quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

NP 420 - Eleiçoes Sindipetro RJ - Racismo Estrutural - Segurança no Trabalho


Último dia de votação eleições Sindipetro-RJ

FNP DECLARA APOIO À CHAPA 1

 


Como já dissemos em alguns de nossos materiais, este ano é decisivo para a categoria petroleira. O Sindipetro-RJ, um dos mais importantes e tradicionais do país, realiza o seu processo eleitoral entre os dias 30 de novembro e 17 de dezembro.

A atual diretoria do sindicato, que constrói a FNP como alternativa de direção para o movimento petroleiro, está concorrendo pela Chapa 1 – Fortalecer o Sindipetro RJ.

Por isso, sem hesitar, declaramos nosso apoio à Chapa 1 para que o Sindipetro-RJ continue nas mãos dos trabalhadores, continue sob a direção de uma gestão independente da empresa e do governo. E o melhor, reunindo uma parte importante dos diretores experiências da atual gestão, com uma turma nova (cerca de 56% da chapa é formada por novos ativistas) que irá oxigenar as lutas da categoria e a democracia interna do sindicato.

As chapas de “oposição”, por outro lado, representam o governismo e a conciliação de classes com a empresa e com o governo. Representa, em síntese, a defesa de propostas rebaixadas, sem aumento real no salário base, e a entrega de direitos, como foi a repactuação.

Neste momento crítico da Petrobrás, que é atacada pela direita e pela imprensa burguesa, defender a empresa passa – obrigatoriamente – por manter na direção do sindicato ativistas combativos, sem qualquer atrelamento ao governo.



NP 420



 

Programa 420 - Semana de 11 a 17/12/2020 – 51ª Edição do ano  Fonte - Ricardo Cravo Albin

 

Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos.

17/12/2020

 

Vinheta

 

Me encontre aqui.


Homenageados na cultura brasileira,  destaque para Noel Rosa (110 anos) 11 - Noca da Portela (88 anos)  Wagner Tiso (75 anos) Wilson Moreira (84 anos) 12 -  Luiz Gonzaga (108 anos) 13 -  Dunga (113 anos) 16 

Relação completa dos aniversariantes de 11 a 17/12

Momento Furtado Abertura e Encerramento

 

Momento Furtado Abertura

Hoje

Coitado

Numa pindaíba danada
Ajudante de obras
Travando batalha terrível
De uma vida de “duro”
Mulher com cinco filhos
Cobrando insistentemente
O que dava o dia e a noite
Mesma ladainha:
- Cadê o dinheiro?
Luta diária, trem lotado
Ainda por cima, todo quebrado
Calorento de torrar
No frio, as janelas emperradas
O tornando uma geladeira
Asma, bronquite, resfriados
Faziam a festa nos passageiros
Marmita, além de dormida
Vez ou outra chegava estragada
Mestre de obras a cobrar:
- Tá enrolando seu malandro
Pedreiro invocado
- Rápido com essa massa, não deixa passar do ponto
Única satisfação
Beber fiado no bar do Manelão
Vendo as ‘primas’ passeando
Rostos carregados de pintura
Pernas a mostras
Música alta, de furar os tímpanos
Ah! Branquinha descendo suave
Libertava-se das mágoas, cobranças
Que eram intermináveis
Em casa, a mulher o esperava
Repetindo as mesmas lamentações
Coitado. Vida de um ‘duro’

Destaque





RESISTÊNCIA

Reduzir o racismo estrutural a uma "pauta ideológica" não é ignorância ou estupidez. É opção de cretinos que possuem a clareza que contribuem para a manutenção de um sistema racista - Marcelo Pinto / Fotos Públicas

O Brasil tem protagonizado acontecimentos na última década, já tratados em inúmeros estudos e artigos em diversos espaços da sociedade, dentro e fora do país, em que a democracia foi posta em questão, parcial ou inteiramente.

