sábado, 15 de junho de 2024

Continuidade das edições especiais de junho, mês da Biodiversidade no meio ambiente, a partir de 15/06/2024, as publicações anteriores estão nesse blog https://videosindipetrorjspm.blogspot.com/

Homenageado do mês de Junho 
Essa é a última edição especial de junho dedicada a Biodiversidade no meio ambiente.
 Até 07/07 quando voltaremos as edições semanais!
Sempre aos domingos 19 horas!


Destaques







O Brasil está secando, desperte população brasileira para pressionar a ditadura do parlamento e do Banco Central, que estão atrapalhando a politica social e o desenvolvimento do Brasil.


O link das publicações anteriores dedicado a Biodiversidade no meio ambiente é este Notícias Relevantes Destacadas e Compiladas da Internet e outras fontes (NRDC) (videosindipetrorjspm.blogspot.com)

Agradeço a presença de todos que acompanharam a verdadeira maratona diária, dedicando nosso precioso tempo a Biodiversidade e ao meio-ambiente, além de homenagearmos Chico Mendes que foi o destaque do mês de junho.

Desculpe-me se não registramos todas as presenças.

Parte 1 - Parcerias - Jornalista Maria Lopes e Artes, Leonardo Bastos (TV e Rádio Repensar no Youtube e Facebook), Mídia Livre (garante a nossa maior audiência), Célia Mary TV,  Ciências Humanas TV, Peri, Zé Alves, Paulo Roberto Carneiro (Petroleiro),  Tereza, Veronica Fonseca,  Celina, Valdenise Araújo Nunes, Isabel, Elisaura Bezerra, Dulcinéa Vargas, LisBethe, Carlos Alberto Araújo Silveira (Carlão da Eletrobrás), Canal de Itaipuaçu, Adair, Anna Carolina Mondaca, Regina Fazioli (Faz o L) , Cida Cordeiro, Vinicius, Santana Ferreira, Gil Carvalho, Arquiteta Lúdica,  João Amaro, Débora Rodrigues Almeida, Bruno Alves Feitosa, Antonio Alves Pereira, Jeane Gomes, Adilson João, Levi, Mirei, Tais Gomes Hoffman, Curi Puri, Edneia Dias, Omar Rodrigues Soares, Celia Vial, Marcos Venâncio Gomes, Eni Carajá, Paulo Melo, Leni Maria, Maria Eduarda Pinheiro, Walquiria Ramos, William Porto, Pedro Paulo da Silva Brito,  Wdy Souza, Claudio Vial, Adilson José Moreira, Namar Stutz

Parte 2 - Parceria  Com Povo Puri / Krenak -  Bruno Alves Feitosa, Antonio Alves Pereira, Jeane Gomes, Adilson João, Levi, Mirei, Tais Gomes Hoffman, Curi Puri, Edneia Dias, Omar Rodrigues Soares, Celia Vial, Marcos Venâncio Gomes, Eni Carajá, Paulo Melo, Leni Maria, Maria Eduarda Pinheiro, Walquiria Ramos, William Porto, Pedro Paulo da Silva, Luiz Viana Brito,  Wdy Souza, Claudio Vial, Luiz Viana Adilson José Moreira, Namar Stutz  Mileni(Pethara Puri), Angélica dos Reis Oliveira, Vandelino Pedro dos Santos, Danielle Soares, MBaima Montay Puri, Pedro Afras,

Parte 3 - Parcerias progressistas constantes - Gerson Geraldo, Washington 32 (Curim Purin) , Canal do Jumbinho, Luiza Joana, Angélica dos Reis Oliveira, Gleison Santana, Débora Almeida,  Edjalma Albuquerque, Antonio Pereira, Angélica dos Reis Oliveira, Kel Diniz, Neraci Miranda, Marcus Galantini, Sebastiana Charbaski, Fernando Leal, Eridan Braga Firmiano, Rosangela Mendes, Maria Eliane Fonseca, Maria Brisolaa, Paulo José Pereira da Silva, Núbia Santos, Valdomiro Cenilda Kochenborger, Sales Antonio Barbosa, José Gomes, Bebeto Carvalho da Silva, Daniel Ubal Madero, Vagner Silveira, Julio Ferraro, Edileuza Trindade, Neusa Klein, Maria Brisolaa, Sidnei Schwartz, Volnei Freitas, Edimar Alcantara, Maria Lúcia, Helio dos Anjos, Cesar Marcos Santin Beatrici, Mariah Leal, Deladiel Lima, Yeda Enes, Antônio Carlos Fernandes Pereira, Crelio Ferraz, Sueli Morais Silva, Josefa Almeida, Luiz Candido, Suely Brickwedde, Alceu Giuriatti, Egidio Mendes da Silva,, Cida Fernandes, Antonio Sobrinho.

Parte 4 - Parcerias progressistas constantes, Nilmar Gavio, Erivan Ferreira, Stael Pereira Campos, Adilene Silva Rodrigues, Maria Helena Fonseca, Elizangelo Alves, Josefa Almeida, Nilson Gil, Neraci Miranda, Maria Antônia Leão Sardinha, Luiz Bohnenberger, Isabel Fassini Brune, Canal de Itaipuaçu, Dennis Wolff Meirelles, Sonia Santos, Arlindo Lopes, Cruz Adelaide,  Lourdes Lima, Corivaldo Silva Damasceno, João Roque, Ednaldo Silva Santana, Geraldo Júnior, Josefa Almeida, Egídio Mendes da Silva, Ivanir Ribeiro, Lourdes Lima, José Carlos Thiago, Cido Fernandes, Sheila Scaletti, Avelino de Oliveira, Luiza Joana, Flavio Antonio Gallo, Márcia Alvaris, Adriana Foliatti Doile, Carlos Antonio, Crelio Ferraz, Antonio José Cotta Carvalho, Jorge Gomes, Márcio Aparecido Barbosa, João Medeiros de Amorim Ara, Suely Brickwedde, Alceu Giuriatti, Antonio Sobrinho, Nilmar Gavio, Maria Eliane Fonseca, Erivan Ferreira, Stael Pereira Campos, Adilene Silva Rodrigues, Nilson Gil, Neraci Miranda, Núbia Santos, Waldomiro Cenilda, Kochenborger, Sales Antonio Barbosa, José Gomes, Bebeto Carvalho da Silva, Daniel Ubal Madero, Vagner Silveira, Júlio Ferraro, Edileuza Trindade, Neusa Klein, Maria Brisolaa, Sidnei Schwartz, Volnei Freitas, Edmar Alcantara, Maria Lúcia, Helio Dos Anjos, Cesar Marcos Santin Beatrici, Mariah Leal, Deladiel Lima, Yeda Enes, Antonio Carlos Fernandez Pereira, Sueli Moraes Silva, Josefa Almeida, Luiz Candido, Fabiano Silva, Maria Isabel Kich Jana, Fernando Leal, Luiz Homero Neves Fraga, Lili Flor, Soeli Hernandes, Mário Maciel, Carina Duarte,  Pedro Barreto, Roberto Batista, Gil Carvalho, Magda Perdigão, Neraci Miranda, Dico Roque, Bernardo Martins, Edjalma Albuquerque, Waldir Inglez, Mariah Leal.

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Fora ditadura legislativa


 









 


 


 


Manifestação para investigar emendas parlamentar (emendas do relator) de Arthur Lira para Alagoas, que à princípio, beneficia seu pai e 2 primos, prefeitos em Alagoas, para saúde e um projeto "Lagunar" e até seu pai ignora essas emendas. A distribuição política das verbas para saúde, gera distorções como a da pequena Teotônio Vilela, cidade de 38 mil habitantes na Zona da Mata alagoana. Ainda sim, recebeu um total de R$ 15 milhões em emendas de comissão para a saúde — mais que algumas das maiores cidades do país, caso de Campinas (SP) e das capitais Recife (PE) e João Pessoa (PB). É surreal, a "conta não fecha." Solicitei a interferência do TCU e CGU sobre essas emendas e o uso indevido da CODEVASF, para asfaltamento, fora de sua finalidade básica.
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Até quando JUDICIÁRIO Brasileiro teremos que conviver com esses tipos quase humanos?




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VIBRA x Não é BR Distribuidora

 












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Vamos a continuidade dos destaques na 2ª quinzena de junho de 2024, dedicada a Chico Mendes!

Destaque 1

15/06/2024  Rios Voadores

Destaque 2

16/06/2024 Como a reputação da maconha foi manchada na Era Vitoriana?

Destaque 3

17/06/2024 Lagoas tem alguma importância

Destaque 4

18/06/2024  Qual a importância das montanhas


Destaque 5

19/06/2024
|| Homenagem aos Advogados Trabalhistas pelo seu dia
|| Dia do Cinema Nacional: 12 filmes brasileiros para ver no streaming, do drama adolescente ao suspense
|| Povos Originários: quem são eles no Brasil e no mundo?

Destaque 6

20/06/2024
|| Falaremos um pouco de Abobrinha
||| O perigo das frutas sem sementes?
|| Lembremos que consumir é um ato político. - As frutas sem sementes, e o risco silencioso que isso representa. Saiba mais sobre esta perigosa revolução
||
Frutas sem sementes colocam biodiversidade em risco.

Destaque 7

21/06/2024
||Dia Internacional da Yoga
||Racismo ambiental

Destaque 8

22/06/2024 Dieta baseada em plantas (Plant-based)

Destaque 9

23/06/2024 Como reciclar: dicas e cinco passos para começar...

Destaque 10

24/06/2024 O que é captura e armazenamento de carbono?

Destaque 11

25/06/2024
|| G
erar energia através do lixo poderia movimentar R$ 145 bilhões em investimentos no Brasil
|| Como Funciona o Processo de Produção de Energia através do Lixo

Destaque 12

26/06/2024 Por que não devemos retirar conchas das praias? História de Mychelle Araújo • 2 s • 3 minutos de leitura

Destaque 13

27/06/2024 A importância das cachoeiras

Destaque 14

28/06/2024 Qual a importância da criança?

Destaque 15

29/06/2024 A História da Mulher - Destaque Carolina Maria de Jesus, Maria Bonita, Maria Montessori, Maria Clara Jacob Machado e  Ana Neri e as 5 mulheres mais influentes na visão deles (BBC News Brasil)

Destaque 16

30/06/2024 Água sagrada

1.     Rios voadores

Mensagem do Amigo, Companheiro e Irmão Arthur Ferrari
    Ser humano é ser eco no planeta e em qualquer esquina Nacionalismo sempre foi pano de fundo para políticas nefastas à humanidade e ecossistemas naturais do planeta, nossa casa comum. Sempre geraram degenerações fascistas, xenófobas, belicistas, eugenistas, seitas religiosas, mafiosas, racistas, sexistas, genocidas e imperialistas. Novamente, século XXI, a extrema direita trama ilusão de poder popular via líderes ‘anti sistema’ impostores como na Itália e Alemanha, lembranças horrorosas do século XX. Gerações mais jovens e vindouras, conscientes destas lembranças, derrotarão, outra vez, à bem da vida, a intolerância e violência causadas por nacionalismos e, desta vez, para todo e sempre. Amém!






  


 




 


 




 


 







 


 


 


 










 


 



 


 
Amai à Biodiversidade assim como todos os seres conscientes da continuidade da vida no planeta AMA.

 

 









As chuvas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil dependem muito da Amazônia preservada. É da floresta que nascem os chamados 'rios voadores', fenômeno natural que leva umidade para essas regiões. 
 ou aos 13 

2.     Tempo e História - Ação Global

Maconha na história e no momento atual.
2.1 - Como a reputação da maconha foi manchada na Era Vitoriana?
História de Julio Cezar de Araujo
maconha nunca foi um problema; as pessoas, sim. Afinal, apesar de ter sido registrada pela primeira vez em 1894 por meio do nome hispânico marijuana, a famosa Cannabis (sativa, indica e ruderalis) começou a ser usada pela humanidade entre 2000 e 1000 a.C. nas regiões da Ásia Central — de onde os três táxons são nativos.

Tudo indica que viajantes trouxeram a planta para o Ocidente durante expedições feitas pelo Himalaia e para a Índia. Eles chamavam a canábis de ganja, um termo provavelmente oriundo do persa antigo para se referir a “tesouro” – e eles não estavam errados quanto a isso.

Em algum momento entre os séculos III e VIII, curandeiros passaram a usar a planta de maneira medicinal para tratar catarro em excesso, diarreia e até mesmo gripe. Foi nesse ínterim, inclusive, que a canábis adquiriu caráter folclórico ao ser incorporada em mitos populares sobre a deusa Shiva e em outros contextos divinos. A partir disso a planta começou a ser queimada como oferenda à deusa e fumada para facilitar o diálogo com seres de outro plano, firmando suas raízes na cultura indiana e fazendo do país o berço da maconha.

A canábis já foi um produto de valor tão alto que foi usado como moeda. (Fonte: Ancient Origins/Reprodução)© Fornecido por Mega Curioso

No século XVII, o cânhamo da canábis chegou no Ocidente enquanto a Grã-Bretanha se expandia pela América do Norte, se tornando cultura obrigatória para os agricultores. A canábis era plantada, colhida e transformada em produtos têxteis. Foi assim que a planta se tornou tão valorizado a ponto de servir até como moeda.

Na história europeia, a viagem da maconha se transformou em meados de 1841, quando Sir William Brooke O’Shaughnessy, um prestigiado médico irlandês no campo da farmacologia, introduziu ainda mais a planta na medicina ocidental após sua estadia na Índia. Ele conheceu a maconha no país como droga recreativa, quando misturada com tabaco, e como remédio, ao ser extraída em resina e misturada com outros componentes.

O médico não poderia imaginar que isso mancharia a reputação da planta para sempre.

Da solução ao problema

Sir William Brooke O’Shaughnessy. (Fonte: Radio Kermes / Reprodução)© Fornecido por Mega Curioso

Todo o fascínio de O’Shaughnessy pela maconha e pela quantidade de soluções que ela oferecia para várias doenças, da diarreia à cólera, foi exposto no Provincial Medical Journal de 1842. Seu trabalho eletrizou a comunidade médica vitoriana e, em 1856, ele lançou as bases para a terapia intravenosa com maconha, colocando a planta em livros de farmacologia em toda a Grã-Bretanha e a Europa.

A maconha passou a ser usada em pacientes em seu estado de extrato, dissolvida em álcool e administrada por via oral. Além disso, foi adotada como tratamento para histeria, funcionou como sedativo geral, anestesia durante o parto e até como remédio para ciclos menstruais muito dolorosos.

Na Era Vitoriana, a maconha foi usada para tratar doenças simples, como diarreia. (Fonte: Getty Images / Reprodução)© Fornecido por Mega Curioso

Com isso, a popularização e uso excessivo da maconha encontrou seu maior inimigo: a falta de estudos. Embora tudo tenha acontecido na segunda metade do século XIX, quando o campo da farmacologia sintética havia começado a decolar, muito ainda não estava claro sobre os ativos da planta, sobretudo o tetraidrocanabinol (THC) – que só foi descoberto em 1964.

A maconha usada na Era Vitoriana foi inteiramente preparada de maneira orgânica, portanto, variou amplamente o quanto do ingrediente ativo se poderia obter em um determinado lote de canábis. Ou seja, tanto sua eficácia quanto seus efeitos colaterais não podiam ser previstos de forma confiável. Era a receita para o desastre.

O início de uma má reputação

Os viciados em ópio buscaram a maconha como alternativa. (Fonte: Getty Images / Reprodução)© Fornecido por Mega Curioso

Aspectos técnicos que a comunidade médica enfrentou foram responsáveis pela diminuição do uso da maconha. A começar pela agulha hipodérmica, desenvolvida em 1853, que oferecia melhores formas de administrar tratamentos. Contudo, uma vez que a maconha não é solúvel em água, o uso dela por injeção dificultou cada vez mais sua administração. Quando inovações tecnológicas encontraram o desenvolvimento de drogas sintéticas, a maconha e outros remédios fitoterápicos começaram a cair em desuso.

Tudo aconteceu muito rápido, ainda na segunda metade do século XIX — tanto a ascensão quanto a queda do uso da maconha pela comunidade médica. A essa altura, alguns campos da sociedade já estavam viciados em maconha, principalmente nos hospitais psiquiátricos.

Sem legislação para controlar o uso da planta, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos enfrentaram uma situação quase tão ruim quanto a do ópio.

O vício em maconha se tornou comum na alta sociedade.(Fonte: Getty Images / Reprodução)© Fornecido por Mega Curioso

Em 1891, o The Pioneer, um jornal inglês da Índia, relatou o crescimento da venda de maconha e seus efeitos em pacientes com doença mental na Índia controlada pelos britânicos. A Grã-Bretanha se deparou com o ópio sendo substituído pela maconha, visto que os políticos lutavam ativamente em campanhas contra a droga, considerada um símbolo dos males do imperialismo para os políticos liberais que se opunham ao Império Britânico. É bom ressaltar que o vício em maconha se limitou às instituições médicas psiquiátricas e aos círculos da alta sociedade, em que o ópio era consumido em larga escala.

Muito embora um estudo de 1893 sobre os efeitos da canábis tenha mostrado pouca ou nenhuma evidência de que a planta estava relacionada à insanidade, as alegações do The Pioneer incitaram o governo britânico e os opositores ao ópio a determinar a maconha como uma droga que poderia causar insanidade. Era o início da má reputação da maconha no horizonte moderno que surgia.


Maconha e a Ciência a favor da vida.
 
Página Inicial - Cannabis Amanha

Mesa composta por: Sidarta Ribeiro - Neurocientista e Mestre Alder da Escola de Capoeira Angola Caroço de Dendê

A maconha é uma planta que apresenta componentes que podem ser usados para fins medicinais, mas também apresenta substâncias que afetam o sistema nervoso.

Cannabis Amanhã - Resgates dos saberes ancestrais

maconha (Cannabis sativa) é, sem dúvidas, uma das drogas mais polêmicas da atualidade. Isso se deve ao fato de que, apesar de ter uso recreativo e apresentar danos ao organismo, essa planta possui componentes que apresentam importância medicinal, sendo, portanto, uma planta que merece atenção.

Leia também: O que é natural não faz mal?

Tópicos deste artigo

Como a maconha é utilizada

A maconha é uma planta da família Moraceae muito utilizada em todo o planeta, sendo considerada a droga ilícita mais utilizada no mundo. Seu consumo, quando comparada com outras drogas permitidas, perde apenas para o álcool e cigarro.

A principal forma de administração da maconha é a inalação (fumada), método que leva a um efeito rápido no organismo. Estima-se que em cerca de meia hora a maconha atinja seus níveis máximos no sangue do usuário. Além da inalação, muitas pessoas fazem uso da maconha, ingerindo-a.

Segundo a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, na Cartilha sobre maconha, cocaína e inalantes, a cada 100 brasileiros, aproximadamente 9 já usaram maconha pelo menos uma vez na vida.

Maconha faz mal?

A maconha pode causar danos ao organismo, principalmente, quando o usuário faz uso de grande quantidade e em grande período de tempo. O abuso cada vez maior dessa substância está relacionado com o fato de que muitos acreditam que se trata de um produto natural e consequentemente não faz mal ou mesmo que a maconha seja uma droga considerada leve.

É importante salientar que a maconha causa alterações a curto e também a longo prazo no organismo. A seguir, temos um quadro com os efeitos mais comuns da maconha a curto prazo, entretanto, é muito importante destacar que esses efeitos tratam-se daqueles mais comumente relatados, não sendo observados, portanto, em todas as pessoas que fazem uso da maconha.

Os efeitos estão relacionados diretamente a como a droga foi utilizada, a quantidade utilizada e como o organismo responde a essa droga.

EFEITOS AGUDOS DO USO DA MACONHA
Alteração da percepção de tempo e espaço
Aumento da frequência cardíaca
Aumento do apetite
Boca seca
Confusão mental
Exacerbação de sintomas psicóticos existentes
Olhos avermelhados
Pânico
Perda da inibição
Redução da capacidade motora
Redução da memória
Sensação de relaxamento ou euforia
Sentidos mais aguçados

Apesar de muitos efeitos acabarem pouco período após o uso, alguns desses efeitos são perigosos. As alterações na percepção do indivíduo, por exemplo, podem colocá-lo em risco por aumentar as chances de colocá-lo em situações perigosas, as quais normalmente a pessoa não se sujeitaria.

A direção, por exemplo, pode ser bastante perigosa, uma vez que a droga altera a percepção de tempo e espaço. Além disso, outro ponto a ser considerado é a perda da inibição, que pode, por exemplo, levar o indivíduo a ter comportamentos sexuais de risco.

Cigarro de maconha
O uso da maconha pode gerar efeitos a curto e longo prazo.

Como dito anteriormente, com o passar do tempo, o uso da maconha pode também trazer efeitos crônicos, os quais podem ser muito graves. Acredita-se que os impactos negativos são maiores no indivíduo quando ele começa o uso da droga muito cedo e a utiliza por muito tempo. O quadro a seguir relata algumas dessas manifestações crônicas:

MANIFESTAÇÕES CRÔNICAS DO USO DA MACONHA
Alterações cognitivas
Bronquite
Câncer de pulmão
Esquizofrenia em indivíduos vulneráveis
Psicose em indivíduos vulneráveis
Síndrome amotivacional (caracteriza-se por um estado de isolamento social, passividade, apatia e indiferença)


Vale salientar ainda que a maconha pode apresentar efeito negativo quando utilizada por mulheres que estão grávidas. Alguns estudos sugerem que o uso dessa planta pode aumentar os riscos de desenvolvimento de bebês com anencefalia e crianças com transtornos cognitivos.

Leia também: Krokodil

Maconha causa dependência?

A maconha é uma droga que pode sim causar dependência, entretanto, isso não significa que todas as pessoas apresentarão esse problema. A dependência causada pela maconha caracteriza-se por uma necessidade de seus efeitos após a interrupção do seu uso. A pessoa pode se sentir agitada, inquieta, irritada, apresentar dificuldade para dormir e sentir também sintomas como câimbras e náusea.

Componentes da maconha

Pessoa de jaleco segurando uma planta de maconha e um frasco.
A maconha apresenta componentes que podem ser utilizados para fins medicinais.

A maconha é uma planta rica em diferentes substâncias químicas, apresentando, algumas delas, propriedades medicinais e também efeitos psicotrópicos, ou seja, que causam efeitos no nosso sistema nervoso central. Estima-se que a maconha possua mais de 400 componentes, sendo 60 deles conhecidos como canabinoides, que são os compostos psicoativos dessa planta.

Apesar dos canabinoides serem importantes por apresentarem propriedades terapêuticas, esses apresentam muitos problemas por estarem também relacionados com efeitos psicotrópicos. O uso de canabinoides pode gerar efeitos colaterais como alterações na memória, depressão e euforia, por exemplo. No seguinte quadro, temos algumas aplicações terapêuticas dos canabinoides.


  • EFEITOS TERAPÊUTICOS DOS CANABINOIDES

    Efeito analgésico 
    Controle de espasmos
    Tratamento de glaucoma
    Efeito broncodilatador
    Efeito anticonvulsivo
    Redução de náuseas e vômitos



    Tetra-hidrocanabinol

O tetra-hidrocanabinol (THC) é a principal substância psicoativa da maconha, apresentando grande influência no cérebro. O THC, ao atingir o sistema nervoso central, reconhece receptores no local e se liga, sendo essa ação a responsável pelos efeitos já conhecidos da droga. O THC é responsável por promover o desenvolvimento de sintomas psicóticos em sujeitos vulneráveis, mas também apresenta papel importante na medicina.

Entre os usos terapêuticos do THC, podemos citar o tratamento de glaucoma, distúrbios de movimento, perda de apetite em pacientes com AIDS e tratamento de sintomas desagradáveis gerados pela quimioterapia, como dor, náusea e vômito.

Haxixe

Haxixe é o nome dado à resina extraída da planta da maconha que posteriormente é seca e prensada. É considerada uma forma mais concentrada da maconha e apresenta uma quantidade maior de substâncias psicoativas do que aquela que é habitualmente fumada (folhas e grãos da planta seca). O haxixe é geralmente utilizado por meio da ingestão ou inalação (fumando).

Skunk

No caso do skunk, temos uma variedade da maconha que foi cultivada e que se destaca pelos seus elevados índices de tetra-hidrocanabinol. Desse modo, podemos concluir que se trata de uma versão mais forte do que a tradicionalmente utilizada e que possui, portanto, efeitos mais poderosos. Pesquisas indicam que o uso de skunk pode aumentar consideravelmente o risco de desenvolver psicose, podendo triplicar o risco.


ou aos  13

3. Palavras de coração não cabem em discurso previamente elaborado.

 Aproveitemos muito os ensinamentos de Lula enquanto o temos. 

Deus nos deu uma dádiva que não será eterna, portanto, aproveitemos para aprender enquanto é tempo.


 

 3.1 - Qual a importância das lagoas?
Elas podem servir como habitat para uma grande variedade de espécies, contribuindo para a biodiversidade local. Além disso, as lagoas também podem desempenhar um papel importante na regulação do ciclo da água, atuando como reservatórios naturais e ajudando a evitar enchentes.

Lago, lagoa e laguna

As palavras lago e lagoa são comumente utilizadas como sinônimos, uma vez que ainda não há uma distinção oficial entre estes dois acidentes geográficos.

Já a laguna é uma extensão de água salobra ou salgada muito próxima da costa e ligada, através de um canal, ao mar ou oceano.

Apesar de não haver uma diferença oficial entre lago e lagoa, é normalmente utilizada a palavra lago para grandes extensões de água.

Um exemplo são os Grandes Lagos da América do Norte, entre os Estados Unidos e o Canadá. Já a lagoa seria um corpo de água doce menor, como exemplo pode-se citar a Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

No Brasil, a Lagoa dos Patos no Rio Grande do Sul é uma laguna, por ser ligada ao Oceano Atlântico através de um canal ao sul da extensão aquática. Mesmo que tenha o nome de “Lagoa dos Patos”, é considerada pela geografia uma laguna. 


O que é um lago?
 
As diferenças entre lago e lagoa não são claras e não há uma distinção oficial entre os dois acidentes geográficos. Entretanto, é comum que a palavra “lago” seja utilizada para designar uma grande extensão de água doce.

Para ser denominado lago, a depressão sobre a qual se forma precisa estar coberta de água de forma permanente.

Esta água poderia ser originada da chuva, vinda de rios e afluentes que desaguam na depressão ou até mesmo resultado do derretimento de geleiras e glaciares.

Em locais em que a água evapora rapidamente, os lagos podem se tornar salgados e ganharem os nomes de mares. Exemplos deste tipo de lago são o Mar Morto e o Mar Cáspio, que estão localizados em regiões quentes. Por isso, a evaporação acontece de maneira mais rápida, resultando na salinização da água.


