30 - Oldemar Magalhães – 1912 – RJ,RJ- Compositor. Radialista. Atuou como radialista na Rádio Tupi da qual foi um dos fundadores. Compôs principalmente marchas e sambas, com grande número de composições gravadas principalmente nos anos 1950. Entre seus parceiros estão Humberto Teixeira, com quem compôs o samba “Martírio”, Wilson Batista com quem compôs a marcha “Pé de ouro” e Gilvan Chaves com quem compôs o baião “Fé em Deus”. Seu mais constante parceiro foi Candeias Jota Jr com quem compôs entre outras “A onda do jacaré”, “Dora me disse”, “Garota bombom” e “Chorei, chorei”. Entre seus intérpretes estão Flora Matos, Helena de Lima, Ademilde Fonseca, Blecaute, Virgínia Lane, Linda Batista e Moreira da Silva. Em 1950, Flora Matos gravou o batuque “Nêga babalaô”, parceria com J. Batista, Helena de Lima gravou o samba “Martírio” e Ademilde Fonseca o samba “Meu senhor”, todas pela Todamérica. Em 1951, obteve o seu maior sucesso, com a marcha “Sassaricando”, feita com Zé Mário (pseudônimo de Jota Junior) e Luiz Antônio por encomenda para a revista “Jabaculê de penacho” e gravada pela Vedete Virgínia Lane pela Todamérica. A composição fez enorme sucesso no carnaval do ano seguinte e tornou-se um clássico do carnaval carioca. Em 1952, Zilá Fonseca gravou a marcha “Príncipe Maru” e Araci Costa a rumba “Rumba, rumba”, com Rosalino Senos. Em 1953, Ruth Amaral gravou o samba “Cena repetida”, parceria com Alberto Jesus e Roberto Paiva o samba “A carne é fraca”, parceria com Luiz Antônio. No mesmo ano fez sucesso com o samba “Barracão”, outra de suas parcerias com Luiz Antônio, gravada originalmente por Heleninha Costa e logo depois por vários intérpretes, a mais célebre das quais viria a ser Elizeth Cardoso, que incluiu a música nos célebres elepês duplos do MIS “Elizeth-Zimboo Trio-Jacob”, produzidos por R. C. Albin. Em 1954, Zilá Fonseca gravou o samba canção “Dois estranhos”, parceria com Alberto Costa e Ruth Amaral o batuque “General Guanabara”, parceria com Sussu. Em 1955, Blecaute gravou a marcha “Napoleão boa boca”, parceria com Arnô Provenzano e Otolindo Lopes, e que foi escolhida por um júri reunido no Teatro João Caetano como um das dez mais populares marchas do carnaval daquele ano, e Roberto Silva gravou o samba “Lar desmoronado”, com Raul Marques e Armínol do Vale, ambos pela Copacabana. Em 1957, Virgínia Lane gravou pela Transamérica a marcha “Mão de gato”, parceria com José Roberto, e Raul Moreno registrou também na Todamérica o samba “Para sempre adeus”, com Eden Silva e Nilo Moreira. Em 1958, Odete Amaral gravou o samba “Amor sincero”, com Eden Silva e José Garcia e Jackson do Pandeiro o samba “Sem querer”, parceria com o próprio Jackson e José Garcia. No mesmo ano, Gilberto Alves gravou na Copacabana o samba “Verbo amar”, com Rubem Gerardi e Linda Batista gravou na RCA Victor o samba “O morro está doente”, parceria com Luiz Antônio. Em 1959, Hebe Camargo gravou na Odeon o rock balada “Quem é”, parceria com Osmar Navarro. |
Marisa Monte
