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Da Redação - 6 de março de 2024 - Senador Aziz quer documentos de reunião no MPF | Reprodução
“Quero ver consultores da Braskem serem grosseiros aqui, nesta CPI” – afirmou o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, ressaltando que vai requerer todos os fatos relativos à essa audiência, bem como os nomes dos participantes.
A ação apura a atuação de duas empresas que prestavam consultoria para a Braskem: Modecon (RJ) e Flodim (SE) - Brasília, 04 de março de 2024.
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Por Que Dia 8 De Março é Celebrado
O DIA INTERNACIONAL DA MULHER.
As conquistas de direitos das mulheres na revolução de 1917 influenciariam o mundo inteiro e mudariam a existência de milhões de mulheres na URSS (Fonte: O Partisano) |
(1)No mundo capitalista, a simples possibilidade biológica de ser mãe definirá praticamente tudo na vida do ser humano. Será suficiente para ganhar menos pelas mesmas funções, ter menos oportunidades de trabalho, na maior parte subalternas e distantes das áreas mais visceralmente vinculadas à produção do capital, como indústria, engenharia, pesquisa científica e até transporte, e dos cargos políticos de maior relevo e importância, facilitando bastante um golpe, inclusive, se por um acaso heroico do destino você for eleita Presidenta da República.
Nascer com uma vagina, no nosso mundo, vai jogar em você toneladas de uma muito bem estruturada cultura de sexualização e objetificação do seu corpo, regulando seu comportamento, sua autoimagem, obrigando-lhe a ser “bonita”, sorridente e amiga. Impondo a sua escolha por longos cabelos bem cuidados, cuidando para sempre ter quadril, peito e barriga “no lugar”, e enquanto não vencer o seu prazo de validade, você será responsável por tudo o que é homem que cativa, até sem querer, e dos filhinhos que chegarem através da bênção da plena realização de “ser mulher”.
Depois que já não estiver mais no “mercado” afetivo-sexual, agora sim você estará livre para passar à categoria de sombra viva que ninguém nem nota na rua, resignando-se ao papel de vovozinha doce e assexuada, com direito compulsório a uma desaposentação para ser obrigada a gostar de cuidar dos netos carentes, mimados e remelentos da filha separada, que, afinal, tem o direito de trabalhar e viver a “sua vida” na balada, já que dar é obrigação e abortar é pecado.
Mas não seria forçar muito a barra achar que tudo isso aí é culpa do capitalismo? E como é que fica a milenar cultura patriarcal-opressora que resiste em pleno século XXI apenas e tão somente porque não conseguimos ainda alcançar um índice suficiente de feminismo e mulheres empoderadas para derrubar essa macharada tosca?
As mulheres desempenharam um papel essencial na Revolução Russa de 1917. Elas não apenas foram a “centelha” que acendeu o movimento, mas também a força motriz que o impulsionou. Vamos explorar o impacto significativo das mulheres durante esse período:
Greve das Tecelãs em 1917:
- No Dia Internacional das Mulheres, em 1917, as mulheres tecelãs no distrito de Vyborg, em Petrogrado (atual São Petersburgo), entraram em greve.
- Elas saíram das fábricas e percorreram centenas de outras fábricas, convocando operárias e operários para aderirem à greve.
- Enfrentaram confrontos violentos com a polícia e os soldados.
- Essas mulheres, muitas delas sem qualificação e com baixa remuneração, trabalhavam longas horas em condições precárias e insalubres.
- Exigiram solidariedade e ação por parte dos homens, especialmente daqueles com maior conscientização política e influência social.
- Seu protesto pelo pão e melhores condições de trabalho inadvertidamente deu início à tempestade que varreu o czarismo.
- As palavras de ordem políticas contra a guerra também surgiram durante essas greves.
Unidade entre Trabalhadores e Soldados:
- As mulheres compreenderam a raiz de seus problemas e a necessidade de unidade entre os trabalhadores.
- Convenceram soldados a apoiar a revolta, agarrando rifles e pedindo que baixassem suas baionetas.
- Sua coragem e determinação foram fundamentais na relação entre trabalhadores e soldados.
Divisão de Poder e Mudanças:
- Após a Revolução de Fevereiro, os protestos das mulheres não desapareceram.
- Fizeram parte do processo que viu o apoio dos trabalhadores mudar do governo provisório para o Soviete.
- A liderança socialista moderada de Mencheviques-Socialistas Revolucionários deu lugar aos Bolcheviques em setembro.
Força de Trabalho Feminina:
- Milhões de homens estavam ausentes, lutando no front ou feridos/mortos.
- As mulheres se viram forçadas a trabalhar a terra sozinhas, chefiar os lares e integrar a força de trabalho urbana.
- Em 1917, as mulheres representavam quase metade (43,4%) da força de trabalho.
A Revolução Russa também incentivou a educação feminina e a igualdade de gênero, marcando um momento crucial na história das mulheres e da luta por seus direitos
Dia Internacional da Mulher
O objetivo do tema da campanha deste ano, #EmbraceEquity, é fazer com que o mundo fale sobre a falta de igualdade de oportunidades
Todos os anos, a 8 de março, celebra-se o Dia Internacional da Mulher para comemorar e honrar as realizações das mulheres, aumentar a sensibilização para as disparidades de género e a discriminação, bem como promover o apoio global às mulheres.
Mas o que sabe sobre o Dia Internacional da Mulher? Vamos lembrar a cinco questões importantes.
Há quanto tempo é comemorado o Dia Internacional da Mulher?O objetivo do tema da campanha deste ano, #EmbraceEquity, é fazer com que o mundo fale sobre a falta de igualdade de oportunidades
Todos os anos, a 8 de março, celebra-se o Dia Internacional da Mulher para comemorar e honrar as realizações das mulheres, aumentar a sensibilização para as disparidades de género e a discriminação, bem como promover o apoio global às mulheres.
Mas o que sabe sobre o Dia Internacional da Mulher? Vamos lembrar a cinco questões importantes.
É feriado?
O objetivo do dia varia consoante o país. Em alguns, é um dia de protesto, enquanto em outros, é um meio de promover a igualdade de género. Em alguns países, o Dia Internacional da Mulher é um feriado nacional: Afeganistão, Arménia, Bielorrússia, Camboja, Cuba, Geórgia, Laos, Mongólia, Montenegro, Rússia, Uganda, Ucrânia e Vietname. É feriado?
Em certos países como a Albânia, Macedónia, Sérvia e Uzbequistão, o Dia da Mulher juntou-se ao Dia da Mãe.
Na China, muitas mulheres recebem meio-dia de folga, enquanto a "Festa da Donna Italiana" é celebrada com a oferta de mimosas.
Porque é que é uma celebração histórica na Rússia?
A luta das mulheres na Revolução Francesa combinou objetivos políticos revolucionários com a demanda pelos direitos das mulheres. No entanto, durante a Revolução Francesa, as mulheres permaneceram em grande parte excluídas da atividade política, como evidenciado pela promulgação do sufrágio universal masculino em 1792. Mesmo assim, alguns direitos civis foram reconhecidos, como a igualdade de homens e mulheres no direito ao divórcio.
Entre as mulheres que se destacaram durante a Revolução Francesa estão Olympe de Gouges (autora da Declaração dos Direitos da Mulher e Cidadã), Pauline Léon, Claire Lacombe, Charlotte Corday e Théroigne de Méricourt.
Veja também: Revolução Francesa
A luta das mulheres na Revolução Francesa combinou objetivos políticos revolucionários com a demanda pelos direitos das mulheres. No entanto, durante a Revolução Francesa, as mulheres permaneceram em grande parte excluídas da atividade política, como evidenciado pela promulgação do sufrágio universal masculino em 1792. Mesmo assim, alguns direitos civis foram reconhecidos, como a igualdade de homens e mulheres no direito ao divórcio.
Entre as mulheres que se destacaram durante a Revolução Francesa estão Olympe de Gouges (autora da Declaração dos Direitos da Mulher e Cidadã), Pauline Léon, Claire Lacombe, Charlotte Corday e Théroigne de Méricourt.
Veja também: Revolução Francesa
Mulheres na marcha sobre Versalhes
Antes da Revolução Francesa, havia mulheres na Europa que, individualmente, faziam reivindicações para a igualdade das mulheres. Um exemplo é a ilustrada espanhola Josefa Amar, que escreveu livros como a Importância da instrução que se deve dar às mulheres (1784) e discursos como Discurso em defesa do talento das mulheres e de sua aptidão para o governo (1786) ou Discurso sobre a educação física e moral das mulheres (1790).
No entanto, foi somente com a Revolução Francesa que as vozes das mulheres começaram a se expressar coletivamente. Em outubro de 1789, quase três meses após a tomada da Bastilha, um grupo de mulheres em Paris se manifestou contra o alto preço do pão e a escassez de farinha.
