Agradecimentos à Companheira Moara – Os 1.103 votos dos aposentados. DNL |
Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos. |
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Vinheta |
EDITORIAL - A Suprema Corte e as indicações do executivo |
Módulo I - O judiciário e a censura à imprensa |
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17/09/2020
http://twitter.com/profivanluiz
https://www.facebook.com/profile.php?i
Ivan Luiz Jornalista – Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977. |
Módulo II - Estudo mostra onda de retrocesso em democracias pelo mundo |
Módulo III - Unesco aponta aumento das agressões a jornalistas durante manifestações no mundo |
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Módulo IV Lutas e Revoluções na América Latina Seculos XIX, XX e XXI |
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Módulo V - Homenageados na cultura brasileira, destaque para As guerras de independência na América espanhola |
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Módulo VI Relação completa dos aniversariantes de 11 a 17/09 |
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Momento Furtado - Abertura e encerramento | |
Homenagem Especial: |
Momento Furtado Abertura
O Meu Vizinho
O vizinho do lado foi encontrado no chão
Sem vida, todos falavam do “seu” José
Homem bom, calado, humano e participativo
Jamais se negara a fazer qualquer tipo de favor
“Seu” José, igual ao carpinteiro. Por sinal
Carpinteiro também o fora dos bons
Bamba do violão, voz suave e amiga
Para as crianças contava as suas histórias
Algumas inventadas, prestativo a todos
Tendo uma palavra de conforto
Torcedor fanático do São Cristóvão
“Seu” José era cardíaco, pressão alta
Nunca comentara tal fato
Comedido, modesto “seu” José
No chão e sem vida. Ao seu lado estavam
Seu gato e seu cachorro respeitando aquele momento
Aquela humilde pessoa. “Seu” José cometeu o ato
extremo
Mas, qual seria o motivo? Mágoas? Solidão?
– A Suprema corte e as indicações do executivo
1.
O ministro Luiz
Edson Fachin foi indicado para o STF por Dilma Rousseff e
assumiu o cargo em 16 de junho de 2015
2.
O ministro
Alexandre de Moraes foi indicado pelo ex-presidente Michel Temer e assumiu o
cargo em 22 de março de 2017
3.
O ministro Celso
de Mello, membro mais antigo do STF, foi indicado pelo ex-presidente José
Sarney (1985-1990) e tomou posse no dia 17 de agosto de 1989
4.
O ministro Marco
Aurélio Mello foi indicado ao STF pelo ex-presidente Fernando Collor
(1990-1992) e assumiu em 13 de junho de 1990
5.
O ministro Gilmar
Mendes foi indicado ao STF pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
(1995-2002) e assumiu em 20 de junho de 2002
6.
O ministro Ricardo
Lewandowski foi indicado por Luiz Inácio Lula da Silva
(2003-2010) para integrar o STF e tomou posse no dia 16 de março de 2006
7.
A ministra Cármen
Lúcia foi indicada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (2003-2010) e tomou posse em 21 de junho de 2006
8.
O ministro Dias
Toffoli foi indicado ao STF por Luiz Inácio Lula da Silva
(2003-2010) e assumiu em 23 de outubro de 2009
9.
O ministro Luiz
Fux foi indicado ao STF pela ex-presidente Dilma Rousseff
e assumiu em 3 de março de 2011
10. A ministra Rosa Weber foi indicada ao STF por Dilma
Rousseff e assumiu em 19 de dezembro de 2011
11-
Destaque para
Módulo
I
João
Batista Damasceno: O judiciário e a censura à imprensa
A constituição de 1988 vedou toda forma
de censura prévia e extinguiu os órgãos policiais destinados a tal fim
Por João Batista Damasceno*
Publicado às 03h00 de 12/09/2020 - Atualizado às 03h00 de
12/09/2020
João Batista Damasceno
Até a chegada da Família Real ao Brasil
eram proibidas as publicações de jornais, livros ou quaisquer meios de difusão
do conhecimento. Os poucos textos escritos vinham da Metrópole, sob rígido
controle. Até mesmo a impressão das bíblias católicas, destinadas aos padres,
estavam sujeitas a autorização para impressão. Portanto, os primeiros 300 anos
da nossa história foram de difusão da ignorância e da brutalidade.
