quinta-feira, 8 de abril de 2021

NP 436 - Notícias Petroleiras & Outras, estes são os nossos destaques da semana. Vinheta Informe 1- Saudi Aramco investe US$ 1 trilhão e dá exemplo de indução estatal à economia 2 – Eleitora de Bolsonaro pede perdão público por crime cometido contra o Brasil e os brasileiros 3 - Governo Bolsonaro paga R$ 3,2 milhões à Record para exibir novela religiosa na TV pública Ator Wagner Moura pede que mais países ratifiquem o Protocolo da OIT sobre Trabalho Forçado Antonio Nobre: Amazônia, a floresta que pulsa em nós Editorial – A situação desastrosa do mercado de trabalho, por Luis Nassif 01/04/2021 Me encontre - Aqui Ivan Luiz Jornalista Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977.. Racismo no Brasil – Poetas da favela Alerta – Aqui vencemos a floresta”: como a ditadura militar torturou a Amazônia Homenageados na cultura brasileira O governo esnoba e a matéria diz que Brasil esnoba a OMS. Atacada por VB17(Vírus brasileiro 17), OMS ajudará Brasil a frear pandemia. Vergonhosa mídia. Denúncia “apartheid de vacinas... Relação completa dos aniversariantes da semana de 02 a 08/04 Momento Reflexivo – Abertura O Modernismo no Brasil – Professora Daniela Diana – Dividiremos em várias transmissões: Primeira Fase, Segunda Fase e Terceira Fase. Encerramento Antonio dos Reis Furtado

 

Notícias Petroleiras & Outras em 08/04//2021 
Dia 10 de janeiro de 2012 foi a primeira transmissão que realizamos, e hoje chegamos a 436/14



Vinheta 03


16 filmes essenciais para entender o que foi a ditadura no Brasil


Notícias Petroleiras e Outras Nº 436 / 14ª edição do ano


Durante os governos militares, a Amazônia foi representada como um inimigo que impedia a expansão econômica e a felicidade da nação. Durante 21 anos, as Forças Armadas foram responsáveis pela destruição de importantes regiões da Amazônia, das riquezas naturais e da fauna local. Trabalhadores imigrantes eram superexplorados e mais de 8 mil indígenas foram assassinados para abrir espaço ao falso “milagre econômico”.





Video abertura – Pai Nosso Revolucionário

Parceiro dos Pobres e dos Oprimidos



 


Destaque inicial
Hoje 08/04/2021 mais de 400 mil vidas

INSCRITO

300 mil vidas, 300 mil histórias, 300 mil amores. Hoje, no dia que o Brasil ultrapassa a marca de mais de 300 mil pessoas que faleceram em decorrência do Coronavirus, atualizamos nossa homenagem às inumeráveis vítimas da pandemia. "Espero que nomes consigam tocar!", estreada há 6 meses, foi criada a partir da canção “Inumeráveis” (Bráulio Bessa & Chico César). Diante da indiferença de muitos, vemos que é necessário batalhar ainda mais para sensibilizar a sociedade no sentido de celebrar a identidade e a vida dessas vítimas, iluminando suas histórias e nos rebelando quanto à maneira massificada e indigente de se contar corpos perdidos nesta dolorida batalha. O vídeo traz como convidados Chico César, Bráulio Bessa, Neymar Dias, Coro de Câmara Comunicantus e Coral da ECA/USP. A direção musical é de Gil Jardim e a direção de arte é de Anderson Penha. Mesmo trabalhando online, a OCAM exalta a vocação civilizatória da música e coloca sua energia em produções que estimulem a sociedade brasileira a ouvir a si mesma, identificando e acolhendo o clamor de sua gente, de sua natureza, de sua terra

A “rede”, entenda rede como quiser, globo, é partidária e anti Brasil


Gabriel O Pensador e Fala Mansa e o Rio Doce


88,7 mil inscritos
INSCRITO
#‎CacimbaDeMagoa‬ A Falamansa se uniu ao rapper Gabriel O Pensador e, em parceria com o instituto Ultimos Refugios e o Instituto O Canal, lançam um clipe emocionante dirigido pela brilhante diretora alemã Ilka Westermeyer. Cada visualização deste clipe se transforma em uma doação para um fundo de assistência as famílias ribeirinhas com a finalidade de promover obras sociais comunitárias. Compartilhe o link e faça a sua parte! http://goo.gl/ZHiHTb Each view of this video will be reverted into a donation to an emergency fund to help riverbank communities along Rio Doce with the goal of promoting social projects. Act now. Share the link! http://goo.gl/ZHiHTb Be a part of the change! [UPDATE] Agora você pode baixar a música Cacimba de Mágoa no iTunes! #CompartilheOBem: Cada Download feito será revertido para o projeto "Cacimba de Mágoa". Clique no link, baixe a música e faça sua parte! https://goo.gl/vCfXTA AUTORES Tato e Gabriel o Pensador

