segunda-feira, 1 de agosto de 2022

NR 505/31/2022 - Destaque para Carlos Cachaça e o Adeus ao Dinarquinho - Momento Moreno Pescador - e Pai Valdo de Oxossi / Darcy Ribeiro O Povo Brasileiro - Capítulo 1

Notícias Relevantes com Vídeos, textos, imagens em 04/08/2022 

Dia 10 de janeiro de 2012 foi a primeira transmissão, e hoje chegamos a 505 e a 31ª do ano 2022 - Transmissão simultânea aqui https://www.facebook.com/ivanluiz.deandrade.9

 

 NR 505/31/2022








End Racism - Racismo Fim 



Mulher tem que ganhar mais porque engravida!

Sindicalização Já!

O Sindipetro-RJ se soma àqueles que se encontram consternados com a perda do petroleiro e sindicalista histórico Dinarco Reis Filho. Bem como se solidariza com seus familiares, amigos e a militância do PCB, que sentem a dolorosa perda.


✊ 🗣️ Dinarco foi daquelas figuras imprescindíveis, participando de diversas gestões sindicais desde a fundação do Sindipetro-RJ em 1959, tendo permanecido filiado ao Sindicato até seu último dia de vida aos 89 anos, no último domingo (31/07/2020). Ele também foi um dos fundadores do Sindipetro Caxias, tendo participado da direção em 1962.
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Obrigado!


Clique nessa imagem e conheça um pouco mais!!!




Palavras do Camarada Marun
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Camaradas, infelizmente começamos o domingo (31/07/2022) com uma notícia muito triste. Acabamos de receber a informação de que nosso querido camarada Dinarco Reis Filho, nosso amado Dinarquinho, decano do Comitê Central do PCB, faleceu há pouco...😢 

O sepultamento do nosso camarada Dinarco será hoje (01/08/2022), no São João Batista. A família optou por ser rápido. Velório a partir das 16h e enterro às 16:30.

 

Palavras do Camarada Wladimir Muti
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Acabo de receber a triste notícia do falecimento do nosso camarada do PCB Dinarco Reis Filho, sempre na luta pelo Petróleo é Nosso, anistiado político tendo um pai que lutou na guerra cívil contra o nazifascista Francisco Franco, cujo o nome era também Dinarco Reis. Meu camarada você estará sempre PRESENTE no coração da classe trabalhadora e em especial dos Petroleiros !




História Sindical - Episódio 01 com Dinarco Reis

Os imprescindíveis na história sindical da categoria petroleira no Brasil foram trabalhadores que não temeram lutar por direitos contra a exploração capitalista. Para resgatar, registrar e disponibilizar depoimentos sobre essas conquistas, a TV Petroleira do SINDIPETRO-RJ está lançando o seriado. Nessa primeira temporada, nomes que atuaram na fundação do SINDIPETRO-RJ na década de 1950. Dinarco Reis Filho é um comunista de base. Foi operário e sempre questionou medidas opressoras impostas no trabalho. Desde os 17 anos está reivindicando mudanças na sociedade brasileira. Foi responsável por inúmeras conquistas, como o décimo-terceiro salário e a equiparação salarial. Hoje, octogenário e super bem-humorado, Dinarco nos brinda com este primeiro episódio do História Sindical.

Video reportagem da jornalista Rosa Maria Corrêa (Sindipetro RJ).

Dinarco Presente!









Darcy Ribeiro - O Povo Brasileiro - Capítulo 1
1. Brasil Caboclo -
"A Amazônia é o Jardim da Terra". Assim Darcy Ribeiro abre o programa convidando-nos a conhecer e a compreender melhor a formação e as características desse outro mundo, que é o caboclo. Mundo dos índios, das águas e do microship. De Chico Mendes e da Zona Franca de Manaus. Com imagens originais captadas no Amazonas, o programa contém belíssimas imagens antigas de índios brasileiros, de seringueiros e castanheiros. A criação da Tranzamazônica e a biodiversidade.

Textos do Padre Vieira e do Marechal Rondon pontuam o programa.
Depoimentos de Azis Ab'Saber, Márcio de Souza e Paulo Vanzolini.

Assista

O documentário conta a história do pensador Darcy Ribeiro, das suas inquietações e da sua busca por soluções eficazes para o Brasil. Publicado na internet em 11/12/2019

Abertura

Qual o valor do salário mínimo noBrasil? (showmetech.com.br)
Os últimos ajustes no salário mínimo não foram suficiente para acompanhar o aumento da inflação, por isso muitos brasileiros sentem uma diminuição no poder de compra. Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o salário mínimo no Brasil necessário no mês de junho de 2022 para uma família de 4 pessoas, por exemplo, é de R$ 6.527,67. Bem longe da realidade, né?

