segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

NRDC 538/07/2023-Destaque para a ancestralidade na Arte [Congo] - Trabalhador alerta e o capital ignora - Banco Central independente de quem? [Eis a questão] - Donos da Americas[Vergonha Nacional]-Ganhar no grito, nunca mais. Saúde em primeiro lugar - PT aos 43 anos. - No 8 de janeiro, a inteligência militar foi um verdadeiro desastre para a democracia- No 8 de janeiro, a inteligência militar foi um verdadeiro desastre para a democracia - A DEMOCRACIA EM RISCO- Adesão ao Fundo Amazônia - Por que o governo destrói aeronaves de garimpeiros em vez de confiscar? - Relação dos nossos aniversariantes destacados e homenageados e alguns fatos relevantes de 10 a 16/02/2023

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Estado Democrático de Direitos Sempre!

Notícias Relevantes Destacando, Compilando e Escrevendo a Verdadeira História Brasileira.
Por uma nova Historiografia sem mentiras e enganações!  
Dia 10 de janeiro de 2012 foi a primeira transmissão, e hoje chegamos 538 e a 7ª do ano 2023 - Transmissão simultânea aqui 
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Banco do Brics: o que é e como funciona a instituição que Dilma vai comandar

Sindicalização Já!
O Sindicato teu não foge à luta!
União Reconstrução e Convergência


Abertura - Dança tradicional do Congo

Excelente resgate

Trabalho x Capital nunca se encontram

só no infinito, pois são paralelos!

Lula x Centrão

📝  FURO DE REPORTAGEM!  A Casa Caiu! 
😈 Família Bolson4ro está com insônia!                                                                        Descoberta fraudes financiadas pela extrema-direita em 33 países!     

🚨 DESCOBERTA AS IDAS DA OCRIM DE BOLSON4RO À ISRAEL!

Você lembra que Bolson4ro, seus filhos e membros da OCRIM, foram várias vezes a Israel, sem nunca dizerem os motivos?
🛫 Estas viagens, agora, poderão ter suas intenções reveladas!
🤨 Escândalo! 
✍️ Investigação aponta sabotagem em eleições pelo mundo, falhas no Telegram e no Gmail
"Team Jorge" agiu por mais de duas décadas em vários países sem ser detectado
Uma nova investigação revela que um grupo de israelenses conseguiu manipular o resultado de mais de 30 eleições em todo o mundo usando uma combinação de ciberataques, sabotagem e desinformação disparada por meio das redes sociais.             

Banco Central Independente, de quem?

 Mais Juros Menos Alimento


Roberto Campos é a loja de conveniência do posto Ipiranga

Derrotado na eleição, mercado financeiro tenta golpe - Leonardo de Souza Chaves - Brasil 247



Banco Central atual é autônomo do poder executivo, mas amiguinho do Mercado Financeiro,

 

 

Independência de quem?

 

Economistas defendem queda dos juros do BC

Roubo explícito

Contatos Perigos
Os Riscos para as Empresas Brasileiras Atrelados a uma Taxa de Juros Injustificável
Um ponto urgente sobre o qual poucos têm falado. 
Empresas podem falir diante da alta contínua dos spreads nos mercados de crédito.

https://bolle.substack.com/p/os-riscos-para-as-empresas-brasileiras

Monica de Bolle
PhD em Economia, London School of
Economics
Professora, Johns Hopkins University Senior Fellow, Peterson Institute for International Economics.







Todo respeito é pouco!


Só impostores tratam a macroeconomia como ciência exata
Cid Benjamin*
Uma observação oportuna foi postada recentemente nas redes sociais. Junto à imagem de um papagaio, a legenda dizia: o bicho aprendeu a repetir as expressões “corte de gastos” e “ajuste fiscal” e foi contratado como comentarista de economia na grande imprensa.   brincadeira tem mais verdade do que parece. O debate econômico nos jornalões e nas emissoras de TV parece o samba de uma nota só.
Recentemente, uma crítica de Lula aos juros altos e à chamada “independência do Banco Central” deu margem a uma profusão de críticas. Aliás, cabe a pergunta: “Independente de quem ou de quê? De um governo eleito pelo povo, ou dos bancos e do chamado mercado”? 
Vale lembrar que o Banco Central é um dos principais instrumentos da política econômica. Por definição, entre outras coisas deve zelar pela estabilidade dos preços e fomentar o pleno emprego. Não tem sentido retirar o seu controle das mãos do governo eleito, nem exigir que este aplique a política do candidato derrotado. Mais ainda quando, como no caso do Brasil, a dívida pública é em reais e, como lembrou em recente artigo André Lara Resende, sempre há o recurso de emitir moeda. A propósito, essa autonomia (seria melhor dizer blindagem) da direção do BC foi criada no governo Bolsonaro em fevereiro de 2021.
O Brasil tem a maior taxa de juros reais do mundo (8,16%, já descontada a inflação). Numa lista de 40 países, divulgada pela gestora de recursos Infinity Asset e publicada pelo portal Poder 360, está em primeiro lugar (https://www.poder360.com.br/economia/brasil-tem-os-maiores-juros-reais-do-mundo/). Isso faz o jogo dos bancos e prejudica os investimentos e a criação de empregos. Aliás, vários países desenvolvidos têm taxas de juros reais negativas. 
Mas o mundo veio abaixo com as críticas de Lula. Até integrantes do governo, correram para amenizar suas palavras e agradar ao “mercado”. Não lhes faria mal um puxão de orelhas. 
Um argumento é usado na defesa da independência do BC: a economia não pode ficar à mercê de comportamentos demagógicos. É verdade. Mas a saúde pode? A educação pode? O meio ambiente pode? Ora, uma infinidade de exemplos semelhantes poderia ser dada. 
A chamada grande imprensa, que em sua maioria funciona como porta-voz do grande capital, parece não levar em conta o fato de que Lula venceu a eleição. E que, por isso, não faz o menor sentido que seja exigido dele que aplique a política de seu adversário derrotado.
Celso Furtado várias vezes chamou a atenção para a necessidade de a direção do BC ser composta por servidores públicos exemplares, numa crítica à porta giratória em que executivos de bancos privados circulam entre cargos no BC e na banca privada. Essa promiscuidade não serve senão aos interesses do capital financeiro, até porque a direção do BC dá acesso a informações reservadas sobre as carteiras de todos os bancos. 
Por fim, nunca é demais repetir: a macroeconomia não é uma ciência exata. Não há apenas uma política possível. Há várias, conduzindo a resultados distintos e respondendo a interesses diferentes. Por isso, é desonestidade jornalística a grande imprensa apresentar supostos “especialistas” para dar credibilidade para tal ou qual política proposta. 
Para cada “especialista” opinando como o papagaio citado no início deste artigo, na defesa de “corte de gastos” e “ajuste fiscal”, poderia ser trazido outro sustentando prioridades diferentes, como crescimento econômico e criação de empregos.
É questão de gosto.
Ou, melhor, de interesses.
*Jornalista


Mais denúncias - CEF a serviço dele
Categoria Forte = Sindicato Forte







ZERO SURPRESA:


Impensável um ministro com histórico devastador comandar a comissão de meio ambiente








Ganhar no grito, nunca foi Democracia, se toca!




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Saúde em Primeiro Lugar


Dicas para prevenção do Alzheimer

  • Foto do perfil de fatimabezerra13

    Verificado

    No RN, a Petrobras FICA!

    Estivemos agora na sede da Petrobras em Natal, onde nos reunimos com o novo presidente da estatal, @senadorjean . E com alegria, recebemos em primeira mão a notícia de que a Petrobras permanece no RN.

    O novo presidente também anunciou a criação de uma nova diretoria voltada para energias renováveis, sediada aqui no nosso estado. E deixou claro que estão suspensas as transferências sem diálogo de servidores.

    Isso demonstra a sua sensibilidade do ponto de vista social, e sua capacidade de estar à frente desta empresa estratégica de caráter estruturante para o nosso desenvolvimento.




