Alerta de audiência

Olá, sou o Professor Ivan Luiz, bacharel em geografia, perito judicial e ambiental, Jornalista Reg. CPJ 38.690 RJ desde 1977,petroleiro e diretor Coordenador da Secretaria das Empresas Privadas do Sindipetro-RJ. Minha missão é contribuir com conhecimentos, informações, reflexões e soluções para que nós, que exercemos a cidadania, tenhamos maior e melhor qualidade de vida, com dignidade e de maneira respeitosa. Quer conhecer mais sobre minha trajetória, prática de vida e meus projetos? Então acesse nas redes sociais meus trabalhos, todos são abertos, para que possamos somar forças ... Todo domingo às 19:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook que ficará disponível em professorivanluizdemarica.blogspot.com onde ficam todos os meus links, e no Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube, tem bastante conteúdo também, inscreva-se para que possamos alcançar mais pessoas dedicadas a continuar a obra desse Grande Arquiteto.! Atualmente minha atuação profissional, pessoal é na área de recuperação tributária (apenas administrativamente), o que faz com que o retorno seja rápido e eficiente, pode agendar uma vídeo conferencia visando tirar todas as possíveis dúvidas, atendemos em todo o Brasil, através do e-mail contato@professorivanluiz.com.br. Obrigado, e até a próxima!!!
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Noticias Petroleiras e Outras Edição 429 - Ditadura Militar no Brasil - A esquerda, os militares, o imperialismo e o desenvolvimento - O Brasil e os imbecis - O seqüestro das instituições brasileiras - “A floresta está chegando muito próximo do ponto de não retorno", diz cientista Antônio Nobre - Os 300 de Luxemburgo - Racismo no Brasil - Fosse nos engenhos de açúcar, nas lavouras de café ou na mineração, o serviço pesado estava nas mãos dos cativos - Sete séculos antes da tragédia do tráfico europeu o horror do tráfico arabo-muçulmano. -

 


 Notícias Petroleiras & Outras Edição 429






Em 18/02/2021 – NP 429

Dia 10 de janeiro de 2012 foi a primeira transmissão que realizamos e hoje chegamos a 429



Notícias Petroleiras & Outras, estes são os nossos destaques da semana.

Vinheta 

1 - Ditadura Militar no Brasil: resumo, causas e fim - Toda Matéria (todamateria.com.br) 

2 - O Brasil e os imbecis
3 - O seqüestro das instituições brasileiras

Antonio Nobre   “A floresta está chegando muito próximo do ponto de não retorno", diz cientista Antônio Nobre

Editorial   Os 300 de Luxemburgo

18/02/2021

 

Me encontre - Aqui

 

Ivan Luiz

Jornalista

Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977..

 - Racismo no Brasil -   - Fosse nos engenhos de açúcar, nas lavouras de café ou na mineração, o serviço pesado estava nas mãos dos cativos  

II –  Sete séculos antes da tragédia do tráfico europeu o horror do tráfico arabo-muçulmano.    

III - Homenageados na cultura brasileira,  destaque para    Canhoto (132 anos) -  Dominguinhos (80 anos) -  Martinho da Vila (83 anos) 12 -  Dicró (75 anos) -  Jacob do Bandolim (103 anos) -  Newton Mendonça (94 anos) 14 -  Abel Ferreira (106 anos) – 15 -  Ary do Cavaco (79 anos) -  Peninha (68 anos) 17 -  Careca (135 anos) 18

Racismo II

Relação completa dos aniversariantes de 12 a 18/02

Momento Reflexivo – Abertura Cecília Meireles  e Encerramento Manuel Bandeira (IV) 

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A esquerda, os militares, o imperialismo e o desenvolvimento (jb.com.br)


(atualizada em agosto de 2018):

Benefício

Média Mensal

Por Ano

Quanto custa um aluno Escola Pública

Salário

33.763,00

405.156,00

Séries finais R$ 3.725,44 – escola urbana: R$ 310,33 mensais

Ajuda de custo ¹

1.406,79

16.881,48

Séries finais R$ 4.064,11 – Escola rural: R$ 338,33 mensais

Cotão²

40.256,17

483.073,99

Séries iniciais R$ 3.387,54 – Escola urbana: R$282,95 mensais

Auxílio Moradia³

1.608,34

19.300,08

Séries iniciais R$ 3.894,77 – Escola rural:  R$ 324,67 mensais        

Verba de gabinete para até 25 funcionários

106.866,59

1.282.399,08

 

Total por deputado

183.900,89

2.206.810,63

 

Total dos 513 deputados

94.341.156,57

1.132.093.853,19

 

 

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Momento Reflexivo – Abertura

Cecília Meireles (1901-1964)




 Poetisa brasileira carioca, Cecília é uma das primeiras mulheres a ter grande destaque na literatura brasileira. Foi escritora da segunda fase do modernismo no Brasil. Suas poesias apresentam caráter intimista com forte influência da psicanálise e da temática social.

