segunda-feira, 8 de agosto de 2022

NR 506/32/2022 - Jô, chama o Zé! Estado Democrático de Direitos Sempre! Darcy Ribeiro [O Povo Brasileiro Capítulo 2] FNP e o 12 de agosto - Coronel Glauco e a história inominável - Manifesto Alcatrazes - Nota desconvite 07/09 - Momento Moreno Pescador e Pai Valdo -


Estado Democrático de Direitos Sempre!


Existências dedicadas à Democracia
Oitentões!

Peço sua inscrição para ampliarmos nosso alcance.

Dia 10 de janeiro de 2012 foi a primeira transmissão, e hoje chegamos a 506 e a 32ª do ano 2022 - Transmissão simultânea aqui https://www.facebook.com/ivanluiz.deandrade.9

  NRD 506/32/2022 - Jô, chama o Zé!

⏳ Jô, chama o Zé!

O falecimento de Jô Soares me fez lembrar que, há 20 anos, Zé Maria foi candidato a presidente pelo PSTU e eu estava na equipe da Comunicação do partido, éramos responsáveis pelo site (acho q nem existia o conceito de redes sociais por aqui nesta época) e, para tentar furar a exclusividade que os programas de televisão davam aos candidatos mais cotados, bolamos a campanha "Jô, chama o Zé!". E deu certo! 

Do youtube, resgatamos o vídeo da entrevista, em que Jô Soares menciona a campanha e inclusive mostra um pedacinho da animação que produzimos na época.

O link da campanha mesmo está quebrado, mas o registro do episódio ainda está no nosso site:



End Racism - Racismo Fim 

Mulher tem que ganhar mais porque engravida!

Estado Democrático de Direito

SEMPRE!!!
Sindicalização Já!

Darcy Ribeiro - O Povo Brasileiro - Capítulo 2

O Povo Brasileiro é uma obra do antropólogo Darcy Ribeiro, lançada em 1995, que aborda a história da formação do povo brasileiro, sua origem mestiça e a singularidade do sincretismo cultural que dela resultou. Com imagens captadas em todo o Brasil, material de arquivo raro e depoimentos, a série é um programa indispensável para educadores, estudantes e todos os interessados em conhecer um pouco mais sobre o nosso país.

Baseado no livro de mesmo nome, e usando muitas das imagens gravadas por Darcy Ribeiro – uma das cabeças mais brilhantes do Mundo e que tanto lutou por um Brasil melhor – fez um grande estudo sobre a formação do povo brasileiro.

Esse documentário é uma forma de ver a beleza dos principais povos que formaram a nação brasileira, e é um grande contraponto a muitas visões preconceituosas que ainda imperam no país, principalmente em relação ao índio e ao negro. Mostra também as raízes da desigualdade social que vivemos até hoje.

Cap 1: http://youtu.be/5Ttcyvb5OG0
Cap 2: http://youtu.be/9wX5P–i8lE
Cap 3: http://youtu.be/_GDkl0-Ro20
Cap 4: http://youtu.be/KH6JaVAz5LI
Cap 5: http://youtu.be/Eem0OtW0AHw
Cap 6: http://youtu.be/ViKWM8JImgY
Cap 7: http://youtu.be/rLSXvtCJb_k
Cap 8: http://youtu.be/-nXuLrlatXo
Cap 9: http://youtu.be/t-h4ieI_qB4
Cap 10: http://youtu.be/Lrht0v5HOXg


Ficha técnica:
Idealização e Direção: Isa Grinspum Ferraz - Roteiros: Antônio Risério, Isa Grispum Ferraz, Marcos Pompéia - Produção Executiva: Zita Carvalhosa
Direção de filmagem: Flávio Frederico, Mauro Farias - Direção de fotografia: Adrian Cooper, Carlos Ebert, José Guerra
Direção de arte: Rico Lins - Direção de produção: Fernanda Senatori
Montagem: Idê Lacreta, Vânia Debs - Trilha Original: Marco Antônio Guimarães
Edição de som / Mixagem: Eduardo Santos Mendes, João Godoy
Coordenação pesquisa de arquivo: Stella Grisotti
Abertura: Rico Lins, Siron Franco - Narração: Matheus Nachtergaele
Participação Especial - Chico Buarque - Tom Zé - Gilberto Gil

O depoimento de Darcy Ribeiro foi filmado na cidade de maricá em junho de 1995
Direção de filmagem: Rafic Farah
Direção de fotografia: José Guerra
Produção: Carolina Vendramini
Técnico de som: Guilherme Ayrosa
Produtores Associados: Fundar – Fundação Darcy Ribeiro / Texto e Imagem

Abertura 

FNP exige que empresa apresente proposta até o dia 12 de agosto

Em resposta à exigência da FNP de que a empresa apresente sua última proposta, a Petrobrás enviou um calendário de reuniões temáticas que se estende até o dia 11 de agosto, sem se comprometer com qualquer avanço na negociação.

Saiba mais clicando aqui

Imagem da semana lembra algum país?

 

 

O ainda presidente JMB, que tenta a reeleição, é expulso de churrascaria em São Paulo. Ele estava acompanhado do empresário LH, dono da Havan. E platéia grita fora em show do Milton Nascimento. Passa Fora Fora Fora Fora Fora Fora




A covardia que o rei da guerra faz com Aposentados desrespeitados não tem limites!!!





Quando dou pão ao pobre me chamam de santo, quando pergunto porque existe o pobre me chamam de Comunista. "Dom Helder Câmara"

Mulher tem que ganhar mais porque engravida, perpetua a espécie e por muitas outras razões inteligentes, que os imbecis e idiotas não conseguem enxergar!

Aqui não tem mentiras 
 
https://sindipetro.org.br/

 

 Clique e Defenda a Petrobras aqui  Visite FNP

Home - RioOnWatch


Visite, tenha orgulho  e se atualize!

Em 28/07/2022

Visite e participe da luta
Pen
SSAN – Histórico

Câmara Federal
Senado Federal

 

Pátria sim! Colônia não!

