quinta-feira, 22 de abril de 2021

NP 438/16ª do ano 2021, estes são os nossos destaques da semana. Vinheta Informe 1- Bolsonaro começa a ser abandonado por evangélicos em função da má gestão na pandemia 2 – O direito não é a justiça 3 - Preço do botijão atinge recorde histórico e Congresso analisa programa social Antonio Nobre: Climatizando Editorial – JAMIL CHADE - Governo Bolsonaro afirma que ampliará agenda ultraconservadora pelo mundo... - 22/04/2021 Me encontre - Aqui https://professorivanluizdemarica.blogspot.com/ Ivan Luiz Jornalista Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977. Racismo no Brasil – Eficiência Energética: Nunca Vi, Nem Comi e Muito Menos Ouvi Falar! Alerta – Brasil deve entrar em lista da OIT de suspeitos de violar leis trabalhistas. Homenageados na cultura brasileira destaque para Sebastião Tapajós (78 anos) 16 - Pedro Mariano (46 anos) 18 - Aroldo Melodia (91 anos) 19 - Gilson Peranzzetta (75 anos) 21 - Maria Alcina (72 anos) e Louro (127 anos) 22 Destaque: Justiça mineira reconhece morte por Covid-19 como acidente de trabalho Relação completa dos aniversariantes da semana de 16 a 22/04 Momento Reflexivo – Abertura O Modernismo no Brasil – Professora Daniela Diana – Dividimos em várias transmissões: Primeira Fase, Segunda Fase e Terceira Fase. Encerramento Em carta, artistas defendem que a Casa Branca não deve liberar verbas ao Brasil antes de uma redução do desmatamento da Amazônia

 

Notícias Petroleiras & Outras em xx/xx/2021 
Dia 10 de janeiro de 2012 foi a primeira transmissão que realizamos, e hoje chegamos a xxx/xx

Olá, sou o professor Ivan Luiz, jornalista, bacharel em geografia, petroleiro e diretor do Sindipetro RJ. Minha missão é contribuir com conhecimentos, informações, reflexões e soluções para que nós, que exercemos a cidadania, tenhamos maior e melhor qualidade de vida, com dignidade e de maneira respeitosa. Quer conhecer mais sobre minha trajetória, prática de vida e meus projetos? Então acesse nas redes sociais meus trabalhos, todos são abertos e gratuitos, para que possamos somar forças ... Toda quinta-feira às 15:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook (spmsindipetrorj) que ficará disponível no site www.professorivanluiz.com.br, nesse blog (que estamos), professorivanluizdemarica.blogspot.com tem todos os meus links, e no Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube, tem bastante conteúdo também, inscreva-se para que possamos alcançar mais pessoas dedicadas a continuar a obra desse Grande Artquiteto.! Obrigado, e até a próxima!!!


Vinheta 03




Pequena e respeitosa homenagem aos Irmãos Indígenas
(povos originários da terra) pelo 19 de abril


 

Continuando nossa homenagem

 






Senador Fabiano Contarato
critica presidente Jair Bolsonaro


O professor e o energúmeno (Originais: Reprodução/Carta Capital e Valter Campanato/Agência Brasil)

Na última segunda-feira 16/XII/2020, durante o tradicional encontro com fãs na porta do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro chamou o educador e filósofo Paulo Freire (1921-1997) de "energúmeno, ídolo da esquerda".

O ataque a Paulo Freire, um dos mais respeitados pensadores das ciências humanas em todo o mundo, é mais um capítulo da guerra do governo Bolsonaro contra a Educação.

Bolsonaro quer um Brasil tão ignorante quanto ele.

A declaração do Jair Messias, entretanto, acabou tendo o efeito contrário do que ele esperava.

Segundo colunista da Folha, as buscas pela obra de Paulo Freire no Google cresceram 1.100% entre os dias 16/XII e 17/XII.

Durante o mesmo período, as pesquisas pelo termo "energúmeno" subiram incríveis 4.500%!

É um fenômeno semelhante àquele experimentado pela economista Laura Carvalho: após Bolsonaro criticar no Facebook seu livro "Valsa Brasileira" a obra passou a figurar na lista de mais vendidos da Amazon.

(Ao mesmo tempo, todo político estrangeiro que recebe apoio de Bolsonaro acaba por afundar de forma espetacular... Será que o Jair Messias suspeita dos motivos?)

Nesta terça-feira 17/XII, o Senado Federal aprovou a realização de uma sessão especial em homenagem a Paulo Freire, patrono da Educação brasileira desde 2012. O pedido partiu do senador Weverton Rocha (PDT-MA).

 

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) também aproveitou a oportunidade para, do púlpito da Casa, criticar as declarações de Bolsonaro:

"'Energúmeno' é um presidente misógino, preconceituoso, sexista, homofóbico, racista, que passa uma reforma da Previdência para aumentar a desigualdade, que só beneficia banqueiros, empresários e a União, que só tem como objetivo tirar direito dos mais pobres. 'Energúmeno' é um presidente que não age como um verdadeiro estadista, que não sabe respeitar as instituições"disse Contarato, segundo a Agência Senado.

Ele continua: "não chame Paulo Freire, não ouse pronunciar o nome dele. Acho que o presidente tinha que limpar a boca antes de falar no nosso mestre da educação".
energúmeno

SUBSTANTIVO

1.     possuído pelo demônio; possesso

2.     pessoa exaltada, desequilibrada por paixão, obsessão etc.; desatinado
3. indivíduo ignorante; boçal, imbecil




Notícias Petroleiras & Outras, estes são os nossos destaques da semana.

Vinheta 03

informes 

1-   Bolsonaro começa a ser abandonado por evangélicos em função da má gestão na pandemia   
2 – O direito não é a justiça

3 -  Preço do botijão atinge recorde histórico e Congresso analisa programa social

Antonio Nobre:  Climatizando   

Editorial   JAMIL CHADE - Governo Bolsonaro afirma que ampliará agenda ultraconservadora pelo mundo...

22/04/2021

 

Me encontre - Aqui

 Ivan Luiz
Jornalista
Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977..



Racismo no Brasil - Eficiência Energética: Nunca Vi, Nem Comi e Muito Menos Ouvi Falar!

Alerta - Brasil deve entrar em lista da OIT de suspeitos de violar leis trabalhistas

Homenageados na cultura brasileira,  destaque para   Sebastião Tapajós (78 anos) 16 -    Pedro Mariano (46 anos) 18 -  Aroldo Melodia (91 anos) 19 -  Gilson Peranzzetta (75 anos) 21 -  Maria Alcina (72 anos) e  Louro (127 anos) 22

Destaque:   Justiça mineira reconhece morte por Covid-19 como acidente de trabalho 

Relação completa dos aniversariantes da semana de  16 a 22/04

Momento Reflexivo – Abertura  O Modernismo no Brasil – Professora Daniela Diana – Dividimos em várias transmissões: Primeira Fase, Segunda Fase e Terceira Fase. e  Encerramento - Em carta, artistas defendem que a Casa Branca não deve liberar verbas ao Brasil antes de uma redução do desmatamento da Amazônia

 

 

Momento Reflexivo – Abertura - Topo

 

Modernismo no Brasil

  LITERATURA BRASILEIRA

Daniela Diana - Professora licenciada em Letras

O movimento modernista no Brasil ocorreu em três períodos que vão de 1922 a 1945. O Modernismo foi o reflexo da história política e social do País.

