre, o capital, que aumenta sua mais-valia, garante mais recursos públicos para lucrar via dívida pública, abre mercado para os fundos privados de aposentadoria e por aí vai.

De lá pra cá os ataque se sucederam, falta espaço para listar todos, abordemos apenas alguns deste ano:

O ministro Paulo Guedes é um banqueiro, não um homem público. Sua atuação não privilegia o bem do país e do seu povo, mas sim o lucro do grande capital.

Em março, no começo da pandemia, o governo assegurou R$ 1,2 trilhão como garantia de liquidez para o sistema financeiro. Além disso, reduziu de 20% para 15% a alíquota de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) cobrada dos bancos, referente aos resultados de 2019. A informação é do jornalista Breno Costa, no Brasil Real Oficial.

Segundo a reportagem, "os bancos pagarão uma taxa menor sobre seus lucros registrados no ano passado. Apenas os quatro maiores bancos do país (Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander) tiveram lucro de R$ 81,5 bilhões em 2019 – um recorde nominal, com crescimento de 18% na comparação com o registrado em 2018". Cabe destacar que os recursos da CSLL são destinados à Seguridade Social, onde está alocada a Previdência Social.

Mais um capítulo com a ida do ex-secretário Mansueto Almeida para o BTG Pactual, após o banco comprar uma carteira do Banco do Brasil que vale cerca de R$ 3 bilhões por pouco mais de 10% de seu valor – R$ 371 milhões.

Nos últimos dias, o Banco Central autorizou transferir para o Tesouro R$ 325 bilhões para ajudar no serviço da dívida pública, ou seja, ceder à pressão do sistema financeiro privado, que exige condições ainda mais lucrativas.

Na Saúde, a estratégia do capitão reformado, desde o início, foi tomar todas as medidas – e omissões – possíveis para que o vírus circulasse entre a população, na expectativa por uma "imunidade de rebanho" ao custo de milhares ou milhões de vidas, quantas sejam necessárias.

O presidente retardou como pôde o repasse financeiro aos estados e municípios, e, sob o general Pazuello (seu terceiro ministro da Saúde desde o início da pandemia, por aceitar o receituário de medicação sem comprovação científica e se calar sobre a necessidade de isolamento social), a fonte secou ainda mais, misturada à corrupção de alguns governadores e secretários de Saúde estaduais, os mesmos que ajudaram a eleger o capitão e caíram em desgraça por almejarem a cadeira presidencial.

As privatizações em ritmo acelerado demonstram a sanha do ministro da Economia para beneficiar o capital. Uma prova clara disso: o lucro total das principais empresas estatais em 2019 foi de cerca de R$ 90 bilhões (Banco do Brasil R$ 18,16 bilhões, Caixa R$ 21,1 bilhões, Petrobras R$ 40,1 bilhões e Eletrobras R$ 10,7 bilhões). Ainda assim, todas estão na mira do banqueiro. Lembra a chamada Privataria Tucana, ocorrida durante o período FHC, denunciada pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior, que resultou em prejuízo de R$ 2,4 bilhões para o povo brasileiro, segundo reportagem da Carta Maior. Esse valor corrigido chega a números estratosféricos.

A Eletrobras lucrou R$ 24 bilhões nos últimos dois anos, tem R$ 44,5 bilhões a receber até 2028 e R$ 15 bilhões em caixa, mas o governo quer vendê-la por R$ 12,5 bilhões, denuncia o deputado Gláuber Braga (PSOL-RJ).

O golpe de 2016, em medida considerável, foi feito para quebrar as pernas da Petrobras e sua crescente influência no mercado internacional de petróleo. Desde as revelações de Eduard Snowden e o até hoje muito mal explicado roubo de laptop da ANP que detinha informações estratégicas, sabe-se do interesse vital dos EUA de submeter a empresa e as reservas brasileiras aos ditames diretos do Salão Oval da Casa Branca.

Não à toa, concluído o impeachment de Dilma, a primeira coisa que José Serra fez foi correr para os corredores da Shell.

A Petrobras vem sendo desmontada quando consideramos a cadeia do petróleo em sua totalidade – da produção, passando pelo refino, até a distribuição. Além de "destruir" a empresa, resta aos consumidores finais dos derivados do petróleo – e não apenas a gasolina no posto – à submissão aos preços internacionais a um câmbio no qual o real está completamente desvalorizado.

