quarta-feira, 13 de maio de 2020

NP 389 de 08 a 14/05/2020 Churrasco Canibal em Brasília - Torcidas torcem o desgoverno - Carta VII de Platão x Tirania clã Dionísio x Brasiracusa - 13 de Maio dia da Carteira Verde e Amarela Participação Especial Jorge Esch venceu o C19

Esse é o vídeo da Notícias Petroleiras (NP) e outras referentes ao intervalo de 08 a 14 de maio de 2020

O vídeo abaixo é referente à Chamada da transmissão NP 389

Programa 389 - Semana de 08  a 14/05/2020 –20ª Edição do ano  Fonte-Ricardo Cravo Albin


Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos.    

Vinheta

EDITORIAL: Que Nação é essa que não nasce!!!

 

14/05/2020     

Professor Ivan Luiz de Maricá

youtube.com/c/IvanLuiz

 

http://twitter.com/profivanluiz

 

https://www.facebook.com/profile.php?i

 

Ivan Luiz Jornalista – Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977.

Módulo I   ABI perde Jesus Chediak, vítima de Covid-19

Módulo II Oposição critica marcha ao STF e churrasco de Bolsonaro; presidente cancela festa

Módulo III Carta VII de Platão x Tirania clã Dionísio x Brasiracusa -  Fonte: Carta 7 de Platão – A dificuldade de ter um político sábio - www.acropole.org.br

Módulo IV Lutas e Revoluções na América Latina Séculos XIX, XX e XXI - Lutas e Revoluções na América Latina Seculos XIX, XX e XXI  Dando continuidade ao tema “Revolução Cubana” vamos tratar agora da Nova Toupeira

Módulo V - Homenageados na cultura brasileira,  destaque para   Nei Lopes (78 anos) – 09 -  Carlos Lyra (81 anos) – 11 -  Jamelão (107 anos) – 12 

Módulo VI Relação completa dos aniversariantes de 08 a 14/05

Módulo VII – Informações preocupantes e relevantes

Módulo VII_I - Escravidão Contratual - 13 de maio - Carteira Verde e Amarela

Módulo VII_II Dia Internacional da Enfermagem e sua origem

Módulo VII_III - Links Carta VII - Platão

Última homenagem Especial para o Amigo Jesus Chediak - ABI RJ
 

 
EDITORIAL:

Que Nação é essa que não nasce!!!
E permanece obediente à emenda plat (https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Emenda_Platt) e ao consenso de Washington ( .https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Consenso_de_Washington)
Desperta América do Sul, Desperta Brasil Continental...
Vamos em busca da nossa independência, deixe te rotular com o que quiserem, vamos de uma vez por todas construir a nossa Nação, aberta aos verdadeiros irmãos...

Eu acredito que a Nação começa a despontar nas torcidas organizadas, no Movimento Negro, No movimento LGBT, na pobreza da favela etc...

Nos últimos dias estamos vivenciando a política nas 5 maiores torcidas

Sociedade

RESISTÊNCIA ANTIFASCISTA

Manifestação de corinthianos impede ato bolsonarista na Paulista

Torcedores do Corinthians se reuniram na Av. Paulista na tarde desde sábado (09) para impedir ato bolsonarista pró-ditadura que havia sido marcado para o mesmo horário.

Redação

domingo 10 de maio| Edição do dia

Os torcedores carregavam uma faixa "Somos democracia", relembrando os tempos da "Democracia Corintiana" de Sócrates.

Segundo o jornalista Fernando Morais, a manifestação foi relâmpago: "Como se tivessem surgido do nada, cada um vindo de um lugar diferente, corintianos fizeram uma manifestação-relâmpago pró democracia na avenida Paulista, na hora e no local em que bolsominions planejavam um ato de apoio ao Genocida."

 


 Em Brasília, a manifestação bolsonarista aconteceu, já em São Paulo, aparentemente os defensores da ditadura se intimidaram frente à manifestação dos torcedores e não apareceram.

Em meio à pandemia que vem escancarando à barbárie capitalista internacional e a degradação da democracia brasileira, profundamente abalada desde o golpe de 2016, os torcedores corinthianos deram exemplo de resistência contra à absurda defesa da ditadura que vem da boca de de Bolsonaro, Regina Duarte e seus apoiadores negacionistas, que tem as mãos sujas de sangue por ontem e por hoje.

A histórica experiência da "Democracia Corinthiana" vivida pelo clube durante a última década da ditadura cívico-militar no Brasil, apontou elementos muito mais profundos de democracia real do que hoje querem nos fazer acreditar, como se o povo apenas pudesse votar de 2 em dois anos elegendo seus algozes.

É por isso que saudamos a manifestação dos torcedores e cada demonstração de resistência e luta dos trabalhadores da saúde pelo país, que exigem condições de segurança para trabalhar se enfrentando com um governo que diz "e daí?" para as dezenas de milhares de mortes pelo corona vírus no país.

Para uma experiência verdadeiramente democrática que enfrente Bolsonaro e Mourão, mas sem depositar nenhuma confiança na falsa oposição do Congresso e governadores que também vem mostrando como não são alternativas à crise sanitária e econômica, precisamos de uma nova Assembleia Constituinte Livre e Soberana, para que o povo decida os rumos do país em todos os âmbitos, como em pequeno fizeram o time corinthiano que inspirou esses torcedores de hoje.

 

As 5 maiores torcidas flamengo e Internacional se juntam a Corinthians, Palmeiras, Gremio e Santos contra bolsonaro

#CorinthiansMeRepresenta

 

 

 

 

*VOCÊ ESTUDOU A HISTÓRIA REPUBLICANA DO BRASIL?*

Certamente em nenhuma escola te ensinaram o que se segue.

 

*SEIS CONSTITUIÇÕES FEDERAIS*

1891

1934

1937

1946

1967

1988

 

*9 MOEDAS*

Réis:

até 1941

Cruzeiro

1942

Cruzeiro Novo

1967

Cruzeiro

1970

Cruzado

1986

Cruzado Novo

1989

Cruzeiro

1990

Cruzeiro Real

1993

Real

1994

 

*SEIS VEZES CONGRESSO FECHADO*

1891

1930 - 34

1937 - 46

1966

1968 - 69

1977



*SEIS GOLPES DE ESTADO*

1889

1930 - 34

1937 - 45

1945

1955

1964 - 85

 

*UM PLEBISCITO IGNORADO* Venda de armas: 2005

 

 

*13 PRESIDENTES QUE NÃO CONCLUÍRAM O MANDATO*

Deodoro

1891

Afonso Penha

1909

Rodrigues Alves

1918

Washington Luís

1930

Júlio Prestes

1930

Vargas

1945 e 1954

Carlos Luz

1955

Jânio Quadros

1961

João Goulart

1964

Costa e Silva

1969

Tancredo Neves

1985

Collor

1992

Dilma  2016

 

 

 


*31 PRESIDENTES NÃO ELEITOS DIRETAMENTE* (também considerando posse de interinos)

1.     Deodoro

1889*

1.     Vargas

1930

2.     Floriano Peixoto

1891*

2.     José Linhares

1945

3.     Prudente

1894*

3.     Café Filho

1954

4.     Campos Sales

1898*

4.     Carlos Luz

1955

5.     Rodrigues Alves

1902*

5.     Nereu Ramos

1955

6.     Afonso Penha

1906*

6.     Ranieri Mazilli

1961

7.     Nilo Peçanha:

1909*

7.     João Goulart:

1961

8.     Fonseca

1910*

8.     Castelo Branco

1964

9.     Venceslau

1914*

9.     Costa e Silva

1967

10.  Rodrigues Alves

1918*

10.  Médici

1969

11.  Delfim Moreira:

1918*

11.  Geisel

1974

12.  Epitácio

1919*

12.  Figueiredo

1979

13.  Arthur

1922*

13.  Tancredo Neves

1985

14.  Washington Luis

1926*

14.  José Sarney

1985

15.  Júlio Prestes

1930*

15.  Itamar Franco

1992

 

 

16.  Michel Temer

2016

 

*31 REVOLTAS E GUERRILHAS*

1.     Golpe Republicano:

1889

17.       Primeira Revolta de Boa Vista

1892-1894

2.     Revolta da Armada

1892-1894

18.       Revolução Federalista:

1893-1895

3.     Revolta de Canudos

1893-1897

19.       República de Curani

1895-1900

4.     Revolução Acreana:

1898-1903

20.       Revolta da Vacina

1904

5.     Segunda Revolta de Boa Vista

1907-1909

21.       Revolta da Chibata:

1910

6.     Guerra do Contestado:

1912-1916

22.       Sedição de Juazeiro

1914

7.     Greves Operárias

1917-1919

23.       Levante Sertanejo

1919-1930

8.     Revolta dos Dezoito do Forte

1922

24.       Revolução Libertadora

1923

9.     Coluna Prestes

1923-1925

25.       Revolta Paulista

1924

10.   Revolta de Princesa

1930

26.       Revolução de 1930

1930

11.   Revolução Constitucionalista

1932

27.       Revolta Mineira

1935-1936

12.   Intentona Comunista

1935

28. Caldeirão de Santa Cruz do Deserto

1937

13.   Revolta das Barcas

1959

29.       Regime Militar

1964

14.   Luta Armada

1965-1972

30.       Guerrilha de Três Passos

1965

15.   Guerrilha do Caparaó

1967

31.       Guerrilha do Araguaia

1967-1974

16.   Revolta dos Perdidos:

1976

 

 

 

*Presidentes do Período da República Velha marcado pelas fraudes eleitorais e o coronelismo.