GABRIEL O PENSADOR E FALAMANSA GRAVAM MÚSICA SOBRE REGÊNCIA E O RIO DOCE

O cantor Gabriel o Pensador e a banda Falamansa gravaram o clipe "Cacimba de Mágoas", uma música que alerta para a situação do Rio Doce e Regência após a tragédia envolvendo o rompimento da barragem de rejeitos da Samarco. Assistam, curtam e compartilhem. Que essa música chegue aos ouvidos de todos os cidadãos brasileiros.

Notícias Petroleiras & Outras, estes são os nossos destaques da semana.

Vinheta xx

informes 

1- Saudi Aramco investe US$ 1 trilhão e dá exemplo de indução estatal à economia

2 – Eleitora de Bolsonaro pede perdão público por crime cometido contra o Brasil e os brasileiros

3 - Governo Bolsonaro paga R$ 3,2 milhões à Record para exibir novela religiosa na TV pública

Ator Wagner Moura pede que mais países ratifiquem o Protocolo da OIT sobre Trabalho Forçado

Antonio Nobre:  Amazônia, a floresta que pulsa em nós

Editorial   A situação desastrosa do mercado de trabalho, por Luis Nassif

xx/xx/2021

 

Me encontre - Aqui

 

Ivan Luiz

Jornalista

Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977..

Racismo no Brasil - Poetas da favela - MC Martina

Alerta - Aqui vencemos a floresta”: como a ditadura militar torturou a Amazônia

Homenageados na cultura brasileira,  destaque para   Tio Chico (93 anos) 02 -  Luiz Eça (85 anos) 03 -  Cazuza (63 anos)  Zé da Velha (79 anos) 04 -  Genival Lacerda (90 anos) 05 -  Dircinha Batista (99 anos) 07 -  Leoni (60 anos)  Pedro Camargo (80 anos) 08

O governo esnoba e a matéria diz que Brasil esnoba a OMS. Atacada por VB17(Vírus brasileiro 17), OMS ajudará Brasil a frear pandemia. Vergonhosa mídia.
Denúncia “apartheid de vacinas...

Relação completa dos aniversariantes da semana de 02 a 08/04

Momento Reflexivo – Abertura   O Modernismo no Brasil – Professora Daniela Diana – Dividiremos em várias transmissões: Primeira Fase, Segunda Fase e Terceira Fase.  e  Encerramento Antonio dos Reis Furtado

 

 

Momento Reflexivo – Abertura - Topo

 

 Modernismo no Brasil

 Daniela Diana - Professora licenciada em Letras

 O modernismo no Brasil foi um movimento artístico, cultural e literário que se caracterizou pela liberdade estética, o nacionalismo e a crítica social.

 Inspirado pelas inovações artísticas das vanguardas europeias (cubismo, futurismo, dadaísmo, expressionismo e surrealismo), ele teve como marco inicial a Semana de Arte Moderna, que aconteceu entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo.

 No país, o cenário era de insatisfação, pois muitas pessoas consideravam a política, a economia e a cultura estagnadas. Parte disso estava relacionado com o modelo político vigente baseado na política do café com leite.

 Com o poder concentrado nas mãos de grandes fazendeiros, paulistas e mineiros se revezavam no poder. Isso ocorreu até 1930, quando um golpe de estado depôs o presidente Washington Luís, pondo fim à República velha.

 Foi nesse cenário de incertezas que um grupo de artistas, empenhados em propor uma renovação estética na arte, apresentam um novo olhar, mais libertário, contrário ao tradicionalismo e o rigor estético.

 Assim, surge a Semana de Arte Moderna, liderada pelo chamado “Grupo dos cinco”: Anita Malfatti, Mário de Andrade, Menotti del Picchia, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.