É a partir da Semana de Arte Moderna que o Modernismo toma consistência no Brasil.

Nesse momento, temos a literatura e a arte como resultado das mudanças na política, economia, cultura e sociedade brasileiras.

 

Próximo: Fases do modernismo no Brasil

Apresentamos aqui os 16 maiores poetas brasileiros modernos e contemporâneos

Carlos D Andrade (1902-1987)

Clarice Lispector (1920-1977)

Adélia Prado
(1935)

Cora Coralina (1889-1985)

Hilda Hilst
(1930-2004)

Cecília Meireles (1901-1964)

Manuel Bandeira (1886-1968)

Manoel de Barros (1916-2014)

 

 

 

 

 

 

 

 

Ferreira Gullar (1930-2016)

Vinicius de Moraes (1913-1980)

Mario Quintana (1906-1994)

Raul Bopp
(1898-1984)

Paulo Leminski (1944-1989)

João C Melo Neto
(1920-1999)

Jorge de Lima (1893-1953)

Ariano Suassuna (1927-2014)

 Topo

 Informes 1 –   - Bolsonaro começa a ser abandonado por evangélicos em função da má gestão na pandemia

Alguns o abandonam e outros admitem que o apoio ao presidente persiste apenas para evitar a volta do PT

Por Julinho Bittencourt - 18 abr 2021

Por conta da má gestão do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) durante a pandemia do coronavírus, alguns pastores evangélicos que votaram nele há dois anos já falam em terceira via para as eleições de 2022. Outros ainda admitem que o apoio ao presidente persiste apenas para evitar a volta do PT ao poder.

Nem mesmo o fato de Bolsonaro ter lutado para manter templos abertos durante o isolamento social parece ter melhorado o humor de parte destes evangélicos.

Nem mesmo o fato de Bolsonaro ter lutado para manter templos abertos durante o isolamento social parece ter melhorado o humor de parte destes evangélicos.

No ano passado, 36 líderes evangélicos gravaram um vídeo em que atendiam “à proclamação santa feita pelo chefe supremo da nação” para um “dia do jejum”. Este ano, a cerimônia realizada no mesmo dia em que foi anunciada a troca de seis ministros, teve a presença de três lideranças.

O pastor Samuel Câmara, da Assembleia de Deus Belém, é um dos que hoje tem restrições ao presidente:

“O exercício do poder tende a desgastar, e a pandemia tem participação nisso. Gostaríamos que o presidente fosse mais protagonista. Acho que em alguns momentos ele é extremamente inflexível. Se houver uma terceira via, creio que o apoio (a Bolsonaro) será menor”, disse.

 

Informes 2   - 

O direito não é a justiça

 Por Glaucia Dunley - 19/04/2021

 


Créditos da foto: (Reprodução/Biblioo/bit.ly/3squCvS)


A INFORMAÇÃO NÃO É MERCADORIA, É UM BEM PÚBLICO.

Em tempos de traição, paixão e ressurreição por vir, nosso belo país, no qual a democracia se consolidava par e passo com maior justiça social, oscila revolto, entre acatamentos e desacatos. O Direito, que deveria ser justo, como um dos filhos ou nomes da experiência sempre trágica da Justiça, cega, castrada em sua onipotência de tudo ver e poder julgar, vive agora a sua hybris, sua desmesura, seu excesso, e nos arrasta para o desencadeamento de uma tragédia política e social que nos aproxima de forma surpreendente das origens trágicas do Direito na tragédia Antígona, de Sófocles. Creonte tinha lá suas boas razões, pois, como rei de Atenas, representava o poder de dirigir e de julgar, na nova polis, sendo responsável pela ordem na cidade e, quem sabe, por seu progresso. Manda sepultar viva a sobrinha Antígona que transgredira as leis do Direito incipiente, ou seja, as novas leis escritas pelo próprio Creonte, ao sepultar seu irmão morto. Antígona representava uma outra ordem, a do povo, que se aninha nas leis dos mortos, nas da família, nos valores humanos ancestrais de solidariedade e de comunhão, as leis não escritas.

Diante de situações indecidíveis como esta, e que o Direito precisou acolher desde suas origens, ao representar ordens de valores completamente diferentes, mas não excludentes, como fazer acontecer Justiça, agora, no Brasil? Certamente não na desmesura em que caiu o Direito, alavancada por nosso Édipo-Tirano, o Juiz Moro, que, de posse de seu grande saber jurídico, acha que pode tirar, com seus expedientes, a venda que cega constitutivamente a Justiça, eximindo-a da angústia imensa que existe no ato de julgar, apelando à vinda da Justiça. Tal como Édipo, na Antiguidade, o juiz Moro instalou um processo jurídico que vai lhe custar os olhos da cara (como custou a Édipo), e a tragédia do país (a peste de Tebas), e da qual serão cúmplices todos os ministros do STF que apoiam os expedientes ditos legais mas que não fazem Jus à Justiça. Para merecer este nome, ela deve estar para sempre destituída ou desapossada desta desmesura que ela agora vive, insuflada pelo seu filho poderoso, o Direito.

A Justiça tem outros nomes, ou filhos, que devem manter-se filiados a ela, empoderando-a, para minimamente tentarmos caminhar em sua direção, sem garantia nenhuma de atingi-la. Entre eles: a castração (do saber e do poder judiciário, e que vive na metáfora poderosa da cegueira), a mesura, a isenção, o limite, a prudência e a jurisprudência, a impotência dos juízes diante do indecidível de julgar e a angústia decorrente, as leis não escritas de Antígona, do povo e de seus representantes legitimamente eleitos e que não deverão ser os bodes-expiatórios (heróis trágicos) da experiência impossível de governar! Principalmente o Brasil, país devorado e espoliado pela corrupção de A a Z, desde tempos imemoriais. Mas que devem ser lembrados agora sob pena de uma repetição acéfala acontecer.
Portanto, que venha toda Justiça possível e impossível nessa hora crítica, hora em que a democracia está em risco, abandonada por muitos de seus filhos, excessivos em suas ambições de poder, e que agem em nome da Ordem, do Direito, da Razão e da Verdade para sustentarem atrocidades, como frequentemente foi o caso na História da humanidade.