 

Como pode tanta gente realmente acreditar que o país sempre foi tranquilo e só agora que está com algum distúrbio.

Vivemos em um país que sempre foi manipulado pela classe política.

Temos uma elite política corrupta, doutrinada pela liderança a deixar de lado seus pares: *o povo.*

Na verdade, a vontade que emana é deles próprios e das organizações que corrompem e são corrompidas por essas ratazanas eleitas por analfabetos, sem dentes e famintos.

*Você pode ser um agente de transformação. Esclareça as pessoas com as quais se relaciona*

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Destaque para Módulo I - ABI perde Jesus Chediak, vítima de Covid-19  -  Topo

O adeus se deu em 08/05/2020 - 

Último encontro de Jesus Chediak com o grupo da ABI - Depoimentos de Amigos

Por Ana Helena Tavares e Claudia Sanches

 

A Covid-19, que já fez cerca de 10 mil vítimas no Brasil, vitimou, na tarde desta sexta (8), o jornalista, escritor, cineasta e dramaturgo Jesus Chediak, de 78 anos, que era diretor cultural da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e atuava como curador da superintendência de Artes da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. Chediak estava internado desde segunda-feira, 4, no Assim Medical Center do Méier, Zona Norte do Rio. A Prefeitura de Duque de Caxias, cidade onde Chediak deixou sua marca como secretário de Cultura, na gestão do ex-prefeito Alexandre Cardoso, decretou luto oficial de três dias pelo falecimento

Artista multitalentoso, Chediak era associado da ABI há mais de 40 anos. Jogou sinuca com Villa Lobos nas lendárias mesas de bilhar do 11º andar da entidade. Participou de vários Conselhos da Casa do Jornalista. Dividiu cadeiras de conselheiro com Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Carlos Heitor Cony e tantos baluartes da cultura brasileira. Foi diretor de Cultura durante a gestão de Barbosa Lima Sobrinho e, mais recentemente, nas gestões Maurício Azedo, Domingos Meirelles e Paulo Jeronimo Sousa. Lançou na ABI o Cine Macunaíma, sendo um precursor do cinema novo. Montou, com parcos recursos, no teatro do 9º andar da entidade, uma peça sobre a morte de Vladimir Herzog, considerada pela revista Veja como a melhor daquele ano de 1976.

Chediak foi também diretor da Casa França Brasil e professor da Universidade Federal da Bahia e autor de diversos livros, entre eles “Brasil, país do presente: contribuições para a formulação de um socialismo cristão brasileiro”. Entre os filmes que produziu, o mais recente foi um sobre a vida de Pedro Aleixo. Era irmão de Almir Chediak, morto em um assalto em 2003. Uma de suas peças de teatro era uma sofisticada obra expressionista chamada “O poder dos inocentes”.

 

Jesus Chediak deixa a esposa Glória Chediak, também jornalista, e quatro filhos já adultos: Paloma, Tiago, Julian e Neelash.

 

O presidente da ABI, Paulo Jeronimo Sousa, lamentou a perda do companheiro de tantas lutas na Casa do Jornalista, e o fato de não poder se despedir do amigo, nesses tempos tão difíceis.  “Em tempos normais, faríamos o velório na própria ABI, que era a sua casa. É muita tristeza”, disse ele,  acrescentando:

“Perdemos hoje um grande companheiro, Jesus Chediak, diretor cultural da ABI, jornalista, escritor, cineasta, dramaturgo e professor. Enfim, um homem plural. Eu, particularmente, estou arrasado. Estivemos juntos nas últimas quatro campanhas pela direção da ABI. Era muito mais que um amigo; era um irmão. E o mais devastador é que não podemos nem sequer nos despedir dele. Em tempos normais, faríamos o velório na própria ABI, que era a sua casa. É muita tristeza. Manifesto, em meu nome, em nome da minha família e em nome de todos os seus companheiros de militância e de convívio fraterno na ABI, o mais profundo pesar por esta perda desoladora. Estamos solidários com a dor de sua mulher, Glorinha, e de seus filhos. Que nosso querido Jesus Chediak descanse em paz” .

 

Apaixonado por política e pela sétima arte, Chediak escreveu os roteiros de “Os viciados” (1968) e “Banana mecânica” (1974). Chegou a trabalhar como ator nos filmes “A lenda de Ubirajara” (1975), “Ladrões de cinema” (1977) e “As borboletas também amam” (1979), e produziu e dirigiu “Parto para a liberdade — Uma breve história de Pedro Aleixo”.

Este documentário, lançado na sede da ABI em 2015, revela acontecimentos inéditos nos bastidores da promulgação  do AI-5, em 13 de dezembro de 1968.

Também como Diretor de Cultura e Lazer da ABI, implantou projetos como o CINE ABI, que acontecia semanalmente sétimo andar da entidade. Chediak fez história ainda como ex-diretor da Rio Arte e do Teatro João Caetano.

“O produtor, ativista, teatrólogo, cineasta e jornalista deixa um enorme legado para o município e para todos aqueles que o admiravam”, disse o prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis.

 

Amigos deixaram mensagens de carinho e de pesar nas redes sociais:

“Chediak, a lembrança que vou guardar da nossa convivência é a melhor possível. Você vai fazer falta. Vá em paz, amigo”,  disse Cid Benjamin, vice-presidente da ABI.

O ex-deputado Vivaldo Barbosa escreveu: “Perdemos um grande lutador. Tristeza. Grande amigo, extraordinário companheiro de lutas. Vamos lembra-lo sempre. Continuaremos”.

 

A Conselheira da ABI, Ana Helena Tavares, foi uma das primeiras a trazer a triste notícia:

“Amigos, infelizmente, o nosso querido Jesus Chediak não resistiu e faleceu por volta das 15h de hoje, no hospital Assim Medical Méier, onde estava internado desde segunda, dia 04. Ele, que havia tido melhoras de ontem para hoje, acabou falecendo em decorrência de complicações da Covid-19.

Apesar de a informação já ter vazado para alguns grupos, só estou informando agora pois busquei seguir o protocolo de a família ser informada antes. Estou absolutamente arrasada, pois, como muitos sabem, mantinha com o Jesus uma amizade próxima já há alguns meses, amizade esta que me abriu horizontes. Jesus é um patrimônio da ABI e da Cultura Brasileira.

Que nós que o amamos e admiramos saibamos levar adiante seu legado. Descanse em paz, meu amigo. Que Deus o receba na luz”, escreveu .

 

Dulce Tupy

Adeus, Chediak. Na última vez, nos encontramos na Biblioteca Parque, na Av. Presidente Vargas, num simpósio sobre carnaval, você me deu um livro lindo sobre o patrimônio cultural no Estado do Rio de Janeiro. Você foi um verdadeiro intelectual, com seu terno de risca de giz, um lord, um príncipe da cultura, um dândi, com Oswald ou Mário de Andrade, naquele Rio Art Déco do século passado, que admirávamos tanto, saboreando um chá ou um Chopp no Largo da Carioca ou na Cinelândia…

 

Marcelo Auler

Continuemos rezando por ele e para ele. Para que de onde estiver, primeiro ajude a consolar a dor que sua família sentirá, muito maior que a nossa, sem dúvida. Mas também que ilumine nossos caminhos nessa árdua luta contra este estado de coisa que estamos vivenciado. Contra essa ditadura que estão pouco a pouco plantando no país. Com muita omissão dos mesmo Podres Poderes que ajudaram a chegarmos onde chegamos. Vá em paz Jesus Chediak.

 

Vera Perfeito:

“Muito triste pela morte do Chediak e também pelo sofrimento da Glória, sua mulher por mais de 40 anos”.

 

Ágata Messina

Chorei com a notícia e com a foto. A vida é mesmo um sopro, completamente imprevisível. Que o nosso amigo esteja bem, rodeado pela luz mais brilhante, e que Deus traga o consolo necessário à família por essa perda repentina.


Homenagem do Instituto Brasilidade

O Instituto da Brasilidade anuncia, com pesar, o falecimento de seu Diretor de Comunicação Social, o jornalista Jesus Chediak, aos 78 anos de idade, vítima de Covid-19. O falecimento ocorreu nesta sexta-feira (08/05), no Hospital Assim Méier.

Chediak ocupava atualmente cargo de curadoria na Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, após deixar a direção da Casa França-Brasil, onde esteve até 2019. Ele também ocupava a função de diretor de Cultura e Lazer da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

No Instituto da Brasilidade, Jesus Chediak participou ativamente da organização dos Seminários da Brasilidade, especialmente na elaboração do debate sobre os rumos do cinema nacional, promovido em 02/09/2019.