Imagem da semana lembra algum país?




Canalhas Traidores Vendilhões e Covardes !!!
Número maldito - "'17" universidades federais estão sob risco de parar em 2022 !!!


Mulher tem que ganhar mais porque engravida, perpetua a espécie e por muitas outras razões inteligentes, que os imbecis e idiotas não conseguem enxergar!


Aqui não tem mentiras 
 
https://sindipetro.org.br/

 

 Clique e Defenda a Petrobras aqui  Visite FNP

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Visite, tenha orgulho  e se atualize!

Em 28/07/2022

Visite e participe da luta
Pen
SSAN – Histórico

Câmara Federal
Senado Federal

 

Pátria sim! Colônia não!


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Conexões a Textos (CT)

CT1-

As maiores e mais perigosas rivalidades entre países... E não são poucas! (msn.com)

CT2-

As obsessões mais estranhas dos ditadores mais infames (starsinsider.com)

CT3-

Linha de buracos no fundo do oceano intriga comunidade científica (msn.com)

CT4-

O Brasil que sairá das urnas em 2 de outubro será outro (cartacapital.com.br)

CT5-

Os países mais felizes do mundo em 2022! Adivinha a posição do Brasil? (msn.com)

CT6-

Coisas fascinantes sobre o Antigo Egito que pouca gente sabe (msn.com) 

CT7-

"A hegemonia do Ocidente está chegando ao fim", diz Boaventura Sousa Santos - Brasil 247

CT8-

Congresso tem rejeição de 39% mesmo após pacote de bondades, mostra Datafolha - Brasil 247  

CT9-

CT10-

Prá que serve arma em um estado fraco e covarde! 



Destaques Culturais nacionais e internacionais que merecem nossos respeitos!

Programação Completa encontrarás aqui

Ivan Luiz Jornalista Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977

Amar ao próximo não é armar ao próximo!




V01-

 Barcelona Guitar Trio & Dance - Billie Jean (Homenaje a Paco de Lucía) New version

V02-

Não brinque com os milenares

V03-

Venezuela ou Praça da Sé?




Momento Moreno Pescador

Quando tocarem os sinos - Moreno Pescador

Sonhei com um anjo 

Sorrindo tocando banjo
Anunciando um novo dia
Atrás vinha uma multidão,
Cantando uma canção
De linda melodia
O dia amanheceu
A praça encheu
Era tanta alegria
Curioso perguntei
O que de fato haveria
Um velhinho
Com muito carinho
Me falou baixinho
Que a paz voltaria
Saí ocorrendo

Que a paz voltaria

Saí ocorrendo
A todos dizendo
Que um bom tempo virá
Mas muitos não entendiam
Nada que eu dizia
Comecei a chorar
Sem graça voltei na praça
Com uma tristeza no olhar
E aquele velhinho me disse
Deixe de tolice
Logo você vai ver
Quando tocarem os sinos
Fale com os meninos
Que vão nos entender




Momento Pai Valdo de Oxossi

Do cupim que vem de dentro, árvores caem.

No virtual, viajo por tantos museus do meu país
E louvo os Louvres e livros do mundo inteiro.
Pelas ruas, vejo sons, ouço cores,
Sinto malabares e corpos que dançam com o meu.
Sinto o cheiro de fumaça lá das bandas da Quinta,
Onde a vista , ainda, não está boa.
Tem o Valongo esvaindo.
Da Pequena África, ninguém apagará a memória.
História de respeito.
Peito de mãe que jorra leite que alimenta a alma de arte e cultura.
Bravura!
Figuras de Lambe-lambe pelos muros e ruas.
Tão no sol ,
Tão na chuva,
Tão na Lua!!!!

A Arte e Cultura
Que os espaços culturais não sejam o cupim que vem de dentro!
A árvore das artes e cultura têm que ter raízes fortes
No sul, no Centro e no Norte.
Tem que dar a sombra da proteção do bem cuidar
Às obras e aos artistas.
Tem que produzir frutos aos olhos de quem vê
E ao sabor de quem faz.
Sem cheiro de mofo ou morada de cupins .
Com cheiro de liberdade no ato da criação e aos olhos que apreciarão.
Cultura e arte por toda parte!