 Precisamos então refletir, para tentar sair desta confusão, sobre a diferença entre Direito e Justiça, sua relação problemática, realizando este descolamento essencial entre os dois, a fim de não retroceder nos nossos ganhos democráticos, duramente adquiridos, e que atualmente petrificam-se , no seu excesso ou abuso de poder, não mais servindo ao povo, ao contrário, fomentando nossa desgraça, nosso dysmoron – ou seja, nossa falta de destino.

Trago aqui as belas e justas palavras de Jacques Derrida, em Força de lei, seu livro-tocha, para nos iluminar neste momento: “O Direito não é a Justiça. O Direito é o elemento do cálculo, enquanto a Justiça é incalculável, ela exige de nós que se calcule o incalculável: o que seria justo – a decisão justa a partir de uma experiência aporética que é indecidível por princípio. Momento este de extrema angústia, pois que a decisão justa nunca será garantida por uma regra, por uma lei. Ela, a Justiça é devida ao outro antes de qualquer contrato – ela lhe é devida como experiência da alteridade absoluta, e, sendo assim, não privilegia o conceito de homem, mas o de outrem, sempre desconhecido, o que nos coloca numa busca sempre infinita de Justiça, e nos remete à estranheza de perceber a Justiça como uma experiência impossível, incalculável. Entretanto, em lugar de nos paralisar, este saber diferencial, apontado por Derrida, nos impele a desejar participar da dimensão criativa e participativa da Justiça, propiciando as condições para que o universal da lei possa se particularizar, e mesmo se singularizar num determinado caso – sempre único –, no exercício do Direito em construção...Como então conciliar o ato de justiça, singular, com a regra, a norma, a lei que tem necessariamente uma forma geral? Pois é possível agir conforme o Direito objetivo, mas isso não nos garante Justiça. 

 Quem pretenderá ser justo poupando-se da angústia?

Com esta frase-tocha, iluminando a extrema dificuldade ou mesmo a impossibilidade em ser justo, em fazer uso de um Direito Justo, Derrida abre um momento de suspensão angustiante para que se possa pensar – e talvez colocar em ato – uma desconstrução transformadora do Direito, revolucionária, na qual se exige um aumento ou suplemento de Justiça no exercício do Direito. Intensamente, ele nos deixa ver nesta estranha experiência de inadequação, ou de uma incalculável desproporção entre o Direito e a Justiça, entre o universal da lei e o singular de uma decisão, uma ponte para que a desconstrução do Direito se dê ou se faça como possibilidade de Justiça.

Uma decisão que não enfrentasse a prova do indecidível não seria uma decisão livre, seria apenas a aplicação programável ou o desenvolvimento contínuo de um processo calculável. Ela seria legal, talvez, mas não seria justa...
Glaucia Dunley é psicanalista e escritora



Informes – 3     Preço do botijão atinge recorde histórico e Congresso analisa programa social
Desde 2018, brasileiro consome mais lenha ou carvão do que gás de cozinha para preparar alimentos
18.abr.2021  - Atualizado: 19.abr.2021
Nicola PamplonaFranco Adailton

RIO DE JANEIRO 
E SALVADOR
A escalada do preço do gás de botijão em meio à crise econômica gerada pela pandemia reacendeu no Congresso o debate sobre políticas sociais para subsidiar o combustível à população de baixa renda, que vem apelando a lenha ou carvão para cozinhar suas refeições.

Em meados de fevereiro, o preço médio do botijão no país atingiu o maior valor desde que a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) começou a compilar os dados, em 2004. E, mesmo com a isenção de impostos anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro em março, o preço do produto não parou de subir.



Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 14 milhões de domicílios brasileiros usavam lenha ou carvão para preparar alimentos em 2019, número equivalente ao do ano anterior e a cerca de 20% do total de domicílios do país.

A EPE (Empresa de Pesquisa Energética) estima que, já em 2018, combustíveis como lenha e carvão ultrapassaram a fatia do gás de cozinha na matriz energética residencial brasileira, tendência que, segundo especialistas, pode ter se acentuado na pandemia.

A estimativa é feita em toneladas de petróleo equivalente. Como lenha ou carvão têm poder calorífico bem menor ao do gás, é necessária uma quantidade bem maior desses combustíveis para obter o mesmo resultado na cozinha.

Além de poluidor e menos eficiente, o consumo de lenha ou carvão é prejudicial à saúde dos moradores da residência. Mas tem sido a única alternativa para famílias como a da estudante de serviço social Nadjane dos Santos, 27, de Salvador.

"Com três crianças, mais despesas com aluguel, água, energia, medicações para minhas filhas, internet móvel para estudar e manter contato com clientes, não tenho condições de comprar gás, senão a gente não come", diz ela.

Nadjane trabalha como trançadeira de cabelos e vendedora ambulante de salgados, atividades que são parte do setor mais afetado pela pandemia, o de Serviços. Hoje, sobrevive com cerca de R$ 800 por mês, dos quais R$ 123 vêm do programa Bolsa Família.

Sem condições de gastar de R$ 80 a R$ 100 em um botijão de gás, ela improvisou um fogão com tijolos no quintal de casa e recolhe lenha nas redondezas, uma região pobre com cerca de 50 mil habitantes. Quando chove, apela para um fogareiro com álcool.


Isenção de impostos não tem efeito no preço do gás - Rubens Cavallari/Folhapress

A escalada do preço do botijão ganhou força no fim de 2019, após o fim do subsídio cruzado dado pela Petrobras desde 2003, quando o governo Luiz Inácio Lula da Silva determinou que a empresa vendesse mais barato o gás envasado em botijões de 13 quilos.

A desvalorização cambial acrescentou outro ingrediente ao problema, pressionando ainda mais os preços nas refinarias, que seguem as cotações internacionais do petróleo e as variações do dólar.

Há dois meses, o preço médio do botijão ultrapassou pela primeira vez a barreira dos R$ 81. Na última semana, segundo a ANP, o produto era vendido a R$ 84, alta de 22% em relação ao valor vigente na semana em que o subsídio foi extinto, em 2019.

O cenário provocou uma enxurrada de projetos de lei sobre o tema no Congresso. Dos 28 textos hoje em tramitação, 12 foram apresentados e 2020 e 8, em 2021.

"A demanda da população de baixa renda é muito sensível a preço e a sua renda", diz o pesquisador do Grupo de Economia da Energia da UFRJ, Marcelo Colomer. "Isso não só justifica como legitima a definição de políticas públicas".

Os projetos no Congresso discutem três soluções principais: a criação de um programa social, a inclusão do botijão de gás na cesta básica e o tabelamento de preços, alternativa que enfrenta resistência do governo, da Petrobras e das empresas do setor.

Autor de um dos projetos, o deputado federal Christino Áureo (PP-RJ) avalia que a isenção concedida pelo governo em março é insuficiente e acaba subsidiando famílias que têm condições de comprar o botijão.

O desconto é de R$ 2,18 por botijão, o que representa uma renúncia fiscal de R$ 1,2 bilhão por ano. "Se destinarmos essa renúncia totalmente para o Bolsa Família, daria um desconto de até R$ 30 por botijão", defende.