Nos últimos dias o Conselho de Administração da Petrobras aprovou a venda do que restava ao país da BR Distribuidora, 37,5% do capital. No ano passado, 30% das ações que eram da Petrobras foram vendidas. Detalhe: em 2018 o lucro da BR Distribuidora foi de R$ 3,2 bilhões.

No início de agosto o governo editou a Medida Provisória 995, em regime de urgência, que permite o desmembramento e venda das áreas estratégicas da Caixa. É a mesma política adotada na Petrobras: fatiar, vender as áreas mais lucrativas e depois privatizar o que restar.

Não apenas as privatizações a preço de banana marcam o atual governo. A liberação das queimadas e garimpos ilegais, o entrave ao trabalho dos fiscais do Ibama, fazem parte de uma iniciativa que só pode ser chamada como "Projeto de Desertificação" do Brasil – e não apenas na Amazônia. O Cerrado, berço das principais bacias hidrográficas do país, já está a perigo há muito, e a recente queima do Pantanal demonstram que o agro não é pop.

A alta no desmatamento alcançou 101% entre a posse do atual governo e este ano, com 9.205 quilômetros quadrados somente em 2020, com elevação de 34% sobre o ano passado. O destaque é que o Brasil fracassou no cumprimento da lei do clima, cuja meta para este ano era de no máximo 3.925 quilômetros quadrados de desmatamento.

A privatização da vida passa pelo novo marco legal sobre água e saneamento, traz problemas não apenas atuais, mas de longo prazo. O acesso à água potável já é, em relatórios do Pentágono farta e desavergonhadamente divulgados, um dos grandes fatores de conflito eminente entre os povos e nações, em futuro não muito distante.

A concessão da água a empresas como a Coca-Cola em um país com os dois maiores aquíferos do planeta, nestas condições amplamente conhecidas, é crime de lesa-pátria, que pode levar o seu próprio povo à morte por privá-lo deste item essencial à vida.

Não bastasse esta questão maior, no curto prazo o que virá será a entrega a preço de banana para a iniciativa privada ter acesso aos principais ativos, e o saneamento das populações mais vulneráveis ficar à mercê de um estado que não pretende tirá-las das condições de vida da Idade Média.

Sobre os trabalhadores, a proposta de uma carteira verde-amarela e a retirada de direitos (FGTS, Previdência, férias, 13º) com a instauração da modalidade de pagamento por horas trabalhadas visa consolidar a terra arrasada e a "uberização" não apenas para as novas vagas – seus filhos, seus netos – mas também para os empregos atuais – quem garante que o empresariado não fará recontratações, como as modalidades de prestador de serviço, de "PJ" e MEI (microempreendedor individual) já deram provas mais que abundantes?

A População Economicamente Ativa (PEA) do Brasil é de cerca de 83 milhões de pessoas, 40% do total da população. Com o desemprego em 13,3%, correspondente a cerca de 13 milhões de pessoas (segundo trimestre deste ano), o menor número de trabalhadores com carteira assinada de toda a série histórica, somados a 30 milhões de subutilizados (horrível definição) alcançamos o total de 43 milhões de pessoas em situação degradante.

Junte-se ao quadro o cenário de um movimento sindical em grande parte decadente e depauperado, sem recursos para promover mobilizações devido ao fim do imposto sindical e ao peleguismo reinante desde a década de 1990, e o que se tem é um achatamento colossal da renda do trabalho, a mesma que já é e tende a ser ainda mais sobretaxada com a reforma tributária apresentada nos últimos dias.

Um dos últimos ataques foi aos servidores públicos em nível federal, estadual e municipal, com o congelamento dos seus salários até 2021. Segundo o DIEESE, "dados reais e acessíveis ao público comprovam que não há servidores demais no Brasil e que a folha salarial deles não representa risco de colapso das contas públicas da União".

Para Max Leno de Almeida, supervisor técnico do DIEESE no Distrito Federal, o "levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra o Brasil entre aqueles que têm menos servidores públicos em relação ao total de pessoas empregadas e em relação à População Economicamente Ativa (PEA)". "A máquina pública não é inchada", afirma o economista.

Um país não são apenas linhas traçadas em um mapa, mas sim o seu povo, sua terra, suas riquezas, sua produção, sua cultura, um amplo universo que não pode ser restrito e vilipendiado por governos de plantão. Collor, FHC e agora o atual presidente, entre outros, na verdade não representam as aspirações do nosso país, mas sim os interesses de uma elite dominante, calcada em um sistema putrefato que beneficia apenas o capital.