Tipos de lagos

Existem oito tipos de lagos, classificados de acordo com suas características:

  • Lagos tectônicos: água acumulada em deformações na crosta terrestre;
  • Lagos de origem vulcânica: vulcões extintos em que as caldeiras, então crateras, são cobertas por água, pela chuva ou derretimento de gelo;
  • Lagos residuais: hoje em dia ainda chamados de mares, como o Mar Morto;
  • Lagos de depressão: uma depressão é um relevo irregular, em que algumas partes do solo são mais baixas que outras e, quando a água se acumula nestes locais, formam lagos;
  • Lagos de origem mista: é o resultado da combinação de diversos fatores, que garantem o represamento da água e, assim, dão origem a um lago;
  • Lagos de origem glacial: foram formados quando os glaciares da última Era do Gelo derreteu. Acredita-se que os Grandes Lagos da América do Norte sejam resultado do derretimento de glaciares;
  • Lagos artificiais: quando são construídos por humanos ao represar a água em determinados locais para o acúmulo e utilização em diversos fins;
  • Lagos de passagem: são lagos atravessados por um rio, o fluxo de água forma um lago devido às características do terreno pelo qual o rio passa.

Exemplos de lagos

  • Grandes Lagos da América do Norte, entre os Estados Unidos e o Canadá:
    Lago Superior, Lago Michigan e Lago Hurun;
  • Lago Vitória, na África, entre o Quênia, a Tanzânia e a Uganda;
  • Lago Titicaca, na América do Sul, entre a Bolívia e o Peru.
A cidade de Chicago às margens do Lago Michigan, nos Estados Unidos
A cidade de Chicago às margens do Lago Michigan, nos Estados Unidos

O que é uma lagoa?

A principal diferença entre um lago e uma lagoa é o tamanho. Um lago é um corpo de água maior, enquanto uma lagoa pode ter alguns metros a alguns quilômetros de diâmetro. No entanto, não há consenso entre os cientistas sobre a verdadeira distinção entre um lago e uma lagoa.

Na Convenção sobre as Zonas Úmidas de Importância Internacional, ficou firmado que uma lagoa não ultrapassaria a área de 8 hectares. Porém, a controvérsia sobre a distinção ainda é algo em debate. Há corpos de água que ultrapassam e muito os 8 hectares firmados na convenção e ainda assim são chamados de lagoas.

Apesar da aparência de um corpo d’água estagnado, existe fluxo de água em uma lagoa, mas muito pequeno. Esse fluxo é geralmente derivado de uma nascente, o que pode gerar um ecossistema de seres e plantas único.

Além disso, as correntes em uma lagoa são geradas pela temperatura da água e pelo vento, portanto são chamadas de “microcorrentezas”.

Com relação à formação das lagoas, atualmente muitas são criadas artificialmente, ou seja, em muitas partes do mundo são construídas pelos humanos.

No entanto, qualquer depressão ou acidentes geológicos que permitem o acúmulo de água, seja por uma nascente ou pela chuva, pode formar uma lagoa.

Exemplos de lagoa

  • Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro;
  • Lagoa Azul, nos Lençóis Maranhenses;
  • Lagoa Misteriosa, em Bonito, no Mato Grosso do Sul.
A lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro
A lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro
(Foto: Ana Guimarães / Wikimedia)

O que é uma laguna?

Uma laguna é um corpo de água salobra ou salgada que fica à borda da costa. Desta maneira, é ligada ao mar ou oceano através de um canal. É referido por muitos como um “semilago”, isto porque podem ter grandes extensões, mas não podem ser considerados lagos pela água salgada e a ligação com o mar.

Neste sentido, as lagunas são formadas no estuário de rios ao desaguarem no mar. Mas a acumulação de sedimentos, com o passar do tempo, cria uma barreira que protege as águas tranquilas de uma laguna das ondas.

Isto pode fazer com que, em alguns locais, o volume de sedimentos bloqueie completamente a ligação. O fato criaria uma série de lagoas conectadas apenas pelo lençol freático.

Entretanto, apesar de uma laguna receber água doce de rios, as marés trazem água salgada através do canal que liga o corpo de água ao mar.

Assim, poucas espécies conseguem sobreviver em tais condições, em que as mudanças na salinidade da água são constantes.

Exemplos de laguna

  • Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul;
  • Laguna de Veneza, onde fica situada a famosa cidade de Veneza, na Itália.
A Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, que é uma laguna, como é vista por satélite
A Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, que é uma laguna, como é vista por satélite


 ou aos 13 

 
4. Montanha

4.1 - Qual a importância das montanhas.
Bolo de banana sem açúcar.
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Descubra a receita de Bolo de banana sem açúcar para fazer em 50 minutos. Bater no liquidificador os primeiros ingredientes. Misturar o creme batido no liquidificador com os ingredientes secos em uma tigela. Misturar bem devagar. Colocar em forma unt...
Modo de preparo
1. Bater no liquidificador os primeiros ingredientes.
2. Misturar o creme batido no liquidificador com os ingredientes secos em uma tigela.
3. Misturar bem devagar.
4. Colocar em forma untada e assar por aproximadamente 30 minutos
Fora Lira
Lembra que eu falei para vocês que ele estava criando uma cortina de fumaça era para cobrir isso aqui ó a verdadeira maldade vem agora...


Montanhas

Vamos explicar o que são as montanhas, como se formam e a flora e fauna que apresentam. Além disso, qual é a sua importância e as montanhas mais altas do mundo.

montañas
As montanhas são caracterizadas por declives íngremes.
3min de leitura

O que são as montanhas?

As montanhas são elevações naturais da superfície da Terra. Elas são caracterizadas por ter altitudes significativamente superiores às áreas circundantes e declives íngremes.

Algumas montanhas aparecem como elevações isoladas individuais e se destacam por sua grande altura em relação a seu entorno, de menor altitude. Outras fazem parte de cinturões montanhosos extensos denominados cordilheiras. As cordilheiras podem ser formadas por centenas de montanhas e ter milhares de quilômetros de extensão.

As montanhas do planeta foram formadas pelo movimento das placas tectônicas ao longo de diferentes tempos geológicos. A colisão e o impulso de duas placas tectônicas produz a deformação da crosta e o aumento da altura das montanhas.

As forças tectônicas fazem que ascenda magma desde o interior do planeta e saia para o exterior em forma de erupção. Por esta razão, a maioria das montanhas também são formadas por vulcões, que são uma forma específica de relevo montanhoso.

As montanhas desempenham um papel importante no ciclo da água: no alto das montanhas se acumulam neve e gelo, que se derretem nos meses de calor e dão origem à maioria dos rios do planeta.

Como as montanhas se formam?

O processo de formação das montanhas é chamado de “orogênese”. A orogênese pode ocorrer pelo choque e impulso de duas placas oceânicas, de uma oceânica e uma continental, ou de duas placas continentais.

  • Quando colidem e empurram duas placas oceânicas, formam-se elevações na crosta do mar. Se superarem a superfície da água, formam-se arcos de montanhas e vulcões no oceano. As ilhas Aleutas, perto do Alasca, são um exemplo deste tipo de formação.
  • Quando colidem e empurram uma placa oceânica e uma continental, formam-se cordilheiras nas bordas dos continentes. O impulso das placas faz com que uma deslize debaixo da outra (processo denominado subducção) e que a placa que fica por cima se dobre e forme montanhas e vulcões. A cordilheira dos Andes é um exemplo deste tipo de formação.
  • Quando colidem e empurram duas placas continentais, formam-se extensas e elevadas cordilheiras. Como nenhuma placa consegue deslizar debaixo da outra porque têm um peso e uma densidade similares, produz-se uma colisão maior que nos outros casos e a orogenia é muito mais importante. A cordilheira do Himalaia é um exemplo deste tipo de formação.

Estrutura de uma montanha

As montanhas são compostas pela seguinte estrutura:

  • Pé ou base. É o setor mais baixo de toda a estrutura montanhosa.
  • Topo, pico ou cume. É a parte superior da montanha. Trata-se da característica mais destacada e a que estabelece a sua altitude em metros acima do nível do mar.
  • Ladeira ou encosta. São as porções laterais e inclinadas da montanha que conectam o pé com o cume. Podem ter declives diferentes.

Uma maneira de saber se uma montanha é jovem ou antiga, é através de sua forma. Se tem um cume pontiagudo e encostas íngremes, então é provável que seja uma montanha jovem. Pelo contrário, se apresentar um cume arredondado e encostas com menor inclinação, é provável que se trate de uma montanha antiga que passou milhões de anos sujeita à erosão.

Clima das montanhas

montaña
Em uma altura muito elevada, a água e a umidade congelam.

Os climas de montanha dependem especialmente da altitude. A temperatura diminui quando a altura aumenta, de modo que as áreas mais altas das montanhas também são mais frias. Por esta razão, os cumes das montanhas mais altas estão sempre cobertos de gelo, já que lá faz frio todo o ano e a água e a umidade disponíveis congelam.

Quando a altura é menor, a disponibilidade de calor na atmosfera é maior e as temperaturas aumentam. Por isso, as bases das montanhas sempre têm uma temperatura mais elevada que os cumes.

Flora e fauna das montanhas

montañas fauna
Embora haja menos animais nas alturas, podem ser encontrados pássaros de grande porte.

A vegetação das montanhas varia de acordo com o clima e a localização geográfica, mas geralmente ocorre de forma escalonada, ou seja, que vai mudando suas características à medida que a altura aumenta.

Nas partes próximas da base, a vegetação é geralmente mais abundante e diversificada, uma vez que as temperaturas são mais elevadas do que no topo. À medida que se ganha altura, predominam as espécies vegetais mais resistentes ao frio. Deste modo, a vegetação perde tamanho, as árvores desaparecem e só sobrevivem pastagens e arbustos. Superada uma certa altura, onde o frio já é muito extremo, a vegetação desaparece por completo.

A fauna das montanhas também obedece à altura e se concentra principalmente nas porções de elevação baixa e média, onde há mais vegetação para lhes dar abrigo e sustento e maior disponibilidade de oxigênio.

Nas regiões mais frondosas, é possível encontrar grandes predadores, como pumas, ursos ou lobos. Nas montanhas das regiões mais quentes do planeta, podem ser encontrados primatas e felinos selvagens.

À medida que se ganha altura, as condições climáticas limitam o crescimento e desenvolvimento dos animais, e uma vez alcançadas altitudes muito extremas, a fauna desaparece quase por completo, com exceção de alguns insetos e aves.

Por que as montanhas são importantes?

montañas rio
Os rios se originam nas encostas das montanhas.

As montanhas são importantes porque fazem parte da dinâmica climática e hidrológica do planeta, e também podem reduzir a intensidade das catástrofes naturais.

  • A dinâmica climática. As montanhas influenciam os padrões atmosféricos ao agir como barreiras físicas que alteram a circulação do ar e a distribuição das chuvas no planeta. Além disso, condicionam a temperatura e fazem com que, a maior altitude, a quantidade de calor na atmosfera seja menor.
  • A dinâmica hidrológica. As montanhas são fontes essenciais de água doce. Os degelos que ocorrem nas montanhas alimentam rios e riachos que são vitais para o abastecimento de milhares de milhões de pessoas no mundo. A fusão da neve e dos glaciares nas montanhas representa um reservatório de água doce muito importante para o ciclo hidrológico e para o abastecimento de água potável no futuro.
  • Os desastres naturais. As montanhas atuam como amortecedores de certos desastres naturais, pois reduzem a velocidade e a intensidade de eventos climáticos extremos como tempestades tropicais e furacões. No entanto, as áreas de cordilheira são propensas a desastres naturais, como terremotos e erupções vulcânicas, que podem causar grandes danos às populações que vivem próximas.

As montanhas mais altas do mundo

Montañas - Everest
Com 8846 metros de altura, o monte Everest é a montanha mais alta do mundo.

As montanhas mais altas do mundo são:

  • O monte Everest. Tem 8846 metros de altura e é a montanha mais elevada do planeta. Encontra-se na fronteira entre o Nepal e a China, na cordilheira do Himalaia.
  • O monte K2. Mede 8611 metros de altura. Encontra-se na fronteira entre o Paquistão e a China.
  • O Kangchenjunga. Mede 8586 metros de altura. Encontra-se entre a Índia e o Nepal.
  • O Lhotse. Mede 8516 metros de altura. Encontra-se no Tibet, na fronteira entre a China e o Nepal.
  • O Makalu. Mede 8463 metros de altura. Encontra-se no Tibet, na fronteira entre a China e o Nepal.

A montanha mais alta da América é o Aconcágua, com uma altura de 6961 metros, e está localizada na cordilheira dos Andes. Ali também se encontra o vulcão Ojos del Salado, que é o mais alto do planeta, com 6891 metros. montanhas ...

As montanhas são importantes porque12345:





5.     Política, Intolerante nunca mais!
5.1 -Hoje 19 de junho é comemorado o "Dia do Advogado Trabalhista! Fui convidado para entregar a "Moção de Aplausos" ao nosso respeitoso Dr Bruno Bárcia que nesse ato representou os nossos do Sindipetro-RJ.
Hoje também é Dia do Cinema Nacional: 12 filmes brasileiros para ver no streaming, do drama adolescente ao suspense
Dia 19 de junho ficou marcado como data das primeiras filmagens cinematográficas feitas no Brasil, em 1898. Veja lista de filmes de diferentes épocas e gêneros para celebrar.- no G1.

 

 









 

 

Por g1

 

'Quando O Carnaval Chegar' (1972)

Cena de 'Quando o Carnaval Chegar' — Foto: Reprodução

Cena de 'Quando o Carnaval Chegar' — Foto: Reprodução

Com Chico Buarque, Elke Maravilha, Maria Bethânia e Nara Leão no elenco, o filme segue um grupo de cantores contratado para se apresentar para um rei que chegará à cidade em pleno Carnaval. Mas algumas discussões e romances entre eles impedem que o espetáculo aconteça. Chico também assina o roteiro ao lado de Cacá Diegues e Hugo Carvana. Disponível no Globoplay


Povos originários: quem são eles no Brasil e no mundo? Indígena da etnia Guarani, uma das mais representativas do país Imagem: iStock Antoniele Luciano Colaboração para Ecoa 07/06/2022 06h00... - Veja mais em https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2022/06/07/povos-originarios-quem-sao-eles-no-brasil-e-no-mundo.htm?cmpid=copiaecola

Antoniele Luciano

Colaboração para Ecoa

07/06/2022 06h00





Povos originários

Os povos originários são entendidos como os primeiros habitantes de um local. No caso do Brasil, os povos originários são os indígenas.
Representante maori, um dos povos originários, realizando ritual.
Os maori são os povos originários da Nova Zelândia.

Os povos originários são os primeiros habitantes de um local. Aplicando no contexto da história mundial, são aqueles que habitavam determinado local antes da chegada dos europeus e do início do processo de colonização. No caso do Brasil, os povos originários são os povos indígenas.

Os povos originários do Brasil chegaram aqui, estima-se, há 12 mil anos, embora algumas teorias sustentem que essa chegada teria ocorrido há mais tempo. Os guaranis e guajajara são exemplos de povos originários no Brasil, e fora daqui podem ser mencionados os inuits, na América do Norte, e os maori, na Nova Zelândia.

Leia mais: Funai — organização governamental brasileira especializada na defesa e na proteção dos povos indígenas brasileiros

Resumo sobre povos originários

  • Os povos originários são entendidos como os primeiros habitantes de um local.
  • Também são os povos que habitavam um local antes da chegada dos europeus colonizadores.
  • No caso do Brasil, os povos indígenas são os povos originários.
  • Fora do Brasil, povos como os inuit e os maori são considerados originários.
  • Atualmente, existem cerca de 1,7 milhão de indígenas no Brasil, distribuídos em mais de 300 etnias.

Quem são os povos originários?

Os povos originários são todos aqueles considerados os primeiros habitantes de uma região. No contexto da história humana, o termo é utilizado para mencionar os povos que habitavam uma região antes dos europeus chegarem e darem início ao processo de colonização.

O termo se refere aos povos que habitavam um local no passado e também seus descendentes. Sendo assim, no Brasil, o termo é adequado para os povos indígenas, uma vez que estes são os primeiros habitantes do Brasil. O termo também pode ser utilizado para outros povos indígenas do continente americano, além dos aborígenes australianos, entre outros povos.

Os povos originários do Brasil

No Brasil, entende-se que os povos originários são os povos indígenas, uma vez que estes são os primeiros habitantes do Brasil e estavam aqui antes da chegada dos portugueses, em 1500. Quando os portugueses chegaram ao Brasil existiam, pelo menos, cinco milhões de indígenas, e a presença dos povos originários brasileiros remonta há 12 mil anos, embora alguns estudos sugiram que essa presença pode ser de mais de 40 mil anos.

A chegada dos seres humanos ao Brasil tem relação com a chegada dos seres humanos à América, e, uma vez presentes no continente, os humanos espalharam-se por todos os cantos. Não existe certeza sobre como isso aconteceu, mas a teoria mais aceita fala da migração de seres humanos pelo extremo norte do continente via Estreito de Bering.

A chegada dos portugueses foi desastrosa aos povos originários, que viram suas terras serem usurpadas, foram escravizados pelos portugueses e tiveram sua cultura, religião, tradições reprimidas pelos portugueses. Conquistada a independência do Brasil, os povos originários seguem tendo inúmeros de seus direitos negados pela sociedade e Estado brasileiros.

Atualmente, o Brasil é formado por quase 1,7 milhão de indígenas, que pertencem a mais de 300 etnias e que falam centenas de idiomas. Caso queira saber mais sobre os povos indígenas do Brasil, leia nosso texto.



Povos originários no mundo
O termo povos originários não tem sentido somente no contexto brasileiro, sendo aplicado para diversos povos do mundo. Em geral, os primeiros povos a habitarem uma localidade e os seus descendentes são considerados parte dos povos originários. Na América, os diferentes povos indígenas que habitavam e habitam o continente, de norte a sul, são entendidos como originários.

Família inuit, exemplo de povos originários, usando trajes tradicionais.
Os inuit são povos originários e indígenas que se encontram no Canadá, Alasca e Groenlândia.

Na lista de povos originários da América estão:


  • inuit;









  • navajos;









  • maias;








  • mapuches;








  • aimarás etc.





Existem, ainda, povos originários na Oceania, como é o caso dos maori, povo tradicional da Nova Zelândia e que teve sua cultura fortemente preservada na sociedade neozelandesa. 


os aborígenes australianos, habitantes originários da ilha que foram, em grande parte, dizimados pela colonização inglesa.





Leia mais: Povos pré-colombianos — habitavam as Américas antes da chegada dos espanhóis, a exemplo dos maias e astecas

Povos originários x povos indígenas

Muitas pessoas confundem os termos “povos originários” e “povos indígenas”, achando que eles têm sentidos distintos, mas, no contexto brasileiro, os termos são sinônimos, uma vez que os indígenas são os povos originários do Brasil.


Povos originários x povos tradicionais

O termo “povos tradicionais” também é muito relacionado com povos originários e, portanto, com os povos indígenas. Apesar de o termo ter relação com os povos originários do Brasil, ele não se refere apenas a eles. A legislação brasileira específica que os povos tradicionais são grupos culturalmente diferenciados e que têm formas próprias de organização social, além de transmitirem suas tradições pelas gerações.

Nesse sentido, os povos indígenas são considerados povos tradicionais, pois se enquadram na definição estabelecida pela nossa legislação. No entanto, não são somente eles que ocupam essa posição, havendo também as comunidades quilombolas e as comunidades ribeirinhas como exemplos de povos tradicionais.

Qual a importância dos povos originários?

A cultura dos povos originários está presente na cultura brasileira em diversas formas — nas palavras, nos hábitos, na alimentação, nos ritmos, nas tradições, nas lendas, nas crenças populares etc. A riqueza da cultura dos povos originários é parte da riqueza cultural de nosso país, sendo fundamental a preservação da rica cultura dos povos originários.

Aqui, os povos originários ainda são reconhecidos pelo seu papel na preservação do meio ambiente, uma vez que as terras indígenas mantêm sua fauna e floras intactas. Os indígenas atuam pela proteção da natureza, uma vez que têm uma relação distinta com a natureza em comparação à sociedade brasileira.

Povos originários e o governo

Sônia Guajajara, representante dos povos originários brasileiros, falando em microfone.
Sônia Guajajara foi escolhida para ser a primeira comandante do Ministério dos Povos Indígenas, criado em 2023.

No contexto brasileiro, há um constante engajamento dos povos originários (e de grupos da sociedade que defendem os direitos dessas populações) em garantir que o governo atenda aos interesses e direitos dos povos originários. Isso porque, historicamente, os povos originários foram marginalizados e tiveram os seus direitos negados.

Foi somente a partir da Constituição de 1988 que uma maior atenção governamental foi dada aos direitos dos indígenas, embora ainda exista um caminho muito longo a ser avançado. Os povos originários lutam para garantir a demarcação de terras, e os que já têm suas terras demarcadas lutam para mantê-las.

Os povos originários ainda lutam contra as violências que sofrem de madeireiros, mineradores, pecuaristas e agricultores que tentam invadir e tomar suas terras. Visando atender aos direitos dos povos originários, o governo brasileiro criou, em janeiro de 2023, o Ministério dos Povos Indígenas.

Leia mais: Marco temporal sobre as Terras Indígenas — o que é e quais são as suas consequências?

Povos originários na atualidade

O Censo de 2022 realizado no Brasil mostrou que quase 1,7 milhão de indígenas vivem aqui. Os indígenas, descendentes dos povos originários, mantêm vivos a cultura indígena em nosso país, estando distribuídos em mais de 300 etnias, das quais fazem parte os guaranis, os guajajara, os yanomami, entre outros.

Créditos da imagem

[1]Yevgen Belich e Shutterstock

Fontes

AB’SÁBER, Aziz Nacib. Incursões à pré-história da América tropical. In.: MOTA, Carlos Guilherme (org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira. São Paulo: Senac, 1999.

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2013.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto Nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm

REDAÇÃO. Grupos culturalmente diferenciados. Disponível em: https://anda.ibge.gov.br/sobre/povos-e-comunidades-tradicionais.html

SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

Publicado por Daniel Neves Silva

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        Indígena da etnia Guarani, uma das mais representativas do país - Imagem: iStock
      Como o próprio nome indica, povos originários são aqueles que descendem dos primeiros habitantes de um território. No Brasil, esses povos representam 0,4% da população total do país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, são 305 povos vivendo no território brasileiro, a maioria concentrada na região da Amazônia, de acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi).

Mesmo após a Constituição Federal de 1988 reconhecer organização social, costumes, línguas, crenças, tradições e o direito originário sobre o local que esses povos ocupavam, a luta por terras ainda é uma demanda permanente dessa população.
Qual a situação desses povos hoje no país? E pelo mundo, há outras populações que podem ser consideradas também povos originários? Por que a preservação da cultura e dos direitos desses povos é importante para a sociedade? Ecoa ouviu especialistas para responder essas e outras questões sobre o assunto.

Quem são os povos originários?

No Brasil, povos originários são aqueles que estavam aqui antes da chegada dos europeus —nesse caso, os indígenas, explica a professora do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Ivani Ferreira de Faria. Ela ressalta que esses mais de 300 povos indígenas que ainda habitam o país têm cultura, língua e organização social e política próprias. "É o que lhes dá essa denominação de povo. Isso é diferente de considerá-los como etnias. O termo 'etnia' surge mais no sentido de grupo cultural, é uma palavra que se contrapõe ao sentido de povo", diz.

De acordo com a pesquisadora, somente na região da bacia do Alto Rio Negro há pelo menos 22 povos, caso dos Tukano, Tuyuka e Baré, por exemplo. No país todo, são 274 línguas indígenas faladas, aponta o último Censo. "O IBGE fala em 837 mil indígenas pelo Brasil, nos dados de 2010. Queremos acreditar que mesmo com todas essas invasões que estão acontecendo em terras indígenas e a mortalidade pela covid-19 já tenhamos passado de 1 milhão", observa ela, ao destacar que o número de indígenas no país era de 5 milhões antes da colonização europeia.

Também pesquisadora da área, a professora Maria Simone Jacomini Novak, do colegiado de Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), ressalta que essa redução populacional se deve a diversas tentativas de extermínio. "Os indígenas sofreram processos violentos o tempo todo ao longo desses 500 anos. Por isso, nós trabalhamos com a perspectiva de resistência desses povos. Uma das formas de resistência tem sido por meio do ensino superior. Eles têm usado esse espaço para lutar por direitos de maneira mais sistemática a partir dos anos 2000", comenta.

Quem são os povos originários pelo mundo?

Há uma diversidade de populações originárias em outras regiões. Na Patagônia argentina e chilena, por exemplo, há os Mapuche;




 
os Maori, na Nova Zelândia; 



os Inuiti nas regiões árticas do Canadá, Groenlândia e Alasca;




os Aborígenes, na Austrália, entre outros que não estão dentro do estereótipo dos povos originários brasileiros, destaca a professora Ivani.

"O que os define como povos originários não é o estereótipo de indígena, mas a forma de organização social própria, que é diferente da nossa", frisa ela.

Como é a situação dos povos originários pelo Brasil?

A situação é extremamente crítica, avalia a professora da UFAM. Ela argumenta que, ao longo do processo de colonização, os indígenas que vivem no Brasil não sofreram apenas um genocídio em decorrência de doenças ou violência física, relacionadas a iniciativas governamentais, sobretudo, na região da Amazônia. Houve também uma morte cultural, chamada pela professora de etnocídio, e de conhecimentos, visão de mundo e filosofias próprias desses povos, o epistemicídio. "Houve um ataque a suas organizações próprias, para que eles deixassem de ser quem são e passassem a viver como nós", pontua.

Ivani cita como caso emblemático dessa dizimação de indígenas a partir de ações para abertura de estradas no Amazonas os Waimiri Atroari. Esse povo era composto por mais de 3 mil pessoas na década de 1970, mas foi reduzido a cerca de 300 após a execução do Plano Nacional de Integração, durante a política militar conhecida como "Integrar para não Entregar". "Isso não tem muito tempo que aconteceu. Eles eram vistos como obstáculos. Agora, se você está com sua casa sendo invadida, você não vai ficar de braços cruzados. Ninguém fica", comenta.

Essa luta pela defesa da terra, assinala a professora, tem a ver com a forma de viver dos povos originários que estão no Brasil. Para eles, a noção de terra está atrelada ao direito à vida, muito mais do que uma mercadoria. "Nosso mundo ocidental não consegue entender a importância da demarcação da terra. Os povos indígenas têm epistemologias diferentes das nossas, inclusive de vida. No nosso caminhar enquanto sociedade, nos separamos da natureza, começamos a destruí-la. Houve uma cisão, coisa que os povos indígenas não fizeram", analisa. 

Como estão as políticas públicas voltadas a esses povos hoje?
A professora Maria Simone destaca a "completa ausência de efetividade" das políticas públicas. Ela lembra que, após a Constituição de 1988, os indígenas adquiriram direitos civis, porém houve uma interrupção nas últimas décadas do processo de demarcação de terras e o sucateamento das políticas voltadas à educação e à saúde desse público. A precarização tem sido ainda mais agravada a partir de invasões de terras indígenas e conflitos envolvendo atividades como o garimpo. "Hoje, a luta pela terra vai puxando outras demandas", afirma.