Transmissão simultânea aqui https://www.facebook.com/ivanluiz.deandrade.9

Visite e seja seguidor!

http://videosindipetrorjspm.blogspot.com/

https://professorivanluizdemarica.blogspot.com/

 
 Transmissão simultânea em  Professor Ivan Luiz de Maricá RJ - YouTube  e https://www.facebook.com/ivanluiz.deandrade.9



Editorial – Manifesto pela preservação de Alcatrazes



MARINHA MARCA DATA PARA 
BOMBARDEAR ALCATRAZES
A Ilha da Sapata, no Arquipélago de Alcatrazes, um dos pontos turísticos mais paradisíacos do Litoral Norte, já tem data para ser bombardeada: 16 e 17 de agosto 2022, A informação faz parte do ofício nº 116/CASOP (Centro de Apoio a Sistemas Operativos) da Marinha do Brasil, e é assinada pelo Capitão de Mar e Guerra, comandante Renato Leite Fernandes, baseado na Ilha de Mocanguê, em Niterói, RJ.   
  Em seu documento, a Marinha do Brasil diz em oficio enviado ao IBAMA e ICMBio, dois órgãos colocados como observadores, que a ação é " em cumprimento ao contido no Termo de Compromisso nº 711000/2008-001/00, entre o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Defesa". O documento pede ainda que os nomes dos dois observadores do IBAMA e ICMBio devem ser fornecidos até o dia 05 de agosto (hoje) "a fim de proporcionar os planejamentos e os trâmites administrativos necessários". 
A informação pegou de surpresa os ambientalistas e moradores de São Sebastião e do Litoral Norte, que sempre lutaram contra o exercício de tiros em Alcatrazes. O ambientalista Fernando Puga, tão logo teve informações sobre a decisão da Marinha, organizou um abaixo assinado para lutar contra a medida. Publicada em seus Instagran, a nota diz que " o Arquipélago de Alcatrazes representa um Santuário da vida marinha. Para a Marinha do Brasil representa nada mais que um alvo...", disse ele. 
A mobilização do ambientalista já começou a dar resultado: amanhã, as 10 horas, em Ilhabela, na Praça da Mangueira, os ecologistas se reunirão para falar sobre a medida a serem tomadas contra a decisão. Veja íntegra do Abaixo Assinado clicando aqui.  https://secure.avaaz.org/community_petitions/po/marinha_do_brasil_manifesto_pela_preservacao_de_alcatrazes_1/?zpyVJdb



Conexões a Textos Destacados (CTD)

CT1-

Faça parte da HISTÓRIA não mentirosa 

CT2-

Adeus Jô Soares

CT3-

Em cartas, Jô ensinou ao inominável o que era nazismo

CT4-

O Nazifascismo no Brasil, sempre existiu; mais em 2018 se manifestou a sua liderança.

CT5-

O Brasil pode se tornar uma potencia verde.

CT6-

Muito interessante o  teletransporte

CT7-

Pastores Lutando pela PAZ

CT8-

Patinando em Havana

CT9-

CT10-

Frei Betto: bolsonarismo dá continuidade a políticas de massacre indígena da ditadura - Brasil 247


Destaques Culturais nacionais e internacionais que merecem nossos respeitos!

Programação Completa encontrarás aqui

Ivan Luiz Jornalista Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977

Quem só aprendeu a matar nunca valorizará a VIDA!

Há exatos dez anos o Jornalista Bob Fernandes fazia esse comentário sobre JMB. Viu longe o nosso tenebroso e trevoso futuro!
Amar ao próximo não é armar ao próximo!

Fato - Eu lhes dou um presidente e vocês me dão o evangelho!

Nota desconvite ao 07/09

Diante da convocação feita às igrejas evangélicas, por diversas lideranças, para saírem às ruas em apoio às manifestações do próximo dia 7 de setembro, fazemos as seguintes considerações:

1. Defendemos e propagamos a liberdade de expressão e opinião, garantidas pela Constituição Brasileira, na convicção de que nenhum cidadão do nosso país está acima das normas constitucionais; 
2. Estranhamos o lamentável fato de que pastores, embora ensinem em suas igrejas uma eclesiologia democrático-congregacional, expressem sua solidariedade a uma manifestação de claro apoio a iniciativas autoritárias e pouco democráticas do atual Presidente da República;
3. Denunciamos, com perplexidade, o evidente caráter contraditório da manifestação, uma vez que — em nome da defesa da liberdade — faz a apologia inconstitucional do fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal;
4. Expomos nossa desconfiança em relação a um movimento que pretende dar salvo-conduto a um presidente que, juntamente com seus filhos, ainda deve explicações a sérios e graves indícios de corrupção e uso indevido de verbas de gabinete constituídas por dinheiro público — indícios que estão sendo investigados e, por si, revelam situações que parecem desmontar discursos hipócritas contra a corrupção;
5. Discordamos de todo e qualquer apoio acrítico ao atual governo — bem como à voluntária submissão ao papel de massa de manobra que se tem visto em vários setores da sociedade, em especial no ambiente evangélico — tendo em vista:

a) o fracasso na condução da crise de saúde no país como resultado da pandemia do Coronavírus;
b) o fracasso da política econômica, que se confirma pelo aumento do desemprego, da fome e da miséria, bem como de outras diversas maneiras, inclusive no crescente abandono do país por multinacionais muito conhecidas e aqui presentes há várias décadas;
c) o fracasso no controle inflacionário, resultando no absurdo e crescente aumento de preços, cujos mais notórios são dos alimentos, gás de cozinha e combustíveis, situação que deixa ainda mais vulneráveis aqueles que, de alguma forma, já se encontram prejudicados pela pandemia;
d) o fracasso no prometido combate à política predatória do chamado Centrão, cujo maior representante está hoje assentado num dos gabinetes do Palácio do Planalto, na qualidade de Ministro da Casa Civil;
e) o fracasso na estabilização política;
f) o fracasso nas políticas educacionais;
g) o fracasso no plano de prevenção à crise hídrica e de energia elétrica que, depois de claros sinais, agora se avizinha.