Se um Estado não serve ao povo, esse Estado não serve para o povo. É tempo de dar um basta!

Afonso Costa e Paulo Schueler são jornalistas.

Fonte: Monitor Mercantil

 

Módulo II

Como o dinheiro grande corrompe nossa política (e como corrigir)

 Por Robert Reich -  04/09/2020 13:52

 Créditos da foto: (Reprodução/Common Dreams)

O dinheiro corporativo está dominando nossa democracia.
É difícil fazer qualquer coisa - aumentar o salário mínimo, reverter a mudança climática, obter Medicare for All (Saúde Universal), acabar com as mortes por policiais, lutar contra o racismo sistêmico, reduzir nosso exército inchado - enquanto o dinheiro grande controlar nossa política e ditar quais políticas são e não implementadas.

A pandemia deixou isso mais claro do que nunca. A Lei CARES, aprovada no final de março quando nossa resposta à pandemia começou, silenciosamente forneceu enormes benefícios para os norte-americanos ricos e grandes corporações. Uma de suas disposições distribuiu US$ 135 bilhões em redução de impostos para pessoas que ganham pelo menos meio milhão de dólares, o 1% mais rico dos contribuintes norte-americanos.

Esses US$ 135 bilhões são três vezes mais do que os desprezíveis US$ 42 bilhões alocados na Lei CARES para programas da rede de proteção, como ajuda alimentar e de moradia. É pouco menos que o montante de US$ 150 bilhões destinado aos governos estaduais em dificuldades e muito mais do que os US$ 100 bilhões que estão sendo gastos em hospitais superlotados e outros serviços de saúde pública cruciais.

Enquanto os norte-americanos ainda sofrem com o desemprego em massa e a devastação da pandemia, os lobistas estão rastejando por todo o Capitólio e a Casa Branca em busca de subsídios contínuos para os ricos e para as corporações - enquanto exigem o fim da assistência suplementar para os trabalhadores médios, os pobres e os desempregados.

É a corrupção em ação, amigos. Que, a cada rodada, mina nossa democracia.

Pergunte a si mesmo como, durante uma pandemia global, o patrimônio líquido total dos bilionários dos EUA subiu de US$ 2,9 trilhões para US$ 3,5 trilhões, quando mais de 45,5 milhões de americanos pediram seguro-desemprego.

É pela capacidade deles? Pela sorte deles? Por seus insights? Não. São seus monopólios, possibilitados por seu domínio sobre a democracia norte-americana ... monopólios como Amazon, Google e Facebook, que se tornaram ainda maiores durante a pandemia.

É também pelo acesso a informações privilegiadas para que possam ter um bom desempenho no mercado de ações, como o senador Richard Burr, presidente do comitê de inteligência do Senado, e a senadora Kelly Loeffler, cujo marido, casualmente, é presidente da Bolsa de Valores de Nova York. Ambos receberam informações completas sobre os prováveis efeitos do coronavírus em fevereiro passado e prontamente se desfizeram de suas posições em ações de empresas que seriam mais atingidas.

E pelos cortes de impostos e subsídios que eles espremeram do governo.

Você está pagando por tudo isso - não apenas como contribuinte, mas como consumidor.

Quando se segue o caminho do dinheiro, pode-se ver claramente como todos os aspectos da vida norte-americana foram corrompidos.

Veja o exemplo de medicamentos sujeitos a receita médica. Gastamos dezenas de bilhões de dólares em prescrições todos os anos, muito mais por pessoa do que os cidadãos de qualquer outro país desenvolvido. Agora que milhões de norte-americanos estão desempregados e sem seguro, eles precisam mais do que nunca de medicamentos controlados a preços acessíveis.

Mesmo assim, os preços dos medicamentos necessários aos pacientes com coronavírus estão disparando. A gigante farmacêutica Gilead está cobrando US$ 3.120 por seu remédio para COVID, Remdesivir, embora o remédio tenha sido desenvolvido com uma dotação de US$ 70 milhões do governo federal paga pelos contribuintes norte-americanos.

Mais uma vez, a Big Pharma [o grupo das grandes da indústria farmacêutica] é posicionada para lucrar com o dinheiro do povo. E elas escapam impunes porque nossos legisladores dependem de suas doações de campanha para permanecerem no poder.

