Programa 314- Semana de 30 de novembro a 06/12/2018
35º Programa do ano
Fontes – 1 – 2 – 3 – 4 –
Ricardo Cravo Albin
Notícias Petroleiras e outras
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06/12/2018
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Série “Trabalhador Offshore”=> Parte 2
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Nossos Homenageados inesquecíveis da semana que
proporcionaram grandes impactos na cultura brasileira e
internacional -
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Fatos históricos relevantes que não podem ficar
esquecidos da nossa memória
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Destaque
Cultural para Angenor de Oliveira
2/2
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Saúde do Trabalhador – Trabalhadores da
indústria do petróleo poderão ter assegurada jornada de seis horas
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Mundo do
Petróleo, pré revolução industrial
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Política e
História, destaque para Oscar Ribeiro de Almeida
Niemeyer Soares Filho – João Goulart e Escola sem Ideologia
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Relação completa dos aniversariantes de 30
novembro a 06/12/2018
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Data
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Nossos homenageados inesquecíveis da semana de grande impacto cultural
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30
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1937 – 81 anos (2018) Heloísa
Maria Buarque de Hollanda Miucha –
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01
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Nestor de Holanda
Cavalcanti Neto -
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02
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03
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Assembleia
Backer -
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04
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Dia
de Yansã 04
de dezembro é o “Dia de Iansã” sincretizada com “Santa Bárbara” (com oração)
– Aniversario Mayra Corrêa Aygadoux, mais conhecida como Maria Gadú (São Paulo, 4 de dezembro de 1986), é
cantora, compositora de canções e violonista ..
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05
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06
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Assembleia RSB –
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Data
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Fatos históricos relevantes que não
podem ficar esquecidos da nossa memória
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30
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1962 no RJ começa a greve de
uma semana de 20 mil operários dos estaleiros, por aumento e outras
reivindicações.
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01
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1912 no
RJ, João Cândido é julgado e absolvido, após dois anos preso em quarteis e
hospícios por liderar a Revolta da Chibata, um Levante contra a violência dos
oficiais com os marinheiros rasos.
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02
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1958 coroando o ano no qual
aconteceram quase mil greves, em SP, realiza-se uma greve geral contra a
carestia, contra a “inflação galopante”.
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03
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1979 em
Porto Rico há inicio das atividades subversivas dos Macheteros, com a
explosão de vários artefatos e sequestro de um ônibus cheio de marines
norte-americanos. Dois deles são mortos na ação. A organização guerrilheira
ficará conhecida por lutar contra o domínio dos EUA.
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04
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1943 em
Santo André/SP, na fabrica Pirelli, com 2 mil operários, circula um
abaixo-assinado pedindo o 13º salario que até o momento só existia como
“Abono de Natal”, pago em espécie, em algumas fabricas. A Pirelli cede.
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05
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2002
na Bolívia, neste mês oito restaurantes da rede Mc Donald´s fecham suas
portas, após cinco anos de funcionamento. A razão é o baixo rendimento da
empresa no país, como mostra o documentário “Por qué quebro Mc Donalds em
Bolívia”. Os bolivianos preferem manter sua tradição alimentar e resisem
culturalmente ao modelo fast food importado dos EUA.
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06
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1976 a
versão oficial diz que morre do coração, na Argentina, o ex-presidente,
exilado, João Goulart. Ao enterro, em São Borja/RS, comparecem 30 mil. Anos
depois, a historia começa a mostrar que ele foi morto pela operação condor.
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Destaque na Cultural – Para
Cartola
Angenor
de Oliveira
11/10/1908 Rio de Janeiro, RJ a
30/11/1980 Rio de Janeiro, RJ
Compositor. Cantor. Violonista. Nascido na rua Ferreira Vianna, no
Catete, era o primogênito dos oito filhos do casal Sebastião e Aída.
Apesar de ter recebido o nome de Agenor, foi registrado como Angenor.
Mas esse fato ele só viria a descobrir muitos anos mais tarde, ao tratar
dos papéis para seu casamento com D. Zica, nos anos de 1960.