Enquanto pelo restante da América eram instaladas as primeiras universidades
fora da Europa, no Brasil somente em 1920 foi criada a Universidade do Brasil,
atual UFRJ, que no último dia 07 fez 100 anos. A Universidade de São Domingos,
de 1538, é historicamente a primeira universidade das Américas. A de San
Marcos, no Peru, é de 1551, a México é de 1553, a de Bogotá é de 1662, a de
Cuzco, também no Peru, é de 1692, a de Havana, em Cuba, é de 1728 e a de Santiago,
no Chile, é de 1738. As primeiras universidades norte-americanas, Harvard, Yale
e Filadélfia, surgiram respectivamente em 1636, 1701 e 1755. As universidades
no Brasil são tão jovens quanto os negros e pobres que a brutalidade do capital
e do Estado executa na periferia e, igualmente, querem asfixiá-las.
Assim como era proibida a produção e difusão do conhecimento no Brasil Colônia
não se permitia, também, a liberdade de expressão. O dia 10 de setembro de 1808
marca o início oficial da imprensa no Brasil com a fundação da Gazeta do Rio de
Janeiro. Era um veículo de interlocução entre os leitores do Reino e da América
Portuguesa. Mas, clandestinamente, desde 01 de junho de 1808 já circulava o
Correio Braziliense ou Armazém Literário, editado por Hipólito da Costa.
Impresso em Londres, O Correio Braziliense difundia ideias liberais como a de
uma monarquia constitucional e o fim da escravidão, deu ampla cobertura à
Revolução Pernambucana de 1817 e aos acontecimentos de 1821 e de 1822 que
conduziriam à Independência do Brasil.
A história da liberdade de expressão no Brasil sempre foi um caso de polícia.
Cansado de apanhar da polícia, Apparício Torelly, o Barão de Itararé, escreveu
na porta de seu jornal a frase destinada a ela: “Entre sem bater”. Quando algum
poderoso não gostava de uma matéria mandava a policia prender o jornalista,
recolher a edição e apreender os tipos, que eram as letras de chumbo com diferentes
tamanhos e grafias com as quais se imprimiam os jornais. A polícia misturava
todas as letras e as embrulhava formando um grande pastel. Ao devolvê-las
estava destruído o instrumento de trabalho para impressão do jornal, pois era
impossível separá-las. Alberto Dinis dizia que “era o linchamento aplicado a um
meio de imprensa”.
A constituição de 1988 vedou toda forma de censura prévia e extinguiu os órgãos
policiais destinados a tal fim. Dispõe a Constituição que é livre a expressão
da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente
de censura ou licença. A Constituição assegura a livre manifestação do
pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo
ou veículo.
Nenhuma lei pode conter dispositivo que capaz de constituir embaraço à plena liberdade
de informação jornalística. A Constituição assegura a inviolabilidade da
intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas e garante o
direito a indenização por dano material ou moral decorrente de sua violação.
Além, claro, do direito de resposta, proporcional ao agravo. Portanto, ao
dispor sobre garantias individuais, a Constituição não autoriza censura prévia.
Ao contrário, expressamente, veda toda e qualquer censura de natureza política,
ideológica e artística.
Se a Constituição extinguiu os órgãos de censura e vedou que lei contenha
dispositivo que possa embaraçar a plena liberdade de informação jornalística,
não pode o poder judiciário exercer o papel de censor prévio, sob pena de usurpação
de poder que não lhe foi conferido pelo poder constituinte.
*João Batista Damasceno
é professor da Uerj e doutor em Ciência Política
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Enquanto pelo restante da América eram instaladas as primeiras universidades fora da Europa, no Brasil somente em 1920 foi criada a Universidade do Brasil, atual UFRJ, que no último dia 07 fez 100 anos. A Universidade de São Domingos, de 1538, é historicamente a primeira universidade das Américas. A de San Marcos, no Peru, é de 1551, a México é de 1553, a de Bogotá é de 1662, a de Cuzco, também no Peru, é de 1692, a de Havana, em Cuba, é de 1728 e a de Santiago, no Chile, é de 1738. As primeiras universidades norte-americanas, Harvard, Yale e Filadélfia, surgiram respectivamente em 1636, 1701 e 1755. As universidades no Brasil são tão jovens quanto os negros e pobres que a brutalidade do capital e do Estado executa na periferia e, igualmente, querem asfixiá-las.