 

Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.

Veja também: Cecília Meireles
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Informes

1.            Ditadura Militar no Brasil: resumo, causas e fim - Toda Matéria (todamateria.com.br) 

Os dez cientistas da Fiocruz cassados e perseguidos pela ditadura militar no Massacre de Manguinhos: da esquerda para a direita, Augusto Cid Mello Perissé, Tito Arcoverde Cavalcanti de Albuquerque, Haity Moussatché, Fernando Braga Ubatuba, Moacyr Vaz de Andrade, Hugo de Souza Lopes, Massao Goto, Herman Lent, Sebastião José de Oliveira e Domingos Arthur Machado Filho.

O Massacre de Manguinhos foi um dos mais infames episódios de perseguição política contra cientistas ocorridos durante a ditadura. O episódio ocorreu no contexto de recrudescimento do autoritarismo e da repressão que caracterizou os "anos de chumbo", logo após a emissão dos Atos Institucionais nº. 5 (AI-5) e nº. 10 (AI-10), quando a perseguição política se tornou generalizada, extrapolando o âmbito da oposição de movimentos organizados e passando a atingir cidadãos comuns que fossem meramente suspeitos de não compactuar com as ideias do regime.

Manguinhos é o nome do bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro onde se localiza a sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) - à época denominada "Instituto Oswaldo Cruz" (ou IOC). No dia 1º de abril de 1970, os dez cientistas supracitados, todos ativos na Fiocruz há mais de duas ou três décadas, tiveram seus direitos políticos cassados por dez anos por determinação do regime militar. Dois dias depois, a ditadura emitiu novo decreto determinando a aposentadoria compulsória dos cientistas. Outra norma do governo proibia o grupo de prestar serviços ou trabalhar para qualquer repartição pública ou qualquer empresa subvencionada com dinheiro do erário. Com isso, a Fiocruz perdeu 14% do seu quadro de pesquisadores e foi obrigada a encerrar diversas linhas de pesquisa inovadoras sobre novos medicamentos e tratamentos para doenças infecciosas e surtos epidêmicos.

O grupo dos dez cientistas, todos ligados à área de medicina experimental e combate a doenças tropicais, era monitorado pelos militares desde a década de 1940. Isso porque em 1946, os cientistas subscreveram um documento de apoio às demandas do senador Luís Carlos Prestes, do Partido Comunista Brasileiro (PCB), que exigia a retirada das tropas estadunidenses do Nordeste brasileiro e o encerramento da base militar dos Estados Unidos, montada em Natal durante a Segunda Guerra Mundial.

Nas décadas seguintes, esse mesmo grupo de cientistas passou a defender o desenvolvimento autônomo da pesquisa científica no Brasil. Após o golpe de 1964 e a instalação do regime militar, os cientistas criticaram a submissão das instituições públicas aos interesses políticos e econômicos dos Estados Unidos e ao projeto ideológico anticomunista. A gota d'água ocorreu quando alguns cientistas do grupo denunciaram um desvio de verba que deveria ser destinada ao combate da malária, da peste bubônica e da meningite.

A perseguição ao grupo contou com apoio do próprio diretor-interventor da Fiocruz, Francisco de Paula Rocha Lagoa, indicado para o cargo pelo marechal Castelo Branco. Rocha Lagoa, que futuramente assumiria o cargo de Ministro da Saúde no governo Médici, era profundamente reacionário e anticomunista e tratou de isolar, perseguir e boicotar os trabalhos realizados pelos cientistas em pauta desde que assumira o comando da instituição. Entre seus primeiros atos estava o fim do financiamento para as pesquisas do grupo, ocasionando a inviabilização dos trabalhos.

Logo após o desligamento dos profissionais, Rocha Lagoa abriu inquéritos policiais nas áreas civil, militar e administrativa contra os dez cientistas, acusando-os de conspiração contra a administração pública e desenvolvimento interno de uma célula comunista. As acusações beiravam o ridículo e chegavam a incluir questionamentos sobre "promoção de feijoadas e vatapás subversivos nas dependências da instituição". Apesar disso, um dos pesquisadores, Fernando Ubatuba, chegou a ficar preso por 14 dias num paiol de pólvora do Exército Brasileiro em Paracambi. Nenhum dos inquéritos conseguiu provar nada contra os pesquisadores.