A partir de então, para não ter que providenciar a mudança do nome no
cartório, passou a assinar oficialmente seu nome como Angenor de Oliveira.
Ainda na infância, mudou-se com a família para o bairro das Laranjeiras,
onde entrou em contato com os ranchos União da Aliança e Arrepiados.
Neste último, tocava um cavaquinho que lhe fora dado pelo pai quando
tinha somente 8 ou 9 anos de idade.
Seu entusiasmo por esse rancho era tanto que, mais tarde, ao participar
da fundação da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, em abril de
1928, sugeriu que aquela agremiação tivesse as mesmas cores do rancho
Arrepiados: verde e rosa.
Desde então, essas duas cores passaram a formar um símbolo dos mais
reverenciados no mundo do samba.
Na verdade, soube depois por Carlos Cachaça, que existira no Morro da
Mangueira um antigo rancho de carnaval com o nome de Caçadores da Floresta,
cujas cores eram exatamente o verde e o rosa.
Em 1919, foi morar no Morro da Mangueira, aos 11 anos de idade.
Sua família passava, então, por dificuldades financeiras.
Pouco depois, começou a travar amizade com um outro morador da
Mangueira, Carlos Cachaça, seis anos mais velho, e que se tornaria, além de
amigo por toda a vida, o seu parceiro mais constante em dezenas de
sambas.
Fez o curso primário.
Após a morte de sua mãe, abandonou os estudos para trabalhar, ao mesmo
tempo em que se inclinava para a vida boêmia.
Durante a adolescência trabalhou numa tipografia e também como pedreiro.
Vem daí o apelido com que se tornaria reconhecido como um dos grandes
nomes da Música Popular Brasileira: enquanto trabalhava nas obras de
construção, para que o cimento não lhe caísse sobre o cabelo, resolveu passar a
usar um chapéu- de- côco que os colegas diziam parecer mais uma cartolinha.
Assim, começou a ser chamado de "Cartola".
Nessa época, conheceu Deolinda, mulher sete anos mais velha, casada e
com uma filha de dois anos. Certa vez, se sentiu doente e Deolinda, vizinha do
barraco ao lado, se oferece para cuidar dele.
Os dois acabam se envolvendo.
Tinha na época apenas 18 anos e estava morando sozinho.
Decidem viver juntos e Deolinda deixa o marido, levando a filha que o
compositor irá criar como sua.
Sob seu teto e de Deolinda, Noel Rosa foi se abrigar algumas vezes, à
procura de um refúgio tranqüilo, como contam João Máximo e Carlos Didier em
"Noel Rosa, uma biografia".
Participou da formação do Bloco dos Arengueiros, em 1925, que viria a
ser o embrião da Mangueira.
Em 1946, aos 38 anos de idade, contraiu meningite e ficou
impossibilitado de continuar a trabalhar por um longo tempo.
Com a morte de Deolinda, deixou o Morro da Mangueira, afastando-se do
mundo do samba, por cerca de dez anos.
Conseguiu trabalhos modestos, como o de lavador de carros e vigia de
edifícios.
Era esse o seu ofício, em meados dos anos 1950, num edifício em Ipanema,
Zona Sul do Rio de Janeiro. Numa noite de 1956, em que resolveu beber um café
num botequim próximo ao edifício onde trabalhava, encontrou o escritor Sérgio
Porto (Stanislaw Ponte Preta) que imediatamente o reconheceu.
Ao ver o compositor naquele macacão, molhado, o escritor decidiu
ajudá-lo.
Na ocasião, era dado como desaparecido ou mesmo morto, por muitos de
seus conhecidos e admiradores.
O reencontro com Sérgio Porto foi definitivo para a retomada de sua
carreira como músico e compositor. Começou a participar de programas na
rádio Mayrink Veiga e depois foi trabalhar como contínuo no jornal Diário
Carioca, por recomendação do cronista e pesquisador Jota Efegê.
Empregou, anos depois, como contínuo do Ministério da Indústria e
Comércio e teve uma casa em terreno doado pelo Governo do Estado da Guanabara.