Marisa de Azevedo Monte OMC (Rio de Janeiro, 1 de julho de 1967) é uma cantora, compositora, multi-instrumentista e produtora musical brasileira. Marisa já vendeu mais de 10 milhões de álbuns e ganhou inúmeros prêmios nacionais e internacionais, incluindo quatro Grammy Latino, sete Video Music Brasil, nove Prêmio Multishow de Música Brasileira, cinco APCA e seis Prêmio TIM de Música. A artista é considerada pela revista Rolling Stone Americana como a quarta maior cantora brasileira, atrás somente de Elis Regina, Gal Costa e Maria Bethânia. Ela também tem dois álbuns (MM e Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão) na lista dos 100 melhores discos da música brasileira.[3] Em outubro de 2021, Marisa foi agraciada na 44ª edição do Prêmio Tenco, pelo conjunto de sua obra como cantora e compositora, tornando-se a primeira artista feminina brasileira a receber tal honraria.[4]
Alceu Valença - Alceu Paiva Valença – 1946 - São Bento do Una, PE - Cantor. Compositor. Cresceu ouvindo músicas de Dalva de Oliveira, Orlando Silva, Sílvio Caldas e outros. Aos quatro anos de idade, participou de um concurso de interpretação infantil, cantando sobre uma cadeira, devido a sua pequena estatura, uma música de Capiba. Com a doença de sua mãe, mudou-se com os irmãos para a casa de uma tia. Aos nove anos, começou a se interessar pela viola de “Seu Epaminondas”, censor do grupo escolar onde estudava. Em meados dos anos 1950, a família mudou-se para a capital pernambucana.Aos 15 anos ganhou seu primeiro violão. Com temperamento rebelde, foi expulso de diversos colégios. Formou-se pela Faculdade de Direito do Recife, em 1970.
Violeta Cavalcanti – 1923 - Manaus, AM - Cantora. Veio para o Rio de Janeiro, juntamente com a família, aos 9 anos. Estudava na Escola Paraná, no bairro carioca de Madureira, quando conheceu Villa-Lobos, passando a integrar o Conjunto Orfeônico Infantil. Abandonou a carreira em |
02 - Haroldo Mauro – 1949 - Niterói, RJ - Instrumentista (pianista e baterista). Compositor. Educador. Filho do advogado Haroldo Mauro e da pianista Amélia de Almeida Mauro. Sobrinho do cineasta Humberto Mauro. Aos três anos de idade, mudou-se com a família para o Rio. Aos seis anos, começou a receber aulas particulares de piano. Ingressou, em seguida, no Conservatório Brasileiro de Música, onde também estudou teoria. Aos onze anos, estudou trompete com o mestre da banda de música do Colégio Militar de Belo Horizonte, onde morou durante um ano, e tocou tarol na banda de música do Colégio. Mais tarde aprendeu sozinho a tocar violão e bateria. A partir dos quinze anos, residindo em Brasília, dedicou-se ao estudo e execução do jazz e da bossa nova. Estudou música em cursos de extensão na Universidade de Brasília. No Rio de Janeiro, estudou com Guerra Peixe e H.J. Koellreutter (composição), Daisy de Luca (piano) e Esther Scliar (análise musical), fez cursos na Pró Arte no Rio e cursou um ano de faculdade no Instituto Villa-Lobos (hoje integrado à UniRio). Teve aulas de percussão sinfônica em São Paulo. Fez cursos no Berklee College of Music. De 1981 a 1987, estudou composição clássica na Manhattan School of Music (Nova York) com Ludmila Ulehla, Giampaolo Bracali e John Corigliano. Obteve os títulos de Bacharelado e Mestrado em composição, sendo este último como bolsista da CAPES. Recebeu o Jon Wooley Award, prêmio pela melhor composição apresentada na instituição no ano de 1985. Durante seu curso estudou também tímpano e viola. Ainda em Nova York fez cursos de educação e estética na Fundação do Realismo Estético, estudou piano com o brasileiro William Daghlian e deu aulas de apreciação musical em cursos de extensão na Pace University.