Não satisfeito com a perseguição ao grupo, o governo federal mirou no desmonte e sucateamento da própria Fiocruz, diminuindo de forma agressiva o orçamento da instituição, forçando-a a diminuir sua produção de insumos, soros e vacinas, a encerrar linhas de pesquisa e a fechar parte substancial de seus laboratórios. A ditadura ordenou o encerramento do Instituto Nacional de Produção de Medicamentos e fundiu a Fiocruz a diversas outras instituições, intencionando fragilizar sua capacidade de articulação política e dificultar quaisquer projetos de autonomia gerencial. As ações do regime prejudicaram as campanhas nacionais de vacinação, a fabricação de medicamentos e o combate aos surtos epidêmicos por vários anos, além de desarticular e descontinuar décadas de pesquisa em saúde pública, causando enormes retrocessos à ciência brasileira.

Somente em 1986, cinco anos após a sanção da Lei da Anistia e já no período da redemocratização, os dez cientistas foram reintegrados à Fiocruz. Apenas o parasitologista Herman Lent não aceitou retornar para a instituição, preferindo continuar dando aulas na Universidade Santa Úrsula, onde conseguira emprego em 1976.

A cerimônia de reintegração ocorreu em 15 de agosto de 1986, com presença do ator Mário Lago, então presidente da Comissão Nacional de Anistia, do deputado Ulysses Guimarães, presidente da Câmara dos Deputados, e do antropólogo Darcy Ribeiro, vice-governador do Rio de Janeiro. Em seu discurso, Darcy Ribeiro pontuou: "A dor que me dói, a lágrima que eu choro, é pelas pesquisas que foram interrompidas e nunca mais se farão. É pelos jovens cientistas que teríamos formado e que não se formarão nunca. A Ciência é a última profissão que não se aprende nos livros. É um cientista que cria outro. E vocês, os mais preparados para frutificar novas gerações, foram proibidos de se multiplicar."

Informes 2
O Brasil e os imbecis             Um ensaio sobre a imbecilidade brasileira -  Topo

Informes - 3

O seqüestro das instituições brasileiras

Créditos da foto: (Reprodução/bit.ly/2ZiW9mR)

Nosso apego às relações primárias e familiares e nosso desprezo pelos vínculos formais e regras impessoais remonta às nossas origens históricas. No Brasil, não queremos ser cidadãos. Queremos ser filhos de fulano. Não admitimos o tratamento indiferenciado, como indivíduos; queremos ser reconhecidos como pessoas. Buscamos sempre contornar a lei, mas exigimos que nossos adversários a cumpram inapelavelmente.


A apropriação privada dos recursos do Estado e sua conversão em aparelho a serviço de interesses pessoais, ou seja, o patrimonialismo, encontram terreno fértil no Brasil. Não vemos problemas em nepotismos e nem na colonização de cargos públicos estratégicos por grupos diretamente interessados. O público é um anexo do privado. A perícia cede lugar à malícia.
Tal corrosão institucional se visualiza facilmente: obscurantistas e mal educados como ministros da Educação; um ecocida que passa sua boiada sobre o meio ambiente; uma ruralista à frente da agricultura nos envenena com seus mais de 500 agrotóxicos legalizados; uma evangélica fundamentalista cuida das mulheres e demais minorias com seu machismo e sua obsessão com a sexualidade alheia. Não nos esqueçamos do primeiro-ministro da Saúde, lobista dos planos privados, a estender sua mão visível sobre o SUS. Um emissário do mercado financeiro dirige o ministério da economia. Um maluco, pária orgulhoso e antiglobalista (seja lá o que isso for), faz do Brasil vexame internacional nas relações exteriores. Um racista à frente da Fundação Palmares. Polícia federal convertida em guarda-costas particular da presidência e de seus filhos. A Procuradoria Geral da República a livrar a cara do empreendedor das rachadinhas. Um militar na Saúde dispensa maiores explicações.
E a novidade esperada: a independência do Banco Central. Significa que ele não deve ser mais passível de intervenções públicas, às quais respondem aos interesses econômicos dos cidadãos. Agora, passa às mãos de banqueiros. A diretoria do time escalou o juiz da partida.
Inclusive, falando em juízes que têm lado, vejam-se os novos vazamentos das tramoias nada republicanas de Moro, Dallagnol e seus comparsas. Absurdo, mas não surpreendente: a velha conversão das instâncias judiciais em arma de grupos dominantes. Para perseguição de adversários, para inviabilizar suas candidaturas em favor de outros e, assim, cavar-se uma vaga num ministério que seria trampolim para outra, no STF. Só no Brasil, mesmo.

