segunda-feira, 20 de junho de 2022

NR 499/25/2022

   

Notícias Relevantes & Outras em 23/06/2022 
Dia 10 de janeiro de 2012 foi a primeira transmissão, e hoje chegamos a 499 e a 25ª do ano 2022 - Transmissão simultânea em 
Professor Ivan Luiz de Maricá RJ - YouTube  e https://www.facebook.com/ivanluiz.deandrade.9

 

 NP 499/25/2022



Mulher tem que ganhar mais porque engravida!



Abertura

Mulher tem que ganhar mais porque engravida e por outras razões inteligentes!

669.436
22/06

Fonte: Consórcio 
450.000 ou mais, poderiam estar conosco ainda!

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NR 499 em 23/06/2022 - 

Editorial - Primeiro presidente de esquerda eleito na história da Colômbia, Gustavo Petro celebrou o resultado do segundo turno neste domingo (19) chamando o feito de “dia de festa para o povo” e “primeira vitória popular”. 
“Hoje é um dia de festa para o povo. Que festeje a primeira vitória popular. Que tantos sofrimentos sejam absorvidos pela alegria que hoje inunda o coração da pátria. Essa vitória é para Deus e para o povo e sua história. Hoje é o dia das ruas e das praças”, publicou Petro nas redes sociais.
Petro e Francia Márquez, candidatos do Pacto Histórico, derrotaram, com 50,48% dos votos, Rodolfo Hernández e Marelen Castillo, da chapa de direita Liga Anticorrupção, que teve 47,26%, num cenário com 99,45% das urnas apuradas.

Bolsonaristas se desesperam com vitória da esquerda na Colômbia: “Jair é a última arma contra o comunismo”

Gustavo Petro foi eleito no segundo turno em uma eleição histórica para o país


Os bolsonaristas estão em pânico após a vitória do candidato de esquerda Gustavo Petro na Colômbia e apontam que “Jair é a última esperança no combate ao comunismo na América Latina”.
A Colômbia definiu neste domingo (19/06/2022) o novo presidente que fará a gestão de 2023 a 2026, com 50,44% dos votos, Gustavo Petro foi eleito no segundo turno das eleições. Petro com 11.281.013 milhões de votos em uma eleição histórica para o país.




Gustavo Petro e Francia Márquez (Foto: REUTERS/Santiago Arcos)

 

Conexões a Textos (CT)

 CT 1- 


CT 2-


CT 3-

JMB e seu passado de garimpeiro (theintercept.com)

CT 4-

Racismoreligioso:mãe perde guarda da filha após levá-la à umbanda (msn.com)

CT 5-

Guerrilha colombiana ELN anuncia 'disposição' para dialogar com Petro (msn.com) 

CT 6-

Alberto Fernández: vitória da esquerda na Colômbia garante o 'caminho para uma América Latina integrada' - Brasil 247

CT 7-

O verdadeiro significado dos emojis (msn.com)

CT 8-

Quiz:você conhece as Sete Maravilhas do Mundo antigo e moderno? (msn.com)

CT 9-

Esses são os países mais antigos do mundo

CT 10-

Enviado de Biden diz que vai acompanhar caso de desaparecidos na Amazônia... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2022/06/07/enviado-de-biden-diz-que-vai-acompanhar-caso-de-desaparecidos-na-amazonia.htm?utm_campaign=olhar-apurado&utm_content=destaques&utm_medium=email&utm_source=newsletter&cmpid=copiaecola 



 

Destaques Culturais nacionais e internacionais que merecem nossos respeitos!