Carlinhos sete cordas - Carlos Eduardo Moraes dos Santos - RJ, RJ - Intrumentista. Músico de formação popular, estudou no conservatório Vila Lobos-CIGAM (Centro Ian Guest de Aperfeiçoamento Musical). Começou sua carreira artística tocando com o compositor Nei Lopes. Integrou a Banda de Marquinhos Satã. Em 1992 ingressou na banda da cantora Beth Carvalho e a acompanhou em shows no Brasil e no exterior, apresentando-se em países como Estados Unidos, Suíça, França, Uruguai e Angola. Atuou em shows e gravações de vários nomes da MPB, como Beth Carvalho, Alcione, Ivan Lins, Eliana, Chico Buarque, Liza Ono, Lobão, Maria Bethânia, entre outros. Integrou o grupo Toque de Prima, com o qual lançou seis discos. Em 2006 gravou pela Zambo Discos o CD “O violão e o samba”, ao lado de Dorina e Cláudio Jorge, no qual incluíram-se as faixas: “Samba do Irajá” (Nei Lopes), “Violão Vadio” (Baden Powell e Paulo César Pinheiro), “Zuela de Oxum” (Martinho da Vila e Moacyr Luz), “Notável amiga” (Luiz Carlos da Vila), “Seja sambista também” (Arlindo Cruz e Sombrinha), “Meu violão, meu violeiro” (Claudio Jorge e Ivan Wrigg), “Tudo se transformou” (Paulinho da Viola), “De qualquer maneira” (Candeia), “Cordas de aço” (Cartola), “Violão amigo” (Bide e Marçal), “Meu violão” (Sidney Miller), “Amanhã ninguém sabe” (Chico Buarque). A partir de 2010 comandou a roda de samba e choro no restaurante Sobrenatural, em Santa Teresa (RJ), ao lado de Alessandro (Bebê) Kramer (acordeon), Gabriel Grossi (gaita), Dirceu Leite (sopros), Marcio Hulk (cavaco) e Cassius Theperson (bateria). |
03 - Terezinha de Jesus - Terezinha de Meneses Cruz – 1951 - Florânia, RN - Cantora. Irmã da também cantora Odaíres. Cunhada do cantor e compositor Mirabô. Na infância, participou de corais em colégios onde estudou, na cidade de Currais Novos (RN), vizinha à sua terra natal. Em 1970, já residindo em Natal, participou do espetáculo “Explo70”, realizado no Sesc da Cidade Alta, passando a realizar apresentações regulares na cidade. Participou de festivais de música popular nordestina, em Natal, Recife e Salvador, com destaque para o primeiro lugar obtido com a interpretação de “Quero talvez uma nega” (Ivanildo Cortez e Napoleão Veras). Ainda no Rio Grande do Norte, integrou, juntamente com Mirabô, Márcio Tarcino e Expedito, entre outros artistas, o Grupo Opção, com o qual apresentou-se pelo Nordeste e seguiu para o Rio de Janeiro. Nesta cidade, abandonou, por sugestão do compositor Abel Silva, o nome artístico com o qual atuava até então: Tiazinha. Ingressou no cenário carioca como vocalista em shows e gravações de vários artistas, como Tim Maia, Trio Esperança, Golden Boys e Quarteto em Cy. Em 1978, recebeu destaque como voz feminina, ao lado de Amelinha, na “Revista de Música”. Nesse mesmo ano, lançou seu primeiro disco, um compacto lançado pela Funarte, dentro do “Projeto Vitrine”, registrando as canções “Vento Nordeste” (Sueli Costa e Abel Silva), “Cigano” (Raimundo Fagner), “Não posso crer” (Mirabô e Capinam) e “Fulo da Fuloresta” (João Silva e Geraldo Nunes). No ano seguinte, lançou o LP “Vento Nordeste”, contendo “Maresia” e a canção-título, ambas de Sueli Costa e Abel Silva, “Cigano (Raimundo Fagner), “Curare” (Bororó), “Aves daninhas” (Lupicínio Rodrigues), “Fogo fátuo” (Moraes Moreira e Chacal), “Foi-se o tempo” (Petrúcio Maia e Fausto Nilo), “Coração imprudente” (Paulinho