Milhares de homens e mulheres parisienses se juntaram à manifestação e, visto que o rei Luís XVI havia realizado um banquete em seu palácio alguns dias antes, começaram a marchar até o Palácio de Versalhes para expressar sua indignação e exigir que o rei e a rainha se mudassem para Paris e abandonassem seus luxos.
Alguns manifestantes conseguiram entrar no palácio e houve violência até que o rei concordou em mudar sua família para o Palácio das Tulherias, em Paris.
Antes da Revolução Francesa, havia mulheres na Europa que, individualmente, faziam reivindicações para a igualdade das mulheres. Um exemplo é a ilustrada espanhola Josefa Amar, que escreveu livros como a Importância da instrução que se deve dar às mulheres (1784) e discursos como Discurso em defesa do talento das mulheres e de sua aptidão para o governo (1786) ou Discurso sobre a educação física e moral das mulheres (1790).
No entanto, foi somente com a Revolução Francesa que as vozes das mulheres começaram a se expressar coletivamente. Em outubro de 1789, quase três meses após a tomada da Bastilha, um grupo de mulheres em Paris se manifestou contra o alto preço do pão e a escassez de farinha.
Milhares de homens e mulheres parisienses se juntaram à manifestação e, visto que o rei Luís XVI havia realizado um banquete em seu palácio alguns dias antes, começaram a marchar até o Palácio de Versalhes para expressar sua indignação e exigir que o rei e a rainha se mudassem para Paris e abandonassem seus luxos.
Alguns manifestantes conseguiram entrar no palácio e houve violência até que o rei concordou em mudar sua família para o Palácio das Tulherias, em Paris.
As ideias de Condorcet sobre os direitos das mulheres
Entre os escritores franceses do Iluminismo que elaboraram o programa ideológico da Revolução Francesa estava Nicolas de Condorcet (1743-1794), que em sua obra Esboço de um Quadro Histórico dos Progressos do Espírito Humano (publicada postumamente em 1795) pediu o reconhecimento do papel social das mulheres.
Condorcet comparou o status social das mulheres de sua época ao dos escravos e era a favor da participação delas como cidadãs, como expressou em seu ensaio Sobre a Admissão do Direito de Cidadania às Mulheres (1790). Após o triunfo da Revolução de 1789, surgiu uma contradição óbvia: uma revolução que baseava sua justificativa na ideia universal da igualdade natural e política dos seres humanos (“liberdade, igualdade, fraternidade”), negava às mulheres (metade da população) o acesso aos direitos políticos, o que na realidade significava negar sua liberdade e sua igualdade perante os demais indivíduos.
“O hábito pode chegar a familiarizar os homens com a violação de seus direitos naturais, a ponto de não se encontrar ninguém entre aqueles que o tenham perdido que sequer pense em reivindicá-los, nem acredite que tenha sido objeto de uma injustiça. (...) Por exemplo, não violaram todos os princípios da igualdade de direitos ao privar, com tanta irreflexão, a metade do gênero humano do direito de participar da formação das leis, ou seja, excluindo as mulheres do direito de cidadania? Pode existir uma prova mais evidente do poder que cria o hábito mesmo entre homens eruditos, que de ver invocar o princípio da igualdade de direitos (...) e de esquecê-lo com relação a doze milhões de mulheres?”
Nicolas de Condorcet
Sobre a Admissão do Direito de Cidadania às Mulheres (1790)
Entre os escritores franceses do Iluminismo que elaboraram o programa ideológico da Revolução Francesa estava Nicolas de Condorcet (1743-1794), que em sua obra Esboço de um Quadro Histórico dos Progressos do Espírito Humano (publicada postumamente em 1795) pediu o reconhecimento do papel social das mulheres.
Condorcet comparou o status social das mulheres de sua época ao dos escravos e era a favor da participação delas como cidadãs, como expressou em seu ensaio Sobre a Admissão do Direito de Cidadania às Mulheres (1790). Após o triunfo da Revolução de 1789, surgiu uma contradição óbvia: uma revolução que baseava sua justificativa na ideia universal da igualdade natural e política dos seres humanos (“liberdade, igualdade, fraternidade”), negava às mulheres (metade da população) o acesso aos direitos políticos, o que na realidade significava negar sua liberdade e sua igualdade perante os demais indivíduos.
“O hábito pode chegar a familiarizar os homens com a violação de seus direitos naturais, a ponto de não se encontrar ninguém entre aqueles que o tenham perdido que sequer pense em reivindicá-los, nem acredite que tenha sido objeto de uma injustiça. (...) Por exemplo, não violaram todos os princípios da igualdade de direitos ao privar, com tanta irreflexão, a metade do gênero humano do direito de participar da formação das leis, ou seja, excluindo as mulheres do direito de cidadania? Pode existir uma prova mais evidente do poder que cria o hábito mesmo entre homens eruditos, que de ver invocar o princípio da igualdade de direitos (...) e de esquecê-lo com relação a doze milhões de mulheres?”
Nicolas de Condorcet
Sobre a Admissão do Direito de Cidadania às Mulheres (1790)
Olympe de Gouges e a Declaração dos Direitos da Mulher
A dramaturga e ativista revolucionária Olympe de Gouges (1748–1793), cujo nome de nascimento era Marie Gouze, foi uma figura importante na luta pelos direitos das mulheres durante a Revolução Francesa.
Em 1791, publicou a Declaração dos Direitos da Mulher e Cidadã, que era uma cópia da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão adotada pela Assembleia Nacional em agosto de 1789, mas com modificações significativas nos termos usados. Uma comparação entre os dois textos é esclarecedora:“Os representantes do povo francês, constituídos em Assembleia Nacional, considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas dos males públicos e da corrupção dos governos (...) reconhecem e declaram (...) os seguintes direitos do homem e do cidadão’.
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, 1789
“As mães, as filhas e as irmãs, representantes da nação, pedem para ser constituídas em Assembleia Nacional. Considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos das mulheres são as únicas causas das desgraças públicas e da corrupção dos governos, elas resolveram estabelecer em uma declaração solene os direitos naturais, inalienáveis e sagrados da mulher (...)”.
Olimpia de Gouges
Declaração dos Direitos da Mulher e Cidadã, 1791
Ao reinterpretar o grande documento programático da revolução, Olympe de Gouges denunciava o fato de que a revolução havia esquecido as mulheres em seu projeto igualitário e libertador. Afirmava que “a mulher nasce livre e deve permanecer igual ao homem em direitos” e que “a lei deve ser a expressão da vontade geral; todos as cidadãs e cidadãos devem contribuir, pessoalmente ou por meio de seus representantes, para sua formação”.
O programa de Olympe de Gouges era claro: liberdade, igualdade e direitos políticos, especialmente o direito de voto, para as mulheres. No entanto, a abordagem feminista não era compartilhada pela grande maioria dos homens que lideravam a revolução. Muitos acreditavam que as mulheres deveriam cuidar das tarefas domésticas e familiares.
Em 1793, durante o período do governo jacobino conhecido como “o Terror”, Olympe de Gouges foi acusada de defender os princípios políticos dos girondinos (oponentes dos jacobinos), presa e executada na guilhotina.
Em 1791, publicou a Declaração dos Direitos da Mulher e Cidadã, que era uma cópia da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão adotada pela Assembleia Nacional em agosto de 1789, mas com modificações significativas nos termos usados. Uma comparação entre os dois textos é esclarecedora:
“Os representantes do povo francês, constituídos em Assembleia Nacional, considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas dos males públicos e da corrupção dos governos (...) reconhecem e declaram (...) os seguintes direitos do homem e do cidadão’.
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, 1789
“As mães, as filhas e as irmãs, representantes da nação, pedem para ser constituídas em Assembleia Nacional. Considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos das mulheres são as únicas causas das desgraças públicas e da corrupção dos governos, elas resolveram estabelecer em uma declaração solene os direitos naturais, inalienáveis e sagrados da mulher (...)”.
Olimpia de Gouges
Declaração dos Direitos da Mulher e Cidadã, 1791
Ao reinterpretar o grande documento programático da revolução, Olympe de Gouges denunciava o fato de que a revolução havia esquecido as mulheres em seu projeto igualitário e libertador. Afirmava que “a mulher nasce livre e deve permanecer igual ao homem em direitos” e que “a lei deve ser a expressão da vontade geral; todos as cidadãs e cidadãos devem contribuir, pessoalmente ou por meio de seus representantes, para sua formação”.
O programa de Olympe de Gouges era claro: liberdade, igualdade e direitos políticos, especialmente o direito de voto, para as mulheres. No entanto, a abordagem feminista não era compartilhada pela grande maioria dos homens que lideravam a revolução. Muitos acreditavam que as mulheres deveriam cuidar das tarefas domésticas e familiares.
