Notícias Petroleiras & Outras em 20/05/2021
Dia 10 de janeiro de 2012 foi a primeira transmissão que realizamos, e hoje chegamos a 442/20ª do ano
Vinheta 03 |
Foi para liberdade que Cristo nos libertou - Apóstolo
Paulo em Carta aos Galátas “Hugo Queiroz”.
Manda quem pode e obedece
quem não tem juízo!
441.864 adeuses
História cinquentenária de corrupção na Petrobras! Parte II
Eleições na Petros: Chapas 52 e 41 propõem democratizar a gestão |
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Notícias
Petroleiras & Outras, estes são os nossos destaques da semana. |
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Editorial – História cinquentenária de corrupção na Petrobras – Parte II ! – Eleições
Petros |
Vinheta 03 20/05/2021 Me
encontre https://professorivanluizdemarica.blogspot.com/
Ivan Luiz Jornalista Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977. |
Informes |
Antonio Nobre: Ponto de não retorno da Floresta Amazônica / Prestação de serviço |
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Racismo no Brasil - 1 - O Povo Negro Exige Viver!’: Coalizão Negra Por Direitos Realiza Ato ‘13 de maio de Lutas’ com Manifestações |
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Alerta – Vários vídeos |
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Homenageados na cultura brasileira destaque para |
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Destaque: O resgate da Pemex e o fim da lógica do saque |
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Relação
completa dos aniversariantes da semana de 14 a 20/05 |
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Momento
Reflexivo – Abertura O Modernismo no Brasil –
Professora Daniela Diana – Dividimos em várias transmissões - x.
Encerramento |
Editorial – A corrupção na Petrobras
e na história do Brasil Parte II - Topo
Parte II
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A CRISE DE 1929 E O BRASIL
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Eleições Petros:
os desafios a serem enfrentados
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A bolsa ou a vida? Ora, a bolsa, é claro! Afinal, de que vale a vida sem a Bolsa de Valores? É só ver o que aconteceu quando a Bolsa de Nova York fez crack e quebrou em 24 de outubro de 1929. Tudo virou pó - pó de café queimado, no Brasil. E o que houve no aniversário de um aninho da crise, em 24 de outubro de 1930? Ah, pergunte para as cavalgaduras de Getúlio Vargas. Descubra aqui como a quebra da bolsa afetou o bolso e afundou a balsa da República
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Segunda (17/05/2021), às 17h30, tem assembleia dos
trabalhadores da Petrobrás Biocombustível para definir sobre o início e pauta
da greve. No seminário, realizado na quinta (13), houve importante participação
de representantes de entidades que apoiam o movimento e uma série de
depoimentos de quem já fez greve e sabe que ela é um poderoso instrumento de
luta. A assessoria jurídica do Sindicato também fez um esclarecimento detalhado
sobre a Lei de Greve.
"Ninguém deve ficar isolado" - Helayne
Segatto, diretora do Sindipetro-RJ
Momento Reflexivo – Abertura – Topo
Modernismo no
Brasil
LITERATURA BRASILEIRA
Fases
do modernismo no Brasil
Terceira
fase modernista no Brasil (1945-1960)
Com o fim da Segunda Guerra Mundial e o processo de
redemocratização do país, em 1945, a arte brasileira produzida na terceira fase
do modernismo ganha novos contornos e linguagens. Muitos críticos literários
defendem que essa fase terminou em 1960, já outros acreditam que ela perdura
até o presente.
Esse momento, que ficou conhecido como “Geração de 45”, reuniu
um grupo de escritores, muitas vezes chamados de neoparnasianos, que buscavam
uma poesia mais equilibrada e objetiva.
Assim, a liberdade formal, característica das fases anteriores,
é deixada de lado para dar lugar à métrica e o culto à forma, com produções
inspiradas no Parnasianismo e Simbolismo.
Além da poesia, há uma diversidade grande na prosa com a prosa
urbana, intimista e regionalista.