Na opinião da professora Ivani, apesar de o país reconhecer os povos originários por meio da lei, eles ainda não são aceitos. Pelo contrário, são alvo de discriminação por parte da sociedade. "Há o de fato e o de direito. O de direito está lá, na Constituição, mas e o de fato?", questiona.

Qual o caminho para mudar esse cenário envolvendo os povos originários no Brasil?

É preciso estar do lado dos povos originários, defende a professora da UFMA, seja na proposição de alternativas, seja na defesa da demarcação de terras indígenas. Ela sustenta que é necessário não só reconhecer e aceitar as diferenças de modo de vida, mas pensar em soluções sem imposições ao modo de organização desses povos. Essa jornada deve começar pela educação e a forma como a questão indígena é tratada nesse ambiente.

"É preciso conviver com as diferenças, sem que nosso pensamento ocidental se sobreponha aos povos. Trabalho muito com a perspectiva decolonial, no sentido de desconstruir tudo isso e depois construir propostas a partir do pensamento dos povos originários", argumenta.

Além da demarcação de terras, a professora Maria Simone acredita que são necessárias políticas públicas que respeitem a autonomia dos povos indígenas. Somente assim, sustenta ela, eles terão condições de praticar sua cultura e forma de se relacionar de maneira independente na sociedade.

Do contrário, o país, adverte ela, corre o risco de perder cada vez mais elementos culturais que fazem parte da sua identidade. "A preservação das práticas de manejo da terra, de proteção de florestas, da biodiversidade, tudo isso é importante para nosso fortalecimento enquanto sociedade", defende.

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 6. Abobrinha.

Principais benefícios

  • 1. Ajuda a emagrecer
    A abobrinha tem pouco carboidrato, ou seja, tem poucas calorias e é rica em água, facilitando o controle da fome e favorecendo o emagrecimento. ...
  • 2. Previne a prisão de ventre ...
  • 3. Facilita a digestão ...
  • 4. Tem função antioxidante ...
  • 5. Ajuda no controle do diabetes ...
  • 6. Ajuda na formação dos ossos e dos dentes ...


Abobrinha: 6 benefícios e como consumir
Atualizado em fevereiro 2023
Revisão clínica: Tatiana Zanin Nutricionista
A abobrinha é um vegetal rico em água e que tem boas quantidades de fibras, vitamina C, caroteno e minerais, além de ser fonte de cálcio, fósforo e potássio e ser muito baixa em carboidratos.

Assim, a abobrinha pode trazer diversos benefícios para a saúde, como manter o bom funcionamento do intestino, ajudar a emagrecer, favorecer a digestão, auxiliar no controle dos níveis de açúcar e na formação dos ossos e dentes, por exemplo.

Como tem um gosto muito suave, a abobrinha é muito versátil e pode ser consumida crua ou cozida em sopas, saladas ou acompanhamento de pratos de carne ou peixes, por exemplo.

Principais benefícios
Alguns dos principais benefícios da abobrinha são:
1. Ajuda a emagrecer
A abobrinha tem pouco carboidrato, ou seja, tem poucas calorias e é rica em água, facilitando o controle da fome e favorecendo o emagrecimento. Além disso, este legume ainda contribui para tornar a dieta mais variada, saborosa e os pratos mais coloridos.
2. Previne a prisão de ventre
Comer a abobrinha com casca facilita o funcionamento do intestino, pois este legume tem uma grande quantidade de água e também de fibras, o que ajuda a hidratar e formar as fezes, facilitando o trânsito intestinal e combatendo a prisão de ventre.
3. Facilita a digestão
Por ser um alimento que tem pouco carboidrato e é muito baixo em gorduras, a abobrinha é um vegetal de ótima digestão, sendo um excelente alimento para quem tem gastrite ou má digestão, por exemplo.
                                                            4. Tem função antioxidante
A abobrinha tem antioxidantes, como vitamina C e o caroteno, que, de acordo com alguns estudos, podem prevenir alguns tipos de câncer como o de próstata, mama e de pele.
5. Ajuda no controle do diabetes
Como tem pouco carboidrato, a abobrinha tem baixo índice glicêmico, e, por isso, mantém os níveis de açúcar equilibrados, podendo ser consumida também por quem tem diabetes. Conheça mais sobre os alimentos com baixo índice glicêmico.
6. Ajuda na formação dos ossos e dos dentes
Por ser um alimento fonte de cálcio, potássio e fósforo, a abobrinha ajuda a formar e manter a saúde dos ossos e dos dentes.
Informação nutricional da abobrinha



Na tabela abaixo, está a informação nutricional de uma porção de 100g de abobrinha cozida e com casca:



Para se obter os benefícios da abobrinha, é fundamental manter uma alimentação saudável e variada, e praticar atividades físicas regularmente.

Receitas saudáveis com abobrinha



A abobrinha é o legume ideal para se usar em diversas receitas, uma vez que tem um sabor leve que combina bem com diversos alimentos. É ótima para ser adicionada em sopas, para dar crocância ao prato, em saladas, no refogado para dar cor e sabor e combina como acompanhamento para carnes, frango ou peixes.

Além disso, a sua flor é considerada uma iguaria gourmet que é muitas vezes servida recheada na própria abobrinha.

1. Lasanha de abobrinha
Esta é uma receita fácil, rápida de preparar, saborosa e bem colorida, ideal para uma refeição saudável.
Ingredientes: 3 abobrinhas fatiadas no sentido do comprimento;
1 cebola picada;
2 dentes de alho amassados;
1 xícara de molho de tomate caseiro;
¼ de colher de sobremesa de folhas de manjericão picadas;
¼ de colher de sobremesa de orégano;
1 xícara de ricota;
½ xícara de muçarela ralada;
2 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem;
Sal e pimenta a gosto.

Modo de preparo:
Em uma panela com água, cozinhar as abobrinhas até elas ficarem al dente. Escorrer bem e reservar. Em um recipiente, misturar a ricota com a muçarela e reservar. Refogar a cebola e o alho em 1 colher de sopa de azeite. Adicionar o molho de tomate, o sal, a pimenta e cozinhar por 5 minutos em fogo baixo. Ao final, adicionar as folhas de manjericão e orégano.

Para a montagem da lasanha, untar uma travessa com 1 colher de sopa de azeite. Fazer uma camada com a metade da quantidade da abobrinha. Adicionar uma parte da mistura de queijos e acrescentar a metade do molho por cima. Fazer outra camada com a outra metade da abobrinha. Adicionar o restante dos queijos e finalizar com o restante do molho. Levar ao forno pré aquecido por 15 a 20 minutos.

2. Macarrão de abobrinha
A abobrinha fica excelente cortada em tiras para substituir o macarrão convencional. Sendo uma ótima opção para uma refeição vegetariana ou quando não se pode comer o macarrão de trigo. Conheça outros alimentos para substituir o macarrão e o arroz.
Ingredientes:500g abobrinha;
5 dentes de alho amassados;
1 cebola em cubos;
1 tomate cortado em cubos;
2 colheres de sopa azeite de oliva extra virgem;
Sal à gosto;
Manjericão à gosto;
Queijo parmesão à gosto.
Modo de preparo:
Lavar e cortar a abobrinha em fatias bem fininhas, similar ao formato do espaguete. Refogar a cebola e o alho com azeite e antes de dourar, acrescentar a abobrinha, os temperos e o tomate. Acrescentar cerca de 100 ml de água, tampar a panela e deixar refogar por alguns minutos. Depois que secar a água, pode-se adicionar o queijo parmesão à gosto e servir ainda quente.

3. Abobrinha recheada light
Esta receita é uma ótima opção bem nutritiva para preparar um jantar diferente, onde o recheio tradicional de carne, pode dar lugar a uma versão vegetariana com queijo e cogumelos.
Ingredientes: 2 abobrinhas grandes com casca;
2 cebolas fatiadas;
200g de cogumelo shitake fresco, limpo e fatiado;
300g de queijo cottage;
Sal e pimenta à gosto;
¼ de colher de chá de tomilho;
¼ de colher de chá de orégano.
Modo de preparo:
Lavar, cortar a abobrinha ao meio, no sentido do comprimento e retirar as sementes. Misturar bem o queijo cottage, o shitake, o sal, a pimenta, o tomilho e o orégano. Rechear as abobrinhas com esta mistura e levar ao forno pré aquecido por 40 minutos a 1 hora.

4. Salada de abobrinha e agrião
Esta salada é uma opção bem fresquinha e saborosa, ideal para os dias quentes ou para aqueles quando se tem vontade de comer algo mais leve. Além disso, também é uma ótima opção para acompanhar outras receitas.
Ingredientes: 2 abobrinhas com casca cortadas em palitos finos;
1 maço de agrião fresco;
100g de vagem cortada aos pedaços;
1 pimentão verde sem sementes cortado em tiras finas;
2 talos de salsão cortado em tiras;
Sal e pimenta a gosto;
¾ de xícara de iogurte natural;
1 dente de alho amassado;
2 colheres de sopa de hortelã fresca picada.
Modo de preparo:
Cozinhar a abobrinha e a vagem em uma panela com água e sal durante 8 a 10 minutos. Depois de cozinhar os legumes, escorrer e passar por água fria, reservando em uma travessa.

Preparar o molho para a salada, misturando o iogurte, o alho esmagado e a hortelã e misturar bem. Temperar com sal e pimenta a gosto. Adicionar o agrião, o pimentão verde e o salsão à travessa com a abobrinha e a vagem e misturar. Regar a salada com o molho e servir.


Tema de hoje: 20/06/2024
Frutas sem sementes?
Lembremos que consumir é um ato político.

As frutas sem sementes, e o risco silencioso que isso representa. Saiba mais sobre esta perigosa revolução.

Por: Airton Noé Araujo da Silveira. ( Eng. Ambiental )

13/09/2022

Mesmo sem prestar muita atenção, em algum momento os consumidores atuais, já podem ter comprado e ingerido algum tipo de fruta que não tenha sementes, como por exemplo, melancias, uvas e bergamotas.
Um detalhe que pode ser até um atrativo para determinados consumidores, que buscam uma certa comodidade, em degustar uma fruta sem se preocupar em retirar ou morder as sementes. Boa parte das frutas sem sementes que há no mercado, são resultantes de manipulação genética e de cruzamentos entre espécies. Essas frutas resultantes de processos artificiais de produção, também carregam algumas características interessantes para determinados públicos, como em alguns casos que ocorre um sabor diferenciado nestas frutas.
As variedades vendidas no Brasil são resultado de cruzamentos genéticos e de seleção natural, sem uso de transgenia – ainda em fase de pesquisa.  
Fonte: Gaúcha ZH
No Brasil, o Rio Grande do Sul se destaca na produção de frutas sem sementes, com produção mais acentuada na região da Campanha.
Neste contexto de consumir frutas sem sementes, não é difícil se perguntar:
E por acaso alguém já visualizou algum tipo de etiqueta ou aviso que está adquirindo alimentos geneticamente modificados? 

Para o biólogo Paulo Brack, doutor em Ecologia e Recursos Naturais e professor do Departamento de Botânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), essa facilidade que torna os frutos comercialmente mais valiosos, por outro lado, apresenta uma grande ameaça: a variabilidade genética de várias plantas que necessitam de sementes como elemento chave de sua evolução. 
Fonte: Jornal Extra Classe
Considerando as modificações em alimentos, e a falta de estudos que comprovam a segurança alimentar, podemos até ficar na dúvida em relação a qualidade das frutas sem sementes. Isto se considerarmos que não são vegetais totalmente naturais, pois sofreram algum tipo de manipulação, ou cruzamento artificial. Além de não termos certeza absoluta da segurança alimentar considerando o consumo de frutas sem sementes, temos ainda um risco biológico que pode afetar a biodiversidade em muitas regiões onde se propaga o cultivo artificial de mudas. Ao consumir as frutas sem sementes, o consumidor não destinará mais em seus resíduos orgânicos, parcelas de sementes que poderiam gerar novos exemplares em hortas e pomares domésticos. Sendo assim, a produção de certas frutas corre o risco de ficar restrita somente em função da compra de um fornecedor comercial, que pode monopolizar determinada cadeia de fornecimento de alimentos no futuro. Resumidamente, daqui a alguns anos, corremos o risco de ter que comprar determinadas frutas, somente de fornecedores que são donos exclusivos de determinadas espécies frutíferas.
A sociedade deve refletir sobre o risco que isso representa, pois se algumas espécies vegetais, ficarem dependendo somente de ações humanas para se reproduzir, isso pode desencadear algumas extinções em massa. 
A comodidade que determinados públicos buscam, incentiva a produção cada vez mais industrializada de alimentos, resultando na presença crescente de alimentos processados, descascados, sem sementes, e em embalagens artificiais. Existem também algumas variedades de frutas, como por exemplo, a bergamota montenegrina (Citrus deliciosa Tenore), que se tem registro que foi um tipo de mutação espontânea que gerou esta espécie. Se pesquisarmos um pouco mais, sobre a bergamota montenegrina, encontraremos estudos que abordam a ausência de sementes, e também o risco de extinção em função deste fator. Hoje em dia esta variedade descoberta em 1940 em Campo do Meio, área do município de Montenegro (Vale do Caí, Rio Grande do Sul) está ameaçada de extinção.  Fonte: Jornal Extra Classe
A aparência de alguns alimentos, tem influência decisiva na aceitação do mercado, porém nem sempre os mais atrativos visualmente, são os mais nutritivos e adequados. Um exemplo prático da influência da aparência de um alimento, gerar pouca aceitação no mercado, é referente ao arroz vermelho. O arroz vermelho é tratado como erva daninha em determinadas regiões brasileiras, pois o arroz branco tem melhor aceitação no mercado. Porém o arroz vermelho é mais rico em nutrientes, fibra e ferro, que se comparado com o arroz branco. Além de ser um excelente substituto para o arroz branco, o grão vermelho era conhecido na China Antiga como capaz de “tornar soldados mais fortes, mais rápidos e mais resistentes”. Rico em monacolina, pode ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares e demais condições.  Fonte: Vitat  - Grifo nosso "O branco superior ao VERMELHO"
Há um grande dilema global, relativo a possibilidade de criar um futuro sem escassez de alimentos, porém com alguns riscos biológicos. Ou podemos criar um futuro onde os alimentos sejam mais seguros, e buscar contornar problemas de produtividade. A escolha é nossa. 

“No exterior, praticamente todos os citrus (grupo que contém frutas como laranja, limão e tangerina) são produzidos sem sementes”, conta Roberto Pedroso de Oliveira, pesquisador da Embrapa na unidade Clima Temperado. Fonte: Terra Acreditamos que muitos pesquisadores estão preocupados com os impactos ambientais da manipulação genética, e os perigos potenciais que ela representa para a biodiversidade, sistemas ecológicos, saúde humana, produção de alimentos e meio ambiente. Mas, e aqueles que visam somente o sucesso e a lucratividade em empresas que pagam por produtividade acima de tudo? A evolução industrial tem sido definida como “o processo de mudança em uma indústria ao longo do tempo, geralmente envolvendo inovação tecnológica”. Considerando os fatores que envolvem a evolução industrial, não podemos deixar de considerar que a influência da indústria, é uma das mais fortes sobre a produção de alimentos no mundo.  O americano Luther Burbank, além de criar uma série de novas variedades que estão em demanda pela agricultura dos EUA, (batata, maçã, pêra, e outras culturas), trouxe incomuns em particular, cactos sem espinhos e ameixas sem sementes, bem como sunberry.
Fonte: Rumedia - Grifo nosso
A ideia de que uma única pessoa pode mudar algo tão fundamental quanto a natureza é emocionante e assustadora. É emocionante porque significa que temos controle sobre nosso ambiente, mas também é assustador porque não sabemos quais consequências não intencionais podem vir desse tipo de manipulação. O conceito de risco biológico existe há muito tempo. No entanto, só recentemente os perigos da manipulação genética vieram à tona. Uma área onde isso está acontecendo é na indústria de alimentos. Frutas sem sementes, como bananas e laranjas, estão sendo geneticamente manipuladas para resistir a doenças e pragas.  O problema com isso é que os genes são disseminados por meio de polinização cruzada, o que pode levar à extinção de outras espécies de árvores frutíferas com sementes. Além disso, quando as frutas sem sementes se tornarem mais proeminentes nas mercearias, os agricultores serão forçados a plantar esses tipos de frutas em vez de outras. Isso levará a uma redução na biodiversidade e a um aumento nas práticas agrícolas industriais que não são sustentáveis para o nosso meio ambiente. A produção artificial de alimentos pode representar um potencial risco para a saúde, e para o meio ambiente, em função de variáveis que ainda não temos como prever com clareza. -  Grifo nosso

Considerando como por exemplo, os cruzamentos genéticos e a produtividade transgênica em espécies alteradas, e interações não previstas com as demais espécies livres na natureza. A produção artificial tem sido usada há séculos para produzir plantas que não podem crescer naturalmente, como café, chá e seringueiras.  No entanto, a produção artificial também está sendo usada para produzir culturas alimentares como tomates e morangos, com o objetivo de aumentar a segurança alimentar global em uma época em que as mudanças climáticas já estão afetando a agricultura. Enxertar mudas de frutas é um processo de unir um novo broto ao caule de uma planta mais velha. O novo broto é chamado de descendente e a planta mais velha é chamada de porta-enxerto.
A enxertia tem sido usada há séculos para produzir melhores frutas e hortaliças, melhorando sua qualidade e rendimento. Além disso, reduz a transmissão de doenças nas lavouras, reduzindo a necessidade de pesticidas. Com o aumento da população e a diminuição das terras aráveis, é necessário encontrar uma solução para o problema da produção de alimentos. A nova técnica de enxertia de mudas frutíferas pode ser uma alternativa para enfrentar esse desafio. 
 Grifo nosso
Mas é importante refletirmos qual será o ponto de equilíbrio e segurança para unir estes vários conceitos, que temos que utilizar com cuidado e sabedoria. Se analisarmos ambos os lados, há alguns fatores favoráveis, e outros negativos, em relação a muitas técnicas de cultivo. Se determinada espécie frutífera for aprimorada para ser mais resistente, dispensando o uso de agrotóxicos, temos um ponto muito positivo a considerar relativo a diminuição do risco da presença de venenos em lavouras. Porém temos que ver se esta espécie modificada também não corre o risco de se reproduzir somente por meio de ações humanas, acarretando assim um risco de extinção da espécie. Este assunto sobre a reprodução de vegetais envolvidos na alimentação, é bastante importante de considerar em estudos e pesquisas, pois só assim pode gerar mais conteúdo e conhecimentos para reflexão, e tomadas de decisão para a sociedade em geral. 
Fonte: As frutas sem sementes, e o risco silencioso que isso representa. Saiba mais sobre esta perigosa revolução.



 


 
Foto: Igor Sperotto




    Frutas sem sementes colocam biodiversidade em risco 
    Professor de botânica da Ufgrs Paulo Brack alerta sobre os riscos que esta suposta comodidade pode trazer para a natureza Por Marcelo Menna Barreto / Publicado em 11 de maio de 2022

    Frutas sem sementes como uvas, melancias, bergamotas e tomates, cada vez mais são demandadas para a “comodidade” dos consumidores.

    Brack ainda critica a chamada busca de homogeneização ditada pelos que, segundo ele, comandam o mercado. 
“A planta que não tem semente vai depender 100% da ação humana para se reproduzir”, explica o professor. E é essa limitação da propagação que fica dependente do ser humano que acaba estrangulando as variedades.

“A própria FAO (Organização para a Alimentação e Agricultura) fala há mais de dez anos que o mundo já perdeu 75% ou mais de variedade de cultivo de plantas alimentícias”, explica. -  Grifo nosso

A bergamota montenegrina que é caracterizada por uma casca grossa e muito sabor pode sumir exatamente por causa da baixa variabilidade genética nos espécimes existentes que foram obtidos por reprodução vegetativa, a que multiplica assexuadamente (sem sementes) partes de plantas para criar outras idênticas.

Homogeneização e cosmetização
Paulo Brack, Doutor em Ecologia e Recursos Naturais e Professor Titular da UfrgsFoto: Igor Sperotto 

Cada vez mais aparecem nas gôndolas dos supermercados frutas e legumes descascados em bandejas de isopor. 
Além da chamada “comodidade”, uma bergamota ofertada dessa maneira, por exemplo, procura atender a tendência de homogeneizar o que é vendido.

Para Brack, uma questão estética. “Dizem que o consumidor quer a padronização, se ele vê na prateleira algo um pouco diferente ele não compra”.

Em nome dessa estética, na opinião do professor, absurdos são feitos. Como o combate travado no Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga) contra o arroz vermelho gaúcho. 
Citar experiencia VEGECOOP



“Estamos vivendo uma extinção de plantas silvestres, mas também de plantas convencionais, de variedades, como o próprio arroz típico do Rio Grande do Sul. Tínhamos milhares de variedades, hoje temos uma meia dúzia”, denuncia.

Perplexo, Brack discorre sobre a comercialização e procura por arroz vítreo. “Arroz vítreo! Transparente como o vidro, que não tem nada além de carboidrato. O Arroz branco já é ruim, ao contrário do integral, agora este? Estão combatendo o arroz vermelho, que é um arroz maravilhoso do ponto de vista de nutrientes, para buscar um arroz mais homogêneo.
Tratam o vermelho como uma erva daninha”, indigna-se.


Consumo como ato político

“Essa uniformização é muito ruim do ponto de vista da biodiversidade. Essa uniformização que inclui a produção de frutos sem semente busca um viés produtivista que o mercado busca impor”, denuncia Brack.

Uma das soluções para esse problema, aponta, é estimular as compras locais. É nesse sentido que Brack afirma que “consumo é um ato político”. 
Ato político no sentido de favorecer a comunidade local, de um ponto de vista ambiental mais harmônico e equilibrado. “Em Porto Alegre, se consumíssemos mais da produção agrícola do Lami, de Belém Novo, Viamão, teríamos um cinturão verde em volta da nossa cidade muito mais valorizado e isso impediria a expansão urbana desenfreada dessas áreas”, afirma.

O professor ainda defende, sempre que possível, além dos produtos da agricultura familiar, agroecológica e orgânica, a compra em feiras. “Nós vamos incrementar um círculo virtuoso. Hoje, se nós formos comprar em um supermercado, por exemplo, os pequenos não vão ter para quem vender e vão abandonar sua atividade e estimular o êxodo rural”.

Outro papel do que chama consumo político é “dar perenidade as sementes que chamamos de crioulas, objeto maior da agricultura orgânica e que grande parte estão nas comunidades indígenas, quilombolas e na pequena agricultura tradicional”.

ou aos  13 



7. Tema (1) em: 21/06/2024
Dia Internacional da Yoga - Namastê!

 

 


Dia Mundial do Yoga: Quando é e Por que é Celebrado nessa Data

O Dia Mundial do Yoga é celebrado anualmente em 21 de junho. Essa data foi escolhida porque marca o solstício de verão no Hemisfério Norte, o dia mais longo do ano. O solstício de verão representa um momento importante no calendário astronômico e é considerado um dia auspicioso para a prática do yoga.

A celebração do Dia Mundial do Yoga tem como objetivo promover a consciência sobre os benefícios físicos, mentais e espirituais dessa prática milenar. O yoga é uma disciplina que

Você está curioso sobre o Dia Mundial do Yoga? Você quer saber quando é e por que é comemorado nessa data específica? Não procure mais!

Neste artigo, vamos mergulhar no significado histórico do Dia Mundial do Yoga, descobrir a data escolhida para sua celebração, explorar como é comemorado globalmente e discutir o impacto e os benefícios desse dia especial.

Prepare-se para descobrir tudo o que há para saber sobre o Dia Mundial do Yoga e sua importância em servir aos outros.

Significado Histórico do Dia Mundial do Yoga

Você pode estar se perguntando sobre o significado histórico do Dia Mundial do Yoga. Bem, vamos mergulhar nisso!

O Dia Mundial do Yoga, também conhecido como Dia Internacional do Yoga, tem suas raízes na antiga Índia. A origem histórica pode ser rastreada há mais de 5.000 anos, quando o yoga foi desenvolvido pela primeira vez como uma prática holística para o bem-estar físico, mental e espiritual. Está profundamente enraizado na cultura e filosofia indiana.

A importância cultural do Dia Mundial do Yoga reside em seu objetivo de promover a harmonia e a união entre pessoas de diferentes origens. Ao celebrar este dia em 21 de junho todos os anos, que coincide com o solstício de verão, destaca a importância do equilíbrio e alinhamento dentro de nós mesmos e com a natureza. Essa data possui grande significado espiritual, pois marca a transição da escuridão para a luz.

A Data Escolhida para o Dia Mundial do Yoga

O dia escolhido para celebrar o Dia Mundial do Yoga cai no dia 21 de junho, que coincide com o solstício de verão. Esta data possui grande significado e tem suas origens enraizadas em tradições antigas. Aqui estão cinco razões pelas quais esta data foi selecionada para celebrar o Dia Mundial do Yoga:

  • O solstício de verão é o dia mais longo do ano, simbolizando a jornada da escuridão para a luz, assim como o yoga nos ajuda a mover da ignorância para o conhecimento.

  • Neste dia, o sol atinge seu ponto mais alto no céu, irradiando calor e energia, refletindo a capacidade do yoga de revigorar nossos corpos e mentes.

  • A terra está em seu máximo inclinado em relação ao sol durante o solstício, nos lembrando de nossa conexão com a natureza e promovendo a harmonia dentro de nós mesmos.

  • Práticas yogues realizadas neste dia auspicioso acredita-se terem um efeito profundo em nosso bem-estar físico e mental.

  • Ao escolher esta data, o Dia Mundial do Yoga tem como objetivo honrar as raízes antigas do yoga, ao mesmo tempo em que celebra seu apelo universal.

Celebre o Dia Mundial do Yoga em 21 de junho e experimente o poder transformador do yoga em sua vida.

Celebração Global do Dia Mundial do Yoga

Experimente a união global e alegria que vem ao celebrar o Dia Mundial do Yoga.

Este evento internacional reúne pessoas de todos os cantos do mundo para celebrar a prática do yoga, uma abordagem holística para o bem-estar físico e mental.

Neste dia, indivíduos e comunidades se unem com um propósito comum – promover a paz, a harmonia e a autoconsciência por meio das práticas de yoga.

É uma oportunidade de se conectar com outros que compartilham a paixão por servir aos outros e melhorar a si mesmo.

A celebração global do Dia Mundial do Yoga enfatiza o poder do yoga como uma ferramenta para o crescimento pessoal e a transformação.

Por meio de vários eventos, como workshops, aulas e meditações em grupo, os participantes podem experimentar os benefícios profundos do yoga, ao mesmo tempo em que promovem um senso de união entre diversas culturas e origens ao redor do mundo.