Programação Completa encontrarás aqui

Ivan Luiz Jornalista Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977


Homenagem especial ao aniversariante de 23/06 
Topo


Conexões a vídeos (V) e textos dos vídeos (TV)

V01-

Conhecendo a verdade estarás LIBERTO

 TV1-

V02-

Canção da Amazonia

TV2

V03-

Mais um na fila

TV3

V04-

Justiça burguesa desmoralizada

TV4

V05-

Gabinete do ódio

TV5

V06-

A dura realidade da fome que o desgoverno ignora

TV6

V07-

Museu da Independencia - Hino + Operários

TV7

V08-

Cara no fogo 2 - PF prende ex-ministro da educação Milton Ribeiro e pastor ligado a JMB, diz jornal - Tem sempre um culpado, agora é o centrão! É mole!

TV8

V09-

Cara no fogo 1  

TV9

V10-

Réu Sim

TV10



 Vídeo 2

 Vídeo 3


Vídeo 4

Vídeo 5

Vídeo 6



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Vídeo 7

Vídeo 8

Vídeo 9



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Destaque para entrevistas com candidatos do nosso campo

 
Destaques da semana
Destaque 1 Lembrando em 1º de Maio data-base / diversas empresas

Não poderá ser ignorada a maior perda salarial da História Brasileira nesse momento trevoso que passa o Brasil!





Destaque 2 - Viva M19 (abril de 1970)




Destaque 3 - 


                                             
Mensagem para reflexão - Atenção a fome que se dane, o desemprego que se dane, a violência generalizada que se dane, o importante é a urna, sim, mas não a eletrônica!
Colômbia nellles!


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Relação dos nossos aniversariantes e homenageados

17

Antonio Henrique Albertazzi – 1830 – Itália - Compositor. Pianista. Chegou ao Brasil em 1845, com o irmão gêmeo, o violinista César Filipe Albertazzi. Os dois integravam a orquestra da primeira companhia lírica que se apresentou em Salvador. Lecionou piano em Salvador, tornando-se um conceituado professor. Fundou, juntamente com o artista Balduíno dos Santos e Oliveira, uma oficina litográfica que editou durante muito tempo o álbum musical “Recreio das jovens pianistas”, onde publicava valsas, quadrilhas, mazurcas, cavatinas, fantasias, árias e modinhas, dentre as quais, uma extraída de “La Traviata”, de Verdi, com letra de sua autoria. Compôs também muitas valsas, polcas, quadrilhas e produziu 

18

Maria Bethânia - Maria Bethânia Vianna Telles Veloso - 1946 - Santo Amaro da Purificação, BA - Cantora.  Filha de José Telles Veloso, funcionário público do Departamento de Correios e Telégrafos, e de Claudionor Vianna Telles Veloso, mais conhecida como dona Canô. Irmã de Caetano Veloso, que sugeriu seu nome aos pais devido a uma valsa do compositor pernambucano Capiba. Aos 13 anos de idade, mudou-se, com a família, de Santo Amaro para Salvador. Iniciou sua carreira artística em 1963, atuando na peça teatral “Boca de ouro”, de autoria de Nelson Rodrigues e direção de Alvinho Guimarães. A peça foi musicada por Caetano Veloso, que abria o espetáculo cantando um samba de Ataulfo Alves. Ainda nesse ano, conheceu, em Salvador, Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé, Djalma Correa, Pitti, Alcivando Luz e Fernando Lona, grupo com o qual se apresentou nas comemorações da inauguração do Teatro Vila Velha de Salvador, em 1964, nos shows “Nós por exemplo” e “Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova”. Apresentou, também em 1964, “Mora na filosofia”, seu primeiro show individual, quando conheceu Nara Leão.  Em 1965, a musa da bossa nova convidou-a para substituí-la na peça “Opinião”, apresentada no Teatro Opinião (RJ), com direção musical de Dori Caymmi e direção geral de Augusto Boal. Seguiu, então, para o Rio de Janeiro, acompanhada por seu irmão Caetano Veloso. Estreou no dia 13 de fevereiro, dividindo o palco com Zé Kéti e João do Vale, no lugar de Suzana de Moraes (filha de Vinícius), pois Nara Leão já havia se afastado semanas antes. Destacou-se no cenário artístico por sua marcante interpretação de “Carcará”, passando a figurar entre as estrelas da época. Do Rio, o espetáculo seguiu para São Paulo, onde foi apresentado, com o mesmo sucesso, no Teatro Ruth Escobar. Ainda em 1965, gravou seu primeiro disco, um compacto simples contendo “Carcará” e a canção “É de manhã”, primeiro registro de uma composição de Caetano Veloso. Lançou, nesse mesmo ano, um compacto duplo, com as músicas “Carcará”, “No Carnaval”, “Mora na Filosofia” e “Só eu sei”, seguido por seu primeiro LP, “Maria Bethânia”, e pelo disco “Maria Bethânia canta Noel Rosa”. Participou, também nesse ano, do espetáculo “Arena canta Bahia”, dirigido por Augusto Boal, ao lado de Gal, Gil, Caetano, Pitti e Tom Zé, que estreou no TBC, antigo palco do Teatro Brasileiro de Comédia, em São Paulo. Também com direção de Boal, o mesmo grupo realizou o show “Tempo de Guerra”. A imagem de cantora de protesto, gerada pelo espetáculo “Opinião”, não a agradou, uma vez que preferia o perfil de cantora de boleros e canções românticas, apesar de toda a sua dramaticidade teatral. Decidiu, então, voltar para Salvador.