O racismo estrutural é o conceito que posiciona a discriminação inerente à ordem social 

Saiba mais




Destaque para Módulo I

Conheça os 39 deputados que votaram contra a convenção da OEA que combate o racismo

Parlamentares de direita como Bia Kicis (PSL), Eduardo Bolsonaro (PSL), Kim Kataguiri (DEM), Joice Hasselmann (PSL), Marcel van Hattem (Novo) e outros foram contrários ao Brasil se comprometer a prevenir, eliminar, proibir e punir todos os atos e manifestações de racismo

9 de dezembro de 2020, 20:19 h                

Agência Câmara com 247 - A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9) a adesão do Brasil à Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância. O texto consta do Projeto de Decreto Legislativo 861/17, que seguirá para o Senado. 

A matéria foi aprovada na Câmara em primeiro turno por 414 votos a favor e 39 votos contrários. O Partido Novo foi a única legenda a orientar a seus parlamentares o voto contrário à aprovação da convenção interamericana.  

De acordo com a convenção, a discriminação racial pode basear-se em raça, cor, ascendência ou origem nacional ou étnica e é definida como “qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência, em qualquer área da vida pública ou privada, com o propósito ou efeito de anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em condições de igualdade, de um ou mais direitos humanos e liberdades fundamentais consagrados nos instrumentos internacionais aplicáveis aos Estados partes”.


A convenção trata ainda da intolerância, conceituada como “um ato ou conjunto de atos ou manifestações que denotam desrespeito, rejeição ou desprezo à dignidade, características, convicções ou opiniões de pessoas por serem diferentes ou contrárias”.

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que presidiu a sessão do Plenário, considerou histórica a votação. “É muito simbólico que a proposta tenha sido aprovada no momento em que o Brasil ganha consciência da necessidade de romper com o racismo estrutural”, disse. “Esse tema é mundial, foi uma resposta do Parlamento na promoção da igualdade racial”, declarou.

Tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos votados em dois turnos, com aprovação de pelo menos 3/5 dos integrantes da Câmara (308) e do Senado (49), são considerados equivalentes a emenda constitucional. Nesta tarde, o PDC 861/17 foi aprovado em primeiro turno por 414 votos a 39; em segundo turno, por 417 votos a 42.

Compromissos

Os países que ratificarem a convenção devem se comprometer a prevenir, eliminar, proibir e punir, de acordo com suas normas constitucionais e com as regras da convenção, todos os atos e manifestações de racismo, discriminação racial e formas correlatas de intolerância.

A convenção lista 15 situações que se enquadram nesses atos e manifestações, como “qualquer ação repressiva fundamentada em discriminação em vez de basear-se no comportamento da pessoa ou em informações objetivas que identifiquem seu envolvimento em atividades criminosas”.

O documento determina que os países ratificantes devem se comprometer ainda a garantir que seus sistemas políticos e jurídicos “reflitam adequadamente a diversidade de suas sociedades, a fim de atender às necessidades legítimas de todos os setores da população, de acordo com o alcance da convenção”.

Histórico

A convenção é resultado de negociações promovidas e iniciadas em 2005 pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Naquele ano, a Missão Permanente do Brasil na OEA apresentou à assembleia geral do órgão o projeto para criação de um grupo de trabalho para elaborar a convenção.

As primeiras propostas foram apresentadas em 2011, na 3ª Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, realizada em Durban, na África do Sul. O Brasil foi presidente do grupo de trabalho por quatro vezes.

Em junho de 2013, a convenção foi aprovada durante a 43ª sessão ordinária da OEA, em Antígua, na Guatemala. O texto da convenção foi enviado pelo Poder Executivo à Câmara em 2015, e as comissões temáticas o aprovaram em 2018, na forma de um projeto de decreto legislativo.

------------------- Outro destaque Idiota ------------

Senado suspende portaria da Fundação Palmares que excluiu personalidades negras de lista

9 de dezembro de 2020, 21:38


Agência Brasil - O Senado aprovou hoje (9), por 69 votos a 3, projeto de decreto legislativo para sustar portaria da Fundação Cultural Palmares que retirou 27 nomes da Lista de Personalidades Negras. A portaria, assinada pelo presidente da fundação, Sérgio de Camargo, foi publicada em 2 de dezembro. O projeto segue para a Câmara.