Nosso companheiro se dedicou à Sétima Arte por mais de quatro décadas. Entre suas muitas obras de destaque, frisamos o documentário “Parto para a liberdade – Uma breve história de Pedro Aleixo” (2014), onde foi dissecada a vida do ex-vice presidente, bem como as razões de sua ruptura com a Ditadura Civil-Militar.

Foram múltiplos os talentos de Jesus Chediak. Mas, sobretudo, sua generosidade deixará marcas profundas em nossa memória. Atento aos talentos dos mais jovens, emprestou sua experiência e cultura geral à estruturação do IB. Sem ele, seguiremos desfalcados, mas cientes do papel histórico a que ele nos estimulava.

À esposa, Glorinha, e aos filhos e netos, os nossos sentimentos. Ao amigo que partiu, as nossas saudades.


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Módulo II

Oposição critica marcha ao STF e churrasco de Bolsonaro; presidente cancela festa

O presidente da República levou empresários ao Supremo Tribunal Federal para cobrar o relaxamento do isolamento social em 08/05/2020 - 18:36   •   Atualizado em 09/05/2020 - 13:50

Najara Araújo/Câmara dos Deputados

 Alice Portugal: não é momento de festa, é momento de salvar vidas

 A oposição voltou a criticar a conduta do presidente da República, Jair Bolsonaro, diante da pandemia de Covid-19, especialmente a notícia de que ele pretende organizar um churrasco neste sábado para 30 convidados.

 

Bolsonaro anunciou o encontro em entrevista em frente ao Palácio da Alvorada. Para o líder da Oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), o presidente agiu com "escárnio". "Este não é o momento de se fazer churrasco. Ele está querendo comemorar o número de vítimas no Brasil? O que ele está pensando em fazer? Quem ele pensa que é para agir desse jeito?", condenou Molon. Ele lembrou que o PSB é autor de um dos pedidos de impeachment apresentados à Câmara.

 

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) ressaltou que o Brasil é o novo epicentro do coronavírus e, portanto, o isolamento social deveria ser reforçado. "Nós estamos hoje com mais de 9 mil mortos. Mais de 30 pessoas, de onde venho, é festa. Não é momento de festa, é momento de salvar vidas", afirmou.

 

STF
A ida de Bolsonaro e ministros ao Supremo Tribunal Federal (STF) para cobrar o relaxamento do isolamento social também foi alvo de críticas da oposição.

 

A deputada Joenia Wapichana (Rede-RR) afirmou que é preciso frear as atitudes do presidente que vão na contramão do combate ao vírus. "Ele é irresponsável por fazer uma pressão que não caberia ao Supremo Tribunal Federal".

 

Para o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), já não se pode mais falar em economia versus saúde. "Nessa hora, tem que ajudar a saúde e salvar a vida, para depois a vida salvar a economia. Só que o Bolsonaro não entende disso. Ele quer salvar primeiro a economia para depois ver o que faz com a vida. É uma equação que não fecha", afirmou.

 

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) lembrou que o governo tem mecanismos para incentivar a manutenção dos empregos. "Não é hora de marchar ao STF, mas é necessário que se articulem políticas públicas, que se garanta a sobrevivência das empresas e que se garantam as condições sanitárias para que a quarentena se encerre mais rapidamente. É isso que nós temos que fazer!", disse.

 

Pânico
O deputado Giovani Cherini (PL-RS) defendeu Bolsonaro. Para ele, é necessário reabrir a economia de forma inteligente. "Criou um pânico social e vamos ter mais gente morrendo de ansiedade e depressão do que de coronavírus", afirmou. Ele criticou ainda as políticas de lockdown aplicadas por algumas cidades. "O presidente Bolsonaro tem muita razão na sua ansiedade: a economia também faz parte da saúde, não pode estar desconectada", afirmou.

 

Reportagem - Carol Siqueira
Edição - Geórgia Moraes

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

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Módulo III - Carta VII de Platão x Tirania clã Dionísio – Continua  no  Módulo VII_III ou volta ao Topo

O verdadeiro governante tem medo de ser injusto

Tiranos não tem amigos – Ser movido à calúnia é uma falha moral grave

Um tirano é um usurpador, logo inseguro e violento e usará da força para se manter no poder a qualquer preço, sabe que não merece estar no governo, vive sempre na expectativa de que alguém quer tirá-lo de lá, porque a sua consciência quer que ele saia, sabe que ele não merece, e o pior, são infiéis a sua própria palavra, isto é, não tem respeito por si mesmo, o que ele fala não se escreve, não cumpre nada do que promete, não tem honra nem respeito por si próprio, o atributo da dignidade passa longe, não tem nenhum amor pelo aprendizado e não respeita a quem lhe instrui, incapaz de auto sacrifício pelo país, nenhuma capacidade de sacrifício pelo povo, não tem interesse pelo bem do povo, vaidoso e acha que pode ensinar sem nunca ter aprendido, arrogância, prepotência sempre estará presente em sua vida.

Bom senso e boa memória passa ao longe porque a sua vidinha egoísta não permite que a sensatez e lucidez promova o discernimento.

Um tirano tem dentro de si o sentimento da escravidão porque ele é um escravo dos mais primitivos e baixos anseios e o LIVRE tem o sentimento da liberdade em si.

Fonte: Carta 7 de Platão – A dificuldade de ter um político sábio - www.acropole.org.br

 

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Data

Módulo IV - Lutas e revoluções Populares na América Latina nos séculos XIX, XX e XXI




Dando continuidade ao tema “Revolução Cubana” vamos tratar agora da Nova Toupeira
Site Revoluções – Tema A nova toupeira Apresentação - Topo

 Meio século

Esta publicação coincide com os cinquenta anos da Revolução Cubana (01/01/1959) e também com os meus cinquenta anos de militância política. Iniciei minha militância quando comecei a divulgar um jornal que anunciava um acontecimento histórico, o qual, mais tarde, seria mundialmente conhecido como a Revolução Cubana.

A Revolução Cubana e o processo histórico que lhe sucedeu marcaram de tal modo este último meio século que uma parte significativa da vida de diversas gerações já não pode ser compreendida sem eles. Além disso, a “Guerra Fria” encarregou-se de multiplicar o efeito da revolução quando transformou Cuba, ao lado de Berlim dividida, em uma das duas esquinas onde se enfrentaram os dois sistemas – o capitalista e o socialista – do mundo polarizado.

Bastou um pequeno país, uma ilha do Caribe a noventa milhas dos EUA de economia primário-exportadora de açúcar, colocar o socialismo na ordem do dia da América Latina e do hemisfério ocidental, para que os rumos da história contemporânea e da vida de milhões de pessoas fossem radicalmente modificados. Até então, para nós, no Brasil e na América Latina, o socialismo era algo longínquo, asiático, habitado por personagens lendários, quase sobrenaturais, como Lenin e Mao Tsé-tung. Achávamos que conhecíamos algumas revoluções – verdadeiras ou não –, como a Revolução Mexicana e a Revolução de 1930 no Brasil, mas quase não falávamos da Revolução Boliviana de 1952. O significado de uma revolução permanecia impreciso e muito vago. Embora sua validade permanecesse restrita ao período histórico da passagem do feudalismo ao capitalismo, a Revolução Francesa ocupava o lugar de referência clássica.

Ainda que os programas políticos da esquerda procurassem lhes dar raízes nacionais e concretas, tanto o socialismo quanto o comunismo não passavam de meras conjecturas e objetos de leitura. Líamos o Manifesto Comunista, Do socialismo utópico ao socialismo científico; conhecíamos a experiência heróica, mas derrotada, da Comuna de Paris, por meio de A guerra civil na França; líamos os Dez dias que abalaram o mundo; e alguns também se aventuravam em A história da Revolução Russa*, de Trotski, ou mesmo na trilogia dos profetas, de Isaac Deutscher**.

Países como Argentina, Uruguai, Chile e Brasil tinham seus partidos socialistas e até mesmo seus partidos comunistas, mas estes não nos encaminhavam para as lutas concretas pelo socialismo e pelo comunismo. No máximo, limitavam-se a participar de coalizões políticas que defendiam reformas progressistas ou então se mantinham como forças isoladas, sem maior inserção na realidade política de seus países. Não representavam alternativas fortes e só votávamos neles por um ato de afirmação de nossa identidade ideológica. O fato é que os grandes episódios políticos – como os dramas de Juan Perón e de Getúlio Vargas – tiveram como protagonistas os próprios dirigentes e suas forças nacionalistas, enquanto a esquerda se limitava a discutir se deveria ou não apoiá-los. Em suma, a esquerda não tinha força decisiva ou polarizadora nos cenários políticos existentes.