Cavallari/Folhapress,EDITORIA). Rubens Cavallari/Folhapress/

Seu projeto prevê o uso do cartão do Bolsa Família para direcionar o subsídio. O valor destinado ao botijão de gás só poderia ser usado em estabelecimentos que vendem o combustível.

Áureo defende que a estratégia adotada pelo governo, de dar um pequeno desconto para todos, "não é política pública". "É desoneração sem capacidade de mensuração de resultados, que é o pior tipo de política pública que se pode ter".

Ao dar o desconto para cadastrados no Bolsa Família, diz, é possível saber se o beneficiário migrou da lenha para o gás ou se melhorou padrão nutricional.

As propostas para incluir o botijão na cesta básica também têm efeitos no preço, ainda que menores, pela redução da carga tributária estadual, hoje responsável por cerca de 14%, em média, do preço final do produto.

Estudo da LCA Consultores estima que a medida provocaria corte de 9,1% a 17,3% no preço do botijão, dependendo do estado. A menor variação se daria em São paulo e a maior, em Pernambuco.

Os responsáveis pelo estudo afirmam que os maiores valores de ICMS são cobrados justamente nos estados de renda mais baixa e de maior consumo de lenha e carvão, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A mudança na tributação, porém, depende da disposição de governos estaduais a perder arrecadação.

A posição do governo Bolsonaro sobre as propostas não é consensual. Segundo fontes, o Ministério da Economia tem uma posição mais refratária à adoção de subsídios, enquanto o Ministério de Minas e Energia vem estudando soluções para suavizar as variações de preços dos combustíveis.

Folha procurou as duas pastas e o Ministério da Cidadania, responsável pela gestão do programa Bolsa Família, mas nenhum deles quis dar entrevistas sobre o tema.

"Estamos vendo o empobrecimento da população e o aumento do consumo de lenha. É efetivamente uma questão social", diz Sérgio Bandeira de Mello, que preside o Sindigás, que reúne os distribuidores do produto. "

Não é o setor privado que vai resolver.""
À medida em que a dificuldade aumenta, seja pelo preço, seja pelo desemprego, mais pessoas vão correr atrás da lenha para cozinhar os alimentos, mesmo com o risco de problemas de saúde", conclui o presidente da Abragás, associação que representa a revenda do produto, José Luiz Rocha

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/amp/mercado/2021/04/preco-do-botijao-atinge-recorde-historico-e-congresso-analisa-programa-social.shtml



SFBflorestal

Palestra "Climatizando" proferida por Antônio Nobre no encontro TIIFlor 2012 - Tecnologia, inovação e inclusão em florestas, promovido pelo SFB - Serviço Florestal Brasileiro.

Destaque - Destaque para: Justiça mineira reconhece morte por Covid-19 como acidente de trabalho



Salma Freua
salma.freua@bhaz.com.br

Publicado em 19/04/2021 às 11:29

TRT mineiro ainda vai julgar recurso apresentado pela empresa (Reprodução/Streetview)

A Justiça do Trabalho mineira reconheceu como acidente de trabalho a morte por Covid-19 do motorista de uma transportadora. A empregadora foi condenada a pagar indenização por danos morais, no valor total de R$ 200 mil, que será dividido igualmente entre a filha e a viúva – além de indenização por danos materiais em forma de pensão. O caso foi analisado na Vara do Trabalho de Três Corações, no Sul de Minas. 

A família, que requereu judicialmente a reparação compensatória, alegou que o trabalhador foi contaminado pelo coronavírus no exercício de suas funções, foi internado e veio a óbito após complicações da doença. O motorista começou a sentir os primeiros sintomas em 15 de maio de 2020, após realizar uma viagem de 10 dias da cidade de Extrema, Minas Gerais, para Maceió, Alagoas, e, na sequência, para Recife, Pernambuco.
Em sua defesa, a empresa alegou que o caso não se enquadra na espécie de acidente de trabalho. Afirmou que sempre cumpriu as normas atinentes à segurança de seus trabalhadores, após a declaração da situação de pandemia, e sempre forneceu os EPIs (equipamentos de proteção individual) necessários, orientando os empregados quanto aos riscos de contaminação e às medidas preventivas que deveriam ser adotadas. 



Mas, ao avaliar o caso, o juiz deu razão à família do motorista.



Instalações precárias

 

O magistrado adotou a teoria da responsabilização objetiva, não sendo necessário que se prove a culpa da administração, apenas que exista uma relação de causalidade entre o ato prejudicial e a administração. Para o tribunal, neste caso, é inteiramente pertinente, pois advém do dever de assumir o risco por eventuais infortúnios sofridos pelo empregado ao submetê-lo ao trabalho durante a pandemia do coronavírus.
Na visão do juiz, o motorista ficou suscetível à contaminação nas instalações sanitárias, muitas vezes precárias, existentes nos pontos de parada, nos pátios de carregamento dos colaboradores e clientes e, ainda, na sede ou filiais da empresa. 

Prova testemunhal revelou, ainda, que o caminhão poderia ser conduzido por terceiros, que assumiam, como manobristas, a direção nos pátios de carga e descarga. Situação que, segundo o juiz, aumenta o grau de exposição, sobretudo porque não consta nos autos demonstração de que as medidas de prevenção da doença e de sanitização da cabine eram levadas a efeito todas as vezes que a alternância acontecia. 
Além disso, a empresa não comprovou a alegação de que cumpria as normas de segurança contra a doença. Não foi apontada a quantidade fornecida do álcool em gel e de máscara, “não sendo possível confirmar se era suficiente para uso diário e regular durante os trajetos percorridos”, frisou o julgador. Ele lembrou, ainda, que não foram apresentados também comprovantes de participação da vítima e seus colegas em cursos lecionados periodicamente sobre as medidas de prevenção.

 

Culpa


Para o juiz, é irrefutável que o motorista falecido, em razão da função e da época em que desenvolveu as atividades, estava exposto a perigo maior do que aquele comum aos demais empregados. Segundo o julgador, tais peculiaridades, seguindo a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e o Código Civil brasileiro, prejudica “a alegação da defesa de que não teria existido culpa, e que isso seria suficiente para obstar sua responsabilização”. 

Na visão do juiz, a culpa exclusiva do motorista eliminaria o fator da relação de causalidade, mas, no caso em questão, não existe comprovação do cumprimento das regras por parte da empresa. “Entretanto, no caso examinado, não há elementos que possam incutir na conclusão de que ela teria se verificado da maneira alegada pela empresa, por inobservância contundente de regras e orientações sanitárias, valendo registrar que o ônus na comprovação competia à reclamada e deste encargo não se desvencilhou”, frisou.