 Esse evento, que reuniu diversas apresentações e exposições, colaborou com o surgimento de revistas, manifestos, movimentos artísticos e grupos com experimentações estéticas inovadoras. Tudo isso permitiu consolidar as ideias modernistas e inaugurar o movimento no país.

Próximo tema: Contexto histórico do modernismo no Brasil

Apresentamos aqui os 16 maiores poetas brasileiros modernos e contemporâneos

Carlos D Andrade (1902-1987)

Clarice Lispector (1920-1977)

Adélia Prado

(1935)

Cora Coralina (1889-1985)

Hilda Hilst

(1930-2004)

Cecília Meireles (1901-1964)

Manuel Bandeira (1886-1968)

Manoel de Barros (1916-2014)

 

 

 

 

 

 

 

 

Ferreira Gullar (1930-2016)

Vinicius de Moraes (1913-1980)

Mario Quintana (1906-1994)

Raul Bopp

(1898-1984)

Paulo Leminski (1944-1989)

João C Melo Neto

(1920-1999)

Jorge de Lima (1893-1953)

Ariano Suassuna (1927-2014)

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Informes 1 – 
Saudi Aramco investe US$ 1 trilhão e dá exemplo de indução estatal à economia

 Informes
Eleitora de Bolsonaro pede perdão público por crimecometido contra o Brasil e os brasileiros

Informe 3.1 - Ator Wagner Moura pede que mais países ratifiquem o Protocolo da OIT sobre Trabalho Forçado
10 mil inscritos
INSCRITO
Neste vídeo da Organização Internacional do Trabalho, o ator e embaixador da Boa Vontade da OIT sobre trabalho forçado, Wagner Moura, conclama a mais países para que ratifiquem o Protocolo da OIT sobre Trabalho Forçado, depois que a campanha "50 for Freedom" ou "50 pela Liberdade" para acabar com a escravidão moderna atingiu sua meta histórica.
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Semana anterior se falava em 300 mil e agora? Quando vai parar? Quando será levado a sério?




Antônio Nobre - https://socioambiental.medium.com/amaz%C3%B4nia-a-floresta-que-pulsa-em-n%C3%B3s-873de45c57c1

Instituto Sócio Ambiental
Indígenas, beiradeiros, jovens europeus ativistas pelo clima e cientistas se uniram no coração da floresta, na Reserva Extrativista Rio Iriri (PA), em defesa da Amazônia e do planeta. Leia reportagem: https://isa.to/2tEpUSv Ficha técnica Realização: Instituto Socioambiental - ISA, Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Rio Iriri (Amoreri), Instituto Ibirapitanga e Eliane Brum

Dec 20, 2019·12 min read

Indígenas, beiradeiros, jovens europeus ativistas pelo clima e cientistas se uniram no coração da floresta, na Reserva Extrativista Rio Iriri (PA), em defesa da Amazônia e do planeta

Por Isabel Harari, jornalista do ISA 
Fotos: Lilo Clareto/ISA
Vídeo: Azul Serra/ISA

Yakawilu Juruna teve que fazer um trajeto diferente para chegar na Reserva Extrativista Rio Iriri (PA), local escolhido para sediar o encontro “Amazônia Centro do Mundo”, realizado entre os dias 11 e 20 de novembro. A jovem de 18 anos, conhecida como Anita, vive na aldeia Mïratu, Terra Indígena Paquiçamba, há menos de 10 quilômetros da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Com o barramento definitivo do rio em 2015, não se pode mais viajar de barco até a cidade de Altamira — ponto de encontro para a saída da Resex — sem passar por um sistema de transposição controlado pela Norte Energia e enfrentar o banzeiro, vento forte que dificulta a navegação. Anita, que é Juruna, ou Yudjá, povo canoeiro conhecido como “os donos do rio Xingu”, viajou de carro por uma estrada de terra.

Anuna De Wever também fez um caminho diferente. A jovem belga, de 18 anos, atravessou o Atlântico em uma viagem que durou seis semanas até a Amazônia. Ativista pelo clima e parte do movimento “Fridays For Future”, Anuna decidiu trocar uma viagem de avião de algumas horas, que emitiria uma quantidade brutal de carbono na atmosfera, por mais de 40 dias no oceano.