Características
da terceira fase modernista
· linguagem
mais objetiva e equilibrada;
· influência
do Parnasianismo e Simbolismo;
· oposição à
liberdade formal;
· forte
preocupação com a estética e a perfeição;
· valorização
da métrica e da rima;
· temática
social e humana.
Autores e obras
da terceira fase modernista
Os escritores que se destacaram nessa fase, na poesia e na
prosa, foram:
· Mario
Quintana (1906-1994) - Obras: Rua
dos cataventos (1940), Canções (1946)
e Baú de espantos (1986).
· João
Cabral de Melo Neto (1920-1999) - Obras: Pedra do sono (1942), O cão sem plumas (1950)
e Morte e vida severina (1957).
· Guimarães
Rosa (1908-1967) - Obras: Sagarana (1946), Primeiras Estórias (1962)
e Grande Sertão: Veredas (1956).
· Clarice
Lispector (1920-1977) - Obras: Perto
do coração selvagem (1942), A paixão segundo G. H (1964) e A hora da estrela (1977).
Leia abaixo um trecho da obra mais emblemática de João Cabral de
Melo Neto Morte e vida
severina: — O meu nome é Severino, como não tenho outro de pia. Como há
muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de
Maria como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.
(...)
— Desde que estou retirando só a morte vejo ativa, só a morte
deparei e às vezes até festiva só a morte tem encontrado quem pensava encontrar
vida, e o pouco que não foi morte foi de vida severina (aquela vida que é menos
vivida que defendida, e é ainda mais severina para o homem que retira).
Saiba mais sobre os 16
maiores poetas brasileiros modernos e contemporâneos.
A arte
modernista no Brasil
Além da literatura, o movimento modernista teve grande
influência na pintura. Temas relacionados com a cultura brasileira e as
críticas sociais são alguns dos mais explorados por esses artistas.
Os pintores modernistas que mais se destacaram foram:
· Tarsila do
Amaral (1886-1973)
· Anita
Malfatti (1889-1964)
· Di Cavalanti
(1897-1976)
Apresentamos aqui os 16 maiores poetas brasileiros modernos e contemporâneos
Carlos D Andrade (1902-1987) |
Clarice
Lispector (1920-1977) |
Adélia Prado (1935)
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Cora Coralina (1889-1985) |
Hilda
Hilst (1930-2004)
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Cecília Meireles (1901-1964) |
Manuel Bandeira (1886-1968) |
Manoel de Barros (1916-2014) |
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Ferreira Gullar (1930-2016) |
Vinicius de Moraes (1913-1980) |
Mario Quintana (1906-1994) |
Raul Bopp (1898-1984)
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Paulo Leminski (1944-1989) |
João C Melo Neto(1920-1999) |
Jorge de Lima (1893-1953) |
Ariano Suassuna (1927-2014) |
Informe 1 - Humberto Lemos: Privatização não Cedae pública hoje e sempre
Se for confirmada a privatização, haverá um enorme aumento nas
contas de água e esgoto. As empresas vencedoras do leilão vão querer recuperar
rapidamente seus gastos e a população mais pobre vai sentir diretamente esse
impacto.
POR HUMBERTO LEMOS*
Publicado 14/05/2021 05:50
A privatização da Cedae vai provocar a demissão de quatro mil
trabalhadores, que vão ficar desamparados e sem seus direitos. Até o momento o
governador do Rio não se pronunciou para informar com quem ficará o rombo de R$
1,8 bilhão do fundo de pensão (Prece) e do plano Cedae Saúde.
Os deputados estaduais já deram o seu recado quando, um dia antes
do leilão, aprovaram o PDL 57/2021 contra a venda da Cedae. Agora, a
decisão do ministro do STF, Gilmar Mendes, de enviar a ação do PDT para o
plenário do Supremo com o pedido de anulação da concessão de serviços da Cedae,
foi um ponto importante. Acreditamos que os ministros vão analisar
profundamente todos os malefícios que a privatização poderá trazer para o Rio
de Janeiro, incluindo os quatro mil trabalhadores da Cedae e suas famílias.