6. Afirmamos com ênfase que a convocação para tal manifestação pública, embora exiba como fachada a defesa da liberdade e da democracia, na verdade se revela como astuta tentativa do atual governo de provocar rupturas institucionais e criar ambiente favorável a instalação de um governo autoritário e personalista.

Sendo assim, conclamamos aos irmãos e irmãs, especialmente aos batistas que sempre defenderam princípios de verdadeira democracia e separação entre Igreja e Estado, a não comparecerem às ruas na próxima terça-feira, dia 7 de setembro, aproveitando melhor o seu tempo com outras atividades mais recompensadoras e que, ao fim e ao cabo, demonstrem o autêntico respeito que temos pelo Dia da Independência.

MOVIMENTO BATISTAS POR PRINCÍPIOS
03/09/2021.

Dia 11 eu vou



V01-

Cavalo Médico

V02-

Verdade Absoluta

V03-

Padre Júlio Lancellotti - "No Brasil alguma vez teve Comunismo?" 

V04-

O ovo na noiva - O Povo esculacha casamento milionário 

V05-

 Decisão no Primeiro Turno em 2022

V06-

Parque Memorial de La Paz de Hiroshima uma mensagem de dor e esperança 

V07-

Luiz Carlos Prestes no Jô 

V08-

Infinita estupidez 

V09-

Entenda como somos enganados 

V10-

 




Vídeo 4

Vídeo 5

Vídeo 6


Vídeo 7

Vídeo 8

Vídeo 9


Homenagem ao grande Lutador Sylvio Rodrigues o grande perseverante!
Lutou e conseguiu sua carteira da Ordem dos Advogados do Brasil

Momento Moreno Pescador

Meu tesouro

Se fosse um rei 
Te daria meu reinado
Pouco tenho
Mas muito amor 
Posso te dar
Fui um guerreiro
E lutei contra os dragões
Te protegi 
Contra a fúria dos leões 
Essa estrada
Não é de ouro nem de prata
Mas tem as flores

Que plantei pra te agradar
Nesse castelo 
Sou só um servo do rei
Um rei que não tem filhos
Vive triste a penar
Mas meu tesouro
Ninguém poderá roubar
É teu sorriso
Quando  me ver chegar

 [Para minha filha]


Momento Pai Valdo de Oxossi

O milagre é de lá...

O céu faz-se lilás.

Transmutação violeta nas águas da Bela Senhora.

Espelho líquido da Mãe d'Água reflete abundância em alimento d'Alma.

Lua em Peixes num cortejo que alimentará nosso corpo.

Uma nova era desperta no conhecimento.

Quem fez o milagre de tal multiplicação?


 A resposta já foi dada:

A NATUREZA.

Uma garça sobrevoa aquelas águas.

Um bando delas dançam para a Bela Senhora.

Iara, na lagoa, sempre CANTARÁ.

Valdo Lima


Destaques e alertas da semana - Estado Democrático de Direito Sempre!
-----------------------------------------------------------------------------------------
Alerta 1 - FMI recomenda que os custos do aumento dos preços da energia sejam suportados pelos cidadãos 


👉De Olho nos Ruralistas lança dossiê sobre financiamento da bancada ruralista 👉 

Dossiê sobre financiamento da bancada ruralista revela quais são as multinacionais que patrocinam o desmonte ambiental no Brasil. As produtoras de agrotóxicos e sementes transgênicas Bayer, Basf e Syngenta, as processadoras de soja Cargill, Bunge, ADM e Louis Dreyfus; os frigoríficos JBS e Marfrig e indústrias do setor alimentício Nestlé e Danone praticamente pagam deputados e senadores para que eles pautem, defendam e votem a favor da PL do Veneno, a PL da Grilagem na Amazônia e a PL da Mineração em Terras Indígenas.

Os deputados e vereadores da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) atuam como "funcionários" dessas empresas dentro do governo, ferindo a constituição e o compromisso pelo qual foram eleitos representantes dos interesses da nação. Durante o governo Bolsonaro, essas multinacionais reuniram-se pelo menos 278 vezes com membros do alto escalão do Mistério da Agricultura, para pautar seus interesses, algumas dessas reuniões fora da agenda oficial.

Segundo o relatório há um cérebro e um mecanismo organizado através do Instituto Pensar Agro (IPA), que planeja, escreve e exige que esses deputados e vereadores trabalhem para mudar a constituição do país de acordo com seus interesses.

leia mais em:
De Olho nos Ruralistas lança dossiê sobre financiamento da bancada ruralista: https://bit.ly/3zeNRhx 

baixe o relatório completo:
Os Financiadores da Boiada: como as multinacionais do agronegócio sustentam a bancada ruralista e patrocinam o desmonte socioambiental - De Olho Nos Ruralistas: 
Dossiê sobre financiamento da bancada ruralista revela quais são as multinacionais que patrocinam o desmonte ambiental no Brasil. As produtoras de agrotóxicos e sementes transgênicas Bayer, Basf e Syngenta, as processadoras de soja Cargill, Bunge, ADM e Louis Dreyfus; os frigoríficos JBS e Marfrig e indústrias do setor alimentício Nestlé e Danone praticamente pagam deputados e senadores para que eles pautem, defendam e votem a favor da PL do Veneno, a PL da Grilagem na Amazônia e a PL da Mineração em Terras Indígenas.

Os deputados e vereadores da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) atuam como "funcionários" dessas empresas dentro do governo, ferindo a constituição e o compromisso pelo qual foram eleitos representantes dos interesses da nação. Durante o governo Bolsonaro, essas multinacionais reuniram-se pelo menos 278 vezes com membros do alto escalão do Mistério da Agricultura, para pautar seus interesses, algumas dessas reuniões fora da agenda oficial.