No início dos anos 1960, vivendo com Eusébia Silva do Nascimento,
a Zica, abriu com ela o restaurante Zicartola, num casarão na Rua da Carioca,
no Centro do Rio.
A iniciativa contou com o apoio financeiro de empreendedores
considerados "mangueirenses de coração", como o empresário Renato
Augustini.
A receita para o sucesso do estabelecimento, que se tornaria uma página
importante na história da música popular brasileira, era das mais simples e
saborosas.
Na cozinha, D. Zica comandava o tempero do feijão que lhe tornou famosa,
enquanto ele fazia as vezes de mestre de cerimônias, propiciando o encontro
entre sambistas do morro e compositores e músicos de classe média.
No Zicartola, por exemplo, Paulinho da Viola começou a cantar em
público.
Em 1964, o Jornal O Globo publicava a seguinte nota: "Cartola e D.
Zica marcam casamento: Primeiro, foi o samba que uniu Cartola e Zica, em 1919.
Depois, foi o amor, em 1952.
Agora, é o sacramento: casam-se às 15h do dia 24 na igreja do Sagrado
Coração de Jesus.
Como as suas vidas, seus nomes também se uniram para dar identidade ao
famoso Zicartola, que passará sem os dois por alguns tempos, pois Cartola e D.
Zica estarão em lua-de-mel em São Paulo.
Essa terceira etapa na vida do fundador da Mangueira promete ser
prolongamento da segunda, pois D. Zica diz que Cartola sempre foi bom
companheiro e a ideia de oficializar a união partiu dele".
Em 1978, transferiu-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, mas
sempre voltava para visitar os amigos no morro onde crescera e se tornara
famoso.
Em 1979, descobriu que estava com câncer, doença da qual viria a morrer
no ano seguinte, aos 72 anos de idade.
Após o velório na quadra da Estação Primeira de Mangueira, seu corpo foi
sepultado no Cemitério do Caju.
Durante os anos seguintes, viriam homenagens póstumas, discos e
biografias que o confirmariam como um dos maiores nomes da música popular
brasileira.
Quando soube que o compositor se encontrava doente o poeta Carlos
Drummond de Andrade escreveu crônica no Jornal do Brasil na qual dizia: "A
delicadeza visceral de Angenor de Oliveira (e não Agenor, como dizem os descuidados)
é patente quer na composição, quer na execução.
Como bem me observou Jota Efegê, seu padrinho de casamento, trata-se de
um distinto senhor emoldurado pelo Morro da Mangueira.
A imagem do malandro não coincide com a sua.
A dura experiência de viver como pedreiro, tipógrafo e lavador de
carros, desconhecido e trazendo consigo o dom musical, a centelha, não o
afetou, não fez dele um homem ácido e revoltado.
A fama chegou até sua porta sem ser procurada.
O discreto Cartola recebeu-a com cortesia.
Os dois conviveram civilizadamente.
Ele tem a elegância moral de Pixinguinha, outro a quem a natureza
privilegiou com a sensibilidade criativa, e que também soube ser mestre de
delicadeza".
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Dia Nacional do Samba “02 de dezembro”
Origem do Dia do Samba
O Dia Nacional do Samba não é uma data comemorativa oficial e foi
aprovado como lei estadual do Estado da Guanabara (atual município do Rio de
Janeiro), através da Lei n° 554, de 27 julho de 1964.
Na Bahia, também havia um projeto de lei, de 1963, que pretendia
instituir o Dia do Samba. Já considerando a sua aprovação, o projeto declara
que as comemorações da data nesse ano homenageariam Ary Barroso, compositor
brasileiro, autor de "Aquarela do Brasil", entre outras.
É possivelmente por esse motivo que se passou a divulgar a ideia de que
a data teria sido criada em homenagem ao sambista.
Assim, embora o Dia Nacional do Samba não seja oficial, a sua
comemoração é conhecida nacionalmente.
Atualmente, existem variações do samba com outros estilos músicas. Entre
eles, o que se destaca é o Samba Rock, o Samba enredo, o Samba pagode, o Samba
carnavalesco, o Samba de gafieira e etc.
