Programa 311- Semana de 09 a 15/11/2018 32º Programa do ano
Fontes – 1 – 2 – 3 – 4 –
Ricardo Cravo Albin
Notícias
Petroleiras e outras
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15/11/2018
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Série “Sindicalismo Amarelo”=>
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Nossos Homenageados inesquecíveis da semana que
proporcionaram grandes impactos na cultura brasileira e
internacional -
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Fatos históricos relevantes que não podem ficar
esquecidos da nossa memória
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Saúde do Trabalhador –
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Política
e história - Antônio Modesto da Silveira
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Relação completa dos aniversariantes de 09 A 15/11/2018
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Data
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Nossos homenageados inesquecíveis da semana de grande impacto cultural
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09
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Data
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Fatos históricos relevantes que não
podem ficar esquecidos da nossa memória
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09
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1988 em Volta Redonda/RJ, o exercito invade a CSN, em greve, e
mata três operários: William Fernandes Leite, Valmir de Freitas Monteiro e
Carlos Augusto Barroso. Eles se tornaram símbolo da luta dos trabalhadores
por melhores condições. A greve continuou por duas semanas e teve as
reivindicações atendidas.
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10
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1904
no RJ, ocorre a revolta da vacina, um levante popular contra a imposição da
vacinação contra a febre amarela. 945 pessoas foram presas, 30 mortas e 461
deportadas. O clima na cidade era de tensão devido à derrubada de cortiços e
ao desalojamento de populações inteiras.
1969
o ditador Médice proíbe notícias sobre o esquadrão da morte, guerrilha,
racismo e índios em rádios, jornais e televisões. As direções dos jornais que
apoiaram o golpe de 64 obedecem alegremente.
2012
neste mês, a OAB/RJ homenageia advogados que defenderam opositores da
ditadura civil-militar. Um deles foi o mineiro Antônio Modesto da Silveira,
o que mais defendeu presos políticos durante o regime. Por sua
atuação, chegou a ser sequestrado pelo Doi-Codi. Foi eleito deputado federal
em 1978 e desde a redemocratização vem atuando em defesa dos direitos humanos
e pela Paz.
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11
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1930
nasce no RJ, Rose Marie Muraro,
intelectual e uma das maiores representantes do movimento feminista
brasileiro. Publicou livros polêmicos sobre sexualidade, além de introduzir a
questão da classe social no estudo de gênero.
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12
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1971
Chico Buarque, Tom Jobim, Edu Lobo, Ruy Guerra e outros artistas são
enquadrados na Lei de Segurança Nacional por terem retirado suas músicas do
Festival Internacional da Canção em protesto contra a censura imposta pela
ditadura.
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13
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1996
O plano de demissões voluntarias (PDV) para servidores federais é lançado
pelo governo e tem por objetivo obedecer às normas do FMI de enxugar a
maquina do serviço publico, além de pagar a divida externa em dia.
2011
as cinzas do intelectual e ativista negro Abdias Nascimento, que faleceu em
maio de 2011, são jogadas na Serra da Barriga, em Alagoas, onde se instalou o
Quilombo dos Palmares.Como ativista social e parlamentar, dedicou-se à defesa
da cultura. É referencia para o movimento negro brasileiro.
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14
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1997 a globo está com
a novela Rei do Gado no ar. Ela dá visibilidade à luta do MST, mas reforça
todas as ideias preconceituosas e todos os valores da sociedade burguesa,
especificamente, sobre o MST.
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15
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1912 encerra-se, no
RJ, um chamado Congresso Operário convocado pelo governo, no Palácio do
Senado. Recebe dos anarquistas o apelido de “Congresso Amarelo”. Ao final,
funda-se um partido politico presidido por Mário Hermes, filho do presidente
da republica.
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Destaque na Cultural – Para
Paulino da Viola
Paulo César Batista de Faria
12/11/1942 Rio de Janeiro, RJ
Compositor. Cantor. Instrumentista. Filho de
Benedito César Ramos de Faria, violonista do conjunto Época de Ouro.
Desde criança conviveu com músicos como Pixinguinha
e Jacob do Bandolim, que freqüentavam sua casa. Embora seu pai quisesse que o
filho seguisse outra carreira que não a de músico, começou a estudar violão
sozinho, aperfeiçoando-se, mais tarde, com o amigo Zé Maria.