Impacto e Benefícios do Dia Mundial do Yoga

Imersa na união global e na alegria que vem de celebrar o Dia Mundial do Yoga. Esse evento internacional tem um impacto profundo tanto na saúde mental quanto na forma física, oferecendo inúmeros benefícios para aqueles que participam. Aqui estão cinco motivos pelos quais você deveria se juntar a nós:

  • Melhora do bem-estar mental: O yoga ajuda a reduzir o estresse, a ansiedade e a depressão, promovendo relaxamento e atenção plena.

  • Aumento da força física: A prática regular do yoga melhora a flexibilidade, o equilíbrio e o tônus muscular geral.

  • Aumento dos níveis de energia: Através de várias técnicas de respiração e posturas, o yoga aumenta a vitalidade e rejuvenesce o corpo.

  • Melhora na qualidade do sono: Incorporar o yoga em sua rotina pode levar a um sono mais profundo e reparador.

  • Aprimoramento do foco e da concentração: A combinação de movimento, controle da respiração e meditação no yoga aprimora a função cognitiva.

Conclusão

Em conclusão, o Dia Mundial do Yoga é um evento globalmente celebrado com significativa importância histórica. É observado em 21 de junho de cada ano, pois essa data tem grande importância na tradição iogue.

O dia tem como objetivo promover e conscientizar sobre os inúmeros benefícios do yoga para o bem-estar físico e mental. Com milhões de pessoas participando em todo o mundo, o Dia Mundial do Yoga teve um impacto profundo ao promover um senso de união e práticas de saúde holísticas entre culturas.

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Tema (2) em: 21/06/2024 Racismo ambiental



O que é racismo ambiental e como ele ocorre no Brasil e no mundo
Será que todas as pessoas sentem da mesma forma as ondas de calor? E as enchentes e deslizamentos, afetam mais quais grupos?

Leia mais em: https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/o-que-e-racismo-ambiental-e-como-ele-ocorre-no-brasil-e-no-mundo/


Temperaturas extremas, enchentes, rompimento de barragens, deslizamentos de terra e secas por longos períodos são apenas alguns exemplos dos efeitos de mudanças climáticas desencadeadas por ações humanas, que causam uma série de problemas para a população. Mas já parou para pensar que nem todas as parcelas da população sentem estes efeitos da mesma forma?

No geral, comunidades mais vulneráveis, que vivem em áreas marginalizadas e já enfrentam dificuldades econômicas e sociais – como pessoas negras, indígenas, quilombolas e ribeirinhas, por exemplo –, sofrem mais com as consequências da crise climática. Com um acesso precário a serviços básicos, como moradia,  infraestrutura, tratamento de água e esgoto, esses locais frequentemente são palco de grandes tragédias. 

Para se ter uma ideia, moradores de favelas e periferias são vítimas de tragédias ambientais 15 vezes mais do que aqueles que residem em áreas seguras, segundo um relatório divulgado em 2022 pelo IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (ONU). 

Além disso, as regiões onde vivem essas populações também são alvo de crimes ambientais. Os territórios sofrem com a exploração desenfreada, seja em prol da instalação de empreendimentos ou pela exposição a resíduos tóxicos, sem preocupação com a saúde das pessoas que serão afetadas. 

Todo esse impacto sofrido principalmente por grupos marginalizados que compartilham uma mesma identidade racial ou étnica é chamado de racismo ambiental. 

Com o agravamento da crise climática no Brasil e no mundo, o debate sobre essa questão se torna ainda mais necessário. Para te ajudar a se aprofundar no tema, o GUIA DO ESTUDANTE preparou um resumo explicando melhor o conceito, como ele surgiu, alguns casos que exemplificam seus efeitos na prática e sugestões de como combatê-lo. 

Afinal, o que é racismo ambiental?


O racismo ambiental se expressa de diferentes formas. Uma delas, como já explicamos, ocorre quando populações mais pobres e marginalizadas são afetadas de forma sistemática e desproporcional por questões ambientais negativas, como poluição do ar, queimadas e contaminação da água.

Um exemplo são favelas e outras habitações construídas em encostas ou margens de rios, consideradas zonas de risco. Todos os anos, repetem-se nos noticiários histórias de deslizamentos de terra e enchentes nestes locais em épocas de fortes chuvas. Para piorar, a falta de acesso a serviços básicos, como água potável e saneamento, agrava ainda mais os impactos negativos do racismo ambiental nessas áreas, afetando a saúde e bem-estar da população.

+ Problema das enchentes e deslizamentos pode cair no vestibular

Uma outra expressão do racismo ambiental ocorre em comunidades tradicionais, como territórios indígenas e quilombolas. Essas populações vivem em áreas de grande valor ecológico, como florestas e reservas naturais e, embora conheçam bem as peculiaridades da natureza local, têm pouca – ou nenhuma – influência sobre as decisões políticas que afetam seus territórios. Enquanto isso, industrias e latifúndios avançam sobre essas regiões, desmatando, poluindo rios, contaminando o solo e expondo a população local a substâncias nocivas. 

Assim, também é considerada uma prática de racismo ambiental quando projetos de desenvolvimento e até mesmo políticas públicas são implementadas sem levar em consideração a saúde e a qualidade de vida de populações mais vulneráveis. Isso ocorre, por exemplo, quando uma usina hidrelétrica ou um aterro sanitário são construídos perto destas comunidades. Em nenhum momento, essas pessoas consentem ou são consultadas sobre as obras que afetarão diretamente a área, poluindo e desencadeando problemas de saúde. 

Afinal, você já parou para pensar onde ficam os aterros sanitários? Qual é o perfil social e étnico da população que mora nos arredores do local? Quantas notícias você lê sobre a contaminação de um rio que alimenta uma comunidade inteira? Quando você viu uma manifestação porque um lixão está impactando um bairro periférico?

É como se a degradação do meio ambiente nessas áreas fosse “liberada” devido ao perfil dos moradores ao redor. “Quando você dá um menor valor para uma população, você diz que ela pode viver daquela forma. Quando se fala de aterramento de lixo sanitário, se entende que é possível aterrar em lugares como Caxias, mas não se pensa em fazer isso em Ipanema e Copacabana”, disse a ativista Dani Monteiro em entrevista ao UOL., citando o exemplo da cidade de Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro.

“Não é somente uma questão de espaço, mas porque se tem a ideia de que aquela população de Caxias, que é majoritariamente negra e de baixa renda, pode conviver próxima ao lixo. Por isso a gente define como racismo ambiental, porque se usa a inferiorização do outro para se negar direitos básicos. É inadmissível um lixão na zona sul. E por quê?”, completa a ativista.

Por fim, vale destacar que outra forma de racismo ambiental é a privação de benefícios ambientais, como acesso a parques, espaços verdes e recursos naturais. 

Origem do termo 

Embora o racismo ambiental seja uma prática antiga, o termo foi cunhado apenas em 1981, nos Estados Unidos, pelo ativista afro-americano Benjamin Franklin Chavis Jr., que lutava pelos direitos civis dos negros e chegou a atuar como assessor de Martin Luther King

Ou seja, o conceito foi criado em meio às manifestações do movimento negro que aconteciam na época. Elas já incluíam reivindicações sobre a questão ambiental e denunciavam a forma como as populações mais vulneráveis ficavam expostas aos fenômenos ambientais, além de estarem distantes da tomada de decisões sobre o tema.

Nesse contexto, Chavis definiu racismo ambiental como “a discriminação racial na elaboração de políticas ambientais, na aplicação de regulamentos e leis, e no direcionamento deliberado de comunidades negras para instalações de lixo tóxico, com risco de vida em nossas comunidades e a exclusão de negros da liderança dos movimentos ecológicos.”

Na mesma época, o sociólogo Robert Bullard, considerado o “pai da justiça ambiental”, ampliou o conceito da seguinte forma: “racismo ambiental refere-se a qualquer política, prática ou diretiva que afete ou prejudique de maneira diferenciada (intencional ou não) indivíduos, grupos ou comunidades com base em raça ou cor.”

No final da década de 1970, ele fez uma pesquisa que mostrou que pelo menos 14 dos 17 depósitos de resíduos industriais em Houston, no Texas, estavam situados em bairros de população negra, embora apenas 25% da população da cidade fosse negra. Cerca de 15 anos depois, um relatório federal confirmou o que Bullard havia constatado em seu estudo: comunidades negras ao sul sofriam com o depósito frequente e desproporcional de aterros sanitários.

Por conta das pesquisas realizadas por Chavis, Bullard e uma série de especialistas no tema, o termo se popularizou e, em 1992, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) oficializou o conceito de “justiça ambiental” e criou um escritório dedicado ao assunto. Com o tempo, essa ideia se espalhou pelo mundo, o termo ganhou traduções e cada país adaptou sua definição para o contexto local.

Exemplos de racismo ambiental no Brasil

Para ilustrar melhor como o racismo ambiental se manifesta, separamos alguns casos que aconteceram no Brasil – embora esta seja uma prática cotidiana e muito recorrente.

Um dos mais emblemáticos ocorreu em 2015: o rompimento da barragem da mineradora Samarco em Mariana (Minas Gerais). Rejeitos da mineração formaram uma lama tóxica que poluiu a bacia do Rio Doce por 600 km e matou 19 pessoas – 84,5% das vítimas imediatas eram negras. A poluição também prejudicou a subsistência de comunidades ribeirinhas, como o povo Krenak, que usava a água para pescar e irrigar plantações. Casas de regiões próximas também foram destruídas. 

Apenas quatro anos depois, a mesma história se repetiu. Em 25 de janeiro de 2019, uma barragem da Vale se rompeu em Brumadinho (Minas Gerais). Nesse caso, 259 pessoas foram mortas e 11 desapareceram. Entre as vítimas, 58,8% dos mortos e 70,3% dos desaparecidos não se declaravam como brancos e tinham renda média abaixo de dois salários mínimos.

+ Por que o Brasil tem tantas barragens perigosas?

mulher e homem assistem a busca por sobreviventes da tragédia de Brumadinho
Resgate de vítimas em Brumadinho, Minas Gerais, após o rompimento de barragem da Vale. (Bloomberg/Getty Images)

Os exemplos não param por aí: o racismo ambiental prolifera-se de variadas formas por todo o território brasileiro. A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, causou o deslocamento de comunidades indígenas e ribeirinhas, sem contar o impacto na biodiversidade da região. No Nordeste, a água e o solo de diversas populações indígenas e quilombolas são contaminados pelo uso excessivo de agrotóxicos nas plantações próximas. No Mato Grosso, a construção da rodovia BR-163 provocou desmatamento e fez com que comunidades indígenas da região tivessem que se deslocar. Em Paracatu, Minas Gerais, a saúde dos moradores tem sido afetada pela contaminação por metais pesados em comunidades próximas às minas de ouro.

“Pessoas são expulsas de seus territórios por empreendimentos como hidrelétricas e minerações, ou mesmo quando elas não são expulsas, elas têm de aguentar os impactos sociais e ambientais desses projetos de ‘desenvolvimento’.”, afirma a advogada e quilombola Rafaela Miranda em entrevista ao UOL. “É um desenvolvimento para quem? De que tipo de desenvolvimento a gente está falando? Ele contempla essas perspectivas tão diversas desses povos e comunidades? Ele contempla a diversidade das populações rurais e urbanas?”, questiona. 

Racismo ambiental e o colonialismo

Para além das questões locais, o racismo ambiental também pode ter um impacto macro quando analisamos o contexto internacional. Por conta do colonialismo, do neocolonialismo e da globalização foram estabelecidas relações ambientais desproporcionais entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. 

Durante o colonialismo, as nações mais ricas (metrópoles) exerciam o domínio sobre territórios mais pobres (colônias), por meio da força militar e política, explorando terras e bens, sem se importar com as populações que já estavam ali.  Depois, esse cenário tomou novas formas com o neocolonialismo, quando países africanos e asiáticos foram ocupados por europeus. Ambos processos geraram injustiças sociais, escravidão e o empobrecimento de grupos que tiveram suas terras devastadas e, por não terem melhores condições, se fixaram em ambientes insalubres. 

+ 10 fatos que você precisa saber sobre o neocolonialismo na África

Hoje, embora os meios sejam diferentes, a lógica não mudou. Com a globalização, empresas costumam espalhar suas indústrias ao redor do mundo, o que pode causar a expulsão de populações originárias que vivem em regiões mais pobres e a degradação do meio ambiente, perpetuando o racismo ambiental. 

Como combater?

Não há dúvidas de que eventos climáticos extremos e desastres da natureza afetam a população como um todo. Mas como há um recorte da população que sofre as consequências desses acontecimentos de forma sistemática e amplificada, é preciso pensar em soluções nesta mesma chave.

Além disso, para a desigualdade socioambiental ser efetivamente combatida, é necessário um esforço conjunto de diferentes esferas da sociedade, como o poder público, organizações não governamentais, empresas, as populações afetadas e mesmo cada indivíduo. 

Entre as medidas que podem ser tomadas para combater o racismo ambiental estão: 

  • Criação de políticas públicas que promovam a igualdade socioambiental; 
  • Campanhas de conscientização para que a população entenda melhor a gravidade do problema; 
  • Educação ambiental nas escolas, com a promoção de ações educacionais e culturais em prol da igualdade, respeito ao meio ambiente e à diversidade;
  • Garantia de saneamento básico e água potável às populações mais pobres;
  • Acesso equitativo aos recursos ambientais, parques e espaços verdes; 
  • Regras, leis e penalidades mais rigorosas para empresas que causem danos ambientais;
  • Consulta e inclusão das comunidades afetadas na tomada de decisões relativas a políticas, planos de desenvolvimento, programas e projetos de infraestrutura que afetem suas regiões;
  • Esclarecimentos para a população, do governo e de empresas, sobre os riscos ambientais que podem ser causados por novas instalações em suas áreas; 
  • Denúncias, por parte da população, em relação a empresas que causem danos ao meio ambiente ou à população de determinada área

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8.  Tema de hoje: 21/06/2024
Dieta baseada em plantas

8.1 - Por que aderir a esse estilo de vida?

O termo “plant-based” possui uma tradução literal para o português que significa "à base de plantas". Ele foi criado na década de 1980, pelo Dr. T. Colin Campbell para definir uma dieta baseada em produtos de origem vegetal com pouca gordura e alto teor de fibras, focada na saúde. A dieta plant-based se distingue do veganismo, pois não leva em conta o bem-estar animal.

Os veganos se abstêm do consumo de produtos de origem animal ou que envolveram algum tipo de exploração (ou crueldade) animal em sua produção. Isso inclui laticínios, carnes, aves, frutos do mar, ovos, couro, mel, produtos testados em animais, como cosméticos e remédios, entre outros.

Já as pessoas que seguem uma alimentação plant-based ainda consomem certos produtos com matéria prima animal, como o consumo de carnes, ou que foram testados neles. Mas esse tipo de dieta é composto principalmente de alimentos de origem vegetal e integrais, in natura ou minimamente processados, como frutas, verduras e legumes.

A dieta plant-based emagrece e melhorar a saúde

obesidade é uma doença epidêmica no Brasil. Mas a boa notícia é que fazer mudanças na dieta e no estilo de vida pode facilitar a perda de peso e ter um impacto duradouro na saúde. Muitos estudos mostraram que dietas à base de plantas são benéficas para a perda de peso.

Aumentar o consumo de vegetais in natura e diminuir a ingestão de alimentos processados é uma excelente combinação para perder peso e ganhar saúde. Uma análise de 12 estudos constatou que indivíduos que seguiram uma dieta plant-based perderam cerca de 2 kg a mais em 18 semanas do que aqueles que seguiram uma dieta não vegetariana.

A adoção de um padrão alimentar saudável à base de plantas também pode ajudar a manter o peso a longo prazo. Um estudo com 65 adultos com sobrepeso ou obesidade descobriu que aqueles que receberam uma dieta rica em vegetais integrais perderam significativamente mais peso que o grupo controle e foram capazes de sustentar essa perda de peso de 4,2 kg durante um período de acompanhamento de um ano.

Cortar os alimentos processados como refrigerante, doces, fast food e grãos refinados, por si só, é uma ferramenta poderosa de perda de peso.

Apesar dos benefícios evidentes da dieta para a saúde, uma pesquisa constatou que os vegetarianos apresentavam um risco maior de fraturas ósseas em comparação com pessoas que possuem uma dieta mista.

No entanto, os pesquisadores sugerem que os resultados poderiam ser diferentes se os produtos lácteos fossem substituídos por bebidas à base de plantas fortificadas com vitamina D e cálcio.

Plant-based diminui o risco de doença cardíaca

Talvez um dos benefícios mais conhecidos das dietas plant-based é que elas fazem bem para o coração. No entanto, a qualidade e os tipos de alimentos incluídos na dieta são importantes.

Um estudo realizado com mais de 200 mil pessoas descobriu que aquelas que seguiram uma dieta à base de plantas, rica em vegetais, frutas, grãos integrais, legumes e oleaginosas, tiveram um risco significativamente menor de desenvolver doenças cardíacas do que aqueles que seguem dietas não vegetarianas.

No entanto, dietas não saudáveis ??à base de plantas que incluíam bebidas açucaradas, sucos de frutas e grãos refinados foram associadas a um risco ligeiramente maior de doença cardíaca.

Consumir alimentos minimamente processados é fundamental para a prevenção de doenças cardíacas ao seguir uma dieta plant-based.

Dieta plant-based diminui o risco de câncer

Pesquisas sugerem que seguir uma dieta baseada em vegetais pode reduzir o risco de alguns tipos de câncer. Um estudo em mais de 69 mil pessoas constatou que dietas vegetarianas estavam associadas a um risco significativamente menor de câncer gastrointestinal.

Outro estudo realizado com mais de 77 mil pessoas demonstrou que aquelas que seguiram dietas vegetarianas tiveram um risco 22% menor de desenvolver câncer colorretal do que os não vegetarianos.

Faz bem para o cérebro

Alguns estudos sugerem que dietas plant-based podem ajudar a retardar ou prevenir o declínio cognitivo e a doença de Alzheimer em adultos mais velhos.

As dietas à base de plantas têm um número maior de compostos vegetais e antioxidantes, que demonstraram retardar a progressão da doença de Alzheimer e reverter os déficits cognitivos.

Em muitos estudos, a maior ingestão de frutas e vegetais tem sido fortemente associada à redução do declínio cognitivo.

Uma análise de nove estudos, incluindo mais de 31 mil pessoas, constatou que comer mais frutas e vegetais levou a uma redução de 20% no risco de desenvolver comprometimento cognitivo ou demência.

Diminui o risco de diabetes

A adoção de uma dieta à base de vegetais integrais pode ser uma ferramenta eficaz para gerenciar e reduzir o risco de desenvolver diabetes.

Um estudo realizado com mais de 200 mil pessoas constatou que aquelas que aderiram a um padrão alimentar saudável à base de plantas tiveram um risco 34% menor de desenvolver diabetes do que aquelas que seguiram dietas não saudáveis ??e não à base de plantas.

Outro estudo demonstrou que as dietas à base de plantas (vegana e ovolactovegetariana) foram associadas a uma redução de quase 50% no risco de diabetes tipo 2 em comparação com dietas não vegetarianas.

Além disso, outro estudo demonstrou que dietas à base de plantas melhoram o controle do açúcar no sangue em pessoas com diabetes.

Plant-based acelera o metabolismo

Um estudo publicado na JAMA Network Open concluiu que aderir a uma uma dieta com baixo teor de gordura e plant-based pode aumentar o metabolismo o suficiente para queimar o excesso de peso e gordura, mesmo sem a prática de exercícios físicos.

Faz bem para a pele

Estudos epidemiológicos mostraram que dietas à base de plantas fazem bem para a saúde da pele. Isso porque elas são ricas em compostos bioativos, que funcionam como antioxidantes para reduzir a inflamação e promover o suporte estrutural da pele.

Plant-based é sustentável

Colocar em prática uma dieta plant-based não beneficia apenas a saúde, mas também ajuda a proteger o meio ambiente. As pessoas que seguem dietas à base de plantas tendem a ter uma pegada ambiental menor. Um estudo mostrou que adotar dieta plant-based poderia reduzir uma década de emissões globais.

A adoção de hábitos alimentares sustentáveis ??pode ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, o consumo de água e a terra usada para a agricultura industrial, fatores que causam o aquecimento global e a degradação ambiental.

Uma revisão de 63 estudos mostrou que os maiores benefícios ambientais foram em decorrência de dietas à base de vegetais, contendo a menor quantidade de alimentos de origem animal, como é o caso da dieta vegana, vegetariana e pescetariana.

O estudo relatou que uma redução de 70% nas emissões de gases de efeito estufa e no uso da terra e 50% menos no uso da água poderia ser alcançada mudando os padrões de dieta ocidental para padrões alimentares baseados em plantas.

Além disso, reduzir o número de produtos de origem animal da dieta e comprar produtos locais e sustentáveis ??ajuda a impulsionar a economia local e reduz a dependência da agricultura industrial, um método insustentável de produção de alimentos. Lideranças científicas afirmam que o veganismo é a melhor maneira de salvar o mundo.

Estima-se que o mercado plant-based pode crescer em 166 bilhões de dólares até 2031, o que indica que esse mercado possui o potencial para superar o crescimento dos produtos a base de carne e laticínios convencionais.

O que incluir em uma dieta plant-based

Faz parte de uma alimentação plant-based:

Frutas: melancia, manga, pera, pêssego, abacaxi, banana, tomate, pimentão, pimenta, abóbora, pepino

Folhas: couve, espinafre, alface, rúcula, agrião, ora-pro-nóbis

Crucíferos: brócolis, couve-flor

Raízes: cenoura, batata, batata-doce, beterraba, mandioquinha, mandioca

Grãos integrais: arroz integral, aveia, quinoa, macarrão de arroz integral, feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha

Gorduras saudáveis: abacate, azeite, óleo de coco, pasta de amendoim, tahine

Oleaginosas: nozes, amêndoa, castanha-de-caju, macadâmia, amendoim

Sementes: semente de abóbora, semente de girassol, chia, semente de linhaça, gergelim

Leites à base de plantas sem açúcar: leite de coco, leite de amêndoas, leite de aveia, leite de castanha-de-caju, leite de semente de melão

Especiarias, ervas e condimentos: manjericão, alecrim, açafrão, curry, pimenta-do-reino, sal (com moderação)

Condimentos: salsa, mostarda, fermento nutricional, molho de soja, vinagre, suco de limão, etc.

Outras categorias: tofu, tempeh, natto

Bebidas: café, chá, água, água com gás

Além desses alimentos, é importante considerar a suplementação de vitamina B12, seja você vegano, vegetariana ou onívoro.

O que evitar

Ovos

Aves

Carne bovina e suína

Frutos do mar

Laticínios como queijos e manteigas

O que não consumir

Fast-food: batatas fritas, cheeseburgers, cachorros-quentes, nuggets de frango

Açúcares e doces: açúcar de mesa, refrigerante, biscoitos, bolos, sucos e chás com açúcar, cereais açucarados

Grãos refinados: arroz branco, massa branca, pão branco

Alimentos embalados e de conveniência: batatas chips, biscoitos, barras de cereais, jantares congelados

Alimentos ultraprocessados e processados veganos: carnes à base de plantas como Tofurkey, queijos falsos, manteigas veganas

Adoçantes artificiais como o aspartame

Produtos de origem animal processados: bacon, carnes, salsichas, carne seca, presunto, peito de peru, etc.

 

Dieta plant-based: o que é, benefícios e como fazer (com cardápio)

Atualizado em fevereiro 2024

Revisão clínica: Andreina De Almeida Nutricionista

·                     Benefícios

·                     Como fazer

·                     O que comer

·                     O que evitar

·                     Cardápio

A dieta plant-based é um estilo de alimentação que prioriza o consumo de alimentos de origem vegetal, como frutas, legumes, hortaliças, leguminosas, oleaginosas, sementes e cereais integrais.

Por ser rica em fibras, antioxidantes, vitaminas e minerais, além de ser pobre em colesterol e gordura saturada, a alimentação plant-based fornece diversos benefícios para a saúde, como prevenir doenças cardiovasculares, manter a saúde do intestino e ajudar a evitar o surgimento de diversos tipos de câncer.

No entanto, a dieta plant-based não é restritiva e, por isso, algumas pessoas podem seguir o veganismo, um estilo de alimentação que não se consome alimentos de origem animal, enquanto outras podem optar por comer pequenas porções de proteína animal, como carne bovina, aves, peixe, frutos do mar e leite, por exemplo.

Leia também: Veganismo: o que é ser vegano (e como começar)   tuasaude.com/veganismo

Principais benefícios

Os principais benefícios da dieta plant-based para a saúde são:

1. Prevenir doenças cardiovasculares

A dieta plant-based ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, como aterosclerose, infarto e angina, por ser rica em fibras que diminuem a absorção de gordura a nível intestinal, controlando os níveis de colesterol "ruim", LDL, e triglicerídeos no sangue.

Leia também: Alimentos ricos em fibras (e principais benefícios)  tuasaude.com/alimentos-ricos-em-fibras

Além disso, a dieta plant-based também oferece boas quantidades de antioxidantes, que mantêm a saúde das artérias e impedem a oxidação das células de gordura pelos radicais livres, evitando a pressão alta e equilibrando os níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue.

2. Ajudar a emagrecer

Por ser uma dieta baseada no consumo de frutas, vegetais e cereais integrais, que são ricos em fibras com ação sacietogênica, a dieta plant-based promove a saciedade, controlando a fome entre as refeições e ajudando, por isso, a emagrecer.

No entanto, para emagrecer, é fundamental também fazer um déficit calórico e praticar atividades físicas regularmente, como natação, dança, corrida ou musculação, por exemplo.

3. Manter a saúde do intestino

A dieta plant-based ajuda a manter a saúde do intestino, porque é rica em fibras que aumentam o volume das fezes e estimulam os movimentos normais do intestino, facilitando a evacuação e evitando, assim, a prisão de ventre.

4. Prevenir o envelhecimento precoce

Sendo uma dieta rica em alimentos com propriedades antioxidantes, a dieta plant-based ajuda a proteger as células da pele contra os danos causados pelos radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce, evitando a formação de rugas e a flacidez na pele.

5. Evitar a diabetes

As fibras, que são presentes em ótimas quantidades na dieta plant-based, diminuem a velocidade de absorção dos carboidratos dos alimentos, equilibrando os níveis de glicose no sangue e ajudando, assim, a evitar a resistência à insulina e a diabetes.

6. Fortalecer o sistema imunológico

Por ser rica em frutas, vegetais, cereais integrais, nozes, sementes e leguminosas, que são alimentos ricos em vitaminas, antioxidantes e minerais, a dieta plant-based ajuda a manter as funções das células de defesa, fortalecendo o sistema imunológico e ajudando, assim, a combater vírus, bactérias e fungos.

7. Ajudar a prevenir o câncer

A dieta plant-based também é rica em vitaminas, minerais e antioxidantes que combatem os radicais livres, ajudando a  prevenir o surgimento de alguns tipos de câncer, como de intestino, de próstata, de mama, de estômago e de ovário.