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Festa do PT
Em festa pelos 43 anos do PT, Lula chorou, pediu para rezarem por ele, defendeu doações de filiados ao partido, falou sobre a situação dos yanomamis e disse que voltou para governar de seu jeito. Além dele, só Dilma e Gleisi Hoffmann discursaram. José Dirceu estava na plateia e foi aplaudido.
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A FRASE

Tudo o que fizemos em 13 anos de governo do PT foi destruído em seis anos depois do golpe e do último mandato de quatro anos de um genocida. [...] Um dos melhores momentos da história do país foi em meu governo, onde banqueiro ganhou, empresário ganhou, trabalhador ganhou. Agora, eles dizem que 'Lula vai voltar'. Vai voltar o Lula que a Dona Lindu pariu, para governar esse país da forma que o país precisa ser governado.
Lula, na comemoração do aniversário do PT.
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Lula vai entregar a Chico Buarque, em abril, em Portugal, o Prêmio Camões, que Bolsonaro se recusou a conceder em 2019.
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Direitos Humanos


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Ed. #2 | Terça-feira,  14 de fevereiro de 2023.
 

 

 

No 8 de janeiro, a inteligência militar foi um verdadeiro desastre para a democracia
Entrou e saiu de forma ligeira do noticiário na semana passada a informação de que o comandante Militar do Planalto, o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, afirmou em ofício ao MPM (Ministério Público Militar) que o plano de segurança do seu comando para o dia 8 de janeiro foi feito a partir de uma análise de risco produzida pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional), segundo a qual havia um cenário de “normalidade”. Dutra disse que, com base nessa análise, não houve reforço no Planalto. 

O general quer jogar a batata quente no colo do ministro do GSI, Gonçalves Dias, há anos um militar da confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ficou em segundo plano a informação de que Dutra foi nomeado no cargo durante o governo de Jair Bolsonaro – o líder político dos golpistas que atacaram as sedes dos três Poderes no dia 8 de janeiro.
Em 2019, Dutra era comandante da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) quando “apresentou as tropas” a Jair Bolsonaro na “cerimônia de declaração de aspirantes a oficial”. 
Em 2021, quando Dutra deixou o Comando de Operações Especiais, em Goiânia (GO), lá estava Bolsonaro. 
Em si, a presença de Bolsonaro nessas solenidades não é um problema para a credibilidade do general – Bolsonaro, é bom lembrar, que arrotava sobre “meu Exército” e insuflou militares contra o STF e a democracia, participou de várias cerimônias irrelevantes do gênero ao longo do mandato. Mas esses eventos servem para lembrar que Dutra pertence ao governo que acabou em 2022. Deverá deixar o cargo só agora em março.
A versão do general deve ser recebida com extrema precaução. Como efeito colateral, contudo, traz à tona um segundo problema, preocupante e igualmente à espera de explicações. O CMP (Comando Militar do Planalto) é uma enorme e importante organização militar, é um dos oito chamados Comandos de Área do Exército no país. É formado por outros quatro grandes comandos, incluindo a 11ª Região Militar e o Comando de Apoio Logístico, localizados em Brasília.
O reconhecimento de que um comandante com tais responsabilidades e capacidades se valeu apenas de uma análise do GSI para uma decisão tão grave quanto a proteção do Palácio do Planalto, símbolo da democracia, é, na hipótese mais otimista, um vexame completo da inteligência militar. Sistema que já havia falhado miseravelmente em dezembro, quando foi desbaratado um plano de um atentado terrorista colocado em prática por bolsonaristas. A bomba não explodiu por uma razão prosaica: o motorista do caminhão notou um pacote estranho no seu veículo e chamou a polícia.
Na entrevista que concedeu à jornalista Natuza Nery da TV Globonews em 18 de janeiro, Lula manifestou seu estranhamento sobre o papel da inteligência militar no país: "Nós temos inteligência do GSI, da Abin, do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, ou seja, a verdade é que nenhuma dessas inteligências serviu para avisar ao presidente da República que poderia ter acontecido isso. [...] Se eu soubesse, na sexta-feira, que viriam oito mil pessoas aqui, não teria saído de Brasília. Saí porque estava tudo muito tranquilo. Até porque, a gente estava vivendo ainda a alegria da posse". Lula aqui cometeu um erro. Tudo indica que a Abin, submetida ao GSI, avisou sim aos setores competentes sobre o que poderia acontecer no dia 8. A Abin se comunica com o GSI, encarregado de fazer a ponte com o presidente. De resto, contudo, o presidente tocou numa ferida.

 

Há poucos setores da vida nacional menos conhecidos e falados do que a inteligência militar. Ela não recebe nem um décimo da atenção dispensada à Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e ao GSI. 

 

 

Supostamente só prestam contas a uma comissão do Congresso chamada CCAI (Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência). É um órgão de expressão política quase que nula e totalmente indiferente à transparência. Basta dizer que, de 2017 para cá, ela faz apenas duas audiências públicas; a última, em agosto de 2021. O poder civil novamente abre mão de exercer seu controle sobre os militares. Ao longo de dois anos, tentei entrevistar os presidentes ou vice-presidentes desta comissão – nunca fui recebido. Hoje todos os cargos da comissão estão vagos, à espera da indicação dos líderes partidários para ser instalada na nova legislatura.
Há três grandes organismos de inteligência militar, um para cada Força: o CIE (Centro de Inteligência do Exército), o CIM (Centro de Inteligência da Marinha) e o CIAER (Centro de Inteligência da Aeronáutica). Há escolas específicas para formação dos militares que atuam na área. No Exército chama-se Esimex. Na Marinha, Esimar.
Com uma capilaridade imensa, a inteligência militar se espalha como um polvo por todas as unidades militares de todo o país. Os centros se vinculam a uma extensa rede de siglas em todos os cantos das três Forças e também do Ministério da Defesa, onde opera um certo Sine (Sistema de Inteligência de Defesa), que “integra as ações de planejamento e execução da Atividade de Inteligência de Defesa”.
Não se sabe quantos militares atuam em cada um desses centros e nas unidades militares, mas uma fonte militar certa vez me disse que número deve passar de 6 mil. Se correto, isso representa dez vezes o total de oficiais de inteligência da Abin. Um Exército de arapongas fazendo ninguém sabe o quê. 

Suas atividades – assuntos de interesse, prioridades, alvos e relatórios – não são conhecidos porque se valem do manto do sigilo e escapam do escrutínio da cidadania. Aqui e ali há apenas ecos de suas capacidades operacionais. Há dois anos, por exemplo, durante o governo Bolsonaro, soube-se que o centro do Exército havia adquirido 15 drones com alcance de até 7 km e câmeras de alta resolução, 31 câmeras digitais para fotos e vídeos e “lentes de longo alcance”. O que os militares precisam ou querem tanto filmar é uma incógnita.
Os centros de inteligência têm a atribuição de prestar “assistência direta e imediata” aos comandantes das Forças. Que nenhum deles tenha alertado sobre o Oito de Janeiro, a confiar na palavra do general Dutra, é no mínimo um espanto.
Os três centros de inteligência militar mudaram de nome desde o fim da ditadura militar. Nos anos de chumbo, ficaram conhecidos por alguns dos atos mais violentos e covardes da repressão à oposição política.

Em seu relatório final, a Comissão Nacional da Verdade tratou do conhecido centro de tortura do Cenimar da Marinha, renomeado CIM em 2012, que ficava na Base Naval de Ilha das Flores, em São Gonçalo (RJ). Segundo a CNV, cerca de 200 pessoas ficaram presas no local de 1969 a 1971. Ex-presos “relataram o uso de ‘pau de arara’, choques, ‘telefone’ (tapa violento com as mãos abertas simultaneamente nas orelhas da vítima) e palmatória. As mulheres relataram também o uso de toalhas molhadas, abusos e ameaças sexuais”. A CNV considerou o CIE, então chamado de Centro de Informações do Exército, de “o principal órgão de repressão das Forças Armadas”. 
Hoje os centros de inteligência não torturam nem matam – ou pelo menos disso não ouvimos falar. De que forma estão operando nas sombras contra a democracia, só uma investigação isenta e civil conseguiria esclarecer de uma forma ampla e detalhada. Parlamentares do Congresso Nacional, aliás contrariando uma vontade expressa por Lula, querem criar uma comissão parlamentar de inquérito. Se instalada, ela faria um bom serviço se avançasse sobre a inteligência militar para saber exatamente o que ela faz – e também o que ela não faz – e como produziu um verdadeiro desastre, na melhor das hipóteses, ou teve um papel de cúmplice, no pior cenário, no maior ataque à democracia desde o fim da ditadura

Rubens Valente
Colunista da Agência Pública

Excelente trabalho.