Em 1793, durante o período do governo jacobino conhecido como “o Terror”, Olympe de Gouges foi acusada de defender os princípios políticos dos girondinos (oponentes dos jacobinos), presa e executada na guilhotina.
A Sociedade das Republicanas Revolucionárias
A facção enragés (uma das facções mais radicais da Revolução Francesa) incluía vários sans-culottes parisienses (setores urbanos inferiores, como artesãos e trabalhadores). Nesse grupo havia mulheres revolucionárias, como a atriz Claire Lacombe.
Em 1793, Lacombe, junto a Pauline Léon, criou a Sociedade das Republicanas Revolucionárias. Pauline Léon havia participado da tomada da Bastilha em 14 de julho de 1789 e apresentou um documento assinado por mais de trezentas mulheres à Assembleia Nacional em 1792, solicitando a formação de uma milícia armada feminina (um projeto que acabou sendo rejeitado).
A Sociedade das Republicanas Revolucionárias era formada por mulheres pertencentes às classes trabalhadoras e à pequena burguesia, que defendiam o direito das mulheres de participar da revolução e exigiam melhorias em suas condições de vida. Algumas usavam a cocarda tricolor ou o barrete frígio da França revolucionária.
No entanto, em outubro de 1793, a Convenção Nacional que governava a França fechou essa e todas as sociedades e clubes de mulheres que existiam na França, o que, junto à execução de Olympe de Gouges, simbolizou o fracasso das reivindicações feministas durante a Revolução Francesa.
Após a revolução, o Código Civil Napoleônico (1804), que incorporou os principais avanços sociais da revolução, negou às mulheres os direitos civis reconhecidos aos homens durante o período revolucionário (igualdade jurídica, direitos de propriedade) e impôs leis discriminatórias segundo as quais o lar foi definido como a esfera exclusiva da ocupação feminina.
A facção enragés (uma das facções mais radicais da Revolução Francesa) incluía vários sans-culottes parisienses (setores urbanos inferiores, como artesãos e trabalhadores). Nesse grupo havia mulheres revolucionárias, como a atriz Claire Lacombe.
Em 1793, Lacombe, junto a Pauline Léon, criou a Sociedade das Republicanas Revolucionárias. Pauline Léon havia participado da tomada da Bastilha em 14 de julho de 1789 e apresentou um documento assinado por mais de trezentas mulheres à Assembleia Nacional em 1792, solicitando a formação de uma milícia armada feminina (um projeto que acabou sendo rejeitado).
A Sociedade das Republicanas Revolucionárias era formada por mulheres pertencentes às classes trabalhadoras e à pequena burguesia, que defendiam o direito das mulheres de participar da revolução e exigiam melhorias em suas condições de vida. Algumas usavam a cocarda tricolor ou o barrete frígio da França revolucionária.
No entanto, em outubro de 1793, a Convenção Nacional que governava a França fechou essa e todas as sociedades e clubes de mulheres que existiam na França, o que, junto à execução de Olympe de Gouges, simbolizou o fracasso das reivindicações feministas durante a Revolução Francesa.
Após a revolução, o Código Civil Napoleônico (1804), que incorporou os principais avanços sociais da revolução, negou às mulheres os direitos civis reconhecidos aos homens durante o período revolucionário (igualdade jurídica, direitos de propriedade) e impôs leis discriminatórias segundo as quais o lar foi definido como a esfera exclusiva da ocupação feminina.
Outras mulheres de destaque da Revolução Francesa
Marie-Jeanne Roland
Na França, os salões literários eram locais de encontro de personalidades políticas e literárias. Entre os anfitriões desses salões estavam mulheres, como Marie-Jeanne Roland, que apoiava a revolução, tinha afinidade com os girondinos (uma facção moderada) e escrevia artigos e discursos políticos.
O salão de Roland era o ponto de encontro de importantes líderes revolucionários. Marie-Jeanne Roland e seu marido, Jean-Marie Roland, opunham-se aos grupos mais radicais e denunciavam o extremismo jacobino. Em 1793, Marie-Jeanne Roland foi presa e acabou sendo executada na guilhotina.
O salão de Roland era o ponto de encontro de importantes líderes revolucionários. Marie-Jeanne Roland e seu marido, Jean-Marie Roland, opunham-se aos grupos mais radicais e denunciavam o extremismo jacobino. Em 1793, Marie-Jeanne Roland foi presa e acabou sendo executada na guilhotina.
Germaine de Staël
Outro salão literário em Paris foi o de Germaine de Staël, que tinha ideias esclarecidas e defendia a igualdade de educação para homens e mulheres.
Durante a Revolução Francesa, ela defendia uma posição moderada em favor da monarquia constitucional e foi forçada ao exílio na época do governo republicano da Convenção em 1793. Quando retornou à França, por meio de um escrito, defendeu Maria Antonieta, que estava sendo julgada, e durante o período napoleônico teve que se exilar novamente.
Outro salão literário em Paris foi o de Germaine de Staël, que tinha ideias esclarecidas e defendia a igualdade de educação para homens e mulheres.
Durante a Revolução Francesa, ela defendia uma posição moderada em favor da monarquia constitucional e foi forçada ao exílio na época do governo republicano da Convenção em 1793. Quando retornou à França, por meio de um escrito, defendeu Maria Antonieta, que estava sendo julgada, e durante o período napoleônico teve que se exilar novamente.
Sophie de Condorcet
O girondino Nicolas de Condorcet costumava participar do Círculo Social, um clube revolucionário fundado em 1790 que promovia o republicanismo. Entre 1790 e 1791, o Círculo Social promoveu os direitos das mulheres, com a participação de personalidades como Etta Palm.
Sophie de Condorcet, esposa de Nicolas de Condorcet, permitiu que o Círculo Social se reunisse em sua casa.
O girondino Nicolas de Condorcet costumava participar do Círculo Social, um clube revolucionário fundado em 1790 que promovia o republicanismo. Entre 1790 e 1791, o Círculo Social promoveu os direitos das mulheres, com a participação de personalidades como Etta Palm.
Sophie de Condorcet, esposa de Nicolas de Condorcet, permitiu que o Círculo Social se reunisse em sua casa.
Charlotte Corday
Entre as mulheres que participaram da Revolução Francesa ao lado dos girondinos destacou-se Charlotte Corday. Além de participar de reuniões políticas, em julho de 1793 assassinou Jean-Paul Marat, um dos líderes jacobinos responsáveis pelo Período do Terror. No mesmo mês, os jacobinos a executaram na guilhotina.
Théroigne de Méricourt
Uma das mulheres que usaram uma cocarda tricolor da Revolução Francesa foi Anne-Josèphe Théroigne de Méricourt. Em 1789, enquanto as mulheres eram proibidas de participar das assembleias revolucionárias, Théroigne compareceu várias vezes às tribunas públicas.
Junto ao revolucionário Charles-Gilbert Romme, criou uma sociedade política que teve vida curta, juntou-se aos clubes dos Cordeliers e dos Jacobinos e foi difamada pela imprensa contrarrevolucionária. Em 1792, participou da invasão do Palácio das Tulherias e, em 1793, foi acusada de apoiar os girondinos e humilhada publicamente. Acabou sendo internada em um asilo psiquiátrico.
Uma das mulheres que usaram uma cocarda tricolor da Revolução Francesa foi Anne-Josèphe Théroigne de Méricourt. Em 1789, enquanto as mulheres eram proibidas de participar das assembleias revolucionárias, Théroigne compareceu várias vezes às tribunas públicas.
Junto ao revolucionário Charles-Gilbert Romme, criou uma sociedade política que teve vida curta, juntou-se aos clubes dos Cordeliers e dos Jacobinos e foi difamada pela imprensa contrarrevolucionária. Em 1792, participou da invasão do Palácio das Tulherias e, em 1793, foi acusada de apoiar os girondinos e humilhada publicamente. Acabou sendo internada em um asilo psiquiátrico.
Etta Palm
Antes da criação da Sociedade das Mulheres Republicanas Revolucionárias em 1793, outra sociedade de mulheres havia sido criada em 1791, a Sociedade Patriótica e Beneficente das Amigas da Verdade. Essa sociedade foi fundada por Etta Palm, uma cortesã e espiã holandesa que se envolveu no processo revolucionário francês.
A sociedade estava relacionada ao Círculo Social frequentado por revolucionários como Condorcet, mas era reservada às mulheres e propunha reformas que visavam à igualdade entre homens e mulheres em questões civis, políticas e educacionais. Deixou de funcionar depois de 1792.
Antes da criação da Sociedade das Mulheres Republicanas Revolucionárias em 1793, outra sociedade de mulheres havia sido criada em 1791, a Sociedade Patriótica e Beneficente das Amigas da Verdade. Essa sociedade foi fundada por Etta Palm, uma cortesã e espiã holandesa que se envolveu no processo revolucionário francês.