Segundo o relatório há um cérebro e um mecanismo organizado através do Instituto Pensar Agro (IPA), que planeja, escreve e exige que esses deputados e vereadores trabalhem para mudar a constituição do país de acordo com seus interesses.

leia mais em:
De Olho nos Ruralistas lança dossiê sobre financiamento da bancada ruralista: https://bit.ly/3zeNRhx

baixe o relatório completo:
Os Financiadores da Boiada: como as multinacionais do agronegócio sustentam a bancada ruralista e patrocinam o desmonte socioambiental - De Olho Nos Ruralistas: 




PETROBRAS

Atenção!
Os canalhas culpam a Petrobras

Você conhece a riqueza da Petrobras? 





A PETROBRAS fica e todos os canalhas vão!

Privatômetro

Observatório dos Direitos Humanos


Observação da Pandemia

ObservatórioCovid-19 BR (covid19br.github.io)

MST

Página inicial - MST


Socialismo Democrático Já!

 Aqui -  https://polosocialista.com.br






De Olho nos Ruralistas - Observatório do Agronegócio no Brasil



Voltar ao topo


Relação dos nossos aniversariantes destacados e homenageados

05

Batatinha - Oscar da Penha – 1924 - Salvador, BA - Compositor. Cantor. Trabalhou

como aprendiz de marceneiro. Aposentou-se como gráfico, função que exerceu por muitos anos na Imprensa Oficial (hoje Empresa Gráfica da Bahia). Começou a compor e a cantar quando ouviu pela primeira vez um samba do compositor carioca Vassourinha. No início da década de 1940, trabalhou como office-boy do Diário de Notícias, órgão dos Diários Associados. Nessa época, o jornalista e compositor Antônio Maria foi a Salvador para dirigir a Rádio Sociedade da Bahia. Batatinha procurou-o e apresentou-lhe seu primeiro samba, intitulado “Inventor do trabalho”. Conhecido como Vassourinha, devido à influência do sambista carioca, teve o apelido trocado pelo próprio Antônio Maria, na apresentação de um programa da rádio, para Batatinha – gíria que na época significava “gente boa”. Estudou música com o maestro Santo Amaro de 1946 a 1947, mas gostava de batucar em caixa de fósforos, que usava também para compor. Aposentou-se pelo Diário de Notícias e morreu aos 72 anos, após gravar o último disco. O compositor e amigo Riachão, assim o definiu: “Uma cabeça cheia de cabelos brancos e cada fio uma nota musical”.

06

Baden Powell - Baden Powell de Aquino – 1937 - Varre-Sai, Itaperuna, RJ - Violonista.
Compositor. Nasceu em Varre-Sai, distrito de Itaperuna. Aos três meses de idade, foi com a família para o Rio de Janeiro. Morou nos bairros de Vila Isabel e São Cristóvão, Zona Norte da cidade, onde passou toda a sua infância. Filho do sapateiro e músico amador Lilo de Aquino e de Adelina, recebeu o nome em homenagem ao britânico Robert Stephenson Smyth Baden Powell, o fundador do escotismo. Filho mais novo do casal, teve dois irmãos: Jackson, que morreu ainda bebê, e Vera. Começou sua vida musical brincando com o violino do pai, sendo, mais tarde, presenteado com um violão. Apesar de canhoto, tocava o instrumento como destro. Teve sólida formação violonística, e, desde criança, era possível perceber seu talento para a música. Seu primeiro professor de violão foi Meira (Jayme Florence), então violonista do regional de Benedito Lacerda, com quem começou seus estudos, aos oito anos de idade. Teve ainda influências de Garoto e Dilermando Reis. Por volta dos 12 anos, ingressou na Escola Nacional de Música do Rio de Janeiro. Sua primeira apresentação pública foi aos nove anos de idade, no programa “Papel carbono” (Rádio Nacional), de Renato Murce, no qual recebeu o Prêmio de Melhor Violão Solo, por sua interpretação da música “Magoado”, de Dilermando Reis. Em seguida, apresentou-se em outros programas populares da época, como “Programa do guri” e “Calouros do Ary”, comandado por Ary Barroso. Conheceu muitos músicos famosos, apresentados por Meira, entre eles Pixinguinha. Aos 13 anos, tocava em bailes nos subúrbios cariocas e shows, como solista ou acompanhando cantores. Em 1950, Renato Murce reuniu calouros talentosos no show “Arraia miúda”, apresentado no Teatro João Caetano(RJ). Nesse show, apresentaram-se, também, Claudette Soares e Alaíde Costa, em uma temporada de três meses, com grande sucesso. Renato Murce também promoveu excursões pelo interior do país, no período das férias escolares, impulsionando a carreira de quem seria um dos maiores violonistas brasileiros. Mais tarde, estudou, também, com Moacir Santos. Segundo ele mesmo, em entrevista ao jornal O Globo, em março de 2000, “Moacir me passava exercícios de composição em cima dos sete modos gregos (…). Foram esses exercícios que viriam a se tornar mais tarde os afro-sambas.” Casou-se com Heloísa Setta, em março de 1963, tendo como padrinho o parceiro Vinicius de Moraes. No fim de 1965, separou-se de Heloísa, começando namoro com Tereza Drummond, com quem viveu até 1969. Em 1970, conheceu Márcia Siqueira Toledo, então com 16 anos de idade, com quem começou a viver. Em 1975, casou-se com Sílvia Eugênia, com quem teve dois filhos, Philippe Baden Powell e Louis Marcel Powell. No fim dos anos 1990, separou-se de Sílvia, passando a viver com Elizabeth Amorim do Carmo. Por diversas vezes, internou-se para desintoxicar-se do abuso do álcool. Morreu na manhã do dia 26 de setembro, do ano de 2000, na Clínica Sorocaba, no bairro de Botafogo(RJ), onde estava internado desde o dia 24 de agosto. O corpo foi velado na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. O enterro foi realizado às 11h do dia 27 de setembro no Cemitério de São João Baptista, em Botafogo(RJ).