 

Assim, diante de todo o quadro, o juiz entendeu que ficaram evidenciados os requisitos para responsabilização da empresa do dever de indenizar. A empresa não apresentaria responsabilidade civil somente se houvesse comprovação total de que adotou postura de proatividade e zelo em relação aos seus empregados, aderindo ao conjunto de medidas capazes de, senão neutralizar, ao menos, minimizar o risco imposto aos motoristas e demais colaboradores. “Porém, não foi essa a concepção que defluiu do conjunto probatório vertido”, ressaltou. 

 

Indenização

 

No caso dos autos, o juiz entendeu que o dano moral é evidente e presumido, importando a estipulação de um critério para fixação da compensação pela dor e pelo sofrimento experimentado pelos familiares. Para o julgador, as figuras paterna e materna possuem papel decisivo no desenvolvimento da criança, do adolescente e dos jovens, seja nos momentos mais simples, para atos da vida cotidiana, seja nos momentos mais complexos, como na atuação para educação e formação do caráter. “Ademais, a perda do ente querido priva os membros da família da convivência e do desfrutar do contato e da companhia”.

Diante disso, o juiz entendeu ser proporcional, razoável e equitativo fixar a indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil para cada uma das autoras, o que totaliza R$ 200 mil. Em sua decisão, o magistrado levou em consideração o grau de risco a que o empregado se expunha recorrentemente, o bem jurídico afetado e as variabilidades do caso como, por exemplo, o quão trágico foi o falecimento, a inviabilidade de se poder ao menos fazer um velório, além da natureza jurídica do empregador e de seu porte econômico.

Quanto ao dano material, o juiz determinou o pagamento da indenização em forma de pensionamento para a filha e a viúva. Na visão do julgador, as provas dos autos indicaram que o motorista era o único provedor do lar e, por consequência, a perda sumária e precoce proporcionou efeitos danosos nefastos à família.

Especificamente em relação à filha, o juiz determinou que a obrigação de indenizar se conservará até que ela complete idade suficiente para garantir a própria subsistência, ou seja, até os 24 anos de idade, conforme sugerido pela jurisprudência predominante. No tocante à viúva, o dever de pensionamento se estenderá até que o motorista completasse 76,7 anos de idade, de acordo com a última expectativa média de vida divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Houve recurso, que aguarda julgamento no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) mineiro. Para acessar o processo completo, clique aqui.

Com TRT-MG 

Edição: Thiago Ricci

Fonte: https://bhaz.com.br/2021/04/19/justica-mineira-reconhece-morte-covid-19-acidente-de-trabalho/

Editorial - Governo Bolsonaro afirma que ampliará agenda ultraconservadora pelo mundo

Angela Gandra Martins, Secretária da Família do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress


Jamil Chade

Maria Carolina Trevisan Colunista do UOL

21/04/2021 04h00

RESUMO DA NOTÍCIA

·                     Secretária da Família diz que temas serão levados para OEA, OCDE e outras instituições

·                     Em evento com grupos americanos e partidos xenófobos da Europa, Brasil explicou sua estratégia doméstica

Vídeos do evento foram retirados do ar depois da publicação realizada pelo UOL, no fim de semana
Ângela Gandra, secretária de Família do governo de 
Jair Bolsonaro, afirmou a parceiros internacionais que as autoridades em Brasília estão comprometidas em expandir a agenda ultraconservadora pelo mundo, levando as pautas antiaborto e de combate ao que chamam de "ideologia de gênero" para novas organizações internacionais.

A informação foi dada pela secretária em um evento no dia 12 de março, no qual participaram também entidades americanas que apoiavam o governo de Donald Trump, movimentos ligados a grupos religiosos e mesmo partidos xenófobos, como o espanhol Vox.

No fim de semana, reportagem publicada pelo UOL revelou a participação do governo brasileiro no encontro e o programa apresentado pela secretária, o que levou entidades do movimento LGBTI+ a denunciá-la e pedir esclarecimentos. Após a publicação, os vídeos com as intervenções de representantes de governos e das entidades foram retirados do ar.

"Ideologia de gênero" é um conceito pejorativo usado pelo campo ultraconservador, muitas vezes ligado ao fundamentalismo religioso, contra os avanços nos direitos sexuais e reprodutivos e na igualdade de gênero, em especial a população LGBTQIA+. Defensores da moral costumam se referir à "ideologia de gênero" como ameaça à sociedade, posicionam-se contrários ao direito ao aborto e usam o conceito de "família" para impor uma agenda que, na realidade, tolhe direitos de quem não se alinha a esse posicionamento conservador.

Ao destacar o compromisso do governo Bolsonaro sobre o tema, a secretária garantiu que as autoridades não se limitarão a implementar as medidas no âmbito doméstico. "Vamos levar para a OEA (Organização dos Estados Americanos) e para a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), em seu tempo", disse Ângela Gandra.

Até agora, a pauta ultraconservadora do governo havia se concentrado em atuações na ONU e na OMS. No caso da OEA, a missão brasileira passará a ser chefiada pelo braço direito do ex-chanceler Ernesto Araújo, Otávio Brandelli.No caso da OCDE, o Brasil sequer faz parte e uma adesão do país ao organismo deve levar pelo menos mais dois anos para ocorrer.

Fontes no Itamaraty confirmaram à coluna que, apesar da mudança na postura do novo chanceler, Carlos França, em relação aos temas relacionados com a China e o clima, a pauta de costumes não deve ser tocada.De acordo com a secretária, de fato, programas sobre a "primeira infância, desde concepção" seriam reforçados na agenda internacional, além de o "combate à ideologia de gênero".

O evento no qual a brasileira explicou seu plano era um seminário virtual intitulado "Uma resposta política à 'ideologia de gênero'", promovido pela organização internacional "Polítical Network for Values", uma plataforma de representantes políticos que defende valores como "a proteção da vida humana, o casamento, a família, a liberdade religiosa e de consciência".

No ano passado, ao lado do governo de Donald Trump, o Brasil fez parte de uma iniciativa para frear qualquer expansão da questão de educação sexual na agenda internacional. O projeto ficou conhecido como Consenso de Genebra.

Com a derrota de Trump, Joe Biden anunciou no primeiro dia de seu mandato que estava retirando os EUA da pauta ultraconservadora. Mas, em emails internos, a administração americana indicava aos demais países que o projeto seria mantido e que a condução seria liderada a partir de agora pelo Brasil. De acordo com os emails, foi o próprio governo brasileiro que se colocou à disposição para liderar o projeto.

"Estamos firmes no Consenso de Genebra, estamos recebendo mais demandas de países que querem estar conosco", disse a secretária, há um mês.

Ao terminar sua participação, a brasileira ainda ouviu um elogio da mediadora do evento, que indicava que "agora é muito importante a liderança do Brasil" e o papel que o país assume nos organismos internacionais.

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Racismo no Brasil  Eficiência Energética: Nunca Vi, Nem Comi e Muito Menos Ouvi Falar! - RioOnWatch

Esta pesquisa faz parte de uma série sobre justiça e eficiência energética nas favelas do Rio. Para contribuir com esta pauta, clique aqui.