A sociedade estava relacionada ao Círculo Social frequentado por revolucionários como Condorcet, mas era reservada às mulheres e propunha reformas que visavam à igualdade entre homens e mulheres em questões civis, políticas e educacionais. Deixou de funcionar depois de 1792.
Mary Wollstonecraft
Mary Wollstonecraft foi uma escritora inglesa que defendeu a Revolução Francesa com seu panfleto Vindication of the Rights of Man (Reivindicação dos Direitos dos Homens), 1790. Posteriormente, em Reivindicação dos Direitos das Mulheres (1792), ela contestou a ideia de muitos políticos de que as mulheres deveriam ser educadas apenas para o trabalho doméstico e defendeu o direito a uma educação racional para as mulheres.
uente: https://humanidades.com/br/mulheres-na-revolucao-francesa/#ixzz8TXO6Gi5C
Mary Wollstonecraft foi uma escritora inglesa que defendeu a Revolução Francesa com seu panfleto Vindication of the Rights of Man (Reivindicação dos Direitos dos Homens), 1790. Posteriormente, em Reivindicação dos Direitos das Mulheres (1792), ela contestou a ideia de muitos políticos de que as mulheres deveriam ser educadas apenas para o trabalho doméstico e defendeu o direito a uma educação racional para as mulheres.
uente: https://humanidades.com/br/mulheres-na-revolucao-francesa/#ixzz8TXO6Gi5C
As mulheres na Revolução Cultural Chinesa (3)
Em comemoração ao 8 de março, Dia Internacional das Mulheres Trabalhadoras, divulgamos um texto da revolução cultural chinesa sobre a questão da mulher: A libertação das mulheres é parte integrante da revolução proletária, de 1974. Esse texto, traduzido para o português por Henrique Monteiro, é de autoria de Hsu Kwang, vice-diretora da Federação de Mulheres de Pequim, importante organização feminina daquele período.
Essa curta intervenção não consegue, obviamente, captar toda a complexidade da luta das mulheres na revolução chinesa, seus avanços e limites. Além disso, como sabemos hoje, erra ao afirmar uma derrota definitiva da “velha opressão e escravidão das mulheres” durante a revolução cultural, demonstrando assim uma grave subestimação do inimigo de classe que em alguns anos tomaria o poder por completo na China.
No entanto, o texto de Hsu indica, de forma sintética e didática, importantes lições para o feminismo marxista a partir do processo revolucionário chinês. Tal resgate é fundamental para a luta das mulheres trabalhadoras de hoje e para a reconstrução do movimento comunista, que tem como uma tarefa fundamental defender e continuar o legado revolucionário das mulheres chinesas.
A camarada Hsu defende que a construção do socialismo e a libertação das mulheres de sua opressão milenar estão “intimamente conectadas”, “uma vez que a opressão das mulheres tem suas raízes sociais na propriedade privada e exploração de classe”. As conquistas econômicas, políticas e culturais das mulheres nos processos revolucionários são demonstrações práticas dessa conexão.
Jovens chinesas durante sessão de treinamento militar em Xangai, em 1965.No caso chinês, a luta das mulheres, integrada à luta revolucionária, avançou em inúmeras áreas, combatendo a opressão feminina e toda a ideologia reacionária que a justificava. As transformações no âmbito do trabalho doméstico durante a revolução são relevantes exemplos:
“Por toda China cantinas públicas, creches e jardins de infância, e outras unidades de cuidado de crianças e mães estão crescendo em número. O planejamento familiar é defendido e o trabalho doméstico é dividido entre maridos e esposas. Tudo isso garante a saúde das mulheres e ao mesmo tempo as livra do fardo das tarefas domésticas, permitindo que elas tenham mais oportunidades para participar nas atividades políticas e no trabalho produtivo”.
“Uma vez que a opressão das mulheres tem suas raízes sociais na propriedade privada e exploração de classe, uma mudança completa no status desigual das mulheres trabalhadoras só pode ser atingida pela revolução, através da eliminação da propriedade privada e da exploração de classes”, afirma Hsu. Portanto, a manutenção da sociedade capitalista, fundamentalmente, será a manutenção da opressão feminina para as proletárias, camponesas e trabalhadoras. Verificamos essa realidade a partir da atual sociedade capitalista no Brasil, na qual a vida das grandes massas femininas é de duplas ou triplas jornadas de trabalho, de opressão e violência no lar. Condições de vida agravadas crise após crise, que revertem até mesmo as conquistas parciais das mulheres trabalhadoras, duramente arrancadas com muita luta.
A história das mulheres da Comuna de Paris, das mulheres soviéticas, chinesas, cubanas e de tantas outras demonstram que as mulheres são uma força decisiva da revolução por uma nova sociedade sem exploração. Assim como demonstram que tal revolução só poderá se firmar quando varrer de vez para o lixo da história todo o entulho do patriarcado.
O que está acontecendo é Genocídio ou não, será que só falta a câmera de gás?
A tal propriedade do meliante, que diz que é dele, e tem hasteada uma bandeira verde e amarela, foto de 2022 e não sei o que está escrito nela, mas já começa suspeita de ser mesmo de bolsonarista bozoloide..estrada Geral do Albardão, 4.900 Palhoça/SC, grande Florianópolis. | Por outro aplicativo do Google Earth, achei o que eu procurava, a bandeira hasteada é do PL n° 22, alguma dúvida que é bolsonarista, o meliante que fez ameaça com espingarda?😂😂😂 |
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EM DETALHES - 05/03/24 - PF AVANÇA NA INVESTIGAÇÃO COM DEPOIMENTO DE FREIRE GOMES E AGENDA DE HELENO | ICL NOTÍCIAS - 05/03/24 - PRESIDENTE SOBE O TOM E DIZ QUE BOLSONARO PODE SER PRESO |
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Início dos 13 destaques
A base em ação - 1.1 - Mercenários em Ação | |
Destaque 2 | Presidência da República - 2.1- Extensão Vocabular |
Lição de AMOR - 3.1 - A vida pede socorro | |
Memória Política que nunca se repita - 4.1 - Maluco cloroquina | |
Política - 5.1 - 740 mil é genocídio ou não? | |
Vídeos ou textos importantes - 6.1- Kd o cara! | |
História Real e ou fato real - 7.1 - Olhem o que a vida nos reserva | |
Legislativo - 8.2- Prá lamento continua | |
"A cadela do fascismo está sempre no cio." Bertolt Brecht Economia - 9.1. | |
A vida em jogo - 10.1 - Cannabis medicinal e idosos | |
PETROBRAS - 11.1- |
Momento Cultural - Relação dos nossos aniversariantes destacados e homenageados e alguns fatos relevantes de 04 a 10/03/2024 | |
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3. Lição de Amor
3.1- Poucos lixos - Mais vida. |
4.1 - Maluco cloroquina |
5.2 -
6.1- KD o cara? 6.2 - . |
7.1 - Olhem o que a vida nos reserva 7.2 - 7.3 - |
" Bertolt Brecht"
Contribuição Assistencial
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou uma nova Contribuição Assistencial que terá um impacto significativo em diversos setores em todo o Brasil.
O que é a Contribuição Assistencial?
Para aqueles que ainda não estão familiarizados, a Contribuição Assistencial é uma taxa que os sindicatos e entidades de classe podem cobrar para financiar atividades e ações em benefício dos trabalhadores.
A Decisão do STF:
O STF deliberou sobre a constitucionalidade da Contribuição Assistencial, permitindo que ela seja imposta a todos os trabalhadores, mesmo que não sejam filiados ao sindicato, desde que tenham o direito de se opor. O valor da contribuição não é fixo e deve ser definido por meio de ACT de cada categoria.
O que isso significa?
Isso implica em algumas considerações importantes:
- É fundamental estabelecer em acordo coletivo qual o valor da contribuição, decisão tomada em assembleia;
- Isso representa uma oportunidade para fortalecer sindicatos e entidades que atuam em defesa dos trabalhadores;
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Conheça um pouco das Plataformas / Base Sindipetro-RJ 👇🏽👇🏽👇🏽👇🏽 |
Relação dos nossos aniversariantes destacados e homenageados e alguns fatos relevantes de 04 a 10/03/2024.