19

Chico Buarque - Francisco Buarque de Hollanda – 1944 - RJ, RJ - Compositor. Cantor. Escritor. Filho do historiador Sérgio Buarque de Hollanda e de Maria Amélia Buarque de Hollanda. Em 1946, aos dois anos de idade, mudou-se com sua família para São Paulo. Por ter nascido em uma família de intelectuais, afirmava que “as paredes lá de casa viviam cobertas de livros”. Desde cedo conviveu com diversos artistas, amigos de seus pais e da irmã Heloísa, entre os quais, João Gilberto, Vinicius de Moraes, Baden Powell, Tom Jobim, Alaíde Costa e Oscar Castro Neves. Em 1952, mudou-se com sua família para Roma onde o pai foi lecionar. Na capital italiana eram comuns os serões familiares em que sua mãe ou seu pai acompanhavam ao piano o diplomata Vinicius de Moraes, que cantava os sambas da época. Dois anos depois retornou ao Brasil, indo estudar no Colégio Santa Cruz, em São Paulo. Leu muito durante a adolescência, desde os grandes escritores russos como Dostoievski e Tostoi, franceses, como Céline, Balzac, Zola e Roger Martin, aos brasileiros, como Guimarães Rosa, João Cabral, José Lins do Rego, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade e Graciliano Ramos. Aprendeu a tocar de ouvido, recebendo, da irmã Heloísa, as primeiras noções de violão. Convivendo com os amigos da irmã, que estavam iniciando a bossa nova, sofreu grande influência desse estilo, principalmente de João Gilberto, a quem procurava imitar. Ouvia muito no rádio as músicas de Ataulfo Alves, Ismael Silva, Noel Rosa e outros, além de chorinhos, sambas, marchas, modinhas, baiões e serestas. No Colégio Santa Cruz começou a envolver-se com o movimento estudantil e com organizações como a OAF (Organização de Auxílio Fraterno), que realizava campanhas para arrecadar agasalhos e alimentos para mendigos. Ainda durante o curso científico no Colégio Santa Cruz, começou a destacar-se entre os colegas pelo amor ao futebol, pelas crônicas, chamadas de “Verbâmidas”, que escrevia para o jornalzinho da escola, e pela participação constante nas batucadas que ocorrriam no ambiente escolar. Por essa época, escreveu suas primeiras composições, “Canção dos olhos” e “Anjinho”. Ainda no Colégio Santa Cruz, pisou num palco, pela primeira vez, num espetáculo no qual cantou a “Marcha para um dia de sol”, de sua autoria. Em 1961, foi preso juntamente com um amigo, por “puxar” um carro para dar umas voltas, ocasião em que foi proibido pelos pais de sair à noite antes de completar 18 anos. Dois anos depois, ingressou na FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo), na qual somente ficaria até o 3º ano. Já no 2º ano da faculdade, tornou-se amigo de Francisco Maranhão e de outros adeptos das batucadas. Criou com alguns colegas o Sambafo, que se reunia após as aulas para cantar e batucar no grêmio escolar ou então no Quitanda, boteco da Rua Dr. Vila Nova. Em 1966, conheceu a atriz Marieta Severo com quem se casou pouco tempo depois e com quem teve três filhas. O casal veio a separar-se em meados dos anos 90, após mais de trinta anos de convivência, mantendo, contudo, assídua convivência.