Enquanto você assiste a isso, Mitch McConnell está ativamente bloqueando um projeto de lei elaborado pelos republicanos do Senado para reduzir os preços dos medicamentos - depois de receber mais de US$ 280.000 de empresas farmacêuticas, até o momento, nesta temporada de eleições.

A Big Pharma é apenas um exemplo. Esse ciclo vicioso é encontrado em praticamente todos os setores, e é por isso que continuamos a nos encontrar com políticos que não pensam em nossos melhores interesses.

Então, como podemos tirar o dinheiro grande de nossa democracia?

Um bom ponto de partida pode ser encontrado no pacote de reforma abrangente conhecido como H.R. 1 - a Lei Para o Povo. O projeto fecha lacunas que favorecem as grandes corporações e os ricos, torna mais fácil para todos nós votarmos e fortalece o poder dos pequenos doadores por meio do financiamento público das eleições - um sistema que complementa, com US$ 6 de recursos públicos, cada US$ 1 de pequenas doações.

A Lei para o Povo também impediria congressistas de atuarem em conselhos corporativos, exigiria que os presidentes tornassem públicas suas declarações de impostos e faria com que os nomeados pelos executivo se recusassem a trabalhar em casos em que houvesse conflito de interesses.

Esses são apenas alguns exemplos de soluções tangíveis que já existem para controlar a corrupção sem precedentes e impedir a queda dos EUA em direção à oligarquia - mas há muito mais que podemos e devemos fazer.

O importante a lembrar é que a apropriação do dinheiro de nossa democracia nos impede de fazer avançar todas as políticas que precisamos para reformar nosso sistema racista e opressor e criar uma sociedade que trabalhe para muitos, não para poucos.

*Publicado originalmente no site do autor | Tradução de César Locatelli

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Módulo III
Dependência e Morte
 
Fonte:
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Módulo IV - Lutas e revoluções Populares na América Latina nos séculos XIX, XX e XXI

Porque falamos da Revolução na América Latina?    8 de Dezembro de 2017, por Elaine Santos

Por Elaine Santos [1], Carlos Eduardo Bao [2] e Vitor Cordova [3] 

Em meio às discussões acerca das possibilidades de pedagogia decolonial e descolonial a partir das ideias da professora Catherine Walsh, pesquisadora, professora e diretora do Doutorado em Estudos Culturais Latino-americanos da Universidade Andina Simón Bolívar do Equador (Quito), que retoma as ideias de Freire e Fanon e por meio de um jogo semântico aponta possibilidades criativas de transformação, de intervenção, resolvemos falar da Revolução Latino-americana. No trabalho de Catherine [4]  ela nos traz uma introdução bastante rica e comprometida com a América Latina, recuperando o peruano Felipe Gaumán Poma de Ayala e sua luta a favor dos indígenas, combatendo as injustiças e a violência dos colonizadores.

 Catherine também disponibiliza sua obra de forma gratuita e virtual, um mecanismo de popularizar e capilarizar formas críticas de análise, algo pertinente e importante considerando que os acessos à maioria da população são cada vez mais escassos. O trabalho da professora enfatiza nas [grietas] (fendas) do sistema como forma de luta e ação, uma pedagogia da práxis. 

 Entretanto, a visão pertinente numa América Latina dotada de tamanha abrangência étnica deveria ser abrangida em um potencial de transformação que perpassa o reconhecimento de classe como potencialidade revolucionária a partir do que é entendido por latinidade. Isso significa que os povos indígenas, afrodescendentes entre outros que fizeram parte da composição do povo brasileiro, peruano, boliviano, venezuelano, equatoriano... não poderiam ser vistos de forma esgarçada, fracionada. O jogo semântico de transformação aqui não tem como intuito ganhar unilateralidade, mas sim envolver uma gama de problemas específicos a um continente outrora colonizado, onde o avanço do capital salientou a diferença, seja na condição de acesso informacional, de necessidades da básica subsistência, pela cor de pele ou de gênero. É desta forma que a palavra Revolução ganha substancialidade e clareza abaixo da linha do Equador.