8. Manter a saúde do cérebro

A dieta plant-based contém boas quantidades de antioxidantes que  protegem as células do sistema nervoso contra o estresse oxidativo, preservando a capacidade cognitiva, prevenindo a perda de memória e diminuindo o risco do surgimento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson, Alzheimer e demência.

Leia também: 11 melhores alimentos para o cérebro (com receitas)   tuasaude.com/alimentos-para-o-cerebro

Como fazer

Para fazer a dieta plant-based é recomendo priorizar o consumo de alimentos de origem vegetal, como frutas, cereais integrais, legumes, leguminosas, sementes e gorduras saudáveis.

Além disso, na dieta plant-based também é recomendado diminuir ou evitar o consumo de frituras, açúcar e cereais refinados e alimentos ultraprocessados.

No entanto, a dieta plant-based não é restritiva e, por isso, algumas pessoas podem seguir um estilo de alimentação vegana e não consumir alimentos de origem animal, e outras pessoas podem comer pequenas porções de proteína animal, como carne bovina, frango, peixe e iogurte, por exemplo.

Alimentos indicados

Os alimentos que são indicados na dieta plant-based são:

·                     Vegetais, como tomate, alface, rúcula, abóbora, pepino, quiabo, vagem e maxixe;

·                     Frutas, como maçã, pera, laranja, mamão, manga, uva, morango e tangerina;

·                     Leguminosas, como lentilha, grão-de-bico, feijão e soja;

·                     Cereais integrais, como arroz integral, pão integral, macarrão integral, aveia e milho;

·                     Tubérculos, como batata, inhame, cará, batata-doce e batata-baroa;

·                     Oleaginosas, como nozes, amêndoas, avelã, amendoim e castanha-do-pará;

·                     Proteínas vegetais, como tofu, tempeh, natto e seitan;

·                     Sementes, como semente de chia, de abóbora, de girassol e de linhaça;

·                     Gorduras saudáveis, como azeite, óleo de linhaça e óleo de abacate;

Além disso, na dieta plant-based também pode-se consumir as bebidas vegetais, como leite de soja, de amêndoas, de coco, de arroz ou de avelã, por exemplo.

Alimentos que devem ser evitados

Durante a dieta plant-based, os alimentos que devem ser evitados são:

·                     Embutidos, como salsicha, linguiça, salame, bacon, presunto, peito de peru e mortadela;

·                     Alimentos ricos em açúcar refinado, como refrigerante, sucos processados, sorvete, chocolate e barras de cereais;

·                     Alimentos ricos em gordura, como batata frita, salgadinhos de pacote, coxinha e bolacha;

·                     Cereais refinados, como arroz branco, pão branco e macarrão branco;

·                     Proteína animal, evitar ou consumir pequenas porções, como carne bovina, peixe, frango, leite, manteiga e ovos;

Os alimentos de origem animal, como carne bovina, peixe, frango, leite, manteiga, ovos, por exemplo, podem ser evitados ou consumidos em pequenas porções.

Além disso, é importante também evitar produtos ultraprocessados denominados de plant-based, mas que podem conter alto teor de sódio, conservantes e gordura saturada, como "salsicha sem carne", "hambúrguer vegetal" e "bacon vegetal", por exemplo. Assim, se optar consumir esses alimentos, é importante sempre verificar a lista de ingredientes.

Cardápio da dieta plant-based

A tabela a seguir traz um exemplo de cardápio de 3 dias da dieta plant-based:



Os tipos e quantidades de alimentos no cardápio variam conforme a idade, a prática de atividade física e o estado de saúde da pessoa. Por isso, é importante consultar o nutricionista para que seja feita uma avaliação completa e sejam calculadas as proporções mais adequadas de acordo com as necessidades individuais.

Se deseja saber como fazer a dieta plant-based corretamente, marque uma consulta com o nutricionista mais perto de você:

Cuidar da sua saúde nunca foi tão fácil!

Possíveis riscos

De forma geral, a dieta plant-based é segura e pode ser feita por pessoas de todas as idades. No entanto, os possíveis riscos da dieta plant-based onde se consome apenas alimentos de origem vegetal, são deficiência de vitamina B12, vitamina D, iodo, ferro e zinco, por exemplo.

Nesses casos, é aconselhado consultar o nutricionista, para fazer uma avaliação completa e, se necessário, indicar o consumo de alimentos fortificados ou o uso de suplementos alimentares contendo esses nutrientes.

Diferença entre plant-based e veganismo

O veganismo é um estilo de alimentação que prioriza exclui o consumo de todos os alimentos de origem animal, como carnes, ovos, leite e mel. Além disso, o veganismo também não utiliza roupa de origem animal, como couro, pelos naturais, cremes com ingredientes de origem animal ou testados em animais, por exemplo.

Leia também: Veganismo: o que é ser vegano (e como começar)  tuasaude.com/veganismo

Já a dieta plant-based não elimina necessariamente os produtos de origem animal, mas prioriza principalmente a ingestão de alimentos vegetais, como frutas, vegetais, nozes, sementes e cereais integrais.


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9. Em 23/06/2024 
Como reciclar: dicas e cinco passos para começar
História de Equipe eCycle •


Reciclar é fundamental: disso você já sabe. Mas como começar a reutilizar e reciclar ? E por que o processo de
reciclagem ainda é tão embrionário no Brasil? Entenda os desafios e como você pode fazer a sua parte para preservar o meio ambiente.



Reciclagem é o processo em que há a transformação do resíduo sólido que não seria aproveitado, com mudanças em seus estados físico, físico-químico ou biológico, de modo a atribuir características ao resíduo para que ocorra produção de novos materiais, segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).




Esse processo tem o potencial de transformar o objeto antes indesejado em matérias primas para novos produtos.
Reciclar é importante, mas faltam incentivos



Infelizmente, ainda são poucos os
resíduos coletados e reciclados no nosso país. O problema é que existe uma defasagem de infraestrutura para coleta e processamento de materiais recicláveis. Para piorar, faltam políticas públicas que incentivem a logística reversa e a redução de embalagens desnecessárias por parte de empresas, por exemplo.



Por isso, mesmo que se saiba que um item pode ser reciclado, não há garantia de que ele efetivamente será. Sendo assim, é muito importante reduzir a quantidade de resíduos produzidos. Nesse contexto, a compostagem doméstica tem um papel fundamental, especialmente no que diz respeito aos resíduos orgânicos. A reciclagem o “lixo” orgânico torna-se, portanto, uma prática essencial.

Quanto aos recicláveis, a mudança de hábitos é fundamental. Sempre que puder, evite embalagens ou use produtos com a embalagem reutilizada. Se não for possível, procure por embalagens recicladas e/ou recicláveis. Além de contribuir com o meio ambiente, essa é uma prática que ajuda na qualidade de vida da população.


Cinco passos para aprender a reciclar
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) calculou que aproximadamente 75% dos resíduos sólidos descartados no país eram garrafas PET, plásticos e vidros. Como se sabe, eles são materiais recicláveis, entretanto o número chega a somente 30%.



Não é preciso nem dizer que a reciclagem é uma forma muito importante de contribuir para a saúde do planeta, evitando coisas como o maior número de emissões de gases de efeito estufa. Além disso, ela ajuda a deixar sua casa mais verde.

Saber como reciclar é fundamental. Se você nunca o fez, confira os cinco passos necessários para começar a diminuir a sua quantidade de lixo produzida. Com o tempo, o processo ficará mais fácil e você vai acabar fazendo tudo no automático! Conheça quais resíduos são recicláveis;
Entenda como é feito o processo de coleta seletiva na sua região. Dependendo das localidades, a separação é mais ou menos específica. Portanto, organize lixeiras específicas;
Conheça os tipos de vidro e de plásticos. Alguns deles podem apresentar um logotipo com uma numeração que indica seu tipo. Verifique as regulamentações locais para saber quais são aceitos e se precisam ou não serem separados uns dos outros;
Limpe os itens antes de reciclá-los. É importante enxaguar os resíduos de comida, como restos de alimentos, ou de bebidas antes de separar os itens para o lixo. Limpar os materiais facilita a reciclagem e contribui para que não gerem cheiro desagradável no seu lixo. Outro ponto positivo é que uma reciclagem limpa não atrai insetos.

Qual a importância da reciclagem

Hoje em dia, com o aumento crescente na produção de resíduos, no lixo oceânico, e nos impactos dos aterros sanitários, a reciclagem é de extrema importância. Além disso, a reciclagem pode ser responsável pela conservação de recursos naturais, como madeira, água, minerais e combustíveis fósseis. Muitos países já têm essa preocupação, apoiam programas ambientais e, consequentemente, de reciclagem.




Um bom exemplo são as pilhas e baterias. Esses produtos, se descartados na natureza, liberam substâncias tóxicas que podem contaminar o solo e a água e afetar a saúde humana e de outros seres vivos. Entretanto, é possível realizar a destinação correta deste tipo de resíduo: basta embalá-los com plástico resistente, levá-los a um posto de coleta mais próximo, que ele será levado até os locais especializados em realizar sua reciclagem.

No Brasil, de acordo com a associação sem fins lucrativos
Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), o faturamento das cooperativas de catadores tem sido crescente nos últimos anos e houve ganhos de produtividade, mas ainda há muito por fazer. Um dos próximos passos para manter esse progresso é a formalização da atividade desempenhada pelos catadores. Além disso, muitos municípios brasileiros ainda não contam com um serviço de coleta seletiva.


A Reciclagem é uma forma de reaproveitamento de matéria-prima descartada. Nesse sentido, reciclar significa diminuir a quantidade de resíduos provenientes dos produtos consumidos pelo homem.

O termo "Reciclagem" é proveniente da língua inglesa no qual "re" significa repetir e "cycle" corresponde a ciclo. Portanto, reciclagem é "repetir o ciclo".

A partir da década de 1970, a preocupação com a quantidade de lixo produzida pelo homem moderno, despertou o interesse de biólogos, ecologistas e estudiosos da área. O foco foi a causa da poluição ambiental e como os materiais eram descartados.




Na França e na Alemanha, por exemplo, a reciclagem é trabalho da iniciativa privada, ou seja, o fabricante é responsável pelo destino do lixo. Dessa forma, quando o cidadão compra uma pilha, a antiga deve ser devolvida.




Reciclagem e Coleta Seletiva

Coleta Seletiva é uma estratégia ecológica que visa reciclar a quantidade excessiva de materiais descartados pelo homem.

Os postos de reciclagem realizam serviços de tratamento de resíduos como, por exemplo, a coleta de óleo de cozinha usado. Além disso, a separação do lixo por categorias, dispostos em lixeiras com cores diferentes.
azul é destinado aos papéis e papelões; 

  • verde aos vidros;
  • O vermelho para os plásticos;
  • O amarelo para os metais;
  • O marrom para os resíduos orgânicos;
  • preto para madeiras;
  • cinza para materiais não reciclados;
  • branco destinado aos lixos hospitalares;
  • laranja para resíduos perigosos;
  • roxo para resíduos radioativos.

    As principais formas de coleta seletiva são:

    1. Postos de Entrega Voluntária (PEV):
       Dispostos em alguns lugares estratégicos de bairros, no qual o cidadão deposita seus resíduos nos contêineres dispostos para os diversos tipos de resíduos.
    2. Postos de Troca: Aqui o cidadão leva seus resíduos e os troca por algum bem. Por exemplo, há postos em que o cidadão ganha sabão desde que leve seu óleo utilizado.
    3. Porta a Porta: 
      Nesse modelo de coleta seletiva, os trabalhadores recolhem os resíduos nos bairros deixados pelos moradores em determinado dia da semana.
    4. Programa Interno de Coleta Seletiva (PIC): Trata-se de uma parceria de instituições públicas ou privadas com a associação de catadores de materiais recicláveis.
    5. A Coleta Seletiva está intimamente relacionada à Educação Ambiental. Dessa forma, desperta o interesse da comunidade acerca dos problemas do desperdício, do consumo, da poluição e dos prejuízos ambientais.



      Leia também: tempo de decomposição do lixo e Tipos de lixo

      Vantagens da Reciclagem

      • Diminuição da poluição da água, do solo e do ar;
      • Redução do acúmulo progressivo de resíduos;
      • Reaproveitamento dos materiais;
      • Melhoria da qualidade de vida da população;
      • Geração de empregos;
      • Formação e desenvolvimento da consciência ecológica;
      • Valorização da limpeza pública das cidades;
      • Responsabilidade social e ambiental;
      • Utilização racional dos recursos naturais.

      Reciclagem no Brasil

      O processo de Reciclagem no Brasil remonta mais de 100 anos, uma vez que as primeiras indústrias a reutilizarem a matéria-prima foram as indústrias de celulose.

      Com o passar do tempo, o conceito foi se expandindo e hoje a reciclagem é um tema que faz parte da consciência ambiental de todo cidadão.

      No Brasil, o sistema de reciclagem não é oferecido integralmente, porém sete cidades fornecem o serviço de coleta seletiva a 100% das residências, são elas:

      • Itabira (MG)
      • Santo André (SP)
      • Londrina (PR)
      • Santos (SP)
      • Curitiba (PR)
      • Goiânia (GO)

      Saiba mais sobre o Desenvolvimento Sustentável.

      Reciclagem, Arte e Artesanato

      Além do reaproveitamento da matéria-prima, transformando-a em embalagens e produtos, a reciclagem estende-se à arte e ao artesanato, atribuindo valor ao produto artístico.

      No Brasil, o artista que se destacou com o tema da Reciclagem foi Vicente José de Oliveira Muniz, mais conhecido como Vik Muniz.

      Ele desenvolveu um trabalho artístico com catadores de lixo do aterro do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, atentando para o tema da sustentabilidade. Assim, o artista plástico realizou inúmeras exposições nacionais e internacionais e, em 2010, seu trabalho com os catadores foi transformado no documentário intitulado "Lixo Extraordinário".

      Leia também: Educação Ambiental.

      Curiosidades: Você Sabia?

      • Cada 50 kg de papel reciclado evita que uma árvore seja cortada
      • Para cada tonelada de papel reutilizado, cerca de 20 árvores são poupadas.
      • O mesmo papel pode ser reciclado de 7 a 10 vezes.
      • As sacolas de plásticos, fornecidas nos supermercados, demoram 450 anos para se decomporem no solo.
      • Uma lata de alumínio demora de 80 a 100 anos para se decompor.
      • O vidro pode demorar um milhão de anos para se decompor.
ou aos  13 



10.   Em 24/06/2024

10.1 - O que é captura e armazenamento de carbono?
História de Equipe eCycle • 5 mês • 5 minutos de leitura

As tecnologias de captura e armazenamento de carbono têm sido muito discutidas nos últimos tempos. Sendo vistas como uma das possíveis soluções para reduzir os impactos das mudanças climáticas. No entanto, mesmo desenvolvidas com o intuito de preservar a vida humana no planeta, essas tecnologias nem sempre estão livres de malefícios.

O CCS, sigla em inglês para Carbon Capture and Storage, surgiu como uma ferramenta capaz de amenizar os impactos das emissões de dióxido de carbono na atmosfera provenientes de combustíveis fósseis e indústrias. Nesse processo, ela pode capturar até 90% das liberações desse gás produzidas. Tudo a partir do uso de combustíveis fósseis na geração de eletricidade e processos industriais. Mas também do desmatamento e da utilização de calcário para a produção de cimento.

Em 2005, alguns cientistas e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) apontam essa tecnologia como um mecanismo de mitigação não único, mas imprescindível. Contudo, para outros, ela veio apenas para reforçar o uso de combustíveis fósseis nos meios de produção das indústrias tradicionais.

                Como funciona a captura e o armazenamento de carbono?
A Captura e Armazenamento de Carbono (CCS) consiste em três partes principais: captura, transporte e armazenamento de carbono.
               
                 Captura de carbono

A
captura de carbono (CO2) é realizada de três formas diferentes, cada uma com processos específicos:
1 - Pré-combustão
2 - Pós-combustão
3 - Combustão de oxi-combustível

1 - Os sistemas de pré-combustão convertem combustível sólido, líquido ou gasoso em uma mistura de hidrogênio e gás carbônico. Isso a partir de processos como “gaseificação” ou “reforma”. Nessa reação, o hidrogênio pode ser usado como gerador de calor ou energia livre de dióxido de carbono.

2 - A captura pós-combustão envolve capturar o gás carbônico da exaustão de um sistema de combustão. Então, absorvê-lo em um solvente, antes de remover e comprimir os elementos poluentes. O dióxido de carbono também pode ser separado usando filtração por membrana de alta pressão, bem como por processos de separação criogênica.

3 - Por fim, a combustão de oxi-combustível consiste na queima de um combustível com o oxigênio no lugar do ar. Para que o gás resultante seja constituído de vapor de água e gás carbônico. Apesar desse processo facilitar a captura de carbono devido à sua maior concentração, ele requer a separação prévia de oxigênio do restante do ar.

                      Transporte
A captura de carbono é realizada para que o dióxido de carbono possa ser comprimido e transportado por meio de dutos. A mesma tecnologia daqueles que já transportam gás natural. A CCS Association afirma que milhões de toneladas são transportadas anualmente para fins comerciais e ressalta que existe um potencial significativo de desenvolvimento dessa infraestrutura.

                   Armazenamento de carbono
Depois de transportado, o gás carbônico é armazenado cuidadosamente em formações geológicas selecionadas, que ficam localizadas a vários quilômetros abaixo da superfície da Terra. As opções de armazenamento costumam ser aquíferos profundos, cavernas ou domos de sal, reservatórios de gás ou óleo e camadas de carvão. Por serem encontradas em locais profundos, essas formações geológicas armazenam o dióxido de carbono bem longe da atmosfera. Logo, diminuindo os impactos de suas emissões.

                   Quais as vantagens e desvantagens da captura de carbono?
Existem prós e contras quando se fala na tecnologia de captura e armazenamento de carbono. O primeiro ponto contra é que, até o efetivo desenvolvimento e disseminação dessa ferramenta, muito combustível fóssil ainda será queimado. Isso faz com que muitos cientistas duvidem da validade dessa solução. Afinal, uma vez que a própria existência do CCS pode reforçar um aumento no uso desses combustíveis.

Contudo, aqueles a favor da disseminação do CCS defendem que o uso de combustíveis fósseis está longe de acabar. De acordo com John Thompson, participante da Fossil Fuel Transition Project, o uso dessas fontes de energia continua aumentando. Por isso, uma tecnologia que diminua as emissões atmosféricas de CO2 é necessária de ser implementada, mesmo que ainda não seja a melhor solução.

Outro custo, além do energético, são os elevados investimentos necessários. Para conter o aquecimento global na meta de 1,5 °Celsius, seriam necessários mais de cem projetos de CCS. A fim de eliminar 270 milhões de toneladas de poluição de dióxido de carbono por ano, de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA).

No entanto, os custos dessa ampliação não atraem as grandes indústrias. Assim, soltar esse gás na atmosfera é muito mais barato. Entenda o que é aquecimento global no vídeo abaixo:

Ainda, para além das dificuldades dessa tecnologia de captura, o armazenamento também passa a ser pauta de debate. Existem diversos riscos envolvendo as técnicas de armazenamento geológico desse gás do efeito estufa, como a ocorrência de terremotos e vazamentos acidentais.
Tecnologia sustentável e captura e armazenamento de carbono

Para cientistas como Peter Eisenberg, fundador da Global Thermostat, uma tecnologia que não retira dióxido de carbono da atmosfera não é sustentável. Nas palavras de Eisenberger “Por que gastar tanto tempo, energia e ingenuidade chegando com soluções que não são realmente soluções?”. Segundo ele, apenas a tecnologia que remove o gás já presente no ar poderia ser a solução chamada de "carbono-negativo". E, assim, viabilizar a comercialização do composto comprimido no mercado.

Assim, a tecnologia que retira o CO2 diretamente do ar surge com a promessa de resolver os problemas em torno do CCS. Ao contrário da captura tradicional, a ferramenta não precisa ser acoplada diretamente nas fontes poluidoras para seu funcionamento.

Como a captura é feita através da atmosfera, o carbono capturado diretamente é proveniente de vários tipos de emissões. Alguns exemplos são as de carro ou avião, transportes responsáveis por metade da liberação de gases do efeito estufa (GEE) no planeta. Dessa forma, diferentemente das técnicas de capturas tradicionais que exigem uma remodelagem do complexo industrial, ela pode ser mais facilmente instalada.

Além disso, os defensores da captura pela atmosfera afirmam que essa tecnologia permite uma redução significativa dos custos e dos gastos energéticos. Uma vez que ela não precisa de elevadas temperaturas e concentrações para o seu funcionamento. A ferramenta também tem outras vantagens, como processos comprovados, maior pureza do gás carbônico e maior flexibilidade na localização.

As técnicas de captura e armazenamento de carbono aparecem como uma ajuda extremamente importante, porém apresentam consequências a serem ponderadas. A captura pelo ar parece diminuir muitos desses efeitos ou dificuldades de implementação. No entanto, o fato de que as fontes de energia devem ser substituídas não muda.

A maior instalação de captura direta de carbono do ar do mundo começa a ser construída na Islândia - 30/06/2022

A Amazônia desempenha um importante papel global no sequestro de carbono. Ela ajuda a absorver o CO2 presente no ar, e nós precisamos que isso continue. Porém, o desmatamento e as queimadas ilegais ou antrópicas estão contribuindo para o aumento dos níveis de CO2 na Amazônia. O que pode ser feito a respeito desse desequilíbrio crescente em nossa atmosfera?

Trabalhando lado a lado com organizações locais, o Programa Regional Ambiental para a Amazônia (AREP, sua sigla em inglês) da USAID vislumbra uma Amazônia saudável e resiliente que seja valorizada pela sociedade, que promova o bem-estar humano e resguarde o nosso clima global. Em 2020, a USAID ajudou a mobilizar quase $21 milhões em investimentos do setor privado na região amazônica com o propósito de melhorar a gestão de recursos naturais, inclusive na forma de programas para melhorar paisagens sustentáveis ​​e empregos.
Para obter informações adicionais, visite: www.usaid.gov/peru



Climeworks AG, uma empresa suíça especializada na tecnologia do tipop Direct Air Capture (DAC), abriu caminho na Islândia para construir sua mais nova e maior instalação de captura e armazenamento de ar direto, de acordo com um comunicado de imprensa publicado na terça-feira (28).

A nova planta, chamada Mammoth, tem capacidade nominal de captura de CO2 de 36.000 toneladas por ano quando totalmente operacional.


A construção deve durar de 18 a 24 meses antes que as operações possam começar.

A Climeworks foi fundada em 2009 pelo Dr. Jan Wurzbacher e pelo Dr. Christoph Gebald, dois engenheiros mecânicos se conheceram enquanto estudavam na ETH Zurich e criaram a tecnologia DAC.

Os pesquisadores são famosos pela instalação Orca, a primeira planta de captura e armazenamento de ar direto em grande escala do mundo.

Essa instalação entrou em operação em 2021 e contava com oito coletores de ar com capacidade nominal de captura de 4.000 toneladas de CO2 por ano.

A tecnologia consiste em coletores modulares de CO2 que podem ser empilhados para construir máquinas que capturam de forma rápida e eficiente as emissões de carbono e as transformam em substâncias benignas para uso comercial.

Eles funcionam através de um processo de duas etapas: primeiro, o ar é sugado para o coletor por um sistema de ventiladores de alta potência, onde filtros químicos altamente seletivos capturam CO2.

Uma vez que os filtros são preenchidos com dióxido de carbono, o coletor é fechado e a temperatura interna é aumentada para entre 80 e 100 °C, isso permite a liberação de dióxido de carbono, que é usado para desenvolver COaltamente concentrado que vai para a produção de biocombustíveis ou materiais neutros em carbono.

Na Islândia, o carbono sugado é misturado com água e bombeado para o subsolo, tornando-se rocha carbonatada alguns anos depois de reagir com o basalto.

World's largest direct air carbon capture facility begins construction in Iceland
Uma ilustração de como a instalação ficará quando concluída. Imagem de: Climeworks.

Alimentado por energia renovável

Melhor ainda, todo o processo da planta é alimentado por energia renovável (no caso da geotérmica Orca), o que significa que para cada 100 toneladas de dióxido de carbono capturadas, pelo menos 90 toneladas são removidas permanentemente da atmosfera.

Essa tecnologia é extremamente eficiente em comparação com outros métodos de remoção de carbono, como florestamento e reflorestamento, e possivelmente será implementado em outras partes do mundo os próximos anos.

Fonte: Interesting Engineering.



ou aos  13 


11. Em 25/06/2024            

Gerar energia através do lixo poderia movimentar R$ 145 bilhões em investimentos no Brasil


    Com a adoção de tecnologias de recuperação energética de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), torna-se possível evitar que boa parte dos resíduos sejam depositados em aterros

    As novas tecnologias de produção de energia elétrica a partir de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) poderiam movimentar anualmente R$ 11,6 bilhões em investimentos em infraestrutura no Brasil, totalizando R$ 145 bilhões até 2031, conforme aponta a Climate Bonds Initiativa (CBI).

    O Brasil produziu 78,4 milhões de toneladas de Resíduo Sólido Urbano (RSU) em 2017. Desse total, 3,9 % foram reciclados e destinados a compostagem, 59,1% destinados a aterros sanitários, e o restante, 20 milhões de toneladas (ou 37% de todos os resíduos), despejados por 3.352 municípios em lixões ou aterros controlados.

    Com a adoção de tecnologias de recuperação energética e de insumos, torna-se possível evitar que boa parte dos resíduos sejam depositados em aterros que, muitas vezes, não previnem emissões líquidas e gasosas para o meio ambiente. De acordo com a Associação Brasileira de Recuperação Energética – ABREN ( https://abren.org.br/ ), se o Brasil destinasses 35% de todo os RSU para usinas de Waste-To-Energy (WTE), o país poderia produzir aproximadamente 1.300 GWh/mês, volume suficiente para atender 3,29% da demanda nacional de energia elétrica.

Uma usina WTE, em média, gera 600 kWh de energia elétrica por tonelada de RSU, e aterro sanitário com captação de biogás extrai uma média 65 kWh por tonelada, o que nos leva a concluir que uma usina WTE possui dez vezes mais eficiência energética, isso sem levar em conta que a energia gerada a partir de resíduos em ambiente de aterro é extraída lentamente ao longo do tempo, ao passo que a eletricidade é gerada imediatamente em usina WTE”, afirma o presidente da ABREN, Yuri Schimtke.

WTE

Pode-se definir WTE como a geração de energia elétrica a partir da biodigestão ou tratamento térmico de resíduos, sejam eles orgânicos ou inorgânicos, através do uso de diversas tecnologias existentes. A implementação de usinas WTE tem sido a solução encontrada em diversos países para a destinação final dos RSU que não foram aproveitados no processo de reciclagem ou compostagem, ou seja, os RSU que seriam destinados aos aterros, sendo que estes, mesmo os sanitários, trazem riscos de contaminação irreversível ao meio ambiente.