20

Lourival Oliveira – 1918 - Patos, PB - Compositor. Clarinetista. Saxofonista. Arranjador. Regente. Iniciou seus estudos musicais com Luís Benjamim, em 1933. Estudou harmonia com Horácio Vilela (no Conservatório Pernambucano de Música) e Levino Ferreira. Iniciou como clarinetista na Banda da Polícia Militar de Pernambuco, por volta de 1938. Em 1945, depois de pedir licença àquela instituição, passou a integrar a Orquestra da Rádio Clube de Pernambuco, onde ficou por 11 anos atuando como clarinetista, saxofonista e arranjador. No ano de 1946, em breve estadia no Rio de Janeiro, integrou a Orquestra do Cassino Copacabana, dirigida por Simon Bountman. Compôs o primeiro frevo, “Frevo a jato”, gravado por Peruzzi e sua orquestra pela Elite Special em 1952. No mesmo ano, o frevo “O galo ciscando” foi gravada pela Orquestra Tabajara de Severino Araújo, pelo selo Continental. Nessa época, passou a integrar, a convite do maestro Vicente Fittipaldi, a Orquestra Sinfônica de Recife como primeiro clarinetista. Em 1955, compôs o frevo “Lágrimas de colombina”, gravado pela Orquestra Tabajara, pela Continental. Em 1957, venceu o concurso de frevos com “Praça do diário”, lançado pela Orquestra de Nelson Ferreira, pelo selo Mocambo. Nesse ano, sua polca “Carnavá na roça” foi gravada por Jair Pimentel na Mocambo. Em 1958, passou a dirigir a Banda Municipal de Recife. No ano seguinte, voltou a receber o primeiro prêmio no concurso de frevos com “É de lascar”, gravado pela Orquestra de Clube da Banda do 14º Regimento de Infantaria de Pernambuco, pelo selo Mocambo. Em 1961, foi novamente vencedor com o frevo “Lampião”, gravado pela Orquestra do Clube da Banda do 14º Regimento de Infantaria pela Mocambo. Nesse ano, a amesma orquestra gravou o frevo-de-rua “Corisco”. Em 1962, mais um de seus frevos-de-rua foi lançado na Mocambo pela ando do 14º Regimento de Infantaria, “Maria Bonita”. Em 1963, depois de sair da Orquestra Sinfônica e da Banda Municipal, passou a integrar a Orquestra da TV Jornal do Comércio de Pernambuco. Nesse ano, teve gravado pela Banda do 14º Regimento de Infantaria o frevo-de-rua “Volta Seca”, homenagem ao famoso cangaceiro que pertenceu ao bando de Lampião. Voltou a vencer o festival de frevo no Recife em 1968, com “Cocada”. Dois anos depois, venceu com “Nordestino”, ambos gravados pela Banda Municipal de Recife pela Mocambo. Em 1973, integrou como clarinetista o Quinteto de Sopros, do professor Wascyli Simões dos Anjos. Na mesma época, participou da Orquestra de Nelson Ferreira, como orquestrador e primeiro saxofonista. Em 1976, venceu o concurso de frevos com “Gildo Branco na onda” e em 1977, com “Frevo autêntico”. Compôs, entre 1960 e 1979, uma série de frevos-de-rua, com nomes de cangaceiros do bando de Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), que foram reunidos em elepê pela Fábrica Rosemblit, em 1979: “Lampião” (1960); “Corisco” (1961); “Maria Bonita” (1962); “Volta seca” (1963); “Ponto fino” (1964); “Sabino”(1965); “Pilão deitado” (1966); “Cocada” (1968); “Ventania” (1968); “Jararaca” (1969); “Moitinha” (1979) e “Zabelê” (1979). Em 1980, foi vencedor do Frevança – Encontro Nacional do Frevo e do Maracatu, com os frevos-de-rua “Recordações de Felinho” e “Forrobodó”.