Assim como era proibida a produção e difusão do conhecimento no Brasil Colônia não se permitia, também, a liberdade de expressão. O dia 10 de setembro de 1808 marca o início oficial da imprensa no Brasil com a fundação da Gazeta do Rio de Janeiro. Era um veículo de interlocução entre os leitores do Reino e da América Portuguesa. Mas, clandestinamente, desde 01 de junho de 1808 já circulava o Correio Braziliense ou Armazém Literário, editado por Hipólito da Costa. Impresso em Londres, O Correio Braziliense difundia ideias liberais como a de uma monarquia constitucional e o fim da escravidão, deu ampla cobertura à Revolução Pernambucana de 1817 e aos acontecimentos de 1821 e de 1822 que conduziriam à Independência do Brasil.
A história da liberdade de expressão no Brasil sempre foi um caso de polícia. Cansado de apanhar da polícia, Apparício Torelly, o Barão de Itararé, escreveu na porta de seu jornal a frase destinada a ela: “Entre sem bater”. Quando algum poderoso não gostava de uma matéria mandava a policia prender o jornalista, recolher a edição e apreender os tipos, que eram as letras de chumbo com diferentes tamanhos e grafias com as quais se imprimiam os jornais. A polícia misturava todas as letras e as embrulhava formando um grande pastel. Ao devolvê-las estava destruído o instrumento de trabalho para impressão do jornal, pois era impossível separá-las. Alberto Dinis dizia que “era o linchamento aplicado a um meio de imprensa”.
A constituição de 1988 vedou toda forma de censura prévia e extinguiu os órgãos policiais destinados a tal fim. Dispõe a Constituição que é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. A Constituição assegura a livre manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo.
Nenhuma lei pode conter dispositivo que capaz de constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística. A Constituição assegura a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas e garante o direito a indenização por dano material ou moral decorrente de sua violação. Além, claro, do direito de resposta, proporcional ao agravo. Portanto, ao dispor sobre garantias individuais, a Constituição não autoriza censura prévia. Ao contrário, expressamente, veda toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.
Se a Constituição extinguiu os órgãos de censura e vedou que lei contenha dispositivo que possa embaraçar a plena liberdade de informação jornalística, não pode o poder judiciário exercer o papel de censor prévio, sob pena de usurpação de poder que não lhe foi conferido pelo poder constituinte.
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Estudo
mostra onda de retrocesso em democracias pelo mundo
Beatriz
Roscoe - 9 horas atrás
© Reprodução/DeMaX Mapa da Democracia. O relatório classifica os países em 5 categorias: democracias funcionais, democracias deficientes, regime híbrido, autocracias moderadas e autocracias rígidas
O mundo
passa por uma onda de desmocratização. É o que aponta estudo da DeMaX (Democracy Matrix). O relatório (íntegra) mostra mais
países em 2019 com pontuação relativa à democracia recuando do que países com
melhoria.
A pesquisa
avalia mais de 200 itens de liberdade política, igualdade e controle legal em
179 países desde 1900. Com base no esquema de classificação da DeMaX, 83 de
179 países, ou 39,7%, têm o status de democracia.
Entretanto,
há menos democracias funcionais (37) do que democracias deficientes (46). No
caso dos últimos, nem todos os elementos da democracia estão plenamente
desenvolvidos. O estudo indica ainda que apenas 1 pouco mais de 1/4 da
população mundial vive em democracias.
São 5
classificações: democracias funcionais, democracias deficientes, regimes híbridos,
autocracias moderadas e autocracias rígidas.
De acordo
com o estudo, o processo de enfraquecimento das democracias no último ano se
deu nas democracias deficientes que apresentaram declínio. Foram 22 países
nesta situação. Brasil, Sérvia, Hungria, Índia e Turquia estão entre eles.
Quase
metade dos países classificados como democracias deficientes em 2012
apresentaram queda nos últimos anos.
Há também
aqueles que regrediram de regimes. Vanuatu e Chipre deixaram de ser
classificados como democracias funcionais e agora são democracias deficientes.