O patrimonialismo é universal, indubitavelmente. No entanto, sua particularidade brasileira é a absoluta falta de controles institucionais a esta circulação de agentes entre o público o privado. Um estamento privilegiado ocupa livremente postos estratégicos, sem qualquer mediação pública, sem quaisquer dispositivos legais a prevenir conflito de interesses. Nossa especificidade é esta acomodação descarada de contradições nas entranhas estatais. O Brasil reafirma suas raízes, sua vocação colonial e sua sina de ser um negócio. Por aqui, é natural - e sempre foi - raposas gerirem o galinheiro.

Thiago Antônio de Oliveira Sá é sociólogo, professor e doutor em Sociologia

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2.      


Antônio Nobre     "A floresta está chegando muito próximo do ponto de não retorno", diz cientista Antônio Nobre

 

Repórter Eco

O Repórter Eco Especial conversou com o cientista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Antônio Nobre, que respondeu se a floresta amazônica está próxima de um cenário irreversível de destruição. #RepórterEco

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Os 300 de Luxemburgo

 

Em paraíso fiscal europeu, brasileiros ou residentes no Brasil são beneficiários de empresas cujos ativos somam ao menos 723 bilhões de reais

Esta reportagem integra o projeto Open Lux, do Organized Crime and Corrupio Reporting Project (OCCRP), consórcio internacional de jornalismo investigativo. O jornal francês Le Monde obteve acesso ao banco de dados oficiais com documentos sobre empresas registradas no paraíso fiscal de Luxemburgo, além dos nomes de quem se declarou beneficiário delas. O OCCRP organizou o material, analisado de modo colaborativo por jornalistas de dezessete veículos. A Piauí é o único veículo brasileiro.

Pelo menos 358 pessoas com nacionalidade brasileira ou residência no Brasil são beneficiárias finais de 448 empresas em Luxemburgo, um dos principais paraísos fiscais do mundo. Os ativos dessas companhias somavam ao menos 112,6 bilhões de euros, ou 722,6 bilhões de reais em valores corrigidos. Da lista fazem parte políticos, empresários, banqueiros e doleiros, alguns envolvidos em conhecidos casos de crime e corrupção no Brasil – mas há também gente famosa ou anônima sem passagem pelo noticiário policial.

Entre os empreendimentos de brasileiros, o de maior valor em ativos é a BRC, holding financeira criada em 2004 cujo beneficiário final é o empresário Jorge Paulo Lemann, segundo na lista dos mais ricos do Brasil, de acordo com a lista da revista Forbes. Os ativos da BRC somam 36,4 bilhões de euros, ou 235 bilhões de reais. A segunda empresa em ativos, a Ambrew, com 22,1 milhões de euros (141,8 milhões), também tem Lemann como um dos beneficiários, além de Carlos Alberto da Veiga Sicupira e Marcel Herrmann Telles. Lemann tem posição de destaque na lista: aparece como um dos beneficiários finais de dezessete empreendimentos no país europeu.

O banqueiro Joseph Safra, morto em dezembro de 2020 (e que constava como o primeiro brasileiro da lista da Forbes), era, entre os brasileiros, o que aparecia como beneficiário final em mais companhias: 71. Entre elas, a maior em valor de ativos é a J. Safra Holdings Luxembourg, com 3,96 bilhões de euros (25,9 bilhões de reais). Safra é o único brasileiro a estar no top 50 mundial de beneficiários finais com mais empresas em Luxemburgo. Outra empresa de destaque na lista das maiores do Brasil é a BTG Pactual Holding, do banqueiro André Esteves, com 1,3 bilhão de euros (6,7 bilhões de reais).

Em nota, a assessoria de Lemann afirmou que a BRC "é uma companhia criada há mais de quinze anos como estrutura de controle da AB-Inbev, companhia listada nos mercados da Bélgica e Estados Unidos, estando devidamente declarada a todos os órgãos competentes, sendo inclusive publicada nos sites da Comissão de Valores Mobiliários e SEC [Securities and Exchange Commission, órgão de regulação do mercado financeiro norte-americano]". Sobre a Ambrew, a assessoria informou que a empresa é uma das acionistas controladoras da Ambev e também está "devidamente registrada" nos órgãos de controle do mercado no Brasil e no exterior. Já a assessoria do banco Safra limitou-se a afirmar que o grupo J.Safra possui operações financeiras no exterior, reguladas pelas autoridades locais, há décadas.

