quinta-feira, 22 de outubro de 2020

NP 412 de 16 a 22 /10/2020 - Refino e o destino do Brasil

NP 412


Programa 412 - Semana de 16 a 22/10/2020 – 43ª Edição do ano  Fonte-Ricardo Cravo Albin

Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos.

Apresentadores Ivan Luiz – A Furtado – Bernardo – Leonardo 

Vinheta 

EDITORIAL - 

Módulo I -  Os cinco países com maior capacidade de refino de petróleo

22/10/2020

 

www.professorivanluiz.com.br

 

youtube.com/c/IvanLuiz

 

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Ivan Luiz Jornalista –

Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977.

Módulo II -  Produção de Petróleo no Brasil

Módulo III  – Petróleo no Brasil

Módulo IV -  Lutas e Revoluções na América Latina Séculos XIX, XX e XXI  A guerra de preços do petróleo ameaça atrasar a venda de refinarias da Petrobras

Módulo V - - Homenageados na cultura brasileira,  destaque para  Leila Pinheiro, Luiz Bonfá, Maria Ceiça, Vinicius de Moraes, Paulo Tapajós e Dóris Monteiro.

Módulo VI Relação completa dos aniversariantes de  16 a 22/10

Momento Furtado - Abertura e Encerramento

Obrigado aos companheiros Antonio Furtado, Selivaldo Bernardo, Leonardo Bastos ao convidado Marcílio Silva, as 305 visualizações passadas e as pessoas alcançadas somaram 893 e 147 engajamentos


Homenagem Especial:

Momento Furtado – Abertura

A Novidade

 

Na pacata cidade, na casa de número três

No tranquilo bairro de Engenho Novo

Na residência do Saul Carlos

Vulgo “Picareta”

O dito cujo não era chegado a um “batente”

Tinha total alergia ao trabalho

Nos idos dos anos cinquenta

Aconteceu uma grande novidade

Causando um imenso alvoroço

O buchicho foi geral

O comentário correu solto

Tal qual a desconfiança

O que teria acontecido?

Todos ficaram inquietos

Querendo saber o verdadeiro motivo

Para o referido acontecimento

Os céticos aos cochichos:

- Hum! Aí tem! Esse angu tem caroço

Os indecisos aproveitando a situação:

- Banco não, talvez uma dona rica

As senhoras convictas afirmavam:

- Esse não é da “luta”, tem coisa braba nisso

Ele totalmente alheio a tudo

Abre a janela e em cima da mesa

Coloca e liga a televisão preto e branco

De uma famosa marca da época

Na radio vitrola escuta um disco de samba

Acertara na cabeça a milhar 0193

Por pouco não quebra a banca

Ganhou uma “nota preta”

Comprou até ar condicionado

Tirou uma “onda” durante um bom tempo

O novo rico da pacata vila

Vale o que está escrito


 

Antônio Furtado

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Destaque para: Refino e o Ciclo do Refino, em 16/10/2020 – Fonte: https://petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/areas-de-atuacao/refino/ 

Refino

Transformamos o petróleo bruto em produtos essenciais para o dia a dia de toda a população, trabalhando para atender à crescente demanda por derivados no Brasil. Atualmente, contamos com 13 refinarias, distribuídas por todo o território nacional, uma unidade de processamento de xisto, no Paraná, e o Comperj em fase de obras. Nosso parque de refino produz diversos derivados por dia, como diesel, gasolina, nafta, querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo, lubrificantes, entre outras substâncias que servem de matéria prima para diversos outros produtos.

Além de construir novas refinarias, nos últimos anos fizemos investimentos substanciais em nosso parque para aumentar nossa capacidade de processar economicamente o petróleo bruto brasileiro mais pesado, melhorar a qualidade do nosso derivado para atender a normas regulamentares mais rígidas, modernizar nossas refinarias e reduzir o impacto ambiental de nossas operações de refino.
Está em andamento o processo de abertura do mercado. Continuaremos com 50% da capacidade de refino no país.

Entenda o ciclo do Refino

A produção de derivados a partir do petróleo envolve, basicamente, três processos principais:

Destilação – é o processo de separação dos derivados: o petróleo é aquecido em altas temperaturas até evaporar. Esse vapor volta ao estado líquido conforme resfria em diferentes níveis dentro da torre de destilação. Em cada nível há um recipiente que coleta um determinado subproduto do petróleo. Conversão – é o processo que transforma as partes mais pesadas e de menor valor do petróleo em moléculas menores, dando origem a derivados mais nobres. Isso aumenta o aproveitamento do petróleo.