 

Valdo Lima



 
Destaques e alertas da semana
Destaque 1 - Quatro músicos, um violão e uma versão incrível de ‘Billie Jean’ (msn.com)

Destaque 2 - 
The Guardian: sanções contra Rússia tornaram Putin mais forte do que nunca 

- quem tá reconhecendo é o The Guardian, vitrine do imperialismo anglo saxão. Ainda dá tempo de melhorar a burrice bestial: é melhor, sempre, combinar com os russos. 


Alerta 2 - - A extrema direita agindo com seu modelo - Manifestantes invadem Parlamento iraquiano (msn.com)


É triste ver a falta de senso crítico de tantos evangélicos que vibram com o lema “Deus acima de todos”, lema que este soa piedoso e devoto, mas que na verdade, não é cristão. A teologia que prega “Deus acima de todos” tem mais a ver com o islamismo que com o cristianismo. Na teologia islâmica Alá está mesmo acima de tudo e de todos. Em contraste, a teologia cristã entende que Jesus de Nazaré é a revelação máxima de Deus. E em Jesus vemos não quem está acima de todos, mas quem se humilha, quem se coloca como servo, e não como senhor. A história nos ensina que quando líderes políticos usam chavões religiosos (aparentemente) piedosos é porque não têm projeto nem proposta para o que é importante para todos na sociedade, como educação, saúde, arte, lazer e cultura. 
Deus nos livre da teocracia. 

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PETROBRAS

Atenção!
Os canalhas culpam a Petrobras

Você conhece a riqueza da Petrobras? 





A PETROBRAS fica e todos os canalhas vão!




Privatômetro

Observatório dos Direitos Humanos


Observação da Pandemia

ObservatórioCovid-19 BR (covid19br.github.io)

MST

Página inicial - MST


Socialismo Democrático Já!
 Aqui -  https://polosocialista.com.br

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Relação dos nossos aniversariantes e homenageados

29

 

Anísio Silva 1920 - Caitité, BA - Cantor. Compositor. Nascido em Caitité, BA, ainda na infância mudou-se com a família para o interior de São Paulo, e posteriormente, para a capital paulista. Em 1945, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde empregou-se como balconista de farmácia. Em 1968, afastou-se gradativamente da carreira artística, passando a se dedicar à administração de uma casa noturna no Rio de Janeiro. De estilo romântico, estreou em discos em 1952 quando gravou pela Star o samba-canção “Um passarinho tristonho”, de Mary Monteiro e Acúrcio Rosas, e a valsa “Quando eu me lembro”, de Alencar Terra. Em 1953, na Copacabana, que sucedeu a gravadora Star, lançou em dueto com o cantor Jack Jony o fox-trote “Aquela noite”, parceria sua com Oliveira Neto e o baião “Um grande amor”, parceria com Jorge de Castro. Em 1957, foi contratado pela Odeon, onde viveu a melhor fase de sua carreira. Ali gravou o samba “Sempre contigo”, parceria com William Duba e o bolero “Sonhando contigo”, de sua autoria em parceria com Fausto Guimarães, que obteve grande sucesso, alavancando sua carreira e que fez com ele se tornasse o primeiro artista brasileiro a receber disco de ouro. Também em 1957, lançou o primeiro LP “Sonhando contigo” que trazia as composições “Interesseira”, de Murilo Letini e Bidu Reis; “Falas de amor outra vez”, de Benil Santos e Raul Sampaio; “Aperta-me em teus braços”, de sua autoria e Almeida Rêgo; “Sonhando contigo”, com  F. Guimarães; “Não se afaste de mim”, de Raul Sampaio e Jorge Gonçalves; “Se eu pudesse esquecer” e “Vida, vida”, de sua autoria; “Não me diga adeus”, com F. Guimarães; “Apesar dos pesares”, de Murilo Letini e Bidu Reis; “Sempre comigo”, com William Duba; “Abismo”, de sua autoria e “Juntando saudades”, de Nazareno de Brito e Alcyr Pires Vermelho. Ainda nesse ano, seu bolero “Sonhando contigo”, com Fausto Guimarães foi gravado na Copacabana por Jairo Aguiar.

