Programa 253 - Semana de 21 a 27/06/2017
24º Programa do ano – Fontes – 1 – 2 – 3 – 4 – Ricardo Cravo Albin – Terra Aqui – Visite o site História Net. Aqui
Série “Discurso de Jango na Central
do Brasil em 1964” |
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Previsto
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Realizado
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Tema
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SPM |
28/03/2017
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Jango defende as reformas de base | 240 | |
04/04/2017
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04/04/2017
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Presidente de 80 milhões de brasileiros, quero que minhas
palavras...
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241 |
11/04/2017
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11/04/2017
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Democracia para esses democratas não é o regime da
liberdade...
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242 |
18/04/2017
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18/04/2017
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A Democracia é o que meu governo vem procurando realizar... | 243 |
25/04/2017
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25/04/2017
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Perdem seu tempo os que temem que o governo passe a
empreender...
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244 |
02/05/2017
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02/05/2017
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Todos têm o direito à liberdade de opinião e de manifestar
também sem...
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245 |
09/05/2017
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09/0/2017
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A maioria dos brasileiros já não se conforma com uma ordem
imperfeita...
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246 |
16/05/2017
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16/05/2017
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Ainda não é a reformulação de nosso panorama rural
empobrecido...
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247 |
23/05/2017
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23/05/2017
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Sem reforma constitucional, trabalhadores, nãoh há reforma
agrária...
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248 |
30/05/2017
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30/05/2017
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Nações capitalistas, nações socialistas, nações do Ocidente,
ou do Oriente...
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249 |
06/06/2017
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06/06/2017
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O que estamos pretendendo fazer no Brasil, pelo caminho da
reforma agrária...
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250 |
13/06/2017
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13/06/2017
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Tenho autoridade para lutar pela reforma da atual
Constituição, porque ...
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251 |
20/06/2017
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20/06/2017
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A partir de hoje, trabalhadores brasileiros, a partir deste
instante, as refinarias..
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252 |
27/06/2017
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Na mensagem que enviei
à consideração do Congresso Nacional, estão igualmente...
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253 |
Tema Para linha de busca da Rádio Petroleira
Assis – 178 anos.
Data |
Fatos Relevantes
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21
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Aniversário Nelson Gonçalves
Aniversário
Machado de Assis 178. |
22
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1990 – A Ford de São Bernardo
do Campo SP dispensa 100 ferramenteiros mobilizados na ”greve das golas vermelhas”. Em solidariedade, os outros operários também entram em greve e ocupam a empresa. Exigindo o cancelamento das demissões dos 100, dos dirigentes do sindicato e membros da CIPA. |
23
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25 | |
26 | |
27 |
Zezé
Motta (73 anos) |
Outros destaques
O ábum "Quebra o Coco" da
cantora Andreia Lira é inteiramente dedicado à canção de câmara
brasileira com obras dos séculos XIX ao XXI.
Nomes como Heitor Villa-Lobos, Francisco Mignone, Camargo Guarnieiri, Chiquinha
Gonzaga, Lorenzo Fernandez, Alberto Nepomuceno entre outros estão presentes no
repertório.
Uma grande celebração da música brasileira para qual convidamos você.
brasileira com obras dos séculos XIX ao XXI.
Nomes como Heitor Villa-Lobos, Francisco Mignone, Camargo Guarnieiri, Chiquinha
Gonzaga, Lorenzo Fernandez, Alberto Nepomuceno entre outros estão presentes no
repertório.
Uma grande celebração da música brasileira para qual convidamos você.
2.
Resultado eleições Petros.
Resultado eleições Petros.
Sociedade em conta de participação
Ir para: navegação, pesquisa
A sociedade em conta de participação (direito brasileiro) ou conta da metade (direito português) é uma sociedade empresária que vincula, internamente, os sócios . É composta por duas ou mais pessoas, sendo que uma delas necessariamente deve ser empresário ou sociedade empresária. Atualmente, os artigos de 991 a 996 do Código Civil brasileiro dispõem sobre essa modalidade societária.