Tratamentos – são os processos voltados para adequar os derivados à qualidade exigida pelo mercado. Em um desses processos, por exemplo, é feita a remoção do enxofre.

Conheça melhor esse processo a partir do ciclo da gasolina, um dos de


 EDITORIAL:

Matéria de 06 de novembro de 2019

Juliana Gragnani

Da BBC News Brasil em Londres

No ano passado, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo), o Brasil exportou 410 milhões de barris de petróleo, a maior parte para a China. No mesmo ano, o país importou cerca de 68 milhões de barris, na maior parte de países da África e do Oriente Médio. O país também importa derivados de petróleo, como gasolina e, principalmente, diesel.

O que o país extrai, na teoria, seria suficiente para atender à demanda nacional, até porque se produz mais do que se consome.

"Mas nossa autossuficiência é nominal", diz a doutora em Planejamento Energético e coordenadora de pesquisa do centro de estudos FGV Energia Fernanda Delgado à BBC News Brasil. "Existe um descasamento entre a tecnologia para refinar e o tipo de petróleo que temos."

"A resposta é bem simples: somos numericamente autossuficientes, produzimos mais volume do que consumimos. Mas os produtos não são os mesmos. Nosso parque de refino ainda não é capaz de refinar grande parte do óleo produzido nem de suprir a demanda interna por outros derivados", responde, por e-mail, o professor Paulo Couto, coordenador do LRAP (Laboratório de Recuperação Avançada de Petróleo), da Coppe/UFRJ e professor da Escola Politécnica da universidade.

"Assim, exportamos óleo e importamos combustíveis e derivados. Por isso ainda estamos atrelados ao mercado internacional." 

CRÉDITO,GETTY I(Foto)MAGES

Legenda da foto,

Brasil tem 17 refinarias de petróleo e treze pertencem à Petrobras, que tem monopólio sobre o refino

Refino e 'blend'

O país tem 17 refinarias de petróleo, com capacidade para processar 2,4 milhões de barris por dia. Treze dessas refinarias pertencem à Petrobras e respondem por 98,2% da capacidade total.

Mas essas refinarias não têm como trabalhar com o óleo brasileiro, explicam especialistas.

"Lá atrás, as refinarias não foram construídas para óleo brasileiro. Precisavam de óleo importado, que vinha em sua maior parte do Oriente Médio", diz Rosemarie Bröker Bone, coordenadora do Laboratório de Economia e professora da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A Petrobras foi criada em 1953, a partir de uma lei sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas. "Depois da Segunda Guerra Mundial, nos anos 1960, 70, não tínhamos óleo suficiente para refino, mas já tínhamos empresas montadoras de carros que demandavam derivados", explica ela.

As refinarias mais importantes foram construídas na época da ditadura no Brasil, nos anos 1970. Na época, o país ainda não tinha produção substancial de petróleo e, portanto, importava o produto.

Há diferentes tipos de óleo, e as refinarias brasileiras foram construídas com a capacidade de processar esse óleo importado, que é mais leve, e não óleo próprio, que é mais pesado.

Delgado conta que o petróleo do Oriente Médio era leve e mais caro, e dele era possível produzir grande quantidade de derivados leves. "Sobrava pouco derivado de baixo valor agregado como asfalto, borra."

Ela resume: a importação, então, se dá por uma questão "tecnológica, de falta de investimentos e diferentes tipos de petróleo produzidos no Brasil".

Isso porque, para conseguir refinar o petróleo brasileiro, então, as refinarias recorrem a uma mistura do petróleo brasileiro com petróleo mais leve, como o nigeriano ou árabe.

"Por uma estratégia da Petrobras de sempre focar em exploração e produção de petróleo, houve pouco investimento na área de refinaria no Brasil. As refinarias são obsoletas, suas tecnologias não foram melhoradas. Não conseguem refinar todo o petróleo que a gente produz", diz a professora da FGV.

CRÉDITO,ANP

Importação de derivados

Além do petróleo cru, o Brasil importa derivados, como diesel e gasolina.

A política de preços da Petrobras, de competir de acordo com as condições de mercado, viabiliza a importação de derivados, diz o professor do instituto de economia da UFRJ e pesquisador do INEEP (Instituto de Pesquisa do Setor Petróleo) Eduardo Costa Pinto. Em outras palavras, a paridade internacional permite com que os produtos de fora agora tenham preços competitivos com os do mercado interno.

Para o pesquisador do INEEP, se a Petrobras aumentasse o nível de utilização das refinarias, a empresa poderia reduzir as importações. "A Petrobras poderia abaixar um pouco o preço, mas teria que produzir mais para atender o mercado interno, e assim dependeríamos menos da importação de derivados. Mas essa não é a estratégia atual da empresa."