No mundo existem mais de 2 mil usinas de WTE em operação. No Brasil não há nenhuma usina de tratamento térmico de resíduos em operação, apenas a usina de biodigestão da CS Bioenergia em Curitiba, algumas pequenas plantas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), e algumas usinas de captação de gás de aterro.

Criada em 2019, a ABREN surgiu para fomentar o mercado de recuperação energética de resíduos, conhecido como Waste-to-Energy (WTE). Para nós, lixo pode deixar de ser um passivo ambiental para se tornar uma fonte renovável de energia elétrica. Por meio da biodigestão anaeróbica dos resíduos orgânicos ou animais, é possível produzir biogás ou biometano, que pode gerar energia elétrica ou ser utilizado em veículos ou em processos industriais.

Sobre a ABREN:  

Associação brasileira sem fins lucrativos e de âmbito nacional que tem como objetivo promover a interlocução entre a iniciativa privada e as instituições públicas, nas esferas nacionais e internacionais, e em todos os níveis governamentais, representar e certificar empresas e fabricantes de equipamentos de recuperação energética, reciclagem e logística reversa, promover eventos institucionais, acadêmicos, P&D e buscar por soluções legais e regulatórias para o desenvolvimento de uma indústria sustentável e integrada de resíduos no Brasil.

Algumas das principais tecnologias utilizadas para gerar energia a partir do lixo são12345:

           Incineração: processo de queima controlada do lixo para geração de energia térmica, que pode ser transformada em energia elétrica.
        Digestão anaeróbica: processo biológico que permite a produção de biogás a partir do tratamento de resíduos orgânicos, como restos de alimentos e dejetos animais.
        Geração de energia por combustão: queima do lixo para gerar calor e vapor, que acionam turbinas geradoras para produzir energia elétrica.
        Geração de energia por decomposição: o gás metano gerado pela decomposição do lixo é coletado por um sistema de dutos e direcionado para uma central, onde é usado para gerar energia elétrica.


  • Como Funciona o Processo de Produção de Energia através do Lixo
    Fala Energista!

    Já imaginou em aproveitar os resíduos descartados no lixo e produzir energia? Hoje já conseguimos transformar o lixo/resíduo em energia térmica ou elétrica!

    Aqui neste post você vai entender tudo sobre:
    – O que é RSU; Resíduos Sólidos Urbanos
    – Como utilizar o lixo para gerar energia;
    – Vantagens do processo.

    O que é RSU
    A produção de lixo está cada vez mais acelerada e, consequentemente, está cada vez mais difícil de lidar com a quantidade de resíduos gerada nos centros urbanos.

    Infelizmente, apenas cerca de 53% deste lixo no Brasil é destinado aos aterros sanitários para o descarte adequado.

    Esta situação provoca graves problemas de saúde e ambientais à sociedade ao longo prazo.

    Os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) são os resíduos provenientes do lixo domiciliar, lixo comercial e lixo público.

    Assim, os RSU são formados de variados materiais com diferentes composições, taxas de degradação, formas, tamanhos e conteúdo energético, criando dificuldades para a sua logística (coleta, acondicionamento e transporte), tratamento e disposição corretos.

    Por outro lado, conseguimos observar uma sociedade que está cada vez mais dependente de energia elétrica, com um aumento frequente de demanda de energia.

    Então, uma solução para estes problemas é o reaproveitamento dos materiais (reciclagem) e a reutilização de resíduos orgânicos (dejetos) para geração de energia!

    Existem dois tipos de processos para geração de energia através do lixo: Incineração
    Processamento biológico
    Pirólise
    Vamos falar mais um pouco sobre eles.
    Geração de energia através dos RSU

    Vamos falar um pouco agora sobre cada processo de geração de energia através dos RSU e seus respectivos combustíveis.

    Incineração
    A finalidade da incineração é a geração de energia térmica através da queima dos resíduos.
    A incineração de resíduos não biodegradáveis é atualmente empregada em diversos países, principalmente os que não detêm muito espaço físico, como forma de reduzir o volume a ser destinado para deposição em aterros.

    O princípio de funcionamento dos incineradores é semelhante ao das usinas termelétricas. Porém, ao invés de queimar gás, carvão ou óleo, o lixo será incinerado para a geração de energia elétrica.

    A geração de eletricidade através da incineração se baseia na produção de gases pela combustão dos RSU. Estes estão em elevadas temperaturas e são capazes de vaporizar a água para movimentar turbinas a vapor.

    O processo promove a combustão completa dos resíduos, garantindo tratamento sanitário e destruição de componentes orgânicos.

    Os resíduos para queima são separados de acordo com o potencial energético dos materiais na combustão.

    Sendo assim, o processo minimiza a presença de resíduos combustíveis nas cinzas geradas ao final do processo. Essas cinzas são geralmente encaminhadas para aterros.

    No aspecto ambiental, as incineradoras enfrentam certa resistência pelo fato da queima de RSU emitir substâncias perigosas como dioxinas, furanos e ácidos.

    Contudo, o controle da poluição pode ser feito de forma a tratar os gases emitidos com sistemas de neutralização de ácidos, filtração para materiais particulados e retenção de compostos como, por exemplo, óxidos, organoclorados e metais voláteis.

    As vezes este lixo também pode ser colocado junto à queima de carvão. É a chamada coqueima de carvão (queima conjunta de dois ou mais combustíveis para geração de energia).

    A vantagem consiste em substituir o carvão por um combustível (no caso, lixo) mais limpo.

    Processamento biológico

    Compostagem
    A compostagem é o conjunto de técnicas aplicadas para controlar a decomposição da matéria orgânica.

    Trata-se de um processo natural em que os micro-organismos, como fungos e bactérias, são responsáveis pela degradação de matéria orgânica.

    Então, o objetivo é alcançar um material estável, rico em húmus e nutrientes minerais, no menor tempo possível.

    Esse processo tem como resultado final um produto – o composto orgânico – que pode ser aplicado ao solo para melhorar suas características, sem ocasionar riscos ao meio ambiente.

    O processo de compostagem é longo. Ele requer espaço, e controles de temperatura, umidade, e principalmente o equilíbrio entre a relação carbono e nitrogênio.

    Por exemplo, a compostagem tende a ser mais eficiente em empresas que geram resíduos proveniente de frutas, legumes e verduras.

    Em linhas gerais, o processo de compostagem demanda separação, armazenamento e logística dos resíduos e seus insumos – assim como o gerenciamento do subproduto gerado, para que seja posteriormente aplicado a plantações.

    Produtos da compostagem são largamente utilizados em jardins, hortas, substratos para plantas e adubação de solo para produção agrícola.

    Eles também são utilizados como adubo orgânico devolvendo à terra os nutrientes de que necessita, aumentando sua capacidade de retenção de água. Permite o controle de erosão e evita uso de fertilizantes sintéticos.

    Além disto, já existem empresas que criaram equipamentos capaz de utilizar a compostagem de resíduos orgânicos em gás para fogão ou aquecimento de água, ou seja, produção de energia renovável em pequena escala.

    A compostagem, além de evitar poluição, gera renda, recupera a matéria orgânica para voltar a ser usada de forma útil.

    Biodigestão
    Outra possibilidade para o tratamento de resíduos orgânicos é a biodigestão. Diferentemente da compostagem, essa não precisa da intervenção humana.

    Ou seja, o processo é feito em um biodigestor. Biodigestores são equipamentos selados e impermeáveis dentro dos quais é depositado material orgânico para fermentar anaerobicamente.

    Melhor dizendo, sem a presença de ar atmosférico, por um determinado tempo de retenção, no qual ocorre um processo denominado biodigestão anaeróbica.

    Esse biogás gerado pode ser utilizado para mover um motogerador e gerar energia elétrica.

    A tecnologia de aproveitamento do gás de lixo (GDL), ou biogás produzido nos aterros (landfill gas), é o uso energético mais simples dos resíduos sólidos urbanos.

    Ou seja, é uma alternativa que pode ser aplicada a curto e médio prazos para os gases produzidos na maioria dos aterros já existentes, como ocorre em centenas de aterros de diversos países.

    Pirólise
    Na pirólise, os RSU são expostos a altas temperaturas (entre 300 a 1000ºC) e ocorre a ausência parcial ou total oxigênio. Sendo assim, ocorre a decomposição dos materiais de diversos tipos: processamento plástico e industrial.

    Então, o benefício do processo é impedir a liberação de gases na atmosfera. Além disso, gera energia e ainda permite a extração de sulfato de amônia, alcatrão, álcool e óleo combustível.

    O óleo resultante da pirólise de biomassa (bio-óleo), além de ser um combustível líquido renovável, apresenta vantagem sobre derivados do petróleo: pode ser fonte para a produção de várias substâncias químicas.

    Além disto, o bio-óleo é um líquido que apresenta alto poder calorífico e ausência de compostos sulfurados, o que aponta para a possibilidade de aplicação deste produto como biocombustível.

    Por fim, o bio-óleo pode ser utilizado em substituição do óleo diesel em caldeiras, ligantes na fabricação de briquetes siderúrgicos, emulsões para asfalto, aditivos de gasolina e óleo – diesel.

    Vantagens de reutilizar resíduos
    Conseguimos, então, observar muitas vantagens na reutilização de resíduos e transformação em energias. Entre elas:Minimiza o problema dos lixões e aterro;
    Instalação das usinas podem ser instaladas próximas aos centros urbanos;
    É a alternativa recomendada pela ONU para a destinação do resíduo urbano;
    Reduz a emissão de gases dos aterros sanitários com o aproveitamento do biogás;
    Reciclagem de nutrientes;
    Menos poluentes que outras fontes de energia (fósseis);
    Independência energética e geração de receita local.

    Então, me conta se gostou dessas informações comentando aqui em baixo.

    Quer se aprofundar mais e se tornar um expert da área de Energias Renováveis?

    Clique aqui e entre na Comunidade Energês e acesse diversas ferramentas para aplicação em energias renováveis, inclusive uma planilha para estimativa de geração de energia através de aterros sanitários.

    Abraços e até a próxima!

    Joi e Equipe Energês


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As conchas desempenham um papel crucial no ecossistema marinho, mesmo que sejam pequenas e frequentemente encontradas nas praias. Aqui estão algumas razões pelas quais elas são importantes:

  1. Sustentação e Proteção para Moluscos: As conchas são essenciais para moluscos marinhos, como o mexilhão. Elas sustentam e protegem esses animais de corpo mole. O carbonato de cálcio presente nas conchas é secretado gradualmente pelo manto do animal, formando a estrutura da concha.

  2. Ciclo do Cálcio: Quando os moluscos morrem, suas conchas se depositam no fundo do mar e são decompostas por microrganismos. Isso libera cálcio novamente no ambiente, permitindo que outros animais o utilizem. Esse processo é chamado de ciclo do cálcio e é vital para a reciclagem de elementos químicos no ecossistema.

  3. Estabilidade do Ambiente Marinho: As conchas servem como substrato para plantas marinhas e como abrigo para algas e caranguejos-ermitões. Elas também promovem a estabilidade do ambiente marinho.

  4. Material para Construção de Ninhos de Aves: Algumas aves marinhas usam conchas para construir seus ninhos.

Portanto, é importante preservar as conchas nas praias, evitando retirá-las em grande escala, para manter o equilíbrio do ecossistema marinho

Quando vamos à praia, nunca devemos encarar uma concha isoladamente das demais: retirar uma delas da areia — por mais inofensivo que o gesto pareça ser —, pode levar o ecossistema da praia a um efeito dominó.
Esse raciocínio se torna válido quando consideramos que são várias pessoas que ignoram ou mesmo esquecem o impacto das suas próprias ações, por menores que sejam. E quando cada pessoa que visita a praia leva uma concha para casa, ou pior, decide ter uma própria coleção e coletar várias, isso prejudica a natureza.

O carbonato de cálcio, presente nas conchas, é depositado pelos moluscos.
(Fonte: Getty Images / Reprodução)© Fornecido por Mega Curioso


Função das conchas para o ecossistema
O motivo é que as conchas têm um papel bastante importante para o ecossistema, apesar do tamanho tão pequeno de muitas delas. E são diversas suas as funções, pois moluscos e até mesmo os caranguejos-eremitas encontram nas conchas uma superfície protetora.
Inclusive, isso evita que os animais recorram a materiais contaminados e descartados na areia pelos próprios seres humanos — algo que já tem sido observado atualmente.
Por serem compostas por carbonato de cálcio (CaCO3), as conchas também devolvem esse material ao oceano, permitindo que ele seja "reciclado", na prática. É justamente esse o composto que dá forma ao esqueleto de muitas espécies marinhas. Ou seja, elas são um recurso importante e devem ser encaradas dessa forma.

Estudiosos notaram que o desaparecimento das conchas das praias está bastante relacionado ao fluxo de turistas.
(Fonte: Getty Images / Reprodução)© Fornecido por Mega Curioso


Desaparecimento das conchas
Levou algum tempo para estudiosos terem uma melhor noção disso. Mas a partir de um estudo publicado na revista Plos One, em 2014, uma triste realidade veio à tona e serve de alerta: estima-se que 60% das conchas já desapareceram da praia de Llarga, que fica na Espanha, quando se considera a presença delas de quatro décadas atrás.
Por outro lado, pesquisadores também notaram que durante o inverno era o período do ano em que elas eram encontradas em maior número, o que indica a relação entre a disposição delas e o fluxo de turistas na praia.
Por esse motivo, há muitos locais ao redor do mundo em que essa prática de retirar as conchas, pedras e areia é proibida. O Reino Unido, por exemplo, veda a retirada de material de qualquer praia pública. E há países que punem essa ação com multa e até prisão. No Brasil, é proibido comercializar peças de artesanato com corais, e a orientação é que a coleta de conchas seja evitada.

Além das conchas, há quem tente levar animais marinhos para casa, o que definitivamente não é recomendado.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)© Fornecido por Mega Curioso


Riscos associados
Apesar disso, muitos ignoram, e até mesmo colocam a vida em risco ao tentar contato direto com espécies marinhas que encontram, como o ouriço-do-mar — indo além de levar uma lembrança da viagem. Este último, por exemplo, é um animal que está associado a muitos incidentes nas praias e isso se justifica pela presença de espinhos.
O animal pode liberar algumas substâncias que deixam a pele irritada, além de deixar o espinho preso. Em ambos os cenários, o ideal é procurar auxílio médico para reduzir o risco de desenvolver alguma infecção. E de uma forma geral, a regra é clara tanto para as conchas, quanto para as diferentes espécies que habitam a praia: o ideal é admirar a natureza de longe, sem se expor a riscos e sem comprometer o equilíbrio marinho.


O papel das conchas no ambiente marinho
Atualizado: 6 de mai. de 2022
Autores: Fernanda Cabral Jeronimo, Raphaela A. Duarte Silveira, Thais R. Semprebom e Douglas F. Peiró

O hábito de retirar conchas da praia é comum e pode ser prejudicial ao ecossistema marinho.
Fonte: 
Julia Roman/Pixabay (CC0)

Como não pensar em conchas quando se fala de praia? Como não se encantar com as diversas formas e cores que possuem? Querer levar um pedacinho de um lugar para casa pode parecer uma boa lembrança, porém traz consequências a longo prazo para o ecossistema.


QUAL A IMPORTÂNCIA DAS CONCHAS E DO QUE SÃO FEITAS?
As conchas estão presentes na maioria dos moluscos marinhos externamente, como nas ostras, ou internamente, como nas lulas; e possuem a função de sustentar e proteger esses animais, que possuem o corpo mole.
Tomaremos como exemplo o mexilhão Mytilus edulis. Desde a fase larval até a fase adulta, a alimentação permite ao organismo retirar do mar substâncias essenciais para sua formação e desenvolvimento. Uma dessas importantes substâncias é o carbonato de cálcio que, ao ser gradativamente secretado e liberado pelo manto (tecido epidérmico), forma a concha do mexilhão.




Esquema mostrando a anatomia do mexilhão.
Fonte: adaptado de 
OpenClipart-Vectors/Pixabay (CC0)

Com a morte de animais como o mexilhão, sua concha se deposita no fundo do mar é decomposta por alguns microrganismos e progressivamente degradada, disponibilizando novamente o cálcio no meio ambiente para ser utilizado por outros animais ou formações calcárias, e até mesmo compor parte do sedimento das praias.
Essa sequência é chamada de ciclo do cálcio, um ciclo biogeoquímico de extrema importância aos ecossistemas, pois possibilita a reciclagem de elementos químicos no meio ambiente.


A CONSEQUÊNCIA DA RETIRADA DE CONCHAS
Mesmo após a morte do animal, as conchas ainda podem ser facilmente encontradas na praia de forma íntegra. Isso acontece porque o carbonato de cálcio confere rigidez e resistência à estrutura, podendo preservar suas formas e cores, que chamam a atenção principalmente dos turistas. Muitas vezes, os visitantes optam por levar o material como forma de lembrança, seja in natura ou em artesanatos. No entanto, a retirada em grande escala pode gerar grandes impactos ao ambiente marinho que é especialmente sensível, como a queda da disponibilidade de cálcio. Essa alteração impacta até mesmo os moluscos que não fabricam as próprias conchas.
As muitas espécies de ermitões, crustáceos pertencentes à Ordem Decapoda, utilizam conchas desocupadas de gastrópodes para se proteger, criando para si um microambiente úmido. Conforme seu crescimento, a concha ocupada torna-se pequena demais para abrigar o ermitão, exigindo que seja substituída por uma concha maior.
Se não há conchas disponíveis no ambiente, essa troca não será possível, o que deixa o animal vulnerável em seu próprio habitat, ameaçando sua sobrevivência. Dessa forma, aumentam as disputas entre as espécies por abrigos calcários e isso pode ter um alto custo, como exemplificado na imagem abaixo, onde um ermitão depende da interação com o lixo para se abrigar, utilizando uma lata de metal no lugar da concha.


Caranguejo ermitão terrestre Coenobita brevimanus utilizando uma lata para se abrigar.
Fonte: 
Naturalselections/Wikimedia Commons (CC BY-SA 4.0)



A CONSEQUÊNCIA DO EXCESSO NÃO NATURAL DE CONCHAS
Tratando-se de conchas e reciclagem de nutrientes, não só a diminuição do estoque calcário causa impactos ecossistêmicos. Em circunstâncias específicas, como na maricultura, o descarte excessivo de conchas também causa sérios danos ambientais.
O cultivo de organismos marinhos, ou maricultura, é uma atividade amplamente praticada no Brasil. Nossos ricos litorais possibilitam o cultivo em larga escala em fazendas marinhas, importante para gerar rendas principais ou alternativas, assim como alimentação para a comunidade local.
O estado de Santa Catarina é um dos maiores produtores de ostras e mariscos do Brasil, responsável por 95% da produção nacional. Tamanha atividade gera uma grande quantidade de resíduos, que são descartados massivamente e de forma não natural na etapa de limpeza dos organismos para a venda ou posterior ao consumo, como as conchas.


Cultivo de ostras durante a maré baixa.
Fonte: 
1957725/Pixabay (CC0)

A consequência do descarte inadequado de toneladas de conchas nas praias é a eutrofização, que consiste no grande aporte de substâncias orgânicas nas águas. Esse excesso de cálcio despejado no ambiente não é absorvido de forma natural e causa o assoreamento, que é o acúmulo de sedimentos no ambiente marinho. Tamanhos impactos alteram profundamente a qualidade da água e prejudicam o funcionamento de todo o ecossistema.


ENTÃO, QUAL A MELHOR FORMA DE LEVAR RECORDAÇÕES DO AMBIENTE E PRESERVÁ-LO AO MESMO TEMPO?
Levando em conta a origem antrópica desses impactos, a educação ambiental torna-se uma das principais ferramentas para a conscientização da população e resolução de problemas ambientais. A troca de informações e a adoção de ações conscientes permitem que os seres humanos desenvolvam ideias e práticas para uma convivência harmônica e sustentável com o meio ambiente. Como, por exemplo, não retirar as conchas da praia ou destinar para a reciclagem os resíduos oriundos do cultivo de ostras, que serão utilizados na fabricação de ração animal, correção de acidez do solo e na indústria farmacêutica.
Pequenas ações geram grandes resultados. Apenas admirar o ambiente como ele é também é uma forma de preservá-lo! Afinal, as fotografias e vídeos têm o poder de eternizar momentos e também são lindas formas de lembranças.


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Bibliografia
BOCCHESE, Daniel Celestino Fornari. Eliminação de matéria orgânica de conchas de ostras por processo biológico. 2008. 25 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/124346. Acesso em: 20 jan. 2020.
CEREZINI, Monise T. et al. ESTÍMULOS QUÍMICOS LIBERADOS POR GASTRÓPODES RECÉM MORTOS AJUDAM OS ERMITÕES CLIBANARIUS VITTATUS (DECAPODA: ANOMURA) A ENCONTRAR NOVAS CONCHAS? 2009. Disponível em: http://ecologia.ib.usp.br/curso/2009/pdf/PO2/PO2_perfume_de_mulher.pdf. Acesso em: 14 jan. 2020.
CORREIA, Monica Dorigo; SOVIERZOSKI, Hilda Helena. Ecossistemas Marinhos: recifes, praias e manguezais. Alagoas: Edufal, 2005. 55 p.
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DUESING, Bill. The calcium cycle. Curriculum units by fellows of the Yale-New Haven teachers institute: Skeletal Materials-Biomineralization, 7. Disponível em: <http://teachersinstitute.yale.edu/curriculum/units/1985/7/85.07.08.x.html>. Acesso em: 13 jan. 2020.
D`ÁVILA, Sthefane; RESENDE, Raquel. A cada um a sua concha. Revista Brasileira de Zoociências, Juiz de Fora, v. 17, n. 2, p.7-15, 20 dez. 2016. Disponível em http://periodicos.ufjf.br/index.php/zoociencias/article/download/24641/13814. Acesso em 12 jan. 2020
RITTER, Matias; ERTHAL, Fernando. Conchas na Praia. Ciência Hoje, Porto Alegre, v. 55, n. 327, p.33-35, jul. 2015. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/278727212_Conchas_na_praia_vestigios_valiosos_de_uma_historia_complexa. Acesso em: 13 jan. 2020.
ROSA, Rogério da Silva; MESSIAS, Rossine Amorim; AMBROZINI, Beatriz. Importância da compreensão dos ciclos biogeoquímicos para o desenvolvimento sustentável. 2003. 52 f. Monografia - Curso de Química, Instituto de Química de São Carlos - Usp, São Carlos, 2003. Disponível em: http://fernandosantiago.com.br/bgquitexto.pdf. Acesso em: 14 jan. 2020.
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A importância das cachoeiras

A vegetação desempenha um papel fundamental na proteção dos recursos hídricos, especialmente ao longo de rios e cachoeiras. Aqui estão algumas razões pelas quais a vegetação é crucial para esses ambientes:

  1. Biodiversidade aquática: A vegetação ao redor de rios e cachoeiras abriga uma variedade de espécies aquáticas, incluindo peixes, insetos e outros organismos. Essa diversidade é essencial para a saúde dos ecossistemas aquáticos.

  2. Controle de erosão: As raízes das plantas ajudam a estabilizar o solo, prevenindo a erosão causada pela força da água. Sem vegetação, o solo seria mais suscetível a deslizamentos e perda de nutrientes.

  3. Regulação de enchentes: A vegetação atua como uma esponja natural, absorvendo a água da chuva e liberando-a gradualmente. Isso ajuda a reduzir o risco de enchentes repentinas e a manter um fluxo constante nos rios.

  4. Purificação da água: As plantas filtram poluentes e nutrientes em excesso da água, melhorando sua qualidade. Isso é especialmente importante para manter a água limpa e saudável para a vida aquática e para o consumo humano.

  5. Fornecimento de alimento: A vegetação próxima a rios e cachoeiras oferece abrigo e alimento para animais, incluindo aves, insetos e pequenos mamíferos. Além disso, a decomposição de folhas e galhos contribui para a base da cadeia alimentar aquática.

Portanto, a preservação da vegetação nessas áreas é crucial para manter a saúde dos ecossistemas aquáticos e garantir o bem-estar humano123


As cachoeiras desempenham um papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas. Elas ajudam a manter a qualidade da água, filtrando impurezas e oxigenando o ambiente aquático. Além disso, as cachoeiras são habitats naturais para diversas espécies de plantas e animais, contribuindo para a biodiversidade e preservação da vida selvagem.

A cachoeira é um fenômeno natural que ocorre quando um curso de água flui sobre uma queda abrupta, criando uma queda d’água. É um espetáculo da natureza que encanta e atrai a atenção de pessoas de todas as idades. As cachoeiras são encontradas em todo o mundo, em diferentes formas e tamanhos, e são consideradas uma das maravilhas naturais mais impressionantes.

Como as Cachoeiras se Formam?

As cachoeiras se formam devido a uma combinação de fatores geológicos e hidrológicos. Geralmente, elas são encontradas em rios ou riachos, onde o fluxo de água é interrompido por uma queda ou desnível no terreno. A água que flui sobre essa queda cria uma queda d’água, que pode variar em altura e volume, dependendo das características do local.

Existem diferentes tipos de cachoeiras, como as de queda livre, em que a água cai verticalmente sem tocar em nenhuma superfície, e as de escada, em que a água desce em degraus sucessivos. Além disso, a formação das cachoeiras pode ser influenciada por fatores como a erosão do solo, a presença de rochas resistentes e a ação do vento e da chuva.

A Importância das Cachoeiras para o Meio Ambiente

As cachoeiras desempenham um papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas. Elas ajudam a manter a qualidade da água, filtrando impurezas e oxigenando o ambiente aquático. Além disso, as cachoeiras são habitats naturais para diversas espécies de plantas e animais, contribuindo para a biodiversidade e preservação da vida selvagem.

Além disso, as cachoeiras também têm um impacto positivo no clima local. A água em queda cria umidade no ar, o que pode ajudar a refrescar o ambiente e reduzir a temperatura ao redor da cachoeira. Isso é especialmente importante em regiões de clima quente, onde as cachoeiras podem funcionar como verdadeiros oásis naturais.

As Cachoeiras como Atração Turística

Devido à sua beleza e grandiosidade, as cachoeiras são frequentemente exploradas como atrações turísticas. Muitas vezes, elas estão localizadas em áreas de preservação ambiental ou parques nacionais, onde são protegidas e podem ser apreciadas pelos visitantes. Além disso, algumas cachoeiras são conhecidas por suas propriedades terapêuticas, sendo utilizadas para banhos e tratamentos de saúde.

As cachoeiras também são populares para a prática de esportes radicais, como o rapel e o canyoning. A queda d’água proporciona um desafio emocionante para os aventureiros, que podem descer a cachoeira utilizando técnicas específicas e equipamentos de segurança. Essas atividades atraem turistas em busca de adrenalina e experiências únicas na natureza.

A Preservação das Cachoeiras

A preservação das cachoeiras é fundamental para garantir a sua existência e conservação para as futuras gerações. A degradação do meio ambiente, a poluição da água e a exploração descontrolada podem comprometer a saúde e a beleza das cachoeiras. Por isso, é importante adotar medidas de preservação, como a criação de áreas de proteção ambiental, a conscientização da população e o controle do turismo.