Por ser apenas uma ferramenta existente para facilitar a relação entre os sócios, não é uma sociedade propriamente dita, ela não tem personalidade jurídica autônoma, patrimônio próprio e não aparece perante terceiros.
Por ser apenas uma ferramenta existente para facilitar a relação entre os sócios, não é uma sociedade propriamente dita, ela não tem personalidade jurídica autônoma, patrimônio próprio e não aparece perante terceiros.
O empreendimento é realizado por dois tipos de sócios: o sócio ostensivo e o sócio participativo (esta denominação surgiu com o CC/2002, antes esse sócio era conhecido como sócio oculto). O sócio ostensivo (necessariamente empresário ou sociedade empresária) realiza em seu nome os negócios jurídicos necessários para ultimar o objeto do empreendimento e responde pelas obrigações sociais não adimplidas. O sócio participativo, em contraposição, não tem qualquer responsabilidade jurídica relativa aos negócios realizados em nome do sócio ostensivo.
Este modelo societário tem sido alvo de diversas ações do Ministério Público, já que tem sido utilizado para a criação de falsos fundos de investimento imobiliário e
consórcios sem os devidos registros na CVM e outros órgãos e agências reguladoras.
consórcios sem os devidos registros na CVM e outros órgãos e agências reguladoras.
Aniversariantes da semanaiant
21N
Almir Chediak (67 anos)
Ana Martel (53 anos)
Claudionor Cruz (22 anos)
Fernando Faro (90 anos)
Luísa Mitre (28 anos)
Machado de Assis (178 anos)
Marcelo Nami (43 anos)
Nelson Gonçalves (98 anos)
Sandro Moretti (63 anos)
Tavinho Dafé (51 anos)
Ana Martel (53 anos)
Claudionor Cruz (22 anos)
Fernando Faro (90 anos)
Luísa Mitre (28 anos)
Machado de Assis (178 anos)
Marcelo Nami (43 anos)
Nelson Gonçalves (98 anos)
Sandro Moretti (63 anos)
Tavinho Dafé (51 anos)
22
Alfredo Cardim (68 anos)
Dalto (68 anos)
Dinho Rosa (49 anos)
Duani (39 anos)
Eumir Deodato (74 anos)
Geraldo Vianna (55 anos)
Hermeto Pascoal (81 anos)
Humberto Franceschi (3 anos)
Jorge Artur (52 anos)
Maestro Nunes (86 anos)
Mestre Camarão (77 anos)
Mário Travassos (67 anos)
Péricles (48 anos)
Zelito Medeiros (58 anos)
Zezinho (José Toledo) (99 anos)
Zé Pagão (105 anos)
Dalto (68 anos)
Dinho Rosa (49 anos)
Duani (39 anos)
Eumir Deodato (74 anos)
Geraldo Vianna (55 anos)
Hermeto Pascoal (81 anos)
Humberto Franceschi (3 anos)
Jorge Artur (52 anos)
Maestro Nunes (86 anos)
Mestre Camarão (77 anos)
Mário Travassos (67 anos)
Péricles (48 anos)
Zelito Medeiros (58 anos)
Zezinho (José Toledo) (99 anos)
Zé Pagão (105 anos)
23
Alvaiade (36 anos)
Aparício Silva Rillo (22 anos)
Arnaldo DeSouteiro (54 anos)
Ascendino Lisboa (42 anos)
Elza Soares (80 anos)
Gaúcho da Fronteira (70 anos)
Ibrahim Sued (93 anos)
João Petra de Barros (103 anos)
João do Rio (96 anos)
Marcos Souza (46 anos)
Mozart de Araújo (29 anos)
Rogério Guimarães (37 anos)
Rosana Lanzelotte (56 anos)
Sá Róris (130 anos)