Em 2003 lançou o primeiro disco ao vivo intitulado “Gabriel O Pensador MTV Ao vivo”, gravador em show na Fundição Progresso e no qual regravou diversos sucessos dos 10 anos de carreira e ainda algumas inéditas. Em 2004, ao lado de Frejat e da banda Detonautas, apresentou-se no “Festival Skol Rio”, na Lona da Marina da Glória, evento produzido por Liminha, ex-guitarrista da banda Mutante. No ano de 2005 lançou o CD “Cavaleiro andante”, no qual contou com a participação especial do grupo Detonautas na faixa “Sorri”; do filho Tom em “Sem neurose”; da rapper paulista Negra Li na música “Deixa rolar” e ainda de Adriana Calcanhoto na faixa “Tás a ver”, que virou clipe e também está incluído no disco, no qual também foram incluídas as composições “Bossa 9”, “Rap do feio” e “12 meses por ano”, entre outras de autoria do próprio rapper. Ao lado de Caetano Veloso, Zeca Baleiro e Milton Nascimento, participou do disco “O irmão do meio”, do cantor e compositor português Sérgio Godinho, um dos principais representantes da nova música de Portugal. Considerado um dos artistas brasileiros que mais desenvolveram o rap no Brasil, obteve também grande sucesso em Portugal a partir de 1996, país para qual faz constantes viagens para turnê de divulgação de seus discos.
Hoje 10 = Tavares da Gaita - José Tavares da Silva - 10/3/1925 - Taquaritinga do Norte, PE - Gaitista. Compositor. Percussionista. Desenhista. Trabalhou como alfaiate, sapateiro e marceneiro, mas teve contato com instrumentos musicais desde criança. Viveu a infância em sua cidade natal, fixando-se em Caruaru a partir de 1957. Começou a construir e criar seus instrumentos em 1982. Em 2003, foi escolhido pela Fundação de Cultura em Caruaru como homenageado da cidade, na festa de São João. Ficou conhecido como Tavares da Gaita nos anos 1970, após encontrar um “realejo” numa gaveta. Tornando-se um virtuose no instrumento, inventou uma maneira de tocar a gaita invertida de modo que ela soasse como uma sanfona, tocando de diversas maneiras. Trabalhou como sonoplasta em uma companhia de teatro mambembe e criou vários instrumentos para a função. Intensificou suas atividades de construtor de instrumentos depois de participar do projeto Mambembe. Continuou fabricando-os por muito tempo e vendendo-os inclusive para o exterior. Utilizando material diversificado como quenga de coco, bambu, madeiras, cabaças, e até mesmo cano de PVC, cria instrumentos que nomeia como pau-pandeiro reco-reco, acoquê, maraca apito e outros. Costuma reproduzir com o apito o canto do galo de campina ou de um sabiá. Como jazzista nato da cultura popular cria, de improviso, xotes, valsas, boleros, frevos, o que pedirem.Tem uma coleção de mais de 200 instrumentos de percussão. Seus instrumentos frequentemente merecem atenção de músicos, pesquisadores ou admiradores de sua arte, que os compram. Elé é considerado um dos patrimônios vivos de Pernambuco. Mantém em sua casa um livro com mais de 1500 assinaturas e declarações – deixadas pelos que vão conhecer sua criações e sua música. Em 1997, o diretor cinematogáfico Roberto Berliner lançou o documentário “Tavares da Gaita”, um curtametragem colorido, de 3min, em que apresenta diversas informações sobre o instrumentista, através de imagens, acompanhadas da fala do próprio gaiteiro. O filme ganhou o prêmio Sol de Prata no Rio Cine 1997 e Menção Especial do Juri no Mostra Internacional do Filme Etnográfico/RJ 1998. O filme contou com co-produção da TvZero e TVE Brasil. Gravou um CD nos Estados Unidos com quinze composições próprias. Nesse CD, toca gaita, percussão, ganzá, reco-reco, triângulo e diversos instrumentos que confecciona. Ainda nos Estados Unidos, participou, como homenageado, com a música “Tocando sem dedos”, de um CD do percussionista Naná Vasconcelos, seu grande admirador e que utiliza instrumentos confeccionados por Tavares em seu shows e gravações. Em 2003, gravou com o bluseiro carioca Jeferson Gonçalves o CD “Sanfonas de Boca”, lançado no ano seguinte. Em 2004, participou do CD “Gréia”, o primeiro disco solo de Jeferson Gonçalves que contou ainda com as participações de Airto Moreira, Peter Madcat Ruth, Jamie Wood, Johnny Rover, Norton Buffalo, Zé da Flauta e Carlos Malta, entre outros.
Sindicalização Já! Esse Sindicato teu não foge à luta! Calendário União Reconstrução e Convergência | Diretoria Completa |
Ao vivo nas mídias abaixo a partir das 20 horas👇🏽aos Domingos
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e hoje chegamos a 597 sequencial e 9ª de 2024.
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Mulher tem que ganhar mais ou igual ao homem na mesma função, inclusive porque engravida, perpetua a espécie e por muitas outras razões inteligentes, que os imbecis e idiotas não conseguem enxergar!
Agora é Lei
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Aqui não tem mentiras Clique e Defenda a Petrobras aqui Visite FNP Home - RioOnWatch - Visite, tenha orgulho e se atualize! | Visite e participe da luta |
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Transmissão simultânea da nossa Retrospectiva Semanal em
Conexões e destaques nacionais e internacionais que merecem nossos respeitos! |
Importantes conexões encontrarás no link abaixo! |
Ivan Luiz Jornalista Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977 |
ELES QUEREM ACABAR COM A NOSSA EMPRESA
E COM O AVANÇO/SUCESSO DAS FUTURAS GERAÇÕES!
Os canalhas culpam a Petrobras - Você conhece a riqueza da Petrobras?
Ética Corporativa
MAS, AFINAL, O QUE É ÉTICA CORPORATIVA?
05/11/2024 - ExxonMobil - RT PN 1 - ACT -
04/11/2024 - TOTAL - RT PN 1 15:30 - Data base Janeiro
10/2024
09/2024
08/2024
07/03/2024 - NTS - RT - 09:30
05/03/2024 - NTS - Assembleia ACT 17:30
04/03/2024 - Equinor - RT PN 1 inicial - 14:00
23/02/2024 - Baker Assembleia ACT 14:00 - convocar ofs
20/02/2024 - RSB - RT - PN 1 - 15:00
19/02/2024 - Baker - RT 14:00
08/02/2024 - Colegiado Extraordinário 17:30
07/02/2024 - ExxonMobil - RT 15:30
05/02/2024 - Hospital dos olhos Drª Camila 13:30
31/01/2024 - Manguinhos/Refit RE visando proposta ACT 2024
30/01/2024 - Sindipetro-RJ Plenária do Manifesto na FAAPERJ às 17:30 - Rua do Riachuelo, 373A Centro RJ
29/01/2024 - Shell Ass ACT 2024 15:00 - Agendamos 2ª Quinzena de novembro RT
25/01/2024 - Equinor - Provável Assembleia / Realizamos
25/10/2023 - Equinor RT 14:00 - Material não veio
24/10/2023 - Equinor RE 14:00
20/10/2023 - Verde Água - ASS ACT 2023
20/10/2023 - Equinor RE - 10:30
20 - Segunda-feira de Carnaval - 21 Terça Carnaval - 22 Quarta-Feira de Cinzas (facultativa)
13/02/2023 - Colegiado extraordinário
08/02/2023 - Exxon Mobil - RT - ACT 2023
18/01/2023 - Shell - Assembleia ACT - Cláusulas Sociais e Econômicas
25/01/2023 - NTS - Sede Japeri e Volta Redonda adiada "Sine Die"
27/01/2023 - Schlumberger - Continuidade da Assembleia Gympass
Estamos elaborando/realizando um calendário para 2023 visando manter os ACT´s em dia.
??? OFS - CLÁUSULA 29 – Os empregados dos setores de wireline, beacon, geoscience, copilot e RTO que trabalham em atividade de apoio ao trabalho offshore/ remoto e, portanto, devem desempenhar suas atividades no mesmo horário dos empregados offshore/ remoto, cumprirão uma jornada de trabalho efetiva de 12 (doze) horas diárias.
Parágrafo primeiro - Considerando que embora os empregados dos setores de wireline, beacon, geoscience, copilot e RTO trabalhem em jornada de 12 horas, estes gozam de repouso para alimentação e descanso, e podem usufruir de seu intervalo interjornadas livremente, estes terão direito a 01 (um) dia de folga para cada 1 (um) dia de trabalho neste regime.
Parágrafo segundo - Serão consideradas como “extraordinárias” as horas trabalhadas além da 12ª (décima segunda) diária.
BP - Nos reunimos com RE em 19/04/2023 - Encaminharão dia 20/04/2023
Petrorio - Frade/Tubarão Martelo e Polvo
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Observatório dos Direitos Humanos
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Observação da Pandemia
ObservatórioCovid-19 BR (covid19br.github.io)
MST
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Socialismo Democrático Já! Aqui - https://polosocialista.com.br
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De Olho nos Ruralistas - Observatório do Agronegócio no Brasil
Até a próxima transmissão, domingo às 20 horas. Encontro marcado no canal professor Ivan Luiz de Maricá no You Tube, e no Facebook https://www.facebook.com/ivanluiz.deandrade.9/ e muito mais ...