da Viola), “Não posso crer (Mentira)” (Mirabô e Capinam), “Na direção do dia” (Juka Filho, José Renato e Claudio Nucci), “Fulô da Maravilha” (Luis bandeira) e “Fulô da Fuloresta” (João Silva e Geraldo Nunes). O disco contou com a participação de Dominguinhos (nas faixas “Fulô da Maravilha” e “Aves daninhas”), Paulinho da Viola (em “Coração imprudente”) e o grupo Cantares (na faixa “Na direção do dia”), além de textos de contra-capa assinados por Carlos Capinam e Abel Silva. Também em 1979, participou do “Projeto Pixinguinha”, dividindo o palco com Moraes Moreira e Djavan, em espetáculos realizados em algumas capitais do Sudeste e do Nordeste do país. Em 1980, gravou o LP “Caso de amor”, mais uma vez sob a direção de produção de Ivair Vila Real. No repertório, as canções “Tua sedução” (Moraes Moreira e Fausto Nilo), “Qui nem jiló” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), “Acalanto” (Mirabô e Capinam), “Cidade submersa” (Paulinho da Viola), “Agradecido” (Manduka), “Alegria e a dor (Tesouro da Juventude)” (Sueli Costa e Abel Silva), “Pra ficar me esperando” (Beto Fae e Paulo Roberto Barros), “Retrato da vida” (Elton Medeiros), “Vida, vida” (Anísio Silva), “Dança” ( Renato Alt e Luis Sérgio dos Santos), “Asas” (Fagner e Abel Silva) e a faixa-título (Wilson Cachaça e Ronaldo Santos). No ano seguinte, lançou o LP “Pra incendiar seu coração”, contendo as canções “Amizade” (Beto Marques), “Quando chega o verão” (Dominguinhos e Abel Silva), “Flor do xaxado” (Mirabô e Capinam), “Amar quem eu já amei” (João do Vale e Libório), “Prece ao vento” (Gilvan Chaves, Alcyr Pires Vermelho e Fernando Luiz), que contou com a participação de sua irmã Odaíres, “Coração cigano” (José Renato e Juka Filho), “Por esse amor” (Ronald Pinheiro e Robertinho de Recife), “Couraça” (Adler São Luiz), “Eu vi o mar virar sertão” (Sivuca e Cacaso), “Xote menina” (Robertinho de Recife e Fausto Nilo) e “Rio coração” (Luis Sérgio), além da faixa-título (Moraes Moreira e Patinhas), que viria a ser considerada seu maior sucesso. O disco foi produzido por Sivuca, que dividiu os vocais com a cantora em “Eu vi o mar virar sertão”. Também em 1981, apresentou-se com Biafra, no Rio de Janeiro, e Elza Maria, em Recife, pelo “Projeto Seis e Meia. Ainda em 1881, participou de mais uma edição do “Projeto Pixinguinha”, dessa vez ao lado de Carlos José e do grupo Viva Voz, apresentando-se em cidades da região Sul do Brasil. O show foi escrito e dirigido por Ricardo Cravo Albin. Em 1982, gravou o LP “Sotaque”, registrando “Dom divino” (Jurandy da Feira), “Mares potiguares” ( Mirabô e Capinam), “Atrás do Circo Voador” (Aroldo, Levi e Abel Silva), “Fervendo de amor” (Ronald Pinheiro e Papa Kid), “Nova ilusão” (Pedro Caetano e Claudionor Cruz), “Cidade de conde” (Afonso Gadelha e Glorinha Gadelha), “Éramos dois” (Dominguinhos e Mariah Costa Penna), “Papo de anjo, baba de Moça” (Mú e Guilherme Arantes). “Deslumbrante moço” (Theresa Tinoco). “Homenagem a São João (Pout-Pourri): ‘São João na roça’ (Luiz Gonzaga e Zé Dantas), ‘Brincadeira na fogueira’ (Antônio Barros) e ‘Olha pr’o céu’ (Luiz Gonzaga e José Fernandes)”, “Evocação nº 1 (Nelson Ferreira) e a canção-título (Sivuca e Ana Terra). O disco, também produzido por Sivuca, contou com a participação especial do tecladista Mu, então integrante do grupo A Cor do Som, na faixa “Papo de anjo, baba de