Você já ouviu falar em eficiência energética? Essa foi uma das principais perguntas feitas aos moradores do Conjunto Esperança, no Complexo da MaréZona Norte, durante uma pesquisa realizada por mim, Aline Marieta, uma arquiteta da comunidade. A intenção era entender o quanto as pessoas estavam sabendo sobre o que é, e explicar como aplicá-la no dia a dia.

Eficiência energética nada mais é do que fazer o uso racional da energia. Um produto eficiente energeticamente é aquele que realiza sua função, enquanto consome a menor quantidade de energia possível, como por exemplo, os aparelhos de eletrodomésticos de hoje em dia, que geralmente vêm com o selo Procel indicando o quanto o produto é eficiente energeticamente. É muito importante ficar atento a essas informações porque os produtos que estão ultrapassados no mercado e não têm essa indicação, deveriam ser retirados, tanto das vendas quanto das linhas de produção da empresa responsável. Para que as empresas repensem sobre o modelo em questão e refaçam com mais eficiência energética, é preciso tirar esses produtos das prateleiras.

Outro uso eficiente de energia são os painéis solares, que captam a luz do sol e geram energia para abastecer uma casa à noite, porém não são produtos com preços tão acessíveis, o que gera um impedimento para sua aquisição. Contudo, a longo prazo o uso das placas causariam uma grande redução na conta de luz ou até mesmo a anulação desse serviço, compensando o investimento feito, além de que, já existem bancos que trabalham com o financiamento dos painéis. Em outras favelas do Rio de Janeiro, inclusive no morro Santa Marta, isso foi feito pelos próprios moradores.

A realização da eficiência energética é importante tanto para o meio ambiente como para quem faz uso de energia elétrica no dia a dia e é obrigado a pagar, mesmo sendo absurdos os valores e taxas cobradas nas contas de luz. A economia de energia gera uma reação em cadeia: menos gasto de energia em casa, gera menos energia gerada nas usinas, o que gera menos danos ao meio ambiente e por consequência menos catástrofes ambientais. Com isso, eficiência energética é de suma importância para todos: seja na conta de luz pessoal ou na garantia de um ambiente saudável.

Matéria completa no link!

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O governo brasileiro deve ser incluído na lista de países que serão examinados por suspeitas de violar as convenções internacionais do trabalho. No centro do debate está a Convenção 98 da OIT e a reforma trabalhista, adotada a partir de 2017 e que, com a pandemia, teria representado um desafio ainda maior para trabalhadores.

A cada ano, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) recebe uma lista conjunta de países violadores de leis trabalhistas, formulada por sindicatos e entidades patronais para avaliar a situação de diferentes governos. A partir dessas denúncias, os peritos da instituição se debruçam para avaliar se existe uma violação e se as autoridades nacionais precisam promover mudanças em suas leis.
Nesta segunda-feira, grupos internacionais de trabalhadores e empregadores começaram a desenhar a lista dos países que serão incluídos para um exame na OIT.

O primeiro rascunho do documento incluiu 39 países, entre eles o Brasil. Como a lista pode ter até 40, a presença do país na resolução é dada como praticamente certa.

Na região das Américas, o Brasil aparece na posição de segunda prioridade. O primeiro lugar é da Colômbia, por conta do assassinato de sindicalistas.

No caso brasileiro, o motivo é uma suposta violação da convenção 98 da OIT e a deterioração da relação trabalhista em meio à pandemia.

O país deve ser incluído na lista por desrespeitar a Convenção 98, que trata do tema "negociação coletiva e representação sindical". Para os sindicatos, a Lei 13.467/2017, da reforma trabalhista, permite que o negociado sobre o legislado valha em todos os casos, inclusive quando retira direitos dos trabalhadores.

Conhecida como "lista longa", o documento da OIT deve ser fechado nesta terça-feira e, depois, passará por uma nova etapa. Após a avaliação dos casos de cada país, uma "lista curta" de apenas 24 países é estabelecida pela OIT.

Ela, então, seria enviada para ser examinada e considerada durante a Conferência Mundial do Trabalho.

Já em 2019, o governo justificou que sua inclusão na lista suja era "injustificada e carece de fundamentação legal ou técnica".

"Neste processo, não foi apresentado qualquer caso concreto que mostre redução de direitos ou violação à Convenção 98. É clara a ausência de critérios técnicos e a politização do processo de escolha dos países", disse. "Sancionada como a Lei 13.467/2017, a modernização trabalhista está de acordo com a Constituição Federal de 1988 e com a Convenção 98 da OIT", afirmou o governo.

 






Relação Aniversariantes de 16 a 22/04 - Topo

16

17

18

   Adriano de Oliveira (54 anos)
 
Alberto Pittigliani (103 anos)
 
Antônio Manuel do Espírito Santo (108 anos)
 
Brasinha (23 anos)
 
Ceumar (52 anos)
 
Cláudio Slon (19 anos)
 
Dona Duda (98 anos)
 
Dona Ivone Lara (3 anos)
 
Felipe Goulart (42 anos)
 
Gedeão da Viola (76 anos)
 
Júlio Medaglia (83 anos)
 
Lucas Correnteza (59 anos)
 
Luís Antônio (100 anos)
 
Netinho Albuquerque (44 anos)
 
Sebastião Tapajós (78 anos)
 
Vicente Leporace (43 anos)

 Alex Saba (63 anos)
 
Carlos Ernest (57 anos)
 
Carlos Uzêda (61 anos)
 
Céu (41 anos)
 
Ednardo (76 anos)
 
Fernando Weyne (115 anos)
 
Frazão (44 anos)
 
Hyldon (70 anos)
 
Leonardo Sullivan (74 anos)
 
Lincoln Olivetti (67 anos)
 
Linda Batista (33 anos)
 
Nelson Coelho de Castro (67 anos)
 
Odete Lara (92 anos)
 
Rei Zulu (91 anos)
 
Rodrigo Campos (44 anos)
 
Rubinho de Paula (63 anos)
 
Thiago Delegado (38 anos)
 
Valéria Oliveira (52 anos)
 
Zana Rubim (55 anos)

 Arnaldo Paes (113 anos)
 
Beto Bonfim (40 anos)
 
Cacala Carvalho (58 anos)
 
Chiquinha do Acordeom (83 anos)
 
Clau (25 anos)
 
Dil Fonseca (59 anos)
 
Haroldo Tapajós (27 anos)
 
Leopold (Anthony) Stokowski (139 anos)
 
Marcus Vinicius (72 anos)
 
Marília Batista (104 anos)
 
Mestre Jonas (45 anos)
 
Nelson Gonçalves (23 anos)
 
Pedro Mariano (46 anos)
 
Sebastião Viana (12 anos)
 
Sidney Miller (76 anos)
 
Tiago Portella (40 anos)
 
Valdemar de Oliveira (44 anos)
 