As duas se encontraram no coração da floresta, na Resex Rio Iriri, parte do mosaico de Áreas Protegidas da Terra do Meio. Cerca de 70 pessoas, entre indígenas, beiradeiros, jovens ativistas brasileiros e europeus e cientistas também enfrentaram viagens de barco, carros e ônibus e se juntaram a Anita e Anuna para pensar em soluções sustentáveis para o futuro da Amazônia e do planeta.


Editorial

A situação desastrosa do mercado de trabalho, por Luis Nassif

Por Luis Nassif Antes de ontem, Paulo Guedes tem seu momento apologético, com os dados de emprego do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Sustentou que foram os melhores resultados desde o início da série, nos anos 90.

Se a afirmação fosse de um leigo, se diria que é por ignorância. Sendo de Guedes, pode-se afirmar que é uma mentira intencional. No ano passado, houve mudança na metodologia do CAGED – em pleno reinado de Guedes – visando justamente mascarar a precariedade do emprego. Incluíram-se estágios, empregos provisórios etc. Justamente por isso, os dados não são comparáveis com séries anterior a 2020.

Ontem, o PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou o desastre do mercado de trabalho.

O período analisado foi de novembro e janeiro de 2021. Comparado com o trimestre out-dez 2020, o quadro foi o seguinte:

1.             Aumento de 193 mil pessoas na Força de Trabalho – isto é, população apta a trabalhar.

2.             Redução de 154 mil pessoas na População Ocupada.

3.             Aumento de 347 mil pessoas na População Desocupada.

4.             Aumento de 119 mil pessoas fora da Força de Trabalho.

O carnaval de Paulo Guedes foi em cima das comparações em relação a 12 meses atrás. Confira nos dados do IBGE, as estatísticas de nov-jan de 2021 em relação a nov-jan 2020:

1.             Redução de 5,8 milhões da Força de Trabalho.

2.             Redução de 8 milhões na População Ocupada.

3.             Aumento de 2,4 milhões na População Desocupada.

4.             Aumento de 10,6 milhões na população Fora da Força de Trabalho.

5.             Aumento de 13 milhões de pessoas entre Desocupados e Fora da Força de Trabalho.

Não é apenas isso. Comparando-se os últimos indicadores com a série histórica desde jan-março de 2012, tem-se os seguintes dados.

1.             Desocupados e Subocupados: o índice de 21% é o maior da série. Dos 107 períodos analisados, apenas o período jul-set 2020 foi do mesmo nível.

2.             A participação na Força de Trabalho foi de 56,8. Dos 107 períodos analisados, em 98 os números foram superiores e em apenas 6 foram menores, sendo 3 iguais.

3.             Os desalentados na Força de Trabalho chegaram a 5,3%. Apenas os períodos de jun-ago 2020 e jul-set 2020 foram levemente superiores, 5,4.

Em 12 meses, a indústria perdeu 1,2 milhões de empregos, o comércio e reparação de veículos quase 2 milhões, alojamento e alimentação 1,5 milhões e serviços domésticos 1,3 milhão. Houve ganho apenas em Agricultura, com mais 257 mil empregos e na Administração Pública, com mais 205 mil.

A redução drástica da renda emergencial não ajudará em nada a recuperação. Com a força da segunda onda de Covid-19, e a necessidade imperiosa de lockdown, esses dados tendem a piorar.

 



Racismo no Brasil
– Pagina Inicial » *Destaque » Becos: Poetas de Favelas Compartilham Narrativas em Imperdível Peça Sonora [RESENHA]

Becos: Poetas de Favelas Compartilham Narrativas em Imperdível Peça Sonora [RESENHA]

Em tempos de tristeza, ansiedade e incerteza, seis artistas diversos e multidisciplinares, oriundos de favelas do Complexo da Maré, têm sido um farol na escuridão. Em um projeto conhecido como Becos, esses jovens criativos mostraram o poder da arte para transformar realidades e suas capacidades em lidar com questões sérias e urgentes com lirismo e criatividade.

Becos é um audiodrama de quatro partes na forma de episódios de podcast divididos em quatro atos, disponíveis em todas as principais plataformas. Realizado em parceria com o People’s Palace Projects e a Redes de Desenvolvimento da Maré, Becos se encontra no cruzamento da ficção e realidade, poesia e prosa, pintando um quadro único da vida na Maré. Como ouvimos na introdução do podcast ao projeto: “[Becos] é uma peça sonora coletiva, com histórias dos becos, de denúncia e resistência, mas que também traz cura nos colos de mães, de avós, de madrastas e irmãs mais velhas que a cada conselho trazem os caminhos”. Em breve, Becos estará disponível também em inglês.