 

 

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EDITORIAL
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A DEMOCRACIA EM RISCO
Não nos iludamos de novo: nossa frágil democracia continua em risco. Recordo do governo João Goulart e suas propostas de reformas de base, ao início da década de 1960. As Ligas Camponeses levantavam os nordestinos. Os sindicatos defendiam com ardor os direitos adquiridos no período Vargas. A UNE era temida por seu poder de mobilização da juventude. 
Era óbvia a inquietação da elite brasileira. Passou a conspirar articulada no IBAD, no IPES e outras organizações, até eclodir nas Marchas da Família com Deus pela Liberdade.
Contudo, o Partido Comunista Brasileiro tranquilizava os que sentiam cheiro de quartelada – acreditava-se que Jango se apoiava num esquema militar nacionalista. E, no entanto, em março de 1964 veio o golpe militar. Jango foi derrubado, a Constituição, rasgada; as instituições democráticas, silenciadas; e Castelo Branco empossado sem que os golpistas disparassem um único tiro. Onde andavam “as massas” comprometidas com a defesa da democracia.

Conheço bem o estamento militar. Sou de família castrense pelo lado paterno. Bisavô almirante, avô coronel, dois tios generais e pai juiz do tribunal militar (felizmente se aposentou à raiz do golpe). 

Essa gente vive em um mundo à parte. Sai de casa, mas não da caserna. Frequenta os mesmos clubes (militares), os mesmos restaurantes, as mesmas igrejas. Muitos se julgam superiores aos civis, embora nada produzam. Têm por paradigma as Forças Armadas nos EUA e, por ideologia, um ferrenho anticomunismo. Por isso, não respeitam o limite da Constituição, que lhes atribui a responsabilidade de defender a pátria de inimigos externos. Preocupam-se mais com os “inimigos internos”, os comunistas. 

Embora a União Soviética tenha se desintegrado; o Muro de Berlim, desabado; a China, capitalizada; tudo que soa como pensamento crítico é suspeito de comunismo. Isso porque nas fileiras militares reina a mais despótica disciplina, não se admite senso crítico, e a autoridade encarna a verdade. 

O Brasil cometeu o erro de não apurar os crimes da ditadura militar e punir com rigor os culpados de torturas, sequestros, desaparecimentos, assassinatos e atentados terroristas, ao contrário do que fizeram nossos vizinhos Uruguai, Argentina e Chile. Assistam ao filme “Argentina,1985”, estrelado por Ricardo Darín e dirigido por Santiago Mitre. Ali está o que deveríamos ter feito. O resultado dessa grave omissão, carimbada de “anistia recíproca”, é essa impunidade e imunidade que desaguou no deletério governo Bolsonaro.

Não concordo com a opinião de que só nos últimos anos a direita brasileira “saiu do armário”. Sem regredir ao período colonial, com mais de três séculos de escravatura e a dizimação de indígenas e da população paraguaia numa guerra injusta, há que recordar a ditadura de Vargas, o Estado Novo, o Integralismo, a TFP e o golpe de 1964. 

O altissonante silêncio dos militares perante os atos terroristas perpetrados por golpistas a 8 de janeiro deve nos fazer refletir. Cumplicidade não se consuma apenas pela ação; também por omissão. Mas não faltaram ações, como os acampamentos acobertados pelos comandos militares em torno dos quartéis e a atitude do coronel da guarda presidencial que abriu as portas do Planalto aos vândalos e ainda recriminou os policiais militares que pretendiam contê-los. 

“O preço da liberdade é a eterna vigilância”, reza o aforismo que escuto desde a infância. Nós, defensores da democracia, não podemos baixar a guarda. O bolsonarismo disseminou uma cultura necrófila inflada de ódio que não dará trégua à democracia e ao governo Lula. 

Nossa reação não deve ser responder com as mesmas moedas ou resguardar-nos no medo.

Cabe-nos a tarefa de fortalecer a democracia,
em especial os movimentos populares e sindicais, as pautas identitárias, a defesa da Constituição e das instituições, impedindo que as viúvas da ditadura tentem ressuscitá-la.

O passado ainda não passou.

A memória jamais haverá de sepultá-lo.

Só quem pode fazê-lo é a Justiça.
(Frei Betto)
⚖️ 



Após a transmissão ao vivo, avise aos amigos e amigas que estaremos disponíveis
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Dia 10 de janeiro de 2012 primeira transmissão, e hoje chegamos a 538ª sequencial e 7ª  no ano 2023.



End Racism   - End fake news 
Fim Racismo - E fim Mentiras


Mulher tem que ganhar mais ou igual ao homem na mesma função, inclusive porque engravida, perpetua a espécie e por muitas outras razões inteligentes, que os imbecis e idiotas não conseguem enxergar!


    


Pátria sim! Colônia não!

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Perito Judicial e Ambiental - confira


 COM A PETROBRAS O BRASIL TEM FUTURO DE SUCESSO!

ELES QUEREM ACABAR COM A NOSSA EMPRESA
E COM O AVANÇO/SUCESSO DAS FUTURAS GERAÇÕES! 
Os canalhas culpam a Petrobras - Você conhece a riqueza da Petrobras? 




---------------- NOTÍCIAS DO NOSSO DIA A DIA ------------------
RT = Representantes dos Trabalhadores / RE = Representantes da empresa
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25/03/2023 - TOTAL - CT
21/03/2023 - Equinor - CT OFS
10/03/2023 - Baker - CT
01/03/2023 - Halliburton - CT
01/03/2023 - Schlumberger - CT
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Fevereiro - 20 - Segunda-feira de Carnaval - 21 Terça Carnaval - 22 Quarta feira de cinzas (facultativa)
15/02/2023 - RSB - Assembleia ACT - A empresa solicitou adiamento para 27/02/2023 mesmo horário
14/02/2023 - Reunião Mensal dos Aposentados e Confraternização - Clube de Engenharia recebe reencontro do Sindipetro-RJ com sua base de aposentados e pensionistas
13/02/2023 - Colegiado extraordinário
13/02/2023 - Exxon Assembleia 
09/02/2023 - NRDC 537/06/2023
08/02/2023 - Exxon Mobil - RT - ACT 2023 
07/02/2023 - Refinaria de Manguinhos - Reunião da comissão de aposentados com o jurídico do sindicato (URV e Triênio) 
07/02/2023 - RSB RE - Contra proposta, argumentamos e os representantes da empresa ficaram de marcar novo reunião antes da Assembleia
06/02/2023 - Colegiado polêmico
06/02/2023 - RSB - Assembleia ACT 2023 - Suspensa, aguardando reunião com a empresa em 07/02/2023.
01/02/2023 - TOTAL - RT
Aguardando Manguinhos RE
01/02/2023 - Exxon Mobil RT - adiaram para 08/02/2023
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06/01/2023 - RT RSB (Não tem Comissão RT ainda)
09/01/2023 - Continuidade da Assembleia Gympass - Schlumberger transferida a pedido para 27/01/2023
10/01/2023 - RE SHELL
11/01/2023 - RSB - RT - Reunião Ampliada Trabalhadores e elaboração da 1ª proposta
13/01/2023 - NTS - Assembleia ACT Sede CCO e Volta Redonda
15/01/2023 - Petrom - Solicitamos reunião 
16/01/2023 - Exxon Mobil RE - Respondendo e solicitando nossos emails, adiaram para 23/01/2023
16/01/2023 - Transpetro Sede - CIPA 
17/01/2023 - Reunião Mensal dos Aposentados Petrobras
18/01/2023 - Shell - Assembleia ACT - Cláusulas Sociais e Econômicas
23/01/2023 - Exxon Mobil - RT
23/01/2023 - Enauta - Assembleia PLR
25/01/2023 - NTS - Sede Japeri e Volta Redonda adiada "Sine Die"
25/01/2023 - Shell - PN_2_Assembleia
27/01/2023 - Exxon Mobil - RE - ACT 2023
27/01/2023 - Schlumberger - Continuidade da Assembleia Gympass
31/01/2023 - Shell - PN_3 - Assembleia
31/01/2023 - REFIT - enviado email solicitando primeira reunião.
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Estamos elaborando/realizando um calendário para 2023 visando manter os ACT´s em dia.
É bom para o trabalhador e não sobrecarrega a empresa na atualização da folha . 
                               