Mesmo os golpes militares, com exceção do da Argentina em 1955, que derrubou Perón1, não passavam de vagas menções imprecisas. Costumava-se atribuir a constante troca de governos – como na Bolívia, por exemplo – à instabilidade institucional, a qual, por sua vez, terminava incitando os golpes militares. Falávamos das “repúblicas bananeiras”, em geral em associação aos clãs, como os Somozas na Nicarágua, os Trujillos na República Dominicana, os Duvaliers no Haiti e até mesmo os Batistas em Cuba, todos ditadores aliados dos Estados Unidos e colocados por eles no poder. Na realidade, a América Latina praticamente nem existia para nós! Um ou outro conhecia a Argentina ou o Uruguai; o Paraguai era apenas aquela fronteira por onde entrava o contrabando. Sabíamos do Aconcágua e do Titicaca por causa das provas de geografia.

Líamos a literatura europeia e entendíamos por história apenas a da Europa; nem a Revolução Norte-Americana nos era apresentada! Não conhecíamos Borges, Rulfo, Carpentier, Roa Bastos. Uns poucos, em geral graças às suas posições políticas, conheciam Neruda ou Guillén. Não sabíamos do Prêmio Nobel de Gabriela Mistral e menos ainda de sua poesia. Conhecíamos algo, talvez, de Astúrias, porque remetia a ditadores centro-americanos – o Caribe era subsumido pela América Central. Para nós, nem existia como tal. A música latino-americana resumia-se ao tango, ao bolero e, em parte, a alguma rancheira mexicana, apresentada pelos filmes lacrimejantes da Pemex. Aliás, o cinema latino-americano eram os filmes românticos, mexicanos e argentinos.

As guerras de independência nos eram totalmente alheias, porque estavam ausentes dos currículos escolares – que preferiam os casamentos dos imperadores europeus. Nem Bolívar, nem Sucre, nem San Martín, nem O’Higgins, nem Artigas, todos eliminados com a própria guerra de independência que enfrentou e expulsou o colonizador. Embora tenha sido um evento determinante na história do nosso continente, ainda hoje, para nós, a Batalha de Ayacucho, que representou a derradeira derrota das tropas espanholas obrigadas a enfrentar a união dos exércitos latino-americanos, não existe!

Tínhamos uma visão folclórica, cinematográfica, de Pancho Villa e Zapata, e não tínhamos a mínima ideia do sentido profundo da Revolução Mexicana. Perón era apenas um Getúlio argentino. Não sabíamos nada da história do Uruguai, do Chile, do Peru, entre outros dos nossos vizinhos. Artigas, Battle, Yrigoyen, Recabarren, Pedro Aguirre Cerda, Mariátegui eram nomes totalmente sem sentido para nós. A vitória de Allende, no Chile, nos pegou completamente desprevenidos para entender como – enquanto reinava a ditadura militar por aqui – uma coalizão socialista-comunista ousara colocar em prática transformações socialistas e, mais ainda, pela via eleitoral! 

A luta pelo socialismo estava mais orientada pela imagem da insurreição da Revolução de Outubro e da tomada do Palácio de Inverno do que pelas experiências do movimento guerrilheiro chinês ou vietnamita – que só começou a existir para nós nos anos 1960. Desconhecíamos Dien Bien-Phu e as guerrilhas iugoslava, albanesa e coreana. Em 1959, estudante do primeiro ano colegial – eu fazia o clássico e não o científico, as duas opções da época – do curso noturno do Colégio Estadual e Escola Normal Brasílio Machado, na Vila Mariana, bairro da classe media paulistana, lia autores marxistas e participava do movimento secundarista; mais tarde, fui presidente da União Paulista de Estudantes Secundários (Upes). As grandes mobilizações naquele momento eram as das escolas públicas, que reivindicavam mais recursos para a educação e lutavam pela aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – luta em que se engajaram muitos intelectuais universitários, como, por exemplo, Florestan Fernandes, sociólogo da Universidade de São Paulo (USP), amigo e colega de trabalho do meu tio – Azis Simão, também sociólogo da USP, que conheci nessa época.
Foi nessa época que meu irmão Eder, dois anos mais velho, então estudante de cursinho para o vestibular de Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, como era seu nome então), um amigo dele, Renato Pompeu, posteriormente jornalista, e eu conhecemos Michael Löwy, já formado em Ciências Sociais pela USP e professor numa faculdade pública do interior de São Paulo. Foi ele que nos convidou para uma reunião de um grupo socialista, a Liga Socialista Independente (LSI), marxista, leninista e luxemburguista, cujo dirigente era Hermínio Sacchetta, que fora expulso do Partido Comunista. A Liga tinha uma sede minúscula, localizada num beco da região velha de São Paulo que era conhecido por ser a parada final de uma linha de bonde: a Asdrúbal do Nascimento. No espaço de não mais que 10 m2 cabiam apenas dois bancos laterais e uma pequena mesa ao fundo, contra uma janela, onde Sacchetta se sentava. Lembro-me dele, com seu toco de lápis vermelho, rabiscando um papel enquanto falava.


1 Graças a esse golpe, começou-se a usar o termo “gorila” para denominar os militares golpistas.
* Karl Marx e Friedrich Engels, Manifesto Comunista (São Paulo, Boitempo, 1998); Friedrich
Engels, Do socialismo utópico ao socialismo científico (6. ed. São Paulo, Global, 1982);
Karl Marx, A guerra civil na França (São Paulo, Global, 1986); John Reed, Dez dias que abalaram o mundo (Rio de Janeiro, Record, 1967); Leon Trotski, A história da Revolução Russa (2 ed. São Paulo, Paz e Terra, 1977). (N. E.)
** Isaac Deutscher, O profeta banido (Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2006); idem,
O profeta armado (Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2005); idem, O profeta desarmado

(Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2005). (N. E.) - Baixe para ler!  A nova toupeira 

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Módulo_V    Módulo Destaque Cultural

Biografia  Nei Lopes (78 anos) – 09 - Nei Brás Lopes  9/5/1942 Rio de Janeiro, RJ - Compositor. Escritor. Cantor. Letrista. Poeta. Ensaísta. Filho de Eurydice de Mendonça Lopes (Dona de casa), e de Luiz Brás Lopes (pedreiro). Nascido e criado no subúrbio carioca de Irajá. Morou no Lins, Grajaú e Tijuca. Aos sete anos já cantavas em festinhas da família. Frequentou a Escola Técnica Visconde de Mauá de 1953 a 1957. Mais tarde, em 1982, mudou-se para o bairro de Vila Isabel. Foi semi-interno da Escola Técnica Visconde de Mauá, em Marechal Hermes, lugar onde tomou consciência de sua negritude, influenciado por Maurício Teodoro (do Salgueiro), Carlos da Rosa (da Serrinha), e Pinduca (do Catete). Frequentou a casa de Maurício e de Tia Dina, onde se cantava muito samba e as tradições afro-brasileiras eram mantidas. Integrou a Ala de Compositores e a Velha-Guarda do Salgueiro. Publicou em 1963 poemas na "Antologia Novos Poetas" e mais tarde publicou textos na Revista Civilização Brasileira e no Jornal do Commércio.  Em 1975 foi contemplado com o prêmio "Fernando Chinaglia", da U.B.E. (União Brasileira dos Escritores). Também foi considerado pelo crítico inglês David Brookshae como um melhores poetas da negritude no Brasil. No ano de 1999 em uma entrevista para o Segundo  Caderno do jornal O Globo, declarou:   "Deixei de ser mulatinho para ser negro, embora o processo estivesse longe da conscientização."     Ingressou na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil em 1962, depois UFRJ. Depois da morte de seu pai, que não era muito a favor de que o filho cantasse e frequentasse as rodas de samba, assumiu definitivamente o seu lado  sambista, desfilando pelo Salgueiro em 1963. Em 1966 formou-se em Direito e Ciências Sociais, trabalhando na profissão até 1970 em seu escritório de advocacia no bairro suburbano de Vista Alegre, o primeiro do gênero naquela localidade.

 

Biografia     Carlos Lyra (81 anos) - Carlos Eduardo Lyra Barbosa  11/5/1939 Rio de Janeiro, RJ -Compositor. Cantor. Violonista. Nasceu no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. Filho mais velho de José Domingos Barbosa, oficial de marinha, e de Helena Lyra Barbosa. Irmão de Sérgio Henrique Lyra Barbosa (oficial de marinha) e de Maria Helena Lyra Fialho (professora de artes cênicas). Começou a fazer música com um piano de brinquedo aos sete anos de idade, passando, em seguida, para a gaita de boca. Ainda adolescente, quebrou a perna num campeonato de salto à distância. O acidente lhe obrigou a um repouso na cama durante seis meses. Para passar o tempo, foi-lhe oferecido um violão e o Método Paraguaçu. Ao receber alta do médico, já dominava o instrumento. Estudou no Colégio Santo Inácio, foi semi-interno no Colégio São Bento e concluiu o antigo segundo grau no Colégio Mallet Soares, em Copacabana, onde conheceu o compositor Roberto Menescal, com quem montou a primeira Academia de Violão, por onde passaram Marcos Valle, Edu Lobo, Nara Leão e Wanda Sá, entre outros. Participou da primeira geração da Bossa Nova junto com seu parceiro Ronaldo Bôscoli, os também parceiros Tom Jobim e Vinícius de Moraes e o intérprete João Gilberto, todos representados no LP "Chega de Saudade", lançado em 1959. Saiu do Brasil em 1964, só retornando em 1971. Casou-se com a atriz e modelo norte-americana Katherine (Kate) Lyra, na Cidade do México em 1969, com quem tem uma única filha, Kay Lyra, cantora popular de formação clássica.

