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Ana de
Hollanda - Anna Maria
Buarque de Hollanda – 1948 - SP, SP - Cantora. Compositora. Atriz.
Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Buarque de
Hollanda. Irmã do compositor Chico Buarque e das cantoras Miúcha e Cristina.
De 1979 a 1996, estudou técnica vocal e interpretação com a professora e fonoaudióloga
Rosemarie Shock, em São Paulo. Em 1980 e1981, freqüentou o Curso de Formação
de Atores no Teatro Vento Forte (SP). Em 1990, cursou Interpretação Teatral,
na Escola Internacional de Teatro da América Latina e Caribe, e participou de
Oficina de Técnica Vocal, com o professor francês Robert Cohen, na Escola
Internacional de Teatro da América Latina e Caribe, em Machurrucutu (Cuba).
Estudou técnica vocal com a fonoaudióloga Sônia Corazza, em São Paulo, e
participou da Oficina de Técnica Vocal ministrada pela fonoaudióloga Glória
Beutenmüller, promovida pela SMC da Prefeitura de São Paulo. Estreou nos
palcos aos 16 anos de idade, acompanhando, como integrante do quarteto As
Quatro Mais, o irmão Chico Buarque, no show “Primeira Audição”, realizado no Teatro
do Colégio Rio Branco, em São Paulo e reapresentado na TV Record. Em 1968,
participou do III Festival Internacional da Canção, interpretando o frevo
“Dança das rosas” (Chico Maranhão). Teve, nesse ano, seu primeiro registro
fonográfico, no LP do festival. Em 1978, atuou, como vocalista, no show “Tom,
Vinícius, Toquinho e Miucha”, realizado no Canecão (RJ) e no Anhembi (SP).
Participou, em 1978 e 1979, do especial de fim-de-ano com Chico Buarque (TV
Bandeirantes). Em 1979, foi convidada pelo Selo Eldorado a se apresentar como
cantora solista, acompanhada pelo maestro Édson José Alves, no programa
radiofônico “FM-Inéditos Apresenta Ana de Hollanda” (SP). Em 1980, gravou,
pelo selo Eldorado, seu primeiro LP solo, “Ana de Hollanda”, registrando as
canções “Waikiri” (Carlos Pita e João Damata) e “Angélica” (Miltinho e Chico
Buarque), entre outras. Em 1982, compôs e gravou, para a campanha de Franco
Montoro, candidato a Governador de Estado, o jingle “Acorda meu povo”.
Assinou, no ano seguinte, a direção musical do curta-metragem “Vianinha”, de
Gilmar Candeias e Jorge Achôa. Entre 1986 e 1988, exerceu o cargo de
Secretária Municipal de Cultura, no município de Osasco. Em 1990, participou,
como atriz, do espetáculo baseado no conto “O reino deste mundo”, de Alejo
Carpentier, dirigido por Amir Haddad, encenado em Machurrucutu (Cuba). Ainda
nesse ano, escreveu, em parceria com a dramaturga Consuelo de Castro, a peça
“Paixões provisórias”. Em 1993, participou, como atriz e cantora, do
espetáculo musical “Nunca te vi, sempre te amei”, de Guto Maia, encenado no
Teatro SESC Anchieta, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e no Pícolo
Teatro, em São Paulo. Nesse mesmo ano, participou, como atriz e cantora, da
peça “João e o Pé de Feijão”, com direção de Neuza Maria Faro, montado no
Auditório Augusta e no Teatro Ruth Escobar, em São Paulo, trabalho pelo qual
foi indicada para o Prêmio APETESP-1993, como Atriz Revelação. Participou da
leitura dramática da peça “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Mello
Neto, dirigida por Silney Siqueira, dentro do projeto Aberto Para Balanço, no
TUCA-SP. Em 1995, lançou o CD “Tão Simples”, que incluiu as canções “As
cartas” e “É tão simples”, de Chico Buarque, além de “Predestinado amor”
(Maurício Carrilho e Paulo César Pinheiro) e “Pra dizer adeus” (Edu Lobo e
Torquato Neto), entre outras. Nesse ano, realizou show de lançamento do
disco, com direção de Éster Góes. Em 1997, gravou no song-book de Chico
Buarque a canção “Lua cheia”, parceria do compositor com Toquinho. Ministrou,
de 1999 a 2001, a oficina “O Cantor e a Segurança Interpretativa na Música
Popular”, em espaços paulistas, como SESC Vila Mariana, na Universidade Livre
de Música Tom Jobim, SESC Ipiranga e nas Oficinas Culturais Sérgio Buarque de
Hollanda e Oswald de Andrade, da Secretaria do Estado de Cultura (Cidade de
São Carlos), entre outros. Em 2000, ministrou o curso “A Palavra e a Música”,
na Oficina da Palavra/Casa Mário de Andrade da Secretaria do Estado da
Cultura (SP).
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Fidel Castro13/8/1927
Revolucionário socialista, foi presidente e líder em Cuba.