O Chipre, que se tornou uma democracia funcional em 2008, não foi capaz de
sustentar seu nível.
Doze
países passaram de democracias deficientes para regimes híbridos. Serra Leoa e
Fiji só atravessaram o limiar para a democracia em 2018 antes de regredirem
para o regime híbrido em 2019. Malauí e a Costa do Marfim oscilaram
regularmente entre as categorias de regime híbrido e democracia deficiente nos
últimos anos.
A Índia é
1 dos representante mais notáveis do grupo que recuou de democracias
deficientes para regimes híbridos em 2019. Os motivos são as tensões entre os
grupos religiosos e étnicos, o aumento da violência e a formação de milícias,
que se intensificaram após a vitória do BJP (Partido Nacionalista Hindu), em
2014. Segundo o relatório, o governo do primeiro-ministro Narendra Modi é
acusado de transformar o país em 1 estado hindu teocrático.
A Bolívia
foi o país que mais perdeu pontos no último ano. De acordo com a DeMaX, isso se
deu por causa de disputas relativas a irregularidades nas eleições bolivianas
de 2019. “Manifestantes civis
e os órgãos de segurança
forçaram o
então presidente [Evo] Morales a renunciar. Isso resultou em uma crise política
sobre sua sucessão que ainda não foi resolvida por eleições regulares, livres e
justas, reduzindo pela metade pontuação de liberdade“, diz o
relatório.
América
Latina
Na América
Latina, as democracias representam 1 pouco mais do que a metade dos tipos de
regime. Costa Rica, Chile e Uruguai são casos raros de democracias funcionais.
Há também 9 democracias deficientes. Brasil e Argentina figuram nessa
categoria.
Em
contraste, a outra metade dos Estados latino-americanos são regimes híbridos, como
México ou Bolívia. Há também 5 autocracias moderadas (o exemplo mais notável é
a Venezuela). Portanto, o estudo sugere que a América Latina, que já foi
apontada como a região com o maior potencial de democratização, está caminhando
para o declínio democrático, como o leste europeu.
Europa
e América do Norte
O tipo de
regime dominante na Europa e América do Norte é a democracia funcional. No
entanto, existem
regimes
híbridos na Europa (Sérvia, Montenegro, Bósnia e Herzegovina) e países entre
democracias deficientes e regimes híbridos (por exemplo, Romênia e outros
estados dos balcãs, como Kosovo ou Macedônia do Norte). Além disso, nem todas
as democracias são funcionais. No leste europeu, as democracias deficientes
predominam.
Ásia
Na Ásia
Oriental, as democracias representam a maioria dos regimes, mas é uma região de
contrastes marcantes: as democracias funcionais em Taiwan, Japão e Coréia do
Sul contrastam com autocracias rígidas na Coréia do Norte e na China.
O Sul da
Ásia é a primeira região em que as democracias estão na minoria. A Índia caiu
abaixo dos limiares para uma ser considerada uma democracia pelo estudo pela 1ª
vez desde o fim do estado de emergência em 1977.
Oriente
Médio e África
Somente na
África Subsaariana podem ser encontrados representantes de todos os tipos de
regime. Cabo Verde continua sendo o único caso de uma democracia funcional, mas
é acompanhado por 11 democracias deficientes, especialmente nas sub-regiões do
Sul (por exemplo, África do Sul, Namíbia, Botsuana) e da África Ocidental (por
exemplo, Gana, Senegal, A Gâmbia).
Mais de
1/3 dos estados da África Subsaariana são regimes híbridos e variam
consideravelmente em suas combinações de democracia e elementos autocráticos,
assim como seu grau geral de democratização. As autocracias estão
geograficamente concentradas na África Central e Oriental, a versão moderada
claramente em número superior ao das autocracias duras (por exemplo, Somália,
Eritréia e Burundi).
Top
5 países com maiores declínios
1.
Bolívia
2.
Sudão
3.
Benin
4.
Nigéria
5.
Índia
Top
5 países com melhorias mais acentuadas
1.
Maldivas
2.
Butão
3.
Ucrânia
4.
Thailândia
5.