A estratégia, explica, é vender as refinarias e priorizar a exploração e produção de petróleo, especialmente no pré-sal, reduzindo a participação nos demais negócios. O governo planeja vender oito refinarias. Então, a empresa cria condições para seus concorrentes entrarem no mercado.

A consequência, opina Costa Pinto, é que, enquanto atingimos a independência de petróleo, criamos uma dependência da importação de derivados, mesmo tendo refinarias.

"A política de preços da Petrobras foi justamente o que incentivou que os consumidores privados fossem buscar preços mais atrativos no mercado internacional. Quando o Brasil flutua o preço de acordo com o sabor do preço do mercado internacional, abre o precedente para que os consumidores privados busquem esse diesel no mercado externo", afirma Delgado.

Então, o que pode acontecer com a venda de refinarias?

Para Fernanda Delgado, da FGV, "tudo depende do apetite dos investidores em investimento de infraestrutura". As refinarias, diz, estão sendo colocadas à venda pela Petrobras para atrair tecnologia.

"Havendo investimento nas refinarias, a expectativa é de que promova o desatrelamento do mercado brasileiro em dependência do mercado internacional", afirma. "O ideal é que a gente produza óleo cru e exporte gasolina e diesel. Exportar óleo cru é excelente, mas melhor ainda é exportar produtos com valor agregado."

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Destaque para Módulo I

Os cinco países com maior capacidade de refino de petróleo

Por Redação - postado em 8 de agosto de 2019


COMENTÁRIOS

O refino de petróleo envolve a transformação do petróleo bruto em vários produtos, como gasolina, diesel e diesel, entre outros. Com um número significativo das maiores refinarias de petróleo do mundo localizadas na região da Ásia-Pacífico, EUA. Os EUA, China, Rússia, Índia e Japão estão entre os países com maior capacidade de refino.

USA UU

Com uma capacidade de refino de 18.567 mil barris por dia em 2017, os EUA UU Eles têm a maior capacidade de refino de petróleo do mundo, de acordo com a Revisão Estatística Mundial de Energia da BP 2018. O país abriga uma das maiores refinarias de petróleo do mundo, Port Arthur. Refinaria, localizada no Golfo do México em Port Arthur, no Texas.

A refinaria de Port Arthur, operada pela Motiva Enterprises, produz gasolina, destilados, combustível de aviação, óleos básicos lubrificantes e produtos químicos e solventes. As outras grandes refinarias dos Estados Unidos são Baytown, no Texas, e a refinaria de Garyville, na Louisiana. A refinaria começou a operar em 1903. O Texas responde por aproximadamente um quarto da capacidade total de refino do país.

China

A gigante asiática possui a segunda maior capacidade de refino de petróleo do mundo, com 14.513 mil barris por dia em 2017. O país respondeu por 14,8% da capacidade mundial de refinaria por dia. A Sinopec e a CNPC / PetroChina são os principais players do setor de refino de petróleo da China.  

A Fushun Petrochemical Company é a principal refinaria na China. Localizada em Fushun, província de Liaoning, nordeste da China, é a divisão petroquímica da PetroChina. Outras importantes refinarias do país incluem a refinaria SINOPEC Anqing Company, a refinaria SINOPEC Beijing Yanshan Company, a refinaria CNCP (PetroChina) Lanzhou e a refinaria SINOPEC CPCC Guangzhou Branch, entre outras.  

Russia

A Rússia ocupa o terceiro lugar na lista dos países com maior capacidade de refino de petróleo. A capacidade de refino do país era de 6,584 mil barris por dia em 2017, representando 6,7% da capacidade mundial de refinaria por dia. A Rússia é também um dos maiores países produtores de petróleo do mundo. A Rosneft, uma empresa estatal, é a maior refinadora do país. A empresa possui e opera várias refinarias importantes no país.

As principais refinarias operadas pela Rosneft incluem a refinaria de Angarsk, a refinaria de Tuapse, na costa do Mar Negro, a refinaria de Komsomolsk, no Extremo Oriente da Rússia, e a refinaria de Achinsk, no leste da Sibéria e Kuibyshev. Segundo o site da empresa, sua unidade de refino possui 13 grandes refinarias localizadas em importantes regiões do país. O volume de refino de petróleo nas refinarias russas da empresa foi de mais de 100 milhões de toneladas em 2017. As mini-refinarias da Rosneft na Federação Russa registraram um desempenho de processamento de 1,9 milhão de toneladas em 2017.  

