Notícias Petroleiras & Outras em 18/03/2021
Dia 10 de janeiro de 2012 foi a primeira transmissão que realizamos, e hoje chegamos a 433/11
Vinheta
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Família Martins se vacinando
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Imagens da semana |
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Notícias Petroleiras & Outras, estes são os nossos destaques da semana. |
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Vinheta xx |
informes 1- Maria
Lucia Fattorelli: Como o auxílio emergencial foi usado pelos banqueiros para
aprofundar a captura da economia brasileira - Viomundo2 - Sindicato distribui gasolina para denunciar alta dos combustíveis. Ação distribuiu mil litros de gasolina a motoristas e entregadores de aplicativos. Por Sindipetro São José dos Campos
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Antonio
Nobre:
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Editorial –
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xx/xx/2021 Me encontre - Aqui Ivan
Luiz Jornalista Reg. CPJ
38.690 - RJ –1977.. |
Racismo no Brasil
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Alerta |
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Homenageados na cultura brasileira |
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Relação completa dos aniversariantes da
semana de 12 a 18/03 |
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Momento Reflexivo – Abertura Carlos Drummond de Andrade e Encerramento Luis de Camões |
Momento Reflexivo – Abertura - Topo
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
Nesse poema, Carlos Drummond de Andrade o maior poeta brasileiro do século XX, propõe uma explicação do amor através da repetição do verso “Eu te amo porque te amo.”
Com isso, o poeta quer expressar que o amor é mesmo assim,
sincero, sem explicação, não poderia ser de outra forma.
E porque há tantas razões inexplicáveis para amar, Drummond
brinca com o título do poema, em que as palavras “sem” e “cem” são homófonas (mesma pronúncia e
grafias diferentes).
Com “sem razões” o poeta
expressa que não é possível explicar o amor, enquanto que com “cem razões”, o
poeta leva o leitor a imaginar que encontrará no poema uma lista de motivos que
o levem a se entregar ao amor.
As sem-razões do amor
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou de mais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor."
Informes 2 Sindicato
distribui gasolina para denunciar alta dos combustíveis | Sindipetro São José dos
Campos | G1 (globo.com)
Antônio Nobre - Amazônia S.A.
Antonio
Nobre fala sobre o desmatamento na Amazônia - #62 - Bing video
Topo
Editorial Fundações ligadas a partidos propõem PEC para afastar Bolsonaro por crime contra a vida | Revista Fórum (revistaforum.com.br)
Racismo no Brasil – Racismo
- Dicio, Dicionário Online de Português
Topo
Alerta OMS
alerta jovens sobre coronavírus e pede que eles limitem vida social: 'Vocês não
são invencíveis' - Jornal O Globo
Relação Aniversariantes de 12 a 18/03 - Topo
Luís de Camões (1524-1580)
Luís de Camões foi um poeta e soldado português, considerado o maior escritor do período do Classicismo. Além disso, ele é apontado como um dos maiores representantes da literatura mundial.
Autor do poema épico “Os Lusíadas”, revelou grande sensibilidade
para escrever sobre os dramas humanos, sejam amorosos ou existenciais. Pouco se
sabe sua vida, portanto, o local e os anos de nascimento e morte ainda são
incertos.
Amor
é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor"
Nesse poema, Luís Vaz de Camões (1524-1580), poeta português que
dispensa apresentações trabalha o tempo todo com antíteses, o que
alcança a grande expressividade do poema: “é ferida que dói, e não se sente;[...]
é um andar solitário entre a gente;”
É mediante esse recurso estilístico que o autor busca explicar o
inexplicável: Como é possível alguém sofrer por amor e mesmo assim querer amar?
Assim, termina um dos mais conhecidos poema de amor de todos os
tempos:
“Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor”
Veja também: Luís
de Camões
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