Saúde do
Trabalhador
Trabalhadores da indústria do petróleo poderão
ter assegurada jornada de seis horas
Da
Redação | 24/01/2018, 19h14
Tramita
na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) o projeto que limita em seis horas a
jornada de quem trabalha em turno ininterrupto em regime de sobreaviso na
cadeia produtiva de petróleo. Nesse regime de trabalho, o empregado fica à
disposição da empresa, mesmo que vá para casa. Pelo texto, o trabalho efetivo
de quem está de sobreaviso não deve superar seis horas.
O PLS 378/2011, do senador Lindbergh Farias
(PT-RJ), inclui na legislação não só trabalhadores efetivos, mas terceirizados
e comissionados que atuem nas atividades de exploração, perfuração, produção,
refino e transporte na indústria petroleira e de xisto.
O
projeto também aumenta o tempo de repouso de 24 horas para 36 horas
consecutivas para cada período de 24 horas em que o trabalhador permanecer de
sobreaviso.
Para
Lindbergh, a jornada diferente é uma forma de compensar o trabalhador por
possíveis danos à saúde causados pela constante mudança no turno do trabalho.
Para atender a exploração de petróleo durante 24 horas por dia, o turno dos
profissionais pode variar durante o mês. Quem trabalha à noite em uma semana,
por exemplo, nas demais trabalha nos turnos da manhã ou da tarde.
A
proposta altera a Lei 5.911/72, que fixa em 12 horas a jornada prestada em
regimes especiais de turnos ininterruptos de revezamento e de sobreaviso na
indústria de petróleo. A Constituição, no entanto, assegura a jornada de seis
horas para esse tipo trabalho e até admite outro entendimento se ficar
estabelecido em negociação coletiva.
“A
medida é de suma importância para afastar a insegurança jurídica que persiste
sobre o tema”, afirmou o senador Paulo Paim (PT-RS), relator do projeto na
Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
De
acordo com o relator na CAE, senador Paulo Rocha (PT-PA), a proposta garante a
mesma norma a todos que prestam serviços sob o regime de embarque e
confinamento, sejam eles contratados como empregados, sejam terceirizados. O
senador cita dados da Federação Única dos Petroleiros (FUP), segundo os quais,
entre 2012 e 2013, o setor petroleiro chegou a empregar mais de 500 mil
trabalhadores, sendo 70% terceirizados.
“O
projeto constitui uma importante conquista para os trabalhadores terceirizados,
que poderia servir de referência para outros segmentos do mercado de trabalho”,
afirma Rocha em seu relatório.
Se
for aprovado na CAE, o projeto deverá ser submetido ainda à Comissão de
Serviços de Infraestrutura (CI).
Agência
Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Política e História Destaque...
Oscar Ribeiro de Almeida
Niemeyer Soares Filho foi um arquiteto brasileiro, considerado uma das
figuras-chave no desenvolvimento da arquitetura moderna.Wikipédia
Nacionalidade Brasileiro
Movimento Modernismo
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Assinatura
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Pessoalmente, conheci pouco João Goulart. Mas acompanhei-o
sempre, com admiração pela sua história de homem simples e líder trabalhista
POR
SATURNINO BRAGA EX-SENADOR E EX-PREFEITO DO RIO
PUBLICADO
ÀS 01/12/2018 03:00:00ATUALIZADO ÀS 30/11/2018 22:39:26
Rio - A versão que ainda predomina sobre a figura humana
e política do ex-presidente João Goulart não faz justiça, nem de longe, à
grandeza do seu significado histórico. A entrevista recentemente concedida por
seu filho João Vicente ao jornalista Paulo Amorim recupera aspectos
importantíssimos da gestão de Jango, culminando com a decisão, difícil e
profundamente patriótica, de deixar o país e evitar sua transformação em campo
de guerra internacional, com quase certa divisão em Brasil do Norte e Brasil do
Sul, que era e será sempre projeto do Grande Império para diminuir a
importância do nosso país.
Eu era um jovem e bisonho deputado federal do Partido
Socialista Brasileiro, com um ano apenas de mandato, que vinha do BNDE cheio de
ideias desenvolvimentistas e distributivistas das Reformas de Base. Observava
atônito o tiroteio interno, intenso e barulhento, provocado por potências
mundiais que se enfrentavam no auge da Guerra Fria, que dominou a política
brasileira desde a posse de Jango.