Índia

A nação do Sul da Ásia registrou uma capacidade de refino de 4.972 mil barris por dia em 2017, de acordo com o relatório de revisão estatística da BP. Uma parte significativa de suas importações de petróleo bruto é do Oriente Médio. O país abriga a maior refinaria de petróleo do mundo, a refinaria de Jamnagar. De propriedade e operada pela Reliance Industries, a refinaria tem uma capacidade de processamento de petróleo bruto de 1,24 milhões de barris por dia (bpd). Com uma área de 7.500 acres, a refinaria foi construída com um investimento de US $ 6 bilhões.  

A refinaria de Vadinar, operada pela Essar, também localizada no distrito de Jamnagar, em Gujarat, é a outra grande refinaria de petróleo do país. A refinaria de Kochi, a refinaria de Guwahati, a refinaria de Panipat, a refinaria de Paradip e a refinaria petroquímica de Mangalore são as maiores refinarias de petróleo do país.

Japão

Com uma capacidade de refino de 3.343 mil barris por dia em 2017, o Japão ocupa o quinto lugar na lista. O país é também um importante importador de petróleo. Com capacidade de refino de 100.000 barris / dia a partir de março de 2018, a refinaria de Sakai é a principal refinaria de petróleo do país. É operado pela Cosmo Oil. A refinaria de Sakai começou a funcionar em outubro de 1968. A Nippon Oil e a Idemitsu Kosan são as outras grandes empresas de refino de petróleo no país.  

 

Módulo II

Produção de Petróleo no Brasil

A produção de petróleo no Brasil é marcada pelo aumento acelerado do desempenho nos últimos anos. Há cerca de 20 anos o petróleo brasileiro era, em sua maioria, oriundo de importações. Atualmente, o país já detém a autossuficiência do produto, ou seja, já produz o suficiente para atender ao mercado interno.

Segundo dados da Petrobras, a produção brasileira atual é de mais de 2 milhões de barris por dia. Tal desempenho coloca o país na segunda posição na América Latina (atrás apenas da Venezuela) e em 17º no ranking mundial. Estima-se que nos próximos anos, apenas o Iraque apresentará um crescimento da produção de petróleo superior à produção brasileira.

Entretanto, o Brasil ainda importa uma pequena parte do petróleo que produz. Isso acontece por razões econômicas e técnicas. Por um lado, enquanto o petróleo importado é pago em forma de prestações e a prazo, as exportações são pagas à vista, o que proporciona um faturamento positivo na balança comercial brasileira. Por outro lado, o petróleo do tipo light é o mais apropriado para as refinarias brasileiras, tipo esse que é mais encontrado nas jazidas de outros países.

Em 2005, foram descobertas novas jazidas de petróleo na camada do Pré-Sal, localizada abaixo do mar da Bacia de Santos, há cerca de 800 km do litoral santista. Sua exploração iniciou-se a partir de 2012 e é realizada majoritariamente por empresas privadas, a partir de leilões realizados durante um período de tempo determinado em edital.

A produção de Petróleo no Brasil é realizada em nove bacias petrolíferas, das quais quatro merecem destaque: as bacias de Campos, de Santos, do Espírito Santo e do Recôncavo Baiano. 

1. Bacia de Campos: A Bacia de Campos é a maior e principal bacia petrolífera brasileira. Localizada na região que se estende por todo o litoral do Espírito Santo até o norte do Rio de Janeiro, é responsável por 80% da produção de petróleo no Brasil. Essa bacia contribui com cerca de R$54 milhões de reais por ano para o Produto Interno Bruto (PIB) do país.

2. Bacia de Santos: É a bacia petrolífera com maior potencial de crescimento do Brasil. É nela que se encontra a camada pré-sal recentemente descoberta e explorada a partir de 2012. Sua localização se estende desde o litoral sul do estado do Rio de Janeiro até o norte do estado de Santa Catarina.

3. Bacia do Espírito Santo: Está localizada próxima às porções central e norte do estado do Espírito Santo e ao litoral sul da Bahia. Essa bacia destaca-se menos pela produção de petróleo e mais pela extração de gás natural e óleo.

4. Bacia do Recôncavo Baiano: É a segunda bacia petrolífera brasileira em volume de produção e a primeira a ser explorada no Brasil (desde a década de 1950). Localiza-se ao longo do estado da Bahia.


A produção de Petróleo do Brasil vem crescendo muito nos últimos anos

Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/producao-petroleo-no-brasil.htm

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Módulo III

Petróleo no Brasil

GEOGRAFIA DO BRASIL

A história do petróleo no Brasil remonta o século XIX com as primeiras buscas por esse minério.

