Notícias Petroleiras & Outras em 08/04//2021
Dia 10 de janeiro de 2012 foi a primeira transmissão que realizamos, e hoje chegamos a 436/14
Vinheta 03 |
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16 filmes essenciais para entender o que foi a ditadura no Brasil |
Durante os governos militares, a Amazônia foi representada
como um inimigo que impedia a expansão econômica e a felicidade da nação.
Durante 21 anos, as Forças Armadas foram responsáveis pela destruição de
importantes regiões da Amazônia, das riquezas naturais e da fauna local.
Trabalhadores imigrantes eram superexplorados e mais de 8 mil indígenas foram
assassinados para abrir espaço ao falso “milagre econômico”.
Video abertura – Pai Nosso
Revolucionário
Parceiro dos Pobres e dos Oprimidos
Hoje 08/04/2021 mais de 400 mil vidas
Notícias Petroleiras & Outras, estes são os nossos destaques da semana. |
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Vinheta xx |
informes
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Antonio
Nobre:
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Editorial –
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xx/xx/2021 Me encontre - Aqui Ivan
Luiz Jornalista Reg. CPJ
38.690 - RJ –1977.. |
Racismo no Brasil - Poetas da favela - MC Martina |
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Alerta - |
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Homenageados na cultura brasileira,
destaque para |
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O governo esnoba e a
matéria diz que Brasil esnoba a OMS. Atacada por VB17(Vírus brasileiro 17), OMS
ajudará Brasil a frear pandemia.
Vergonhosa mídia. |
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Relação completa dos aniversariantes da semana de 02 a 08/04 |
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Momento Reflexivo – Abertura O Modernismo no Brasil – Professora Daniela Diana – Dividiremos em várias transmissões: Primeira Fase, Segunda Fase e Terceira Fase. e Encerramento Antonio dos Reis Furtado |
Momento Reflexivo – Abertura - Topo
Modernismo no Brasil
Próximo tema: Contexto histórico do modernismo no Brasil
Apresentamos aqui os 16 maiores poetas brasileiros modernos e
contemporâneos
Carlos D Andrade (1902-1987) |
Clarice Lispector (1920-1977) |
Adélia Prado (1935) |
Cora Coralina (1889-1985) |
Hilda Hilst (1930-2004) |
Cecília Meireles (1901-1964) |
Manuel Bandeira (1886-1968) |
Manoel de Barros (1916-2014) |
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Ferreira Gullar (1930-2016) |
Vinicius de Moraes (1913-1980) |
Mario Quintana (1906-1994) |
Raul Bopp (1898-1984) |
Paulo Leminski (1944-1989) |
João C Melo Neto (1920-1999) |
Jorge de Lima (1893-1953) |
Ariano Suassuna (1927-2014) |
Saudi Aramco investe US$ 1 trilhão e dá exemplo de indução estatal à economia
Informes 2
Eleitora de Bolsonaro pede perdão público por crimecometido contra o Brasil e os brasileiros
Informe 3.1 - Ator Wagner Moura
pede que mais países ratifiquem o Protocolo da OIT sobre Trabalho Forçado
10 mil inscritos INSCRITO
Antônio Nobre - https://socioambiental.medium.com/amaz%C3%B4nia-a-floresta-que-pulsa-em-n%C3%B3s-873de45c57c1
Dec 20,
2019·12 min read
Indígenas, beiradeiros, jovens europeus ativistas pelo clima e cientistas se uniram no coração da floresta, na Reserva Extrativista Rio Iriri (PA), em defesa da Amazônia e do planeta
Por Isabel
Harari, jornalista do ISA
Fotos: Lilo
Clareto/ISA
Vídeo: Azul
Serra/ISA
Yakawilu Juruna
teve que fazer um trajeto diferente para chegar na Reserva Extrativista Rio
Iriri (PA), local escolhido para sediar o encontro “Amazônia Centro do Mundo”,
realizado entre os dias 11 e 20 de novembro. A jovem de 18 anos, conhecida como
Anita, vive na aldeia Mïratu, Terra Indígena Paquiçamba, há menos de 10
quilômetros da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Com o
barramento definitivo do rio em 2015, não se pode mais viajar de barco até a
cidade de Altamira — ponto de encontro para a saída da Resex — sem passar por
um sistema de transposição controlado pela Norte Energia e enfrentar o
banzeiro, vento forte que dificulta a navegação. Anita, que é Juruna, ou Yudjá,
povo canoeiro conhecido como “os donos do rio Xingu”, viajou de carro por uma
estrada de terra.