Cuba tinha realizado sua revolução socialista, nas
barbas do Império, com êxito surpreendente que assombrava o mundo e animava e
impelia à luta a esquerda brasileira: se a pequenina Cuba tinha conseguido,
quem poderia conter a grande revolução brasileira?
Kruchev, o grande líder soviético, radicalizava suas
posições e provocava abertamente Kennedy, o igualmente grande líder americano:
chegou a enviar a Cuba mísseis com ogivas nucleares! A humanidade esteve perto
da extinção.
O PCB, o velho, experiente, cauteloso Partidão recebeu
instruções de Moscou para também radicalizar. E foi uma das forças mais
influentes no avanço desordenado e pretensamente imbatível das forças
revolucionárias. Era o momento histórico: o presidente da República, comandante
das Forças Armadas, era um velho e confiável companheiro de lutas!
A oposição conservadora e udenista (golpista), conseguiu
mais que dobrar sua força política, com a adesão do poderoso e apavorado PSD
(incluindo seu grande líder Kubitchek), e partiu para a articulação com os chefes
militares, com a colaboração eficaz do embaixador Lincoln Gordon.
Neste confronto revolucionário-golpista, só um líder
parecia prezar a Democracia e tentava trabalhar por reformas democráticas de
cunho social, as Reformas de Base: o presidente João Goulart!
Compôs um ministério impecável, uma Seleção de figuras
respeitáveis e reformistas, como San Tiago Dantas, Walter Moreira Sales, Celso
Furtado, José Ermírio de Moraes, Eliezer Batista, Almino Afonso, Darcy Ribeiro
e o sempre presente Tancredo Neves.
Jango acreditava; parecia o único a acreditar nas
Reformas. O tiroteio crescia; o padre deputado mineiro Pedro Vidigal gritou na
Câmara: "Armai-vos uns aos outros!" Eu ouvi, estava lá. Perplexo. Meu
antigo professor Celso Furtado me disse, discreta mas afirmativamente:
"Está muito difícil" Compreendi.
Caiu o Ministério-Seleção e veio outro, e outro... E o
tiroteio crescia. Até que o governador mineiro, Magalhães Pinto, percebeu que o
golpe era inevitável e se transformaria numa ditadura militar que desprezaria
os políticos.
Tentou evitar e tomou a iniciativa do golpe político,
convocando o general Mourão, a "vaca fardada", numa autodefinição.
Acabou mesmo nas mãos dos militares por 20 anos; não
houve reação.
Líderes da esquerda presos, cassados, exilados,
Congresso castrado, classe média apoiando...
João Goulart, ainda presidente, foi a Porto Alegre
conversar com o comandante do Terceiro Exército. E ouviu dele o relato militar
da realidade. Obedeceriam à ordem de resistência, se o presidente assim determinasse,
mas seria uma luta fratricida difícil de vencer. O Brasil se transformaria em
sangrento campo de batalha internacional, com grande possibilidade de divisão.
Jango ouviu, mediu, pensou nos brasileiros e renunciou, saindo do Brasil.
Pessoalmente, conheci pouco João Goulart. Mas
acompanhei-o sempre, com admiração pela sua história de homem simples e líder
trabalhista, companheiro autêntico dos trabalhadores em todas as horas,
seguidor de Vargas e do projeto de Brasil soberano; democrata convicto e lúcido
em busca de reformas pelos trabalhadores.
A grandeza do seu projeto de Brasil foi vitimada pela
Guerra Fria entre os dois gigantes mundiais.
João Goulart, sem dúvida, é merecedor de um justo e
destacado monumento-memorial de sua grandeza em Brasília.
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Júlio
Furtado: Escola sem ideologia: isso é possível?