Mauritânia
As agressões a
jornalistas durante manifestações registraram um aumento considerável nos
últimos anos, especialmente por parte das forças de segurança, destaca a
Unesco.
"Ao longo dos
últimos cinco anos aconteceu uma tendência mais ampla do uso ilegal da força
por parte da polícia e das forças de segurança no mundo", afirma um
relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco).
Em 2015, a agência da
ONU registrou 15 manifestações nas quais os jornalistas foram impedidos de
exercer a profissão, mas o número subiu para 32 em 2019.
Em 2020, o balanço
certamente será maior, pois entre janeiro e junho "21 manifestações foram
marcadas por afrontas à liberdade de imprensa, incluindo atos que que
terminaram com jornalistas agredidos, detidos e até mortos".
Para a Unesco, os dados
sugerem que "um novo teto foi ultrapassado, que revela a ameaça importante
e crescente para a liberdade de imprensa e a liberdade de acesso à informação
em todas as regiões do mundo".
Dez jornalistas
morreram durante as coberturas de manifestações entre 2015 e 2019.
"Pedimos à
comunidade internacional e a todas as autoridades competentes que cuidem para
que os direitos fundamentais sejam respeitados", declarou a diretora geral
da Unesco, Audrey Azoulay.
A Unesco, recordou,
trabalha há vários anos com jornalistas e forças de segurança para garantir que
os meios de comunicação consigam fazer o seu trabalho de forma segura e
"estes números mostram que são necessários esforços mais
importantes".
Data |
Módulo IV - Lutas e revoluções Populares na América Latina nos séculos XIX, XX e XXI |
Topo
As guerras de independência na América espanhola foram
as numerosas guerras contra o Império Espanhol na América espanhola,
que ocorreram durante o início do século XIX, a partir de 1808 até 1829.
O conflito começou em 1808, com juntas estabelecidas no México e Montevidéu, em reação aos acontecimentos
da Guerra Peninsular.
Os conflitos podem ser caracterizados tanto como uma guerra civil e uma guerra de libertação
nacional como guerras internacionais (entre países), uma vez que a maioria dos
combatentes de ambos os lados eram espanhóis e americanos, o objetivo do
conflito por um lado foi a independência das colônias espanholas nas Américas.
As guerras, em última instância, resultaram na formação de uma série de novos
países independentes que se prolongam da Argentina e Chile,
no sul, ao México, no norte. Apenas Cuba e Porto Rico permaneceram sob domínio
espanhol, até à Guerra Hispano-Americana em 1898.
Os
conflitos são geralmente relacionados com as guerras
de independência da América Latina, que incluem os conflitos
no Haiti e o Brasil. A independência do
Brasil compartilha com uma origem comum com a da América
espanhola, uma vez que ambas foram acionados pela invasão da Península Ibérica por
Napoleão em 1808. Além disso, o processo da independência dos países da América
Latina ocorreram geralmente em um clima político e intelectual que emergiu da
Idade do Iluminismo e que
influenciou todas as chamadas Revoluções do
Atlântico, incluindo as revoluções anteriores nos Estados Unidos e França. No entanto, as guerras, e a
independência da, América espanhola foram resultado da evolução da situação
única da monarquia espanhola.
Havia uma
certa liberdade nas colônias espanholas que permitiu a fundação de universidades
e favoreceu o desenvolvimento científico em algumas regiões da América Espanhola.
As universidades do México e do Peru são
exemplos de que foi desenvolvida uma intensa atividade intelectual nas
colônias.
As
ideias iluministas eram
mais conhecidas e difundidas por quem tinha acesso tanto a publicações e
jornais, que divulgavam frequentemente essa ideia. Já havia duas nações
independentes na América: os Estados Unidos (1776) e o Haiti (1804). Contudo, o
ideal de liberdade também
inspirou e influenciou as classes populares na luta pela independência. Movidos e unidos pela liberdade diferentes
grupos sociais questionaram o domínio espanhol. O processo de independência das
colônias espanholas na América incluía as mulheres, principalmente as que
compunham a população mais pobre.
Napoleão Bonaparte,
com o bloqueio continental,
proibiu os países europeus a comercializarem com o Reino Unido, sob ameaça de atacar os países
onde as ordens não fossem cumpridas.