Vicente Paiva (113 anos)
 
Zé Trindade (106 anos)
 
Índia Tiso (48 anos)

19

20

21

  Armando Cavalcanti (107 anos)
 
Aroldo Melodia (91 anos)
 
Asa Branca (59 anos)
 
Bia Ferreira (28 anos)
 
Carlos Henrique (15 anos)
 
Celeste (79 anos)
 
Luiz Carlos Batera (14 anos)
 
MC Sapão (2 anos)
 
Maestro Delê (41 anos)
 
Manuel Bandeira (135 anos)
 
Naldo Benny (40 anos)
 
Roberto Carlos (80 anos)
 
Rubens Peniche (100 anos)
 
Walter D'Ávila (25 anos)

  Acyr Marques (2 anos)
 
Ataulfo Alves (52 anos)
 
Aurora Miranda (106 anos)
 
Carlos Guinle (102 anos)
 
Castro Barbosa (46 anos)
 
Cândido Botelho (66 anos)
 
José Mendes (82 anos)
 
João Mulato (1 ano)
 
Lula Côrtes (72 anos)
 
Mário Montaut (64 anos)
 
Paulo Russo (3 anos)
 
Ricardo Moreira (62 anos)
 
Vilma Valéria (87 anos)

  Angelino de Oliveira (133 anos)
 
Arnon Tavares (35 anos)
 
Cleudo Freire (61 anos)
 
Daisy Paiva (20 anos)
 
Daniel Ganjaman (43 anos)
 
Drik Barbosa (29 anos)
 
Fernando Magalhães (57 anos)
 
Fernando Zor (37 anos)
 
Gilson Peranzzetta (75 anos)
 
Joana Adnet (40 anos)
 
Luiz Antonio (19 anos)
 
Luiz Brasil (67 anos)
 
Marília Barbosa (71 anos)
 
Maurício Tapajós (26 anos)
 
Rogério Borda
 
Romulo Marques (58 anos)
 
Steve Bernard (55 anos)
 
Sérgio Benchimol (63 anos)
 
Verônica Costa (47 anos)
 
Waguinho (56 anos)
 
Zé Maria (2) (75 anos)

22

 Adauto Santos (81 anos)  Alcyvando Luz (23 anos)  Aldacir Louro (95 anos)  Andre Mehmari (44 anos)  Arthur Nogueira (33 anos)  Belo (47 anos)  Bruno (52 anos)  Elsie Houston (119 anos)  Gastão Lamounier (128 anos)  Josimar Monteiro (55 anos)  José Ribeiro (91 anos)  Louro (127 anos)  Lucia Turnbull (68 anos)  Léo Santana (33 anos)  Mano Brown (51 anos)  Marco André (58 anos)  Maria Alcina (72 anos)  Napoleão Tavares (56 anos)  Nivaldo Ornelas (80 anos)  Rejane Luna (46 anos)



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 Momento Reflexivo Encerramento - Topo

Carta à Casa Branca

 DIPLOMACIA BRASILEIRA

DiCaprio, Caetano, Katy Perry e outros artistas pedem a Biden que não feche acordo com Bolsonaro

Em carta, artistas defendem que a Casa Branca não deve liberar verbas ao Brasil antes de uma redução do desmatamento da Amazônia
Rafael Balago

SÃO PAULO

Um grupo de 36 artistas do Brasil e dos EUA enviou uma carta ao presidente Joe Biden pedindo que ele não feche um acordo com o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) antes que ocorra uma redução real no desmatamento na Amazônia.

O texto afirma ainda que antes que qualquer compromisso seja firmado, deve-se garantir a livre participação da sociedade civil nos debates ambientais.

"Ações urgentes devem ser tomadas para enfrentar as ameaças à Amazônia, ao nosso clima e aos direitos humanos, mas um acordo com o Bolsonaro não é a solução. Encorajamos você a continuar o diálogo com povos indígenas e comunidades tradicionais da Bacia Amazônica, com governos subnacionais e a sociedade civil (...) antes de anunciar quaisquer compromissos ou liberar quaisquer fundos", diz o texto.

O documento foi assinado pelos atores Alec Baldwin, Joaquin Phoenix, Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo e Orlando Bloom, além dos cantores Katy Perry e Roger Waters, entre outros. Do lado brasileiro, subscrevem Caetano Veloso, Fernando Meirelles, Marisa Monte, Sonia Braga e Wagner Moura (veja a íntegra da carta e a lista completa ao final desta reportagem).

“Nosso futuro climático depende da proteção da Amazônia e do apoio aos defensores indígenas da floresta. Tenho orgulho de prestar minha solidariedade a eles. Nos unimos para exigir: “Presidente Biden: com Bolsonaro não há acordo!”, disse o ator Mark Ruffalo, que interpretou o super-herói Hulk nos filmes do Universo Cinematográfico Marvel.

"Presidente Biden, não assine nenhum acordo com Bolsonaro. Ele vai traí-lo. Bolsonaro é uma ameaça constante. Não apenas aos povos indígenas e ao meio ambiente mas também às políticas sociais que colocaram o Brasil em sintonia com grandes nações civilizadas", afirmou a atriz Sônia Braga, de acordo com a Amazon Watch, uma das entidades que atuaram na elaboração da carta.

O manifesto dos artistas se junta a outros pedidos feitos a Biden nos últimos dias, que o instam a não fechar um acordo com Bolsonaro sem que haja participação da sociedade.

No começo de abril, mais de 200 entidades brasileiras enviaram uma carta à Casa Branca para pedir ao presidente americano que não fizesse um acordo a portas fechadas com Bolsonaro, pois consideram que a gestão federal não tem legitimidade para representar o Brasil.

Na semana passada, senadores democratas enviaram uma carta a Biden pedindo que a Casa Branca só libere fundos ao Brasil para ajudar na preservação da Amazônia se houver um compromisso sério do governo Bolsonaro com a redução do desmatamento e punição a crimes ambientais.

Em reunião recente com membros da equipe de John Kerry, enviado especial da Casa Branca para o clima, organizações enfatizaram que o presidente brasileiro não é confiável e que repassar recursos antes de haver progresso real seria premiar o retrocesso na política ambiental do país e ajudar na estratégia de relações públicas de Bolsonaro.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, vem tentando convencer os EUA a enviarem dinheiro ao Brasil em troca de metas de redução de desmatamento. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, declarou que conseguiria reduzir a devastação da floresta amazônica em até 40% em 12 meses –mas somente se recebesse US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões) de países estrangeiros.

Na semana passada, em carta enviada a Biden, Bolsonaro se comprometeu a acabar com o desmatamento ilegal em território brasileiro até 2030 e ponderou que a meta "exigirá recursos vultosos e políticas públicas abrangentes".

Como mostrou a Folhao presidente brasileiro avalia anunciar mais recursos para agências como Ibama e ICMBio durante a cúpula de Biden, mas enfrenta resistência do Ministério da Economia, que não quer ampliar despesas em meio à pandemia e à crise fiscal.