Beto Guedes (71 anos) Alberto de Castro Guedes - 1951 - Montes
Claros, MG - Violonista.
Compositor. Filho de Godofredo Guedes, também compositor. Na adolescência,
tocou nas bandas “The Beavers” e “Os Bructos”, a primeira ao lado dos irmãos
e de Lô Borges. Em 1970, aos 18 anos de idade, participou do V Festival
Internacional da Canção (FIC) com a música “Feira Moderna”, composta em
parceria com Fernando Brant. Nesse mesmo ano, essa composição foi gravada
pelo Som Imaginário no primeiro LP do grupo, lançado pela Odeon, sendo sua primeira
composição a ser gravada em disco. Foi projetado nacionalmente por participar
do Clube da Esquina, grupo formado por compositores mineiros, como Milton
Nascimento (que apesar de ter nascido no Rio de Janeiro foi criado em Minas
Gerais), Lô Borges, Márcio Borges, Fernando Brant, entre outros. O primeiro
disco do grupo foi “Clube da Esquina”, lançado em 1972, no qual participou
tocando baixo, viola de 12 cordas, guitarra, percussão, atuando no coro, e
cantando ao lado de Milton Nascimento as faixas “Saídas e Bandeiras nº 1” e
“Saídas e Bandeiras nº 2”, ambas de Milton e Fernando Brant, e “Nada será
como antes”, de Milton e Ronaldo Bastos. Participou ainda do LP “Minas”, de
Milton Nascimento (um marco na carreira do cantor), com uma importante
atuação na faixa “Fé cega, faca amolada”, parceria de Milton com Ronaldo
Bastos, onde sua voz soa “como um eco ao canto de Milton” (Cf. Jairo
Severiano e Zuza Homem de Melo, “A canção no tempo” vol. 2, p. 210.), tendo
alcançado popularidade no ano de 1975. Em 1973, lançou, com Danilo Caymmi,
Novelli e Toninho Horta, o LP “Beto Guedes, Danilo Caymmi, Novelli e Toninho
Horta” (EMI-Odeon), que incluiu duas composições suas: “Caso você queira
saber” e “Belo horror”. Seu primeiro LP solo, “A Página do Relâmpago
Elétrico”, foi lançado em 1977 pela mesma gravadora. No ano seguinte, lançou
o disco “Amor de Índio”, um dos maiores sucessos de sua carreira. Seu
terceiro LP, “Sol de Primavera” (1979), alcançou também grande repercussão,
principalmente com a faixa que dá nome ao disco, que recebeu letra de Ronaldo
Bastos e arranjo de Wagner Tiso. Na década de 1980, gravou os LPs: “Contos da
lua vaga”, “Viagem das mãos”, “Alma de borracha” e “Beto Guedes ao vivo”,
todos pela Emi-Odeon. Os dois últimos, lançados em 1986 e 1987, venderam 200
mil e 400 mil cópias respectivamente. Na década de 1990, lançou de dois
discos, “Andaluz” (1991) e “Dias de Paz” (1999). Em 2004, participou, ao lado
de Gilberto Gil e outros artistas, da gravação do CD “Hino do Fome Zero”
(Roberto Menescal e Abel Silva). Nesse mesmo ano, lançou o CD “Em algum
lugar”, com músicas inéditas. Suas composições foram gravadas por vários
artistas, como Elis Regina (“O medo de amar é o medo de ser livre”, com
Fernando Brant); Simone (“O sal da terra”, com Ronaldo Bastos), e Milton
Nascimento (“Canção do novo mundo”, com Ronaldo Bastos), entre outros.
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Péricles - 14/8/1924 - Cartunista brasileiro, criou o
personagem em quadrinhos “O Amigo da Onça”, o mais famoso do país nos anos 40 e
50.
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Rafael Coelho
Machado – 1814 - Ilha da
Madeira, Portugal – 1887 - Compositor,
professor, multiinstrumentista (piano, órgão, flauta, oficlide), musicólogo e
editorl. Em 1835 desembarcou no Rio de Janeiro, onde estabeleceu residência. Conquistou
prestígio no Rio de Janeiro como intérprete, professor de vários
instrumentos, editor, compositor de modinhas e de música sacra. Recebeu o
título de Cavaleiro da Ordem da Rosa. É autor do “Dicionário musical”, o
primeiro editado no Brasil, em 1842, e do “Breve tratado dharmonia”, de 1849.
Foi proprietário de estabelecimentos ligados à música e ao comércio de
pianos. Por intermédio de editora musical por ele fundada, lançou vários
métodos de música de sua autoria e de outros, por ele mesmo traduzidos.
Exerceu o posto de organista da Igreja da Candelária durante o ano de 1845,
retornando em 1855 e permanecendo naquela função até 1866. Foi professor de
instrumentos de sopro, de harmonia e instrumentação do Imperial Instituto dos
Meninos Cegos. Compôs várias canções em parceria com o poeta Domingos José
Gonçalves de Magalhães. Lecionou até o ano de 1877.