 E por que falamos da Revolução? Porque dada a nossa origem de classe, de mulher negra periférica, de homem periférico, de filho de agricultores temos em comum o vínculo que nos une, viemos de baixo, da subalternidade e queremos uma transformação radical. Nunca pensamos num socialismo a imitar o Europeu, ao contrário, aprendemos a reivindicar a Revolução todos os dias em todos os espaços, na fila do pão, no café da manhã, nos canaviais, na falta de condição que nos foi imposta e foi assim que resistimos em todas as nossas ações, mesmo as menores, garantindo que o contraponto existisse e não sucumbíssemos. Também porque sabemos que o capitalismo, este que nos joga para fora a todo o momento, tolera muito bem as iniciativas progressistas inofensivas e estas não prolongam a nossa existência. Avançamos um passo, retrocedemos dez.

Contudo, as reformas não são ruins, mas elas devem apontar ao coração do sistema já que o capital usa do reformismo em seu benefício, como bem disse Roque Dalton [5] , a efetividade do reformismo pode amansar qualquer iniciativa de rebeldia, de jovens feministas e de todos os explorados. Quando a esquerda revolucionária abandonou o campo da economia e passou a tratar apenas do político, do cultural e de muitos outros modismos que existem por aí, fomos abandonados, isto porque o capitalismo é política, economia e também relações sociais. 

 Mariátegui, em 1928, tentava estabelecer conectividade com o povo peruano indígena, dizia que muitas das terminologias usadas como “esquerda”, “revolução”, “renovação” só podem ser novas se a nova geração for absolutamente adulta e criadora no mundo. Mariátegui nos retirou desta ilusão que é sustentada por toda a falsa esquerda em abrangência mundial, que julga ser possível chegar a uma sociedade mais igualitária através somente da política. Esta inocente ou inventiva concepção deturpa, tira de foco as armas de seu alvo. E isto não significa fazermos apologia às revoluções burguesas europeias, tratamos de uma luta nossa, uma luta anti-imperialista.

Desistir da Revolução, da possibilidade de mudar e de uma mudança para todos e todas, e não somente para alguns, é acreditar que a história é duração, como bem falou Mariátegui, na desconhecida Revista Amauta. Nosso autor, um dos primeiros revolucionários a tentar compreender, a partir de uma análise materialista da história, a América Latina, afirmou neste número, que nada vale gritar sozinho. Por mais alto que seja o som e por mais eco que faça, nada mudará, o que vale é uma ideia que potencializa a ação, que seja germinal.

Por outro lado, ninguém tem o direito do nos fazer sentir vergonha do que somos pautando a tese de empreender esforços apenas nas pequenas causas, nas fendas do sistema. Recusamo-nos a pautar nossas ações desta maneira, porque isto tornaria nossa existência inútil, nosso futuro ausente e nebuloso. Para além do fato de que pequenas ações são premissas de quem descende da resistência dos lutadores latino-americanos, o desafio no qual vivemos é exatamente o de ir além, com o intuito de, aproximarmo-nos cada vez mais do real, ir limpando o terreno para trilhar um rumo adequado cujos dispêndios de nossas energias sejam em ações contra o capital e a favor da humanidade.
 
Notas

[1]  Socióloga, doutoranda em Sociologia no Centro de Estudos Sociais.

[2] Sociólogo – Doutorando em Sociologia Política na UFSC e realiza estágio no Centro de Estudos Sociais. 

[3]  Sociólogo, Doutorando em Urbanismo na PUC-Campinas e realiza estágio no Centro de Estudos Sociais. 

[4]  WALSH, Catherine (Ed.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo I. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2013. 553 p

[5] Un libro rojo para Lenin
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Pena Branca - José Ramiro Sobrinho  04/09/1939 Igarapava, MG  08/02/2010 São Paulo, SP Cantor. Compositor. Nascido em  Arraial de Castelo dos Peixotos, ou Cruzeiro dos Peixotos,  região de Uberlândiano, no inteior mineiro, mudou para São Paulo nos anos 1970. Faleceu aos 70 anos de idade no Hospital São Luiz Gonzaga, em São Paulo, vitimado por insuficiência respiratória.

