Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos.
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Vinheta
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30/01/2020
Ivan Luiz
Jornalista –
Reg. CPJ
38.690 - RJ –1977.
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Nossos
Homenageados inesquecíveis da semana na cultura brasileira e
internacional destaque para
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Fato histórico relevante que não pode ficar
esquecido da nossa memória:
O assassinato de Gandhi em 30 de janeiro de 1948
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EDITORIAL: 30 de janeiro de
1948 assassinaram o Gandhi, em 30 de
janeiro de 2020 nosso EDITORIAL LAMENTÁVEL é sobre as escolas militarizadas
no Brasil Porque não militarizam os militares? Eis a questão !
Destaque para água no mundo -
2,7 bilhões podem ficar
sem água em 2025, diz ONULXX
e
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Lutas e Revoluções Populares na América Latina
nos séculos XIX, XX e XXI
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Relação completa dos aniversariantes de 24 a 30/01
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EDITORIAL: 30 de janeiro de 1948 assassinaram o
Gandhi, em 30 de janeiro de 2020 nosso EDITORIAL
é sobre as escolas militarizadas no Brasil, lamentável !!! Porque não
militarizam os militares? Eis a questão !
Miguel
Arroyo: Escolas militarizadas criminalizam infâncias populares
Para
o sociólogo e educador espanhol, governo aposta em discurso de medo, exceção e
ameaça para questionar as escolas públicas
O anúncio do Programa
Nacional das Escolas Cívico-Militares apresentado pelo governo Bolsonaro no
início do mês se apoia em duas narrativas principais: a de que, sob gestão dos
militares, as escolas conseguirão resolver a questão da violência –
motivo pelo qual o plano considera aplicar a militarização em territórios mais vulneráveis
– e ainda produzir melhores resultados educacionais, a partir de mais regras e
disciplinas no ambiente escolar.
As
justificativas não convencem o sociólogo e educador espanhol Miguel Arroyo, que
vê o modelo com preocupação. Para ele, há perguntas anteriores que devem ser
feitas antes de substituir educadores e gestores educacionais por militares e
levar a lógica da militarização a esses espaços. “Por que há violência nas
escolas e qual ideal de educação temos?”, questiona.
Em
entrevista a CartaCapital, o
educador explica o modelo de escolas militarizadas como parte integrante de uma
política vigente de “criminalização dos mais pobres”, que questiona as
estruturas democráticas, sobretudo as escolas, a partir de um discurso de medo,
exceção e ameaça.
CartaCapital:
Como o senhor avalia a narrativa de que a militarização das escolas resolverá a
questão da violência dos territórios mais vulneráveis?
Miguel Arroyo: Em relação à violência, eu destacaria o seguinte: quais escolas serão militarizadas? Não serão as privadas, mas as públicas, locais que recebem as infâncias populares das favelas, dos campos. Digo isso para que pensemos: que infâncias estão sendo pensadas como violentas?
Miguel Arroyo: Em relação à violência, eu destacaria o seguinte: quais escolas serão militarizadas? Não serão as privadas, mas as públicas, locais que recebem as infâncias populares das favelas, dos campos. Digo isso para que pensemos: que infâncias estão sendo pensadas como violentas?
Estamos em
um momento no qual se busca a criminalização das infâncias e adolescências
populares, bem como dos movimentos sociais de luta por terra, teto, transporte,
o que eu chamo de política criminalizante dos pobres. E isso me soa de uma
brutalidade assustadora. Portanto, o que ao meu ver legitima a criação das
escolas militarizadas é o discurso de que as infâncias são criminosas, mas não
todas, só as populares, ou se criminaliza quem está na escolas privadas? Esse é
um alerta político muito sério, mas que não acontece de agora.
Nós já vínhamos há uns
dois, três anos, pressionando pelo rebaixamento da idade penal. E a ideia que sustenta
essa tese é a mesma, a de que as infâncias e as adolescências são violentas.
Então, em vez de entregá-las às escolas públicas, aos educadores e educadoras,
se defendia encaminhá-las à justiça penal, um jeito de tirar esses estudantes
da escola e colocá-los na prisão.