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Nelson Gonçalves - Antônio Gonçalves Sobral – 1919 - Santana do Livramento, RS - Cantor. Compositor. Seus pais eram portugueses e, logo após seu nascimento, transferiram-se para São Paulo, passando a residir no bairro do Brás. Na adolescência, empregou-se como garçom no bar de seu irmão, situado na Avenida São João, passando a partir de então a freqüentar bares de boêmios e músicos. Aos 16 anos, tornou-se lutador de boxe na categoria de peso-médio. Dois anos mais tarde, tentou a sorte como cantor, num programa de calouros apresentado por Aurélio Campos, na Rádio Tupi de São Paulo, tendo sido reprovado. Numa nova tentativa realizada na semana seguinte, conseguiu ser contratado para o programa. Em 1939, foi dispensado da rádio, transferindo-se então para o Rio de Janeiro. Nos anos 1950, envolveu-se com drogas, problema que causaria a interrupção de sua carreira em 1962. Três anos mais tarde foi preso em São Paulo, sob a acusação de tráfico, da qual foi absolvido em julgamento. Foi considerado um dos maiores cantores do Brasil, cuja atuação perdurou de 1941 até sua morte em 1998.


Almir Chediak – 1950 – RJ,RJ - Foi aluno de Horondino Silva (Dino Sete Cordas) e aos 17 anos de idade começou a lecionar violão. Complementou seus estudos com Ian Guest (solfejo, harmonia e arranjo). Iniciou sua carreira profissional, como compositor, assinando trilhas sonoras para o cinema. Dedicou-se ao ensino do violão e teve entre seus alunos diversos artistas, como Nara Leão, Gal Costa e Moraes Moreira. É autor de dois livros básicos destinados aos estudantes e aos profissionais de música: “Dicionário de acordes cifrados”, com o qual iniciou o processo de padronização das cifras no país, e “Harmonia & Improvisação”. A publicação desses dois livros o levou à criação da Lumiar Discos & Editora, através da qual realizou um trabalho pioneiro de edição de songbooks, contendo parte relevante da obra dos principais compositores da música popular brasileira, registrando cifras, acordes e letras. Nos livros, a transcrição foi realizada de forma minuciosa, conferida, compasso por compasso, com os próprios compositores. Nos discos, dentro da margem de liberdade de criação permitida aos intérpretes, foi preservado o trabalho singular do autor. No dia 26 de maio de 2003, foi surpreendido, ao lado de sua namorada (a cantora Sanny Alves, filha do baixista Luís Alves), por dois homens encapuzados que invadiram e assaltaram sua casa de campo, localizada em Araras, distrito de Petrópolis (RJ). Os dois foram amarrados e levados para dentro do carro do produtor que ao ver o rosto do homem que estava ao volante o reconheceu como sendo o caseiro de um vizinho. Foi, então, retirado do carro e assassinado com quatro tiros.