Sérgio Reis (77 anos)
24
Aparício Silva Rillo (22 anos)
Arnaldo DeSouteiro (54 anos)
Ascendino Lisboa (42 anos)
Elza Soares (80 anos)
Gaúcho da Fronteira (70 anos)
Ibrahim Sued (93 anos)
João Petra de Barros (103 anos)
João do Rio (96 anos)
Marcos Souza (46 anos)
Mozart de Araújo (29 anos)
Rogério Guimarães (37 anos)
Rosana Lanzelotte (56 anos)
Sá Róris (130 anos)
Sérgio Reis (77 anos)
24
Aimoré (109 anos)
Albino Pinheiro (18 anos)
Ana Lúcia (6 anos)
Artur Elsner (118 anos)
Cláudia Morana (61 anos)
Cristiano Araújo (2 anos)
Dercio Marques (5 anos)
Gastão Formenti (123 anos)
Ivon Curi (22 anos)
Jones Johnson (113 anos)
João Baptista M. Vargens (65 anos)
João Mello (96 anos)
João Roberto Kelly (79 anos)
Joãozinho da Percussão (78 anos)
Lopes Bogea (91 anos)
Nico Fagundes (2 anos)
Pedro Camargo (2 anos)
Rodrigo Lopes (52 anos)
Vadico (107 anos)
Vovó Maria Joanna Rezadeira (115 anos)
25
James Liberato (54 anos)
Lourival Oliveira (17 anos)
Murilo Antunes (67 anos)
Nicolino Milano (141 anos)
Olívia Hime (74 anos)
Rossini Pinto (32 anos)
Silvinha Araújo (9 anos)
Vange Milliet (50 anos)
Wilson Simonal (17 anos)
Lourival Oliveira (17 anos)
Murilo Antunes (67 anos)
Nicolino Milano (141 anos)
Olívia Hime (74 anos)
Rossini Pinto (32 anos)
Silvinha Araújo (9 anos)
Vange Milliet (50 anos)
Wilson Simonal (17 anos)
26
Bidu Reis (6 anos)
Coronel Narcizinho (95 anos)
Denise Barreto (72 anos)
Egeu Laus (66 anos)
Gilberto Gil (75 anos)
K-Ximbinho (37 anos)
Luiza Possi (33 anos)
Lyrio Panicali (111 anos)
Makely Ka (42 anos)
Marcos Roberto (76 anos)
Nando Carneiro (64 anos)
Norma Sueli (83 anos)
Paulinho Albuquerque (11 anos)
Serrinha (100 anos)
Coronel Narcizinho (95 anos)
Denise Barreto (72 anos)
Egeu Laus (66 anos)
Gilberto Gil (75 anos)
K-Ximbinho (37 anos)
Luiza Possi (33 anos)
Lyrio Panicali (111 anos)
Makely Ka (42 anos)
Marcos Roberto (76 anos)
Nando Carneiro (64 anos)
Norma Sueli (83 anos)
Paulinho Albuquerque (11 anos)
Serrinha (100 anos)
27N
ARAUJO, Alceu. Jongo. São Paulo: Departamento de Cultura,
1949
GRANDA, Edir. Jongo da serrinha dos terreiros aos palcos. RJ: GGE, 1995
IPHAN. Dossiê IPHAN 5: jongo do sudeste. MINC: IPHAN, 2007
1949
GRANDA, Edir. Jongo da serrinha dos terreiros aos palcos. RJ: GGE, 1995
IPHAN. Dossiê IPHAN 5: jongo do sudeste. MINC: IPHAN, 2007
VOVÓ MARIA JOANA
(1902 – 1986)
Mãe de santo, rezadeira, líder comunitária, fundadora da escola de samba Império Serrano e divulgadora do jongo. Graças a sua atuação e a de sua família, o jongo transformou-se em patrimônio imaterial
Maria Joana Monteiro nasceu em 24 de junho de 1902, na Fazenda Saudade, perto da Fazenda Bem Posta, em Valença/RJ. Em entrevista, afirmava que seus avós paternos eram africanos, que seu avô materno era negro e sua avó materna era índia. Foi batizada na Igreja Nossa Senhora da Glória em 15/08/1902. Aprendeu a ler e a fazer trabalhos manuais na fazenda, cuja dona era sua madrinha.