A novidade agora é que não
vamos mais tirá-los das escolas, mas colocar as próprias unidades sob o
controle da justiça penal, sob a lógica policial, militar, o que eu vejo com
extrema gravidade. A ideia da militarização representa a condenação da infância
e seu controle pela polícia. Preferem isso a colocar uma questão fundamental:
por que há violência nas escolas?
Não são as infâncias que
são violentas. Elas são sim violentadas pela sociedade, pela pobreza, pelas
favelas, pelas desigualdades sociais, de raça, gênero e isso chega às escolas.
Mas preferem ocultar isso, a olhar com seriedade. As infâncias são vítimas de
violência e respondem da mesma maneira às violações que sofrem.
CC: Do ponto de vista da
política educacional e do direito à educação, o que a militarização das escolas
representa?
MA: Está se decretando a falência da escola pública e não só dela enquanto instituição, mas também dos educadores e dos gestores educacionais formados para atuar na área. Ao substituí-los por militares, damos um recado claro: vocês fracassaram. E isso é muito sério. A tentativa é de desconstruir toda a luta por uma educação pública de qualidade, tal como podemos ver com os ataques direcionado às universidades federais, às Ciências Humanas. Na visão dos conservadores, a escola pública foi longe demais e precisa ser combatida. E quando se destrói a ideia da escola pública, rui juntamente a ideia do Estado público, de direitos, de cidadanias. É uma radicalidade terrível.
MA: Está se decretando a falência da escola pública e não só dela enquanto instituição, mas também dos educadores e dos gestores educacionais formados para atuar na área. Ao substituí-los por militares, damos um recado claro: vocês fracassaram. E isso é muito sério. A tentativa é de desconstruir toda a luta por uma educação pública de qualidade, tal como podemos ver com os ataques direcionado às universidades federais, às Ciências Humanas. Na visão dos conservadores, a escola pública foi longe demais e precisa ser combatida. E quando se destrói a ideia da escola pública, rui juntamente a ideia do Estado público, de direitos, de cidadanias. É uma radicalidade terrível.
Outra questão que destaco
ainda sobre o direito à educação é a tentativa de validar a chamada educação
familiar, no bojo da destruição do Estado. Veja, o que se diz é que quem deve
educar é a família ou que, caso ela não tenha condições, que seja o Estado
militar. Nesse contexto, a criança não é pensada como cidadã, como um sujeito
de direitos que tem, entre eles, a garantia a uma educação pública de qualidade
fornecida pelo Estado.
E essa lógica será
perpetrada pela escola militarizada, porque lá as crianças não são cidadãs. O
militar não é símbolo do Estado cidadão, mas da soberania da pátria, da
regra, da disciplina, do controle, da ordem. Todo Estado militarizado é anti
cidadania, ou seja, não se afirma enquanto símbolo dos direitos cidadãos.
CC:
O senhor acredita que esse modelo, baseado em regras rígidas, pode impactar no
desenvolvimento das crianças e adolescentes?
MA: Uma das formas das infâncias e adolescências se afirmarem é por meio de seus corpos. Eu costumo dizer que não temos corpos, somos corpos. Trazemos nele a marca do nosso tempo, o corpo é a marca de cada tempo, da identidade. O que eu quero dizer com isso é que quando o menino usa boné, ou quando meninos e meninas optam por usar adereços ou até por um tipo de corte de cabelo eles estão simbolizando suas identidades, os corpos passam a ser afirmação de identidade, entende? E aí vem a escola militar e diz: basta! Não existe cabelo, corpo, nada. Isso é terrível, porque não reconhece as mudanças e as lutas que se acumulam na infância, adolescência e juventude.
MA: Uma das formas das infâncias e adolescências se afirmarem é por meio de seus corpos. Eu costumo dizer que não temos corpos, somos corpos. Trazemos nele a marca do nosso tempo, o corpo é a marca de cada tempo, da identidade. O que eu quero dizer com isso é que quando o menino usa boné, ou quando meninos e meninas optam por usar adereços ou até por um tipo de corte de cabelo eles estão simbolizando suas identidades, os corpos passam a ser afirmação de identidade, entende? E aí vem a escola militar e diz: basta! Não existe cabelo, corpo, nada. Isso é terrível, porque não reconhece as mudanças e as lutas que se acumulam na infância, adolescência e juventude.