Portugal, fiel aliado
do Reino Unido, ficou numa situação desagradável, não se resolvendo
a tempo. Napoleão, indo invadir Portugal, passou pela Espanha desencadeando batalhas. O rei de
Espanha, Fernando VII,
foi preso e perdeu o trono por ordem de Napoleão, que, em seu lugar, colocou
seu irmão José Bonaparte. O
povo espanhol não obedecia ao rei francês, e as colônias também se recusaram a
fazê-lo.
Com
a Europa enfraquecida com a chamada,
"Era das Revoluções" as Colônias sentiram que seria a hora certa para
lutar pela sua independência. Ora, a Espanha estava enfraquecida, pois estava
tomada pelo exército francês de Napoleão que na verdade queria acabar com o
intercâmbio comercial do Reino Unido, para que assim, a França se
tornasse a maior potência europeia e não o Império Britânico.
As Ideias Iluministas ainda circulavam por toda a Europa, assim como a
recente Revolução Francesa.
Essas ideias chegavam à colônia como consequência do comércio. Para as guerras
de independência, os colonos se basearam nas ideais iluministas e na Declaração da Independência dos Estados Unidos da América(antiga
13 colônias) .
A
sociedade das colônias era dividida por classe. A classe mais privilegiada era
a dos brancos, das camadas dominantes que constituíam o corpo das autoridades
coloniais, (chamados de Chapetones), nascidos na Espanha; eles
poderiam participar das decisões políticas e administrativas e ocupar altos
cargos administrativos ligados diretamente a Coroa Espanhola. Abaixo dos
Chapetones encontravam-se os Criollos (que eram filhos de
espanhóis nascidos na América que cuidavam
da produção mercantil); os brancos, descendentes de espanhóis nascidos na
colônia; os proprietários de grandes terras. E por último os índios, negros e mestiços (os trabalhadores).
Os povos
indígenas estavam submetidos à mita (espécie de tributo pago pela população
indígena por meio da prestação de serviços aos colonizadores por tempo
determinado, mediante uma remuneração, quase sempre sujeita a abusos). A população
indígena estava sujeita também a obrigações originárias da Península Ibérica,
como a encomienda ("troca" de instrução cristã), especialmente que a
tornava subordinada ao colonizador, pagando-lhes tributos e realizando
serviços.
A elite
dos filhos e descendentes de espanhóis aproveitou a situação ainda de batalhas
na Espanha e rompeu o pacto colonial, comercializando com o Reino Unido e EUA,
grandes apoios nas guerras da independência. Quando a Espanha recuperou o poder
após as derrotas dos franceses, pressionou suas colônias. Porém, a elite
criolla não quis mais aceitar o domínio da Espanha, passando, assim, a liderar
em vários lugares da América. Assim então um dos criollos, Leonardo Pacheco
impulsiona a luta contra o domínio espanhol e convoca vários líderes, a exemplo
de Simón Bolívar.
Nessas
lutas, vários líderes se destacaram (sobretudo Simón Bolívar),
percorrendo praticamente toda a América espanhola. Havia o sonho de manter todo
território das antigas colónias num país só (o que nunca foi feito). E
decidiram adotar o regime republicano (proposta de Símon Bolívar) após a
independência.
O Reino Unido e os próprios Estados Unidos, recém independentes, apoiaram
os colonos, vendo novas oportunidades de comércio
Módulo_V - Módulo
Destaque Cultural - Topo
Biografia – Geraldo Vandré - Geraldo Pedrosa de Araújo Dias -
12/9/1935 João
Pessoa, PB - Cantor.
Compositor. Foi o primeiro filho do casal José Vandregísilo e
Maria Eugênia. Com gênio irrequieto, foi internado pelo pai no Colégio São
José, em Nazaré da Mata, interior de Pernambuco. Desde tenra idade demonstrou
interesse em cantar no rádio, tendo participado de diversos festivais de canto
no colégio. Aos 14 anos, participou de um programa de calouros na Rádio
Tabajara de João Pessoa. Em 1951, sua família mudou-se para o Rio de Janeiro, o
que contribuiu para sua entrada na carreira artística
Biografia Leci Brandão - Leci Brandão da Silva
12/9/1944 Rio
de Janeiro, RJ Compositora.