Se for confirmada a privatização, haverá um enorme aumento nas
contas de água e esgoto. As empresas vencedoras do leilão vão querer recuperar
rapidamente seus gastos e a população mais pobre vai sentir diretamente esse
impacto. Sem dúvida, cortes de fornecimento de água se tornarão tão comuns como
os de luz.
O leilão da Cedae mostrou a ganância das empresas privadas, que
desejam atender apenas as áreas mais nobres. Os blocos 1, 2 e 4 foram
"leiloados", mas deixaram sem proposta o bloco 3, que reúne a região
com áreas de menor poder aquisitivo e baixo poder de arrecadação. O fato deixa
em evidência que algumas cidades e bairros do Rio não serão contemplados pela
universalização do abastecimento. As empresas privadas não vão querer fazer os
investimentos necessários em locais que não têm condições de cobrir aquilo que
é gasto para produzir água e tratar do esgoto.
O RJ não pode perder a condição de executar políticas de saneamento
e fornecimento de água. Não é difícil prever que a Zona Sul será beneficiada em
detrimento das áreas mais pobres da cidade. Os investimentos de R$ 30 bilhões
são um factoide e esta quantia não está em documento algum. Porém, não é
dito para população que o BNDES vai emprestar para as empresas privadas R$ 17
bilhões. Por que esse valor não pode ir para Cedae?
A solução para enfrentar os problemas da água é o estado realizar
mais investimentos, em conjunto com os municípios e a União, para que as
cidades possam cumprir sua função de tratar do esgoto. Atualmente, na Baixada
Fluminense, a Cedae só tem convênio para o tratamento de esgoto com Nova
Iguaçu. Enquanto isso, os rios Queimados, Ipiranga e Poços continuam recebendo
diretamente o esgoto dos municípios sem tratamento algum.
O Distrito Industrial de Queimados despeja esgoto industrial (material
pesado) nesses rios, sem ter uma fiscalização mais rígida. A solução para
a região é a licitação que a Cedae está fazendo, que deve chegar ao valor de R$
130 milhões, para resolver o problema da entrada da água poluída nos rios.
É preciso promover o saneamento básico em todos os municípios e
tratar com mais carinho os afluentes que há décadas sofrem com a poluição. Água
é vida, não é mercadoria!
*É presidente do Sintsama-RJ
Fonte: Humberto
Lemos: Privatização não Cedae pública hoje e sempre | | O Dia (ig.com.br)
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Informes
2 – Compromisso da nossa chapa
Qualificação
Para uma assistência completa, construiremos um
calendário de eventos com temáticas socialmente relevantes e do interesse dos
Participantes e Assistidos, que sirvam para fomentar o surgimento de novas
lideranças e fazer com que a Petros dê suporte à qualificação dos seus
verdadeiros donos.
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chapa investir em atividades de formação!
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Vote 52 - Conselho Deliberativo Marcos André e Adaedson Costa |
🗳️ Eleição Petros |
Vote 41 - Conselho Fiscal Vinícius Camargo e Rafael Prado |
Informes 3 - Indígenas
denunciam novo ataque de garimpeiros na terra Yanomami, em RR...
Rubens Valente - Colunista do UOL - 17/05/2021
10h54
A HAY (Hutukara Associação
Yanomami) denunciou na manhã desta segunda-feira (17) um novo ataque de
garimpeiros contra uma aldeia em Palimiú, na Terra Indígena Yanomami, em
Roraima. Segundo a HAY, na noite deste domingo (16) um grupo de garimpeiros em
15 barcos disparou tiros na mesma comunidade que já havia sido alvo de outro
ataque no último dia 10.
Como resultado do primeiro ataque
em uma semana, segundo os indígenas, duas crianças ianomâmis morreram afogadas
durante a correria e o pânico que se instalaram na aldeia em meio aos tiros.
Outras cinco pessoas saíram feridas, das quais um indígena e quatro
garimpeiros, de acordo com os ianomâmis. Um dia depois, uma equipe da Polícia
Federal que foi ao local averiguar o conflito também trocou tiros com
garimpeiros.