O ciclo do petróleo no Brasil teve início no final do século XIX, quando aconteceram as primeiras buscas por esse minério no subsolo brasileiro. O primeiro vestígio de petróleo foi encontrado no município de Bofete, estado de São Paulo, no entanto, a extração do recurso encontrado era inviável.

A primeira jazida de petróleo - viável economicamente – foi descoberta em 1939, no município de Lobato, mediações do Recôncavo Baiano, da qual foi retirado petróleo de boa qualidade e propício à comercialização.

No governo de Getúlio Vargas, em 1953, foi criada a que seria uma das mais promissoras estatais do mundo, a Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A). A empresa possui 51% das ações pertencentes ao governo e o restante é de capital misto.

O petróleo possui uma grande relevância para nossa vida, em razão de ser usado como combustível, além de ser agregado na fabricação de uma infinidade de produtos. Até pouco tempo, o país não tinha produção suficiente de petróleo para o abastecimento interno, desse modo, era dependente do recurso importado, especialmente dos países do Oriente Médio, mas a partir de 2007 o país alcançou a autossuficiência. Atualmente, a produção é de aproximadamente 2,3 milhões de barris ao dia, que supera o consumo, que é de 2,2 barris diários.

No continente, a maioria das jazidas brasileiras de petróleo se estabelece em locais que apresentam rochas sedimentares. No oceano, o petróleo é encontrado nas plataformas continentais.

Para obter os subprodutos do petróleo é preciso que passá-lo por diversas etapas de beneficiamento. Após ter sido extraído do subsolo, ele é transportado até as refinarias, que fazem a transformação do minério bruto em combustíveis, matéria-prima e subprodutos.

Os combustíveis (gasolina e diesel) abastecem os postos, que comercializam esses produtos para serem usados em automóveis. Em geral, as empresas que trabalham no refino do petróleo instalam-se em áreas próximas às indústrias, com a finalidade de abastecê-las de matéria-prima.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
  

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Data

Módulo IV - Lutas e revoluções Populares na América Latina nos séculos XIX, XX e XXI            


POR - Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
gustavo@epbr.com.br


EM 12 de março de 2020 - em jogo

Em jogo a guerra de preços do petróleo ameaça atrasar a venda de refinarias e outros desinvestimento da Petrobras. A companhia está vendendo oito refinarias e espera propostas vinculantes em abril.

— Nesta quarta (11), o Valor publicou, citando fontes que participam das negociações, que o prosseguimento da venda, em meio à crise, pode pressionar os valor dos ativos para baixo. Entre os interessados, estão grupos afetados pela queda no preços do barril – traders, petroleiras verticalizadas, fundos de investimento – e distribuidoras de combustível.

— A Petrobras afirma que é cedo para apontar uma direção “uma vez que ainda não estão claras a intensidade e a persistência do choque nos preços”.

— O consultor Manuel Fernandes, colíder regional de energia e recursos naturais da KPMG para as Américas, afirmou à Bloomberg, que a estabilização de preços mais baixos pode elevar o valor das unidades, dada a redução do custo da matéria-prima e maiores margens para o diesel e gasolina, que podem ser absorvidos pelo mercado interno.

— Marcus D´Elia, sócio da Leggio Consultoria, entende que turbulência incentiva potenciais compradores a adiarem a decisão de compra. E como a queda dos preços do petróleo desfavorece exportações, a operação das refinarias nacionais fica mais atrativa.

— “Com o petróleo mais barato no mundo, fica menos rentável exportar o produto nacional. Por isso, será interessante para a Petrobras refinar e vender internamente a sua produção. Como consequência, pode-se esperar um aumento da produção nas refinarias nacionais, diminuindo os volumes importados no curto prazo”, afirma D’Elia.

A persistência dos preços do petróleo no patamar de US$ 35 por barril reduz o fluxo de caixa projetado pela Wood Mackenzie no segmento global de produção (upstream) em até US$ 380 bilhões em 2020, o que representaria uma queda de 80% frente as previsões com barril a US$ 60.

— A consultoria estima que, com Brent a US$ 40, as empresas precisarão entrar em uma nova onda de cortes de custos, atrasando, inclusive, a aprovação de novos projetos de exploração e produção convencionais.

— A produção não-convencional, mais cara e que vem sustentando o crescimento da oferta doméstica dos EUA, é apontado como o impacto imediato da guerra de preços iniciada pela Arábia Saudita e Rússia.

— A Wood Mackenzie ressalta que a cadeia de produção de óleo não-convencional (tight oil) americana já estava pressionada para elevar sua margens e, sem espaço para novos cortes, a tendência é de uma desativação mais acentuada de sondas de produção, se os preços permanecerem baixos.