23 mulheres importantes da história do Brasil
A história do Brasil está cheia de mulheres importantes que marcaram sua época. São índigenas, brancas, negras, mulatas cheias de garra que fizeram a diferença na paz e na guerra.
1. Dandara (? - 1694) - Guerreira do Quilombo dos Palmares
Dandara foi uma mulher negra guerreira, que se destacou na defesa dos escravos e na construção do Quilombo dos Palmares - um local que abrigava escravos que fugiam.
Embora não haja registros, acredita-se que Dandara era brasileira ou uma africana que teria vindo ainda pequena para o Brasil. Foi a companheira de zumbi dos palmares, com quem teve três filhos.
Uma vez que não aceitava voltar a ser escravizada, após ter sido presa, Dandara terá pulado de um abismo em 1694, resultando na sua morte.
Durante os ataques ao Quilombo, Dandara terá lutado usando técnicas de capoeira.
Dandara, que se tornou um ícone feminino na luta contra a escravidão, terá morrido ao pular de um abismo em 1694. Ela teria sido presa e não aceitava voltar a ser escravizada.
2. Nísia Floresta (1810 - 1885) - Educadora e primeira feminista do Brasil
Nísia Floresta Brasileira Augusta nasceu em Natal, Rio Grande do Norte e escreveu o seu primeiro livro, Direitos das mulheres e injustiça dos homens, com apenas 22 anos.
Anos depois, Nísia Floresta abriu um colégio para meninas, em que o ensino não se limitava à costura e trabalhos domésticos, mas ensinava também gramática, matemática, ciências, música, entre outros.
Nísia foi bastante criticada por isso. Hoje, é conhecida como a primeira feminista brasileira e, em sua homenagem, a cidade em que nasceu - antiga Papari - passou a se chamar Nísia Floresta.
3. Anita Garibaldi (1821 - 1849) - Líder militar
Anita Ribeiro de Jesus, conhecida como Anita Garibaldi, nasceu em Morrinhos, atual Laguna (SC). Casou-se aos 14 anos, mas abandonou o marido. Em 1839 conheceu Giuseppe Garibaldi, um italiano que fugia de uma sentença de morte na Itália.
Marinheiro mercante, os conhecimentos de Garibaldi foram fundamentais para os rebeldes gaúchos e catarinenses que estavam em guerra contra o governo imperial. Este episódio passou à história como Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos.
Anita Garibaldi se uniu a Giuseppe, com ele lutou pela implantação da república do Rio Grande e tiveram seu primeiro filho. Mais tarde, iriam para o Uruguai onde combateriam o ditador argentino Juan Manuel Rosas. Em Montevidéu, se casariam e nasceriam mais três filhos do casal.
Em 1847, Anita Garibaldi vai para Itália saber se o marido poderia retornar ao país e com isso, ambos se juntam, em 1848.
O casal lutaria pela unificação italiana, tentando expulsar os austríacos da região da Lombardia. Durante a campanha, porém, Anita adoece e vem a falecer.
Por sua participação em guerras nos dois continentes, Anita Garibaldi é chamada a “Heroína dos dois Mundos”
4. Chiquinha Gonzaga (1847 - 1935) - Compositora, pianista e maestrina
Francisca Edwiges Neves Gonzaga, conhecida como Chiquinha Gonzaga, nasceu no Rio de Janeiro e era neta de escravos. Seu pai a casou quando tinha 16 anos, mas ela se revoltou contra o maltrato do marido e o abandonou.
Pianista autodidata, passa a compor obras e chama atenção dos produtores da época. Em 1884, estreia a opereta "A Corte na Roça", sob sua regência e isso a tornou a primeira maestrina brasileira.
Do mesmo modo, se engaja na luta contra a escravidão, os direitos autorais e femininos. Recusa a publicar suas partituras sob pseudônimo masculino e escandalizava a sociedade com sua vida amorosa chocante para os padrões da época.
Chiquinha Gonzaga soube dar um toque brasileiro aos ritmos europeus que se escutavam e dançavam como a valsa, a polca e a mazurca.
Será precursora das marchinhas de carnaval com os temas "Lua Branca" e "Ó, Abre-Alas" até hoje presença obrigatória no repertório carnavalesco.
Deixou mais de duas mil composições e dentre as quais se destacam "O Corta-Jaca", "Atraente", além das já citadas.
O dia do seu nascimento,17 de outubro, foi declarado Dia Nacional da Música Popular Brasileira em 2012.
5. Maria Quitéria (1792 - 1853) - Militar
Maria Quitéria nasceu numa fazenda perto de Feira de Santana (BA) e aos 10 anos perdeu a mãe. Quando começou o processo de independência do Brasil foram convocados todos os homens em idade de lutar.
Tendo apenas filhas, o pai de Maria Quitéria não gostou quando a filha lhe pediu que autorizasse para se juntar ao regimento do Príncipe-Regente.
Diante da proibição paterna, foge de casa e vai para residência da sua meia-irmã que lhe ajuda a se transformar no soldado Medeiros.
Destaca-se no manejo de armas e se torna respeitada, mas o pai acaba descobrindo seu disfarce. Diante da intervenção do major do Batalhão dos Voluntários do Príncipe, ele concede sua permissão para que ela permaneça ali.
Com isto, se torna na primeira mulher a integrar as forças regulares no Brasil. Maria Quitéria participa de várias batalhas contra as tropas portuguesas que não aceitavam a independência do Brasil.
Maria Quitéria foi condecorada com a Ordem Imperial do Cruzeiro, pelo Imperador Dom Pedro I. Casa-se com um antigo namorado e tem uma filha. Faleceu em Salvador e se encontra sepultada nesta cidade.
6. Chica da Silva (1732 - 1796) - Escrava alforriada
Francisca, nasceu em 1732, no Arraial do Tijuco, hoje Diamantina (MG). Nascida de mãe escrava e um militar português, que as abandonaram e não lhes concedeu alforria. Posteriormente, foi escrava de um médico e com ele teve um filho.
Porém, o contratador João Fernandes (responsável pela compra e venda dos diamantes), compra Chica da Silva e os dois se apaixonam. Para escândalo da sociedade, passam a viver juntos e a liberta. Ambos teriam 13 filhos que foram reconhecidos pelo pai, algo raro na época.
Chica da Silva tornou-se uma senhora poderosa e rica, mas não foi totalmente aceita pela sociedade e jamais pôde entrar em certas igrejas e casas.
Igualmente, teve escravos e se vestia de maneira elegante, usando joias e perucas, para exibir sua riqueza.
João Fernandes voltou para Portugal em 1770 levando consigo seus filhos homens enquanto as mulheres ficaram sob os cuidados da mãe. Morreria nove anos depois sem nunca ter reavisto a companheira.
Por sua parte, Chica da Silva administrou os bens de João Fernandes e assim, garantiu bons casamentos para algumas de suas filhas.
7. Catarina Paraguaçu (1503 - 1583) - Índia Tupinambá
Paraguaçu era uma índia da tribo dos tupinambás, filha do cacique Taparica que deu nome à ilha de Itaparica. Sua vida mudou depois que conheceu o português Diogo Álvares Correia, o Caramuru.
Muitos a consideram a mãe do Brasil, porque junto com Caramuru começou a construir a cidade de Salvador.
Em 1528, o casal rumou para a França, onde ela recebeu o batismo na igreja de Saint-Malo. Convertida ao catolicismo, o casal também contraiu matrimônio nesta cidade francesa e tiveram quatro filhas.
Catarina Paraguaçu faleceu em 1583 e legou todos seus bens aos beneditinos. Os restos mortais de Paraguaçu estão na Igreja e Abadia de Nossa Senhora da Graça, em Salvador.
8. Ana Pimentel (1500? -?) - Procuradora e administradora
Ana Pimentel Henriques Maldonado, esposa de Martim Afonso de Sousa, era uma fidalga espanhola. Conheceu o marido quando este acompanhou a rainha viúva Dona Leonor de Áustria (1498 - 1558) ao Reino de Castela.
Martim Afonso foi para o Brasil em 1530, para tomar posse da Capitania de São Vicente, voltando a Lisboa em 1534.
Partiu novamente em missão, dessa vez para Índia. Enquanto ali permaneceu, Ana Pimentel ficou em Lisboa e foi feita procuradora do marido em relação aos negócios do Brasil.
Assim, foi ela que decidiu a introdução do plantio da cana de açúcar em Cubatão e do gado na Capitania de São Vicente (São Paulo). Também revogou a ordem do marido que proibia os colonos de não entrarem no campo de Piratininga. Com isto, ocorreu a interiorização da colônia.
Teria seis filhos com Martim Afonso de Souza e foi completamente esquecida da história do Brasil.