Além disso, foi reportado pela
HAY um outro ataque em abril, quando os indígenas bloquearam uma embarcação de
garimpeiros no rio Uraricoera.
O mais recente ataque à aldeia,
de acordo com a HAY, foi informado por telefone às 21h40 do domingo pelos
indígenas de Palimiú. "Segundo disseram os Yanomami, eram 15 barcos de
garimpeiros se aproximando contra a comunidade. Os Yanomami disseram que além
dos tiros, havia muita fumaça e que seus olhos estavam ardendo, indicando o
disparo de bombas de gás de gás lacrimogêneo contra os indígenas. Os Yanomami
estavam muito aflitos, e gritavam de preocupação ao telefone. Ao fundo, era
possível escutar o som dos tiros. A situação era grave", diz a nota
subscrita pelo líder Dário Kopenawa Yanomami.
A HAY disse ter informado o conflito à Funai (Fundação Nacional do Índio), à Polícia Federal, à Brigada de Infantaria de Selva do Exército e ao Ministério Público Federal. Pediu a instalação de "um posto avançado emergencial na comunidade Palimiú, com o objetivo de manter a segurança no local e no rio Uraricoera" e apoio logístico do Exército imediato "para garantir a manutenção da segurança no local".
Há mais de dois anos, durante o
governo Bolsonaro, as lideranças ianomâmis denunciam a ação e pedem a retirada
de cerca de 20 mil garimpeiros dentro da terra indígena, onde a atividade é
ilegal. O vice-presidente e coordenador do Conselho Nacional da Amazônia Legal,
Hamilton Mourão, argumentou no ano passado que são 3,5 mil garimpeiros, mas
disse que seria "complexa" a retirada dos garimpeiros.
No STF (Supremo
Tribunal Federal), tramita desde o ano passado uma Ação de Descumprimento de
Preceito Fundamental ajuizada pela APIB (Articulação dos Povos Indígenas do
Brasil). Um dos pontos da ação é o pedido de retirada imediata de invasores de
sete terras indígenas, incluindo a Yanomami. O relator do processo, ministro
Luís Roberto Barroso, em julho do ano passado não concedeu liminar sobre esse
pedido dos indígenas. Ele deu um prazo para o governo apresentar um plano de
retirada dos invasores, mas as invasões continuam e foram ampliadas dentro das
sete terras indígenas.
A coordenadora da Frente
Parlamentar Mista em Defesa dos Povos Indígenas no Congresso Nacional, a
deputada federal Joênia Wapichana (Rede-RR) alertou, em reunião na CCJ
(Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania) nesta segunda-feira, sobre a
"gravidade que está acontecendo na terra indígena Yanomami, onde os
indígenas estão pedindo para se manterem vivos".
"[Estão sendo] sendo atacados por garimpeiros e isso tem sido feito constantemente, todos os dias, inclusive ontem à noite. Mulheres, crianças, estão com medo de qualquer outro ataque. Garimpo é ilegal. Infelizmente, encorajado por esse presidente que presta um desserviço à nação brasileira", disse Joênia.
Objetivo
do CF Petros
🔎 O Conselho Fiscal tem o objetivo de ser
a voz dos participantes e assistidos em relação aos destinos dos recursos que
pertencem a cada trabalhador da Petrobrás. É um colegiado fundamental para
manutenção da saúde financeira da instituição no controle de gastos
desnecessários e na prevenção de fraudes.
🎯 “Nós temos o potencial de fazer registros de todos malfeitos ou
não da gestão, ou de inconsistências da gestão, marcando a posição dos
trabalhadores. Nossa atuação vai ter que ser mais ampla para aprimoramento dos
sistemas de controle interno. Nós temos a obrigação de fazer justiça aos
trabalhadores que estão se aposentando” - Vinícius Camargo (Conselho Fiscal Nº
41)
👉 Ouça a entrevista concedida ao programa Petrocast, podcast do
Sindicato dos Petroleiros de São José dos Campos e Região.