30

 Rosinha de Valença - Maria Rosa Canelas1941 - Valença, RJ - Instrumentista (violonista). Cantora. Arranjadora. Compositora. Sobrinha do músico Fio da Mulata, recebeu do tio as primeiras noções de violão, desenvolvendo, em seguida, sua própria técnica. Aos 12 anos de idade, já acompanhava cantores na Rádio de Valença e se apresentava, com um grupo regional, em bailes da sua cidade. Em 1960, abandonou os estudos para dedicar-se exclusivamente à música. Em 1963, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde conheceu Sérgio Porto, que afirmava que a instrumentista tocava por uma cidade inteira, o que lhe valeu o nome artístico que passou a adotar desde então. O jornalista apresentou-a a Baden Powell e a Aloysio de Oliveira, que a contratou para gravar seu primeiro disco pela Elenco, “Apresentando Rosinha de Valença”, que incluiu a faixa “Consolação”, de Baden Powell e Vinicius de Moraes. Nessa mesma época, apresentou-se em temporada na boate Bottles (Beco das Garrafas). Trabalhou na noite carioca e na noite paulistana, acompanhando artistas como Eliana Pittman, Nara Leão e Quarteto em Cy, entre outros. Em 1964, participou do show “O fino da bossa”, realizado no Teatro Paramount (SP). No ano seguinte, viajou para os Estados Unidos com Jorge Ben (hoje Jorge Benjor), Wanda Sá, Tião Neto e Chico Batera, o recém formado Brasil 65 de Sérgio Mendes. O grupo apresentou-se em shows e, mais tarde, já sem o cantor Jorge Ben, gravou dois discos. Foi considerada uma das maiores violonistas da época. No final de 1965, após sucesso nos Estados Unidos, Canadá e México, excursionou por 24 países europeus, patrocinada pelo Itamaraty, como solista de um grupo de música popular brasileira. Apresentou-se, ainda, no Japão. Em seguida, viajou para Paris, com uma bolsa de estudos concedida pela Embaixada da França. Em 1967, acompanhou Maria Bethânia no show “Comigo me desavim”. No ano seguinte, viajou para Portugal, Itália, Suíça, Israel, Rússia e alguns países africanos. Trabalhou com artistas internacionais, como Stan Getz, Sarah Vaughan e Henry Mancini, entre outros. Voltou para o Brasil em 1971 e participou de quatro LPs consecutivos de Martinho da Vila. Em 1974, formou uma banda com diferentes formações, com a participação de João Donato e Copinha, entre outros integrantes, tendo um de seus shows gravado em LP. Mais tarde, viajou para a França, apresentando-se em concerto com a Orquestra Sinfônica de Leon.




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 Paula Morelenbaum - Regina Paula Martins Morelenbaum - 1962 - RJ, RJ - Cantora.