Entre os excluídos estão artistas, atletas, escritores, políticos e defensores dos direitos humanos. A fundação, ao anunciar a edição da portaria, explicou que a exclusão cumpre determinação recente de instituir o critério de homenagens póstumas. Ou seja, só poderiam constar no rol de personalidades negras pessoas já falecidas. 

O relator da proposta, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES), avaliou em seu texto que a justificativa da instituição é “arbitrária” e a exclusão foi feita com base em critérios político-ideológicos. "Temos a convicção de que a sustação da portaria contribuirá para o fortalecimento da Fundação Cultural Palmares, restabelecerá a postura de reverência, gratidão e respeito para com as personalidades negras afetadas e servirá como posicionamento do Senado Federal na luta antirracista"

Todos os líderes orientaram favoravelmente à proposta. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), pediu a palavra e disse que o tema o deixava em uma situação delicada, uma vez que, como líder do governo, deveria defender a portaria. Ele, no entanto, apoiou o relatório de Contarato e afirmou que não caberia discutir os aspectos técnicos do decreto.

“O que cabe é fazer avaliação política do momento que estamos vivendo e da repercussão desta votação. Se constituiu como uma posição política do Senado contra qualquer forma de racismo. Eu fico numa posição delicada, porque como líder do governo eu teria que fazer a defesa do decreto da fundação palmares, mas como senador de Pernambuco, eu quero me aliar a todos os líderes partidários e votar sim”.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) contrariou a orientação do seu partido e defendeu a portaria da Fundação Palmares. Para o parlamentar, houve “coerência” da fundação ao retirar esses nomes uma vez que, na visão dele, já havia um “critério político-ideológico” anterior que inseriu os 27 nomes agora retirados. 

"Heróis negros dos vários que temos na história do nosso país devem ser homenageados segundo critérios da sua capacidade, da sua colaboração, do seu histórico, não conforme o seu posicionamento político-ideológico."

O decreto legislativo é um instrumento privativo do Congresso e regula matérias de competência dos parlamentares. Dentre elas está ratificar atos internacionais, sustar atos normativos do presidente da República, julgar anualmente as contas prestadas pelo chefe do governo e apreciar a concessão de emissoras de rádio e televisão.

Posicionamento

Em nota, a Fundação Cultural Palmares afirmou que "ratifica os critérios da Portaria n° 189/2020 que normatiza a exclusão e inclusão de nomes da lista de personalidades negras notáveis no site institucional, com base nos princípios defendidos na Constituição Federal e acredita que no final do debate e decisão da Câmara dos Deputados, possamos seguir com os trabalhos iniciados em dezembro de 2020".


Topo

Segurança no Trabalho por Valdemar Moreira e 










Módulo VI - Relação completa dos aniversariantes da semana.



Intervalo compreendido do dia 11 a 17/12

 

11

12

13

 Alice Passos (30 anos)
 
Carlota Marques (63 anos)
 
Castello Branco (34 anos)
 
Cesar Ladeira (110 anos)
 
César Brunetti (72 anos)
 
Dudu Caribé (50 anos)
 
Elizângela (66 anos)
 
Flávio Pantoja (68 anos)
 
Henrique Brito (85 anos)
 
José Bezerra (91 anos)
 
Luiz de Castro (84 anos)
 
Marcelo Paganini (56 anos)
 
Mário Gomes (68 anos)
 
Noel Rosa (110 anos)
 Nássara (24 anos)
 
Zé Paulo Becker (52 anos)

 Amado Régis (44 anos)
 
Augusto Marzargão (91 anos)
 
Candinho Trombone (60 anos)
 
Ferrugem (70 anos)
 
Marcio Montarroyos (13 anos)
 
Milton de Oliveira (34 anos)
 Noca da Portela (88 anos)
 Ná Ozzetti (62 anos)
 
Pereira Filho (34 anos)
 
Ruy Maurity (71 anos)
 
Santos Garcia (106 anos)
 
Wagner Tiso (75 anos)
 
Wilson Moreira (84 anos)

 Cátia de França (73 anos)
 
Eduardo Costa (41 anos)
 Elian Woidello (31 anos)
 
Geraldo José (1 ano)
 