 

Biografia    Jamelão (107 anos) José Bispo Clementino dos Santos  12/5/1913 Rio de Janeiro, RJ  14/6/2008 RJ - Cantor. Compositor. Nascido no bairro de São Cristóvão, começou a ganhar a vida aos nove anos como pequeno jornaleiro. Ganhou o apelido de Jamelão na gafieira Jardim do Meyer, um dos muitos endereços de seu aprendizado de crooner. Foi levado à Mangueira pelo lendário compositor Gradim, amigo de Cartola e Carlos Cachaça, apesar de ter iniciado a trajetória de sambista acompanhando a mãe, Dona Benvinda, que saía na Escola Deixa Malhar, no Engenho Novo. Trabalhou como operário antes de começar a cantar em gafieiras. Faleceu aos 95 anos vítima de infecção generalizada na Clínica Pinheiro Machado onde estava internado. Seu corpo foi velado na quadra da Escola de samba Estação Primeira de Mangueira, sendo seu caixão coberto pelas bandeiras da Mangueira e do Vasco da Gama, e sepultado no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju.

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Módulo VI - Relação completa dos aniversariantes da semana.



Intervalo compreendido do dia 08 a 14/05 - Topo

 



Intervalo compreendido do dia 08 a 14/05

8

9

10

 Adelaide Chiozzo (89 anos)
 Adilson Bispo (68 anos)
 Alciobone (48 anos)
 Billy Blanco (96 anos)
 Budi Garcia (51 anos)
 Dona Neuma (98 anos)
 Elvira Pagã (17 anos)
 Fabiana Bittencourt (48 anos)
 Geraldo Pereira (65 anos)
 Jair Rodrigues (6 anos)
 Luis Arruda Paes (94 anos)
 Mariana Aydar (40 anos)
 Mariana Bernardes (43 anos)
 O Judeu (315 anos)
 Prini Lorez (78 anos)
 Renê Barbosa (88 anos)
 Tuca (42 anos)
 Wilma Graça (32 anos)

 

 Ascenço Ferreira (125 anos)
 César Costa Filho (76 anos)
 Expedito Baracho (85 anos)
 Felisberto Martins (116 anos)
 Henrique Vogeler (76 anos)
 Hélio Sindô (15 anos)
 Luiz Assunção (33 anos)
 Nei Lopes (78 anos)
 Paulo Renato (66 anos)
 Rubens Peniche (15 anos)
 Selma do Coco (5 anos)
 Tania Maria (72 anos)

 

 Antônio Manuel do Espírito Santo (136 anos)
 Astor Silva (98 anos)
 Catulo da Paixão Cearense (74 anos)
 Chatim (29 anos)
 Claudia (72 anos)
 Cristiano Alves (46 anos)
 Dilermando Pinheiro (45 anos)
 Euristenes Pires (115 anos)
 Fausto Fawcett (63 anos)
 Heitor Catumbi (125 anos)
 Jesus Belmiro (77 anos)
 José Barreto (93 anos)
 Keko Brandão (56 anos)
 Mauricio Maestro (71 anos)
 Moacyr Silva (102 anos)
 Pedrinho (2) (7 anos)
 Tamy (41 anos)

 

11

12

13

 Aloísio Pimentel (91 anos)
 Carlos Lyra (81 anos)
 Jaime Vogeler (114 anos)
 José Maria de Abreu (54 anos)
 José Ricardo (21 anos)
 Márcio Gomes (64 anos)
 Paulo Ruschel (101 anos)
 Projota (34 anos)
 Raul Pederneiras (1967 anos)
 Renatinho Partideiro (7 anos)
 Sônia Carvalho (32 anos)
 Zezinho (105 anos)

 Alceu Maia (67 anos)
 Bebel Gilberto (54 anos)
 Jamelão (107 anos)
 Lenilson Albuquerque (40 anos)
 Morais do Acordeon (70 anos)
 Patrick Angello (36 anos)
 Walter Wanderley (88 anos)
 Álvaro Sandim (101 anos)

 Antoninho Lopes (24 anos)
 Catoni (90 anos)
 Creed Taylor (91 anos)
 Enzo de Almeida Passos (92 anos)
 Fhernanda Fernandes (64 anos)
 Fátima de Brito (81 anos)
 Haroldo Costa (90 anos)
 Kali C. (57 anos)
 Luciana Gastaldi (59 anos)
 Luiz Lopez (38 anos)
 Luís Moreira (148 anos)
 Manfredo Fest (84 anos)
 Mozart Brandão (99 anos)
 Mylena Jardim (21 anos)
 Negro Leo (37 anos)
 Picolino da Portela (90 anos)
 Remo Usai (82 anos)
 Selma do Samba (71 anos)
 Vânia Bastos (64 anos)
 Waldick Soriano (87 anos)
 Ângela Maria (91 anos)

14

 Alexandre Pessoal (6 anos)  Benedito Piston (99 anos)  Cadu Mendonça (49 anos)  Chianca de Garcia (122 anos)  Clóvis Pereira (88 anos)  César Passarinho (22 anos)  Gito Sales (57 anos)  Ju Cassou (55 anos)  Maria Vidal (57 anos)    Marinês (13 anos)    Paulo Barros (58 anos)  Rick Ferreira (67 anos)  Romildo (30 anos)  Thalma de Freitas (46 anos)   Vicente Sabonete (69 anos)  Zeca Tocantins (62 anos)  Zola Amaro (76 anos)      

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Módulo VII

Informações preocupantes

https://aepet.org.br/w3/index.php/conteudo-geral/item/4628-halliburton-ja-demitiu-5-mil-funcionarios-nos-eua-devido-a-crise-do-shale

 

Halliburton já demitiu 5 mil funcionários nos EUA devido à crise do shale

11 Maio 2020

A empresa prestadora de serviços Halliburton se viu forçada a demitir 1.000 funcionários nesta semana devido ao cenário adverso do mercado internacional de petróleo e os baixos preços do barril. Com as novas dispensas, a companhia já soma quase 5 mil cortes de postos de trabalho desde o início da crise.

Em comunicado ao mercado, a companhia afirmou que as demissões desta semana foram causadas pela “desaceleração dramática imprevisível dos negócios” diante do avanço do coronavírus e um declínio sem precedentes nos preços das commodities. Os 1.000 trabalhadores desligados engrossam a fila junto a outros 3.500 funcionários despedidos, todos da sede da companhia de Houston, além de alguns colaboradores no Texas e em Oklahoma.

“As reduções são adicionais às demissões nas operações globais da empresa. Essas ações são difíceis, mas necessárias, à medida que ajustamos nossos negócios à menor atividade dos clientes”, acrescentou a companhia em comunicado. No primeiro trimestre do ano, a Halliburton registrou uma perda de US$ 1 bilhão devido à combinação de baixa demanda de petróleo e o excesso de oferta do produto.

Fonte: Petronotícias

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Módulo VII_I   Escravidão Contratual – Carteira Verde e Amarela


Escravidão contratual

Uma forma mais comum na sociedade moderna é a da escravidão contratual ou por empreitada, na qual os trabalhadores assinam contratos para trabalhar por um período específico de tempo, no qual são pagos apenas com acomodações e alimento, ou isso mais o acréscimo de benefícios limitados, tais como a quitação de um débito, ou dos custos de transporte para uma determinada região ou país (a escravidão por dívida, conhecida no Brasil também como sistema de barracão ou de cantina, é uma forma bem conhecida de escravidão contratual). Em alguns casos, os trabalhadores contratados recebem pequenos pagamentos em dinheiro ou outros benefícios. O trabalho por empreitada ainda é comum em países emergentes e foi talvez a forma de trabalho predominante formal e oficial nas antigas sociedades coloniais, durante os séculos XVII e XVIII. Todavia, deve ser ressaltado que a contratação por empreitada é frequentemente apenas uma categoria legal formal, e na prática, os empreiteiros descobrem que é difícil ou impossível coagir trabalhadores contratados, a menos que a letra da lei seja reforçada pelos sistemas de imposição da lei, ameaças feitas por organizações criminosas que abastecem o mercado de trabalhadores clandestinos (geralmente, estrangeiros ilegais), e/ou pela plena aceitação por parte dos trabalhadores, como prática tradicional. Existem algumas formas de trabalho contratual tradicional, tais como o sistema Chukri na Índia e Bangladesh, que são ilegais, ainda que, não obstante, estejam amplamente em uso.

 

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Módulo VII_II

Origem do Dia Internacional da Enfermagem e a Origem da Enfermagem

Dia do Enfermeiro e Dia Mundial da Enfermeira

Neste dia, é feita uma homenagem mundial a Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna. Florence nasceu em 12 de maio de 1820, em Florença, Itália. Em 1844, foi para Roma, para aprender a cuidar dos enfermos nas irmandades católicas. Terminados os estudos, julgou insuficientes seus conhecimentos e decidiu continuar estudando.