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Dadi - Eduardo Magalhães de Carvalho – 1952 - RJ, RJ - Instrumentista (baixista e
guitarrista). Cantor. Compositor. Irmão de Mú Carvalho (pianista, compositor
e produtor musical), Sérgio de Carvalho (produtor musical) e Heloisa Tapajós (pesquisadora
de MPB). Pai de Daniel Carvalho (músico e produtor musical) e de André
Carvalho (compositor, violonista e cantor). Primo, pelo lado paterno, de Beto
Carvalho (radialista e produtor musical) e Guti Carvalho (produtor musical).
Primo, pelo lado materno, do pianista Homero Magalhães e de seus filhos
músicos Homero Magalhães Filho, Alain Pierre, Alexandre Caldi e Marcelo
Caldi. Foi criado em Ipanema, no Rio de Janeiro, ouvindo The Rolling Stones,
Jimi Hendrix, Cream e The Who. Autodidata, começou a tocar violão e baixo
elétrico aos 13 anos de idade. Formou, um pouco mais tarde, com colegas do
Colégio São Fernando, onde estudou, a banda amadora The Goofies, com a qual
se apresentava em festas de adolescentes da Zona Sul do Rio. Iniciou sua
carreira profissional aos 18 anos de idade, como baixista do conjunto Os
Novos Baianos, com o qual atuou de 1970 a 1975. Neste ano, ao lado de outros
instrumentistas brasileiros, acompanhou Mick Jagger na gravação de “Scarlet”,
nos estúdios da PolyGram. De 1975 a 1978, participou da Banda do Zé Pretinho
e da Admiral Jorge V, de Jorge Bem (hoje Jorge Benjor). Em 1976, formou,
juntamente com Armandinho, Ary Dias, Gustavo Schroeter e seu irmão Mú, grupo
A Cor do Som, com o qual atuou até 1988. Como músico de estúdio, gravou com
Elba Ramalho, Chico Buarque, Moraes Moreira e MPB-4, entre outros artistas
brasileiros. Em 1990, substituiu o baixista Dé no Barão Vermelho, tocando com
a banda até 1992. Neste ano, foi convidado por Caetano Veloso, que compôs
para ele a canção “Leãozinho”, para fazer parte de seu conjunto, tendo
participado do show “Circuladô”, que gerou o CD “Circuladô ao vivo”, e da
turnê internacional realizada pelo compositor e cantor. A partir de 1996,
passou a integrar a banda de Marisa Monte, com quem gravou o CD “Barulhinho
bom”. Até 2001, acompanhou a cantora em turnês de shows pelo Brasil e no
exterior.
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João Donato - João Donato de Oliveira Neto – 1934 - Rio
Branco, AC Instrumentista
(pianista e acordeonista). Arranjador. Cantor. Compositor. Em sua infância,
costumava brincar de música com flautinhas de bambu e panelas. Depois,
recebeu de presente um acordeom de oito baixos e, mais tarde, um acordeom
maior. Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro com sua família. Nessa cidade,
começou a tocar em festas de seu colégio. Numa dessas festas, conheceu o
grupo Namorados da Lua e fez amizade com Lúcio Alves, Nanai e Chicão. Quatro
anos depois, já atuava em jam-sessions realizadas na casa de Dick Farney e no
Sinatra-Farney Fan Club, do qual era membro. Em 1951, participou do programa
de música nordestina “Manhãs da roça”, comandado por Zé do Norte, na Rádio
Guanabara. Nessa época, começou a estudar piano. Iniciou sua carreira
profissional em 1949, como integrante do grupo Altamiro Carrilho e Seu
Regional, com o qual gravou, nesse ano, um 78 rpm contendo as canções
“Brejeiro” (Ernesto Nazareth) e “Feliz aniversário” (Altamiro Carrilho e Ari
Duarte). O selo omite sua participação no disco. Em seguida, substituiu
Chiquinho do Acordeon no conjunto de Fafá Lemos em apresentação na boate
Monte Carlo (RJ). Atuou depois em outras casas noturnas, como Plaza, Drink,
Sachas e Au Bom Gourmet, entre outras. Em 1953, formou seu próprio grupo,
Donato e Seu Conjunto, com o qual lançou, nesse ano, dois discos em 78 rpm:
“Tenderly” (J. Lawrence e W..Gross)/”Invitation” (Bronislau Kaper) e “Já
chegou a hora (Rubens Campos e Henricão)/”You Belong to Me” (Pee Wee King,
Stewart e Price). Fez parte do grupo Os Namorados, com o qual gravou três
discos em 78 rpm: “Eu quero um samba” (Haroldo Barbosa e Janet de
Almeida)/”Três Ave-Marias” (Hanibal Cruz), em 1953; “Palpite infeliz” (Noel
Rosa)/”Pagode em Xerem (Sebastião Gomes e Alcebádes Barcelos), em 1953; e
“Você sorriu” (Valdemar Gomes e José Rosa)/”Não sou bobo” (Nanai, Ari Monteiro
e L. Machado), em 1954.
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