‘Dai a César, o Que é de César! O Que é de Xangô, Ele Mesmo Cobra!’

As seis vozes da história, interpretadas por MC Martina, Rodrigo Maré, Thais Ayomide, Matheus de Araújo, Thainá Iná e Jonathan Panta contam, cada uma, uma história de vida diferente, mas suas narrativas são entrelaçadas e é impossível separá-las. Juntos, eles personificam o poder do coletivo, tanto na resistência quanto na celebração. Arte em todo o seu poder. A mesma arte que os salva todos os dias, como afirmam em Becos: “O que me salva é minha arte! E hoje eu digo em voz alta, como uma profecia, como um ebó: hoje nenhum de nós vai morrer!”

Os quatro episódios, com duração combinada de 60 minutos, oferecem diálogos interseccionais sobre raça e racismo, ancestralidade, negritude, violência policial, coletividade e muito mais, tudo ambientado na Maré.

Como forma de discutir a pertinência social, cultural e política de Becos, todas as quintas-feiras desde 14 de janeiro, Pâmela Carvalho, da Redes da Maré, tem entrevistado as vozes do projeto em eventos transmitidos ao vivo na página do Instagram da Redes da Maré. No dia 4 de fevereiro, MC Martina veio discutir os temas Racialidade e Favela, tema que permeia todo o projeto.

Em um ambiente descontraído, mas extremamente educacional, as duas mulheres inspiradoras falaram por quase uma hora sobre suas experiências de vida, observações sociais, aspirações e frustrações. As mensagens mais poderosas surgiram da experiência compartilhada de serem mulheres negras de favelas no Rio de Janeiro.

“Nós nunca fomos considerados seres humanos, que dirá artista”, expressou MC Martina, cujo trabalho, segundo Pamela, busca “dar visibilidade às narrativas e à produção artística das mulheres negras das favelas em particular”.

Aos 22 anos, nascida e criada na Pedra do Sapo, no Complexo do Alemão (embora recentemente moradora da Maré), MC Martina é rapper, produtora cultural, poetisa de slam e criadora do Slam Laje, a primeira batalha de poesia no Complexo do Alemão. Ela explicou como sua introdução à poesia slam, e mais amplamente à expressão artística, deu-lhe uma plataforma que não lhe era oferecida anteriormente: “Tudo que eu falo [agora], eu sempre falei só que as pessoas nunca pararam para me escutar”.


Um tema crucial de discussão no evento foi a categorização da sociedade de negros e moradores de favelas, algo que só serve para perpetuar estereótipos racistas. “As pessoas não enxergam a nossa pluralidade… nós somos muito diversos… as pessoas acham que preto é tudo igual. Não é tudo igual não, mano”, disse MC Martina. Para reforçar, Pamela comentou sobre os dois estereótipos muito usados ​​para mulheres negras: a mulata, cujo corpo é objetivado, ou a negra que está ali para servir aos outros, tipicamente acima do peso e de tonalidade mais escura.

“Se a sociedade não se comover pela tragédia, pela dor… eu tento comover pela arte.” — MC Martina

Sobre essa ideia de pluralidade, desta vez trazendo uma dinâmica geográfica, MC Martina comentou que sua experiência é a de um corpo negro, um corpo de mulher, no Rio de Janeiro, na região Sudeste do Brasil. Ela explicou que não poderia comentar como é ser negro no Nordeste ou no Sul. “São outras vivências”, acrescentou ela.

Para MC Martina, seu corpo se relaciona com uma série de movimentos diferentes: movimentos de mulheres, movimentos negros, movimentos de favela, movimentos LGBT. “Eu sou, portanto eu faço”, ela expressou, explicando como seu trabalho e seu corpo se relacionam com todos esses grupos. “Não é uma escolha de carreira, é a sua vida.”

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Alerta - 

“Aqui vencemos a floresta”: como a ditadura militar torturou a Amazônia

2 de abril de 2021

Categoria: Brasil, Destaques

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Amazônia, ditadura, Meio Ambiente

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DESTRUIÇÃO. Ditadura colocou Amazônia no pau-de-arara (Foto: Solano José/ Estadão)

Por Joyce Melo

Macaé (RJ)

 

BRASIL – Durante a ditadura militar instaurada no Brasil a partir do golpe de 1964, além da miséria, distribuição econômica desigual, arrocho salarial, tortura e mortes, houve também a glorificação do desmatamento de um dos maiores tesouros nacionais que possuímos: a Amazônia.