O BTG Pactual não quis se manifestar. A Piauí apurou que Luxemburgo foi escolhido para sediar as atividades do banco na comunidade europeia dada a aceitação de investidores à regulamentação do país, considerada estável. Desde 2019, contudo, o BTG Pactual decidiu mudar sua base na Europa para Portugal com o objetivo de acompanhar a migração crescente de brasileiros para o país.

Dentre as figuras ligadas à política, o de maior patrimônio é o ex-governador de Mato Grosso, ex-senador e ex-ministro Blairo Maggi, um dos maiores produtores de soja do mundo. O empresário aparece como beneficiário final da Amaggi Luxembourg, com 29,2 milhões de euros em ativos. À Piauí, afirmou ter declarado a empresa à Receita e ao Banco Central brasileiros.

Também integra a lista o empresário Luigi Rotunno, candidato a prefeito de Porto Seguro pelo PSDB em 2020 e dono de resort na mesma cidade. Ele é natural de Luxemburgo e vive no Brasil. Quando candidato, Rotunno não disse ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que é beneficiário final da Kijeme Investment Group S.A., com 1,2 milhão de euros (cerca de R$ 7,8 milhões) em ativos declarados no balanço mais recente, até dezembro de 2019. O valor é maior do que todo o patrimônio declarado pelo então candidato ao tribunal eleitoral, de 2,2 milhões de reais. Rotunno afirmou, por e-mail, que declarou a empresa à Receita e que os documentos enviados ao TSE estão completos, pois a exigência legal é de que haja declaração de patrimônio somente da pessoa física, e não jurídica. O TSE não comentou essa situação específica e disse que "não se pronuncia sobre casos que possam vir a ser julgados pelos magistrados".

No caso de candidatos, especialistas consultados pelo OCCRP e pela Piauí entendem que a não declaração de ativos pode configurar multa e até crime. "Se o candidato não declarar que é beneficiário da empresa, não está cumprindo a lei eleitoral e pode responder pelo artigo 350 do Código Eleitoral (Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais)", afirmou o advogado eleitoral Alberto Rollo. O artigo citado por ele diz que a punição, em tais casos, pode chegar a multa e até cinco anos de prisão. Para o procurador de Justiça de São Paulo Marco Antônio Lima, o patrimônio integra a pessoa, seja essa física ou jurídica. "Se o candidato deve declarar seu patrimônio, esse é composto por ambas as formas, seja quanto à pessoa física, seja quanto à jurídica. Se o candidato é o titular ou sócio dessa empresa, também o é de seu patrimônio, no que inclui seus ativos. Essa omissão pode gerar investigação quanto a forma de composição desse patrimônio e sua remessa para o exterior."

Luxemburgo também foi o país escolhido pelos irmãos doleiros Renato e Marcelo Hasson Chebar para abrir uma empresa, a Fomalhaut 1, em junho de 2017. Na época, a dupla cumpria pena de prisão domiciliar em Lisboa, Portugal, logo após fechar acordo de delação com a força-tarefa da Lava Jato no Rio e com a Procuradoria-Geral da República. No acordo, eles admitiram ter ocultado 100 milhões de dólares desviados dos cofres públicos fluminenses pelo ex-governador Sérgio Cabral – o dinheiro foi pulverizado em vários bancos europeus, inclusive o luxemburguês Hapoalim. Devido ao acordo com os procuradores, os irmãos devolveram esse montante aos cofres públicos.

Os ativos da Fomalhaut alcançam 6,1 milhões de euros. O nome faz referência a uma das estrelas da constelação de peixes (Renato Chebar é amante da astrologia). A advogada dos irmãos, Maria Francisca Nedeff, disse que a empresa de Luxemburgo está devidamente declarada ao Fisco e foi informada à PGR, e que os ativos são fruto de "atividade profissional e herança familiar". Procurada, a assessoria da PGR não comentou o caso, alegando confidencialidade no acordo de colaboração premiada com os irmãos doleiros.