 

Adelzon Alves  5/9/1939 Cornélio Procópio, PR Jornalista. Radialista. Produtor. A família de seu pai, composta por agricultores, é originária do interior de Minas Gerais. Foi ambientado desde criança na música popular através do pai, Antônio Damasceno Alves, vereador na cidade de Congonhas, distrito de Cornélio Procópio. Seu pai era admirador e incentivador das bandas de música da cidade. Outro que infuenciou em seu gosto musical foi um tio, irmão de seu pai, que participou e incentivou grupos de Folia de Reis da região. Passou a infância assistindo à preparação das festas de Folia de Reis da cidade, além dos ensaios e apresentações das bandas de música. Participou quando menino e adolescente de shows musicais escolares. Outras influências importantes foram as dos professores Gilda Polli, de História e José Gomes, de Geografia, que influenciaram sua consciência e visão política e cultural. Quando começou a atuar na rádio de Cornélio Procópio, teve bastante influência do radialista Marcos Alberto, que lhe transmitiu a percepção musical apurada, a análise das músicas, das letras, os arranjos, além de noções de programação musical.

 

Zé Menezes - José Menezes de França  6/9/1921 Jardim, CE  31/7/2014 Teresópolis, RJ Violonista. Compositor. Multiinstrumentista, toca violão de seis e sete cordas, violão tenor, bandolim, banjo, cavaquinho, viola de dez cordas, guitarra amplificada, guitarra portuguesa e contrabaixo. Seu gosto musical foi despertado quando aos seis anos de idade ouviu a banda de música de sua cidade natal. Começou a tocar requinta e depois cavaquinho ainda criança surpreendendo a todos com sua habilidade. Passou, então, a ser conhecido como Zé do Cavaquinho. Aos nove anos de idade apresentou-se para o padre Cícero Romão Batista interpretando um choro de sua autoria denominado [Meus oito anos]. Por volta dos doze anos, mudou-se com um primo para Fortaleza, capital cearense local em que trabalhou por um ano num serviço de auto-falantes. É considerado um dos grandes cavaquinistas da MPB. Faleceu aos 93 anos na cidade serrana de Teresópolis, Rio de Janeiro, onde estava internado no Hospital São José.

 

Martinália - Martinália Mendonça Ferreira  7/9/1965 Rio de Janeiro, RJ Cantora. Compositora. Percussionista. Filha de Martinho da Vila e de Anália Mendonça, cantora que chegou a fazer um certo sucesso no antigo teatro Casa Grande. Nasceu no bairro de Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro. Como a irmã Analimar, seguiu a carreira artística.Estreou aos 16 anos fazendo backing em shows e discos do pai. A partir de uma certa época, alterou seu nome artístico para Martinália.

 

Sinhô - José Barbosa da Silva  8/9/1888 Rio de Janeiro, RJ  4/8/1930 Rio de Janeiro, RJ Compositor. Pianista. Violonista. Cavaquinhista. Flautista. Nasceu na casa de nº 90 da Rua Riachuelo, Centro do Rio de Janeiro. Filho do pintor e decorador de paredes de botequins e de clubes dançantes, Ernesto Barbosa da Silva, conhecido pelo apelido de Tené, e de Graciliana Silva. Teve um irmão, Ernesto, apelidado de Caboclo. Além do irmão de sangue, seu pai adotou outro, Francisco. Deve ter vivido até o fim do século XIX na mesma casa. Morou, ainda, na Rua Senador Pompeu nº 114, onde brincava com outros futuros sambistas, como João da Baiana e Caninha. Apaixonou-se aos 17 anos, pela portuguesa Henriqueta Ferreira, que, apesar de já estar casada, resolveu ir viver com ele. Com ela teve três filhos, Durval, Odalis e Ida. Henriqueta faleceu em 1914, deixando-o viúvo com apenas 26 anos.

 

Ana Carolina - Ana Carolina Souza  9/9/1974 Juiz de Fora, MG - Cantora. Compositora. Arranjadora. Instrumentista (violonista e percussionista). Neta de uma cantora de rádio e sobrinha-neta de instrumentistas. Seu pai a concebeu fora do casamento e morreu enquanto ela ainda era bebê. Apenas aos 24 anos conheceu sua irmã.   Cursou até o sexto período da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora, conciliando o estudo com apresentações em bares de sua cidade natal.

 

Maria Rita - Maria Rita Mariano  9/9/1977 - Cantora. Filha do compositor, instrumentista e arranjador César Camargo Mariano e da cantora Elis Regina. Irmã de Marcelo Mariano, João Marcelo Bôscoli e Pedro Camargo Mariano. Aos três anos de idade, foi homenageada pelo pai com a música [Maria Rita], gravada no disco [Samambaia]. Estudou canto com Maria Alvim. Depois de morar durante oito anos nos Estados Unidos, onde se formou em Comunicação Social e Estudos Latino-Americanos, voltou para o Brasil em 2001 e começou a trabalhar na produção dos shows de Pedro Camargo Mariano.