— “Como não há gordura para queimar, a redução das atividades de desenvolvimento são necessariamente rápidas e brutais, possibilitada pela flexibilidade única do tight oil”, afirma a consultoria.

— A agência americana EIA atualizou as estimativas de preço do Brent, nesta quarta (11), pra US$ 43 em 2020, com recuo mais acentuado no segundo trimestre (US$ 37) e recuperação no segundo semestre (US$ 42).

— Contudo, afirma que possível que a produção americana mantenha a trajetória de alta, subindo 800 mil barris/dia em 2020, para 13 milhões de barris/dia, adiando o impacto para 2021, com queda para 12,7 milhões de barris/dia.

O governador Wilson Witzel (PSC) tenta antecipar para a próxima quarta (18) a reunião dos Fórum dos Governadores. Quer discutir respostas à queda dos preços do petróleo, e ao coronavírus. Para o estado do Rio, maior produtor de óleo do país, a cotação do Brent impacta diretamente as contas públicas.

— Orçamento da cidade contava com barril acima de US$ 60 em 2020. Witzel afirmou que teve uma reunião na embaixada da Rússia, no Rio, quando foi informado que o país busca um equilíbrio de preços de US$ 43 por barril – valor que foi citado por autoridades do país no início da semana. O Globo

Os contratos do Brent para entrega em maio atingiram a mínima de US$ 33,30 por barril nas primeiras horas do pregão desta quinta (12), queda de 5,8% em relação ao fechamento de ontem, quando o barril recuou 3,8%, cotado a US$ 35,79.

— As taxas de afretamento dos navios petroleiros que escoam a produção do Oriente Médio para a China mais que dobrou em alguns casos, reflexo da oferta adicional de óleo saudita (Reuters).

— É indicação que a China, que afirma já ter ultrapassado o pico da contaminação pelo novo coronavírus, está aproveitando a guerra de preços para reforçar seus estoques com óleo barato (Bloomberg), o que pode servir como estímulo para recuperação da economia do país, após o arrefecimento da crise.

Nova escalada da tensão entre EUA e Irã. Um ataque atribuído a forças pró-Irã no Iraque matou dois soldados americanos e um britânico na base militar de Camp Taji.

— Em seguida, um bombardeio matou 26 paramilitares iraquianos na fronteira com a Síria e as informações apontam para uma retaliação às mortes dos soldados da coalização. Estadão

Módulo_V  - Módulo Destaque Cultural  - Topo

Destaque Cultural

Biografia –    Leila Pinheiro - Leila Toscano Pinheiro  16/10/1960 Belém, PA Cantora. Em 1970, começou a estudar piano no Instituto de Iniciação Musical. Quatro anos depois, desistiu das aulas teóricas de música e passou a estudar piano com Guilherme Coutinho. Em 1980, abandonou, no segundo ano, o curso de Medicina, da Faculdade do Estado do Pará, optando definitivamente pela carreira de cantora e estreando o show "Sinal de partida", no Teatro da Paz, em Belém.

Biografia   Luiz Bonfá  Luiz Floriano Bonfá  17/10/1922 Rio de Janeiro, RJ  12/1/2001 Estados Unidos - Instrumentista (violonista). Compositor. Cantor. Começou a tocar violão ainda menino, de forma intuitiva. Mais tarde, estudou violão erudito com o maestro uruguaio Isaías Savio, de cuja orquestra fez parte. Interpretando uma peça erudita de Francisco Tárrega, classificou-se em 3º lugar em um concurso de violonistas promovido pelo programa "Hora do guri", de Tia Chiquinha (Rádio Tupi). Mudando-se para São Paulo, passou a se interessar pela música popular.