📻
http://www.programafaixalivre.com.br/noticias/camargo-destaca-eleicoes-na-petros-e-avalia-silva-e-luna-na-petrobras/
🔊 https://soundcloud.com/programafaixalivre/fl-11-05-2021_4-vinicius
✊
Petros para os/as Petroleiros/as - Unidade pra continuar a lutar
Vote 52 -
Conselho Deliberativo
Marcos
André e Adaedson Costa
Vote 41 -
Conselho Fiscal
Vinícius
Camargo e Rafael Prado
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Anote Wpp (21) 99607-9083
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Ponto de não retorno da Floresta Amazônica |
Prestação de Serviço |
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Racismo no Brasil – 1 - O Povo Negro Exige Viver!’: Coalizão Negra Por Direitos Realiza Ato ‘13 de maio de Lutas’ com Manifestações
Coalizão Negra por Direitos realiza “13 de maio de lutas” contra o
genocídio negro e pede justiça para chacina do Jacarezinho
Nem a chuva, nem o frio, nem a pandemia, impediram a população de tomar as ruas do Rio de janeiro e outras 40 cidades do Brasil, na última quinta-feira, 13 de maio, para protestar contra o racismo e o genocídio do povo negro no país.
O protesto
organizado pela Coalizão Negra Por Direitos—aliança
nacional formada por mais de 200 organizações, entidades, grupos e coletivos do
movimento negro brasileiro—levou às ruas manifestantes usando mascarás de
proteção e guiados pelo lema “Nem Bala,
Nem Fome, Nem Covid. O Povo Negro Quer Viver!”,
reforçando a denúncia que consta no manifesto da
Coalizão: “Denunciamos ao mundo que vivemos em um país no qual amanhã poderemos
estar mortos, pelo fato de sermos negros”.
Ao todo,
foram 41 atos nacionais e três
internacionais: um, em Londres e dois
nos Estados Unidos, nas
cidades de Nova Iorque e
Austin. O “13 de Maio de Lutas” faz alusão
ao marco do fim da escravidão no Brasil, em um debate sob a ótica do povo
preto.
Entre
as reivindicações do movimento está a
garantia de auxílio emergencial de R$600 até o fim da pandemia; o direito da
população negra à vacina contra o coronavírus, e pelo SUS; e a saída de Jair Bolsonaro da presidência.
Fonte: Home - RioOnWatch
5 – Homenageados na cultura brasileira,
destaque para Antônio 7 Cordas (93
anos) e Oscar Castro Neves (81
anos) 15 - Helena de Lima (95 anos) e João da Bahiana (134 anos) 17 - Jaques Morelenbaum (67
anos) 18 - Johnny
Alf (92 anos) 19 e hoje dia 20/05 Hélio Delmiro (74 anos) e Renato Teixeira (76 anos)
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Destaque - O resgate da Pemex e o fim da lógica do saque
O
diretor-geral da Petróleos Mexicanos (Pemex), Octavio Romero Oropeza, fez um
balanço das medidas adotadas por aquela estatal para reverter os negócios,
contratos e vendas realizadas no âmbito da reforma energética do governo da
administração anterior e que resultaram em danos gravíssimos ao patrimônio
nacional.
O responsável afirmou que a Pemex se
transformou num mecanismo de transferência de riquezas oriundas da exploração
dos hidrocarbonetos nacionais para empresas privadas do país e estrangeiras e
anunciou que a estatal vai recomprar duas centrais de hidrogênio (Tula e
Madero) que foram vendidas a particulares (desincorporadas), de acordo com o
eufemismo tecnocrático) embora fossem necessários para o funcionamento da
empresa.
Romero Oropeza disse que 241 bilhões de pesos
foram usados para explorar petróleo nas águas profundas do Golfo do México, mas
até agora nenhum barril foi extraído, acrescentando que parte dos recursos
obtidos com a venda do petróleo foi repassada para uma empresa constituída na
Holanda (um país com baixa tributação).