moça”). Também aqui, Sivuca foi responsável pela produção. Ainda nesse ano, gravou no disco “Notícias do Brasil”, do Quinteto Violado, interpretando com o grupo a faixa ““Canto livre” (Fernando Filizola). Nesse mesmo ano, voltou a participar do “Projeto Pixinguinha”, ao lado de Rosinha de Valença, e apresentou-se na sala Sidney Miller da Funarte (RJ), com Thereza Tinoco. Lançou, em 1983, o LP “Frágil força”, produzido por Luiz Carlos Maluly. No repertório, as canções “Odalisca em flor” (Moraes Moreira e Waly Salomão), “Hora adora” (Beti Niemeyer), “De mansinho” (Enoch Domingos e Jotagê Campanholi), “Baú de brinquedos” (Abel Silva e Nonato Luiz), “Vento Leste” (Paulo Debétio e Waldir Luz), “A paixão” (Mirabô e Capinam), “Bumerangue” (Moraes Moreira e Abel Silva), “Beijo na bochecha” (Moacir Albuquerque e Tavinho Paes), “Linda flor (Yayá)” (Henrique Vogeler, Marques Porto e Luiz Peixoto) e a faixa-título (Luiz Melodia e Ricardo Augusto), além de “Mar azul”, parceria da cantora com Chico Guedes e Babal. Também nesse ano, dividiu o palco do Teatro João Caetano (RJ) com compositor João do Vale. Não tendo renovado seu contrato com a CBS após o lançamento do LP “Frágil força”, a cantora ficou durante longo período afastada dos estúdios. Em 1988, apresentou-se com Marinês e Severo no Rio de Janeiro. No ano de 1994, a cantora voltou a residir em Natal, onde, por duas vezes, apresentou-se no Teatro Alberto Maranhão, dentro da programação do “Projeto Seis e Meia”: com Belchior, em 1996, e com Dominguinhos, no ano seguinte. Ainda em 1997, teve algumas faixas de seus discos compiladas e lançadas, pela gravadora Sony, no CD coletânea “20 Super Sucessos – Terezinha de Jesus”. Em 2003, apresentou, para o público de Natal, os cantores e compositores Tunai e Dalto, também dentro da programação do “Projeto Seis e Meia”. Nesse mesmo ano, foi contemplada com o Prêmio Hangar, pelo conjunto de sua obra. Nota: Este verbete foi produzido a partir de informações recolhidas por Magno Cirqueira Córdova em sua pesquisa para o mestrado em História Cultural da UnB, generosamente cedidas ao Instituto Cultural Cravo Albin.
Wilson Batista - Wilson Batista de Oliveira – 1913 - Campos, RJ - Compositor. Cantor. Filho de um humilde pintor de paredes, funcionário da guarda municipal de Campos, RJ, João Batista de Oliveira e Isaurinha Alves de Oliveira. O gosto pela música veio da convivência com o tio, Ovídio Batista, que tocava vários instrumentos e era maestro da banda “Lira de Apolo”, em Campos. Fez sua estreia como músico, batendo triângulo na banda do tio. Participou, ainda em sua cidade natal, do bloco “Corbeille de flores”, para o qual compôs várias músicas. Era mulato, tinha 1,65 m de altura, cabelos ondulados e rosto fino. Chegou a cursar o Instituto de Artes e Ofícios de Campos, buscando habilitar-se no ofício de marceneiro. Não teve oportunidade de adquirir muita instrução. Assinava o nome com grande esforço. Quando era solicitado a escrever um bilhete, a situação ficava mais difícil. No entanto, era capaz de fazer um poema com grande facilidade.
Leonardo Urpia - Junto com o Amigo Ferrari tivemos intensa batalha em Brasília para defendermos a Petrobras como Operadora única do pré-sal e o Brasil foi derrotado por aqueles que estão travestidos de nossos representantes, grande abraço Urpia. |
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