Biografia   Vinicius de Moraes  Marcus Vinícius da Cruz de Melo Morais  19/10/1913 Rio de Janeiro, RJ  9/7/1980 Rio de Janeiro, RJ - Poeta. Compositor. Teatrólogo. Jornalista. Diplomata. Seu pai, Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, era funcionário da Prefeitura, poeta e violonista amador, e sua mãe, Lidia Cruz de Moraes, era pianista amadora. Nasceu no bairro da Gávea e em 1916 mudou-se com a família para Botafogo, onde estudou na Escola Primária Afrânio Peixoto e onde escreveu seus primeiros versos. Em 1922, sua família mudou-se para a Ilha do Governador, mas ele permaneceu com a avô, a fim de terminar o curso primário. Durante as férias, nos fins de semana na Ilha, seus pais costumavam receber em casa a presença de Henrique de Melo Moraes, tio de Vinícius, e do compositor Bororó, o que garantia sempre boa música. Em 1924, ingressou no Colégio Santo Inácio, onde passou a cantar no coro e principiou a montar pequenas peças de teatro. Em 1927, tornou-se amigo dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajós, com quem formou um conjunto que se apresentava em festas na casa de amigos e com quem começou a escrever suas músicas iniciais. Em 1929, concluiu o curso ginasial e sua família voltou a morar na Gávea. Nesse mesmo ano, ingressou na Faculdade de Direito do Catete, onde conheceu e tornou-se amigo do romancista Otavio Faria que o incentivou na vocação literária. Concluiu o curso de Direito em 1933. Em 1936, obteve o emprego de censor cinematográfico junto ao Ministério da Educação e Saúde. Em 1938, ganhou uma bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas em Oxford. Em 1941, retornou ao Brasil empregando-se como crítico de cinema no jornal "A Manhã". Tornou-se também colaborador da revista "Clima" e empregou-se no Instituto dos Bancários. Em 1942, foi reprovado em seu primeiro concurso para o Itamarati. Em 1943, tornou a concorrer e foi aprovado. Em 1946, assumiu o primeiro posto diplomático em Los Angeles como vice-cônsul. Em 1950, com a morte do pai, retornou ao Brasil. Nos anos 1950, atuou diplomaticamente em Paris e em Roma, onde costumava realizar animados encontros na casa do escritor Sérgio Buarque de Holanda.

Biografia – Paulo Tapajós - Paulo Tapajós Gomes  20/10/1913 Rio de Janeiro, RJ  29/12/1990 Rio de Janeiro,RJ - Cantor. Compositor. Radialista. Filho do escritor, jornalista e poeta Manoel Tapajós Gomes. Fez o curso primário no Licée Français. Estudou depois no instituto Lafayette em Botafogo e posteriormente no Colégio Andrews no mesmo bairro. Ingressou depois na Escola Nacional de Belas Artes a fim de estudar Arquitetura. Em 1926,começou a estudar piano ao mesmo tempo em que, sozinho, estudava violão. Posteriormente, estudou canto. Em 1936, ingressou como desenhista profissional no Departamento de Aeronáutica Civil, cargo que ocupou por seis anos.

Biografia     Doris Monteiro Adelina Dóris Monteiro  21/10/1934 Rio de Janeiro, RJ -cantora. Começou a cantar ainda adolescente, participando, em 1947, do programa "Papel carbono", de Renato Murce, levado ao ar pela Rádio Nacional. No ano seguinte, foi apresentada a Almirante, diretor da Rádio Tupi, pelo cantor Alcides Gerardi. Submetida a um teste para cantora, foi aprovada e começou a participar dos programas musicais da rádio.


Módulo VI - Relação completa dos aniversariantes da semana.  Topo

Intervalo compreendido do dia 16 a 22/10

16

17

18

 Agnaldo Timóteo (84 anos)
 
Bruno Calimán (44 anos)
 Byafra (63 anos)
 
Cássio Gava (59 anos)
 Dorina
 
João Pernambuco (73 anos)
 
Leila Pinheiro (60 anos)
 
Leonel Azevedo (40 anos)
 
Marinho da Muda (92 anos)
 
Osmar Zan (82 anos)
 
Roberto Lazzarini (68 anos)
 
Ronaldo Resedá (75 anos)
 
Rubinho Barsotti (88 anos)

 Aírton Pimentel (82 anos)
 
Baby Santiago (87 anos)
 
Castrinho (80 anos)
 
Chiquinha Gonzaga (173 anos)
 
Durval Pereira (68 anos)
 
Edinho Queirós (57 anos)
 
Francisco Egydio (13 anos)
 
Luiz Bonfá (98 anos)
 
MC Pocahontas (26 anos)
 Pocah (26 anos)
 
Sacha Amback (58 anos)
 
Tuca (76 anos)
 
Tulipa Ruiz (41 anos)
 
Valdir Santos (50 anos)
 
Wander Louren

 Ana Clara (59 anos)
 
Antonio Aguillar (91 anos)
 
Breno Chaves (57 anos)
 
Breno Ferreira (113 anos)
 
Bruno Capinan (36 anos)
 
Casimiro de Abreu (160 anos)
 
Cupertino de Menezes (70 anos)
 
Dalila (79 anos)
 
Fafá Lemos (16 anos)
 
Gabriel Diniz (30 anos)
 
Grande Otelo (105 anos)
 
Hudson Almado (63 anos)
 Joraci Camargo (122 anos)
 
João Carlos de Camargo Eboli (75 anos)
 
Lucas Santtana (50 anos)
 
Lúcio Sampaio (93 anos)
 
Maestro Pedrotti (87 anos)
 
Mano Décio da Viola (36 anos)
 