Outra família brasileira com um passado polêmico também aportou em Luxemburgo. Duas décadas após protagonizarem um caso rumoroso de suposta lavagem de dinheiro da máfia italiana com jogos de azar no Brasil, os Viveiros Ortiz controlam quatro empresas no grão-ducado europeu, com capital somado de 251 milhões de euros. Das quatro companhias, uma, a Mytos S, a mais antiga de todas, criada em 2005, tem como beneficiário final os irmãos Johnny (que deixou o Brasil naquele ano) e Alejandro Viveiros Ortiz – as demais são controladas formalmente apenas pelo primeiro. Com capital de 104 milhões de euros, a Zitro (Ortiz ao contrário) International desenvolve jogos de azar eletrônicos, atividade permitida em Luxemburgo, ainda que com restrições.

Na década de 1990, uma investigação da polícia italiana (Operação Mau Olhado) acusou os Ortiz de lavarem dinheiro do tráfico de cocaína para a Cosa Nostra, máfia siciliana, por meio de caça-níqueis e 850 bingos espalhados pelo Brasil. Foram interceptadas dezenas de ligações telefônicas entre os mafiosos e Alejandro Ortiz Fernandez, espanhol radicado no Brasil, pai de Johnny e Alejandro Viveiros. Segundo a polícia da Itália, as transações financeiras ilegais eram feitas pela Astro Turismo, casa de câmbio em São Paulo em nome do pai e dos dois filhos. Um pedido de colaboração da Justiça da Itália motivou a abertura de inquérito pela Polícia Federal no Brasil, que seria arquivado em 2003 sem indiciar ninguém.

Anos depois, o clã Ortiz seria citado no relatório final da CPI dos Bingos, no Congresso. A comissão descobriu que no primeiro mandato de Lula (2003-2006), Waldomiro Diniz, assessor do então ministro José Dirceu, favorecia o interesse dos Ortiz no governo Lula (inclusive defendendo a legalização dos bingos), em troca de caixa dois para campanhas políticas. Apesar das suspeitas, os Ortiz não foram indiciados pela CPI – a comissão sugeriu que as investigações em relação à família prosseguissem na Polícia Civil do Rio de Janeiro, onde o caso acabou arquivado, tempos depois.

Na área cível, Alejandro Fernandez e Alejandro Viveiros foram denunciados por improbidade administrativa devido a irregularidades na confecção de portarias que favoreciam os bingos no Brasil, no fim dos anos 1990. A ação foi julgada improcedente tanto na Justiça Federal de Brasília quanto no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, mas recentemente o Superior Tribunal de Justiça determinou novo julgamento pelo TRF. O advogado de Johnny, Daniel Bialski, disse que as companhias de Luxemburgo são legais e estão declaradas por seu cliente ao governo do grão-ducado, onde atualmente ele possui domicílio fiscal. A defesa de Alejandro Fernandez e Alejandro Viveiros não se manifestou.

Em dezembro de 2019, o empresário Jacob Barata Filho, sócio de várias empresas de ônibus no Rio de Janeiro, cumpria prisão domiciliar. Dois anos antes, ele fora preso duas vezes (uma delas quando estava prestes a embarcar num voo para Portugal), acusado pela Lava Jato de pagar propinas a políticos fluminenses em troca de vantagens nos contratos do transporte público no estado. Naquele mês de dezembro, as quatro filhas do "rei do ônibus" (Silvia, Ana Carolina, Beatriz e Maria da Glória), como era chamado, abriram a empresa W&W Corporation, em Luxemburgo. Em conversas pelo WhatsApp interceptadas pela Lava Jato, Barata Filho cita o medo de uma delas, Beatriz, de "ficar pobre".

Desde a abertura da W&W, as irmãs não apresentaram balancetes financeiros ao governo do grão-ducado, como a lei local exige. Barata foi condenado pela Justiça Federal em duas ações penais pelos crimes de corrupção ativa e participação em organização criminosa. A pena somada é de quarenta anos de prisão. Em nota lacônica, a assessoria de Jacob Barata não se manifestou sobre a empresa de Luxemburgo. Disse apenas que refuta as acusações do Ministério Público Federal.


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I - TV Brasil é financiada total ou parcialmente pelo governo do Brasil. tvbrasil


Fosse nos engenhos de açúcar, nas lavouras de café ou na mineração, o serviço pesado estava nas mãos dos cativos. E em homenagem aos 127 anos da Lei Áurea, o Caminhos da Reportagem traça o longo e difícil caminho do cativeiro à abolição, a luta pela liberdade, as formas de alforria, os principais abolicionistas. Ainda analisa uma polêmica: é possível ou não reparar os males deixados à população negra por anos e anos de trabalho escravo? http://tvbrasil.ebc.com.br/caminhosda...