 

Carlos Aloysio Weber, ex-comandante do 5º Batalhão de Engenharia e Construção, um dos primeiros a instalar-se na Amazônia durante a ditadura, em entrevista para a revista Realidade, em 1971, debocha: “Como você pensa que nós fizemos 800 quilômetros de estrada? Pedindo licença, tchê? Usamos a mesma tática dos portugueses, que não pediam licença aos espanhóis para cruzar a linha de Tordesilhas. Se tudo o que fizemos não tivesse dado certo, eu estaria na cadeia, velho”.

 

Essa fala demonstra não apenas o sentimento de impunidade da época, mas também o descaso com as necessidades da população, com as riquezas naturais e a tentativa de enraizar no imaginário popular que a floresta é um território para ser explorado independente de qualquer responsabilidade e compromisso humano.

 

Exploração da floresta e corrupção

Durante os governos militares, a Amazônia foi apresentada nos veículos de comunicação como um inimigo que impedia a expansão econômica e a felicidade da nação. A situação caótica que vivencia esse bioma nos dias atuais, inclusive, não é fruto de algo natural ou espontâneo, mas de uma intensa invasão orquestrada pelo governo dos militares e a iniciativa privada.

 

A fundação da SUDAM  (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), em 1966, fez parte desse projeto. Sob a alegação de que iria executar um plano de valorização econômica da Amazônia, buscar seu potencial econômico e incentivar o desenvolvimento e adoção de uma política imigratória para a região, o órgão patrocinou centenas de campanhas em revistas de circulação nacional.

 

Essas campanhas visavam construir a imagem da Amazônia como uma região perigosa, porém domada pelos órgãos governamentais. Em 1972,  é lançada propaganda da construtora Andrade Gutierrez na qual a floresta deixava de ser um “inferno verde’’ para transformar-se em um paraíso de oportunidades. Já a campanha da companhia marítima Netumar anunciava que “a Amazônia já era”.

 

Essas e outras campanhas lançadas durante a ditadura foram responsáveis por incentivar imigrações para a região Norte para ocupar o entorno das rodovias federais a serem construídas.

 

A Transamazônica (BR-230) foi construída no governo Emílio Garrastazu Médici, sendo mais uma das obras faraônicas da ditadura. O projeto vinha com a promessa de atravessar o Brasil de Leste a Oeste, percorrendo uma distância maior que a existente entre Caracas e Buenos Aires. A obra ficou inacabada, mas gerou bastante dinheiro a políticos e altos oficiais das forças armadas por meio da corrupção, como revelam as propagandas da SUDAM: “Chega de lendas, vamos faturar! A Transamazônica está aí: a pista da mina de ouro. […] Há um tesouro à sua espera. Aproveite. Fature. Enriqueça junto com o Brasil”.

 


 

Obras da Ditadura aceleraram o desmatamento da floresta (Reprodução/Acervo Ricardo Cardim)

 

Meio ambiente violentado

 

Essa política da ditadura foi responsável pela destruição de importantes regiões da Amazônia, das riquezas naturais e da fauna local. Os trabalhadores das obras patrocinadas pelos militares eram superexplorados e mais de 8 mil indígenas foram assassinados pelas forças armadas ou por jagunços ao longo dos 21 anos de regime militar.

 

A ditadura também foi responsável pelo incentivo à pecuária predatória na Amazônia. Sob slogan de progresso, anunciava positivamente que a boiada estava modificando a paisagem amazônica. Os militares se gabavam: “as patas dos bois estão abrindo 280 fazendas na Amazônia: uma área duas vezes a da Áustria” (revista Realidade).

 

Os investimentos na pecuária intensiva, ou seja, a pecuária que utiliza insumos e tecnologias para aumentar a produtividade em um espaço curto de tempo, e as concessões às grandes empresas foram enormes. Podemos citar, por exemplo, o investimento na fazenda modelo da Volkswagen no Sul do Pará, que possuía 140 mil hectares e autorização para desmatar metade da área. Entre as técnicas de desmatamento, utilizaram queimadas e produtos tóxicos, como as dioxinas.