Até o século passado,
tínhamos uma visão limitada sobre essas etapas da vida, agindo com crianças,
adolescentes e jovens como se não tivessem direito à fala. A palavra infância,
aliás, no seu sentido etimológico denota um sentido negativo, não-falante. A adolescência
chamávamos de ‘aborrescência’ e a juventude era vista como uma fase
preparatória para a vida adulta. Mas isso mudou radicalmente. Hoje a infância
tem voz, a adolescência é o tempo da afirmação, da orientação sexual, das
experiências que culminam, por exemplo, em tantos movimentos organizados pela
juventude. E se estamos diante de novos tempos para esses indivíduos, a
educação também deve ser outra. Ao tentar destruir identidades de corpos, raça,
gênero, se destrói a identidade humana e isso não é pedagógico.
CC:
Ainda assim, há famílias que endossam o modelo da militarização, justamente por
acreditarem na solução da violência. Como o senhor vê esse movimento?
MA: Essa alternativa é validada à medida em que se cria e se fortalece a política de estado de medo, exceção e ameaça. Imagine só uma mãe que precisa trabalhar e deixar o filho na escola, claro que ela vai querer segurança. A questão é que se criou um clima de que a escola não dá conta de seu papel e isso é totalmente intencional e político, faz com que essas mulheres não confiem mais nas escolas e cedam à proposta da militarização. Veja, o caminho democrático é sempre melhor, mas quando se cria a ideia de que na democracia não há segurança, acabamos flertando com as regras, com as posturas ditatoriais e isso também chega às escolas.
MA: Essa alternativa é validada à medida em que se cria e se fortalece a política de estado de medo, exceção e ameaça. Imagine só uma mãe que precisa trabalhar e deixar o filho na escola, claro que ela vai querer segurança. A questão é que se criou um clima de que a escola não dá conta de seu papel e isso é totalmente intencional e político, faz com que essas mulheres não confiem mais nas escolas e cedam à proposta da militarização. Veja, o caminho democrático é sempre melhor, mas quando se cria a ideia de que na democracia não há segurança, acabamos flertando com as regras, com as posturas ditatoriais e isso também chega às escolas.
CC:
Outro ponto defendido pelo governo é a possibilidade das escolas militarizadas
produzirem melhores resultados. Qual a análise do senhor?
MA: Quais resultados? As escolas militares têm bons resultados para formar militares, mas não são os melhores exemplos para formar cidadãos com valores de democracia, de igualdade, valores políticos. Eu me formei em uma escola militar na Espanha, na época do general Francisco Franco, e eu não aprendi nada disso, mas sim a marchar, bater continência, a ter meu corpo militarizado. Essa é a boa educação que queremos? Temos que nos colocar essa pergunta. Os resultados serão bons de acordo com o que temos como ideal, entende? E o que vejo é uma luta por uma educação para a cidadania, pautada em valores, em respeito aos outros, fraterna e participativa.
MA: Quais resultados? As escolas militares têm bons resultados para formar militares, mas não são os melhores exemplos para formar cidadãos com valores de democracia, de igualdade, valores políticos. Eu me formei em uma escola militar na Espanha, na época do general Francisco Franco, e eu não aprendi nada disso, mas sim a marchar, bater continência, a ter meu corpo militarizado. Essa é a boa educação que queremos? Temos que nos colocar essa pergunta. Os resultados serão bons de acordo com o que temos como ideal, entende? E o que vejo é uma luta por uma educação para a cidadania, pautada em valores, em respeito aos outros, fraterna e participativa.
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======================= Outro Tema ===============================
Destaque para água no mundo
- https://nacoesunidas.org/?post_type=post&s=%22Dia+Mundial+da+%C3%81gua%22
- https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2002/020322_secaml.shtml
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A ocorrência
de escassez hídrica em condições não naturais em qualquer parte do mundo pode
ser resultante de uma combinação de fatores relacionados com a ação humana.
Os dados sobre a
disponibilidade de água no mundo são de amplo conhecimento:
embora o planeta tenha sua superfície composta por 70% de água, a maior parte
desse montante (97% do total) é formada por oceanos e mares, sendo imprópria
para consumo humano. Dos 3% restantes, 69,8% encontram-se em geleiras, 29% em
aquíferos (alguns sem fácil acesso), 0,9% em outras composições e apenas 0,3%
em rios e lagos.