Além disso, a preservação das cachoeiras também está relacionada à preservação dos ecossistemas ao seu redor. A vegetação nativa, as nascentes e os rios que alimentam as cachoeiras são igualmente importantes para a sua manutenção. Ações como o reflorestamento, a recuperação de áreas degradadas e a gestão sustentável dos recursos hídricos são essenciais para garantir a preservação das cachoeiras.

Cachoeiras Famosas no Brasil

O Brasil é um país conhecido por sua riqueza natural, e as cachoeiras são um dos destaques desse patrimônio. Existem diversas cachoeiras famosas no país, que atraem turistas de todo o mundo. Entre as mais conhecidas, podemos citar:

1. Cachoeira do Iguaçu: localizada na fronteira entre Brasil e Argentina, é considerada uma das sete maravilhas naturais do mundo.

2. Cachoeira da Fumaça: situada na Chapada Diamantina, na Bahia, é uma das cachoeiras mais altas do Brasil, com aproximadamente 380 metros de queda.

3. Cachoeira do Caracol: localizada em Canela, no Rio Grande do Sul, é uma das principais atrações turísticas da região.

4. Cachoeira da Pedra Furada: situada no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, é conhecida por sua beleza e energia positiva.

5. Cachoeira do Tabuleiro: localizada em Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais, é a terceira maior cachoeira do Brasil, com aproximadamente 273 metros de queda.


Curiosidades sobre Cachoeiras

Além de sua beleza e importância para o meio ambiente, as cachoeiras também são cercadas de curiosidades. Veja algumas delas:

1. A maior cachoeira do mundo é a Angel Falls, localizada na Venezuela, com aproximadamente 979 metros de queda.

2. O som produzido por uma cachoeira é conhecido como “bramido”. Esse som é resultado da força da água ao cair e pode ser ouvido a grandes distâncias.

3. Algumas cachoeiras são consideradas sagradas por diferentes culturas ao redor do mundo, sendo utilizadas para rituais religiosos e cerimônias espirituais.

4. A água das cachoeiras é considerada pura e energizante, sendo utilizada para banhos terapêuticos e tratamentos de saúde em algumas culturas.

5. Existem cachoeiras subterrâneas, que estão localizadas em cavernas e são acessíveis apenas por mergulhadores experientes.


Cachoeiras – Um encontro com a força e a beleza da natureza

No Brasil, temos uma grande oferta de água doce que em alguns momentos se apresenta na forma de cachoeiras e quedas d'água que encantam os turistas.

4 min de leitura · Atualizado em 09/03/2023
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Vivemos no planeta Terra, mas poderíamos chamá-lo de planeta água, com 70% da superfície dominada pelos oceanos e milhares de rios, lagos, riachos e cachoeiras.

A água é vital para os seres vivos, bebemos no nosso dia a dia, utilizamos na agricultura, em vários processos produtivos, na higiene pessoal, como meio gerador de energia elétrica, fonte de alimentos e nos nossos momentos de lazer.

O Brasil tem a maior reserva de água doce do planeta, com 12% do total mundial, porém a sua distribuição não é uniforme pelo país, o seu maior volume está na região do Rio Amazonas.

Vamos refletir sobre a importância de como utilizamos a água:

  • Um sexto da população mundial, mais de um bilhão de pessoas, não têm acesso à água potável;
  • 40% dos habitantes do planeta (2.400 milhões) não têm acesso a serviços de saneamento básico;
  • Cerca de seis mil crianças morrem diariamente devido a doenças ligadas à água insalubre e a um saneamento e higiene deficientes;
  • Segundo a ONU, até 2025, se os atuais padrões de consumo se mantiverem, duas em cada três pessoas no mundo vão sofrer escassez moderada ou grave de água.

Nos últimos anos, pessoas no mundo todo tem valorizado cada vez mais os recursos naturais do planeta buscando ter um contato com o meio ambiente que colabore com a sua preservação e evitando desperdícios e a poluição.

Esta mudança de mentalidade tem contribuído para o aumento no número de turistas de ecoturismo, estes turistas buscam uma interação com a natureza e com as comunidades locais, contribuindo para o desenvolvimento econômico sustentável dos destinos visitados.

Entre as várias possibilidades de interação e contato com a natureza oferecidas pelo ecoturismo, um atrativo que chama a atenção de muitos turistas são as cachoeiras.

Percorrer uma trilha por matas nativas e, ao final, encontrar uma bela queda d 'água para refrescar o corpo e recarregar as energias da alma, é uma experiência única praticada pelas pessoas no mundo todo.

Temos milhares delas espalhadas por todo o Brasil que representam uma oportunidade para empreendedores que buscam trabalhar com ecoturismo.

Podemos classificar uma a partir dos seguintes itens: altura da queda, o volume e a forma como a água cai, além disso existem outros tipos de quedas d'água, como a cascata, que se configura em uma sucessão de pequenas quedas d' água que descem em degraus, o salto, cuja água cai em forma de spray, e a catarata com um grande volume de água que desce em formando uma espécie de cortina.

De acordo com as características da queda d’água, existe um conjunto de atividades que podem ser práticas como por exemplo:

  • Trekking: é a famosa caminhada por trilhas até chegar na cachoeira, existem diferentes níveis de trilhas; iniciante, médio e avançado. Para prática deste último nível, é indicado a companhia de um guia local.
  • Observação: a beleza cênica, a fauna e a flora podem ser a grande motivação para visita.
  • Canyoning ou canionismo: utiliza a mesma técnica do rapel, porém a descida é feita pelo meio de uma queda d´água ou ao lado da mesma e segue na exploração do rio abaixo, podendo utilizar também outras manobras, como saltos e tirolesas.
  • Banho de cachoeira: diminui o estresse, a água fria acalma o estresse e alivia os sintomas de depressão, incentiva a circulação, fazendo o corpo relaxar, é uma ótima opção para toda a família.
  • Acampamento: as pessoas podem passar dias junto à natureza dormindo em barracas.

As possibilidades de atividades nelas e nos seus arredores são muitas, mas em todos os casos, os empreendedores devem compreender que não basta colocar uma plaquinha com o nome do empreendimento e cobrar alguns reais na entrada.

O empreendimento deve ter condições de oferecer serviços de qualidade com segurança, trilhas sinalizadas, banheiros, guias, profissionais treinados em práticas de primeiros socorros e preferencialmente obter a certificação internacional em gestão da segurança que pode ser conseguida com a orientação do Sebrae através do Programa Aventura Natural.

Conheça algumas quedas d'água que podem ser consideradas exemplos de melhores práticas:

Recanto das Cachoeiras – Brotas- SP: é um local privilegiado de natureza deslumbrante e preservada. Seja em ecoturismo ou aventura, o parque está preparado para oferecer momentos de diversão aos seus visitantes, inclusive com atividades como stand-up paddle, trilhas, cavalgada e uma vista incrível dos Mirantes.

Cataratas do Iguaçu – localizada nas cidades de Foz do Iguaçu Paraná, e a cidade Argentina de Puerto Iguazu, as Cataratas do Iguaçu são um conjunto de mais de 270 quedas de água no rio Iguaçu, que ficam na bacia hidrográfica do rio Paraná e são uma das maiores cataratas do mundo tanto em número de quedas e extensão quanto em volume de água e, este conjunto, faz dela um lugar único.

Cachoeira dos Sonhos – Socorro- SP: A cachoeira com praia é uma das atrações do Hotel Fazenda Parque dos Sonhos. Além de ser próprio para banho, o lugar, de beleza extraordinária, é ótimo para tirar fotos. 

O Parque Nacional da Serra da Canastra: situa-se entre as regiões Oeste e Sul de Minas Gerais, abrangendo as bacias hidrográficas do Rio São Francisco, Rio Grande e Rio Paranaíba e parte do território dos municípios de São Roque de Minas, Capitólio, Vargem Bonita, São João Batista do Glória, Delfinópolis e Sacramento.

Boca da Onça Ecotour – Bonito- MS - Para quem procura um encontro com natureza, aventura e diversão, a Boca da Onça Ecotur é o lugar certo. Caminhar pela trilha mais completa do Mato Grosso do Sul. Nadar em piscinas naturais, ser recebido com um delicioso café da manhã e após tantas atividades, repor as energias com um saboroso almoço de fazenda.

Assista o vídeo - Véu da Noiva circuito das cachoeiras chapada dos Guimarães- Cuiabá - Mato Grosso.

Conclusão

As cachoeiras são verdadeiros espetáculos da natureza, que encantam e surpreendem pela sua beleza e grandiosidade. Além de serem atrações turísticas, elas desempenham um papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas e na preservação da biodiversidade. É importante valorizar e preservar esses tesouros naturais, garantindo que eles possam ser apreciados pelas futuras gerações.



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Qual a importância da criança?

Crianças Indígenas - "As crianças indígenas não são educadas, são orientadas." - Ailton Krenak




A Importância da Cultura Indígena na Educação Infantil

Descubra neste artigo como a cultura indígena pode enriquecer a educação infantil, promovendo a valorização da diversidade e incentivando a construção de conhecimento das crianças.


Atualmente, a cultura indígena tem se mostrado um tema relevante no contexto da educação infantil, pois contribui para a formação de cidadãos conscientes e respeitosos com as diferenças. Através da inclusão de conteúdos relacionados a esse tema, as crianças têm a oportunidade de conhecer e valorizar a diversidade cultural presente no Brasil, além de aprender sobre os modos de vida, tradições e saberes dos povos indígenas.


Essa abordagem pedagógica possibilita que as crianças compreendam que existem diferentes formas de viver e de se relacionar com o meio ambiente, desenvolvendo assim uma visão mais ampla e respeitosa do mundo.

Neste artigo, vamos explorar a importância da cultura indígena na educação infantil, mostrando como ela contribui para a construção do conhecimento, o fortalecimento da identidade e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais nas crianças.

Cultura indígena como fonte de conhecimento
As crianças indígenas da Amazônia, aprendendo a viver na floresta

A cultura indígena possui uma riqueza de conhecimentos que pode ser explorada na educação infantil. Ao integrar elementos da cultura indígena no currículo escolar, as crianças têm a oportunidade de aprender sobre valores, tradições, hábitos alimentares, música, dança e muito mais. Isso proporciona um aprendizado mais amplo e diversificado, contribuindo para o desenvolvimento integral das crianças.

Além disso, a cultura indígena traz consigo uma conexão profunda com a natureza e o meio ambiente. Através dos conhecimentos transmitidos pelos povos indígenas, as crianças aprendem sobre a importância da preservação ambiental, da sustentabilidade e do respeito pela natureza. Esses ensinamentos despertam uma consciência ambiental nas crianças desde cedo, promovendo a formação de indivíduos mais conscientes e responsáveis.

  • Valorização da diversidade: Ao apresentar a cultura indígena para as crianças, é possível ensiná-las sobre a importância de respeitar e valorizar a diversidade cultural. Isso contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária, onde as diferenças são celebradas e respeitadas.
  • Construção de conhecimento: Através do contato com a cultura indígena, as crianças podem desenvolver habilidades de observação, análise e síntese. Elas são estimuladas a fazer perguntas, pesquisar, experimentar e construir seu próprio conhecimento. Esse tipo de aprendizado ativo e participativo promove o desenvolvimento cognitivo das crianças.
  • Promoção da valorização da diversidade: Ao introduzir a cultura indígena na educação infantil, é possível mostrar às crianças a importância de respeitar e valorizar as diferentes culturas presentes em nossa sociedade. Isso contribui para a formação de cidadãos mais tolerantes, empáticos e conscientes da diversidade existente ao seu redor.

Promovendo a valorização da diversidade


A valorização da diversidade é um aspecto fundamental na educação infantil. Ao promover a cultura indígena nesse contexto, estamos proporcionando às crianças a oportunidade de conhecer e respeitar diferentes formas de vida e de pensar.

A cultura indígena possui uma riqueza cultural vasta, com seus costumes, tradições, línguas e artesanato. Ao trazer essa diversidade para a sala de aula, estamos instigando as crianças a refletirem sobre a importância de valorizar e respeitar as diferenças.

  • Valorizando a diversidade étnica: Ao conhecer e aprender sobre a cultura indígena, as crianças são expostas a uma realidade diversa da sua própria, o que contribui para o desenvolvimento de uma consciência multicultural e antirracista.
  • Promovendo a igualdade: Ao vivenciar a cultura indígena, as crianças têm a oportunidade de compreender que todas as culturas têm valor e merecem ser respeitadas de forma igualitária.
  • Enriquecendo o repertório cultural: Ao aprender sobre a cultura indígena, as crianças ampliam seu conhecimento e repertório cultural, o que contribui para sua formação como cidadãos conscientes e respeitosos.

Promover a valorização da diversidade na educação infantil é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Ao incorporar a cultura indígena no dia a dia da sala de aula, estamos proporcionando experiências enriquecedoras e abrindo caminhos para o respeito e a valorização das diferenças.

Desenvolvendo habilidades socioemocionais

Ao incorporar a cultura indígena na educação infantil, é possível desenvolver não apenas o conhecimento das crianças, mas também suas habilidades socioemocionais.

O contato com a cultura indígena estimula a empatia e a compreensão das diferenças, pois através dessa vivência, as crianças aprendem a respeitar e valorizar a diversidade cultural. Além disso, ao conhecer a história e os costumes dos povos indígenas, elas também são expostas a diferentes formas de organização social e de expressão artística, o que contribui para o desenvolvimento da criatividade.

Uma das habilidades socioemocionais que podem ser trabalhadas através da cultura indígena é a resiliência. Os povos indígenas enfrentam diversos desafios em seus contextos históricos e culturais, e a observação de sua força e perseverança pode servir de inspiração para as crianças lidarem com situações adversas.

Além disso, a cultura indígena também proporciona oportunidades para o desenvolvimento da empatia e da solidariedade. Através das histórias, lendas e mitos indígenas, as crianças são convidadas a se colocarem no lugar do outro e a refletirem sobre as consequências de suas ações. Essa reflexão auxilia no desenvolvimento de habilidades sociais, como o respeito às diferenças e a capacidade de se colocar no lugar do outro.

Em suma, a incorporação da cultura indígena no cotidiano da educação infantil não apenas enriquece o conhecimento das crianças, mas também contribui para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais essenciais. Ao promover a valorização da diversidade e estimular a empatia e a criatividade, a cultura indígena possibilita um aprendizado mais completo e significativo para as crianças.

Incorporando a cultura indígena no dia a dia da educação infantil


O enriquecimento da educação infantil por meio da cultura indígena é uma maneira de promover a valorização da diversidade e incentivar a construção de conhecimento das crianças. Ao incorporar elementos da cultura indígena no cotidiano da sala de aula, é possível proporcionar uma experiência educativa rica e significativa.

Uma forma de incorporar a cultura indígena é por meio da contação de histórias tradicionais. Os contos indígenas são uma maneira encantadora de introduzir as crianças a diferentes perspectivas e valores. Além disso, é uma oportunidade de trabalhar o imaginário infantil, estimulando a criatividade e a imaginação.

Outra atividade interessante é a realização de oficinas de arte inspiradas na cultura indígena. As crianças podem aprender sobre as técnicas de pintura, cestaria e cerâmica utilizadas pelos povos indígenas. Essas práticas artísticas não apenas desenvolvem habilidades manuais, mas também ensinam sobre a importância da preservação cultural e do respeito ao meio ambiente.


O Expedições percorrerá 310 km, de Recife até o município de Águas Belas, no sertão pernambucano, para chegar na reserva da tribo dos índios Fulni-ô, o único grupo indígena do nordeste brasileiro que conseguiu manter seu idioma original, transmitido, oralmente, de geração em geração, por séculos.
Na aldeia, vivem, atualmente, mais de 3.000 Fulni-ô que falam Yaathê e português.
A reserva indígena tem duas aldeias, uma para as atividades do dia-a-dia e a outra para a realização do ritual do Ouricuri que acontece, anualmente, durante os meses de setembro, outubro e novembro.
A cerimônia é restrita aos Fulni-ôs, que permanecem no local durante todo o período.
Para os Fulni-ô, a origem do índio é a sua linguagem, por isso, a língua Yaathê, é considerada o maior símbolo da cultura do grupo.
Para manter a língua mãe ativa entre as novas gerações e para parte dos índios que vivem fora da reserva, foi criada a Rádio Educativa Cultural Fulni-ô, cuja programação é produzida pelos alunos e professores da escola bilíngue da aldeia.
Além da língua, as manifestações culturais incluem a dança e a música.
As danças são inspiradas nos movimentos dos animais, enquanto as músicas, cantadas em duas vozes por homens e mulheres em Yaathê, é a forma como fazem contato o sagrado. Os Fulni-ô também prezam muito pelo uso de adereços, cocar e pela pintura corporal, como forma de manter a sua tradição.
Ver episodio: http://tvbrasil.ebc.com.br/expedicoes...
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A História da Mulher - Destaque Carolina Maria de Jesus, Maria Bonita, Maria Montessori, Maria Clara Jacob Machado e  Ana Neri e as 5 mulheres mais influentes na visão deles (BBC News Brasil)

Pré-História e História Antiga

A Estatueta de VênusVênus de Brassempouy, encontrada em Brassempouy.

As civilizações antigas (ElamCretaSumériaEgitoBabilôniaGréciaRoma, entre outras) foram prolixas[1] em cultuar a mulher e a feminilidade na figura de deusas (horaseríniasmoirasmusas), sacerdotisas (EnheduanaDiotima de MantineaTemistocléia) sábias, filósofas, matemáticas (Hipátia de AlexandriaTheanoDamo), pitonisas (Pítia), amazonas (ou guerreiras). Este culto insere-se dentro de um contexto social e religioso cujas raízes remontam aos registros pré-históricos do Paleolítico e do Neolítico[2][3] ou ainda a uma fase informe do mundo, quando surgiu o primeiro sentimento religioso da humanidade, que era o de adoração à Deusa Mãe ou Mãe Terra[2]: a religião se expressava pela adoração à Terra, às águas, à Natureza, aos ciclos e à fertilidade.[2] [4]. Inúmeros autores consideram que o longo período, que se estendeu da Pré-história às civilizações pré-helênicas, e que foi caracterizado pela adoração à Deusa mãe, teria sido concomitante a uma estrutura social na qual o elemento feminino era preponderante, isto é, uma matriarcado [5] [6].

Segundo J. J. Bachofen [7], a hipótese de clãs matriarcais pode ser confirmada pela descrição da trajetória da economia do período paleolítico (2.6 milhões de anos a 10.000 a.C.), caracterizado por caçador-coletor, isto é, atividade 80% de recolha daquilo que a natureza fornece espontaneamente. Esta atividade precede a revolução neolítica (10.000 a 3.000 a.C.) e a consequente sedentarização, que levou à consolidação das civilizações agrícolas pelas mulheres, do Egito e da Mesopotâmia, entre outras; a atividade belicosa da pecuária ou domesticação, período de consolidação do patriarcado, foi uma evolução posterior das civilizações [8] [9].

Esta abordagem mítico-religiosa de uma religião matriarcal prevaleceu entre as civilizações antigas e nos respectivos mitos. Descobertas arqueológicas revelam a existência de arte rupestre e de estatuetas de culto ao corpo feminino, à fertilidade e com isso à noção de origem da vida e do mundo.[10] As mais antigas noções de criação se originavam da ideia básica do nascimento, que consistia na única origem possível das coisas e esta condição prévia do caos primordial foi extraída diretamente da teoria arcaica de que o útero cheio de sangue era capaz de criar magicamente a prole. Acreditava-se que a partir do sangue divino do útero e através de um movimento, dança ou ritmo cardíaco, que agitasse este sangue, surgissem os "frutos", a própria maternidade. Essa é uma das razões pelas quais as danças das mulheres primitivas eram repletas em movimentos pélvicos e abdominais, que mais tarde ficaram conhecidos como dança do ventre. Muitas tradições referiram o princípio do coração materno que detém todo o poder da criação. Este coração materno, "uma energia capaz de coagular o caos espumoso".[11]

Religião: da Deusa a Deus

Ver artigo principal: Religião matriarcal

Os egípcios, nos hieróglifos, chamaram este coração de ab ou ib[12] esta palavra também foi usada para chamar de pai o Deus dos hebreus.[13][14] Segundo alguns estudos, acredita-se que o patriarcalismo consolidado pelos hebreus deveu-se a diversos fatores: constantes deslocamentos territoriais e posterior necessidade de sedentarização [15], e com isso à divisão entre público e privado, além de organização militar e limites territoriais, a atividade belicosa de pastoreio de gado bovino e caprino [16], as constantes perseguições religiosas que desencadeavam o nomadismo e a perda de identidade territorial. [9] A despeito da deliberação cultural para instituir uma cultura patriarcal, a etimologia revela que [17] ab são as duas primeiras letras do alfabeto hebraico e grego, respectivamente: a=aleph e alpha ou no hebraico pai; e b=bet e beta ou no hebraico útero ou casa e é uma palavra feminina. A união destas compõe a própria palavra alfabeto ou A Palavra, ou o Verbo, segundo a Bíblia, ou o próprio Deus ou, dentro desta concepção hebraica, pai e mãe.[17]

Segundo a religião egípcia, a parte mais importante da alma era o Ib (jb) ou coração. O Ib,[18] ou coração metafísico, era concebido como uma gota do coração da mãe para a criança durante a concepção.[19]

Origens pagãs do Cristianismo

Ver artigo principal: Árvore da Vida (Bíblia)

Diversos autores modernos analisam a estória da criação do "Gênesis" sob uma perspectiva não-cristã a qual seria definir a Bíblia como uma narrativa alegórica sobre a divindade hebraica Yavé suplantando a religião da Deusa mãe, representada pela árvore da vida. Isto é demonstrado na passagem sobre a origem do pecado em que o conhecimento proibido relaciona-se a sexo, sexualidade e reprodução, especialmente o conhecimento de que os homens participam da reprodução e que a estória descreve o processo pelo qual sociedades matriarcais tradicionais foram substituídas por sociedades patriarcais [20] [21].

Estes autores argumentam que várias religiões doOriente Próximo representavam a Deusa mãe por uma serpente e outras por uma simbologia de comunhão realizada pelo ato de comer uma fruta de uma árvore que crescesse perto do altar dedicado à Deusa; estes cultos pagãos seriam a fonte histórica da narração bíblica.[22] [21]

Réia, para os gregos, a mãe de todos os deuses, ladeada por dois leões; a palavra significa terra ou fluxo (referindo-se ao sangue menstrual).
Cibele da Anatólia, Divindade no trono e ladeada por duas leoas, do sítio arqueológico de Çatalhöyük.

As mais recentes descobertas de uma religião humana remontam inicialmente ao culto aos mortos (300.000 a.C.), e ao intenso culto da cor vermelha ou ocre associado ao sangue menstrual e ao poder de dar a vida. Na mitologia grega, a chamada mãe de todos os deuses, a deusa Réia (ou Cibele, entre os romanos), também representada pela imagem de uma mulher ladeada por duas leoas, exprime este culto na própria etimologiaréia significa terra ou fluxo.[23] Campbell argumenta que Adão, do hebraico אדם relacionado tanto a adamá ou solo vermelho ou do barro vermelho, quanto a adom ou vermelho, e damsangue, foi criado a partir do barro vermelho ou argila. A identidade da religião com a Mãe terra, a fertilidade, a origem da vida e da manutenção da mesma com a mulher, seria, segundo Campbell, retratada também na Bíblia: "a santidade da terra, em si, porque ela é o corpo da Deusa. Ao criar, Jeová cria o homem a partir da terra [da Deusa], do barro, e sopra vida no corpo já formado. Ele próprio não está ali, presente, nessa forma. Mas a Deusa está ali dentro, assim como continua aqui fora. O corpo de cada um é feito do corpo dela. Nessas mitologias dá se o reconhecimento dessa espécie de identidade universal".[24]

Segundo Walter Burkert, um dos mais respeitados arqueólogos da Antiguidade: "As deusas do politeísmo grego, tão diferentes e complementares, são ainda assim consistentemente similares numa etapa inicial, com uma ou outra simplesmente convertendo-se em dominante em um santuário ou cidade. Cada uma é a Grande Deusa presidindo sobre uma sociedade masculina, cada uma é representada em seu aspecto de Potnia Theron ou 'Senhora dos Animais', incluindo Hera e Deméter".[25] Ou ainda: "Em particular, parece que uma antiga deusa grega, especialmente 'qua' 'Senhora dos Animais' foi individualizada na Grécia sob várias formas, como Hera, Ártemis, Afrodite, Deméter, e Atena; e acrescenta: A ideia de uma Senhora dos Animais é amplamente disseminada na Grécia e é muito possível que tenha origens no Paleolítico; na religião oficial grega isso sobrevive no mínimo para além do folclórico" (Burkert 1985, p. 154, 172).

Do matriarcado ao patriarcado

Ver artigo principal: Serpente (Bíblia)

A mitologia grega apresenta Apolo matando a sacerdotisa Píton, e dividindo seu corpo em dois, como uma ação necessária para se tornar dono do oráculo de Delfos[26]. Na mitologia babilônica a morte da deusa Tiamat pelo deus Marduk, que divide seu corpo em dois, é considerada um grande exemplo de como correu a mudança de poder do matriarcado ao patriarcado: "Tiamat, a Deusa Serpente do Caos e das Trevas, é combatida por Marduk, deus da Justiça e da Luz. Isto indica a mudança do matriarcado para o patriarcado que obviamente ocorreu"[27] [28].