 

A pecuária intensiva é uma das grandes responsáveis pela poluição do solo, da água e do ar e foi o que conduziu à devastação do patrimônio ecológico em diversos locais, aumento dos gases de efeito estufa, emissão de metano, desgaste do solo, aumento do gasto de água e desmatamento desenfreado.

 

Entretanto, o caso mais intenso e rápido de desmatamento se deu em 1984, na região de Rondônia, com a abertura da estrada Cuiabá-Porto Velho (BR-364). Nesse projeto foi investido 1,5 bilhão de dólares, dos quais apenas 3% foram destinados para preservação ambiental e apenas 0,5% para pesquisas científicas.

 

Indígenas foram expulsos de suas terras e agricultores obrigados a desmatar 20% da floresta nos primeiros dois anos, o que levou o desmatamento a subir exponencialmente.

 

Ainda nos anos 1980, o estoque de madeira da Mata Atlântica foi exaurido graças ao desmatamento desenfreado, levando à exploração de madeira na Amazônia. Somente em Rondônia, passam a operar 700 serralherias, que aumentaram as queimadas no ambiente com o objetivo de obter madeira nobre, contribuindo ainda mais para o desastre ambiental.

 

Defender a Amazônia como patrimônio do povo brasileiro

A manutenção da biodiversidade é fundamental para a qualidade de vida da população e para o avanço científico e econômico. Dos diversos biomas é que se pode extrair, de maneira sustentável, as necessidades naturais de todos os seres vivos. Serviços essenciais como abastecimento de água, regulação do clima, energia, alimentação e manutenção das chuvas, bem como a descoberta de produtos naturais e produção de fármacos são apenas alguns exemplos.

Tanto a Mata Atlântica quanto a Amazônia sofreram com os ciclos econômicos brasileiros, principalmente durante a ditadura militar, que buscou sustentar a farsa da abundância e do progresso abrindo espaço para a destruição da biodiversidade, morte e genocídio de populações ribeirinhas e indígenas.

Precisamos, portanto, compreender as questões básicas implicadas em como o capitalismo destrói esses recursos e tomar uma firme posição a favor da sustentabilidade.

Lutar pelo fim do capitalismo e pela construção de uma sociedade socialista é uma necessidade para a preservação natural e para a utilização sustentável dos recursos da natureza. Compreender a necessidade da preservação ambiental é avançar a qualidade de vida da Humanidade, acessar de fato um ambiente ecologicamente equilibrado para todos e, também, assegurar uma economia nacional eficaz, que não irá levar a sociedade ao desastre que atualmente representa o capitalismo.

 



 


Relação Aniversariantes de 02 a 08/04 - Topo

02

03

04

  Beth Guzzo (46 anos)
 Clara Nunes (38 anos)
 Dalva de Andrade (86 anos)
 Dan Torres (42 anos)
 Delora Bueno (9 anos)
 
Dina Lúcia (72 anos)
 Luis Barcelos (34 anos)
 Marizinha (64 anos)
 
Moacyr dos Santos (25 anos)
 Márcio Montserrat (67 anos)
 Norberto Martins (47 anos)
 Regis Danese (48 anos)
 Tio Chico (93 anos)
 Vânia Ferreira (81 anos)

  Adriano Sampaio (50 anos)
 Arlênio Lívio (18 anos)
 
Beth Bruno (61 anos)
 Celsinho Silva (64 anos)
 Cilico (72 anos)
 
Fernando Lelis (89 anos)
 Heleninha Silveira (90 anos)
 João Cabete (102 anos)
 Luiz Eça (85 anos)
 Luizão Maia (72 anos)
 Manito (77 anos)
 
Padre Fábio de Melo (50 anos)
 Renio Quintas (66 anos)
 
Sereno (112 anos)

  Ari Kerner (58 anos)
 
Bill (96 anos)
 
Cazuza (63 anos)
 
Chiquito Braga (85 anos)
 
Dino Franco (7 anos)
 Francineth (81 anos)
 
Gilberto Alves (29 anos)
 
Lucas Lucco (30 anos)
 
Luiz Fernando Gonçalves (81 anos)
 
Newton Teixeira (105 anos)
 
Sílvio Silva (13 anos)
 
Tânia Cançado (72 anos)
 Vange Leonel (58 anos)
 