22

Hermeto Pascoal – 1936 - Lagoa da Canoa, AL - Compositor. Instrumentista. Toca acordeão, flauta, garrafa, piano, bacia, saxofone e sintetizador, entre outros instrumentos musicais. Nascido na cidadezinha de Lagoa da Canoa, município de Arapiraca, em Alagoas, não foi trabalhar na roça porque não podia pegar sol. Ia para a roça em um carro de boi com seu pai e ficava deitado em uma árvore, ouvindo passarinhos. Autodidata, aprendeu a tocar praticamente sozinho. Começou a tocar acordeon aos 10 anos de idade. Aprendeu junto com o irmão José Neto, tocando na harmônica de oito baixos do pai, que a deixava em casa para ir trabalhar. Os dois passaram a revezar-se tocando acordeão em festas de casamentos, batizados e bailes ao ar livre, debaixo de árvores, os chamados bailes de pé-de-pau, comuns no Nordeste e no Norte. O pai chegou a vender duas vacas para poder pagar um acordeão de 32 baixos para os filhos. Em 1950, sua família mudou-se para o Recife.


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Hoje

João Petra de Barros – 1914 - RJ, RJ - Cantor. Irmão de Mário Petra de Barros, também cantor. Teve a carreira interrompida por um acidente, perdendo uma perna. Suicidou-se pouco tempo depois, aos 32 anos de idade. Começou cantando, no início dos anos de 1930, no Programa Casé, na Rádio Philips. Em pouco tempo, conquistou fama por ter um timbre parecido com o de Francisco Alves, grande ídolo do rádio na época. Passou a ser chamado de “a voz de 18 quilates”. Era figura constante em rodas de samba, juntamente com Noel Rosa, Luís Barbosa e Custódio Mesquita. Com eles e outros personagens de nossa música popular brasileira, entre os quais, Chico Alves, Paulo e Luís Barbosa, Benedito Lacerda, Lamartine Babo e outros, freqüentava o famoso Café da uma hora, situado no nº 476 da Rua São Francisco Xavier, zona norte do Rio de Janeiro. Em 1933, lançou seu primeiro disco, pela Odeon, interpretando o samba “Até amanhã”, de Noel Rosa. Logo na estréia, alcançou grande sucesso no carnaval. No mesmo ano, com acompanhamento da Orquestra Copacabana gravou de Ismael Silva o samba “Seja o que Deus quiser”; de André Filho a marcha “Gente danada” e de Noel Rosa e Francisco Alves o samba “Nem com uma flor” e, com Luiz Barbosa lançou o samba “Seja breve”, de Noel Rosa. Também na mesma época, fez sucesso com o fox canção “Cantor de rádio”, de Custódio Mesquita e Paulo Roberto. Foi um dos principais artistas do elenco da Rádio Globo. Participou, ao lado de Carmen Miranda e Custódio Mesquita, de vários programas de rádio e de teatros. Participou do recital em benefício do Sindicato Brasileiro de Artistas de Rádio, que reuniu grandes nomes do rádio, em 1934. Seu maior sucesso foi “Feitiço da Vila”, de Noel Rosa e Vadico, gravada em 1934, pela Odeon. No mesmo ano gravou de Custódio Mesquita a marcha “Lourinha”, de Ismael Silva o samba “Não é tanto assim” e dois sambas de Ary Barroso: “Duro com duro” e “Sentinela alerta”, o segundo, em dueto com Noel Rosa. Ainda no mesmo ano, fez sucesso com o fox trot “Ninon (Quando tu sorris)”, versão de João de Barro para composição de B. Kaper e W. Jurman e com a valsa “Nestas noites de amor”, de Custódio Mesquita e Orestes Barbosa. Foi o intérprete da primeira versão de “Pastorinhas”, ainda com o título “Linda pequena”, parceria de Noel Rosa e Braguinha, gravada pela Odeon em 1933 e lançada em 1935. Ainda em 1935, gravou com Aurora Miranda, a marcha “O tempo passa”, de Custódio Mesquita e Paulo Orlando e o samba “De madrugada”, de Vicente Paiva e Haroldo Barbosa. Em 1940 gravou a marcha “Olha ela” de Russo do Pandeiro e Peterpan e o samba “Em cima da hora”, de Russo do Pandeiro e Valfrido Silva. No ano seguinte, lançou os sambas “Ai, ai, ai”, de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira e “Mal-agradecida”, de Ataulfo Alves e Jardel Noronha. Em 1942 fez sucesso com o fox “Mais um minuto apenas”, de Newton Teixeira e Mário Lago. Em 1946 gravou seu último disco, interpretando de Pedro Caetano e Geraldo Costa o samba “Dorme meu amor” e o samba tango “Já sou feliz”. Fez também sucesso com a canção “Última inspiração”, de Peterpan, gravada pela RCA Victor, com a marcha “Professora de saudade”, de André Filho e Prestes Barbosa, o samba “Foi no teu olhar”, de André Filho e o fox “O que o teu piano revelar”, de Custódio Mesquita e Orestes Barbosa. Ao longo de sua curta carreira, gravou 48 discos, com 94 músicas ao todo. Em 2012, suas interpretações para a marcha “O tempo passa”, de Custódio Mesquita e Paulo Orlando, gravada em dueto com Aurora Miranda, e para o samba “Palacete de malandro”, de Custódio Mesquita, foram incluídas no CD “Grandes vozes cantam Custódio Mesquita”, lançado pelo selo Revivendo em homenagem ao compositor Custódio Mesquita.