Gilberto Milfont (3 anos)
 
José Silas Xavier
 
Lopes Bogea (16 anos)
 Luis Sacopã (79 anos)
 
Luiz Gonzaga (108 anos)
 
Lúcio Rangel (41 anos)
 
Manu Lafer (49 anos)
 
Nando Cordel (67 anos)
 
Roberto Lara (63 anos)
 
Tião Carreiro (86 anos)

14

15

16

 Agnelo França (145 anos)
 
Arthur de Faria (52 anos)
 
Diana Aragão (72 anos)
 Felinho (40 anos)
 
Homero Dornelas (119 anos)
 
Moraes Sarmento (98 anos)
 Mumuzinho (37 anos)
 
Neide Fraga (33 anos)
 Sivuca (14 anos)
 Zil Rosendo (54 anos)

 Arthur Maia (2 anos)
 
Aécio Flávio (80 anos)
 
Elias Álvares Lobo (119 anos)
 Gisa Nogueira (82 anos)
 
Julieta Brandão (39 anos)
 
Maurício Tizumba (63 anos)
 
Maurício Verde (63 anos)
 
Osias Canuto (57 anos)
 
Paula Brito (159 anos)

 Artur Gouvêa (43 anos)
 
Bruno Barreto (37 anos)
 
Dunga (113 anos)
 
Isabel Borazanian (64 anos)
 
Isolda (2 anos)
 
José Jorge (2) (75 anos)
 Manuca Almeida (57 anos)
 
Marquinhos Lessa (63 anos)
 
Miguel Torres (183 anos)
 
Mozart Bicalho (119 anos)
 
Olavo Bilac (155 anos)
 
Teddy Vieira (55 anos)
 
Tiago Magalhães (50 anos)
 
Vitor Gorni (65 anos)
 
Zé Neto do Zabumba (52 anos)

17

 Alberto Gino (79 anos)  Alexandre Birkett (57 anos)  Ana Lonardi (34 anos)  Anaadi (34 anos)  Aristides Guimarães (75 anos)  Carlos Barbosa-Lima (76 anos)  Célio Balona (82 anos   Enrique Menezes (37 anos)  Gilliard (64 anos)  Joãosinho Trinta (9 anos)  Marcio Local (44 anos)  Marçalzinho (64 anos)  Neide Fraga (95 anos)  Sylvia Telles (54 anos)  Zé Luis Oliveira (63 anos)

Topo

                                                                                                                                

Momento Furtado Encerramento

Camarada


Que coisa mais estranha
É a morte
Tão estranha, macabra
Para ela, há várias desculpas
Tais como:
Foi de coração
Acidente de carro
Algumas vezes dizem até:
Foi cachaça demais
Ele era um verdadeiro alambique
A passagem da vida
Para a morte
É um momento singular
Avassalador
De momentos rápidos se compõem a vida
Mas, eterna é a morte
Com o passar do tempo
Vem o esquecimento
E, poucas pessoas
Irão lembrar que um dia você existiu
A vida seguindo o caminhar normal
Com mágoas, dores
Sorrisos e lágrimas
Alguém a notar o desabrochar
De uma rosa
O cantar de um passarinho
O sorriso meigo de uma criança
A natureza tentando sobreviver
O ser humano
Com a sua ganância voraz
Destruindo a vida
Que coisa estranha...
Estranha e eterna

Olá, sou o professor Ivan Luiz, jornalista, bacharel em geografia, petroleiro e diretor do Sindipetro RJ. Minha missão é contribuir com conhecimento, informação, reflexões e soluções para que nós, cidadãos brasileiros, tenhamos maior qualidade de vida com dignidade e respeito. Quer conhecer mais sobre minha trajetória e meus projetos? Então acesse minhas redes sociais. Os canais são abertos para que possamos somar forças ...Toda quinta-feira às 15:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook (spmsindipetrorj) que ficará disponível no site www.professorivanluiz.com.br , professorivanluizdemarica.blogspot.com e no Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube, inscreva-se! Obrigado.

Se inscreva no youtube  esse é meu canal  clique e se inscreva.

Topo


Nenhum comentário:

Postar um comentário