Diante desses números e
dos sucessivos efeitos da ação antrópica sobre o meio natural, a
disponibilidade de água encontra-se cada vez mais reduzida em várias partes
do mundo, o que faz com que áreas inteiras tenham de enfrentar a escassez
total ou parcial desse recurso. Por esse motivo, a grande questão é: o
que causa a escassez hídrica? A enumeração dos fatores
pode indicar possíveis soluções a serem tomadas para combater esse problema.
1. Consumo crescente
O aumento no consumo de água no
mundo vem contribuindo para a diminuição da disponibilidade
dos recursos hídricos. Embora a água tenha uma capacidade de renovação
cíclica, o aumento do consumo pode ser maior do que essa reposição natural,
gerando a escassez. Esse quadro é característico de várias partes do mundo –
incluindo algumas regiões do Brasil – e é denominado de estresse hídrico.
As causas para a elevação
do consumo de água são várias: crescimento populacional, desenvolvimento
econômico e aumento da produção em economias periféricas ou emergentes,
aumento das atividades produtivas, elevação do consumo de produtos que
utilizam muita água na sua produção, entre outras.
2. Poluição e degradação das reservas hídricas
O ser humano, na maior
parte de suas atividades, precisa da água doce para garantir sua
subsistência. Mesmo assim, muitas atividades antrópicas contribuem para a
diminuição dessa água, principalmente com a poluição de rios e mananciais,
que se tornam inutilizáveis em um curto período de tempo.
Uma das maneiras mais
frequentes em que isso acontece é a poluição gerada pela deposição de esgoto
ou pela poluição excessiva das cidades. Em lugares onde o saneamento básico
ambiental não é adequado, esse quadro torna-se ainda mais dramático. Um
exemplo emblemático é a cidade de São Paulo, que passa por uma crise hídrica
sem precedentes e, ao mesmo tempo, possui um grande e volumoso rio cortando o
seu espaço urbano sem poder ser utilizado: o Tietê.
Em áreas de aquíferos e
reservas subterrâneas, a poluição do solo leva, muitas vezes, à intoxicação
do lençol freático, afetando a obtenção de água mineral. Por isso, a
conservação de algumas reservas hídricas depende também da manutenção dos
solos e da sua não poluição, o que nos leva ao próximo tópico.
3. Degradação dos recursos naturais
Não é somente a
degradação propriamente dita da água e suas reservas que afeta a
disponibilidade hídrica. A natureza, afinal, funciona a partir de um
equilíbrio, e a alteração deste provoca uma série de efeitos em cadeia. A
poluição ou erosão dos solos, como já adiantamos acima, afeta as reservas
subterrâneas e até mesmo as águas superficiais.
Além disso, muitos rios sofrem com a erosão de suas margens, causada pela
remoção de suas matas ciliares, responsáveis justamente por impedir o avanço
do processo em questão, que gera uma maior deposição de sedimentos no leito
dos rios, causando o assoreamento. Com o tempo, os rios afetados deixam de
existir ou diminuem consideravelmente a vazão de suas águas.
A destruição de
florestas com as queimadas e o desmatamento também constituem um problema no
bojo dessa questão. A vegetação possui a função de preservar nascentes de
grandes rios e também fornecer, em alguns casos, umidade para a atmosfera, o
que origina as chuvas. Com a diminuição da cobertura vegetal em todo o mundo,
a água vai tornando-se gradativamente mais escassa.
4. Mudanças climáticas
As mudanças climáticas –
embora não sejam consenso na comunidade científica – estão causando o aumento
das temperaturas da Terra como resultado da poluição e da intensificação do
efeito estufa, o que caracteriza o aquecimento global.
Com isso, embora o volume de água no planeta seja sempre o mesmo, o ciclo da
água vem ocorrendo com uma frequência menor, causando secas severas e
tornando a falta de água um problema crônico.
Contudo, é sempre
perigoso associar toda e qualquer seca ou crise hídrica às mudanças
climáticas sem a realização de estudos e a existência de conhecimentos
prévios específicos. Por isso, as pesquisas científicas são sempre
importantes para nos fornecer informações precisas a fim de evitar conclusões
precipitadas. Vale lembrar que as transformações climáticas são um tema
polêmico mesmo entre os especialistas no assunto.