É casada com o instrumentista, arranjador e maestro Jaques Morelenbaum. Iniciou sua carreira profissional em 1979, como uma das integrantes do grupo vocal Céu da Boca. Com o conjunto, gravou os discos “Céu da boca” (1981) e “Baratotal” (1982) e realizou shows por todo o Brasil. Em 1984, foi convidada por Antônio Carlos Jobim para integrar a Banda Nova. Trabalhou com o compositor durante 10 anos, gravando os discos “Passarim”, “Antonio Brasileiro” e “Tom Jobim: inédito”, atuando como vocalista e solista. Também com o compositor, apresentou-se no Brasil, Japão, Europa, Canadá e Estados Unidos, destacando-se concertos realizados no Carnegie Hall e no Lincoln Center. Em 1989, fez parte da montagem do musical “Lamartine para inglês ver”, de Antônio de Bonis, cantando e representando, ao lado dos atores Vera Holtz, Guida Vianna e Fábio Junqueira. No ano seguinte, cantou com Tom Jobim em um show dedicado a Vinicius de Moraes, posteriormente transformado no CD “Tom canta Vinicius”. Ainda em 1990, iniciou sua carreira solo em Nova York, apresentando-se em diversos clubes de jazz, como o Birdland, acompanhada por músicos americanos. Em 1993, lançou seu primeiro CD solo, “Paula Morelenbaum”, produzido por Jaques Morelenbaum, que participou também como instrumentista e arranjador em algumas faixas. O disco incluiu canções de Tom Jobim, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Rita Lee, Arrigo Barnabé, Paulo Jobim, José Miguel Wisnik, Gershwin e Vinicius de Moraes. Nesse mesmo ano, foi contemplada com o Prêmio Sharp de Música, na categoria Revelação Feminina Pop Rock. Em 1994, realizou o show “Chica-chica-boom-chic”, apresentando parte do repertório de Carmen Miranda, numa leitura contemporânea, com arranjos de sua autoria. Excursionou com o show por todo o Brasil. No ano seguinte, formou, com Paulo Jobim, Daniel Jobim e Jaques Morelenbaum, o Quarteto Jobim Morelenbaum, com o qual se apresentou no Brasil, Estados Unidos e Europa, e lançou, em 1999, o CD “Quarteto Jobim Morelenbaum”. Atuou, ainda, em produções como o CD “Smoochy”, de Ryuichi Sakamoto, em songbooks produzidos por Almir Chediak e na trilha sonora de Antonio Pinto para o filme “Menino maluquinho”, de Helvécio Raton. Em 2002 lançou, com Jaques Morelenbaum e Ryuichi Sakamoto o CD “Casa”, gravado na casa de Antonio Carlos Jobim, autor de todas as músicas registradas no disco. Em 2003, apresentou-se com o Jaques Morelenbaum e Ryuichi Sakamoto pela Europa, onde participou dos festivais de jazz de Montreux, Viena, Coliseu de Lisboa e do Porto, Roma e Milão, entre outros, e nos Estados Unidos. A turnê gerou o CD “A day in New York” (Morelenbaum2/Sakamoto). Em 2004, lançou o CD “Berimbaum”, contendo releituras eletrônicas de obras de Vinicius de Moraes: “Consolação”, “Berimbau” e “Canto de Ossanha”, todas com Baden Powell, “Insensatez”, “Brigas nunca mais” e O nosso amor”, todas com Tom Jobim, “Você e eu” (c/ Carlos Lyra), “Desalento” (c/ Chico Buarque), “Seule” (c/ Pixinguinha), “Tomara” e “Medo de amar”. Em 2008, lançou o CD “Telecoteco – Um sambinha cheio de bossa”, contendo pérolas da música brasileira do período anterior à bossa nova, como “Manhã de Carnaval” (Luiz Bonfá e Antonio Maria), “O samba e o tango” (Amado Régis), “Um cantinho e você” (José Maria de Abreu e Jair Amorim), “Ilusão à toa” (Johnny Alf), “Telecoteco” (Murilo Caldas e Marino Pinto), “Sei lá se tá” (Alcydes Pires Vermelho e Walfrido Silva), “O que vier eu traço” (Alvaiade e Zé Maria) e “Luar e batucada” (Tom Jobim e Newton Mendonça), entre outras, além de “Love is Here to Stay” (George & Ira Gershwin). O disco contou com a participação especial de Ryuichi Sakamoto, João Donato, Marcos Valle, Bajofondo, Jaques Morelenbaum, Leo Gandelman e Chico Pinheiro, e teve show de lançamento nos espaços Tom Jazz, em São Paulo, e Mistura Fina, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, apresentou-se no Teatro Tom Jobim (RJ), na série “Concertos para Amazônia”, com a participação especial de Jaques Morelenbaum. Lançou, em 2010, o CD “Bossarenova”, gravado com a SWR Big Band de Stuttgart, formada por dezesseis músicos de sopro e quatro de base, com produção e arranjos de Ralf Schmid. No repertório, “Águas de Março” e “Chovendo na roseira”, ambas de Tom Jobim, “Mas que nada” e “Vem morena vem”, ambas de Jorge Benjor, “O que é bossa nova (Trecho da prosa)” (Vinicius de Moraes), “O morro não tem vez” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), “Tempo de amor” (Baden Powell e Vinicius de Moraes), “Tarde em Itapoã” (Toquinho e Vinicius de Moraes), “Setembro” (Ivan Lins e Gilson Peranzzetta), “Modinha (Seresta No. 6)” (Heitor Villa-Lobos), “Para que chorar (Ich Grolle Nicht)” (Robert Shumann e Heirich Heine, vrs. Arthur Nestrovski), “Blackbird” (John Lennon e Paul McCartney) e a faixa-bônus “Soul Bossa Nova” (Quincy Jones). Gravado parte em Stuttgart, parte no Rio, em 2009, o disco contou com a participação do trompetista alemão Joo Kraus, e dos músicos brasileiros Jaques Morelenbaum, Lula Galvão e Portinho, além do pianista e arranjador Ralf Schmid. Em parceria com João Donato, lançou, também em 2010, o CD “Água”, contendo as canções “Flor de maracujá”, “Café com pão”, “Muito à vontade”, “Mentiras” e “E muito mais”, todas de João Donato e Lysias Ênio, “Lugar comum”, “A paz” e “Tudo tem”, todas de João Donato e Gilberto Gil, “A rã” (João Donato e Caetano Veloso), “Ahiê” (João Donato e Paulo César Pinheiro), “Entre amigos” (João Donato e Mongo Santamaria) e “Everyday” (João Donato e Norman Gimbel). Nesse mesmo ano, dividiu o palco do Espaço Tom Jobim do Jardim Botânico (RJ) com Paula Morelenbaum, em show de lançamento do CD “Água”. O espetáculo contou com a participação do grupo Paraphernalia. Em 2014, apresentou-se no Espaço Sesc, no Rio de Janeiro, acompanhada de Marcos Valle.