O movimento Escola sem
Partido é uma inviabilidade em si mesmo, por ser, ele próprio uma robusta
ideologia a ser implantada
Por Júlio Furtado Professor e escritor
Júlio Furtado, colunista do DIA
- Divulgação
Rio - Temos assistido a cenas
controvertidas envolvendo a votação do projeto de lei Escola Sem Partido, que
proíbe professores de fazer doutrinação político-ideológica e abordar questões
de gênero em suas aulas. O tema tem ocupado amplo espaço na mídia e merece
profunda reflexão por atingir profundamente a prática do professor. Pensemos um
pouco sobre as consequências de sua aprovação.
Ideologia, no senso comum significa algo
ideal, que contém um conjunto de ideias, pensamentos, doutrinas ou visões de
mundo de um indivíduo ou de determinado grupo, que orienta suas ações sociais e
políticas. A palavra ideologia tem uma concepção crítica, quando é definida
como um instrumento de dominação que age por meio de convencimento e persuasão,
alienando a consciência humana. Outra concepção de ideologia é uma ideia,
discurso ou ação que distorce um objeto, mostrando apenas sua aparência e
escondendo suas demais qualidades.
A ideologia é inerente ao nosso discurso,
pois é composta de nossas crenças e paradigmas. Ao nos expressarmos, estaremos
necessariamente difundindo nossa ideologia através de opiniões, exemplos,
atitudes e até tonalidade de voz, o que nos faz crer que a neutralidade
ideológica é um mito. Podemos, no máximo, nos esforçar (sem nenhuma garantia de
êxito) para sermos imparciais. Neutros, jamais. Essa prerrogativa nos leva à
conclusão de que ensino sem ideologia é uma falácia. Não existe texto sem
ideologia, filme sem ideologia, discurso sem ideologia, regras sem ideologia.
A escola no cumprimento de sua função
precisa do confronto ideológico que é parte inerente ao processo educativo. Sem
esse confronto, a escola teria, no máximo, o papel de instruir, fornecendo
apenas a informação objetiva e "imparcial" do conteúdo. A escola tem
como objetivo formar cidadãos habilitados a atuar nos contextos público e
coletivo, o que pressupõe a habilidade de leitura ideológica somente conseguida
através do pleno exercício do confronto de ideias.
Diante desse contexto, como definir, sem
deixar margem à injustiça, o que é assédio ideológico? Como implantar um
tribunal pedagógico em cada sala de aula, capaz de estabelecer em que momento o
professor ultrapassou a tênue linha que separa o debate ideológico necessário
da doutrinação? O movimento Escola sem Partido é uma inviabilidade em si mesmo,
por ser, ele próprio uma robusta ideologia a ser implantada.
Destaque Mundo do Petroleo...
06/12/2018
– Reuniao Representante RSB preparatória para AGO/ACT
Quando falamos sobre o petróleo,
muitas pessoas têm a errônea impressão de que essa substância somente apareceu
na história com o advento da Revolução Industrial. Contudo, desde a Antiguidade
temos relatos que nos contam sobre a existência desse material em algumas
civilizações. Os egípcios utilizavam esse material para embalsamar os seus
mortos, já entre os povos pré-colombianos esse mesmo produto era pioneiramente
empregado na pavimentação de estradas.
No Brasil, a existência do petróleo já
era computada durante os tempos do regime imperial. Nessa época, o Marquês de
Olinda cedeu o direito a José Barros de Pimentel de realizar a extração de
betume nas margens do rio Marau, na Bahia. Até as primeiras décadas do século
XX, alguns estudiosos e exploradores anônimos tentaram perfurar alguns poços de
petróleo sem obter êxito. Contudo, em 1930, o engenheiro agrônomo Manoel Inácio
de Basto mudou essa situação.
Com base no relato de populares, ele
teve a informação de que os moradores de Lobato, bairro suburbano de Salvador,
utilizavam uma “lama preta” como combustível de suas lamparinas. Instigado por
tal notícia, realizou testes e experimentos que atestavam a existência de
petróleo nessa localidade. Contudo, não possuía contatos influentes que
poderiam investir em sua descoberta. Persistente, em 1932, conseguiu entregar
ao presidente Getúlio Vargas um laudo técnico que atestava o seu achado.