 

Elza Soares – 1930 - Elza Gomes da Conceição - Cantora. Compositora.  Filha de Avelino Gomes (operário e tocador de violão nas horas vagas) e Rosária Maria da Conceição (lavadeira). Nascida no núcleo residencial Moça Bonita (hoje Vila Vintém), uma das primeiras favelas do Rio de Janeiro. Aos 12 anos, o pai obrigou-a a casar com Lourdes Antônio Soares, conhecido como Alaúrdes. No ano seguinte teve o primeiro filho, João Carlos. Aos 15 anos, viu falecer o segundo filho. Aos 21 anos ficou viúva. Em 1957 era mãe de cinco filhos, quatro meninos e uma menina. Dois meses após o parto de Dilma, foi trabalhar como encaixotadora e conferente na Fábrica de Sabão Véritas, em Engenho de Dentro. Em 1969 publicou seu primeiro livro “Minha vida com Mané” (Editora Saga) narrado em primeira pessoa. Na década de 1980, estudou saxofone com Moacyr Santos em Los Angeles, Estados Unidos. Em 1997 o escritor José Louzeiro publicou a biografia “Elza Soares – Cantando para não enlouquecer” (Editora Planeta). No ano 2000, em Londres, a emissora BBC lhe deu o título de “A Melhor Cantora do Universo”. Em 2009 dois documentários entraram em fase de produção sobre a vida e obra da cantora: um com diereção da cineasta carioca Isabel Jaguaribe e outro, dirigido pela cineasta mineira Elizabeth Martins, no qual são misturados realidade e ficção. Foi homenageada pelo compositor Itamar Assumpção com a música “Elza Soares”. Em 2018 foi pessoalmente à estreia do musical “Elza”, no Teatro Riachuelo, no Rio de Janeiro, em que sete atrizes encenaram momentos marcantes de sua vida, dentre as quais destacou-se a atriz e cantora Larissa Luz, que encarnou a personagem Elza em seus trejeitos e timbre de voz. O espetáculo, teve texto de Vinícius Calderoni, direção de Duda Maia, direção musical de Pedro Luís com arranjos de Letieres Leite. Nesse mesmo ano foi lançada biografia autorizada “Elza” (Editora LeYa), escrita pelo jornalista Zeca Camargo. Nesse mesmo ano foi exibido o documentário de Elizabete Martins Campos “My name is now”, com cenas em que a cantora conversa consigo mesma olhando-se no espelho. Em janeiro de 2022, Elza estava alguns dias com respiração ofegante. Seus familiares verificaram sua pressão e oxigenação e notaram uma pequena alteração, o suficiente para acionar o médico por precaução, que enviou uma ambulância para sua residência. Pouco depois, Elza Soares faleceu de causas naturais. Uma partida tranquila, como sempre desejou.


Fontes: 


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