01

 Orlando Dias - José Adauto Michiles - 1923 - Recife, PE - Cantor. Compositor. Neto 
de um violonista e também poeta, de quem herdou a veia artística e se iniciou na música. Em meados da década de 1940, casou-se e pouco depois ficou viúvo. Deixou Recife definitivamente em 1950. Sua marca registrada eram suas interpretações cheias de estilo, exageradas, que se constituíam em verdadeiros “happenings” (o lenço branco acenado, gestual teatral, inclusive a mania de se ajoelhar no palco, declamação de versos emocionados e roupas desalinhadas), sendo portanto um dos precurssores do que hoje se chama estilo “brega-romântico”. Em 1938, deu início à carreira, participando de um programa de calouros sem sucesso. Logo depois, em outra tentativa na Rádio Clube de Pernambuco, foi mais feliz. Nessa época, costumava imitar o ídolo Orlando Silva. Na década de 1940, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde conseguiu contrato na Rádio Mayrink Veiga. Voltou ao Recife, por volta de 1946, mas depois da perda da esposa, decidiu voltar ao Rio de Janeiro. Gravou seu primeiro disco pela Todamérica em 1952, com “Tive ciúme”, um samba de Almeida Freire e “Ainda não sei”, um bolero de Peterpan. No ano seguinte lançou o samba “Não te quero bem nem mal”, de J. Cascata e Leonel Azevedo. Em 1954 gravou o fox-trot “Façamos as pazes”, de Luiz de França, Ubirajara Nesdan e Nelson Bastos. Em 1955 gravou na Mocambo o baião “Perigo de morte”, de Gordurinha e Wilson de Morais. No fim da década de 1950, passou a cantar com o estilo que lhe deu fama. Em 1959 estreou na Odeon com os boleros “Se eu pudesse”, de Valdir Machado e “Nas tuas horas de tristeza”, de Cid Magalhães. Atingiu o auge de sua carreira no início dos anos 1960. Nessa época lançou da dupla Arsênio de Carvalho e Lourival Faissal a guarânia “Minha serás eternamente”. Em 1961, lançou com sucesso o bolero “Tenho ciúmes de tudo”, de Valdir Rocha. No ano seguinte gravou mais dois boleros de Valdir Machado, compositor do qual gravava composições frequentemente. Em 1963, gravou com êxito o LP “Se a vida fosse um sonho bom”, trazendo, além da faixa-título, “Beija-me”, ambas de autoria de Valdir Machado. Em 1965, lançou para o carnaval o samba “Saravá”, de Zilda Gonçalves e Jorge Silva. Em 1966, lançou novo LP pela Odeon intitulado “O ator da canção”, onde se destacaram as músicas “Sonho de amor”, de Arsênio de Carvalho, e “Uma esmola”, de Ramirez, com versão de Pedro Lopes. Em 1968, lançou o LP “O atual”, também pela Odeon, com destaque para “Amor desesperado”, de Dino Ramos, com versão de Romeu Nunes, e “Perdoa-me”, de Manzareno, com versão de Rubem Carneiro. Em 1973, gravou novo LP Odeon com o título “O cantor mais popular do Brasil”, com destaques para “Leva-me contigo”, de sua própria autoria, e “Tu partiste”, de Pedrinho. Nos anos 1980 passou a viajar pelo interior para divulgar seus discos, apresentando-se em rádios locais.Fez excursão à Europa e, em 1997, regravou vários sucessos em CD intitulado “Vinte supersucessos”. Ao longo da carreira, vendeu cerca de 6 milhões de discos.