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Faltando agendar 
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Petrogal - enviada mensagem em 06/01/2023 retornará em breve
Origem Energia - enviada mensagem em 06/01/2023, resposta recebida "aguardando melhor momento da empresa". 
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Produção Upstream de Petróleo e Gás
A produção e as operações de petróleo e gás upstream identificam depósitos, perfuram poços e recuperam matérias-primas subterrâneas. Também são freqüentemente chamadas de empresas de exploração e produção. Este setor também inclui serviços relacionados, como operações de plataformas, estudos de viabilidade, aluguel de maquinário e extração de suprimentos químicos.

Principais vantagens

  • A produção de petróleo e gás upstream e downstream refere-se à localização de uma empresa de petróleo ou gás na cadeia de abastecimento.
  • A produção de óleo e gás upstream é conduzida por empresas que identificam, extraem ou produzem matérias-primas.
  • A produção de petróleo e gás downstream envolve qualquer coisa relacionada à pós-produção de petróleo bruto e atividades de gás natural.
  • Midstream conecta upstream e downstream e inclui serviços de transporte e armazenamento.


Muitos dos empregados na parte upstream da indústria incluem geólogos, geofísicos, operadores de plataformas de serviço, firmas de engenharia, cientistas e empreiteiros de perfuração e sísmica. 
Essas pessoas são capazes de localizar e estimar as reservas antes do início de qualquer atividade de perfuração real.


China National Offshore Oil Corporation e Schlumberger (SLB) são exemplos de grandes empresas que se concentram em serviços upstream. 
Muitos dos maiores operadores upstream são as principais empresas diversificadas de petróleo e gás, como a Exxon-Mobil (XOM).


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Produção Downstream de Petróleo e Gás

Quanto mais perto uma empresa de petróleo e gás está de fornecer produtos derivados de petróleo aos consumidores, mais a jusante ela está na indústria. Operações de downstream são processos de óleo e gás que ocorrem após a fase de produção até o ponto de venda. 


Montante é a direção de um ponto mais baixo para o mais alto. A jusante é o lado para onde se dirige a corrente de água e montante é a parte onde nasce o rio. Por, isso se diz que a foz de um rio é o ponto mais a jusante deste rio, e a nascente é o seu ponto mais a montante.

Como o Downstream se aplica na indústria petrolífera?

Quando falamos em Downstream, é muito comum que o termo seja associado, pelo menos num primeiro momento, a indústria petrolífera. Isso porque, grandes produtoras de óleo e gás ao redor do mundo seguem a metodologia que explicamos a você no tópico anterior.

Fazendo uma rápida analogia, o Upstream das indústrias petrolíferas se baseiam na exploração e produção de recursos, enquanto o Downstream corresponde a logística de comercialização. Mais uma vez, uma etapa complementando a outra.

Sendo assim, a primeira parte do processo fica destinada as atividades necessárias para colheita do petróleo nos poços, bem como a transformação do produto em matéria prima bruta para ser utilizada ou comercializada dessa maneira mesmo. 

Algumas questões precisam ser levantadas para que tudo ocorra bem, como a localização exatas dos poços, até que ponto é possível perfurá-los, qual a projeção dessa ação, sua construção, operação, gerenciamento e assim por diante. Feito isso, a indústria da início ao Downstream.

A segunda parte do processo fica destinada as atividades de transporte, marketing e venda dos recursos produzidos, tais como gasolina, óleo diesel, combustível de aeronaves, asfalto, óleo lubrificante, plástico, borracha sintética, pesticidas, entre outros.

Portanto, o Downstream faz papel de executor do projeto - nesse caso, a produção petrolífera. Algumas questões também precisam ser levadas em consideração, como os custos com transporte, possíveis tributações sobre a carga, público alvo e clientes em potencial, logística de processamento de vendas e assim por diante.

Midstream

A fase de midstream é a etapa intermediária dentro do processo de produção de petróleo pelas companhias do setor. Neste momento, o óleo extraído na etapa inicial será refinado, de modo a obter alguns dos produtos que possam ser comercializados para os consumidores.

É neste ponto, por exemplo, que o óleo é convertido em gasolina, diesel ou então lubrificantes. Ou seja, consiste na conversão de uma matéria-prima em artigos que possam ser comercializados.

A etapa de midstream é extremamente relevante para as petrolíferas, pois permitem a comercialização das suas atividades e, consequentemente, a obtenção de receitas para a extração do óleo.


 Destaque
 
Opiniões: Adesão dos EUA ao Fundo Amazônia será golaço, garimpeiros pagam por fuga e mais

REPORTAGEM

Por que o governo destrói aeronaves de garimpeiros em vez de confiscar?



Contra os discursos hipócritas
A PETROBRAS fica e todos os canalhas vão!



Observatório dos Direitos Humanos


Observação da Pandemia

ObservatórioCovid-19 BR (covid19br.github.io)

MST

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Relação dos nossos aniversariantes destacados e homenageados e alguns fatos relevantes de 10 a 16/02/2023

10 - Antonio Adolfo - Antonio Adolfo Maurity Sabóia (RJ, RJ, 1947) é
um pianista, tecladista e compositor brasileiro. Filho de uma violinista da Orquestra do Teatro Municipal do Rio, carioca de Santa Teresa, aos 16 anos, como pianista, já pertencia ao fechado clube da Bossa Nova.

De volta ao Brasil, em 1977, foi pioneiro da produção independente com o disco "Feito em Casa", do selo Artezanal, vendido por ele mesmo às lojas em 1977. Iniciou assim um movimento parte de uma tendência libertária - a do disco independente - que motivaria o aparecimento de artistas divergentes das leis do mercado tradicional.

Desde 1985, se dedica a sua escola de música, o Centro Musical Antonio Adolfo, além de participar em eventos internacionais como músico e educador, sem deixar de lado sua carreira como intérprete.

Recebeu dois Prêmios Sharp por seus trabalhos Antonio Adolfo e Chiquinha com jazz, respectivamente.


************************** Cauby ************************

Cauby Peixoto Barros[ (Niterói, 10 de fevereiro de 1931 — São Paulo, 15 de maio de 2016) foi um cantor brasileiro, considerado um dos maiores e mais versáteis intérpretes da música brasileira.

Iniciou sua carreira artística no final da década de 1940. Estudou em um Colégio de Padres Salesianos em Niterói, onde chegou a cantar no coro da escola e também no coro da igreja que frequentava. Também trabalhou em um comércio até resolver participar de programas de calouros no rádio, no final da década de 40, no Rio de Janeiro.

Sua voz era caracterizada pelo timbre grave e aveludado, mas principalmente pelo estilo próprio de cantar e interpretar, além da extravagância e penteados excêntricos. Proveniente de uma família de músicos, o pai (conhecido como Cadete) tocava violão, a mãe bandolim, os irmãos eram instrumentistas, as irmãs cantoras e o tio pianista. Sobrinho do músico Nonô, pianista que popularizou o samba naquele instrumento, Cauby também era primo do cantor Ciro Monteiro.