Nessa mesma década, a descoberta de
importante riqueza foi cercada por uma série de medidas institucionais do
governo brasileiro. Em 1938, a discussão sobre o uso e a exploração dos
recursos do subsolo brasileiro viabilizou a criação do CNP - Conselho Nacional
do Petróleo. Em suas primeiras ações, o conselho determinou várias diretrizes
com respeito ao petróleo e determinou que as jazidas pertencessem à União. No
ano seguinte, o primeiro poço de petróleo foi encontrado no bairro de Lobato.
Logo em seguida, novas prospecções
governamentais saíram em busca de outros campos de petróleo ao longo do
território brasileiro. No ano de 1941, o governo brasileiro anunciou o
estabelecimento do campo de exploração petrolífera de Candeias, Bahia. Apesar
das descobertas em pequena escala, o surgimento dessa nova riqueza incentivou,
em 1953, a oficialização do monopólio estatal sobre a atividade petrolífera e a
criação da empresa estatal “Petróleo Brasileiro S.A.”, mais conhecida como
Petrobras.
Na década de 1960, novas medidas ampliaram o grau de atuação da
Petrobras na economia brasileira. No ano de 1968, a empresa passou a
desenvolver um projeto de extração, iniciando a exploração de petróleo em águas
profundas. Após as primeiras descobertas, outras prospecções ampliaram
significativamente a produção petrolífera brasileira. Em 1974, ocorreu a
descoberta de poços na Bacia de Campos, a maior reserva de petróleo do país.
Com o passar do tempo, o Brasil
tornou-se uma das únicas nações a dominar a tecnologia de exploração
petrolífera em águas profundas e ultraprofundas. Em 1997, durante o governo do
presidente Fernando Henrique Cardoso, uma lei aprovou a extinção do monopólio
estatal sobre a exploração petrolífera e permitiu que empresas do setor privado
também pudessem competir na atividade. Tal medida visava ampliar as
possibilidades de uso dessa riqueza.
Em 2003, a descoberta de outras bacias
estabeleceu um novo período da atividade petrolífera no Brasil. A capacidade de
produção de petróleo passou a suprir mais de 90% da demanda por essa fonte de
energia e seus derivados no país. Em 2006, esse volume de produção atingiu
patamares ainda mais elevados e conseguiu superar, pela primeira vez, o valor
da demanda total da nossa economia. A conquista da autossuficiência permitiu o
desenvolvimento da economia e o aumento das vagas de emprego.
No ano de 2007, o governo brasileiro anunciou a descoberta de um novo campo de exploração petrolífera na chamada camada pré-sal. Essas reservas de petróleo são encontradas a sete mil metros de profundidade e apresentam imensos poços de petróleo em excelente estado de conservação. Se as estimativas estiverem corretas, essa nova frente de exploração será capaz de dobrar o volume de produção de óleo e gás combustível do Brasil.
No ano de 2007, o governo brasileiro anunciou a descoberta de um novo campo de exploração petrolífera na chamada camada pré-sal. Essas reservas de petróleo são encontradas a sete mil metros de profundidade e apresentam imensos poços de petróleo em excelente estado de conservação. Se as estimativas estiverem corretas, essa nova frente de exploração será capaz de dobrar o volume de produção de óleo e gás combustível do Brasil.