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II
-  
Racismo Institucional  –  Racismo Institucional   

Gradiva Publicações, S.A.


Sete séculos antes da tragédia do tráfico europeu o horror do tráfico arabo-muçulmano. Depois da captura de escravos no Leste da Europa os árabes arrasaram na África impérios inteiros. Castraram os sobreviventes e nem mesmo os convertidos ao islão escaparam ao genocídio. Um flagelo que só no século XX alguns Estados do Médio Oriente aboliram oficialmente. E que ainda hoje perdura nalguns países da África muçulmana. Porque continua a ser ocultada esta realidade da História? SAIBA TODA A VERDADE IGNORADA no livro O GENOCÍDIO OCULTADO do antropólogo franco-senegalês Tidiane N’Diaye Já disponível nas livrarias ou em www.gradiva.pt. 
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New York Times: Lava Jato é o maior escândalo judicial da história brasileira

10 Fevereiro 2021

Estado de Direito está cada vez mais em perigo

A "lava jato" se vendia como a maior operação anticorrupção do mundo, mas se transformou no maior escândalo judicial da história brasileira. É o que afirma Gaspard Estrada, diretor-executivo do Observatório Político da América Latina e do Caribe (Opalc) da universidade Sciences Po de Paris, em artigo publicado nesta terça-feira (9/2) no jornal norte-americano The New York Times.

Ao comentar o fim da força-tarefa no Paraná, Estrada aponta que os procuradores defendem a operação com uma série de números: 1.450 buscas e apreensões, 179 ações penais, 174 condenados, incluindo políticos e empresários, incluindo o ex-presidente Lula. "Porém, para conseguir esses resultados, os procuradores violaram o devido processo legal, sem reduzir a corrupção", diz.

Se antes já havia dúvidas sobre a sua parcialidade na condução dos processos contra Lula, cita Estrada, com a divulgação de mensagens de Telegram se verifica que o ex-juiz Sergio Moro orientou a construção da acusação contra o ex-presidente, "violando o princípio jurídico de não ser juiz e parte ao mesmo tempo".

Quando foi relevado que o escritório Teixeira Zanin Martins Advogados, responsável pela defesa do petista, foi grampeado pela "lava jato", os procuradores alegaram que se tratou de um erro. Entretanto, ressalta o diretor do Opalc, hoje é possível confirmar que os membros do Ministério Público Federal eram constantemente informados por agentes da Polícia Federal sobre as ligações, com o objetivo de traçar estratégias e obter a condenação de Lula.

Para Estrada, as consequências da atuação ilegal da "lava jato" estão claras: 'O Estado de Direito está cada vez mais em perigo, com a aprovação de grande parte do establishment político e econômico que ontem apoiou cegamente a operação 'lava jato' e hoje apoia a chegada de um político acusado de corrupção [Arthur Lira] à presidência da Câmara dos Deputados, ao mesmo tempo em que o presidente [Jair Bolsonaro] desmantela grande parte das instituições de combate à corrupção e ao crime."

*Do Conjur - FonteA Postagem


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III
- Relação Aniversariantes de 12 a 18/02

12

13

14

 Alberto Luiz Farah (73 anos)
 Aluízio Veras (66 anos)
 Astor Silva (53 anos)
 Beto Cavaco (69 anos)
 Canhoto (132 anos)
 Chimbinha (47 anos)
 Dominguinhos (80 anos)
 Edith Veiga (78 anos)
 Eli Camargo (91 anos)
 Gaó (112 anos)
 Henrique de Almeida (36 anos)
 Hélio Paiva (10 anos)
 J. Prates (93 anos)
 Jair Lobo (18 anos)
 Levino da Conceição (66 anos)
 Martinho da Vila (83 anos)
 Mingo Silva (51 anos)
 Roberto Audi (24 anos)
 Rogerinho Ratatúia (48 anos)
 Saracura (105 anos)
 Talitha Peres (68 anos)
 Victor Neto (68 anos)
 Walter Smetak (108 anos)
 Wanderson Martins (59 anos)

 Abelardo Figueiredo (12 anos)
 Alcymar Monteiro (68 anos)
 Alessandro Cardozo (41 anos)
 Ben Roots (34 anos)
 Bibi Ferreira (2 anos)
 Bola Sete (34 anos)
 Carlos Montes (71 anos)
 Chiquinho do Acordeom (28 anos)
 Gilda Valença (95 anos)
 Jadiel Guerra (64 anos)
 José Francisco de Freitas (65 anos)
 Neusa Maria (10 anos)
 Paulo Monte (7 anos)
 Paulo Roberto (48 anos)
 Radamés Gnattali (33 anos)
 Raul DiCaprio (40 anos)
 Sylvinha Chiozzo (83 anos)