Em Jacarepaguá, onde costumava passar os fins de
semana na casa de uma tia, ajudou a organizar o Bloco Carnavalesco Foliões de
Anália Franco, para a qual compôs seu primeiro samba. Logo depois, com alguns
amigos deste bloco, formou um conjunto no qual tocava violão.
Compôs seu segundo samba em 1962, "Pode ser
ilusão", quando integrava a Ala dos Compositores da Escola de Samba União
de Jacarepaguá.
Em 1963, seu tio Oscar Bigode, diretor de bateria
da Portela, convidou-o a ingressar nessa escola.
Nessa época, estudava contabilidade e trabalhava
numa agência bancária.
Teve sete filhos, dos quais quatro são com Lila
Rabello, irmã de Raphael, grande nome do violão brasileiro, Luciana e Amélia
Rabello.
Seu filho João Rabello é músico (violonista) e sua
filha Eliane Faria é cantora e compositora, integrante da Ala de Compositores
da Portela e ex-puxadora de samba da Escola Paraíso do Tuiuti.
Em 2002 o jornalista João Máximo lançou a biografia
de Paulinho da Viola: "Paulinho da Viola - sambista e chorão, pela série
"Perfis do Rio".
No ano de 2006 os pesquisadores André e Juliana
Diniz publicaram uma biografia direcionada ao público infantil, lançada pela
coleção infanto-juvenil "Mestres da Música do Brasil", da Editora
Moderna.
Em 2012 o jornalista Ruy Fabiano deu início à
biografia do compositor intitulada "A filosofia do samba".
Em 2017 a cantora e escritora paulista Eliete Eça
Negreiros lançou o livro "Paulinho da Viola e o Elogio do Amor"
(Atelier Editorial), na Livraria da Travessa, em Ipanema, Zona Sul do Rio de
Janeiro.
Neste mesmo ano completou 75 anos, sendo
homenageado com depoimentos de vários amigos na imprensa, entre os quais o
acadêmico da Academia Brasileira de Letras Geraldo Carneiro:
"Paulinho da Viola é uma das pessoas mais elegantes que já conheci.
Suas canções delicadas e definitivas demonstram que
ele pertence à nobreza do samba e do choro.
Se nossa política continuar incompetente, podemos
adotar a monarquia e aclamar Paulinho como o Rei.
A Rainha? Zezé Motta. E, para dar um toque de
anarquia à corte, podemos adotar uma princesa pós-moderna, Alice Caymmi.
Assim, se o governo não der certo, podemos fazer
dele um musical."
Saúde do Trabalhador
No capítulo primeiro da
Lei 8080, artigo sexto, parágrafo terceiro, encontramos a seguinte definição:
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, [...].
Esse conceito abrange também questões relacionadas à:
I. assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho;
II. participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho;
III. participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador;
IV. avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;
V. informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;
VI. participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas;
VII. revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e
VIII. garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.
Além dessa definição trazida na Lei 8080, alguns autores têm apresentado outras abordagens sobre saúde do trabalhador.
Para Lacaz (2007), que aborda a determinação social do processo saúde-doença e a inserção dos processos produtivos na análise da morbidade e mortalidade das classes e grupos sociais, a Saúde do Trabalhador, no Brasil, pode ser entendida como um campo de práticas e conhecimentos com enfoque teórico-metodológico, emergente da Saúde Coletiva, que busca conhecer e intervir nas relações trabalho e saúde-doença, cuja referência central surge de um novo ator social: a classe operária industrial de uma sociedade inserida num processo de profundas mudanças políticas, econômicas, sociais.
Os trabalhadores, individual e coletivamente nas organizações, são considerados sujeitos e participantes das ações de saúde, as quais incluem: o estudo das condições de trabalho, a identificação de mecanismos de intervenção técnica para sua melhoria e adequação e o controle dos serviços de saúde prestados (BRASIL, 2001).
O termo Saúde do Trabalhador se refere a um campo do saber - enquanto um modelo teórico de orientação às ações na área de atenção à saúde, ou seja, promoção, prevenção, cura e reabilitação, incluídas, também, as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, e do fazer que visa a compreender e intervir nas relações entre o trabalho e o processo saúde/doença (NARDI, 1997).