Anuna De
Wever também fez um caminho diferente. A jovem belga, de 18 anos, atravessou o
Atlântico em uma viagem que durou seis semanas até a Amazônia. Ativista pelo
clima e parte do movimento “Fridays For Future”, Anuna decidiu trocar uma
viagem de avião de algumas horas, que emitiria uma quantidade brutal de carbono
na atmosfera, por mais de 40 dias no oceano.
Editorial -
A
situação desastrosa do mercado de trabalho, por Luis Nassif
Por Luis Nassif 2 de abril de 2021
Antes de ontem, Paulo Guedes tem seu
momento apologético, com os dados de emprego do Caged (Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados). Sustentou que foram os melhores resultados desde o
início da série, nos anos 90.
Se a afirmação fosse de um leigo, se diria que é por ignorância. Sendo de Guedes, pode-se afirmar que é uma mentira intencional. No ano passado, houve mudança na metodologia do CAGED – em pleno reinado de Guedes – visando justamente mascarar a precariedade do emprego. Incluíram-se estágios, empregos provisórios etc. Justamente por isso, os dados não são comparáveis com séries anterior a 2020.
Ontem, o PNAD
(Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) mostrou o desastre do mercado de trabalho.
O período analisado
foi de novembro e janeiro de 2021. Comparado com o trimestre out-dez 2020, o
quadro foi o seguinte:
1.
Aumento de 193 mil pessoas na Força de Trabalho – isto é, população apta
a trabalhar.
2.
Redução de 154 mil pessoas na População Ocupada.
3.
Aumento de 347 mil pessoas na População Desocupada.
4.
Aumento de 119 mil pessoas fora da Força de Trabalho.
O carnaval de Paulo
Guedes foi em cima das comparações em relação a 12 meses atrás. Confira nos
dados do IBGE, as estatísticas de nov-jan de 2021 em relação a nov-jan 2020:
1.
Redução de 5,8 milhões da Força de Trabalho.
2.
Redução de 8 milhões na População Ocupada.
3.
Aumento de 2,4 milhões na População Desocupada.
4.
Aumento de 10,6 milhões na população Fora da Força de Trabalho.
5.
Aumento de 13 milhões de pessoas entre Desocupados e Fora da Força de
Trabalho.
Não é apenas isso.
Comparando-se os últimos indicadores com a série histórica desde jan-março de
2012, tem-se os seguintes dados.
1.
Desocupados e Subocupados: o índice de 21% é o maior da série. Dos 107
períodos analisados, apenas o período jul-set 2020 foi do mesmo nível.
2.
A participação na Força de Trabalho foi de 56,8. Dos 107 períodos
analisados, em 98 os números foram superiores e em apenas 6 foram menores,
sendo 3 iguais.
3.
Os desalentados na Força de Trabalho chegaram a 5,3%. Apenas os períodos
de jun-ago 2020 e jul-set 2020 foram levemente superiores, 5,4.
Em 12 meses, a
indústria perdeu 1,2 milhões de empregos, o comércio e reparação de veículos
quase 2 milhões, alojamento e alimentação 1,5 milhões e serviços domésticos 1,3
milhão. Houve ganho apenas em Agricultura, com mais 257 mil empregos e na
Administração Pública, com mais 205 mil.
Racismo no Brasil – Pagina
Inicial » *Destaque » Becos: Poetas de Favelas Compartilham Narrativas em
Imperdível Peça Sonora [RESENHA]
Em tempos
de tristeza, ansiedade e incerteza, seis artistas diversos e
multidisciplinares, oriundos de favelas do Complexo da Maré, têm sido um farol
na escuridão. Em um projeto conhecido como Becos, esses jovens criativos
mostraram o poder da arte para transformar realidades e suas capacidades em
lidar com questões sérias e urgentes com lirismo e criatividade.
Becos é um
audiodrama de quatro partes na forma de episódios de podcast divididos em
quatro atos, disponíveis em todas as principais plataformas. Realizado em
parceria com o People’s Palace Projects e a Redes de Desenvolvimento da Maré,
Becos se encontra no cruzamento da ficção e realidade, poesia e prosa, pintando
um quadro único da vida na Maré. Como ouvimos na introdução do podcast ao
projeto: “[Becos] é uma peça sonora coletiva, com histórias dos becos, de
denúncia e resistência, mas que também traz cura nos colos de mães, de avós, de
madrastas e irmãs mais velhas que a cada conselho trazem os caminhos”. Em
breve, Becos estará disponível também em inglês.
‘Dai a
César, o Que é de César! O Que é de Xangô, Ele Mesmo Cobra!’