 André Vianna (55 anos)
 Carmélia Alves (98 anos)
 Cláudio Faria (52 anos)
 Dicró (75 anos)
 Jacob do Bandolim (103 anos)
 Juanita Cavalcanti (86 anos)
 Juliana Kehl (44 anos)
 Monique Kessous (37 anos)
 Mário Vivas (45 anos)
 Nair Cândia (69 anos)
 Newton Mendonça (94 anos)
 Paulo Laranjeira (124 anos)
 Reginaldo Rossi (77 anos)
 Taiguara (25 anos)
 Violeta Cavalcanti (7 anos)

 

  

 

15

16

17

 Abel Ferreira (106 anos)
 Airton Vieira (53 anos)
 Claribalte Passos (35 anos)
 Duque Estrada Meyer (173 anos)
 José Mendes (47 anos)
 Renally Lucas (31 anos)
 Tibério Gaspar (4 anos)
 Waldemar Henrique (116 anos)
 Zequinha Silva (47 anos)

 Arnaud Rodrigues (11 anos)
 Benedito Lacerda (63 anos)
 Felipe Azevedo (57 anos)
 Lalão (8 anos)
 Livardo Alves (19 anos)
 Marta Mendonça (81 anos)
 Márcio Thadeu (59 anos)
 Porfírio Costa (108 anos)
 Tarcísio Costa (58 anos)

  Alessandro Campos (39 anos)
 Amado Batista (70 anos)
 Ary do Cavaco (79 anos)
 Babal (64 anos)
 Cornélio Pires (63 anos)
 Jayme Villa Verde (97 anos)
 Laila Garin (43 anos)
 Marisa Barroso (89 anos)
 Max Barreto (61 anos)
 Momo (42 anos)
 Monsueto (48 anos)
 Oswaldo G. Pereira (53 anos)
 Peninha (68 anos)
 Pixinguinha (48 anos)
 Rodrigo Suricato (42 anos)
 Wênia Medeiros (43 anos)

 

18

 

 Almir Ribeiro (63 anos)  Anísio Silva (32 anos)  Big Gilson (62 anos)  Careca (135 anos)  Dedé da Portela (18 anos)  Delino Marçal (35 anos)  Dom Américo (70 anos)  Franco (69 anos)  Jorginho Pessanha (40 anos)  Luiz Antonio Mello (66 anos)  Macau (69 anos)  Miguel Gandelman (38 anos)  Mirandela (74 anos)  Nelson Cavaquinho (35 anos)  Tárcio (46 anos)  Tárcio Cardo (46 anos)  Vicente Paiva (57 anos)  Zé Menininho (37 anos)

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Momento Reflexivo Encerramento-  

Momento Reflexivo Encerramento

Manuel Bandeira (1886-1968)


Poeta brasileiro pernambucano, Manuel teve grande destaque na primeira fase do modernismo no Brasil. Além de poesia, escreveu também obras em prosa. Com grande lirismo, sua obra versa sobre temas do cotidiano e da melancolia.

Desencanto

Eu faço versos como quem chora
 

De desalento... de desencanto...
 

Fecha o meu livro, se por agora
 

Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...

Tristeza esparsa... remorso vão...
 

Dói-me nas veias. Amargo e quente,
 

Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca
 

Assim dos lábios a vida corre,
 

Deixando um acre sabor na boca.

– Eu faço versos como quem morre.

Veja também: Manuel Bandeira 

Olá, sou o professor Ivan Luiz, jornalista, bacharel em geografia, petroleiro e diretor do Sindipetro RJ. Minha missão é contribuir com conhecimento, informação, reflexões e soluções para que nós, cidadãos e cidadãs brasileiro(a)s, tenhamos maior e melhor qualidade de vida com dignidade e respeito. Quer conhecer mais sobre minha trajetória e meus projetos? Então acesse minhas redes sociais. Os canais são abertos para que possamos somar forças ...Toda quinta-feira às 15:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook (spmsindipetrorj) que ficará disponível no site www.professorivanluiz.com.br , todos os meus links estão aqui, professorivanluizdemarica.blogspot.com e no Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube, inscreva-se! Obrigado.

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