****************Vanessa da Mata***************************
Vanessa Sigiane da Mata Ferreira OMC (Alto Garças, 10 de fevereiro de 1976)
é uma cantora, compositora, modelo e escritora brasileira. 

Lançou sete álbuns e dois CD'S/DVDs ao Vivo, este último gravado em Paraty (RJ). Entre os grandes sucessos de sua discografia estão "Não me deixe só", "Ainda Bem", "Ai, Ai, Ai", "Boa Sorte/Good Luck", "Baú", "Amado", "O Tal Casal", "As Palavras" e mais recentemente "Segue o Som". Seu primeiro romance A Filha das Flores foi lançado em 2013 e já teve reedições em Portugal, México e Alemanha.
11 - Sérgio Mendes - Sérgio Sentos Mendes OMC (Niterói, 1941) é um músico
brasileiro, mundialmente conhecido na difusão da bossa nova, do samba e da MPB. Conquistou 1 Grammy, 2 Grammy Latino, foi indicado ao Oscar de melhor canção original e é o recordista brasileiro de ingressos na Billboard Hot 100. Sérgio Mendes começou com o Sexteto Bossa Rio, gravando o disco Dance Moderno em 1961. Viajando pela Europa e pelos Estados Unidos, gravou vários álbuns com Cannonball Adderley e Herbie Mann, chegando a tocar no Carnegie Hall. Mudou-se para os EUA em 1964 e produziu dois álbuns sob o nome de Brasil '64, com a Capitol Records e a Atlantic Records.
Foi nos Estados Unidos que começou o grupo Sérgio Mendes & Brasil 66, alcançando sucesso ao lançar a canção "Mas que Nada", de Jorge Ben Jor, em versão Bossa Nova.
Passou longo tempo no ostracismo, lançando discos que tiveram pouco sucesso comercial. Seu reencontro com o grande público se deu em 1984, com o lançamento do disco e sucesso Never Gonna Let You Go, chegando a quarto lugar nas paradas. Pouco depois lançou o álbum Confetti, contendo entre outras músicas "Olympia", feita para as Olimpíadas de 1984 em Los Angeles.
Nos anos 90, criou a banda Brasil 99, com a qual gravou o disco Brasileiro, que, além de levá-lo de volta às paradas de sucesso, rendeu-lhe o Grammy de 1993 na categoria World Music. Tem mais de trinta discos lançados, e o mais recente deles conta com participações especiais de, entre outros, Stevie Wonder e Black Eyed Peas.
A música "Never Gonna Let You Go", de Sérgio Mendes, tem as participações de Joe Pizzulo e Leza Miller nos vocais.
12 -  Martinho da Vila - Martinho José Ferreira , mais conhecido por Martinho da Vila(Duas Barras, 12 de fevereiro de 1938) é um cantor, compositor e escritor brasileiro.

Homenageado no Carnaval do Rio de Janeiro.
Martinho durante o desfile de Vila Isabel em 2018

Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, mudou-se para o Rio de Janeiro com apenas quatro anos. Quando se tornou conhecido, voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura em uma festa, e descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Não hesitou em comprá-la e hoje é o lugar que chama de "meu off-Rio". Cidadão carioca criado na Serra dos Pretos-Forros, a primeira profissão foi como auxiliar de químico industrial, função aprendida no curso intensivo do SENAI. Mais tarde, serviu o Exército Brasileiro como sargento burocrata. Nesta instituição ele começou na Escola de Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar músico profissional.

Martinho da Vila, 1973. Arquivo Nacional.

A carreira artística surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com a música "Menina Moça". O sucesso veio no ano seguinte, na quarta edição do mesmo festival, lançando a canção "Casa de Bamba", um dos clássicos de Martinho. O primeiro álbum, lançado em 1969, intitulado Martinho da Vila, já demonstrava a extensão de seu talento como compositor e músico, incluindo, além de "Casa de Bamba", obras-primas como "O Pequeno Burguês", "Quem é Do Mar Não Enjoa" e "Prá Que Dinheiro" entre outras menos populares como "Brasil Mulato", "Amor Pra que Nasceu" e "Tom Maior". Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o segundo sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD Tá Delícia, Tá Gostoso lançado em 1995 (o primeiro foi Agepê, que em 1984 vendeu um milhão e meio de cópias com seu disco Mistura Brasileira). Destacam-se Zeca Pagodinho, Simone (CD Café com leite, um tributo a Martinho da Vila, 1996) e Alcione como os maiores intérpretes.

A celebração do 75º aniversário do cantor, bem como 45 anos de carreira, levou Martinho a receber o segundo volume da série Sambabook em 2013, depois de João Nogueira receber o original no ano anterior.

13 - Gilda Valença - Ermenegilda de Abreu Pereira (Lisboa, 13 de fevereiro de
1926 ), foi uma cantora e atriz, nascida em Portugal mas com carreira no Brasil. Irmã da também cantora Ester de Abreu e da atriz Julieta Valença.
Os primeiros passos no mundo artístico foram por volta de 1938, ainda em Lisboa, cantando em programas infantis na Emissora Nacional. Cantou no coro do programa infantil da Emissora Nacional, quando as aulas do colégio de Santo António o permitiam. Ao final dos estudos formou-se perito-contadora.
Foi convidada para cantar na Rádio Renascença mas desistiu quando se casou. Chegou ao Brasil em 1949 a convite da irmã Julieta, que já residia no Rio desde 1938. O compositor Fernando Lobo e a cantora Aracy de Almeida viram-na cantando em uma festa e a indicaram ao radialista Luiz Jatobá, da Rádio Tupi, passando a se apresentar no programa de Ary Barroso, fez duas novelas : Antônio Maria em 1968 e A fábrica em 1971, na TV Tupi.
Precisou mudar de nome artístico, pois usava o nome Gilda de Abreu, homônimo da atriz e cantora esposa do cantor Vicente Celestino, adotando o nome Valença já usado por sua irmã, Julieta.
Voltou a Portugal no início da década de 50, tendo atuado no teatro, mas retornou ao Brasil em 1952. Começou a gravar em 1953, quando lançou pela gravadora Sinter a marcha "Uma Casa Portuguesa" (N. Siqueira, Ferreira e Fonseca), e o bolero mambo "Vê... lá bem" (Manoel Baião e E. Damas). "Uma casa portuguesa" foi o seu maior sucesso. Trabalhou em vários filmes de Mazzaropi.
Gilda Valença faleceu aos 57 anos, de câncer ginecológico, no Rio de Janeiro, em 1983. Foi sepultada no Cemitério de São João Batista, na mesma cidade.
14 - Dicró - Carlos Roberto de Oliveira, mais conhecido como Dicró (Mesquita) 1946 –
Magé, 25 de abril de 2012), foi um cantor e compositor brasileiro de sambas satíricos. Ao lado de Moreira da Silva, Osmar do Breque, Germano Mathias e Bezerra da Silva, é considerado um dos principais sambistas da linha. Seu grande amigo Jovelino conhecido como Jovem foi o primeiro a ouvir sua música humorística. Entre suas letras bem-humoradas, destacam-se aquelas em que ele falava mal da própria sogra.
Filho da ialorixá Nilcelina Gomes Ferreira, Dicró cresceu na favela do bairro de Jacutinga, na cidade de Mesquita. Desde cedo frequentava as rodas de samba organizadas por sua mãe em seu próprio terreiro. Eventualmente tornou-se compositor, integrando a ala das escolas de samba Beija-Flor, em Nilópolis, e Grande Rio, em Duque de Caxias. É dessa época o surgimento do apelido Dicró. De acordo com o poeta Sérgio Fonseca, os sambas da autoria de Carlos Roberto eram impressos com as iniciais de seu nome, "CRO". Com o tempo, a pronúncia e os erros tipográficos, o "De CRO" mudou para "Di CRO", para no fim se tornar "DICRÓ". Em 1991, estreou como dramaturgo com o texto "O dia em que eu morri". Durante o governo de Anthony Garotinho no Rio de Janeiro, foi um dos principais incentivadores da criação do Piscinão de Ramos.
Compôs diversas músicas para o projeto, passando a ser considerado "Prefeito do Piscinão". Manteve um trailer no local, que se tornou ponto de encontro de sambistas e grupos de pagode. No começo de 2010, assinou contrato com a Rede Globo para apresentar um quadro no programa Fantástico. Portador de diabetes, passou a enfrentar na mesma época sérios problemas de saúde. No dia 25 de abril de 2012, voltando para casa após uma sessão de hemodiálise, sentiu-se mal, vindo a ser internado em um hospital de Magé. Morreu poucas horas depois, em decorrência de um infarto. Foi sepultado no dia seguinte no Cemitério Parque Jardim de Mesquita, na Baixada Fluminense.