As seis
vozes da história, interpretadas por MC Martina, Rodrigo Maré, Thais Ayomide,
Matheus de Araújo, Thainá Iná e Jonathan Panta contam, cada uma, uma história
de vida diferente, mas suas narrativas são entrelaçadas e é impossível
separá-las. Juntos, eles personificam o poder do coletivo, tanto na resistência
quanto na celebração. Arte em todo o seu poder. A mesma arte que os salva todos
os dias, como afirmam em Becos: “O que me salva é minha arte! E hoje eu digo em
voz alta, como uma profecia, como um ebó: hoje nenhum de nós vai morrer!”
Os quatro
episódios, com duração combinada de 60 minutos, oferecem diálogos
interseccionais sobre raça e racismo, ancestralidade, negritude, violência
policial, coletividade e muito mais, tudo ambientado na Maré.
Como forma
de discutir a pertinência social, cultural e política de Becos, todas as
quintas-feiras desde 14 de janeiro, Pâmela Carvalho, da Redes da Maré, tem
entrevistado as vozes do projeto em eventos transmitidos ao vivo na página do Instagram
da Redes da Maré. No dia 4 de fevereiro, MC Martina veio discutir os temas
Racialidade e Favela, tema que permeia todo o projeto.
Em um
ambiente descontraído, mas extremamente educacional, as duas mulheres
inspiradoras falaram por quase uma hora sobre suas experiências de vida,
observações sociais, aspirações e frustrações. As mensagens mais poderosas
surgiram da experiência compartilhada de serem mulheres negras de favelas no
Rio de Janeiro.
“Nós nunca
fomos considerados seres humanos, que dirá artista”, expressou MC Martina, cujo
trabalho, segundo Pamela, busca “dar visibilidade às narrativas e à produção
artística das mulheres negras das favelas em particular”.
Aos 22
anos, nascida e criada na Pedra do Sapo, no Complexo do Alemão (embora recentemente
moradora da Maré), MC Martina é rapper, produtora cultural, poetisa de slam e
criadora do Slam Laje, a primeira batalha de poesia no Complexo do Alemão. Ela
explicou como sua introdução à poesia slam, e mais amplamente à expressão
artística, deu-lhe uma plataforma que não lhe era oferecida anteriormente:
“Tudo que eu falo [agora], eu sempre falei só que as pessoas nunca pararam para
me escutar”.
Um tema crucial de discussão no evento foi a categorização da
sociedade de negros e moradores de favelas, algo que só serve para perpetuar
estereótipos racistas. “As pessoas não enxergam a nossa pluralidade… nós somos
muito diversos… as pessoas acham que preto é tudo igual. Não é tudo igual não,
mano”, disse MC Martina. Para reforçar, Pamela comentou sobre os dois
estereótipos muito usados para mulheres negras: a mulata, cujo corpo é
objetivado, ou a negra que está ali para servir aos outros, tipicamente acima
do peso e de tonalidade mais escura.
“Se a
sociedade não se comover pela tragédia, pela dor… eu tento comover pela arte.”
— MC Martina
Sobre essa
ideia de pluralidade, desta vez trazendo uma dinâmica geográfica, MC Martina
comentou que sua experiência é a de um corpo negro, um corpo de mulher, no Rio
de Janeiro, na região Sudeste do Brasil. Ela explicou que não poderia comentar
como é ser negro no Nordeste ou no Sul. “São outras vivências”, acrescentou
ela.
Para MC
Martina, seu corpo se relaciona com uma série de movimentos diferentes:
movimentos de mulheres, movimentos negros, movimentos de favela, movimentos
LGBT. “Eu sou, portanto eu faço”, ela expressou, explicando como seu trabalho e
seu corpo se relacionam com todos esses grupos. “Não é uma escolha de carreira,
é a sua vida.”
Topo
“Aqui vencemos a floresta”: como a
ditadura militar torturou a Amazônia
2 de abril de 2021
Categoria: Brasil, Destaques
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Amazônia, ditadura, Meio Ambiente
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DESTRUIÇÃO. Ditadura colocou
Amazônia no pau-de-arara (Foto: Solano José/ Estadão)
Por Joyce Melo
Macaé (RJ)
BRASIL – Durante a ditadura militar
instaurada no Brasil a partir do golpe de 1964, além da miséria, distribuição
econômica desigual, arrocho salarial, tortura e mortes, houve também a
glorificação do desmatamento de um dos maiores tesouros nacionais que
possuímos: a Amazônia.
Carlos Aloysio Weber, ex-comandante
do 5º Batalhão de Engenharia e Construção, um dos primeiros a instalar-se na
Amazônia durante a ditadura, em entrevista para a revista Realidade, em 1971,
debocha: “Como você pensa que nós fizemos 800 quilômetros de estrada? Pedindo
licença, tchê? Usamos a mesma tática dos portugueses, que não pediam licença
aos espanhóis para cruzar a linha de Tordesilhas. Se tudo o que fizemos não
tivesse dado certo, eu estaria na cadeia, velho”.