07

Caetano Veloso - Caetano Emanuel Viana Teles Veloso – 1942 - Santo Amaro, BA -
Compositor. Cantor. Escritor. Nasceu a 7 de agosto de 1942, em Santo Amaro da Purificação, Bahia. Filho de José Telles Veloso, funcionário público do Departamento de Correios e Telégrafos, e de Claudionor Vianna Telles Veloso, mais conhecida como dona Canô. Tem sete irmãos: Nicinha, Clara, Mabel, Irene, Rodrigo, Roberto e Maria Bethânia (cujo nome escolhera por causa de uma valsa do compositor pernambucano Capiba). Seu sobrenome não vem com o “n” e o “l” dobrados em Vianna e Telles, respectivamente, por descuido do escrivão. Desde menino, demonstrou interesse pela música, pintura e depois pelo cinema. Tirava de ouvido canções aprendidas no rádio e pintava a óleo, a princípio paisagens e casarios, e mais tarde abstrações. Em 1952, gravou “Feitiço da Vila” (Vadico e Noel Rosa) e “Mãezinha querida” (Getúlio Macedo e Lourival Faissal), acompanhado ao piano por Nicinha, sua irmã mais velha. A gravação não teve intenção profissional, foi apenas de circulação familiar. Durante o ano de 1956, num curto período em que morou em Guadalupe, no Rio de Janeiro, freqüentou o auditório da Rádio Nacional, palco de apresentações dos maiores ídolos musicais brasileiros da época. No ano seguinte, retornou a Santo Amaro. Em 1959, conheceu o trabalho de João Gilberto através do LP “Chega de saudade”, apresentado por um amigo do ginásio. Este seria o músico que mais influenciaria sua trajetória artística: “No João, parece que é tudo mais justo, necessário: melodia, as vogais, as consoantes, os sentimentos, o respeito por aquela forma, que ele reconheceu ali, o jeito daquelas coisas se expressarem esteticamente. João traduz a canção.” (Songbook Caetano Veloso vol.1). Em 1960, após concluir o curso ginasial (atual ensino fundamental), mudou-se com a família para Salvador, onde concluiu o colegial (atual ensino médio). Entre os anos de 1960 e 1962, escreveu críticas de cinema para o “Diário de Notícias”. Neste mesmo período, aprendeu a tocar violão e cantou com a irmã Maria Bethânia em bares de Salvador. Ingressou na Faculdade de Filosofia, da Universidade Federal da Bahia, em 1963. Ainda neste ano, conheceu e tornou-se amigo do ídolo que já conhecia pela TV, Gilberto Gil, apresentado pelo produtor Roberto Santana. Conheceu também Gal Costa, ainda chamada de Maria da Graça, e Tom Zé. Casou-se, em 21 de novembro de 1967, com a baiana Dedé Gadelha, numa cerimônia que traduzia os ares contraculturais da época. No dia 22 de novembro de 1972 nasceu seu primeiro filho com Dedé, Moreno Veloso, e no dia 7 de janeiro de 1979, Júlia, que morreu dias depois. Seu pai morreu em 13 de dezembro de 1983, aos 82 anos. Em 1986, já separado de Dedé Veloso, uniu-se à carioca Paula Lavigne, com quem teve mais dois filhos, Zeca Lavigne Veloso, nascido no dia 7 de março de 1992, e Tom Lavigne Veloso, nascido em 25 de janeiro de 1997, em Salvador, no dia do aniversário de Tom Jobim. Em 2017 foi publicado o livro “Caetano, uma biografia: A vida de Caetano Veloso, o mais doce bárbaro dos trópicos”, biografia não autorizada escrita por Carlos Eduardo Drummond e Marcio Nolasco, lançado pela editora Seoman, do Grupo Editorial Pensamento. O lançamento foi em São Paulo, na Livraria Cultura do Shopping Conjunto Nacional, e no Rio de Janeiro, na Livraria da Travessa, Leblon. Em 2018, a escritora italiana Igiaba Scego, filha de imigrantes da Somália, lançou um livro “afetivo” sobre o artista brasileiro, que, segundo ela mesma em declarações, teria salvado sua vida. O lançamento de “Caminhando contra o vento” no Brasil ocorreu na Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) e foi lançado através das editoras Nós e Buzz. O livro foi lançado no exterior em 2016 abordando a vida afetiva do cantor, através de um ensaio com depoimentos do mesmo.

08

Gianfrancesco Guarnieri  - Gianfrancesco Sigfrido Benedetto Marineghi de Guarnieri –

1934 - Milão, Itália - Teatrólogo. Ator. Letrista. Filho do músico Edoardo de Guarnieri. Com um ano de idade passou a residir no Brasil. Como letrista, iniciou suas atividades na década de 1960.  Em 1965, encenou, no Teatro de Arena de São Paulo, a peça “Arena conta Zumbi”, ao lado de Augusto Boal. As músicas foram feitas em parceria com Edu Lobo, incluindo “Upa neguinho”, que mais tarde veio a ser grande sucesso na voz de Elis Regina.  No ano seguinte, encenou “Arena Conta Tiradentes”, desta vez com música de diversos autores.  Em 1968, escreveu ao lado de Edu Lobo a peça “Memórias de Marta Saré”. No mesmo ano, com a canção homônima, obteve a segunda colocação, do júri especial e do júri popular, no IV Festival da Música Popular Brasileira. A música foi defendida pelo parceiro Edu Lobo e por Marília Medaglia.  Foi ainda parceiro de Toquinho nas canções das peças “Castro Alves pede passagem”,  “Botequim” e “Um grito parado no ar”, a primeira em 1970 e as demais em 1973.  A partir de então, suas atividades ficaram mais voltadas para o cinema, teatro e especialmente televisão, onde atuou intensamente nos anos 1980 e 1990. Em 2017, Edu Lobo, Romero Lubambo e Mauro Senise lançaram, pela gravadora Biscoito Fino, o CD “Dos navegantes”, no qual foi regravado sua composição “ A morte de Zambi”, parceria com Edu Lobo.


Preta Gil
- Preta Maria Gadelha Gil Moreira de Godoy - 1964 - RJ, RJ - Cantora. Atriz.