Cantora. Nascida em
Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro, foi criada no bairro de Vila Isabel. Estudou
no Colégio Pedro II e na Universidade Gama Filho, onde formou-se em Direito na
década de 1970. Trabalhou na Companhia
Telefônica do Rio de Janeiro. Começou a compor aos 19 anos. Em
1972, entrou para a Ala dos Compositores da Mangueira, sendo considerada a
primeira mulher a entrar para esta ala. Atuou várias
vezes como comentarista de carnaval da Rede Globo, inclusive em 2002. Em
2004 tomou posse como Representante da Sociedade Civil no CNPIR (Conselho
Nacional de Promoção da Igualdade Racial). A solenidade de posse aconteceu no
Ministério das Relações Exteriores em Brasília, com a presença de Luiz Inácio
Lula da Silva, então Presidente da República. Neste mesmo ano, também passou a
integrar o CNDM (Conselho Nacional dos Direitos da Mulher).
Biografia – Arlindo Cruz Arlindo Domingos da Cruz Filho
14/9/1958 Rio
de Janeiro, RJ Cantor.
Compositor. Instrumentista. Criado em Madureira, subúrbio do Rio de
Janeiro. O pai foi músico amador e recebia em casa vários compositores em sua
roda de samba, entre os quais Candeia. Irmão do também compositor Acyr Marques,
que vem a ser pai da cantora Débora Cruz. Na década de 1980 organizava o Pagode
do Arlindo em Cascadura, subúrbio do Rio de Janeiro. Na década de 1970 foi um
dos criadores da roda de samba do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, em
Ramos, subúrbio do Rio de Janeiro. Logo depois, alguns desses participantes
viriam a formar o grupo fundo de Quintal, do qual fez parte da primeira
formação, lançado vários discos e posteriormente passando a desenvolver
carreira solo. Integrante da Ala de Compositores da Escola de samba Imério
Serrano, na qual foi várias vezes ganhador do samba-enredo que representou a
escola em desfiles no Sambódromo. Pai de Arlindo Neto, que também ingressou na
carreira artística como cantor e compositor. Em 2014 foi inaugurado o Espaço
Cultural Arlindo Cruz, em Realengo (RJ), uma iniciativa da ONG Subúrbio Carioca
com a Prefeitura do Rio de Janeiro. No início de 2017 foi internado vítima de um
AVC hemorrágico, na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro (RJ). Em meados
de 2018 recebeu alta médica e foi para casa sob cuidados da família e enfermeiros.
Biografia – Marcinho Moreira Marcio de Andrade Cunha
15/9/1983 São
José dos Campos, SP Cantor. Compositor. Instrumentista. Ganhou
seu primeiro cavaquinho com 13 anos de idade. Segundo conta sua mãe, chegou a
ficar febril por causa do instrumento até ganha-lo. Adotou o nome Moreira em
homenagem a sua avó materna, da família Moreira que era do estado do Rio de
Janeiro. Autodidata, começou a tocar nas rodas de samba de sua cidade. Afilhado
musical de Chapinha da Vela, do Mestre Dadinho da Velha Guarda do Camisa Verde
e Branco e de Tioãozinho da Mocidade, da agremiação carioca Mocidade
Independente de Padre Miguel.
Biografia – Lupicínio Rodrigues - Lupicínio Rodrigues
16/9/1914 Porto
Alegre, RS
27/8/1974 Porto
Alegre, RS Compositor.