Foi para Dublin, Irlanda, para trabalhar em um hospital dirigido pelas Irmãs de Misericórdia da Ordem Católica de Enfermeiras.

Enfermeira

A partir daí, sua atuação foi intensa e incessante junto dos desvalidos; atuou em guerras e em diversas enfermarias. Em 1860, fundou a primeira escola de enfermagem do mundo, em um hospital inglês. Para realizar essa obra, utilizou um prêmio que recebera do governo inglês pela sua dedicação aos feridos de guerra. Florence trabalhou até os últimos dias de vida, vindo a falecer na Inglaterra, aos 80 anos.

A principal tarefa do enfermeiro é assistir os doentes, com o objetivo de promover sua recuperação. O enfermeiro é um auxiliar direto do médico e cuida dos pacientes internados em hospitais, clínicas ou nas residências. Ele é também treinado para observar clinicamente cada doente, relatando mudanças do seu estado de saúde.

Os enfermeiros se organizam hierarquicamente. O enfermeiro-chefe, de formação superior, gerencia os técnicos em enfermagem, além de controlar o uso do material médico-hospitalar, seguindo a prescrição médica.

No Brasil, os primeiros enfermeiros foram os padres jesuítas que atuaram nas Santas Casas de Misericórdia, desde 1540. Depois de três séculos, chegaram ao país as primeiras irmãs de caridade enfermeiras. Mas o grande incentivo para a classe chegou com a primeira enfermeira voluntária, Ana Nery, que aos 51 anos serviu como enfermeira na Guerra do Paraguai. Com a criação da Cruz Vermelha Brasileira, a profissão ganhou mais fôlego, culminando com a Escola de Enfermagem Ana Nery, fundada e mantida por essa organização e ser declarada “escola-padrão” em 1938.

O Dia do Enfermeiro foi adotado no Brasil por meio do decreto no 2.956, de 10/8/1938, assinado pelo presidente Getúlio Vargas. Além dessa data, a profissão também é homenageada na Semana Brasileira de Enfermagem, de 12 a 20 de maio, quando os Conselhos Regionais de Enfermagem promovem encontros, palestras e outras atividades, de acordo com o decreto no 48.202, de 12/5/1960, assinado pelo presidente Juscelino Kubitschek.


Origem da Enfermagem

Período Pré-Cristão

No período Pré-Cristão as doenças eram tidas como um castigo de Deus ou resultavam do poder do demônio. Por isso os sacerdotes ou feiticeiras acumulavam funções de médicos e enfermeiros. O tratamento consistia em aplacar as divindades, afastando os maus espíritos por meio de sacrifícios. Usavam-se: massagens, banho de água fria ou quente, purgativos, substâncias provocadoras de náuseas. Mais tarde os sacerdotes adquiriram conhecimentos sobre plantas medicinais e passaram a ensinar pessoas, delegando-lhes funções de enfermeiros e farmacêuticos. Alguns papiros, inscrições, monumentos, livros de orientações política e religiosas, ruínas de aquedutos e outras descobertas nos permitem formar uma idéia do tratamento dos doentes

 

Egito

Os egípcios deixaram alguns documentos sobre a medicina conhecida em sua época. As receitas médicas deviam ser tomadas acompanhadas da recitação de fórmulas religiosas. Praticava-se o hipnotismo, a interpretação de sonhos; acreditava-se na influência de algumas pessoas sobre a saúde de outras. Havia ambulatórios gratuitos, onde era recomendada a hospitalidade e o auxílio aos desamparados.

 

Índia

Documentos do século VI a.C. nos dizem que os hindus conheciam: ligamentos, músculos, nervos, plexos, vasos linfáticos, antídotos para alguns tipos de envenenamento e o processo digestivo. Realizavam alguns tipos de procedimentos, tais como: suturas, amputações, trepanações e corrigiam fraturas. Neste aspecto o budismo contribuiu para o desenvolvimento da enfermagem e da medicina. Os hindus tornaram-se conhecidos pela construção de hospitais. Foram os únicos, na época, que citaram enfermeiros e exigiam deles qualidades morais e conhecimentos científicos. Nos hopitais eram usados músicos e narradores de histórias para distrair os pacientes. O bramanismo fez decair a medicina e a enfermagem, pelo exagerado respeito ao corpo humano – proibia a dissecação de cadáveres e o derramamento de sangue. As doenças eram consideradas castigo.

Palestina

Moisés, o grande legislador do povo hebreu, prescreveu preceitos de higiene e exame do doente: diagnóstico, desinfecção , afastamento de objetos contaminados e leis sobre o sepultamento de cadáveres para que não contaminassem a terra. Os enfermos , quando viajantes, eram favorecidos com hospedagem gratuita.

 

Assíria e Babilônia

Entre os assírios e babilônios existiam penalidades para médicos incompetentes, tais como: amputação das mãos, indenização, etc. A medicina era baseada na magia – acreditava-se que sete demônios eram os causadores das doenças. Os sacerdotes-médicos vendiam talismãs com orações usadas contra os ataques dos demônios. Nos documentos assírios e babilônicos não há menção de hospitais, nem de enfermeiros. Conheciam a lepra e sua cura dependia de milagres de Deus, como no episódio bíblico do banho no rio Jordão. “Vai, lava-te sete vezes no Rio Jordão e tua carne ficará limpa “.(II Reis: 5, 10-11).

 

Japão

Os japoneses aprovaram e estimularam a eutanásia. A medicina era fetichista e a única terapêutica era o uso de águas termais.

 

Grécia

As primeiras teorias gregas se prendiam à mitologia. Apolo, o deus sol, era o deus da saúde e da medicina. Usavam sedativos, fortificantes e hemostáticos, faziam ataduras e retiravam corpos estranhos, também tinham casas para tratamento dos doentes. A medicina era exercida pelos sacerdotes-médicos, que interpretavam os sonhos das pessoas. Tratamento: banhos, massagens, sangrias, dietas, sol, ar puro, água pura mineral. Dava-se valor à beleza física, cultural e a hospitalidade, contribuindo para o progresso da Medicina e da Enfermagem. O excesso de respeito pelo corpo atrasou os estudos anatômicos. O nascimento e a morte eram considerados impuros, causando desprezo pela obstetrícia e abandono de doentes graves. A medicina tornou-se científica, graças a Hipócrates, que deixou de lado a crença de que as doenças eram causadas por maus espíritos. Hipócrates é considerado o Pai da Medicina. Observava o doente, fazia diagnóstico, prognóstico e a terapêutica. Reconheceu doenças, tais como: tuberculose, malária, histeria, neurose, luxações e fraturas. Seu princípio fundamental na terapêutica consistia em “não contrariar a natureza, porém auxilia-la a reagir “. Tratamentos usados: massagens, banhos, ginásticas, dietas, sangrias, ventosas, vomitórios, purgativos e calmantes, ervas medicinais e medicamentos minerais.

 

Roma

A medicina não teve prestígio em Roma. Durante muito tempo era exercida por escravos ou estrangeiros. Os romanos eram um povo, essencialmente guerreiro. O indivíduo recebia cuidados do Estado como cidadão destinado a tornar-se bom guerreiro, audaz e vigoroso. Roma distinguiu-se pela limpeza das ruas, ventilação das casas, água pura e abundante e redes de esgoto. Os mortos eram sepultados fora da cidade, na via Ápia. O desenvolvimento da medicina dos romanos sofreu influência do povo grego.

 

Cristianismo

O cristianismo foi a maior revolução social de todos os tempos. Influiu positivamente modificando indivíduos e o conceito da família. Os cristãos praticavam atos de caridade. Sendo o princípio que movia os pagãos: “Vede como eles se amam “. Desde o início do cristianismo os pobres e enfermos foram objeto de cuidados especiais por parte da Igreja. Pedro, o apóstolo, ordenou diáconos a socorrerem os necessitados. As diaconisas prestavam igual assistência às mulheres. Os cristãos até então perseguidos, receberam no ano 335 pelo Edito de Milão, do imperador Constantino, a liberação para que a Igreja exercesse suas obras assistenciais e atividades religiosas. Houve uma profunda modificação na assistência aos doentes – os enfermos eram recolhidos às diaconias, que eram casas particulares, ou aos hospitais organizados para assistência a todo tipo de necessitados.

Fonte: Site do COFEN e COREN-SP


Os Avanços das Práticas de Saúde por Períodos Históricos

As práticas de saúde instintivas – caracteriza a prática do cuidar nos grupos nômades primitivos, tendo como pano-de-fundo as concepções evolucionista e teológica. Neste período as práticas de saúde, propriamente ditas, num primeiro estágio da civilização, consistiam em ações que garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência, estando na sua origem, associadas ao trabalho feminino. Com o evoluir dos tempos, constatando que o conhecimento dos meios de cura resultava em poder, o homem, aliando este conhecimento ao misticismo, fortaleceu tal poder e apoderou-se dele. Observa-se que a Enfermagem está em sua natureza intimamente relacionada ao cuidar das sociedades primitivas.