Produtora de shows. Filha do cantor e compositor Gilberto Gil. Após atuar durante muito tempo como produtora de shows, em 2002 lançou-se como cantora, com show no Mistura Fina (RJ). No ano seguinte, gravou seu primeiro CD, “Pret-à-porter”, contendo canções inéditas de compositores como Pedro Baby, Ana Carolina e Davi Moraes. A única regravação ficou por conta de “Espelhos dágua” (Dalto e Claudio Rabello). O disco, produzido por Antoine Midani, filho de André Midani, tem participação do letrista Ari Moraes, filho de Moraes Moreira, do guitarrista Pedro Baby, filho de Pepeu e Baby do Brasil, e do baixista Betão Aguiar, filho de Paulinho Boca de Cantor, e traz no encarte fotos sensuais da artista. Nesse mesmo ano estreou como atriz na novela “Agora é que são elas” (Rede Globo). Lançou, em 2005, o CD “Preta”, contendo as músicas “Medida do amor” (Davi Moraes), “Estágio no perigo” (Sandra de Sá e Macau), “Suave” (Gigi), “Muito perigoso” (Gigi), “Vá lá” (Adriana Calcanhoto e Dé Palmeira), “Valeu” (Pedro Luís), “Cheiro de amor” (Duda Mendonça, Jota / Ribeiro e Paulo Sérgio Valle), “Calor da Bahia” (Moraes Moreira), “Eu e você, você e eu” (Augusto Conceiçao, Fábio Alcantara e Elivandro Cuca), “Bateu saudade” (Gustavo di Dalva e Boghan Costa), “O beat” (Ari Moraes e Fefe Morgan) e “Tresloucados” ( Davi Moraes e Lanlan). Em 2010, lançou o CD e DVD “Noite Preta ao vivo”. No repertório, suas canções “Meu valor” (c/ Ricardo Martins e Fábio Lessa) e “A coisa tá preta”, além de “Stereo” e “Sinais de fogo”, ambas de Ana Carolina e Antonio Villeroy, “Andaraí” (Pedro Baby, Betão Aguiar e Ari Morais), “Muito perigoso” (Gigi), “Medida do amor” (Davi Moraes), “Cheiro de amor” (Duda Mendonça, Jota Morais, Paulo Sergio Valle e Ribeiro), “Drão” (Gilberto Gil), “Lourinha Bombril (Parate Y Mira)” (Diego Blanco e Baiano, vrs. Herbert Vianna) e “Doce mel (Bom estar com você)” (Cláudio Rabello e Renato Corrêa). O DVD contou com a participação de Ana Carolina (em “Sinais de fogo”) e Gilberto Gil (em “Drão”). Lançou, em 2012, o CD “Sou como sou”, contendo as músicas “Se quiser saber”, de sua parceria com Fábio Lessa e Ricardo Martins, “Mulher carioca” (Francisco Gil), “Babado forte” (Duh Marinho), “Tá fácil” (Thiaguinho e Gabriel Barriga), “Batom” (Ana Carolina, Chiara Civello e Diana Tejera), “Praga” (Gilberto Gil), “Tudo passa” (Rannieri Oliveira, Maruinho O Sócio, Hannah Lima, Bruna Oliveira e Carol Gomes), “Chique” (Rannieri Oliveira e Maurício Gaetani), “Tudo com você” (Naldo), “Relax” (Rubem Tavares e Duller) e a faixa-título (Alex Góes). Em 2013 celebrou 10 anos de carreira com a gravação do DVD/Blu-ray “Bloco da Preta”, no Citibank Hall, Rio de Janeiro, com as participações de Lulu Santos, Ivete Sangalo, Anitta, Israel Novaes e Thiaguinho, dentre outros. O repertório foi composto por músicas próprias e por sucessos como “Stereo”, “Sinas de Fogo”, “Meu Corpo quer Você”, Milla”, “O canto da Cidade”, “Pro Dia Nascer Feliz”, “Vou Festejar” e “País Tropical”, além de algumas canções inéditas. Em 2014, durante o carnaval, cantou ao lado do cantor sul-coreano Psy e de Claudia Leitte. A apresentação integrou a programação do camarote “Expresso 2222”, em Salvador, na Bahia. Ainda neste carnaval, apresentou-se com seu bloco de rua no Rio de Janeiro, o “Bloco da Preta”, considerado o terceiro maior da cidade, e que, segundo a imprensa, já teria chegado a concentrar até 2,5 milhões de pessoas nas ruas.  Em 2017 lançou o single “Eu Quero e Você Quer”, que fez parte do CD “Todas as Cores”, do mesmo ano. As músicas foram escritas por Magno Santanna, Filipe Escandurras e pelo baixista e compositor Gigi. O CD foi lançado Sony Music e produzido por Batutinha, com participações das cantoras Pabllo Vittar, Marília Mendonça e Gal Costa.

09

Roberto Roberti  – 1915 – RJ, RJ - Compositor. Destacou-se como um dos mais assíduos