5. Ausência de
infraestruturas básicas
É claro que esses
fatores acima enumerados são aqueles que causam a falta de água em regiões
onde antes não havia esse problema ou onde ele poderia ser facilmente
resolvido, o que não inclui as áreas onde há a escassez física da água, como
as zonas áridas e desérticas. Para combater a escassez hídrica, é preciso,
pois, a identificação dos problemas com análise das soluções, que podem
incluir a adoção de sistemas de abastecimentos alternativos, reúso da água,
transposição de rios, dessalinização da água do mar e muitos outros.
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A
escassez hídrica é causada por uma série de fatores que poderiam ser evitados
Por: Rodolfo F. Alves Pena
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Data
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Lutas
e revoluções Populares na América Latina nos séculos XIX, XX e XXI
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24
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1835
no Brasil ocorre a Revolta dos Malês, a maior revolta urbana de escravos no
Brasil. Cativos e libertos ligados pela fé islâmica tomam partes da cidade de
Salvador/BA e entram em confronto com as tropas oficiais. Dezenas morrem em
combate, outros tantos são condenados à morte, ao degredo e a castigo
físicos.
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25
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2006 em El Salvador morre o salvadorenho
Schafik Handal, líder da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional
(FMLN). Desde cedo participou de greves que combatiam a ditadura de Martinez.
Ex-dirigente do Partido Comunista, integrou-se à luta armada e viveu uma vida
de exilio e clandestinidade.
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26
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2001
se realiza no Brasil em Porto
Alegre/RS, tem inicio o 1º FSM - Fórum Social Mundial – Um outro mundo é possível
– organizado por movimentos e organizações de todos os continentes, com o
objetivo de elaborar alternativas para uma transformação social global. Seu
slogan é Um outro mundo é possível. Reuniu mais de 200 mil participantes de
117 países.
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27
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1881 no Brasil os Jangadeiros do Ceará
recusam o embarque de escravos vendidos às províncias do Sul e Sudeste do
país. O protesto contraria o comércio legal neste momento. Conhecido desde
então como Dragão do Mar, o líder dos Jangadeiros Francisco Nascimento será
recebido e homenageado por uma multidão no porto do Rio e virará símbolo de
resistência.
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28
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1934 em Porto Rico neste mês, milhares de
trabalhadores de cana fazem greves exigindo melhores condições de trabalho e
questionando um acordo feito entre a Federação Livre dos Trabalhadores e os
representantes da industrioa açucareiras. As mobilizações tem apoio
incondicional do Partido Nacionalista.
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29
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2001
no Equador milhares de indígenas se mobilizam em Quito e no interior em um
levante nacional contra as medidas econômicas do governo de Gustavo Noboa.
Tres mil camponeses e indígenas ocupam a Universidade Politécnica. O governo
decreta estado de emergência.
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30
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1984
no Brasil quebra-quebra e incêndio de trens em SP. Milhares de usuários se
revoltam contra a interrupção do serviço por mais de uma hora, que obrigava
os trabalhadores a fazer a pé o longo percurso desde o Ipiranga. Os
frequentes atrasos e a falta de alternativas diante de problemas técnicos
foram os combustíveis da revolta popular.
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Módulo
Destaque
Cultural
Biografia –
Rossini Pinto (83 anos) -
24/1/1937 Ponte
do Itabapuana, ES 25/6/1985 Rio
de Janeiro, RJ - Compositor.
Cantor. Produtor. Jornalista. Mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro em
meados da década de 1950. Em 1955, já trabalhava como repórter do diário
esportivo Jornal dos Sports e do matutino Correio da Manhã.
Biografia –
Tom Jobim (93 anos) Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim
25/1/1927 Rio
de Janeiro, RJ
8/12/1994 Nova
York, EUA - Compositor.