Aprendeu a dançar jongo na fazenda onde nasceu.
Quando seus padrinhos morreram, foi para o Rio de Janeiro viver com o pai, pois sua mãe já era falecida. Logo depois seu pai morreu. Com doze anos foi exercer a atividade de ama-seca em Cascadura. Casou-se aos 14 anos com Pedro Francisco Monteiro, carregador do Lloyd Brasileiro, jongueiro, músico e pai dos seus 14 filhos, dos quais só dois sobreviveram. Morou 12 anos no Morro da Mangueira,
mudando-se depois para a Serrinha, onde viveu o restante de sua vida.
Depois de casada, através de um vizinho da Mangueira, que havia se mudado para a Serrinha, foi convidada com seu marido para participar de uma roda de jongo em casa de Seu Antenor. A partir de então, não parou mais de dançar e a participar do jongo. Segundo o dossiê do IPHAN, sua casa tornou-se lugar de sociabilidade do círculo de familiares, vizinhos e amigos, onde histórias e
memórias quase secretas mantiveram-se vivas, ao longo de décadas.
Quando ficou viúva, casou-se novamente com o alemão Frederico Kemper, com quem viveu por 7 anos, enviuvando novamente depois de um acidente. Aos 27 anos, começou a desenvolver a mediunidade iniciando suas atividades como Mãe de Santo na Tenda Espírita Cabana de Xangô (umbanda), em um espaço dentro de sua própria casa. Também era rezadeira bastante requisitada na Serrinha e como tal tornou-se líder da comunidade, principalmente por ser respeitada e ter a confiança de todos.
Foi integrante da escola de Samba “O prazer da Serrinha” e fundadora da escola de samba Império Serrano. Pessoa influente na comunidade era parteira e mãe de santo que tinha entre seus filhos de santo, a cantora Clara Nunes.
A partir de meados da década 60, no mesmo Morro da Serrinha, seu filho, o músico percussionista Darcy Monteiro do Império (mais tarde conhecido como Mestre Darcy do jongo), passou a se dedicar à difusão e a recriação da dança em palcos, centros culturais e universidades; dando visibilidade e projeção nacional a esta manifestação cultural.
O trabalho de Vovó Maria Joana e de sua família permitiu que a Serrinha fosse a última comunidade urbana do Rio a preservar o jongo, na medida em que os outros núcleos existentes se encontram no interior dos Estados do Rio e de São Paulo (Valença, Pinheiral, Barra do Piraí, Santo Antonio de Pádua, Miracema, Angra dos Reis e Guaratinguetá). Hoje o jongo é patrimônio imaterial.
Vovó Maria faleceu no Rio de janeiro, em 27 de fevereiro de 1986.
Maria Joana Monteiro nasceu em 24 de junho de 1902, na Fazenda Saudade, perto da Fazenda Bem Posta, em Valença/RJ. Em entrevista, afirmava que seus avós paternos eram africanos, que seu avô materno era negro e sua avó materna era índia. Foi batizada na Igreja Nossa Senhora da Glória em 15/08/1902. Aprendeu a ler e a fazer trabalhos manuais na fazenda, cuja dona era sua madrinha.
Aprendeu a dançar jongo na fazenda onde nasceu.
Quando seus padrinhos morreram, foi para o Rio de Janeiro viver com o pai, pois sua mãe já era falecida. Logo depois seu pai morreu. Com doze anos foi exercer a atividade de ama-seca em Cascadura. Casou-se aos 14 anos com Pedro Francisco Monteiro, carregador do Lloyd Brasileiro, jongueiro, músico e pai dos seus 14 filhos, dos quais só dois sobreviveram. Morou 12 anos no Morro da Mangueira,
mudando-se depois para a Serrinha, onde viveu o restante de sua vida.
Depois de casada, através de um vizinho da Mangueira, que havia se mudado para a Serrinha, foi convidada com seu marido para participar de uma roda de jongo em casa de Seu Antenor. A partir de então, não parou mais de dançar e a participar do jongo. Segundo o dossiê do IPHAN, sua casa tornou-se lugar de sociabilidade do círculo de familiares, vizinhos e amigos, onde histórias e
memórias quase secretas mantiveram-se vivas, ao longo de décadas.