Essa fala demonstra não apenas o
sentimento de impunidade da época, mas também o descaso com as necessidades da
população, com as riquezas naturais e a tentativa de enraizar no imaginário
popular que a floresta é um território para ser explorado independente de
qualquer responsabilidade e compromisso humano.
Exploração da floresta e corrupção
Durante os governos militares, a
Amazônia foi apresentada nos veículos de comunicação como um inimigo que
impedia a expansão econômica e a felicidade da nação. A situação caótica que
vivencia esse bioma nos dias atuais, inclusive, não é fruto de algo natural ou
espontâneo, mas de uma intensa invasão orquestrada pelo governo dos militares e
a iniciativa privada.
A fundação da SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da
Amazônia), em 1966, fez parte desse projeto. Sob a alegação de que iria executar
um plano de valorização econômica da Amazônia, buscar seu potencial econômico e
incentivar o desenvolvimento e adoção de uma política imigratória para a
região, o órgão patrocinou centenas de campanhas em revistas de circulação
nacional.
Essas campanhas visavam construir a
imagem da Amazônia como uma região perigosa, porém domada pelos órgãos
governamentais. Em 1972, é lançada
propaganda da construtora Andrade Gutierrez na qual a floresta deixava de ser
um “inferno verde’’ para transformar-se em um paraíso de oportunidades. Já a
campanha da companhia marítima Netumar anunciava que “a Amazônia já era”.
Essas e outras campanhas lançadas
durante a ditadura foram responsáveis por incentivar imigrações para a região
Norte para ocupar o entorno das rodovias federais a serem construídas.
A Transamazônica (BR-230) foi
construída no governo Emílio Garrastazu Médici, sendo mais uma das obras
faraônicas da ditadura. O projeto vinha com a promessa de atravessar o Brasil
de Leste a Oeste, percorrendo uma distância maior que a existente entre Caracas
e Buenos Aires. A obra ficou inacabada, mas gerou bastante dinheiro a políticos
e altos oficiais das forças armadas por meio da corrupção, como revelam as
propagandas da SUDAM: “Chega de lendas, vamos faturar! A Transamazônica está
aí: a pista da mina de ouro. […] Há um tesouro à sua espera. Aproveite. Fature.
Enriqueça junto com o Brasil”.
Obras da Ditadura aceleraram o
desmatamento da floresta (Reprodução/Acervo Ricardo Cardim)
Meio ambiente violentado
Essa política da ditadura foi
responsável pela destruição de importantes regiões da Amazônia, das riquezas
naturais e da fauna local. Os trabalhadores das obras patrocinadas pelos
militares eram superexplorados e mais de 8 mil indígenas foram assassinados
pelas forças armadas ou por jagunços ao longo dos 21 anos de regime militar.
A ditadura também foi responsável
pelo incentivo à pecuária predatória na Amazônia. Sob slogan de progresso,
anunciava positivamente que a boiada estava modificando a paisagem amazônica.
Os militares se gabavam: “as patas dos bois estão abrindo 280 fazendas na
Amazônia: uma área duas vezes a da Áustria” (revista Realidade).
Os investimentos na pecuária
intensiva, ou seja, a pecuária que utiliza insumos e tecnologias para aumentar
a produtividade em um espaço curto de tempo, e as concessões às grandes
empresas foram enormes. Podemos citar, por exemplo, o investimento na fazenda
modelo da Volkswagen no Sul do Pará, que possuía 140 mil hectares e autorização
para desmatar metade da área. Entre as técnicas de desmatamento, utilizaram
queimadas e produtos tóxicos, como as dioxinas.
A pecuária intensiva é uma das
grandes responsáveis pela poluição do solo, da água e do ar e foi o que
conduziu à devastação do patrimônio ecológico em diversos locais, aumento dos
gases de efeito estufa, emissão de metano, desgaste do solo, aumento do gasto
de água e desmatamento desenfreado.
Entretanto, o caso mais intenso e
rápido de desmatamento se deu em 1984, na região de Rondônia, com a abertura da
estrada Cuiabá-Porto Velho (BR-364). Nesse projeto foi investido 1,5 bilhão de
dólares, dos quais apenas 3% foram destinados para preservação ambiental e
apenas 0,5% para pesquisas científicas.
Indígenas foram expulsos de suas
terras e agricultores obrigados a desmatar 20% da floresta nos primeiros dois
anos, o que levou o desmatamento a subir exponencialmente.