9. Maria Tomásia Figueira Lima (1826 - 1902) - Abolicionista
Maria Tomásia Figueira Lima veio de família abastada, nascida na cidade de Sobral (CE).
Casada em segundas núpcias com o abolicionista Francisco de Paula de Oliveira Lima, fundou, em 1882, a Sociedade Abolicionista das Senhoras Libertadoras, uma seção da Sociedade Libertadora Cearense.
O objetivo da instituição era alforriar escravos, pressionar o governo a abolir a escravidão e conscientizar o maior número de pessoas para este fato.
No dia da sua posse como presidente da sociedade, foram entregues 83 cartas de alforria a escravos
Contou com ajuda de Maria Correia do Amaral e Elvira Pinho, e o próprio José do Patrocínio louvou o trabalho daquelas senhoras cearenses.
Em 1884, após debates, greves e pressão social, a Assembleia Legislativa provincial decretou o fim da escravidão no Ceará, a primeira a fazê-lo no país.
Faleceu em 1902 (ou 1903) no Recife.
10. Princesa Isabel (1846-1921) - Princesa Imperial do Brasil
A princesa Dona Isabel do Brasil foi a segunda filha do imperador Dom Pedro II e da imperatriz Dona Tereza Cristina. Após o falecimento dos seus irmãos foi declarada herdeira do trono brasileiro e aos 14 anos jura a Constituição imperial.
Casou-se em 1864 com o príncipe francês Gaston de Orleães, conde d'Eu e com ele teria três filhos.
A fim de prepará-la para suas futuras funções, Dom Pedro II a deixou como regente durante três vezes. Nessa ocasião, assinaria leis que visavam favorecer a abolição da escravatura no Brasil.
Em 1888, após intensa luta política, a princesa assina a Lei Áurea que acabaria com a o trabalho escravo no país.
No entanto, a elite agrária e o Exército brasileiro não perdoariam o gesto. Em 15 novembro de 1889, um golpe de Estado proclama a República e a família imperial brasileira é expulsa do Brasil e exilada na França.
A princesa Dona Isabel jamais voltaria viva ao Brasil tendo morrido na França.
11. Maria da Penha (1945) - Farmacêutica bioquímica
Maria da Penha é uma farmacêutica bioquímica que nasceu no Ceará. Ela dá nome à lei brasileira de proteção da mulher contra a violência doméstica e familiar, Lei n.º 11.340, de 7 de agosto de 2006.
Além disso, ela é fundadora do Instituto Maria da Penha, que visa contribuir para a monitorização do cumprimento da Lei.
Maria da Penha foi vítima de violência doméstica por parte do seu marido na época, que ao atirar em suas costas enquanto ela dormia, deixou Maria da Penha paraplégica. O crime aconteceu em 1983. Meses depois, o homem tenta eletrocutá-la.
Mas, a luta por justiça foi longa. Apenas em 2006 a Lei Maria da Penha foi sancionada, graças à intervenção da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (CIDH/OEA)
12. Tarsila do Amaral (1886 - 1973) - Pintora e desenhista
Tarsila do Amaral nasceu na cidade de Capivari, em São Paulo. De família abastada, proprietária de fazendas de cafés, estudou em Barcelona quando adolescente.
Em 1920, vai para Paris onde frequentou a Academia Julien. Amiga da pintora Anitta Malfatti, as duas correspondiam-se e discutiam sobre os novos rumos que a arte estava tomando no Brasil e no mundo.
Ao voltar para o Brasil, Anita Malfatti a introduz no grupo que reunia os grandes nomes do modernismo do Brasil: Oswald de Andrade, Mario de Andrade e Menotti del Picchia.
Namora Oswald de Andrade e a ele dedica, em 1928, sua tela mais conhecida e obra mais cara de um artista brasileiro: Abaporu. Faz a sua primeira exposição individual no Rio em 1929.
Foi homenageada com retrospectivas na década de 60 no Museu de Arte Moderna, em São Paulo e na Bienal de Veneza.
A pintura de Tarsila absorve as tendências modernistas europeias como o cubismo. Suas obras retratam as mudanças trazidas com a industrialização ao Brasil, as lendas e festas brasileiras como o carnaval.
13. Narcisa Amália de Campos (1856 - 1924) - Jornalista e poeta
Narcisa Amália de Campos nasceu em São João da Barra e é considerada a primeira jornalista profissional do Brasil. Fundou um jornal dirigido ao público feminino, "Gazetinha", onde tratava de questões das mulheres, mas também sobre a abolição da escravidão e o nacionalismo.
Publicou um livro de poesias intitulado "Nebulosas", em 1872, que recebe elogios de Machado de Assis e no jornal carioca "A Reforma", o escritor João Peçanha Póvoa a chamou de "Princesa das Letras"
No entanto, Narcisa teve que enfrentar as acusações de que não era a autora daqueles poemas e aguentar os boatos que seu ex-marido espalhava a seu respeito em Resende (RJ). Deixou esta cidade e contrai um novo matrimônio que também termina em divórcio.
Apesar de ter sido reconhecida em vida, a carreira poética de Narcisa Amália foi curta porque não havia interesse em editar autoras naquele século. Faleceu no Rio de Janeiro, em 1924, completamente esquecida.
14. Bertha Lutz (1894 - 1976) - Botânica, advogada e militante feminista
Bertha Lutz nasceu no Rio de Janeiro e recebeu educação esmerada. Estudou na Sorbonne, na faculdade de Ciências e lá em Paris entrou em contato com as ideias feministas.
Volta ao Brasil, em 1918, e trabalha como tradutora no Instituto Oswaldo Cruz junto ao seu pai, o zoólogo Adolfo Lutz.
Torna-se a segunda mulher a prestar concurso público no Brasil, mas sua inscrição só seria aceita após uma batalha judicial. É aprovada e ingressa como secretária do Museu Nacional, do qual, anos mais tarde, seria diretora.
Bertha Lutz também desenvolveu um notável trabalho como educadora. Funda a Liga pela Emancipação Intelectual da Mulher e participa da Associação Brasileira de Educação que defendia a educação pública, laica e mista, e o ensino secundário para todos.
Ao lado de várias mulheres, consegue que o Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro, aceite o ingresso de meninas.
Em 1928, ingressa na Faculdade de Direito, da Universidade do Brasil para entender o lugar da mulher na legislação brasileira.
Durante a luta pela conquista do voto feminino, participa da campanha para prefeita de Alzira Soriano Teixeira, em Lages (RN).
Em 1935 é eleita para suplente de deputada, cargo que assume em 1936 e termina com o golpe de Estado de 1937. Desta maneira, volta a dedicar-se à ciência, organizando o acervo do pai no Instituto Oswaldo Cruz.
Bertha Lutz dá o nome a várias escolas e ruas por todo país. Em 2001, foi instituído pelo Senado brasileiro, o Diploma Mulher Cidadã Bertha Lutz. Este prêmio tem como objetivo homenagear anualmente cinco mulheres que tenham se destacado na luta dos direitos femininos no Brasil.
15. Carlota Pereira de Queirós (1892 - 1982) - Médica e deputada
Carlota Pereira de Queirós nasceu em São Paulo numa tradicional família paulistana. Era professora, mas desiludida com a profissão, resolveu ser médica e se formou em Medicina na USP, em 1926. Neste campo, ela se destacaria como hematologista.
Durante a Revolução Constitucionalista de 1932 prestou assistência aos feridos organizando um grupo de 700 mulheres.
O gosto pela luta democrática fez com que ela se candidatasse pela Chapa Única por São Paulo nas eleições legislativas de 1933. Sua candidatura era apoiada por cerca de 14 associações femininas de São Paulo.
Vitoriosa, seria a primeira deputada federal do Brasil. Integraria as comissões de saúde e de educação e foi autora da emenda que criava a Casa do Jornaleiro e do laboratório de Biologia Infantil.
Participou da Assembleia Constituinte que elaboraria a nova Carta Magna, mas o golpe de 1937 acabou com sua trajetória política. Durante o Estado Novo lutaria pela redemocratização do Brasil.
Embora fosse pioneira na política, as ideias de Carlota de Queirós eram conservadoras e se distanciavam de intelectuais como Bertha Lutz. Na década de 60, ela apoiou o golpe de 64 que derrubou o presidente João Goulart.
De qualquer maneira, entrou para história ao quebrar a hegemonia masculina do legislativo brasileiro sendo homenageada com uma avenida e um busto em São Paulo.
16. Carmen Miranda (1909 - 1955) - Cantora e atriz
Carmen Miranda nasceu em Portugal, mas sua família foi para o Rio de Janeiro quando ela era ainda bebê. Foi criada no bairro da Lapa, onde conviveu com o melhor do samba carioca que se consolidava.