É possível identificar as relações existentes entre Trabalho e Saúde/Doença no seguinte aspecto: Trabalho como determinante da Saúde, Saúde como condição de Trabalho, Trabalho como causa de Doença e Doença como impedimento ao trabalho.
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, [...].
Esse conceito abrange também questões relacionadas à:
I. assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho;
II. participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho;
III. participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador;
IV. avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;
V. informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;
VI. participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas;
VII. revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e
VIII. garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.
Além dessa definição trazida na Lei 8080, alguns autores têm apresentado outras abordagens sobre saúde do trabalhador.
Para Lacaz (2007), que aborda a determinação social do processo saúde-doença e a inserção dos processos produtivos na análise da morbidade e mortalidade das classes e grupos sociais, a Saúde do Trabalhador, no Brasil, pode ser entendida como um campo de práticas e conhecimentos com enfoque teórico-metodológico, emergente da Saúde Coletiva, que busca conhecer e intervir nas relações trabalho e saúde-doença, cuja referência central surge de um novo ator social: a classe operária industrial de uma sociedade inserida num processo de profundas mudanças políticas, econômicas, sociais.
Os trabalhadores, individual e coletivamente nas organizações, são considerados sujeitos e participantes das ações de saúde, as quais incluem: o estudo das condições de trabalho, a identificação de mecanismos de intervenção técnica para sua melhoria e adequação e o controle dos serviços de saúde prestados (BRASIL, 2001).
O termo Saúde do Trabalhador se refere a um campo do saber - enquanto um modelo teórico de orientação às ações na área de atenção à saúde, ou seja, promoção, prevenção, cura e reabilitação, incluídas, também, as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, e do fazer que visa a compreender e intervir nas relações entre o trabalho e o processo saúde/doença (NARDI, 1997).
É possível identificar as relações existentes entre Trabalho e Saúde/Doença no seguinte aspecto: Trabalho como determinante da Saúde, Saúde como condição de Trabalho, Trabalho como causa de Doença e Doença como impedimento ao trabalho.
Política e História Destaque –
Para
Nome Completo: ANTONIO MODESTO DA SILVEIRA
SILVEIRA, Modesto da
*dep.
fed. RJ 1979-1983.
Antônio Modesto da Silveira
nasceu em Uberaba (MG) no dia 23 de janeiro de 1927, filho de Joaquim Modesto
da Silveira e de Elvira Modesto da Silveira.
O advogado
Antônio Modesto da Silveira morreu em 22/11/2016, aos 89 anos, no Rio de
Janeiro. Um dos advogados que mais defenderam presos políticos e familiares de
desaparecidos e sequestrados pelo regime ditatorial brasileiro de 1964-1985,
Modesto da Silveira foi eleito deputado federal pelo Movimento Democrático
Brasileiro (MDB), no Rio de Janeiro, em 1978, e foi um dos articuladores da Lei
de Anistia, aprovada no ano seguinte. O velório foi realizado em 23 novembro, a
partir das 8h, na sede da OAB-RJ, Avenida Marechal Câmara, 150, 9º andar. A
causa da morte não foi comunicada pela família.
Em
1948 veio para o Rio de Janeiro, então Distrito Federal, para concluir seus
estudos secundários. Mais tarde, em 1962, bacharelou-se em direito pela antiga
Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Após
a vitória do movimento político-militar de 31 de março de 1964, que depôs o
presidente João Goulart, passou a ter intensa atuação como advogado na defesa
de presos políticos perseguidos pelo novo regime. Em 1966, ingressou no
Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao regime que se
instaurou no país a partir de abril de 1964, passando a integrar a chamada ala
dos “autênticos”. No início da década de 1970, tornou-se advogado voluntário da
Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
Disputou
seu primeiro mandato somente 12 anos após seu ingresso no MDB, quando elegeu-se
deputado federal no pleito de novembro de 1978 pelo Rio de Janeiro. O resultado
- 73.680 votos - foi considerado um fenômeno eleitoral, uma vez que não
dispunha de base partidária que lhe garantisse uma votação expressiva. Seu
elevado número de votos foi obtido através de uma intensa campanha informal
empreendida por universitários e pelas famílias dos presos políticos por ele
defendidos. Sua plataforma baseava-se, entre outros pontos, na defesa do
estabelecimento de uma Assembléia Nacional Constituinte, na luta pela anistia
política, fim da censura, autonomia e liberdades sindicais, e direito de greve.