Cantor. Nasceu no bairro portoalegrense da Ilhota, na Travessa
Batista, nº 97. Primeiro filho homem do casal Francisco Rodrigues e Dona
Abigail, que tiveram ao todo 18 filhos. O pai, um funcionário da Escola de
Comércio, atualmente Faculdade de Economia, batizou o filho com o nome de um
herói da Grande Guerra: Lupicínio. Apesar de pobre, passou a infância sem
grandes privações. O pai queria que ele se tornasse um doutor e, quando o
menino fez cinco anos, resolveu levá-lo à escola para aprender a ler. Depois de
pouco tempo freqüentando a escolinha, a professora aconselhou Seu Francisco a
trazê-lo só quando tivesse sete anos: "...Até agora não quis saber de
prestar atenção à aula. Só quer saber de brigar na classe e
cantarolar...". O pai acabou compreendendo que o menino ainda era muito
pequeno para ser forçado a estudar. O pequeno Lupi, como era chamado, passou a
"freqüentar" o campinho de várzea para jogar bola com os outros
"guris". Foi daí que veio a paixão pelo futebol que o fez tornar-se
um fervoroso torcedor do Grêmio, clube portoalegrense para o qual, anos depois,
acabou compondo o hino oficial. Aos sete anos, finalmente, foi matriculado no
curso primário do Colégio São Sebastião, de Irmãos Maristas, que ficava na Rua
do Arvoredo, hoje Fernando Machado. De sua primeira escola, guardou a lembrança
carinhosa dos professores de música, Irmão Stanislau e Irmão Alfredo. Como sua
família era pobre, mesmo estudando, necessitou aprender um ofício. Quando estava
com 12 anos, o pai conseguiu colocá-lo como aprendiz nas oficinas da Companhia
Carris Portoalegrense, que administrava os bondes e, posteriormente, na firma
Micheletto. Já nessa época, compunha música para os blocos carnavalescos de seu
bairro. Quando adolescente, passou a freqüentar o bar de Seu Belarmino, onde
ficava com os amigos bebendo e cantando até altas horas. O pai, preocupado com
o "talento" boêmio do filho, resolveu apresentá-lo como
"voluntário" ao exército.
Biografia – Negra Li Liliane de Carvalho
17/9/1979 São
Paulo, SP Cantora.
Compositora. Rapper. Atriz. Nasceu na Zona Oeste de São Paulo no bairro
de Pirituba. Cresceu ouvindo o pai ensaiar em casa com o saxofone. No ano de
2006 participou como atriz e cantora do seriado "Antônia", exibido na
Rede Globo com enorme sucesso de crítica e público. O trabalho teve como ponto
de partida o filme homônimo de Tata Amaral, na época, ainda em filmagem. Em
2007 foi levado às telas o filme "Antônia', terceiro longa-metragem da
cineasta Tata Amaral, contando a história da luta contra o machismo e o
preconceito no universo hip hop. O filme, trouxe, além de Negra Li como atriz e
cantora, no papel de filha de Sandra de Sá como uma regente de um coral de
igreja. A fita conta ainda com as cantoras Leilah Moreno, Mayah, do rapper
Thaíde, dos DJs Negro Rico e Hadji, além dos MCs Macário, Kamu, Mionese,
Ezequiel, Hébano e a MC Cindy Mendes.
Módulo VI - Relação completa dos aniversariantes da semana. Topo
Intervalo
compreendido do dia 11 a 17/09 - Topo
O respeito
foi lançado no esgoto da ignorância
Dignidade
exterminada, moral manchada
Pela depredação
humana, o conceito
Dos bons
costumes aniquilados, predomina
A
incompetência, não existe mais a visão
Do certo e
do errado, ferem-se os olhos da razão
A estupidez
invade o ambiente, quem domina
É aquele que
mais alto reina absoluto
Massacrando
as ideias, arrancando da terra
A semente do
bom fruto, semeando a da maldade
O ódio
imperando, brotando nos corações
Invés da
esperança, o desespero destruidor
Caindo na
lama da agonia, a mão que conforta
Sumindo da
mente a verdadeira concepção
Da realidade
dos atos nobres, flora no peito o rancor
Rasgando na
memória, um passado tão abrangente
Tudo é meramente
esquecido, a latrina está aberta
Transbordam
as valas podres, o barco afunda
Nas águas
fétidas, a brutalidade avança
Derrubando
os alicerces da credibilidade
É bradado
aos ventos a raiva dos incompetentes
Antônio Furtado
Olá, sou o professor Ivan Luiz, jornalista, bacharel em geografia, petroleiro e diretor do Sindipetro RJ. Minha missão é contribuir com conhecimento, informação, reflexões e soluções para que nós, cidadãos brasileiros, tenhamos maior qualidade de vida com dignidade e respeito. Quer conhecer mais sobre minha trajetória e meus projetos? Então acesse minhas redes sociais. Os canais são abertos para que somarmos forças.
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