As práticas de saúde mágico-sacerdotais – este período é marcado pela relação mística entre as práticas religiosas e as práticas de saúde mais primitivas. Desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos. Este período corresponde à fase de empirismo, e se dá antes do surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta do século V a.C. Essa prática permanece por muitos séculos, nos templos que eram também santuários e escolas, onde os conceitos primitivos de saúde eram ensinados. Posteriormente, desenvolveram-se escolas específicas para o ensino da arte de curar no sul da Itália e na Sicília, propagando-se pelos grandes centros do comércio, nas ilhas e cidades da costa. Naquelas escolas pré-hipocráticas, eram variadas as concepções acerca do funcionamento do corpo humano, seus distúrbios e doenças, concepções essas que, por muito tempo, marcaram a fase empírica da evolução dos conhecimentos em saúde.

O ensino era vinculado à orientação da filosofia e das artes e os estudantes viviam em estreita ligação com seus mestres, formando as famílias, as quais serviam de referência para mais tarde se organizarem em castas. Quanto à Enfermagem, as únicas referências concernentes à época em questão estão relacionadas com a prática domiciliar de partos e a atuação pouco clara de mulheres de classe social elevada que dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes.

As práticas de saúde no alvorecer da ciência – relaciona a evolução das práticas de saúde ao surgimento da filosofia e ao progresso da ciência, quando estas então se baseavam nas relações de causa e efeito. Inicia-se no século V a.C. estendendo-se até os primeiros séculos da Era Cristã.

A prática de saúde, antes mística e sacerdotal, passa agora a ser um produto desta nova fase, baseando-se essencialmente na experiência, no conhecimento da natureza, no raciocínio lógico – que desencadeia uma relação de causa e efeito para as doenças – e na especulação filosófica, baseada na investigação livre e na observação dos fenômenos, limitada, entretanto, pela ausência quase total de conhecimentos anatomofisiológicos. Essa prática individualista volta-se para o homem e suas relações com a natureza e suas leis imutáveis. Este período é considerado pela Medicina grega como período hipocrático, destacando a figura de Hipócrates que como já foi demonstrado no relato histórico, propôs uma nova concepção em saúde, dissociando a arte de curar dos preceitos místicos e sacerdotais, através da utilização do método indutivo, da inspeção e da observação. Não há caracterização nítida da prática de Enfermagem nesta época.

As práticas de saúde monástico-medievais – Regidas pela influência dos fatores sócio-econômicos e políticos do medievo e da sociedade feudal nas práticas de saúde e as relações destas com o cristianismo. Esta época corresponde ao exercício da Enfermagem como prática leiga, desenvolvida por religiosos e abrange o período medieval compreendido entre os séculos V e XIII. Foi um período que deixou como legado uma série de valores que, com o passar dos tempos, foram aos poucos legitimados e aceitos pela sociedade como inerentes à Enfermagem. A abnegação, o espírito de serviço, a obediência e outros atributos que dão à Enfermagem, não uma conotação de prática profissional, mas de sacerdócio.

As práticas de saúde após as sociedades monásticas evoluíram, em especial, durante os movimentos Renascentistas e da Reforma Protestante. Corresponde ao período que vai do final do século XIII ao início do século XVI A retomada da ciência, o progresso social e intelectual da Renascença e a evolução das universidades não constituíram fator de crescimento para a Enfermagem.

Enclausurada nos hospitais religiosos, permaneceu empírica e desarticulada durante muito tempo, desagregando-se ainda mais a partir dos movimentos de Reforma Religiosa e das conturbações da Santa Inquisição. O hospital, já negligenciado, passa a ser um insalubre depósito de doentes, onde homens, mulheres e crianças coabitam as mesmas dependências, amontoados em leitos coletivos. Sob exploração deliberada, o serviço doméstico – pela queda dos padrões morais que o sustentava- tornou-se indigno e sem atrativos para as mulheres de casta social elevada. Esta fase tempestuosa, que significou uma grave crise para a Enfermagem, permanece por muito tempo e apenas no limiar da revolução capitalista é que alguns movimentos reformadores, que partiram principalmente de iniciativas religiosas e sociais, tentam melhorar as condições do pessoal a serviço dos hospitais.

As práticas de saúde no mundo moderno, em especial, a de Enfermagem, evoluíram juntamente ao sistema político-econômico da sociedade capitalista, que promoveu o surgimento da Enfermagem como prática profissional institucionalizada. Processo que tem início com a Revolução Industrial no século XVI e culmina com o surgimento da Enfermagem moderna na Inglaterra, no século XIX.

Fonte: Site do COFEN e COREN-SP

 

 

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Módulo VII_III

Módulo VII_III

  A CARTA VII, O MANIFESTO E A AUTOBIOGRAFIA POLÍTICA DE …

cfcul.fc.ul.pt/biblioteca/online/pdf/ivalentim/cartaVII.pdf · PDF file

VALENTIM, Inácio. A Carta VII, o manifesto e a autobiografia política de Platão Revista Opinião Filosófica, Porto Alegre, v. 03; nº. 01, 2012 61 Na Carta VII, Patão vai não só explicar as razões deste estado infrutífero do dizer filosófico e da filosofia, mas também, vai …

 

  Carta VII de Platão - Osório Barbosa

osoriobarbosa.com.br/index.php/livro/livros-que-li/item/922-carta-vii-de-platao

Carta VII de Platão CARTA VII . DE PLATÃO AOS AMIGOS E PARENTES DE DION: Boa Sorte! Introdução . Escrevíeis-me convictos da conformidade das vossas ideias com as de Dion, e pedíeis-me instantemente para vos ajudar na medida do possível pelos meus actos e palavras.

 

  Carta VII - 9788515035861 - Livros na Amazon Brasil

https://www.amazon.com.br/Carta-VII-Platão/dp/8515035863

Das treze cartas atribuídas a Platão só a VII consegue convencer alguns estudiosos a defenderem a sua autenticidade. Para historiadores, constitui um valioso documento sobre o conturbado período da história Antiga da Grécia e da Sicília. Mas o interesse da Carta para estudiosos da …

 

  CARTA VII DE PLATÃO: AS DOUTRINAS NÃO …

segundasfilosoficas.org/carta-vii-de-platao-as-doutrinas-nao-escritas

Sendo essa tese amparada na Carta VII e no Fedro, Irwin entende que ela não se sustenta, tanto em razão da Carta não ser de Platão quanto o Fedro, segundo ele, não lhe fornecer amparo. Esse fato de Irwin estender a sua crítica à tese das doutrinas não escritas pode estar indicando que, talvez, consciente ou inconscientemente, tenha sido esse o seu real propósito.

 

  CARTA VII - Platao - Livro

https://www.travessa.com.br/carta-vii/artigo/4a696483-4793-4a9e-b774...

CARTA VII autor: Platao editora: Edições Loyola ... Platão foi fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos.

 

  PLATÃO Carta VII - Ciência Política I

https://www.passeidireto.com/arquivo/23266304/platao-carta-vii

12/08/2016 · Das treze cartas atribuídas a Platão só a VII consegue convencer alguns estudio­ sos a defenderem a sua autenticidade. No entanto, a despeito da contestação de que é objeto, a Carta VII continua a concitar a atenção do público, dado o interesse que tem para a História e a Filosofia.

 

  RESUMO - CARTA VII - PLATÃO - 1288 Palavras | …

https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Resumo-Carta-Vii-Platão...

RESUMO DA CARTA VII DE PLATÃO RESUMO 1. A Carta VII é sem dúvida a mais importante entre as Cartas de PlatãoPlatão toma claramente uma posição em relação à concepção da política e do dirigente político. 2. Dionísio e Dion vão ser as figuras centrais da Carta.

 

Wikipedia

https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9tima_Carta

 

  Sétima Carta – Wikipédia, a enciclopédia livre

https://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_VII

A Sétima Carta ou Carta VII de Platão é uma epístola que a tradição atribui a Platão. É de longe a mais longa das epístolas de Platão e fornece um relato autobiográfico de suas atividades na Sicília como parte das intrigas entre Díon e Dionísio de Siracusa para a tirania de Siracusa.

Ele também contém um interlúdio filosófico estendido sobre a possibilidade de escrever verdadeiras obras filosóficas e a teoria das formas. Supondo que a carta seja autêntica, ela foi escrita depois que Díon foi assassinado por Cálipo em 353 a. C. e antes que este fosse derrubado um ano depois. 

 

  Epístolas (Platão) – Wikipédia, a enciclopédia livre

https://pt.wikipedia.org/wiki/Epístolas_(Platão)

A sétima carta é dirigida aos associados e companheiros de Díon, provavelmente após seu assassinato em 353 a. C.. É a mais longa das epístolas e considerada a mais importante.Provavelmente é uma carta aberta e contém uma defesa das atividades políticas de Platão em Siracusa, bem como uma longa digressão sobre a natureza da filosofia, a teoria das formas e os problemas inerentes ao ...