Ainda nos anos 1980, o estoque de
madeira da Mata Atlântica foi exaurido graças ao desmatamento desenfreado,
levando à exploração de madeira na Amazônia. Somente em Rondônia, passam a
operar 700 serralherias, que aumentaram as queimadas no ambiente com o objetivo
de obter madeira nobre, contribuindo ainda mais para o desastre ambiental.
Defender a Amazônia como patrimônio do povo brasileiro
A manutenção da biodiversidade é
fundamental para a qualidade de vida da população e para o avanço científico e
econômico. Dos diversos biomas é que se pode extrair, de maneira sustentável,
as necessidades naturais de todos os seres vivos. Serviços essenciais como
abastecimento de água, regulação do clima, energia, alimentação e manutenção
das chuvas, bem como a descoberta de produtos naturais e produção de fármacos
são apenas alguns exemplos.
Tanto a Mata Atlântica quanto a Amazônia
sofreram com os ciclos econômicos brasileiros, principalmente durante a
ditadura militar, que buscou sustentar a farsa da abundância e do progresso
abrindo espaço para a destruição da biodiversidade, morte e genocídio de
populações ribeirinhas e indígenas.
Precisamos, portanto, compreender
as questões básicas implicadas em como o capitalismo destrói esses recursos e
tomar uma firme posição a favor da sustentabilidade.
Lutar pelo fim do capitalismo e pela construção de uma sociedade socialista é uma necessidade para a preservação natural e para a utilização sustentável dos recursos da natureza. Compreender a necessidade da preservação ambiental é avançar a qualidade de vida da Humanidade, acessar de fato um ambiente ecologicamente equilibrado para todos e, também, assegurar uma economia nacional eficaz, que não irá levar a sociedade ao desastre que atualmente representa o capitalismo.
Relação Aniversariantes de 02 a 08/04 - Topo
Momento Reflexivo Encerramento
Antonio dos Reis Furtado (06/01)
Fui Candidato, ou Sou?
Parece incrível
Isso
mesmo
Até
parece impossível
Contudo,
fui candidato
A
quê?
Falando
a verdade?
Nem
eu mesmo sei
Sem
a menor experiência
Coloquei
o meu nome à disposição
Para
ser síndico do prédio onde moro
Aos
moradores fiz várias promessas
Baixaria
o valor do condomínio
E
faria uma grande área de lazer
Colocando
uma piscina
De
água quente e fria
E
também para as crianças
Uma
churrasqueira
Com
som ambiente
Colocaria
no terraço uma sauna
Aumentaria
o número
De
vagas na garagem
Portão
elétrico
Elevadores
ultramodernos
Daria
um banho no prédio todo
Deixando-o
novo em folha
Cheirando
a tinta
Controle
remoto na portaria
Os
vazamentos seriam eliminados
Sem
qualquer valor adicional
Antena
coletiva, Wi Fi
Perdoaria
as dívidas dos condôminos
Mudaria
a escala dos porteiros
Será
de seis horas diárias
Lhes
fornecendo cesta básica
Aumentaria
o quadro dos funcionários
E
outros benefícios
Minha
Vó sentenciou:
-
Aí tem!
-
Esse pilantra ser síndico
Voz
da experiência
Cobra
criada, veneno puro:
-
Ele sabe perfeitamente
-
Que o caixa está zerado
A
mãe, esposa, os filhos
Tinham
o mesmo pensamento
No
dia da votação
Fui
impedido de votar
Descobriram
que eu estava
Devendo
o condomínio vários meses
Descobri
mais tarde
Através
dos boatos de corredor
Que
um tal de Raimundão
Fez
a maior campanha contra mim
Dizendo
horrores da minha pessoa
Tendo
eu duas dívidas
Uma
com Deus
Outra
com os credores
E
eram muitos
Segundo
ele
Estava
mais sujo no mercado
Que
pau de galinheiro
Havia
inclusive
Certa
desconfiança
Que
eu pisava na bola
O
bicho apelou
Safado,
pilantra, muquirana
Pior
foi minha Vó
Malandra
da Praça da Bandeira
Após
o resultado
Passando
a mão na minha cabeça:
-
Ué! Tu esperavas o quê?
-
Malandro demais se atrapalha
-
Tropeça na própria sombra
-
Vó, muito obrigado pelo apoio
A
mulher debocha:
-
Candidato! Brincadeira, fala sério
-
Ah! Ah! Ah!
Apesar
da esmagadora derrota
Continuo
candidato
Mesmo
não sabendo do que
Contudo
Não desisto jamais
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Obrigado!!!
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