Iniciou
seu mandato como deputado federal em fevereiro de 1979, e neste mesmo ano
integrou como membro efetivo a Comissão de Constituição e Justiça e, como
suplente, as comissões do Interior e de Relações Exteriores.
Em
abril de 1979, manifestou-se contra a criação do Partido Trabalhista Brasileiro
(PTB), sob a alegação de que o surgimento de novos partidos acarretaria o
fracionamento da oposição e seu conseqüente enfraquecimento, e defendeu a
manutenção do MDB como uma federação das oposições do país. Com a extinção do
bipartidarismo e a conseqüente reorganização partidária em novembro de 1979,
filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que sucedeu o
MDB.
Em
dezembro de 1979 manifestou-se contra o estabelecimento do Projeto Jari,
empreendimento multinacional voltado para a extração de madeira e a agricultura
na fronteira do Pará com o Amapá: propôs sua desapropriação ou a presença
efetiva das autoridades brasileiras na região, em nome da defesa da soberania
nacional.
Tentou
reeleger-se deputado federal nas eleições de novembro de 1982 na legenda do
PMDB sem, contudo, obter êxito; prosseguiu, então, com suas atividades de
advogado criminalista. Em junho de 1985, assumiu o cargo de diretor regional do
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), onde permaneceria
até o ano seguinte. Também em 1985 desligou-se do PMDB, sendo um dos
articuladores da legalização do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Em 1992,
com a transformação do PCB em Partido Popular Socialista (PPS), afastou-se da
militância partidária. Voltando a advogar no Rio de Janeiro, não mais se
candidatou a cargos eletivos.
Participou
de diversas Organizações Não-Governamentais (ONGs) em defesa dos direitos
humanos, foi um dos fundadores do Conselho Brasileiro de Defesa da Paz
(Condepaz) e membro do Conselho Mundial de Paz (CMP), órgão consultivo da
Organização das Nações Unidas (ONU).
Divorciado,
Modesto da Silveira teve três filhas.
FONTES:
CÂM. DEP. Deputados brasileiros (1979-1983); INF. BIOG.; Globo
(6/6/85); Jornal do Brasil (20/5, 18, 19 e 20/11/78, 22/4 e 1/12/79 e
14/11/80).
Aniversariantes
de 09 a 15/11/2018
9
Ademar Casé (116 anos) =
Altemar Dutra (35 anos) =
Brunno Monteiro (32 anos) =
Domingos Caldas Barbosa (218
anos) =
Felipe Vaz (47 anos) =
Flávia Dantas (42 anos) =
Geraldo Vespar (81 anos) =
J. Cezar (80 anos) =
Matheus Paes (37 anos) =
Mozart Brandão (12 anos) =
Mário Zan (12 anos) =
Paulo Kumanga (69 anos) =
Raminho (69 anos) =
Torquato Neto (74 anos)
10
Acyr Pimentel (89 anos) =
Afro-X (45 anos) =
Alberto Ribeiro (47 anos) =
Atapoã Feliz (74 anos) =
Capitão Furtado (39 anos) =
Flávio Guimarães (55 anos)
=
Gerlane Lops (44 anos) =
José Amaro (79 anos) =
José Fortuna (35 anos) =
Manacéia (23 anos) =
Mauro Celso (67 anos) =
Monique Aragão (58 anos) =
Samuel Campello (79 anos) =
Torquato Neto (46 anos)
11
Cleudir Borges (73 anos) =
Eduardo das Neves (99 anos)
=
Genésio Nogueira (78 anos)
=
José Agostinho da Fonseca (73
anos) =
João Santiago (33 anos) =
MC Marcinho (41 anos) =
Mauro Rodrigues (62 anos) =
Michel Feliciano (40 anos)
=
Nhá Barbina (23 anos) =
Raul Palmieri (131 anos) =
Ricardo Poock (59 anos) =
Rômulo Gomes (52 anos) =
Saulo Laranjeira (66 anos)
=
Sonia Vieira (74 anos) =
Sônia Rocha (76 anos) =
Thiago de Mello (5 anos) =
Zé Katimba (86 anos
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