Victor Humberto (66 anos)
 
Zé da Velha (79 anos)

05

06

07

 Alexandre Fonseca (59 anos)
 Antonio Loureiro (35 anos)
 Antônio Marcos (29 anos)
 Antônio Marinho (134 anos)
 Carequinha (15 anos)
 Dircinha Costa (31 anos)
 Donga (131 anos)
 Duca Leindecker (51 anos)
 
Fausto Nilo (77 anos)
 Francisco Carlos (93 anos)
 Genival Lacerda (90 anos)
 Julie Joy (10 anos)
 Luperce Miranda (44 anos)
 
Machado Francisco Olavo de Sales (138 anos)
 Marly Marley (83 anos)
 Melissa Costa (43 anos)
 Moacyr Luz (63 anos)
 Ney Murce (74 anos)
 Pedroca (108 anos)
 
Raul Mascarenhas (68 anos)
 Walter Rosa (96 anos)

  Adolfo França (47 anos)
 Cachimbinho (86 anos)
 Cícero Nunes (109 anos)
 Dino Rangel (57 anos)
 Guilherme Maia (67 anos)
 Humberto Jr. (35 anos)
 Jair do Cavaquinho (15 anos)
 Marcelino Correia (121 anos)
 Marina Elali (39 anos)
 Marku Ribas (8 anos)
 
Raimundo Santa Helena (95 anos)
 Tranka (78 anos)
 
Túlio Dek (36 anos)
 Zédi (85 anos)

  Ademar Casé (28 anos)
 
Adilson Ramos (76 anos)
 
Cícero Lins (35 anos)
 
Dircinha Batista (99 anos)
 
Edgar Ferreira (99 anos)
 
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Luiz Avellar (65 anos)
 Majó (11 anos)
 
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Rabicho (64 anos)
 
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 Momento Reflexivo Encerramento

Antonio dos Reis Furtado (06/01)

 

Fui Candidato, ou Sou?

 Parece incrível

Isso mesmo

Até parece impossível

Contudo, fui candidato

A quê?

Falando a verdade?

Nem eu mesmo sei

Sem a menor experiência

Coloquei o meu nome à disposição

Para ser síndico do prédio onde moro

Aos moradores fiz várias promessas

Baixaria o valor do condomínio

E faria uma grande área de lazer

Colocando uma piscina

De água quente e fria

E também para as crianças

Uma churrasqueira

Com som ambiente

Colocaria no terraço uma sauna

Aumentaria o número

De vagas na garagem

Portão elétrico

Elevadores ultramodernos

Daria um banho no prédio todo

Deixando-o novo em folha

Cheirando a tinta

Controle remoto na portaria

Os vazamentos seriam eliminados

Sem qualquer valor adicional

Antena coletiva, Wi Fi

Perdoaria as dívidas dos condôminos

Mudaria a escala dos porteiros

Será de seis horas diárias

Lhes fornecendo cesta básica

Aumentaria o quadro dos funcionários

E outros benefícios

Minha Vó sentenciou:

- Aí tem!

- Esse pilantra ser síndico

Voz da experiência

Cobra criada, veneno puro:

- Ele sabe perfeitamente

- Que o caixa está zerado

A mãe, esposa, os filhos

Tinham o mesmo pensamento

No dia da votação

Fui impedido de votar

Descobriram que eu estava

Devendo o condomínio vários meses

Descobri mais tarde

Através dos boatos de corredor

Que um tal de Raimundão

Fez a maior campanha contra mim

Dizendo horrores da minha pessoa

Tendo eu duas dívidas

Uma com Deus

Outra com os credores

E eram muitos

Segundo ele

Estava mais sujo no mercado

Que pau de galinheiro

Havia inclusive

Certa desconfiança

Que eu pisava na bola

O bicho apelou

Safado, pilantra, muquirana

Pior foi minha Vó

Malandra da Praça da Bandeira

Após o resultado

Passando a mão na minha cabeça:

- Ué! Tu esperavas o quê?

- Malandro demais se atrapalha

- Tropeça na própria sombra

- Vó, muito obrigado pelo apoio

A mulher debocha:

- Candidato! Brincadeira, fala sério

- Ah! Ah! Ah!

Apesar da esmagadora derrota

Continuo candidato

Mesmo não sabendo do que

Contudo

Não desisto jamais

A importância de um clique


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