******************Jacob do Bandolim****************************

Jacob do Bandolim (1918-1969) foi um músico e compositor brasileiro, um dos maiores

expoentes da música instrumental brasileira.

Foi chamado de “Mestre do Bandolim”. 
Jacob Pick Bittencourt, conhecido como Jacob do Bandolim, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 14 de fevereiro de 1918. Era filho do capixaba Francisco Gomes Bittencourt e da polonesa Raquel Pick.

Com 12 anos de idade ele ganhou de sua mãe, um violino, mas não se adaptou ao arco do instrumento.

Depois, ganhou um bandolim e sozinho aprendeu a tocar. Junto com um grupo de amigos formou o “Conjunto Sereno”, e apresentou-se pela primeira vez na Rádio Guanabara, com o choro “Aguenta Calunga”, de autoria de Atílio Grany.

Em 1934 foi visto por Antônio Rodrigues tocando violão em uma loja de instrumentos, foi então convidado pelo fadista, um interprete de guitarra portuguesa, para fazer parte de seu conjunto.


************Newton Mendonça/Bossa Nova************************
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NEWTON FERREIRA DE MENDONÇA
(33 anos)
Compositor e Instrumentista
* Rio de Janeiro, RJ (14/02/1927)
+ Rio de Janeiro, RJ (22/11/1960) - AQUÁRIO
 
Um dos mais importantes compositores da Bossa Nova, Newton Mendonça é figura obscura da música brasileira. Omissões, erros históricos e a personalidade arredia do pianista fizeram com que ele se mantivesse desconhecido até hoje. Injustiçado historicamente, Newton Mendonça foi um dos grandes responsáveis pelo início da Bossa Nova.
 

Newton Ferreira de Mendonça foi um pianista, compositor, violinista e gaitista brasileiro. Seu modo de escrever, usando substantivos até então raramente usados em letras de músicas brasileiras, e o modo carinhoso com que se referia à mulher, ao contrário do machismo frequentemente encontrado nas letras, foi fundamental para chamar a atenção das pessoas para a Bossa Nova, especialmente os jovens.
 
Viveu entre 1933 a 1939 em Porto Alegre, onde estudou violino, e em Aquidauana, MS. Aos 13 anos, iniciou seus estudos de piano clássico.
 
Em 1942 se juntou ao seu amigo de infância, Antônio Carlos Jobim, com quem compôs várias canções que viriam a se tornar clássicos da Bossa Nova.
 
Boêmio, passou a maior parte das noites dos anos 50 tocando piano em boates de Copacabana. O primeiro sucesso surgiu com "Foi a Noite", considerado por muitos especialistas como o início da Bossa Nova.
 
O grande sucesso aconteceu dois anos depois, quando João Gilberto gravou"Desafinado" e "Samba de Uma Nota Só". Seguiram-se "Meditação""Caminhos Cruzados""Discussão" e "Só Saudade".
 
Anos se passaram e "Desafinado" e "Samba de Uma Nota Só" tornaram-se clássicos, que resistiram ao tempo e até à morte da Bossa Nova. Para muitos, são canções apenas de Tom Jobim. Ninguém jamais se empenhou muito para que o nome de Newton Mendonça saísse das sombras. Até agora...
 
Com o renascimento nos últimos anos do interesse pela Bossa Nova, as pessoas quiseram saber quem foi Newton Mendonça - quem ele era, por que produziu tão pouco, por que morreu tão jovem. Como poucos de seus contemporâneos podem responder a essas perguntas - e nem todos têm paciência para prestar informações -, fantasiou-se até sobre a possível existência de uma cortina de silêncio ao seu redor. "Por que as pessoas desconversam quando se fala de Newton Mendonça?" - eis uma pergunta que é frequentemente respondida com outra: "É mesmo. Por quê?". Nesse terreno fértil para miragens, até as circunstâncias de sua morte passaram a parecer suspeitas.
 
Para piorar as coisas, teóricos consagrados, mas preguiçosos como investigadores, radiografaram as ousadias formais de "Desafinado" e "Samba de Uma Nota Só", e pensaram estar fazendo um grande favor a Newton Mendonça ao reabilitá-lo como o "Primeiro grande letrista da Bossa Nova". Deram de barato que, se Tom Jobim fazia as músicas, Newton Mendonça fazia as letras e, com isso, pincelaram com um verniz acadêmico a curiosa campanha que, não é de hoje, tenta isolar  Newton Mendonça como letrista. Nunca ocorreu a esses teóricos que, por mais improvável, poderia até ter sido o contrário - ou seja, que Newton Mendonça tivesse feito as músicas e Tom Jobim as letras. Ou que poderia ter sido de outro jeito: música e letra, em partes iguais, de Tom Jobim e Newton Mendonça. E que, ao canonizar Newton Mendonça como letrista, poderiam estar sendo injustos para com ele e para com o próprio Tom Jobim.
 
No fim dos anos 1950, Newton Mendonça não estava fazendo nenhum progresso como pianista da madrugada. Segundo sua carteira profissional, a boate Mocambolhe pagava seis mil cruzeiros por mês em 1953. Nenhuma fortuna. Pelo último registro na carteira, o da boate Carrousel, em 1958, Newton Mendonça punha no bolso duzentos cruzeiros por noite - que, teoricamente, resultariam nos mesmos seis mil por mês, se eles valessem tanto quanto os de cinco anos antes. E, claro, se nem uma vez ele faltasse ao serviço.
 
A outra diferença é que, em 1953, Newton Mendonça era um compositor inédito e, em 1958, pelo menos, sua obra começava a respirar fora da boate. Já tinha sido gravado por vários cantores. Sua parceria com Tom Jobim em "Foi a Noite" foi um sucesso com Sylvinha Telles, e, antes de morrer em 1960, ele presenciaria o furor provocado por João Gilberto com "Desafinado" e "Samba de Uma Nota Só".
 
Mas Newton Mendonça não participou desse furor, nem perifericamente. Por diversos motivos, entre os quais o seu jeito arredio e um piramidal orgulho, não soube capitalizar a sensação da Bossa Nova para melhorar a sua cotação na bolsa da noite e fazer com que lhe pagassem decentemente nas boates - já que insistia em trabalhar nelas. E os direitos autorais, ainda mais naquele tempo, não passavam de um boato. A verdade é que, para Newton Mendonça, nenhuma das suas grandes criações rendeu-lhe dinheiro vivo enquanto ele esteve vivo.
 
Newton Mendonça era um homem travado e introvertido, que guardava seus diplomas debaixo do colchão e cuja única diversão durante o dia era jogar peteca na praia, um curioso esporte daquele tempo. Era, principalmente, de um atroz ciúme dos amigos e não gostava de estranhos em sua roda.
 
A Bossa Nova, em 1959, agrediu-o em todas essas frentes. Seu melhor e mais velho amigo, Tom Jobim, sobre quem até então ele exercia uma considerável ascendência, tornara-se uma mini-celebridade. A partir daí, ficou difícil para Newton Mendonça, ao terminar o serviço na boate às 04:00 hs, conseguir que Tom Jobim desafiasse sua mulher Teresa e saísse da cama para encontrá-lo num botequim na Rua Teixeira de Melo, em Ipanema, como acontecera outras vezes. Newton Mendonça já se conformara em dividi-lo com Vinícius de Moraes, de quem também ficou amigo, mas, depois de "Desafinado", Tom Jobim passou a ser propriedade de todo mundo no competitivo mundinho da Bossa Nova. Além do mais, tinha sido Tom Jobim, e não ele, que se tornou o querido da imprensa - como se pudesse ser de outra forma. Mas Newton Mendonça se ressentia, acusando os jornalistas. "Eles só querem saber do Tom", queixava-se para sua mulher Cyrene. Esta depois teria outra explicação: "Newton assustava os repórteres".
  