Com a irmã Aurora fez um duo que interpretava marchinhas e sambas no rádio. Carmen Miranda se tornou rapidamente uma cantora popular e os compositores passaram a dedicar-lhe vários temas. Seu primeiro disco vendou 35 mil cópias, um recorde para a época e consagrou a composição "Taí?", de Joubert de Carvalho.
Seu sorriso cativante, a interpretação teatral que dava às letras das canções e sua dicção rápida inauguraram uma nova era para a música brasileira. Além disso, cuidava com esmero das suas roupas e acessórios que a transformariam num ícone da moda.
Com a aproximação dos Estados Unidos e do Brasil, por conta da política de Boa Vizinhança, Carmen Miranda vai para Hollywood, em 1939, gravar filmes e fazer shows.
Emplaca o sucesso “O que é que a baiana tem?” de Dorival Caymmi e torna-se a artista mais bem paga dos Estados Unidos nos anos 40. A partir daí a personagem da “baiana” com seu figurino exótico a marcariam definitivamente.
Por isso, seus críticos não perdoaram sua transformação numa caricatura, onde no Brasil era uma mulher vestida com uma profusão de frutas tropicais e músicos vestidos à moda mexicana.
De todas as maneiras, o público não a esqueceu. Em 1955, quando faleceu, seu enterro no Rio de Janeiro foi uma verdadeira comoção popular que paralisou a cidade.
Sua influência prosseguiu em movimentos culturais como o Tropicalismo e até hoje Carmen Miranda é uma referência do Brasil no exterior.
17. Enedina Alves Marques (1913 - 1981) - Engenheira civil
Se ainda causa estranheza uma mulher seguir a carreira de engenharia, imagine na década de 40. Enedina Alves Marques, nascida em Curitiba, foi professora de matemática. Ingressou na Universidade Federal do Paraná em 1940 e teve que conciliar o trabalho e o estudo.
Foi a primeira negra no Brasil a se formar como engenheira e a primeira a concluir o curso na universidade paranaense.
Seus esforços foram recompensados, pois quando terminou o curso, trabalhou no Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica do Paraná. Igualmente, integrou a equipe de engenheiros que atuou na construção da usina hidrelétrica Capivari-Cachoeira (PR).
Também foi a responsável pela construção da Casa do Estudante Universitário do Paraná e o Colégio Estadual do Paraná, ambos em Curitiba.
Atualmente, o nome de Enedina Alves Marques batiza o Instituto de Mulheres Negras, de Maringá (PR).
18. Zilda Arns (1934 - 2010) - Fundadora da Pastoral da Criança
Nascida em Santa Catarina, Zilda Arns se formou em Medicina, se especializou em Pediatria e também era sanitarista. Era irmã do arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, que se destacou pela sua oposição à ditadura militar.
Foi mãe de cinco filhos e ficou viúva em 1978. Desta maneira, pôde dedicar sua vida aos necessitados através da fundação da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa.
Esta instituição, ligada à Igreja Católica, tinha como objetivo combater a desnutrição infantil, a desigualdade social e a violência.
A Pastoral da Criança orienta as mães ao aleitamento materno, a fazerem o soro caseiro e a multi-mistura. Além disso, ensina noções de higiene e saúde.
A pastoral atua em 43 mil municípios do Brasil e calcula-se que mais de dois milhões de crianças tenham sido beneficiadas pelo seu trabalho.
Zilda Arns faleceu durante o terremoto que devastou o Haiti em 2010.
19. Maria Esther Bueno (1939-2018) - Tenista
Maria Esther Bueno nasceu em São Paulo e começou a praticar o tênis muito jovem no Clube Tietê. Chamava atenção pelo seu estilo elegante e foi conquistando vitórias no circuito mundial do tênis como Wimbledon e o US Open.
Detém 71 títulos mundiais simples e foi a n.º 1 do mundo em 1959, 1964 e 1966. Igualmente, é a única tenista brasileira que tem seu nome no Salão da Fama Internacional do Tênis, homenagem que recebeu em 1978.
Também se destacou no torneio de duplas e conquistou uma medalha de ouro individual e duas de prata em dupla, nos Jogos Pan-Americanos de São Paulo, em 1963.
Esther Bueno abandonou as quadras na década de 70 e se tornou comentarista esportiva em TV's por assinatura. O mais recente reconhecimento à sua carreira foi batizar a quadra central do Centro de Tênis Olímpico, no Rio de Janeiro.
20. Cristina Ortiz (1950) - Pianista
Nascida na Bahia, Cristina Ortiz foi criança prodígio no piano. Ingressou no Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro e aos 11 anos se apresentou sob regência do maestro Eleazar de Carvalho.
Conseguiu uma bolsa para estudar em Paris, aos 15 anos, onde foi aluna da célebre pianista brasileira Magda Tagliaferro (1893-1986).
Após sua estada na capital francesa foi para os Estados Unidos estudar com Rudolf Serkin (1903-1991). Ali seria a primeira mulher e a primeira brasileira a vencer o Concurso Van Cliburn, em 1969, que é realizado a cada três anos. Somente 30 anos mais tarde outra mulher ganharia este prêmio.
No anos 80 era a única mulher que figurava na série "Os Pianistas" promovida pela Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) no Rio de Janeiro.
Gravou mais de 30 discos como solista ou acompanhada de orquestras. Já deu master class na Julliard School of Music, em Nova York e na Real Academia de Música, em Londres. Atualmente, além de concertista, reúne todos os verões jovens pianistas na sua casa no sul da França para dividir sua experiência musical.
21. Ana Cristina Cesar (1952 - 1983) - Poeta e tradutora
Ana Cristina Cesar nasceu no Rio de Janeiro e foi uma das poetas mais importantes dos anos 70. Criada num ambiente intelectual, o pai fundou a editora Paz e Terra e a mãe, professora. Aos seis anos ditou seu primeiro poema e aos dez organizou sua memória poética.
Fez um intercâmbio na Inglaterra que marcaria seu encontro com a poesia de língua inglesa. Cursaria letras na PUC/RJ, num momento em que esta universidade fervilhava politicamente com o fim da ditadura militar.
A poesia de Ana Cristina se insere no movimento da poesia marginal e da Geração Mimeógrafo. Mais do que a musa desse grupo, a poeta foi uma grande criadora. Os versos de Ana Cristina refletem sua intimidade e conseguem contatar o leitor
Intensa e ansiosa por escrever sempre mais, Ana Cristina lançou em vida “A Teus Pés” e “Luvas de Pelica”. Cometeu suicídio aos 31 anos, o que apenas contribui para alimentar o mistério sobre a vida da escritora.
A autora foi a segunda escritora a ser homenageada na Feira Literária Internacional de Paraty.
22. Raimunda Putani Yawnawá (1980) - Pajé Yawnawá
Raimunda Putani Yawnawá é uma índia que pertence ao povo Yawnawá e nasceu na Terra Indígena do Rio Gregório, no Acre.
Junto com sua irmã, Kátia, foi educada na cultura indígena e dos brancos. Ambas falam o português com facilidade.
Foram as primeiras mulheres da sua tribo a se oferecerem para o duro treinamento de se tornarem pajés. Tiveram que ficar um ano isoladas, comendo alimentos crus e sem beber água, somente um líquido à base de milho.
Desta maneira, puderam fazer o juramento à planta Rarê Muká, considerada sagrada nesta cultura porque abre a mente para o conhecimento e para a cura. As indígenas se tornaram uma espécie de embaixadoras da cultura Yawnawá.
Raimunda Putani recebeu o reconhecimento do Senado brasileiro ao ser distinguida com o Diploma Mulher Cidadã Bertha Lutz.
23. Daiane dos Santos (1983) - Ginasta
A ginástica artística no Brasil se divide antes e depois de Daiane dos Santos. A ginasta gaúcha foi descoberta criança quando brincava numa praça da cidade. Começou a se dedicar com afinco e foi a primeira atleta brasileira a conquistar o ouro no Campeonato Mundial de Anaheim (Estados Unidos) em 2003.
Naquela época, não era concebível que os brasileiros participassem da ginástica artística. No entanto, com a nova geração de atletas, pela primeira vez, o Brasil conseguiu se classificar por equipes nas Olimpíadas de Atenas (2004).
Nas Olimpíadas de Pequim (2008), a expectativa em torno ao desempenho de Daiane Santos era imenso. O Brasil, pela primeira vez, foi à final por equipes e Daiane chegou a final no solo individual. Infelizmente, a atleta cometeu um erro e terminou em sexto lugar.
Daiane Santos conseguiu seus melhores resultados na prova de solo e ali desenvolveu coreografias ao som da música brasileira.
Dois movimentos da ginástica são batizados com seu nome e ela abriu caminho para que homens e mulheres brasileiros sonhassem com a ginástica artística.
Atualmente, a ginasta é empresária e participa de vários projetos que divulgam o esporte.
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