Essa política acabou, disse o presidente Andrés
Manuel López Obrador: “Estamos levantando, resgatando a indústria do petróleo,
que foi deixada pelos governos anteriores em estado de desastre”.
Mesmo quando foi prometido que as privatizações
derivadas dessa modificação constitucional da chamada reforma energética
impulsionariam a produção de petróleo por agentes privados, o verdadeiro
negócio consistia em devastar os ativos da Pemex.
Esses e outros negócios duvidosos nos permitem
entender a verdadeira natureza da reforma energética do governo Enrique Peña
Nieto, sob o guarda-chuva político do chamado Pacto pelo México do Partido
Revolucionário Institucional (PRI), Ação Nacional (PAN) e da Revolução
Democrática (PRD).
No caso do petróleo bruto, cinco anos após a
reforma, as empresas privadas mal contribuíam com 50 mil barris por dia para
uma produção de 1.000.670 barris; isto é, uns míseros quatro por cento do que é
extraído pela Pemex.
Da mesma forma, Romero Oropeza lembrou
contratos como o firmado com a Braskem-Idesa, que obrigava a Pemex a entregar
66 mil barris diários de etanol 30 por cento abaixo do preço internacional,
além de absorver custos de transporte e com cláusula de etanol de 200% sobre os
preços circunstanciais desse insumo. Como consequência, em muitas ocasiões a
petroleira mexicana teve que comprar etanol a preço de mercado para fornecê-lo
ao empreiteiro com óbvio prejuízo.
Mais alguns exemplos destas práticas criminosas
incluem o investimento em 2013 de 5,1 milhões de euros da empresa num estaleiro
espanhol falido (em Vigo) que não gerou dividendos para a Pemex, ou um contrato
lesivo que obrigou a petrolífera a fornecer um determinado insumo industrial a
um preço inferior ao de mercado, subsidiar custos operacionais; ou vender parte
das instalações de suas refinarias.
Outro exemplo de saque da Pemex perpetrado durante
os seis anos anteriores foi o da Agronitrogenados e da Fertinal, cujas plantas
foram compradas de particulares, a primeira em ruínas e a segunda, graças a um
complexo esquema de lavagem de dinheiro em que estava presente a transnacional
brasileira Odebrecht. Ambas foram compradas a preços muito mais altos do que
seu valor real.
Nos últimos dois anos, o atual governo investiu
79,871 bilhões de pesos (hoje cerca de 1,6 bilhão de dólares) e obteve uma
produção de 186 mil barris de petróleo bruto por dia em novos campos em bacias
terrestres e águas rasas. Também foi realizado o resgate de fábricas de
fertilizantes, de forma a garantir o abastecimento nacional desse insumo.
Quanto às atividades relacionadas com a
comercialização internacional, Romero Oropeza informou que cem por cento já
está domiciliado no México e são auditáveis. Inicialmente, eram 25 subsidiárias
e até o momento cinco foram incorporadas, reduzindo-se oito; e atualmente são
12. A meta é chegar a 10 para trabalhar com eficiência, acrescentou.
A privatização da energia promovida pelas
administrações anteriores ainda tem vozes de defensores, embora os
acontecimentos aqui referidos evidenciem a natureza predatória e em muitos
casos criminosa dos negócios realizados no âmbito da reforma energética, afirma
um editorial do La Jornada.
A resistência à eliminação de tais negócios origina-se de interesses indizíveis que gostariam de continuar ganhando dinheiro fácil às custas do erário público, depredando o patrimônio do México.
Gerardo Villagrán del Corral é um antropólogo e economista mexicano, associado ao Centro Latino-Americano de Análise Estratégica
Original: https://estrategia.la/2021/05/13/el-rescate-de-petroleos-mexicanos-y-el-fin-de-la-logica-del-saqueo/
Relação Aniversariantes de 14 a 20/05
Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no Youtube
https://www.youtube.com/channel/UCMrtORKaHE9jwZenjmFdwXg?view_as=subscriber
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