Arranjador. Instrumentista. Filho de Jorge de Oliveira Jobim e de Nilza
Brasileiro de Almeida. Nascido na Tijuca, mudou-se para Ipanema em 1931. Lá
viveu com os avós maternos, Mimi e Azor, os pais e sua única irmã, Helena
Jobim. Depois da morte prematura do pai, sua mãe casou-se com Celso Frota
Pessoa, que lhe deu muito incentivo para a vida musical, chegando a lhe
presentear com um piano. Em 1940, sua mãe fundou o Colégio Brasileiro de
Almeida. Iniciou seus estudos de música em 1941, com aulas de piano com o
professor Hans Joachim Koellreuter.
Biografia
Leny Andrade (77 anos) Leny de Andrade Lima
26/1/1943 Rio
de Janeiro, RJ - Cantora. Aos
seis anos de idade, começou a estudar piano. Três anos depois, participou do
programa "Clube do guri" (Rádio Tupi/RJ), apresentando-se depois nos
programas Silveira Lima e César de Alencar. Ingressou, em seguida, no
Conservatório Brasileiro de Música.
Biografia –
Djavan (71 anos) Djavan Caetano Viana
27/1/1949
Maceió, AL - Cantor.
Compositor. Aos 16 anos de idade, começou a tocar violão. Dois
anos depois, passou a integrar o grupo vocal Luz, Som, Dimensão (LSD), com o
qual se apresentava em clubes, praças, igrejas e palanques, cantando e tocando
músicas dos Beatles.
Biografia
Julia Bosco (40 anos) Julia de Castro Mucci
27/1/1980 Rio
de Janeiro, RJ - Cantora.
Compositora. Filha do compositor e cantor João Bosco. Irmã do
poeta e letrista Francisco Bosco.
Biografia –
Waldir Azevedo (97 anos)
27/1/1923 Rio
de Janeiro, RJ
20/9/1980 São
Paulo, SP - Compositor.
Instrumentista. Na infância, passada no
bairro do Engenho Novo, costumava apanhar passarinhos que depois vendia. Foi
assim que conseguiu dinheiro para comprar seu primeiro instrumento, uma flauta,
quando tinha sete anos de idade. Pouco depois, trocou a flauta por um bandolim
e começou a se reunir com amigos para tocar música, aos sábados. Do bandolim
foi para o cavaquinho, instrumento com o qual se tornaria conhecido
nacionalmente anos mais tarde. Na década de 1930, quando o
violão elétrico entrou na moda, abandonou o cavaquinho por algum tempo. Já que
a flauta havia sido seu primeiro instrumento, não é de se estranhar que sua
primeira apresentação em público tenha sido exatamente como flautista.
Aconteceu no Carnaval de 1933, quando tocou "Trem blindado", de João
de Barro, no Jardim do Meyer. Sonhava ser aviador, mas como sofria de problemas
cardíacos pôs de lado os planos de aviação e conseguiu um emprego na Light,
casando-se em 1945. Até meados da década de 1940, a música era para ele uma
atividade de amador.
Biografia –
Herivelto Martins (108 anos) Herivelto de Oliveira Martins
30/1/1912
Engenheiro Paulo de Frontin, RJ
17/9/1992 Rio
de Janeiro, RJ Compositor.
Cantor. Nasceu no antigo Distrito de Rodeio, atual Município
de Engenheiro Paulo de Frontin no Rio de Janeiro. Seu pai, o agente ferroviário
Félix Bueno Martins, era apaixonado pelo teatro. Costumava promover grupos
teatrais amadores, iniciativa na qual ele fazia questão de envolver a família,
principalmente os filhos. Ainda pequeno, ajudava o pai juntamente com os irmãos
Hedelacy, Hedenir e Holdira.
Biografia –
Waldir Calmon (101 anos) 30 Valdir Calmon Gomes
30/1/1919 Rio
Novo, MG
11/4/1982 Rio
de Janeiro, RJ - Pianista.
Compositor. Por volta dos 11 anos de idade, começou a aprender piano
orientado por sua mãe. Na época de estudante, formou um conjunto em Juiz de
Fora, onde atuava como cantor. Em 1936, a família transferiu-se para o Rio de
Janeiro, onde conheceu o flautista e compositor Benedito Lacerda. Em princípos
da década de 1940, decidiu abandonar a música, empregando-se como bancário, até
1942 quando foi convocado para o serviço militar.
Relação completa dos
aniversariantes da semana.