 

Sétima Carta aborda uma variedade de temas, nem sempre de maneira organizada. Este artigo segue Bury ao dividir seu resumo nas seções a seguir.[1]

Introdução (323d–326b)

Platão introduz assegurando aos seguidores de Díon que ele compartilha os objetivos políticos de Díon. Ele então diz como ele veio a manter suas opiniões sobre política, contando sua infância e desilusão política na sequência das Trinta Tiranos e do julgamento de Sócrates.

Primeira visita à Sicília (326b–328d)

Platão fala de sua primeira visita a Siracusa, onde fez amizade com Díon durante o reinado de Dionísio, o Velho. Dionísio, o Velho, morreu depois que Platão voltou para casa e Díon pediu que ele educasse o jovem Dionísio, que havia ascendido à tirania, com o objetivo de transformá-lo em um rei filósofo.

Segunda visita à Sicília (328d–330b)

Platão explica que ele concordou com a proposta de Díon para que ele não parecesse um mau amigo e ou como se não se importasse com a reputação da filosofia, mas a visita acabou sendo um fracasso. Díon caiu das boas graças de Dionísio devido às calúnias dos cortesãos; O próprio Platão ficou sob suspeita de tentar derrubar Dionísio. Ele continuou tentando dar bons conselhos ao tirano, no entanto.

Os limites do conselho (330c–331d)

Platão deixa de fora a narrativa histórica, mas antes de dar seu conselho aos amigos e seguidores de Dion, ele observa que não se deve tentar aconselhar aqueles que não seguirão bons conselhos. Não se deve dizer aos que não desejam ser virtuosos a melhor forma de satisfazer seus desejos cruéis, nem se deve obrigar os que não estão dispostos a ouvir.

Os efeitos de tentar aconselhar Dionísio (331d–334c)

Platão aconselha os seguidores de Díon da mesma maneira que ele e Díon haviam aconselhado Dionísio, o Jovem. Eles tentaram lembrá-lo da infelicidade de seu pai, aconselhando-o a levar uma vida pessoal moderada e a fazer amizade com bons homens. Esse conselho exigiria que ele renunciasse à companhia dos cortesãos que se beneficiavam de sua imoderação, de modo que conspiraram para difamar Díon, fazendo com que ele fosse exilado novamente. Díon voltou a admoestar Dionísio "por ação" (333b; isto é, à frente de um exército),[1] mas os próprios siracuseanos acreditavam em calúnias de que Dion estava tentando se estabelecer como tirano e apoiaram o assassinato de Díon. Já que aqueles que assassinaram Díon eram atenienses, Platão defende Atenas, dizendo que o melhor amigo de Díon (ele mesmo) também era ateniense.

Conselho atual de Platão (334c–337e

Platão admoesta os destinatários com o mesmo conselho que ele e Díon haviam dado a Dionísio, o Jovem, isto é, abolir o despotismo na Sicília e estabelecer um governo constitucional em cada cidade com leis justas. Ele afirma que Dionísio vive uma vida ignóbil porque não deu ouvidos a esse conselho, enquanto Díon teve uma morte nobre porque o seguiu. Díon teria governado por lei. Platão aconselha seus seguidores a evitar conflitos partidários, viver moderadamente e não buscar represálias na hora da vitória. Como a ordem política ideal de governo de um rei filósofo agora é impossível, diz ele, deixe acontecer o segundo melhor tipo de governo, baseado na lei.

Entre a segunda e a terceira visita de Platão à Sicília (337e–340b)

Platão retoma sua narrativa histórica de onde ele havia parado. A Guerra obrigou Platão a deixar a Sicília durante sua segunda visita lá. Antes de permitir que ele partisse, Dionísio havia obtido a promessa de que Platão retornaria quando as hostilidades cessassem e Platão concordou com a condição de que Díon fosse retirado do exílio. Díon não foi chamado de volta e Platão relutou em retornar, mas foi persuadido por Díon e por Arquitas de Tarento da prudência de fazê-lo, especialmente porque se dizia que o próprio Dionísio estava interessado em filosofia novamente.

Terceira visita à Sicília (340b–341a)

Ao chegar, Platão decidiu testar se o apego de Dionísio à filosofia era genuíno, informando-o dos vários estudos preparatórios desinteressantes que ele precisaria realizar.

Digressão longa sobre as Formas (341b–345c)

Dionísio afirmou já ser um especialista em filosofia e, portanto, acabou sendo um mau aluno, afirma Platão. Platão afirma que Dionísio era um impostor, pois havia escrito um tratado metafísico que afirmava ser superior às palestras de Platão. Platão pôde afirmar que Dionísio era um impostor porque a verdade sobre a metafísica não poderia ser expressa por escrito e considerou que todos os que conhecem a verdade sabem disso; portanto, se Dionísio pensava que havia expressado a verdade sobre a metafísica por escrito, ele não sabia a verdade.

A explicação de Platão sobre por que as verdades mais profundas não podem ser expressas na forma escrita é famosamente obscura. Antes de se alcançar a "coisa que é cognoscível e verdadeira" (gnōston te kai alēthes), é preciso ter apreendido o "nome", "definição" (logos), "imagem" e "conhecimento" (epistēmē). Nome e relato são abordados através de descrição verbal, enquanto a percepção sensorial percebe a imagem. A pessoa alcança o conhecimento apenas a partir da combinação de descrição verbal e percepção sensorial, e é preciso ter conhecimento antes de atingir o objeto do conhecimento (que Platão chama simplesmente de "o Quinto", nome, definição, imagem e conhecimento sendo "o Quatro"). Além disso, o Quinto difere do que é sensível e das expressões verbais dele. O nome e a definição fornecem a "qualidade" de uma coisa (to poion), mas não sua "essência" ou "ser" (to on - o ente). Além disso, eles são semelhantes às percepções dos sentidos, pois são sempre variáveis e relativos, não fixos. Como resultado, o aluno que tenta entender o Quinto através de nome, definição, imagem e conhecimento fica confuso; ele busca a essência, mas sempre acha a qualidade intrometida. Somente certos tipos de estudantes podem examinar os Quatro, e mesmo assim a visão do Quinto surge de repente (exaiphnes).

Já que é assim que a filosofia é conduzida, nenhuma pessoa séria jamais tentaria ensinar doutrinas filosóficas sérias em um livro ou ao público em geral. A motivação de Dionísio por ter escrito um texto filosófico deve ter sido um desejo de glória. De fato, ele recebeu apenas uma palestra sobre metafísica de Platão.

Reinício da narrativa da terceira visita (345c–350b)

Dionísio abusou de Platão de várias maneiras durante sua terceira visita a Siracusa. Ele prometeu enviar a Díon as receitas de sua propriedade na Sicília, mas renegou. Platão, em resposta, ameaçou sair e só foi aplacado quando Dionísio propôs um compromisso; Platão concordou em permanecer apenas até Díon responder. Antes que isso acontecesse, no entanto, Dionísio vendeu a propriedade de Díon a preço baixo, nomeou-se o diretor da metade dos lucros em nome do filho de Díon e deixaria Platão levar apenas a outra metade para Díon no exílio. Além disso, a temporada de navegação já havia terminado e, portanto, Platão foi forçado a permanecer em Siracusa de qualquer maneira.

Enquanto isso, as tentativas de Dionísio de cortar o pagamento dos mercenários que apoiavam seu governo provocaram um motim que foi atribuído a Heracleides, o líder do partido democrático em Siracusa. Teodotes convenceu Dionísio na presença de Platão a permitir que Heracleides deixasse a cidade em paz, mas Dionísio usou isso apenas para expulsá-lo do esconderijo. Quando Dionísio afirmou nunca ter feito nenhuma promessa de deixá-lo ir, Platão falou com franqueza e afirmou que sim.

Como resultado, Dionísio encontrou um pretexto para expulsar Platão do palácio (onde ele estava alojado) e alojá-lo nos aposentos dos soldados. Ele então alegou que as visitas de Teodotes a Platão eram um sinal de que ele estava conspirando com seus inimigos. Platão implorou a Arquitas, que persuadiu Tarento a enviar um navio para ele.

Invasão e assassinato de Dion (350b-351e)

Depois de deixar a Sicília pela terceira e última vez, Platão viajou para Olímpia, onde encontrou Díon se preparando para a guerra. Díon pediu seu apoio a Platão, mas ele recusou, alegando que ele havia sido um hóspede na casa de Dionísio e que não apreciava os problemas que seriam causados por uma guerra civil. De qualquer maneira, Díon invadiu e foi bem sucedido. Platão elogia Díon, alegando que ele buscava poder apenas para o bem comum. Díon caiu, ele diz, porque subestimou a crueldade dos homens aos quais se opunha.

Conclusão (351e–352a)

Platão explica por que ele entrou em detalhes sobre sua terceira visita, apesar de já ter dado seu conselho sobre como os seguidores de Díon deveriam proceder. Ele desejava, diz ele, defender-se das difamações que haviam circulado sobre seus motivos e ações.

 

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Realizado em domingo, 10 de maio de 2020


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