A mulher e a família em Roma

A civilização romana prezava o casamento e a família como uma das instituições centrais da vida social e, em torno dela, foram estabelecidas as três virtudes romanas: a gravitas, que era o sentido de responsabilidade; a pietas, que configurava a obediência à autoridade; e a simplicitas, que impedia que os romanos fossem guiados pela emoção, mantendo sempre a razão. A religião e o culto aos deuses era o lastro desta instituição, cujo poder, "de vida e morte", era exercido exclusivamente pelo pai sobre os filhos, os escravos e (em alguns casos) sobre a mulher. Os valores cultivados na família romana levaram à valorização das mulheres que a despeito de obedecer o (pater) marido, era vista como um alicerce fundamental e o trabalho doméstico como uma virtude.[29] Mais tarde, no século I a.C., a flexibilização das leis garantiu maior liberdade à mulher e maior participação na vida pública.[30]

Idade Média

Ver artigo principal: Mulheres na Idade Média
Ícone bizantino de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro; a civilização bizantina venerava Maria.
Estátua da deusa egípcia Ísis amamentando Hórus (Museu do Louvre); a imagem inspirou as de Nossa Senhora com o menino Jesus, já presentes na cristandade medieval.[31]

Durante a Idade Média as mulheres tinham acesso a grande parte das profissões, assim como o direito à propriedade. Também era comum assumirem a chefia da família quando se tornavam viúvas. Há também registros de mulheres que estudaram nas universidades da época,[32] porém em número muito inferior aos homens. Mulheres como Hilda de Whitby, que no século VII fundou sete mosteiros e conventos, incluindo a Abadia de Whitby; a religiosa alemã Rosvita de Gandersheim, autora de dezenas de peças de teatro; e similarmente, também na Alemanha, a prolífica religiosa Hildegarda de BingenAna Comnena fundou em 1083 uma escola de medicina onde lecionou por vários anos; a rainha Leonor, Duquesa da Aquitânia, exerceu relevante papel político na Inglaterra e fundou instituições religiosas e educadoras. No mundo Islâmico, entre os séculos VIII e IX conhecem a glória: religiosas, eruditas, teólogas, poetisas e juristas, rainhas.[33]

Política

A mulher medieval trabalhou e estudou, fundou conventos e mosteiros, lecionou e também governou.[34] Recebeu uma educação moral, prática (técnica) e intelectual, que lhe permitiu desempenhar um papel social de colaboradora do marido, seja na agricultura, no comércio ou na administração de um feudo. Um governo que se estendeu do âmbito privado ao público: quando morria o marido era ela quem assumia a administração do negócio. Como governantes, Branca de CastelaAna de BeaujeuMatilde II de Bolonha, que reina na Toscana e na Emília durante meio século, institui-se protetora da Santa Sé e combateu Henrique IV, obrigando-o a ajoelhar-se diante de Gregório VII. Em todos os grandes feudos, num momento ou outro, as mulheres reinaram: entre 1160 e 1261 sete mulheres se sucederam no Condado da Bolonha. Ícone medieval, Joana D´Arc, jovem chefe guerreira, conquista oito cidades em três meses e apesar de ferida continua a combater.[34]

Referências

  1.  Mídia IndependenteA Deusa e o Deus
  2. ↑ Ir para:a b c Revista ArtemisProdema, Univ. Fed. da Paraiba
  3.  Desvendando a sexualidade, C. A. Nunes, p. 58
  4.  Goddess: myths of the female divine, David Adams Leeming, Jake Page, p.7
  5.  Merlin Stone When God Was a Woman
  6.  J. J. Bachofen
  7.  Antropólogo suiço autor da obra "Mother Right: an investigation of the religious and juridical character of matriarchy in the Ancient World" ("Direito matriarcal: uma investigação do caráter jurídico e religioso do matriarcado no Mundo Antigo")
  8.  [1]
  9. ↑ Ir para:a b Desvendando a sexualidade, p. 64, César A. Nunes
  10.  Scientific American Brasil, Nº 10, p.20
  11.  O I Ching da Deusa
  12.  'BellyDancingVideo
  13.  African presence in early Asia, p. 192
  14.  GreaterthingsFather
  15.  Wsu, Religion
  16.  Tu és isso
  17. ↑ Ir para:a b Greater Things, Father
  18.  BritannicaIb
  19.  SliderAb, Egyptian heart and soul conception
  20.  Prodema
  21. ↑ Ir para:a b Pinn Stone
  22.  Triplov
  23.  TheoiRhea
  24.  As máscaras de Deus, p. 104
  25.  Burkert, Walter. Homo necans; interpretationen altgriechischer Opferriten und Mythen. Berlín, Nueva York, De Gruyter, 1972. ISBN 9783110038750. páginas = 1983:79
  26.  Goddess-Pages
  27.  Gateways to Babylon
  28.  Revista Prodema, Ufp
  29.  BBc, Roman WomenIdade Média, idade das "trevas"?Uma análise sobre a historiografia das mulheres medievais
  30.  Unb,
  31.  BBC, Religion Isis, for example, was seated in such a chair with the infant Horus on her lap in the same way. When Christianity was spreading across the Empire, it's clear that it deliberately took images from the pagan world in which it lived and into which it spread and used those images. Old holy wells and shrines were turned into Christian shrines. In Egypt a shrine of Isis was deliberately and self-consciously re-created as a shrine of Mary.
  32.  Revista História Viva, Edição especial Nº3, p. 13
  33.  Unb
  34. ↑ Ir para:a b História Viva Arquivos, p. 13, Mulheres, responsáveis e liberadas


Ligações externas



Destaque - Maria Bonita


Maria Gomes de Oliveira (Santo Antônio de Glória17 de janeiro de 1910[nota 1] – Poço Redondo28 de julho de 1938), conhecida como Maria de Déa ou Maria Bonita, foi uma cangaceira brasileira. Era a companheira de Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião e a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros.[5]






Destaque -
Maria Montessori

 

 






















  • Destaque Ana Néri
  •  




















  • As 5 mulheres mais influentes da história no mundo, segundo pesquisa


    Leitores da revista BBC World History elegeram as mulheres com maior impacto na história do mundo. Para eles, a maior delas foi Marie Curie (1867-1934), cientista que conduziu pesquisas pioneiras sobre radioatividade e ajudou a desenvolver o raio-X. Ela tornou-se a primeira pessoa a ganhar dois prêmios Nobel.

    Outra das mais votadas foi Rosa Parks (1913-2005), presa nos Estados Unidos por ter se recusado a ceder seu lugar no ônibus a um homem branco em 1955.

    Seu protesto foi símbolo do movimento pelos direitos civis nos EUA.

    Emmeline Pankhurst (1858-1928) foi uma das fundadoras do movimento britânico pelo sufragismo. Líder carismática, deu início ao movimento em massa que deu às mulheres o direito de votar.

    Muitos dizem que Ada Lovelace (1815-1852), uma pioneira da computação, foi a primeira "programadora" do mundo. Ela e o inventor Charles Babbage trabalharam em sua ideia de uma “máquina analítica” nos anos 1800.

    A pesquisa de Rosalind Franklin deu em uma das mais importantes descobertas da ciência moderna. Em 1952, ela ajudou a criar uma imagem que permitiu entender a estrutura de dupla hélice do DNA.

    Outras na lista são a princesa Diana, Madre Teresa e Indira Gandhi.


    Breve história das mulheres e relação de gênero

ou aos  13 



Água sagrada
A água é um elemento natural abundante na Terra que é encontrado em três estados físicos: líquido, gasoso e sólido.
A água é o elemento natural responsável pela existência de vida na Terra,
compõe não só a camada da Terra conhecida como hidrosfera mas também
o corpo humano.
A água é um elemento natural abundante na Terra que é
encontrado em três estados físicos: líquido, gasoso e sólido.
água é um elemento natural que compõe não só o planeta Terra,
constituindo a 
hidrosfera, mas também o corpo humano, sendo, portanto,
essencial à existência e à manutenção da vida. Encontrada nos 
três estados físicos, a água está presente em oceanos, mares, rios, lagos,
geleiras e também em reservas subterrâneas. 
Ela é essencial para praticamente todas as atividades exercidas pelo ser humano,
seja nos setores da 
economia, como a produção agrícola e industrial, seja na
atuação como 
solvente universal. Contudo, o desperdício e o uso irracional 
da água têm provocado sua falta em diversas regiões do mundo, sendo essa
uma das maiores preocupações do século.

Conceito

Podemos definir a água como um recurso natural abundante, caracterizado por ser líquidoincolor e insípido. Além do estado líquido, esse recurso pode ser encontrado também no estado sólido, constituindo as geleiras e neves, e também no estado de vapor, encontrado no ar e constituindo as nuvens e a neblina.

Leia também: Doenças relacionadas com a água

Doenças relacionadas com a água

Diversas doenças que nos afetam estão relacionadas com a água e podem ser
transmitidas direta e indiretamente. A melhor forma de prevenção contra elas é
o saneamento básico.
O lançamento de esgoto sem tratamento causa a poluição das águas e enfermidades na população que as utiliza
O lançamento de esgoto sem tratamento causa a poluição das águas e enfermidades na
população que as utiliza
A água é essencial para a existência de vida no planeta. Ela é utilizada para saciar a sede, produção
de alimentos, lazer, entre outros. No entanto, várias 
doenças estão relacionadas à água.
A transmissão de algumas doenças pode ocorrer por ela – pela 
ingestão ou contato com a pele,
por exemplo – ou ela pode servir de 
criadouro para vetores, por exemplo, como ocorre com
o mosquito 
Aedes aegypti.

Alguns fatores favorecem a transmissão direta de doenças pela água. Em virtude de seus múltiplos usos, os corpos d'água acabam sendo afetados pelas ações humanas, tornando-se, muitas vezes, impróprios para o consumo. Na agricultura, por exemplo, muitos fertilizantes e agrotóxicos escoam das plantações para os corpos d'água, poluindo-os.

As doenças relacionadas à água podem ser causadas por toxinas ou por micro-organismos, como bactérias, protozoários, entre outros. Elas podem ser classificadas segundo a sua forma de transmissão. Acompanhe:

1. Ingestão direta de água contaminada: cólera, febre tifoide, hepatite A, diarreias causadas por bactérias, como a Escherichia coli, por vírus, como o Rotavírus, e protozoários, como a Ameba e Giardia.

Principais sintomas: diarreia líquida, náusea, vômitos, dores abdominais e, em alguns casos, febre.

2. Contato com água contaminadaleptospirose e esquistossomose.

Leptospirose

A leptospirose é uma doença bacteriana transmitida pela urina de roedores e está bastante
relacionada com as enchentes.
  Os roedores são responsáveis por transmitir a leptospirose
Os roedores são responsáveis por transmitir a leptospirose-

A leptospirose é uma doença infetocontagiosa causada por bactérias espiroquetas do gênero Leptospira, sendo a mais conhecida a L. interrogans. A contaminação ocorre normalmente quando uma pessoa entra em contato com água, solo e até mesmo alimentos contaminados pela urina de roedores, principalmente. 
Como ratos são encontrados frequentemente em esgotos e no lixo, torna-se comum o contágio por pessoas que vivem em locais submetidos a frequentes enchentes. Além disso, por ser transmitida por roedores, sua ocorrência é maior em áreas de baixa renda e saneamento básico inadequado. No Brasil, o maior número de casos está na região sul e sudeste.

Após o contato com a bactéria, a leptospirose pode demorar até um mês para manifesta-ser, sendo esse, portanto, o período de incubação da doença. Os sintomas iniciam-se de maneira repentina e podem ocorrer de forma leve ou grave.

Os principais sintomas da leptospirose são febre, dores musculares, principalmente na região das panturrilhas, dores de cabeça, olhos vermelhos, coloração amarelada da pele e olhos (icterícia), diarreias, vômito e tosse. Vale destacar que existem formas assintomáticas da doença.

A leptospirose não é uma doença simples, necessitando de cuidados para que não ocorra complicação do quadro. Em algumas pessoas, ocorrem quadros hemorrágicos, comprometimento dos rins e a morte. Vale destacar que a letalidade da doença gira em torno de 9% e, em casos mais graves, estima-se que esse valor chegue a 40%.

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Para o tratamento da leptospirose, é fundamental a hidratação e a utilização de antibióticos, principalmente se o diagnóstico for realizado até o quarto dia da doença. O uso precoce de antibiótico evita a evolução para formas mais graves. Pessoas sem a icterícia podem receber tratamento em casa, mas em casos graves da doença, recomenda-se a internação para maiores cuidados.

A principal forma de evitar a leptospirose é não entrando em contato com água de áreas alagadas. Caso seja necessário fazê-lo, utilize botas de borracha e luvas. Outras formas importantes de prevenção é lavar sempre os alimentos, limpar e desinfetar a caixa d'água e criar formas de evitar a presença de roedores, o que pode ser feito com um bom acondicionamento dos alimentos, não deixar sobras de comida e ração espalhadas, acondicionar o lixo em sacos ou em latões, limpar quintais e não deixar entulho acumulado.

Vale destacar que em algumas partes do mundo já estão disponíveis vacinas contra a leptospirose, entretanto, em virtude da escassez de estudos, não é considerada uma medida muito segura.

ATENÇÃO: Apesar de os ratos serem os maiores envolvidos com a transmissão da leptospirose, outros animais, como bois, cabras e cães, também podem transmitir a doença.

Por Ma. Vanessa dos Santos

Quanto de água é usada para produzir coisas

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Redação
02/02/2021 às 13:05 | Atualizado 02/02/2021 às 13:32
7 min de leitura
por Cinthia Leone, Instituto Climainfo


Não é possível planejar o desenvolvimento de um país, estado, cidade ou comunidade sem levar em conta os recursos hídricos disponíveis. Todas as atividades econômicas demandam uma determinada quantidade de água — algumas delas exigem um volume altíssimo desse recurso natural. Então, quanto de água é usada para produzir coisas?

O consumo total de água no Brasil, o que corresponde à água utilizada menos a água que retorna para o meio ambiente por meio das chuvas, foi de 329,8 mil hectômetro cúbicos (hm³), de acordo com levantamento específico do IBGE. Ainda segundo esse levantamento, o consumo no país está dividido assim: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (97,4%); indústria de transformação e construção (1,0%) e o setor de água e esgoto (0,8%). Fica claro que os produtos de origem agrícola e animal têm uma enorme pegada hídrica.


O que é pegada hídrica?
Pegada Hídrica é um conceito criado em 2002 para dar mais transparência ao montante de água envolvido na fabricação de diferentes produtos ou atividades produtivas. A partir desse cálculo, o impacto de cada setor econômico sobre os recursos hídricos fica muito mais claro (e mais chocante também).

Quanto de água é usada para produzir coisas?
Nós levantamos junto à organização internacional Water Footprint a pegada hídrica de alguns dos produtos mais produzidos e consumidos no Brasil.

Carne bovina: a média mundial aponta para uma pegada hídrica de 15.400 litros por quilo do produto, sendo que a maior parte dessa água está na alimentação dos animais (99%). Essa pegada hídrica é muito maior do que as pegadas de carne ovina (10.400 litros/kg), suína (6.000 litros/kg), caprina (5.500 litros/kg) ou galinha (4.300 litros/kg).

Couro: A fração maior (83%) da pegada hídrica do animal bovino é atribuída à carne, enquanto que, em média, 5,5% é atribuída ao couro bovino (e as frações restantes a outros produtos). Uma vaca de corte totalmente desenvolvida, pesando 250 kg, produzirá 6 kg de couro para que a pegada hídrica do couro bovino seja de 17.000 litros/kg.


Manteiga: a pegada média global de uso de água para produção de leite de vaca integral é de cerca de 940 litros/kg. Cerca de 28% desta quantidade é destinada à manteiga, que é derivada do leite integral, e os 72% restantes ao leite desnatado. Um quilograma de leite integral dá cerca de 50 gramas de manteiga, de modo que a pegada hídrica da manteiga é de 5.550 litros/kg, o que é baixo quando comparado com outros produtos de origem animal.

Chocolate: as amêndoas de cacau têm uma pegada hídrica de 20.000 litros/kg. Cerca de 97% da pegada hídrica total das sementes de cacau é atribuída à pasta de cacau que deriva das sementes; o restante é atribuído aos subprodutos. Um quilo de grãos de cacau dá cerca de 800 gramas de pasta, de modo que a pegada hídrica da pasta de cacau é de cerca de 24.000 litros/kg. Quando assumimos que o chocolate consiste em 40% de pasta de cacau (com uma pegada de água de 24.000 litros/kg), 20% de manteiga de cacau (34.000 litros/kg) e 40% de açúcar de cana (1800 litros/kg), podemos calcular que o chocolate tem uma pegada de hídrica de cerca de 17.000 litros/kg.

Café: pegada hídrica média global: 130 litros para 1 xícara de café. Cerca de 18.900 litros de água são necessários para produzir 1 kg de café torrado.

Vinho: a pegada hídrica média global das uvas é de 610 litros/kg. Um quilograma de uva dá 0,7 litros de vinho, de modo que a pegada hídrica de um vinho é de 870 litros de água por litro de vinho. Isto significa que uma taça de vinho (125 ml) custa 110 litros.

Cerveja: em média, a água derivada da cevada tem uma pegada hídrica de 1.420 litros/kg. Quando consideramos a quantidade de água de cevada maltada para produzir cerveja, o produto final passa a custar 298 litros de água por litro de cerveja. Isto significa que um copo de cerveja (250 ml) custa 74 litros de água. Este cálculo exclui a pegada hídrica de outros ingredientes utilizados no processo de produção da cerveja.

Milho: a pegada hídrica média global do milho é de 1.220 litros/kg, mas esse valor varia muito por país. O milho dos EUA tem uma pegada hídrica média de 760 litros/kg; o milho da China 1.160 litros/kg; o milho do Brasil 1.750 litros/kg; e o milho da Índia 2.540 litros/kg.

No período 1996-2005, a produção global de milho contribuiu com 10% para a pegada hídrica total da produção agrícola no mundo. Os EUA, China e Brasil contribuíram com 25, 18 e 8% para o total da pegada hídrica da produção de milho naquele período.


Tomate: na média, um tomate custou 50 litros de água para ser produzido. O ketchup tem uma pegada hídrica de 530 litros de água por quilo de produto; o extrato de tomate usa 710 litros de água por quilo.

Algodão: a pegada hídrica média global do algodão é de 10.000 litros/kg. Isso significa que uma camisa de algodão de 250 gramas custa cerca de 2.500 litros de água. Um jeans de 800 gramas custa 8.000 litros. Estes números são médias globais, já que a pegada hídrica do tecido de algodão tem alta variação de um lugar para outro.

Nossa recomendação: Tire suas conclusões porque eles querem nosso país agrícola e não industrial.

Encontro de Mudanças Climáticas Aplicado ao setor de Energia (climatempo.com.br) 
Descubra a Fascinante História da Água Sagrada Deixe um comentário / Por Salomao / 23 de março de 2023 religiao.app » História da Religião

Olá, amigos! Eu sou um estudioso das religiões e hoje gostaria de compartilhar com vocês uma história fascinante: a história da água sagrada. Desde os tempos mais remotos, as pessoas têm atribuído poderes divinos à água, considerando-a um elemento sagrado e fundamental para a vida e para a espiritualidade. Vamos explorar juntos essa tradição milenar e descobrir como a água sagrada tem sido utilizada em diferentes culturas ao redor do mundo. Prepare-se para se surpreender com as histórias incríveis que vou contar!
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⚡️ Pegue um atalho:
Resumo de “Descubra a Fascinante História da Água Sagrada”: (religiao.app)



Resumo de “Descubra a Fascinante História da Água Sagrada”:

  • A água sagrada é uma tradição presente em diversas culturas e religiões ao redor do mundo;
  • Ela é considerada um elemento purificador e de renovação espiritual;
  • Na Índia, o rio Ganges é considerado sagrado e milhões de pessoas vão até suas margens para se banhar e purificar suas almas;
  • No cristianismo, a água benta é utilizada em rituais de batismo e em outras cerimônias religiosas;
  • Na cultura indígena americana, a água é vista como um elemento vital e sagrado, sendo utilizada em cerimônias de cura e conexão com a natureza;
  • A água sagrada também é utilizada em rituais de diversas religiões africanas, como o candomblé e a umbanda;
  • Em muitas culturas, a água sagrada é considerada um canal de comunicação com os deuses e ancestrais;
  • A preservação da água sagrada é fundamental para a manutenção dessas tradições e para a proteção do meio ambiente.

    Veja: O Enigma de Frigg, a Deusa Nórdica do Casamento 

A água sagrada através dos tempos: uma viagem pela história

Desde os tempos mais antigos, a água tem sido considerada um elemento sagrado em diversas culturas ao redor do mundo. Na mitologia grega, por exemplo, a fonte de água do Monte Olimpo era considerada sagrada e associada à deusa Afrodite. Já no Egito Antigo, o rio Nilo era visto como uma divindade e acreditava-se que ele trazia vida e fertilidade para a região.

Ao longo da história, muitas outras culturas também atribuíram significados espirituais e religiosos à água. No cristianismo, por exemplo, a água é vista como um símbolo de purificação e renovação, sendo utilizada em rituais como o batismo. Já no hinduísmo, a água é considerada um elemento fundamental para a realização de cerimônias religiosas.

Como a água se tornou um elemento tão importante em culturas diversas

A importância da água na cultura humana pode ser explicada tanto por sua função vital para a sobrevivência quanto pelos seus aspectos simbólicos e espirituais. Afinal, a água é um recurso essencial para a vida e está presente em muitos rituais e práticas religiosas ao redor do mundo.

Além disso, a água também é vista como um elemento que pode purificar e curar. Em muitas culturas, banhar-se em fontes de água sagrada é considerado uma forma de limpar o corpo e a alma. Essa crença pode ser encontrada em tradições como a ayurveda, medicina tradicional indiana que utiliza a água em diversos tratamentos.

Locais sagrados de água: conheça as principais atrações pelo mundo

Existem muitos locais ao redor do mundo que são considerados sagrados por causa da presença de água. Um exemplo é o Ganges, rio sagrado para os hindus, que é considerado uma divindade e utilizado em rituais religiosos. Outro exemplo é a cidade de Lourdes, na França, onde uma fonte de água foi descoberta em 1858 e desde então tem sido visitada por milhares de pessoas em busca de cura e renovação espiritual.

Mitos e lendas sobre os poderes da água sagrada ao redor do mundo

Em muitas culturas, acredita-se que a água sagrada possui poderes especiais. Na mitologia grega, por exemplo, a fonte de água do Monte Parnaso era considerada capaz de conceder inspiração aos poetas e artistas. Já no Japão, existe a crença de que a água de certas fontes sagradas pode curar doenças e prolongar a vida.

O papel da água na religião e nas práticas espirituais

A água desempenha um papel fundamental em muitas religiões e práticas espirituais ao redor do mundo. No cristianismo, por exemplo, a água é utilizada no batismo como um símbolo de purificação e renovação espiritual. Já no budismo tibetano, acredita-se que a água pode ser abençoada e utilizada para purificar objetos e pessoas.


As tradições de purificação com água: uma abordagem multicultural

A purificação com água é uma prática comum em muitas culturas ao redor do mundo. No Japão, por exemplo, existe a tradição do “misogi”, que consiste em banhar-se em água fria para purificar o corpo e a mente. Já no hinduísmo, a água é utilizada em rituais de purificação como o “puja”.

A importância da preservação das fontes de água sagrada para o planeta e para a humanidade

Com o aumento da poluição e da degradação ambiental, muitas fontes de água sagrada ao redor do mundo estão ameaçadas. Por isso, é importante que a preservação desses locais seja uma preocupação não apenas das comunidades religiosas, mas de toda a sociedade. Afinal, a água sagrada não é apenas um elemento importante para a espiritualidade humana, mas também um recurso vital para a sobrevivência do planeta e de todas as formas de vida que nele habitam.

Período Histórico

Local

Detalhes

Antiguidade

Egito
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A água do Rio Nilo era considerada sagrada pelos egípcios e utilizada em cerimônias religiosas. Acreditava-se que a deusa Háthor, protetora do amor, da alegria e da música, tinha o poder de purificar a água do rio.

Idade Média

Europa
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A água benta, utilizada em cerimônias religiosas cristãs, era considerada sagrada e purificadora. Acredita-se que a água benta tenha origem na tradição judaica, onde a água era utilizada em rituais de purificação.

Idade Moderna

Índia
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O Rio Ganges é considerado sagrado pelos hindus e utilizado em cerimônias religiosas. Acredita-se que a água do rio tenha o poder de purificar o corpo e a alma.

Atualidade

Brasil
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A água mineral é considerada sagrada por algumas culturas indígenas brasileiras, como os Krahôs. Acreditam que a água possui poderes curativos e que deve ser respeitada e protegida.

Atualidade

Tibete
Visite: 
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O Lago Namtso é considerado sagrado pelos tibetanos e utilizado em cerimônias religiosas. Acredita-se que a água do lago tenha o poder de purificar o corpo e a mente.







Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Água_sagrada

1. Qual é o significado simbólico da água?

A água é um elemento que representa purificação, renovação e transformação. É um símbolo de vida e fertilidade, além de ser associada à emoção e ao inconsciente.

2. Como a água é utilizada em rituais mágicos?

A água é frequentemente utilizada em rituais mágicos para purificar objetos, pessoas ou espaços. Ela também pode ser usada como um meio de comunicação com o mundo espiritual.

3. Quais são os elementos que compõem a magia da água?

Os elementos que compõem a magia da água incluem o próprio elemento água, bem como símbolos como conchas, peixes, sereias e outras criaturas marinhas.

4. Como a água pode ser usada para cura?

A água pode ser usada para cura de diversas maneiras, incluindo banhos de imersão, infusões e compressas. Ela também pode ser usada para limpeza energética.



5. Qual é a importância da água na prática do Feng Shui?

A água é um elemento fundamental na prática do Feng Shui, representando prosperidade e fluxo de energia positiva. Ela pode ser utilizada em fontes, aquários e outros elementos decorativos.

6. Como a água pode ser usada em feitiços de amor?

A água pode ser utilizada em feitiços de amor para atrair um novo amor ou fortalecer um relacionamento existente. Ela pode ser usada em banhos de imersão ou infusões para atrair energia amorosa.

7. Qual é a relação entre a lua e a água na magia?

A lua tem uma forte relação com a água na magia, pois influencia as marés e o fluxo das águas. A lua cheia é especialmente poderosa para rituais de purificação e transformação.

8. Como a água pode ser usada para proteção?

A água pode ser usada para proteção de diversas maneiras, incluindo banhos de limpeza energética, infusões de ervas protetoras e amuletos feitos com conchas ou outros símbolos marinhos.

9. Qual é o papel da água na astrologia?

A água é um dos quatro elementos da astrologia, representando as emoções, o inconsciente e a intuição. Os signos de água são Câncer, Escorpião e Peixes.

10. Como a água pode ser usada em meditação?

A água pode ser usada em meditação como um símbolo de fluxo e transformação. Visualizar a água em movimento pode ajudar a acalmar a mente e trazer clareza mental.

11. Quais são os benefícios da hidroterapia?

A hidroterapia é uma terapia que utiliza a água para tratar diversas condições físicas e emocionais, incluindo dores musculares, estresse e ansiedade.

12. Como a água pode ser usada em práticas de divinação?

A água pode ser usada em práticas de divinação como a leitura de cristais ou adivinhação com cartas. Ela também pode ser usada para scrying, ou seja, a prática de olhar para uma superfície espelhada para obter insights espirituais.

13. Qual é a relação entre a água e as emoções?

A água é frequentemente associada às emoções na magia, pois ambos são fluidos e mutáveis. A água pode ser utilizada para ajudar a equilibrar as emoções e trazer clareza mental.

14. Como a água pode ser usada em práticas de limpeza energética?

A água pode ser usada em práticas de limpeza energética para purificar objetos, pessoas ou espaços. Ela também pode ser usada em banhos de imersão ou infusões para limpar a energia negativa.

15. Quais são os cuidados necessários ao trabalhar com a energia da água?

Ao trabalhar com a energia da água, é importante ter cuidado para não se afogar emocionalmente. É importante manter um equilíbrio entre as emoções e a razão, além de respeitar os limites pessoais e emocionais.

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A próxima Notícias Petroleiras e Outras será em 07/07/2024.




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