Quando ficou viúva, casou-se novamente com o alemão Frederico Kemper, com quem viveu por 7 anos, enviuvando novamente depois de um acidente. Aos 27 anos, começou a desenvolver a mediunidade iniciando suas atividades como Mãe de Santo na Tenda Espírita Cabana de Xangô (umbanda), em um espaço dentro de sua própria casa. Também era rezadeira bastante requisitada na Serrinha e como tal tornou-se líder da comunidade, principalmente por ser respeitada e ter a confiança de todos.
Foi integrante da escola de Samba “O prazer da Serrinha” e fundadora da escola de samba Império Serrano. Pessoa influente na comunidade era parteira e mãe de santo que tinha entre seus filhos de santo, a cantora Clara Nunes.
A partir de meados da década 60, no mesmo Morro da Serrinha, seu filho, o músico percussionista Darcy Monteiro do Império (mais tarde conhecido como Mestre Darcy do jongo), passou a se dedicar à difusão e a recriação da dança em palcos, centros culturais e universidades; dando visibilidade e projeção nacional a esta manifestação cultural.
O trabalho de Vovó Maria Joana e de sua família permitiu que a Serrinha fosse a última comunidade urbana do Rio a preservar o jongo, na medida em que os outros núcleos existentes se encontram no interior dos Estados do Rio e de São Paulo (Valença, Pinheiral, Barra do Piraí, Santo Antonio de Pádua, Miracema, Angra dos Reis e Guaratinguetá). Hoje o jongo é patrimônio imaterial.
Vovó Maria faleceu no Rio de janeiro, em 27 de fevereiro de 1986.
1968 26 DE JUNHO
PASSEATA DOS CEM MIL AFRONTA A DITADURA Maior manifestação de rua desde 1964 marca o auge da resistência democrática
Na manhã do dia 26, estudantes, artistas, religiosos e intelectuais se concentram nas ruas do centro do Rio de Janeiro. Às 14h, iniciam uma passeata com cerca de 50 mil pessoas. Uma hora depois esse número já havia dobrado e os manifestantes ocupam toda a avenida Rio Branco. O ato, que ficaria conhecido como a Passeata dos Cem Mil, foi a maior manifestação de protesto desde o golpe de 1964.
Dias antes, a manifestação fora marcada e imediatamente proibida pela ditadura, que avisou que reprimiria duramente qualquer tentativa dos estudantes de saírem às ruas. Mas os jovens não se intimidaram e confirmaram a passeata. Diante da iminência de um banho de sangue, o regime militar foi obrigado a recuar.
Os manifestantes caminharam pelas ruas do centro do Rio, gritando slogans como “Abaixo a ditadura”, “O povo organizado derruba a ditadura”, “Só povo armado derruba a ditadura”, Libertem nossos presos” e “Abaixo o MEC-Usaid”. Diante das lojas fechadas, os estudantes pediam: “Abram suas portas; quem quebra é a polícia”.
Os comerciantes, ao atender aos apelos, eram saudados com aplausos.
Os comerciantes, ao atender aos apelos, eram saudados com aplausos.
Durante a marcha, foi eleita uma comissão de representantes da sociedade civil, que seria recebida pelo general Costa e Silva dias depois. No encontro, o grupo pediu a libertação de estudantes presos, mais verbas para as universidades e mais vagas, o fim da censura e a reabertura do restaurante Calabouço. Nenhuma das reivindicações foi aceita. Por isso, na semana seguinte 60 mil estudantes voltariam a realizar uma passeata no centro do Rio, mas o auge do movimento já havia passado.
A Passeata dos Cem Mil marcou o ápice da reação da sociedade contra o regime, a censura, a violência e a repressão às liberdades. Mais uma vez, a ditadura iria reagir endurecendo o regime, como se veria no final de 1968.