Intervalo
compreendido do dia 24 a 30/01
24
Cristiano Araújo (34 anos)
Francisco Malfitano (9 anos)
Gustavo Macacko (44 anos)
José Staneck (58 anos)
Marquinho Sathan (64 anos)
Paulo Diniz (80 anos)
Rossini Pinto (83 anos)
Sabotage (17 anos)
Walter Rosa (18 anos)
Wellington Lacerda (67 anos)
25
Beth Goulart (59 anos)
Diana Pequeno (62 anos)
Geysa Boscoli (113 anos)
Ildásio Tavares (80 anos)
Joana Duah (45 anos)
João Evangelista (50 anos)
Leandro Lehart (48 anos)
Marko Rupe (9 anos)
Milton de Oliveira (104 anos)
Mozart de Araújo (116 anos)
Pedro de Sá Pereira (128 anos)
Petrúcio Amorim (61 anos)
Renato Almeida (39 anos)
Ricardo Serpa (60 anos)
Tia Doca (11 anos)
Tom Jobim (93 anos)
Tom Veloso (23 anos)
Toninho Spessoto (62 anos)
Valzinho (40 anos)
Vittor Santos (55 anos)
26
Amaury Jório (40 anos)
Celso Masson (53 anos)
Chico César (56 anos)
Codó (36 anos)
Durval Ferreira (85 anos)
Fernando Temporão (37 anos)
Francisco de Sá Noronha (139 anos)
Leny Andrade (77 anos)
Lina Pesce (107 anos)
Luciano Macedo (56 anos)
Padeirinho (33 anos)
Papel Gomes (58 anos)
Paulo Emílio (79 anos)
Renato Murce (33 anos)
Riko Dorileo (67 anos)
Sérgio de Carvalho (1 ano)
Tavinho Paes (65 anos)
Tavito (72 anos)
Téo Brandão (113 anos)
Vicente Leporace (108 anos)
Zola Amaro (129 anos)
27
Alessandra Leão (41 anos)
Bernardo Dantas (49 anos)
Cassiane (47 anos)
Daniel Carvalho (41 anos)
Djavan (71 anos)
Dudu Maia (43 anos)
Georgina Erisman (127 anos)
J Cascata (59 anos)
J. G. de Araújo Jorge (33 anos)
Joanna (63 anos)
Jota Efegê (118 anos)
Julia Bosco (40 anos)
Luiz Wanderley (89 anos)
Marcos Sabino (61 anos)
Radamés Gnattali (114 anos)
Silveira (131 anos)
Waldir Azevedo (97 anos)
28
Chianca de Garcia (37 anos)
Deborah Mussulini (33 anos)
Dudu Borges (37 anos)
Gastão Lamounier (36 anos)
Helvius Vilela (10 anos)
Luizão Maia (15 anos)
Lúcio Alves (93 anos)
Marco Brasil (54 anos)
Marino Pinto (55 anos)
Mário Moraes Rêgo (88 anos)
Rodger (76 anos)
Ronaldo Monteiro de Souza (75 anos)
Sandy (37 anos)
Tito Freitas (58 anos)
29
Alexandre Dacosta (61 anos)
Arnaldo Pescuma (117 anos)
Carlos Rennó (64 anos)
Esterzinha de Souza (90 anos)
Flávio Baião (52 anos)
Jerry Adriani (73 anos)
Leandro Saramago (45 anos)
Leonito (60 anos)
Mutt (108 anos)
Pietro Scaramuzzo (38 anos)
Roberto Martins (111 anos)
Russo do Pandeiro (107 anos)
Stefana de Macedo (117 anos)
Sérgio Weiss (2 anos)
Vanja Orico (5 anos)
30
Candinho Trombone (141 anos)
Carlos Alexandre (31 anos)
Cláudio Sander (62 anos)
Damares (40 anos)
Geni Marcondes (9 anos)
Herivelto Martins (108 anos)
Homero Silva (102 anos)
Jaime Caetano Braum (96 anos)
José Ribamar (76 anos)
Juli Mariano (53 anos)
Marcelo Bonfá (55 anos)
Nenê Benvenuti (7 anos)
Nestor Tangerini (54 anos)
Paula Guimarães (34 anos)
Paulo da Portela (71 anos)
Pecê Ribeiro (71 anos)
Waldir Calmon (101 anos)