Se chegasse a ser entrevistado por um deles, Newton Mendonça provavelmente teria coisas a dizer. Como as que dizia para Cyrene, quando era cobrado por ela a respeito do aperto financeiro em que viviam:
 
"Não faço música para faxineira cantar varrendo a sala."
 
Só podia ser uma alusão maldosa à história da empregada que teria levado Tom Jobim a compor a deslumbrante "Chega de Saudade". Mas diria também que isso não diminuía a sua ambição de se ver reconhecido, e que o fazia irritar-se com as brincadeiras de Tom Jobim - como uma que este aprontou, em 1956, na boatePosto 5, onde Newton Mendonça trabalhava. Tom chegou com o jovem repórterJosé Carlos de Oliveira, tomou o lugar de Newton Mendonça ao piano e disse, com grande seriedade:
 
"Carlinhos, escute este samba-canção que eu acabei de fazer."
 
E tocou "Foi a Noite" (Tom Jobim e Newton Mendonça). Ronaldo Bôscoli, que estava presente e conhecia a música, fez força para não rir, mas Newton Mendonça não achou graça. Isso pode ter-se tornado uma prática perversa entre os dois parceiros. Poucos anos depois, em 1959, Newton Mendonça cruzou com Tito Madi no Beco das Garrafas e o fez entrar no Ma Griffe, onde estava agora trabalhando.
 
"Tito, olha só o que eu acabei de compor", disse Newton Mendonça.
 
Sentou-se ao piano e tocou-lhe um samba revolucionário. Tito Madi ficou quase estatelado. Não podia adivinhar, mas acabar de ouvir, em primeira mão, "Samba de Uma Nota Só" - melodia, harmonia e ritmo. Ainda sem letra.
 
Tom Jobim e Newton Mendonça fizeram "Samba de Uma Nota Só" em fins de 1959 e também no apartamento de Newton Mendonça. Só que, dessa vez, a sério, sem o espírito de fuzarca que presidiu a confecção de "Desafinado". Mesmo assim, não resistiram a uma pequena provocação a Ary Barroso, ao começar a letra com o verso "Eis aqui este sambinha / Feito numa nota só".
 
Ary Barroso, que acreditava nos ufanismos nacionalistas que escrevia, foi talvez o único grande compositor brasileiro da velha guarda que nunca flertou com ritmos estrangeiros. Em seus programas de calouros, defendia com unhas e alguns dentes a sacralidade do samba e ficava um tigre quando algum desavisado anunciava que iria cantar "um sambinha" - às vezes dele próprio, Ary Barroso. Tanto Tom Jobim quanto Newton Mendonça o admiravam, mas ressentiam-se das espetadas que o homem de "Risque" e "Aquarela do Brasil"distribuía contra a Bossa Nova nas mesas da Fiorentina. Não que quisessem desafiá-lo. Ao contrário: ao minimizar o que tinham feito, classificando o seu próprio samba de "um sambinha", pensavam até em cativá-lo - e neutralizá-lo.
 
Quando "Samba de Uma Nota Só" foi gravado por João Gilberto em abril de 1960, a Bossa Nova já tinha se tornado a mania nacional, mas isso não alterou o estilo de vida de Newton Mendonça. Seu nome ficou relativamente conhecido no selo dos discos - apesar de ter virado Milton em "Desafinado" -, mas sua figura continuava tão na sombra quanto nos tempos de "Foi a Noite".
 
"Desafinado" tocava agora em todas as rádios, mas Newton Mendonça não estava vivendo à altura dessa glória. O Ma Griffe era um puteiro e ainda lhe pagava mal. Tudo poderia ter sido diferente se ele não tivesse sofrido o seu primeiro infarto, em maio de 1959. Na véspera daquele dia, ao voltar de manhã para casa, queixou-se de dores no braço e de dormência nas mãos.
 
"Ontem toquei por honra da firma", disse para Cyrene.
 
Não foi o primeiro aviso e ele sabia que vinha de uma família de cardíacos, como seu pai e sua irmã. Mas esses pequenos sustos não impediram que Newton Mendonça continuasse disputando bárbaras maratonas alcoólicas com sua turma em Ipanema. Certa tarde, depois de drenar o estoque de conhaque Georges Aubert que tinha em casa, mandou sua empregada comprar mais uma garrafa no mercadinho. A moça voltou com a informação:
 
"Eles disseram que não têm nenhum João Gilberto para vender."
 
Era natural que ela se atrapalhasse: João Gilberto era no nome que mais se ouvia naquela casa. Depois do serviço na boate, Newton Mendonça ia para a casa de alguém, bebia o resto, fumava o penúltimo cigarro dos seus quatro maços diários de Lincoln e desabava num sofá. Estava tratando seu coração como se este fosse uma punching-ball.
 
Newton Mendonça não desapontou os evidentes sintomas e teve um infarto, à saída do trabalho no Ma Griffe. Foi atendido no pronto-socorro que existia na Praça do Lido e, no dia seguinte, internado no próprio Hospital dos Servidores. Ficou 21 dias no hospital. Ao sair, os médicos passaram-lhe uma receita que ele achou excessiva: tinha de cortar de vez o cigarro, a bebida, a peteca na praia, moderar o sexo e ficar seis meses sem trabalhar.
 
Newton Mendonça cumpriu aproximadamente a primeira exigência - e transgrediu com fervor religioso as demais. Menos de dois meses pós-infarto, voltou a tocar na noite, novamente na boate Carrousel, elegeu o Veloso, na Rua Montenegro, como seu bar de parada obrigatória a caminho do serviço ou de qualquer lugar, e continuou a jogar peteca, agora clandestinamente, no Posto 6. A ideia de ver o maduro compositor de "Meditação" sendo obrigado a jogar peteca às escondidas é tristíssima, mas foi o que aconteceu.
 
Quanto ao sexo, Newton Mendonça foi tudo menos salomônico. Aceitou o conselho médico de que ele e Cyrene dormissem em quartos separados, para poupar o coração de sobressaltos. Mas não o poupou de palpitações intensas nos casos avulsos - reais ou imaginários - que passou a ter fora de casa. Suas colegas de trabalho eram as profissionais da noite, o que lhe abria o chamado leque de opções para quando queria se distrair. Mas o que provavelmente o sobrecarregou de emoções foi sua capacidade de fantasiar paixões, como a que alimentou pela sambista Francineth e principalmente pela cantorinha de rock Sônia Delfino, que comandava o programa "Alô, Brotos!" na TV Tupi. Aos 17 anos, rival de Celly Campello e, segundo ela própria, virgem, Sônia Delfino era a boneca mais cobiçada do meio musical - e sabia disso. Cyrene suspeitava de que os dois tivesse um caso, o que Newton Mendonça nem confirmava nem desmentia. Sônia Delfino diria depois que admirava muito Newton Mendonça"à distância", mas sempre negou que os dois tivessem um caso.
 
Por via das dúvidas, Cyrene achou melhor levar Newton Mendonça para longe de Ipanema. Foram morar num sobrado na Rua Torres Homem, em Vila Isabel, onde ela pensava mantê-lo relativamente a salvo das tentações. O que aconteceu é que eles se isolaram e isso não fez bem a Newton Mendonça. Os únicos amigos que se animavam a ir vê-lo na distante Zona Norte eram Tom Jobim e um jovem chamado CariêCarlos Alberto Lindenbergh, depois homem de televisão no Espírito Santo. Mas, como continuava trabalhando no Beco do Joga-a-Chave-Meu-AmorNewton Mendonça fazia regularmente a sua vida social em Copacabana e voltava cada vez mais tarde para casa - tomando antes o cuidado de comprar alguns bombons, para adoçar Cyrene.
 