A descoberta do pré-sal ainda instiga
várias indagações que somente serão respondidas na medida em que esse novo
campo de exploração for devidamente conhecido. Até lá, espera-se que o governo
brasileiro tenha condições de traçar as políticas que definam a exploração
dessa nova fonte de energia. Enquanto isso, são várias as especulações sobre como
a exploração da camada pré-sal poderá modificar a economia e a sociedade
brasileira.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Aniversariantes de 30 de novembro a 06/12/2018
30
Alceu Bocchino (100 anos) -
Angélica (45 anos) -
Augusto César Vannucci (26 anos) -
Cartola (38 anos) -
Casé (40 anos) -
Claudio Lins (46 anos) -
De Athayde (49 anos) -
Dedé (113 anos) -
Ezequiel Neves (83 anos) -
Flavio Vieira (134 anos) -
Flávio Vieira (134 anos) -
Gérson King Combo (75 anos) -
Josué de Barros (59 anos) -
Leonardo (Jader Moreci Teixeira) (80 anos) -
Luano do Recife (62 anos) -
Marco Aurélio (45 anos) -
Max Bulhões (41 anos) -
Miúcha (81 anos) -
Rogério Batalha (48 anos) -
Wellington Santos (90 anos)
1
Bia Mestrinér (62 anos) -
Casquinha da Portela (96 anos) -
Edu A. (56 anos) -
João Bosco (51 anos) -
Luís Antônio (22 anos) -
Nestor de Holanda (97 anos) -
Neusa Maria (90 anos) -
Roberto Luna (89 anos) -
Sérgio Dias (67 anos)
2
Eloi Vicente (70 anos) -
Fred Figner (152 anos) -
J Piedade (40 anos) -
João Bernardo (48 anos)
Karlo Muniz (71 anos) -
Levino Ferreira (128 anos) -
Lucca Ferreira (49 anos) -
Léo Rugero (47 anos) -
Marcos Borelli (53 anos) -
Misael Domingues (86 anos) -
Márcia Tauil (50 anos) -
Nhá Barbina (103 anos) -
Oswaldo Nunes (88 anos) -
Paula Brito (209 anos) -
Silveirinha (19 anos)
Tavinho Fialho (58 anos) -
Toninho Horta (70 anos) -
Willians Pereira (11 anos)
3
Araci Costa (86 anos) -
Arthur Dapieve (55 anos) -
Cláudio Infante (55 anos) -
Cristovão Bastos (72 anos) -
David de Castro (81 anos) -
José Santa Roza (9 anos) -
Lucas Porto (41 anos) -
Luiz Ferreira (112 anos) -
Luís Carlos Paraná (48 anos) -
Maestro Chiquinho (111 anos) -
Marcelo Frommer (57 anos) -
Otávio Dutra (134 anos) -
Rinaldo Calheiros (92 anos) -
Sofonias Dornelas (148 anos) -
Sérvulo Augusto (63 anos) -
Tom da Bahia (71 anos) -
Wagner Aguiar (55 anos) -
Zebeto Corrêa (58 anos)
4
Alberto Lazzoli (31 anos) -
Anna Pessoa (5 anos) -
Aparecida (79 anos) -
Bedeu (72 anos) -
Chico Mazza (44 anos) -
Claudio Latini (63 anos) -
Ferreira Gullar (2 anos) -
Gildo de Freitas (36 anos) -
João Gabriel (33 anos) -
Júlio Erthal (42 anos) -
Maria Gadú (32 anos) -
Paulo Barbosa (63 anos) -
Teixeirinha (33 anos)
5
Alain Pierre (64 anos) -
Angela Ro Ro (69 anos) -
Baiano (148 anos) -
Blecaute (99 anos) -
Carlos Poyares (90 anos) -
Cleide Alves (72 anos) -
Eduardo Brito (54 anos) -
Egberto Gismonti (71 anos) -
Gilberto Gagliardi (96 anos) -
Helena de Carvalho (81 anos) -
Henrique Band (46 anos) -
Idriss Boudrioua (60 anos) -
Jaime Redondo (66 anos) -
José Augusto (1) (37 anos) -
Júlio do Pandeiro (57 anos) -
Martha Ulhôa (65 anos) -
Martinez Grau (55 anos) -
Orlando Correia (90 anos)
Otávio Castro (38 anos) -
Rick (52 anos) -
Serginho Procópio (51 anos) -
Silvinho (87 anos) -
Sérgio Pereira (44 anos) -
Sólon Sales (95 anos)
6
Ana Paula Lopes (39 anos) -
Arnaud Rodrigues (76 anos) -
Chico Caruso (69 anos) -
Emílio Santiago (72 anos) -
Glorinha Caldas (81 anos) -
Jonas Cordeiro (105 anos) -
João Silva (2005 anos) -
João do Vale (22 anos) -
Omar Izar (85 anos) -
Oneyda Alvarenga (107 anos) -
Renato Almeida (123 anos) -
Rodolfo Cardoso (63 anos)
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