Miltinho (77 anos)
 
Paulinho do Cavaco (75 anos)
 
Príncipe do Forró (49 anos)
 
Roquette Pinto (66 anos)
 
Tia Amélia (37 anos)
 
Walter Queiroz (76 anos)

 

 

 

19

20

21

 Amado Maita (72 anos)
 Doralyce Gonzaga (31 anos)
 
Geraldo Santana (9 anos)
 
José Santa Roza (65 anos)
 
Juvenal Fernandes (95 anos)
 
Luizinho Brieba (68 anos)
 
Maurício Gueiros (61 anos)
 
O Judeu (281 anos)
 Silvan Galvão (42 anos)
 
Tuninho Souza (63 anos)
 
Vinicius de Moraes (107 anos)
 
Vó Suzana (82 anos)
 
Wolf Borges
 
Zé Maurício Machline (64 anos)

 Alexandre Nunes (50 anos)
 
André Dantas (40 anos)
 
Benedito Seviero (89 anos)
 Calé Alencar (66 anos)
 
Chico Donadoni (67 anos)
 
César Faria (13 anos)
 
Ferrugem (Jheison Failde de Souza) (32 anos)
 
Fred Jorge (26 anos)
 Ilvamar Magalhães (75 anos)
 
Luiz Carlos da Vila (12 anos)
 
Luiz Roberto (32 anos)
 Mariney (47 anos)
 
Mingo Araújo (64 anos)
 
Natã Soares (56 anos)
 
Paulo Borges (12 anos)
 
Paulo Gilvan (90 anos)
 
Paulo Tapajós (107 anos)
 
Ramos Cotoco (104 anos)
 
Rômulo Costa (67 anos)
 
Teca Calazans (80 anos)

 Aline (17 anos)
 
Ana Maria Antoun (70 anos)
 
André Rio (52 anos)
 
Dóris Monteiro (86 anos)
 
Lene Moraes (53 anos)
 
Milton Carlos (44 anos)
 
Osni Silva (101 anos)
 
Rodrigo Gomes (29 anos

 

 

 

22

 Adryana Ribeiro (47 anos)  Alex Mesquita (49 anos)  Anna Condeixa (75 anos)  Arnaldo da Silva (54 anos)  Artur Azevedo (112 anos)  Barrerito (78 anos) Bule Bule (73 anos)  Chico Adnet (60 anos)  Deífilo Gurgel (94 anos)  Jaime Griz (120 anos)  Juca Chaves (82 anos)  Juca Kalut (98 anos)  Lourdes Rodrigues (6 anos)  Marta Leal (81 anos)  Mário Barbará Dorneles (66 anos)  Nelson Barbalho (27 anos)  Odé Amim José (75 anos)  Patápio Silva (140 anos)  Paulinho Costa (85 anos)  Rolando Boldrin (84 anos)  Tatiana Parra (40 anos)  Zeka Perez (61 anos)

Topo

Momento Furtado – Encerramento

O Dia da Partida

Deveras muito especial

Especialmente a mim

Acontecendo a minha partida

Terminando uma história

Interrompendo uma trajetória

Tristeza a parte

Despedida regada

A muita bebida

Pois, não sou eu a pagar

Podem ficar à vontade

Inventem “casos”

Mintam a rodo

Aos íntimos

Somente elogios

E os desafetos soltem os ‘bichos’:

- Isso nunca valeu nada

- Caloteiro, mentiroso, muquirana

- Péssimo amigo, enganador e interesseiro

- Na empresa, maior ‘dedo duro’

- Bajulador, puxa saco do chefe

- Se fosse necessário prejudicar

- A própria mãe

- O fazia sem o menor pudor

A esses supostos “amigos”

Que vieram confirmar a minha passagem

Sejam bem servidos

Sem bronca e nem mágoas

Sinceridade acima de tudo

Vou partir como aqui cheguei

Completamente sem um tostão

Cheio de dívidas

Credores? Coitados, sambaram

A patroa e os filhos ficam sem eira nem beira

A conta bancaria zerada

Não quero choro

O primordial é a alegria

Todos cantando, sambando


 

Antônio Furtado
 
Topo                                                                                                                                                

Olá, sou o professor Ivan Luiz, jornalista, bacharel em geografia, petroleiro e diretor do Sindipetro RJ. Minha missão é contribuir com conhecimento, informação, reflexões  e soluções para que nós, cidadãos brasileiros, tenhamos maior qualidade de vida com dignidade e respeito. Quer conhecer mais sobre minha trajetória e meus projetos? Então acesse minhas redes sociais. Os canais são abertos para que somarmos forças.

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