Numa terça-feira, 22/11/1960, Newton Mendonça saiu numa tarde chuvosa para encontrar amigos no Ponto dos Músicos, no centro da cidade. Não iria trabalhar aquela noite. Quando voltou, de madrugada, Cyrene já tinha se deitado. Ela o ouviu acertar a custo a chave na fechadura e imaginou que estivesse bêbado. Levantou-se e foi encontrá-lo na sala. Os vapores em Newton Mendonça podiam realmente ser sentidos à distância, mas ele estava também branco como gesso e com a mão no peito. Tinha conseguido colocar os bombons sobre o piano e tentava pendurar nele o guarda-chuva, que caiu. Havia uma poltrona por perto e ele se jogou nela, com um gemido profundo. Cyrene viu ali um novo infarto e saiu correndo para chamar um médico que morava no andar de cima. Quando este chegou,Newton Mendonça já estava morto.
 
Newton Mendonça foi o vencedor do I Festival da TV Record, no dia 03/12/1960, com a música "Canção do Pescador". O prêmio foi entregue, dias depois, à sua esposa, Dona CyreneNewton Mendonça, compositor e letrista de grande talento, faleceu sem ter podido colher os frutos de sua parceria com Tom Jobim.
 
Fonte: Wikipédia e Dicionário Cravo Albin da MPB e Trapiche e Outros Indicação: Miguel Sampaio
Enviado por Billy Brasil em 26/06/2014
Reeditado em 14/03/2015
Código do texto: T4859492
Classificação de conteúdo: seguro
Fonte: NEWTON MENDONÇA - (33 anos) Compositor * RJ (14/02/1927) + RJ (22/11/1960) - AQUÁRIO (recantodasletras.com.br)
Obra incrível e pouca divulgada
******************Carmélia Alves****************************
Carmélia Alves Curvello (Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1923 - Rio de Janeiro, 3 de novembro de 2012) foi uma cantora brasileira.
Nomeada por Luís Gonzaga a "Rainha do Baião", fez sucesso na década de 1950 com Sabiá na gaiola. Reconhecida no Brasil e na América Latina, vendeu milhares de cópias, o que obrigou a gravadora Continental de Buenos Aires a abrir outra filial para conter a venda tão grande. Ganhou todos os prêmios importantes da época, que estão expostos em um museu. Foi cantora da boate do hotel Copacabana Palace e cantava sambas no estilo de Carmem Miranda. Foi integrante do grupo "Cantoras do Rádio", formado em 1988, com as amigas Ellen, Violeta e Carminha.



*******Festa dos Aposentados do Sindipetro RJ**********************
Foram lembrados os maiores de 90 anos

15 - Abel Ferreira - Jacob Pick Bittencourt, mais conhecido como Jacob do Bandolim (Rio de
Janeiro, 14 de fevereiro de 1918 — Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1969) foi um músico, compositor e bandolinista brasileiro de choro.
Jacob do Bandolim foi um dos grandes músicos do choro, modernizando o estilo com a introdução de outros instrumentos não usuais no gênero, como o sanfona e o vibrafone. São de sua autoria clássicos do choro como Vibrações, Doce de Coco, Noites Cariocas, Assanhado e Receita de Samba. Alcançou popularidade ao montar o conjunto Época de Ouro no início da década de 60, que permanece em atividade até hoje. Jacob nasceu na capital fluminense, em 1918. Era filho do capixaba Francisco Gomes Bittencourt e da judia polonesa Raquel Pick, nascida na cidade de Łódź. Morou durante a infância no bairro da Lapa, à Rua Joaquim Silva, 97, no Rio de Janeiro.
Sua mãe (Raquel ou Rachel) era pertencente ao grupo chamado de "polacas" , que eram mulheres de origem geralmente polonesa – ou de regiões vizinhas da Europa – trazidas a países da América para trabalhar como prostitutas. A Sra. Raquel Pick (pronuncia-se "Pitsk") desempenhou papel importante dentre as polacas, tendo atuado para que estas senhoras tivessem apoio mútuo em vida e para que fossem enterradas de maneira digna e conforme os rituais judaicos, como no Cemitério de Inhaúma. Neste grupo, possuía o "nome de guerra" de Regina, o que é confirmado pelo depoimento de Sérgio Bittencourt, filho de Jacob.
Morava em uma casa avarandada com jardim em Jacarepaguá (Rio de Janeiro), rodeado pelas rodas de choro e de grandes amigos chorões. Apesar de não ser um entusiasta do carnaval, gostava do frevo. Estudou em escolas tradicionais, como no Colégio Cruzeiro (escola referencial da comunidade alemã) e no Colégio Anglo-Americano e serviu no CPOR; trabalhou no arquivo do Ministério da Guerra, quando já tocava bandolim. Por fim, Jacob fez carreira como serventuário da justiça no Rio de janeiro, chegando a escrivão de uma das varas criminais da capital.
Entre seus ídolos estavam Almirante, Orestes Barbosa, Noel Rosa, Nonô (pianista, tio de Ciro Monteiro e parente do cantor Cauby Peixoto), Bonfiglio de Oliveira, Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Sinhô, Paulo Tapajós, João Pernambuco, Capiba e Luiz Vieira.
Em 1968 foi realizado um espetáculo no Teatro João Caetano (Rio de Janeiro) em benefício do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Com Jacob do Bandolim, a Divina Elizeth Cardoso, Zimbo Trio e o Época de Ouro. A apresentação de Jacob tocando a música Chega de Saudade (Tom Jobim/Vinicius de Moraes) foi antológica. Foi lançado álbum com dois longplays (LP) da gravação original do espetáculo, em edição limitada.
Teve um casal de filhos, sendo que um deles, era o polêmico jornalista (O Globo, Última Hora) e compositor Sérgio Bittencourt, que era hemofílico e faleceu com apenas 38 anos em 1979. A sua filha Elena Bittencourt, cirurgiã dentista, que fundou e presidiu o Instituto Jacob do Bandolim, faleceu em 2011, por problemas cardíacos.
Passou sua última tarde, no bairro de Ramos, em visita a seu amigo compositor e maestro Pixinguinha. Ao chegar à varanda da sua casa, cansado e esbaforido, caiu nos braços de sua esposa Adília, já sem vida.
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Drª Nise da Silveira - Aqui

Nise Magalhães da Silveira OMC (Maceió15 de fevereiro de 1905 — Rio de Janeiro30 de outubro de 1999) foi uma médica psiquiatra brasileira. Reconhecida mundialmente por sua contribuição à psiquiatria, revolucionou o tratamento mental no Brasil. Foi aluna de Carl Jung.

Dedicou sua vida ao trabalho com doentes mentais, manifestando-se radicalmente contra as formas que julgava serem agressivas em tratamentos de sua época, tais como o confinamento em hospitais psiquiátricos, eletrochoqueinsulinoterapia e lobotomia. Nise ainda foi pioneira ao enxergar o valor terapêutico da interação de pacientes com animais.
Fonte:Nise da Silveira – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

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No dia de hoje - 16 - Martha Mendonça -  Irenice Mendonça Ferreira (Uberaba, 16 de

fevereiro de 1940) é uma cantora brasileira. Ela apareceu nos anos 60 com a canção Tu Sabes, que vendeu muito e ganhou os principais prêmios da época. Apareceu muito na televisão e viajou o Brasil inteiro. Gravou vários discos, alcançando um total de 110 musicas entre LPS, compactos e edições especiais. Em 1965 conheceu o cantor Altemar Dutra e casou-se com ele. Tiveram dois filhos: Deusa Dutra e Altemar Dutra Júnior. Viveram juntos até morte dele em 1983.


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Drª Ildes Medrado - Nobre Advogada em Itaipuaçu, Maricá, RJ



 



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Dia 30 de outubro de 2022 foi o Dia da Vitória do Povo Brasileiro, ratificado no dia 02/12/2022,
nestes atos fomos representados  na figura do Presidente Lula.








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