02

 Gervásio Horta - Gervásio Barbosa Horta-1937 - Teófilo Otoni, MG - Cantor. Compositor. A avó e a mãe foram professora de piano. Em 1954 a família mudou-se para Belo Horizonte. Dois anos depois mudou-se para o Rio de Janeiro, onde cursou Administração na Fundação Getúlio Vargas. No ano de 1959 retornou a Belo Horizonte, onde trabalhou na Revista Silhueta. Em 1961, foi nomeado assessor especial do Governo de Minas, cargo que manteve até 1996, quando se aposentou. Nesse período, trabalhou também no jornal Última Hora, montou uma agência de publicidade e dedicou-se a compor jingles políticos e comerciais. No ano seguinte, em 1962, foi convidado pelo compositor e jinglista Miguel Gustavo para fazer com ele alguns trabalhos para campanhas políticas. Compôs para os candidatos a governador Lomanto Junior (Bahia), Francisco Alencar (Espírito Santo) e Íris Rezende (Goiás). Em Minas, compôs jingles para os governadores Magalhães Pinto, Hélio Garcia, Newton Cardoso, Israel Pinheiro e Itamar Franco. Também compôs para a campanha de Fernando Collor de Melo à presidência e de dezenas de composições para senadores, deputados e prefeitos. Iniciou a carreira artística como jinglista, compondo para uma greve de bancários em 1959.  Devido ao sucesso do seu jingle “Sete é sete”, o compositor carioca Lamartine Babo o levou para cantar em seu programa na TV Itacolomi, emissora mineira dos Diários Associados. Ao apresentá-lo, Lalá declarou: “Fui muito alertado quando convidei o compositor da música da greve dos bancários para vir até aqui. Disseram que a greve é coisa de comunista. Mas pensei: banqueiros são 20, bancários, 20 mil. E aqui está Gervásio Horta, autor da música Sete é Sete, cantada nas ruas de todo o país”. O jingle teve a letra mudada, alterando o título para “Sete amores”, sendo gravado para o carnaval de 1960 pelo crooner do conjunto Anjos do Inferno Léo Vilar, com arranjo de Altamiro Castilho, pela gravadora Copacabana. Em 1961Nelson Gonçalves e Lourival Pereira gravaram em dupla a “Beijo roubado”, de sua autoria em parceria com Peri Rocha. No mesmo ano, em parceria com Rômulo Paes, a marcha carnavalesca “A Rua da Bahia” também foi gavada. No ano de 1971 Jorge Goulart interpretou a marcha “Só deixo a rua pra ficar com ela” na parte nacional do “Festival de Músicas de Carnaval de BH”. No ano posterior, no mesmo festival, o mesmo intérprete defendeu o frevo “Bloco do pega-pega”, logo a seguir gravado por Jackson do Pandeiro.


03

 Carlos Cachaça - Carlos Moreira de Castro - 3/8/1902- RJ, RJ - Compositor. Cantor.

Filho de funcionário da Estrada de Ferro Central do Brasil, nasceu no morro da Mangueira, em uma das casas que a companhia alugava para seus funcionários. Seu pai, Carlos, abandonou a família. D. Inês, sua mãe, vendo-se em dificuldade para criar seus seis filhos menores, o entregou ao padrinho, o português Tomás Martins, dono de vários barracos no morro da Mangueira. Logo, o menino passou a  fazer cobranças, lidar com recibos e anotações dos aluguéis, substituindo o padrinho analfabeto. Aos16 anos, atuava como pandeirista no conjunto de Mano Elói (Elói  Antero Dias). O pseudônimo “Cachaça” surgiu em uma das reuniões na casa do tenente Couto (do Corpo de Bombeiro), na qual estavam presentes três Carlos. Para diferenciá-lo, o anfitrião sugeriu “Cachaça”, bebida preferida do compositor, na época com 17 anos. Em 1922, conheceu Cartola, com quem mais tarde comporia diversos clássicos. Fundou, em 1925, juntamente com Cartola, Marcelino José Claudino, Francisco Ribeiro e Saturnino Gonçalves, o Bloco dos Arengueiros, que mais tarde deu origem à Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, da qual também foi um dos fundadores, participando de todas as reuniões preliminares sem, contudo, comparecer à reunião de fundação por estar de serviço. No ano de 1926, entrou para Estrada de Ferro Central do Brasil, galgando vários cargos, permanecendo até o ano de 1965, quando se aposentou como oficial de administração. Com sua primeira mulher, Maria Aída da Silva, teve três filhos: Luco, José Carlos e Marinês. Casou-se com Menininha (Clotilde da Silva, falecida em 1983), irmã de Dona Zica, com a qual viveu durante 45 anos. Foi presidente de honra da Mangueira e da Academia Brasileira da Cachaça, da qual constam apenas 40 membros acadêmicos. Em 1998, antes de falecer, fez seu último desfile pela Mangueira. Já debilitado em uma cadeira de rodas, presenciou a escola sagrar-se campeã com o enredo “Chico Buarque da Mangueira”, desfilando ao lado do homenageado, que o beijou repetidas vezes. Co-autor do livro “Fala, Mangueira”, com Marília T. Barboza da Silva e Arthur L. Oliveira Filho em 1980, lançado pela Editora José Olympio. Autor de “Alvorada”, livro de poemas e letras, publicado pela Funarte em 1989, organizado por Marília Trindade Barboza.