 

Viúva Guerreiro - Serafina Augusta Mourão do Vale  9/9/1858 Rio Bonito, RJ  11/8/1936 Rio de Janeiro, RJ - Pianista. Compositora.Filha do fazendeiro Lino Machado do Vale e de Guilhermina Alves Mourão do Vale, foi criada na Fazenda do Barreado, a maior de Rio Bonito. Começou a estudar piano aos 10 anos de idade. Em 1883, conhece o português João S. de Oliveira Barreto, comerciante e afinador de pianos, estabelecido na Travessa São Francisco de Paula, hoje Rua Ramalho Ortigão. Pouco tempo depois, casam-se e transferem-se para o Rio de Janeiro.

 

Paulinho Mocidade - Paulo Costa Alves  10/9/1960 Rio de Janeiro, RJ - Cantor. Compositor. Nasceu e foi criado no bairro de Bangu, Zona Oeste do Rio. Filho de músico, o pai tocava clarinete na banda da Polícia Militar. Como jogador de futebol atuou como ponta-esquerda no time de juniores e profissional do Céres, Bangu, América-RJ e Seleção do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, além de receber propostas do Fluminense (RJ), Vera Cruz (Méxioco) e Uracan (Uruguai). Participou como cantor de vários bloco de emplogação da Zona Oeste, entre os quais Bafo do Gato, Beijoqueiros de Realengo e Grilo de Bangu. Aos 19 anos, levado pelo irmão mais velho, ingressou na Ala de Compositores da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel, na ocasião, servia como fuzileiro Naval da Marinha do Brasil. Como puxador de samba-enredo foi contratado da Mocidade Independente de Padre Miguel (1990/1993); Unidos da Tijuca (1995/1996); Império da Tijuca (1997); Imperatriz Leopoldinense (2000/2002); Mocidade Independente de Padre Miguel (2003/2004); Águia de Ouro - SP (2005); Aliança - Cidade de Joaçaba - SC (2008); Imperatriz Leopoldinense (2009) e em 2010 intérprete da Escola de Samba Embaixadores do Ritmo. Compôs com Tiago Alves (seu filho, compositor, jornalista e radialista da Rádio MEC AM) e Claudinho Guimarães o jingle para a campanha Campanha de Doação de Sangue, do Instituto Hemorio, do Rio de Janeiro. Reconhecido pelo Estado e pelo Município do Rio de Janeiro, recebeu as medalhas [Tiradentes] e [Pedro Ernesto] por sua contribuição à cultura musical do Brasil.

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Módulo VI - Relação completa dos aniversariantes da semana.  Topo



                                                         Intervalo compreendido do dia 04 a 10/09

04

05

06

 Carlos Pinto (1 ano)
 Carmen Barbosa (108 anos)
 Darius Milhaud (128 anos)
 Jeca Mineiro (107 anos)
 Marisa Lira (49 anos)
 Medeiros Albuquerque (153 anos)
 Márcia Cabral (60 anos)
 Otávio Santiago (95 anos)
 Pantico Rocha (58 anos)
 Paulo Gracindo (25 anos)
 Pena Branca (81 anos)
 Roberto Inglez (42 anos)
 Waldik Soriano (12 anos)
 Walter Wanderley (34 anos)

 Adelzon Alves (81 anos)
 Bell Marques (68 anos)
 Criolo (45 anos)
 Haroldo Barbosa (41 anos)
 Ivan Wrigg (74 anos)
 José Fernandes (41 anos)
 Juca Chagas (62 anos)
Ronaldinho do Banjo (62 anos)

Elvira Pagã (100 anos)
Gui Guimarães (50 anos)
Heriberto Porto (56 anos)
Hélio Ziskind (65 anos)
Illy (33 anos)
Jaloo (33 anos)
Luizito (5 anos)
Paulinho (68 anos)
Raul Marques (29 anos)
Ribamar (33 anos)
Rodrigo Amarante (44 anos)
Wesley Safadão (32 anos)
Wilson Moreira (2 anos)
Zé Menezes (99 anos)