compositores de marchas e sambas carnavalescos, tendo tido vários sucessos ao longo da carreira. Sua estreia aconteceu em 1935, quando lançou com Arlindo Marques Júnior a marcha “Foi numa noite assim” e o samba “Queixas de colombina”, gravados por Carmen Miranda em sua estreia na Odeon. No ano seguinte, teve mais duas de suas parcerias com Arlindo Marques Júnior gravadas: as marchas “Colombina moderna”, por Almirante e “Você é crente”, por Mário Reis, ambas na Odeon. Ainda em 1936, mais quatro composições com o mesmo parceiro foram gravadas por Carmen Miranda na Odeon, as marchas “Nova descoberta” e “Não fui eu” e os sambas “Deixa esse povo falar” e “Capelinha do coração”. Em 1938, obteve novo sucesso de carnaval com o lançamento de “Abre a janela”, com Arlindo Marques Júnior, que acabou tornando-se um dos maiores sucessos da carreira de Orlando Silva que o gravou na RCA Victor. Ainda no mesmo ano, com Arlindo Marques Júnior compôs os sambas “Depois que você chorou” e “A bela adormecida” e a marcha “Ali Babá”, gravadas por Odete Amaral na Victor. Em 1939, Orlando Silva gravou “O homem sem mulher não vale nada” na RCA Victor, também parceria com Arlindo Marques Júnior. No mesmo ano, fez com Arlindo Marques Júnior o samba “Música maestro”, gravado por Dircinha Batista na Odeon e, “Encontrei minha amada”, um samba e “Carioca”, uma marcha, gravadas por Orlando Silva na Victor. Em 1941, compôs com Arlindo Marques Júnior o samba “Guiomar vem cá”, lançado na Columbia por Arnaldo Amaral. No mesmo ano, vieram mais três sucessos. O primeiro, o samba “Eu trabalhei”, em parceria com Jorge Farah, foram gravado por Orlando Silva na RCA Victor. Esse samba traduz um momento interessante da Música Popular Brasileira quando vários compositores, entre eles Roberti, compuseram letras influenciadas pelo DIP (polícia da ditadura Vargas), enaltecendo o trabalho ao invés da boêmia, tema tradicional recorrente nos sambas da época. Os outros dois foram a marcha “Aurora”, em parceria com Mário Lago e segunda colocada no concurso de carnaval daquele ano, e “Até papai”, parceria com Arlindo Marques Júnior e Jorge Murad, ambas gravadas pela dupla Joel e Gaúcho, em discos Colúmbia. As duas músicas foram incluídas em filme da época, intitulado “Céu azul”. “Aurora” chegou a receber versão em inglês de Harold Adamson, sendo até mesmo gravada pelas “Andrew Sisters” e incluída no filme “Segure o fantasma”, de Abbott & Costello. Em 1942, veio “Nós os carecas”, uma das mais famosas marchinhas do carnaval carioca. Parceria com Arlindo Marques Júnior, obteve o primeiro lugar no concurso carnavalesco e foi sucesso nas vozes do grupo Anjos do Inferno em disco Columbia. Ainda em 1942, lançou a marcha “Eu quero ver é a pé”, parceria com Mário Lago e gravada por Arnaldo Amaral pela Columbia. No mesmo ano, compôs com Arlindo Marques Júnior e Marino Pinto a marcha “Pernilongo”, gravada pela dupla Joel e Gaúcho e, com Marques Júnior, o samba “Só vindo ao Brasil pra ver”, gravado por Francisco Alves, os dois na Odeon. No ano seguinte, lançou “Que passo é esse, Adolfo?”, clara alusão a Hitler, parceria com Haroldo Lobo; o samba “Nega pelada, me deixa”, com Arlindo Marques Júnior e gravado por Aracy de Almeida na Odeon e, finalmente, “Roberta”, marcha em parceria com Roberto Martins e Mário Rossi. Também em 1943, teve outras parcerias com Roberto Roberti gravadas como as marchas “As mulheres de azul”, por Déo na Columbia e “Eta povo, pra brincar”, por Dircinha Batista na Odeon. Em 1944, Nélson Gonçalves gravou o fox “Dos meus braços tu não sairás”, pela RCA Victor, que passou a ser prefixo dos programas radiofônicos do cantor e Cyro Monteiro gravou na Victor a marcha “Anita”, parceria com Arlindo Marques Júnior. Em 1945, venceu novamente o concurso de carnaval com o samba “Isaura”, uma parceria com Herivelto Martins. Foi lançado por Francisco Alves pela Odeon e, anos depois, em 1977, fez sucesso na interpretação moderna de João Gilberto. Em 1946, lançou o samba “Se eu tiver que escolher”, em parceria com Arlindo Marques Júnior e Ismael Silva, gravado por Orlando Silva na Odeon. No mesmo ano, compôs com Arlindo Marques Júnior a marcha “Deixa passar o trabalhador” e o bolero “Nuestro amor” gravadas na Odeon pela dupla Joel e Gaúcho. Em 1947, teve a “A marcha da lua”, parceria com Arlindo Marques Júnior gravada por Carlos Galhardo e a marcha “Foi sua filha”, parceria com Felisberto Martins, gravada pela dupla sertaneja Alvarenga e Ranchinho. Em 1949, voltou a ter composição gravada por Dircinha Batista, a marcha “Casinha branca”, parceria com Arlindo Marques Júnior. No mesmo, seu samba “Falaram tanto da Bahia”, com o mesmo parcerio foi gravada na RCA Victor pelos Anjos do Inferno e a valsa “Ricardo o felizardo”, parceria com Roberto Martins, por Carlos Galhardo na RCA Victor . Em 1950, a marcha “Meu cavalo pangaré” também com o mesmo parcerio foi gravada por Bob Nelson. No mesmo ano, fez com Lamartine Babo a marcha “E…elas voltaram”, gravada por Carlos Galhardo na RCA Victor. O último grande sucesso veio em 1953 com “Sistema nervoso”, samb-canção em parceria com Wilson Batista e Arlindo Marques Júnior, gravado por Orlando Correia na Todamérica e regravado nos anos 1980 pela cantora Simone. Em 1954, a dupla caipira Alvarenga e Ranchinho II gravou na Odeon o samba “Greve da alegria” e a “Marcha da saúva”, parcerias com Arlindo Marques Júnior. Em 1955, compôs com Murilo Caldas e Arlindo Marques Júnior as marchas “Que papelõ” e “Já sei turo”, gravadas por Murilo Caldas na Odeon.