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 Paulo Jobim Paulo Hermanny Jobim - 1950 - RJ, RJ - Compositor. Instrumentista. Arranjador. Arquiteto. Filho do compositor Antonio Carlos Jobim. Estudou com Evandro Ribeiro (piano), Monina Távora (violão), Wilma Graça (solfejo e teoria), Odete Ernest Dias (flauta), Guerra Peixe (harmonia, contraponto e composição), Hans Koelreutter (harmonia, contraponto de Palestrina e arranjo), Don Sebesky (arranjo e “film scoring”), Jeffrey Langley (música contemporânea, “eartraining” e composição). Formou-se pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula. Atuou, como músico e arranjador, em discos de Milton Nascimento, Antonio Carlos Jobim, Chico Buarque, Sarah Vaughan, Astrud Gilberto e Lisa Ono. Participou, como músico, compositor e arranjador, de várias trilhas sonoras para cinema, teatro e televisão, como “Gabriela”, “Man at Play”, “Brasa adormecida”, “Anos dourados” (Rede Globo), “O tempo e o vento” (Rede Globo), “Fonte da Saudade”, “A menina do lado”, “Monkeys on the Edge” (PBS Television), “O canto da piracema” (EPTV), “Final Call”, “A rota do sol” (EPTV), “Passo a passo pelo Paço”, “A coruja Sofia”, “O viajante”, “Antonio Manuel”, “Café” (EPTV). Acompanhou Milton Nascimento, Astrud Gilberto, Antonio Carlos Jobim e Lisa Ono, no Brasil, Europa, Estados Unidos e Japão. De 1985 a 1994, juntamente com Jaques Morelenbaum (violoncelo), Paulo Jobim (violão e voz), Danilo Caymmi (flauta e voz), Tião Neto (baixo), Paulo Braga (bateria) e o quinteto vocal feminino formado por Paula Morelenbaum, Maucha Adnet, Ana Jobim, Elizabeth Jobim e Simone Caymmi, fez parte da Banda Nova de Tom Jobim, com a qual atuou em shows, por todo o Brasil e no exterior, e gravou os discos “Passarim”, “O tempo e o vento”, “Família Jobim”, “Antonio Brasileiro” e “Tom Jobim: inédito”. Em 1995, fundou, juntamente com Daniel Jobim (piano e voz), Jaques Morelenbaum (violoncelo) e Paula Morelenbaum (voz), o Quarteto Jobim Morelenbaum, com o qual lançou, em 1999, o CD “Quarteto Jobim Morelenbaum” e realizou apresentações no Brasil e no exterior. Idealizou e atuou como consultor no projeto “Tom da Mata”, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e FURNAS Centrais Elétricas, de 1998 a 2002. Foi o responsável, em 2000 e 2001, pela coordenação geral, arranjos e direção musical do “Cancioneiro Jobim” (publicado em seis volumes), que inclui a biografia e a transcrição da obra completa do maestro Antonio Carlos Jobim (cerca de 220 músicas). Trabalhou como consultor no projeto “Tom do Pantanal”, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e Furnas Centrais Elétricas, de 2000 a 2002. Em 2002, idealizou e produziu, com Mario Adnet, o projeto “Jobim Sinfônico”, contendo todas as peças orquestrais de Tom Jobim. O espetáculo foi realizado na Sala São Paulo (SP), com a Orquestra Sinfônica de São Paulo, e teve a participação de Milton Nascimento e 80 músicos, sob a regência de Roberto Minczuk, assistente da Filarmônica de Nova York. Em 2003, o show, do qual participou também como instrumentista, foi lançado em CD e DVD pelo selo Biscoito Fino. Em 2005, lançou, ao lado de Dori Caymmi, Nana Caymmi, Danilo Caymmi e Daniel Jobim, o CD “Falando de amor”, sobre a obra de Tom Jobim. Os músicos Jorge Hélder (baixo) e Paulinho Braga (bateria) participaram das gravações. Tem ampla atuação em projetos de arquitetura e planejamento urbano. Constam da relação dos intérpretes de suas canções artistas como Tom Jobim, Eugénia de Melo e Castro, Tavinho Moura, Simone Guimarães, Olívia Hime, Fafá de Belém, Ed Motta, Lisa Ono, Quarteto em Cy, Astrud Gilberto, MPB-4, Milton Nascimento, Eliane Elias e Gal Costa, entre outros. É presidente do Instituto Antonio Carlos Jobim, fundado em 2001.

Fontes: 

 




 





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