Os americanos querem que Bolsonaro afirme que não vai mais tolerar o desmatamento ilegal no Brasil e apresente um plano concreto para diminuir os números de destruição das florestas no curto prazo, o que poderia incluir o aumento de verba para órgãos de fiscalização do meio ambiente.

A Casa Branca realizará nesta quinta (22) e sexta (23) a Cúpula do Clima, durante a qual o presidente americano quer recolocar os EUA como líderes ambientais e que tem como ambição de limitar o aquecimento global a 1,5 ºC. Para isso, Biden vai anunciar novas metas para o país para diminuir até zerar a emissão de gases que geram o efeito estufa.

O evento, com dezenas de líderes mundiais, será online e transmitido ao vivo. Ao todo, há 40 líderes convidados, incluindo Bolsonaro, o presidente francês, Emmanuel Macron, e a primeira-ministra alemã, Angela Merkel. O Brasil deve discursar na sessão de abertura, assim como a China.

Interlocutores americanos dizem querer ver no encontro mais do que apenas o compromisso de Bolsonaro com o fim do desmatamento ilegal até 2030. Eles insistem que é preciso mostrar ações imediatas para que as promessas produzam resultados tangíveis.

O desmatamento na Amazônia cresceu 9,5% entre agosto de 2019 e julho de 2020, segundo dados do governo brasileiro. Foi o maior percentual em uma década. A derrubada da mata é acompanhada por um crescimento das queimadas na região. Bolsonaro e membros de sua equipe costumam minimizar o problema, além de fazer críticas ao trabalho de ONGs. Em 2019, Bolsonaro disse que elas eram suspeitas de incendiar a floresta, sem apresentar provas. ​

ÍNTEGRA DA CARTA

Carta dos artistas do Brasil e dos EUA ao Presidente Joseph Biden


Estados Unidos, Brasil, 20 de abril de 2021

Proteja a Amazônia

Caro presidente Biden,

Obrigado por seu compromisso de agir pelas mudanças climáticas, pela conservação das florestas e pelo respeito aos direitos e à soberania dos Povos Indígenas. Escrevemos para você hoje como artistas e músicos dos Estados Unidos e do Brasil para expressar nosso apoio e solidariedade aos Povos Indígenas e organizações da sociedade civil na Bacia Amazônica e ao redor do mundo que expressaram profunda preocupação com relação a possíveis acordos ambientais com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Instamos sua Administração a ouvir nosso apelo e a não se comprometer com nenhum acordo com o Brasil neste momento.

Proteger a Floresta Amazônica é essencial para soluções globais para lidar com as mudanças climáticas. No entanto, a integridade deste ecossistema crítico está se aproximando de um ponto de não retorno devido às crescentes ameaças à floresta tropical e aos seus guardiões pelo governo Bolsonaro, incluindo desmatamento, incêndios e ataques aos direitos humanos.

Desde que Bolsonaro assumiu o cargo em janeiro de 2019, a legislação ambiental foi sistematicamente enfraquecida e as taxas de desmatamento triplicaram. As terras indígenas, que são as mais protegidas da Amazônia, foram invadidas, desmatadas e queimadas impunemente. Os direitos dos povos indígenas, guardiões da floresta, foram violados por Bolsonaro e seu governo.

Estamos preocupados que seu governo possa estar negociando um acordo para proteger a Amazônia com Bolsonaro neste momento. Embora estejamos aliviados que a secretária de imprensa da Casa Branca Jen Psaki tenha declarado recentemente que não haveria nenhum acordo bilateral anunciado na Cúpula dos Líderes do Clima no Dia da Terra, ainda estamos apreensivos.

Nós nos juntamos a uma coalizão crescente de mais de 300 organizações da sociedade civil brasileira e norte-americana, povos indígenas, membros do Congresso dos Estados Unidos e legisladores brasileiros para pedir a seu governo que rejeite qualquer acordo com o Brasil até que o desmatamento seja verdadeiramente reduzido, os direitos humanos sejam respeitados e a participação significativa da sociedade civil seja atendida.

Compartilhamos suas preocupações de que ações urgentes devem ser tomadas para enfrentar as ameaças à Amazônia, ao nosso clima e aos direitos humanos, mas um acordo com o Bolsonaro não é a solução.

Encorajamos você a continuar o diálogo com povos indígenas e comunidades tradicionais da Bacia Amazônica, com governos subnacionais e a sociedade civil, que têm soluções e desenvolveram propostas para sua consideração, incluindo a Plataforma Climática da Amazônia, antes de anunciar quaisquer compromissos ou liberar quaisquer fundos.

Agradecemos sua liderança em tomar as medidas necessárias e urgentes para lidar com a emergência climática que enfrentamos coletivamente.

Respeitosamente,

1.     Mark Ruffalo

2.     Leonardo DiCaprio

3.     Joaquin Phoenix

4.     Jane Fonda

5.     Rosario Dawson

6.     Orlando Bloom

7.     Katy Perry

8.     Uzo Aduba

9.     Alyssa Milano

10.  Alec Baldwin

11.  Marisa Tomei

12.  Philip Glass

13.  Roger Waters

14.  Frances Fisher

15.  Misha Collins

16.  Laurie Anderson

17.  Sigourney Weaver

18.  Katherine Waterston

19.  Ed Begley Jr.

20.  Wendie Malick

21.  Barbara Williams


Brasileiros


22.  Sonia Braga

23.  Caetano Veloso

24.  Gilberto Gil

25.  Alice Braga

26.  Wagner Moura

27.  Fernando Meirelles

28.  Walter Salles

29.  Marisa Monte

30.  Maria Gadú

31.  Andrea Beltrão

32.  Patrícia Pillar

33.  Débora Bloch

34.  Marcos Palmeira

35.  Bela Gil

36.  Fernanda Abreu

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Hoje é
quinta-feira, 22 de abril de 2021


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Olá, sou o professor Ivan Luiz, jornalista, bacharel em geografia, petroleiro e diretor do Sindipetro RJ. Minha missão é contribuir com conhecimentos, informações, reflexões e soluções para que nós, que exercemos a cidadania, tenhamos maior e melhor qualidade de vida, com dignidade e de maneira respeitosa. Quer conhecer mais sobre minha trajetória, prática de vida e meus projetos? Então acesse nas redes sociais meus trabalhos, todos são abertos e gratuitos, para que possamos somar forças ... Toda quinta-feira às 15:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook (spmsindipetrorj) que ficará disponível no site www.professorivanluiz.com.br, nesse blog (que estamos), professorivanluizdemarica.blogspot.com tem todos os meus links, e no Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube, tem bastante conteúdo também, inscreva-se para que possamos alcançar mais pessoas dedicadas a continuar a obra desse Grande Artquiteto.! Obrigado, e até a próxima!!!

 

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