07

08

09

Abdon Trigueiro (79 anos)
Assis Ângelo (68 anos)
Bebeto (73 anos)
Bárbara Eugenia (40 anos)
Canhoto (92 anos)
Ederaldo Gentil (73 anos)
Francisco José Flores (160 anos)
José Marcílio (107 anos)
Luiz Faustino (104 anos)
Mart'nália (55 anos)
Miltinho (6 anos)
Morris Albert (69 anos)
Nelson Augusto (64 anos)
Raul Morais (83 anos)
Reginaldo Bessa (83 anos)
Rodrigo Maranhão (50 anos)
Serginho Trombone (71 anos)
Shirley Carvalhaes (66 anos)
Valmar Amorim (71 anos)
Walter Santos (81 anos)

Airton Amorim (99 anos)
Cesar Ladeira (51 anos)
Chirol (173 anos)
Célia (73 anos)
Dino Franco (84 anos)
Elohim Seabra (56 anos)
Fernanda Abreu (59 anos)
Joãozinho Violeiro (51 anos)
Lanna Rodrigues (39 anos)
Marcos Silva (66 anos)
Maria Dolabella (83 anos)
Marion (96 anos)
Nílton Bastos (89 anos)
Pai Agenor (113 anos)
Raul Roulien (20 anos)
Sinhô (132 anos)

Ana Carolina (46 anos)
Ana Lengruber (58 anos)
Belmonte (48 anos)
Bena Lobo (48 anos)
Bernardo Lobo (48 anos)
Cavalcanti Netto (64 anos)
Celso Adolfo (68 anos)
Champignon (7 anos)
Cidinho 7 Cordas (81 anos)
Cristiano Menezes (72 anos)
DJ Robson Vidal (53 anos)
Daniel (52 anos)
Eri Galvão (72 anos)
Fred Camacho (43 anos)
Jaime Ovalle (65 anos)
Júlio Diniz (63 anos)
Manito (9 anos)
Maria Rita (43 anos)
Max Viana (47 anos)
Maíra Freitas (35 anos)
Mr. Catra (2 anos)
Pedro Paulo (81 anos)
Queca Vieira (19 anos)
Rincon Sapiência (35 anos)
Roberta Espinosa (34 anos)
Roberto Silva (8 anos)
Rogério Botter Maio (55 anos)
Saulo Fernandes (43 anos)
Viúva Guerreiro (162 anos)

10

Alfredo Português (63 anos) Aurélio Dias (8 anos) Ednaldo Lima (62 anos) Ferreira Gullar (90 anos) Guimarães Passos (111 anos) Ladário Teixeira (125 anos) Leny Eversong (100 anos) Mateus Aleluia (77 anos) Paulinho Mocidade (60 anos) Renato Perez (21 anos) Sadi Cabral (114 anos) Sandor Buys (50 anos) Tânia Machado (64 anos)

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Módulo VII
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Momento Furtado - Encerramento

Seria?

Em uma manhã comum, vesti a fantasia da ilusão

Na longa passarela da vida, dancei até a exaustão

Com a triste desilusão para tentar descansar

O cansado corpo nos braços da agonia

Que toda sorridente, levou-me até Morfeu

Cochilei, antes, porém notei bem próximo

Falando baixinho, sussurrando, estava a saudade

Viajei a palma da mão da recordação

Andei pelos caminhos das profundas cicatrizes

Ficaram as marcas que feriram a alma

Vi nessa viagem, bem distante

A passagem do sentimento esperança

Tentei estender as mãos para alcança-la

O tempo rápido evitou o contato

Ela seguiu outros rumos, uma música soava a distância

Revivendo mágoas doidas, pés doloridos

Pernas cansadas, corpo esgotado

No baile, o par era saudade

Saímos a rodopiar ao vento


Antônio Furtado

 

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Olá, sou o professor Ivan Luiz, jornalista, bacharel em geografia, petroleiro e diretor do Sindipetro RJ. Minha missão é contribuir com conhecimento, informação, reflexões  e soluções para que nós, cidadãos brasileiros, tenhamos maior qualidade de vida com dignidade e respeito. Quer conhecer mais sobre minha trajetória e meus projetos? Então acesse minhas redes sociais. Os canais são abertos para que somarmos forças. No Facebook https://m.facebook.com/spmsindipetrorj/ e no YouTube https://www.youtube.com/channel/UCMrtORKaHE9jwZenjmFdwXg?view_as=subscriber se inscrevam para aumentar o nosso alcance... Obrigado!

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