10

 Fafá de Belém  - Maria de Fátima Palha de Figueiredo- 1956 - Belém, PA -

Cantora. Seu nome foi dado pelo pai, por causa de uma promessa feita a Nossa Senhora de Fátima, em função de ter se curado de tifo, numa época de poucos recursos. Aos nove anos de idade já cantava em festas familiares e em casas de amigos. Em 1973, fez sua estréia como cantora em um show no Iate Clube de Belém, incentivada por Roberto Santana, produtor musical da PolyGram. No ano seguinte, apresentou-se com Zé Rodrix na boate Pujol e no Teatro da Lagoa, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, participou, com Sérgio Ricardo, de um show realizado em Belém, e, no ano seguinte, apresentou-se, com este mesmo show, no Teatro Vila Velha de Salvador (BA).  Ainda em 1975, gravou “Filho da Bahia”, de Walter Queirós, para a trilha sonora da novela “Gabriela”, da TV Globo, atingindo as paradas de sucesso. Gravou, também neste ano, seu primeiro compacto, com as canções “Naturalmente”, de João Donato e Caetano Veloso, e “Emoriô”, de Gilberto Gil e João Donato. Foi contratada em 1976 pela gravadora PolyGram e gravou seu primeiro elepê, “Tamba Tajá”, título de uma antiga composição do paraense Waldemar Henrique. Participou, ainda em 1976, do elepê “O dinheiro na MPB”, gravando a faixa “Dinheiro não é tudo”, de Roberto e Erasmo Carlos. O disco, produzido por Ricardo Cravo Albin, foi distribuído pelo Banco do Brasil, não chegando, contudo, a atingir as lojas especializadas. No ano seguinte lançou o LP “Água”, que atingiu a vendagem de cerca de 95.000 cópias. Os discos seguintes lançados pela gravadora foram “Banho de cheiro”, em 1978,  com produção musical de Sérgio de Carvalho, “Estrela radiante” (1979) e “Crença” (1980). Intérprete de vários estilos como a música regional, o rock, o bolero, ritmos caribenhos, guarânias, afoxés, lambadas, sambas-canções, forró e clássicos do cancioneiro popular e da MPB, destacou-se no cenário artístico com a gravação de “Bilhete”, de Ivan Lins e Vítor Martins, faixa do elepê “Essencial”, lançado pela PolyGram em 1982. No ano seguinte, gravou seu primeiro disco na gravadora Som Livre: “Salinas”. Teve importante atuação no “Movimento das Diretas Já”, em 1984, ao interpretar, para mais de um milhão de pessoas que lotavam o Comício da Candelária (RJ), a canção “Menestrel das Alagoas”, de Milton Nascimento e Fernando Brant, uma homenagem ao então senador Teotônio Vilela.  Ainda contratada da Som Livre, gravou “Aprendizes da esperança” (1985), “Atrevida”, premiado com o disco de platina pela vendagem de 500.000 cópias, “Grandes amores” (1987) e “Sozinha” (1988). Causou impacto com uma polêmica interpretação do “Hino Nacional”, em gravação contestada pela justiça e bem recebida pelo público, no momento da transição democrática do país.




No dia de hoje

11


Daniela Araújo - Daniela Araújo de Souza – 1984 - SP, SP - Cantora. Compositora. Multi-
instrumentista. Produtora musical. Filha dos cantores Jorge Araújo e Eula Paula. Na década de 1990 integrou o grupo musical “Turma do Barulho”, ao lado de seus irmãos. Em 2011 lançou seu primeiro o CD “Daniela Araújo”, pelo selo Som Livre, com 15 faixas autorais e participação da Orquestra Filarmônica de Praga e do Coral da Igreja Assembleia de Deus da Lapa, em São Paulo. Em 2014 lançou o CD “Criador do Mundo”, que coproduziu em parceria com seu irmão Jorginho Araújo. O disco contou com as participações do Coral Nissi, de Angola, e dos cantores Leonardo Gonçalves, Lito Atalaia e Tiago Arrais. Como produtora musical, coproduziu ao lado de seu irmão, Jorginho Araújo, os CDs “Geração de Jesus” (Central Gospel, 2013), de Jota A; “Para onde iremos?” (Sony Music, 2014), de Gabriela Rocha; “Lugar Secreto” (Onimusic, 2015), de BK Costa; “Até sermos um” (Sony Music, 2015), de Priscilla Alcantara. Em 2016 gravou seu primeiro registro audiovisual “Criador do Mundo Ao vivo”, cujo DVD foi distribuído pela Som Livre. Em 2017 lançou o CD “Doze”, que partiu do projeto “Eu componho com Daniela Araújo”, em que deu a oportunidade aos fãs de serem seus parceiros nas faixas do disco. Formando um calendário anual, as doze faixas têm o nome dos meses do ano, nesse CD autoral que também incluiu a faixa-bônus “Seja o centro”, em parceria com Fernanda Brum. No ano de 2019 o CD “Daniela Araújo”, lançado em 2011, foi considerado pela revista virtual Super Gospel como o segundo melhor disco da década de 2010. Ainda em 2019, lançou o primeiro EP do projeto “Catarse”, intitulado “Catarse: Lado A”, que foi indicado ao Grammy Latino no ano seguinte. Cada uma das sete faixas do EP ganharam formato de videoclipe e foram disponibilizadas na plataforma de vídeos online Youtube.

Fontes: 

 






 



https://www.youtube.com/channel/UCMrtORKaHE9jwZenjmFdwXg?view_as=subscriber

Se inscreva no canal, é fundamental para o nosso trabalho! Obrigado!!!





Olá, sou o professor Ivan Luiz, jornalista, bacharel em geografia, petroleiro e diretor do Sindipetro RJ. Minha missão é contribuir com conhecimentos, informações, reflexões e soluções para que nós, que exercemos a cidadania, tenhamos maior e melhor qualidade de vida, com dignidade e de maneira respeitosa. Quer conhecer mais sobre minha trajetória, prática de vida e meus projetos? Então acesse nas redes sociais meus trabalhos, todos são abertos e gratuitos, para que possamos somar forças ... Toda quinta-feira às 15:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook (spmsindipetrorj) que ficará disponível em professorivanluizdemarica.blogspot.com tem todos os meus links, e no Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube, tem bastante conteúdo também, inscreva-se para que possamos alcançar mais pessoas dedicadas a continuar a obra desse Grande Arquiteto.! Obrigado, e até a próxima!!!

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário