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Olá, sou o Professor Ivan Luiz, bacharel em geografia, perito judicial e ambiental, Jornalista Reg. CPJ 38.690 RJ desde 1977,petroleiro e diretor Coordenador da Secretaria das Empresas Privadas do Sindipetro-RJ. Minha missão é contribuir com conhecimentos, informações, reflexões e soluções para que nós, que exercemos a cidadania, tenhamos maior e melhor qualidade de vida, com dignidade e de maneira respeitosa. Quer conhecer mais sobre minha trajetória, prática de vida e meus projetos? Então acesse nas redes sociais meus trabalhos, todos são abertos, para que possamos somar forças ... Todo domingo às 19:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook que ficará disponível em professorivanluizdemarica.blogspot.com onde ficam todos os meus links, e no Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube, tem bastante conteúdo também, inscreva-se para que possamos alcançar mais pessoas dedicadas a continuar a obra desse Grande Arquiteto.! Atualmente minha atuação profissional, pessoal é na área de recuperação tributária (apenas administrativamente), o que faz com que o retorno seja rápido e eficiente, pode agendar uma vídeo conferencia visando tirar todas as possíveis dúvidas, atendemos em todo o Brasil, através do e-mail contato@professorivanluiz.com.br. Obrigado, e até a próxima!!!
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sexta-feira, 26 de abril de 2019

NP 334 em 25 maio 2019 YouTube



Programa 334 - Semana de 19 a 25/04/2019  - 17ª Edição do ano  Fonte Aniversariantes – Ricardo Cravo Albin

Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos.
Vinheta 1
Disputa com FHC Lei 9478, Quebra Monopólio

25/04/2019
Youtube

profivanluiz

professorivanluiz

Ivan Luiz
Série “Contratualistas”=> Parte II

Nossos Homenageados inesquecíveis da semana que proporcionaram grandes
impactos na cultura brasileira e internacional - Ataulfo Alves (49 anos)Pixinguinha (121 anos) -  Paulo Vanzolini (95 anos)
.
Fatos históricos relevantes que não podem ficar esquecidos da nossa memória

Política e História, destaque para o dia 22 de abril 1968 quando mais de 10 industrias metalúrgicas engrossam a greve dos metalúrgicos em BH e Contagem (MG). Ao final da greve a ditadura teve que ceder 10% de abono. Este, em junho será estendido a todos os trabalhadores do Brasil.



EDITORIAL

O preço do diesel e o interesse do consumidor e do cidadão

17 Abril Escrito por  José Carlos de Assis



 Como não é especialista em economia, Bolsonaro segue trilha neoliberal vendida a ele O Chicago boy Roberto  Castello Branco, incidentalmente no comando do maior conglomerado empresarial do Brasil e da América Latina, disse, do alto de sua autoridade neoliberal, que a Petrobrás é uma coisa e o Governo outra - portanto o Governo não interfere na Petrobrás. Esqueceu-se de um detalhe. Ele e outros neoliberais que o antecederam na empresa, desde Temer, por mais que o tentassem, ainda não conseguiram tirar da Petrobrás o caráter de empresa de economia mista controlada pelo governo. Imagina Castello Branco que o controlador acionário da Petrobrás pode ficar indiferente aos desmandos da administração da empresa, ignorando seu caráter semi-público. É o cúmulo da audácia. O que está acontecendo neste momento com a controvérsia dos preços do diesel é justamente a incompatibilidade entre mercado especulativo e interesse
público. Por puro instinto, o presidente Bulsonaro percebeu isso. Como um cidadão comum. É inconcebível que a empresa criada desde Getúlio para prover petróleo com disponibilidade e preços razoáveis para os brasileiros seja escravizada por um bando de ideólogos neoliberais e transformada num joguete de um bando de acionistas avaros. Existe uma conspiração em curso contra o povo brasileiro e contra o Brasil, iniciada pelo governo Temer e continuada nesse início do governo Bolsonaro. Ou não seria um ato conspiratório entregar nossa maior empresa a mãos de radicais neoliberais cujo único propósito é esquartejá-la e usar seu poder ainda quase monopolista para praticar os maiores preços do mundo do diesel, do gás natural e da gasolina
contra os interesses da quase totalidade da população brasileira?
Antes da ascensão neoliberal ao poder, e antes também que Dilma usasse uma política de preços de derivados controversa, nunca houve, ao que me lembre, maiores divergências entre os preços de derivados, sobretudo do diesel, e as expectativas dos consumidores. Isso não impediu que a Petrobrás se tenha tornado uma das empresas mais lucrativas do mundo. Não havia essa de mudar de preços a cada 15 dias. Ou de fixar um preço do gás tão alto que levasse as donas de casa da periferia a trocar o gás por lenha e carvão, com graves perdas ambientais para o país. Agora se faz uma política de preços escrava de um mercado essencialmente especulador, amarrado às intenções de atender aos interesses principalmente dos jogadores na bolsa de valores. Há várias formas de estabilizar num nível razoável os preços do diesel, do gás e da gasolina sem subordiná-los às variações do preço do petróleo, mesmo porque temos um dos barris de petróleo mais baratos do mundo com uma tendência de ficarem ainda menores em razão da produção do pré-sal.
Os especialistas Felipe Coutinho e Fernando Siqueira, presidente e vice-presidente da Associação de Engenheiros da Petrobrás, mostraram o absurdo que tem sido, desde Temer, a política de preços da Petrobrás. Ela tem fixado preços internos acima dos preços de derivados da região do Golfo nos Estados Unidos, referência dos preços mundiais. Com isso viabilizaram a importação de derivados para o Brasil por parte das petroleiras internacionais, sobretudo norte-americanas, ao mesmo tempo em que se reduzia a produção das refinarias brasileiras. 
A conseqüência foi forçar a redução em 30% da capacidade de produção das refinarias da Petrobrás, abrindo mais espaço para as estrangeiras. Claro que o próximo passo, no entender deles, será privatizar as refinarias, caminho aberto para a privatização da própria Petrobrás. É sintomático das distorções que esses vendilhões
da Pátria introduziram no mercado interno do petróleo, depois que o pré-sal se tornou viável, a omissão dos acionistas privados, externos e internos, diante da pilhagem a que está sendo submetida a empresa. Como acionistas, eles deveriam estar interessados na saúde a longo prazo da empresa. Como picaretas do mercado acionário, visam exclusivamente à renda privatista de curto prazo.
A Petrobrás é uma empresa de economia mista controlada pelo governo. Nessa situação, e dado o caráter quase monopolista de algumas de suas atividades, inclusive produção de derivados, pode perfeitamente praticar o sistema de precificação denominado preço pelo custo, próprio das empresas de utilidade pública . É simples. Calcula-se o custo relativo de amortização do investimento, da matéria prima, dos insumos, dos empréstimos, do pessoal e os custos administrativos, entre outros, e coloca-se acima deles uma margem razoável de lucros para remunerar o capital e bancar futuros investimentos. Nesse esquema, chega-se a um preço justo para acionistas e consumidores, e assegura-se certa estabilidade desses preços.
Claro, esse sistema é incompatível com a paranóia neoliberal que presume preços competitivos em mercados oligopolizados onde eles não existem. Entretanto, a solução para isso vem de longe. Especificamente, no caso brasileiro, a regra pode ser encontrada em "O problema econômico dos serviços de utilidade pública". É do antigo prefeito de São Paulo, Luiz de Anhaia Mello, ano de 1940. Um clássico do controle de preços em situações de monopólio ou de oligopólio, que sem dúvida alguma atende aos interesses justificados do capital e, sobretudo, dos consumidores e cidadãos. Isso é algo que, se houvesse boa fé, seria levado em consideração na reunião desta terça-feira em Brasília sobre o preço do diesel.
A propósito, veja esta nota técnica sintética de Fernando Siqueira sobre as manobras recentes das administrações da Petrobrás, todas obstinadas no foco da privatização e no favorecimento do mercado, em detrimento do controlador acionário e dos consumidores brasileiros:
1) o diesel, segundo o consultor Paulo Cesar Lima, custa para a Petrobrás R$ 0,93 por litro e ela vende na refinaria por cerca de R$ 2,3 por litro. Portanto com um lucro acima de 150%. Logo ela não precisa reajustar os preços, podendo fazer uma política de sua contenção e evitando uma elevação de preços em cadeia, pois o diesel é a base do transporte de alimentos e produtos, alem de pessoas;
2) essa política nociva causa um dano social criminoso contra a população: o GLP, gás de cozinha, que o
povo usa para preparar seus alimentos tem uma estrutura de preços imoral: a margem da distribuição faz com que o distribuidor, que apenas enche o botijão e o vende, fica com 50% do valor de venda; a Petrobrás que explora, produz, transporta e refina fica com 32% e os impostos com 18%. Considerando que essa margem de distribuição absurda poderia ser reduzida para 10% e, ainda assim, com um belo lucro, o preço do botijão pode ser reduzido em 40% e ainda gerar lucro para o distribuidor.
3) A propósito Pedro Parente, o presidente da era Temer, vendeu a Liquigás para a Ultrapar, que detém mais de 50% do mercado. A Liquigás é grande geradora operacional de caixa pelo absurdo da margem de distribuição que detém. Vendida para a Ultrapár, como mencionado, dela era presidente do Conselho de Administração Ivan Botelho, que saiu para ser diretor da Petrobras. Todos boa gente, como dizem os italianos. Mencionei acima que se tivessem boa fé os participantes da reunião de hoje mandariam às favas os
comentários da tevê Globo de que os ministros reunidos em Brasília iriam consertar as trapalhadas de Bolsonaro sobre o preço do diesel. Mas é óbvio que não tem boa fé. São sumo-sacerdotes neoliberais. Provavelmente formarão um conselho de guerra em torno de Bolsonaro para convencê-lo de que a única
solução para o preço do diesel é a privatização total da Petrobrás. Como reconhecidamente não é um especialista em economia, Bolsonaro estará tentado a seguir a trilha neoliberal que lhe venderão. E a sociedade que se prepare para a reação dos caminhoneiros, grandes consumidores de diesel.
Jose Carlos de Assis é Economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe-UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB
FonteBrasil 247

Data
Nossos homenageados inesquecíveis da semana de grande impacto cultural
19
 Aroldo Melodia (88 anos)
20
Ataulfo Alves (49 anos) 
21
Gilson Peranzzetta (72 anos) 
22
Mano Brown (48 anos)
23
Geraldo Pereira (100 anos) Jerry Adriani (1 ano) Pixinguinha (121 anos)
24
Canhoto da Paraíba (10 anos)
25
Agostinho dos Santos (87 anos) Carmen Costa (12 anos) -  Dicró (7 anos) -   Paulo Vanzolini (95 anos) Álvares de Azevedo (167 anos)







Módulo DestaquCultural 

Biografia   Ataulfo Alves (49 anos) - Ataulfo Alves de Sousa   2/5/1909 Miraí, MG -  20/4/1969 Rio de Janeiro, RJ - Compositor. Cantor. Nasceu na Fazenda Cachoeira, município de Miraí, Zona da Mata de
Minas Gerais. Filho de Severino de Sousa e Matilde de Jesus. O pai, que tinha o apelido de
Capitão, embora nunca tivesse sido militar, tocava viola, sanfona e fazia repentes. Ficou conhecido em toda a região. Ainda com oito anos, já gostava de improvisar com Severino, que faleceu quando ele tinha apenas 10 anos. Com a morte do pai, a família deixou a fazenda (propriedade de Alves Pereira, que pode ser o motivo do sobrenome Alves de Ataulfo), indo morar na Rua do Buraco (hoje Ataulfo Alves), 23, em Miraí, MG. Era uma família de sete irmãos: Ataulfo, Alaor, Paulinho, Tita, Maria Mercedes, Maria Antonieta e Norina. Ainda menino, o compositor começou a trabalhar para ajudar a mãe no sustento da casa. Foi leiteiro, condutor de bois, apanhador de malas na estação, menino de recados, carregador de marmitas, marceneiro, engraxate, plantador de café, arroz e milho, e muitas outras atividades. Mesmo trabalhando duro, continuou seus estudos no grupo escolar Dr. Justino Pereira. Deixou
Miraí em 1927, com apenas 18 anos, indo para o Rio de Janeiro tentar melhores oportunidades. Partiu acompanhando o médico Afrânio Moreira de Resende, amigo de sua família, e que se transferia para a capital federal, com mulher e filhos. Ataulfo passou a trabalhar de dia no consultório do Dr. Afrânio, na Rua da Assembléia, centro do Rio, e de noite, fazia a limpeza geral da residência do médico. Depois de algum tempo, empregou-se na Farmácia e Drogaria do Povo (de Samuel Antunes), como limpador de vidros, e onde acabou aprendendo o ofício de prático de farmácia, conquistando a simpatia e a confiança do dono. Na época, morava no bairro do Rio Comprido, onde passou a freqüentar rodas de samba. Em entrevista, contou: "Eu organizei um conjunto, um grupo. Já tocava violão, já tinha meu cavaquinho, meu bandolinzinho, já fazia meu dó maior acertadinho, direitinho. Conforme eu manipulava as pílulas, manipulava também o samba". Aos 19 anos, casou-se com Judite. Nessa época conheceu uma jovem de nome Maria do Carmo, amiga das filhas do patrão, e que  morava na Travessa do Comércio, 24. A moça vivia dizendo que um dia seria artista. O compositor achava graça. A jovem era, simplesmente, aquela que se tornaria o mito Carmen Miranda. Em 1929, chegou a trocar, por curto período, o emprego na farmácia de Samuel. Foi trabalhar na Farmácia Mello, no Catumbi, do Dr. João Bandeira de Mello. Teve, com a esposa Judite, cinco filhos: Adélia, Ataulfo Júnior, Adeilton, Matilde e Adelino (que morreu jovem). 
Ao longo dos 35 anos de sua vitoriosa carreira, acumulou muitos troféus, medalhas, placas e diplomas, além dos quadros pintados por Pancetti, "Lagoa serena" e "Pois é", inspirados em seus famosos sambas. Um lenço branco foi a sua "marca registrada". Com ele, costumava "reger" o seu conjunto. Foi um dos mais bem sucedidos sambistas compositores dos anos 1940 e 1950. Sempre muito educado, gentil e refinado, vestia-se com elegância. Chegou a ser eleito um dos "10 mais elegantes" em famoso concurso promovido pelo colunista social Ibrahim Sued. "Quando fui apontado como um dos 10 mais elegantes pelo Ibrahim, eu aparecia nas
fotografias com um terno de 10 anos atrás. É que, naquela época, eu não podia pagar um bom alfaiate. Mas, depois de eleito, surgiram grandes alfaiates que, interessados em ganhar publicidade, ofereciam-se para me fazer roupas de graça". Foi um dos primeiros compositores populares a editar suas próprias composições. Faleceu no Rio de Janeiro, vítima de uma úlcera no duodeno que o acompanhou por quase 20 anos.


Biografia  Pixinguinha (121 anos) - Alfredo da Rocha Vianna -   23/4/1897 RJ 
 17/2/1973 RJ - Compositor. Orquestrador. Flautista. Saxofonista.  Segundo depoimento dado pelo músico ao Museu da Imagem e do Som: "Meu nome completo é Alfredo da Rocha Vianna. Nasci em 23 de abril de 1898, no bairro da Piedade. A rua não posso precisar. Para o meu irmão Léo foi na Rua Alfredo Reis, mas para o João da Baiana e o Donga, foi na Rua Gomes Serpa. O número da casa nimguém sabe ao certo. Só vendo o registro de batismo feito na Igreja de Santana. Meu pai chamava-se Alfredo da Rocha Vianna e minha mãe Raimunda da Rocha Vianna. Meu irmão Léo acha que o nome era Raimunda Maria Vianna".  Apesar das informações contidas em seu depoimento, segundo seus biógrafos Marília Trindade e Arthur de Oliveira, a certidão de batismo de Pixinguinha atesta o ano de 1897 como a data correta de seu nascimento. Sua mãe casou-se duas vezes e teve um total de 14 filhos. O segundo marido, Alfredo da Rocha Vianna,  funcionário dos Correios e Telégrafos, era músico amador. Possuía  grande arquivo de choros e com frequência promovia em sua casa reunião de músicos entre os quais  os célebres chorões Irineu de Almeida (conhecido como Irineu Batina), Candinho Tombone, Viriato, Neco, Quincas Laranjeiras, entre outros. Ainda na infância, recebeu  de  sua  prima  Eurídice, conhecida por Santa, o apelido de Pizindim  ou Pizinguim (menino bom), ou, em outra hipótese menos aceita, seria a corruptela de bexiguinha, já que quando criança, teria a face marcada por bexiga, nome  que, após várias transformações, veio a dar  em Pixinguinha, com o qual  fez carreira e se tornou conhecido de todos os  brasileiros.  Iniciou seus estudos num colégio particular pertencente ao Professor Bernardes, que "dava bolinhos na gente e mandava ficar de joelhos". Transferiu-se para o Liceu Santa Tereza e deste para o Colégio São Bento onde foi sacristão. Sua numerosa família contava com músicos como seus irmãos Otávio (China) que tocava violão de seis e sete cordas, banjo, cantava  e declamava, Henrique e Léo que tocavam cavaquinho e violão, Edith era pianista e Hermengarda não se tornou cantora profissional devido à proibição de seu pai.  Iniciou-se na música pelas mãos de seus irmãos Léo e Henrique que o ensinaram a tocar cavaquinho.  Em pouco tempo passou a acompanhar o pai, que o levava aos bailes. Por essa época, a família mudou-se para o bairro do Catumbi,  e os meninos passaram a receber aulas de música de Borges Leitão,  seu vizinho de rua.  Por volta de 1908, compôs sua primeira música, o choro "Lata de leite".  Ainda no bairro do Catumbi, a  família transferiu-se para a Rua Elione de Almeida, passando a residir  num casarão com oito quartos, quatro salas e um enorme quintal, residência que se tornou conhecida como a "Pensão Vianna", devido à bondade de seu pai que abrigava com freqüência amigos em dificuldades financeiras, como Irineu Batina, músico responsável  pelo sua iniciação. Sua proibição de seu pai.  Iniciou-se na música pelas mãos de seus irmãos Léo e Henrique que o ensinaram a tocar cavaquinho.  Em pouco tempo passou a acompanhar o pai, que o levava aos bailes. Por essa época, a família mudou-se para o bairro do Catumbi,  e os meninos passaram a receber aulas de música de Borges Leitão,  seu vizinho de rua.  Por volta de 1908, compôs sua primeira música, o choro "Lata de leite".  Ainda no bairro do Catumbi, a  família transferiu-se para a Rua Elione de Almeida, passando a residir  num casarão com oito quartos, quatro salas e um enorme quintal, residência que se tornou conhecida como a "Pensão Vianna", devido à bondade de seu pai que abrigava com freqüência amigos em dificuldades financeiras, como Irineu Batina, músico responsável  pelo sua iniciação. Sua musicalidade impressionou o pai que importou da Itália uma flauta de prata da marca "Balacina Biloro", a mais famosa da época, feita por encomenda. Com rápido desenvolvimento no instrumento, Irineu Batina, na época diretor de harmonia da Sociedade Dançante e Carnavalesca Filhas da Jardineira, o levou para tocar na orquestra do rancho, em 1911. No ano seguinte, Pixinguinha  tornou-se diretor de harmonia do rancho "Paladinos japoneses", tomando parte em outro conjunto conhecido por "Trio suburbano", formado por Pedro Sá, no piano, Francisco de Assis, no violino, e por ele, na flauta. Em 1927, casou-se com Albertina da Rocha, estrela da Companhia Negra de Revista. O casal passou a residir em uma casa alugada no subúrbio de Ramos. Em 1933,  diplomou-se  em teoria musical no Instituto Nacional de Música.
Nesse mesmo ano, Pedro Ernesto o nomeou para o cargo de Fiscal de Limpeza Pública, desejando que Pixinguinha reunisse os colegas de repartição e fundasse uma banda, a Banda Municial, que faria sua primeira exibição na posse do primeiro prefeito eleito do Distrito Federal, em 1934, que não seria outro senão o próprio Pedro Ernesto. Em 1935, o casal Betty - Pixinguinha, adotou uma criança, Alfredo da Rocha Vianna Neto, o Alfredinho. Em maio de 1956, foi homenageado pelo prefeito Negrão de Lima com a inauguração da Rua Pixinguinha, no bairro de Olaria, onde morava. Dois anos mais tarde, sofreu uma segunda crise cardíaca, contornada pelos médicos. Ainda em 1958, recebeu o Prêmio da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, diploma concedido ao melhor arranjador pelo Correio da Manhã e pela Biblioteca Nacional. Durante sua vida, recebeu cerca de 40 troféus. Em 1961, Jânio Quadros logo após assumir a Presidência da República criou o Conselho Nacional de Cultura, e por sugestão do musicólogo Mozart de Araújo, o nomeaou Conselheiro, com a nomeação publicada no Diário Oficial. Em 1964, sofreu um forte edema pulmonar. Na ocasião, assim reportou o jornal O Globo, em sua edição de 26 de junho daquele ano: "Edema pulmonar agudo levou o músico e compositor Pixinguinha a internar-se ontem à tarde no Hospital Getúlio Vargas, onde, após ser submetido a sangria, foi posto em tenda de oxigênio. Embora seja grave o seu estado, já apresentava melhorias à noite, sempre assistido pelo filho, Alfredinho. Pixinguinha tem 66 anos, 42 dos quais dedicou à música". Depois de submetido a uma sangria e ser colocado por cerca de cinco horas no balão de oxigênio, foi transferido, no dia seguinte para o Instituto de Cardiologia Aloísio de Castro. 
que importou da Itália uma flauta de prata da marca "Balacina Biloro", a mais famosa da época, feita por encomenda. Com rápido desenvolvimento no instrumento, Irineu Batina, na época diretor de harmonia da Sociedade Dançante e Carnavalesca Filhas da Jardineira, o levou para tocar na orquestra do rancho, em 1911. No ano seguinte, Pixinguinha  tornou-se diretor de harmonia do rancho "Paladinos japoneses", tomando parte em outro conjunto conhecido por "Trio suburbano", formado por Pedro Sá, no piano, Francisco de Assis, no violino, e por ele, na flauta. Em 1927, casou-se com Albertina da Rocha, estrela da Companhia Negra de Revista. O casal passou a residir em uma casa alugada no subúrbio de Ramos. Em 1933,  diplomou-se  em teoria musical no Instituto Nacional de Música.
Nesse mesmo ano, Pedro Ernesto o nomeou para o cargo de Fiscal de Limpeza Pública, desejando que Pixinguinha reunisse os colegas de repartição e fundasse uma banda, a Banda Municial, que faria sua primeira exibição na posse do primeiro prefeito eleito do Distrito Federal, em 1934, que não seria outro senão o próprio Pedro Ernesto. Em 1935, o casal Betty - Pixinguinha, adotou uma criança, Alfredo da Rocha Vianna Neto, o Alfredinho. Em maio de 1956, foi homenageado pelo prefeito Negrão de Lima com a inauguração da Rua Pixinguinha, no bairro de Olaria, onde morava. Dois anos mais tarde, sofreu uma segunda crise cardíaca, contornada pelos médicos. Ainda em 1958, recebeu o Prêmio da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, diploma concedido ao melhor arranjador pelo Correio da Manhã e pela Biblioteca Nacional. Durante sua vida, recebeu cerca de 40 troféus. Em 1961, Jânio Quadros logo após assumir a Presidência da República criou o Conselho Nacional de Cultura, e por sugestão do musicólogo Mozart de Araújo, o nomeaou Conselheiro, com a nomeação publicada no Diário Oficial. Em 1964, sofreu um forte edema pulmonar. Na ocasião, assim reportou o jornal O Globo, em sua edição de 26 de junho daquele ano: "Edema pulmonar agudo levou o músico e compositor Pixinguinha a internar-se ontem à tarde no Hospital Getúlio Vargas, onde, após ser submetido a sangria, foi posto em tenda de oxigênio. Embora seja grave o seu estado, já apresentava melhorias à noite, sempre assistido pelo filho, Alfredinho. Pixinguinha tem 66 anos, 42 dos quais dedicou à música". Depois de submetido a uma sangria e ser colocado por cerca de cinco horas no balão de oxigênio, foi transferido, no dia seguinte para o Instituto de Cardiologia Aloísio de Castro.
Pelo período de dois anos, afastou-se das atividades artísticas. Um mês depois, o mesmo jornal publicou a seguinte nota "Um check-up a que será submetido hoje pelo seu médico assistente, Dr. Ernâni Trota, dará a Pixinguinha o direito de deixar o Instituto de Cardiologia, onde está internado há mais de um mês, e marcará sua volta ao saxofone e ao Bar Gouveia, onde, há muitos anos, reúne-se diariamente com Donga e outros companheiros da velha guarda". Em 1966, foi um dos primeiros a registrar depoimento para a posteridade no Museu da Imagem e do Som. Em 1967, recebeu a Ordem de Comendador do Clube de Jazz e Bossa, dirigido por Ricardo Cravo Albin e Jorge Guinle, além do Diploma da Ordem do Mérito do Trabalho, conferido pelo Presidente da República e o 5º lugar no II Festival Internacional da Canção, onde concorreu com o choro "Fala baixinho", feito em parceria com Hermínio B. de Carvalho. Em comemoração a seus 70  anos, o Conselho de Música Popular fez realizar uma exposição retrospectiva no M. I. S., instituição que promoveu concerto realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no qual tomaram parte Jacob do Bandolim, Radamés Gnattali e o conjunto Época de Ouro, e do qual resultaria um LP editado pelo M. I. S. Em 1972, sua esposa faleceu, fato que lhe abalou profundamente. Nesse mesmo ano, passou a receber aposentadoria pelo INPS, que lhe atenuou os problemas financeiros. Em 1973,  faleceu  vitimado por problemas cardíacos durante a ceromônia de batismo  de Rodrigo Otávio, filho de seu amigo Euclides de Souza Lima, realizada na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, em pleno domingo de carnaval, no mesmo momento em que a famosa Banda de Ipanema começava a desfilar. Em 1974, foi homenageado pela Escola de Samba Portela com o enredo "O mundo melhor de Pixinguinha", de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, com o qual a escola desfilou no carnaval. Embora não ganhando, a repercussão do desfile foi muito grande. Também foi homenageado pelo Ministério da Cultura com seu nome encimando o Projeto Pixinguinha, que enviava elencos de cantores e músicos para todo o Brasil, projeto que seria reativado em 2004, pela Funarte.

Biografia         Paulo Vanzolini (95 anos) - Paulo Emílio Vanzolini -   25/4/1924 São Paulo, SP  28/4/2013 São Paulo, SP - Compositor.  Juntamente com Adoniran Barbosa é reconhecido como o grande nome do samba paulista. Filho do engenheiro Alberto Vanzolini, aos quatro anos mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde seu pai iria construir, no bairro da Tijuca, o prédio do Instituto de Educação. Durante os dois anos em que passou a infância no Rio, começou a tomar gosto pelos programas musicais que ouvia no rádio. Veio a Revolução de 1930 e a família voltou para São Paulo, onde seu pai foi ser professor da Escola Politécnica.  A paixão pelo samba surgiu desde que tinha dez anos de idade. Cursou o primário no Instituto Rio Branco e depois concluiu o ginásio numa escola pública estadual. Gostava de ir aos bailes na sede do Glorioso Futebol Clube, perto de sua casa, e lá se sentava ao lado da orquestra, somente para ouvir música. Na adolescência começou a freqüentar rodas de malandros, cultivando desde então uma combinação peculiar entre boemia e paixão pelos estudos. O interesse por zoologia de vertebrados levou-o a cursar a Faculdade de Medicina onde se diplomou em 1947.  Em 1944, seu primo Henrique Lobo foi ser locutor da Rádio América e o convidou para trabalhar no programa Consultório Sentimental, apresentado pela atriz Cacilda Becker, com quem o compositor fez amizade. Participava no programa como o Dr. Edson Gama, falando aos ouvintes sobre receitas para emagrecer. Saindo da casa dos pais, pois queria ganhar a vida com seu próprio sustento, foi morar no

Edifício Martinelli, onde estreitou os laços com a boemia. No prédio, havia até um táxi-dancing, que Vanzolini e os amigos freqüentavam de graça, fazendo amizade com os músicos e com as dançarinas. Entre 1944 e 1945 foi servir o exército no quartel do Ibirapuera, na Cavalaria, apesar das cicatrizes na perna em conseqüência das operações sofridas na adolescência por um grave problema nos ossos. Mas por essa época, já estava cansado de ser tratado pela família como um rapaz doente. Tornou-se professor do Colégio Bandeirantes e ingressou
como pesquisador no Museu de Zoologia, da Universidade de São Paulo, onde viria a exercer o cargo de diretor cerca de vinte anos mais tarde.    
Casou-se, em 1948, com Ilze, então secretária da Reitoria da USP e com quem teria cinco filhos, entre os quais o diretor de cinema e vídeo e sócio da Conspiração Filmes, Tony Vanzolini. No final da década de 1940, embarcou com a esposa para os Estados Unidos e lá tornou-se Doutor em Zoologia, pela Universidade de Harvard. Nos Estados Unidos, conviveu com músicos de jazz em Nova Orleans. De volta ao Brasil, trabalhou na produção de programas para a TV Record, na década de 1950. Diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, entre 1963 e 1993, tornou-se um dos zoólogos mais respeitados pela comunidade científica internacional. Aposentado compulsoriamente, continuou ainda a desenvolver suas pesquisas no Museu, trabalhando de segunda a sábado. No Museu de Zoologia da Usp, organizou uma das maiores coleções de répteis do mundo. Com o próprio dinheiro montou um biblioteca sobre o mesmo tema. Faleceu poucos dias depois de completar 89 anos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado tratando de uma pneumonia aguda.







Data
Fatos históricos relevantes que não podem ficar esquecidos da nossa memória
19
1989 Greve Nacional de 11 mil funcionários do IBGE contra o arrocho salarial e exigindo “Fora Sarney”
20
1851 Foge da prisão, Pedro Ivo VBeloso, nascido em Olinda (PE), foi um dos principais lideres da Revolução
Praieira, ocorrida em Pernambuco no ano de 1848 em defesa de mais direitos e liberdade
à população. A insurreição mobilizou mais de dois 


21 1899 nas vésperas do 1º de maio, o escritor Euclides da Cunha lança o jornal O Proletário, emSão Paulo

22 1968 mais de 10 industrias metalúrgicas engrossam a greve dos metalúrgicos em BH e Contagem (MG). Ao final da greve a ditadura teve que ceder 10% de abono. Este, em junho será estendido a todos os trabalhadores do Brasil.

23 1906 sai em Paris o jornal satírico. O Prato de Maneiga, com ilustração alusiva ao 1º de maio: “ 8 horas de trabalho, 8 horas de lazer e 8 horas de repouso”, é o lema da ilustração de capa. Teve grande influencia sobre a classe operária brasileira.

24 1884 criação do grupo “Amazonenses Libertadoras”, mulheres abolicionistas engajadas na luta pelo fim da escravid ão. Elisa de Faria Souto foi uma das lideranças e presidente da entidade, que tinha como objetivo a emancipação de todos os escravos existentes no solo-amazonense.

25 1977 na véspera da explosão de uma forte onda de greves, a Conferencia Nacional dos Bispos, em Itaici/SP, exige da ditadura a volta do Estado de Direito e a anistia aos presos políticos exilados.

 

Intervalo compreendido do dia 19 a 25/04/2019











25 Agostinho dos Santos (87 anos) Aloisio da Conceição Filho (70 anos) -  Berval Moraes (44 anos) Bruno Castro (46 anos) Carmen Costa (12 anos) Custódio Mesquita (109 anos)  Dicró (7 anos) Elismar Pontes (15 anos) Fernando Faro (3 anos)Gigante Brazil  Jessé (67 anos) Jesuton (34 anos) Jurandir da Mangueira (12 anos) Leno (70 anos) Mazzola (2) (69 anos) Padre Reginaldo Manzotti (50 anos) Paulo Vanzolini (95 anos) Perinho Albuquerque (73 anos) Ramiro Viola (66 anos) Roberto Quartin (15 anos) Rogério Flausino (47 anos) Rogê (44 anos) Rui Biriva (8 anos) Ryta de Cássia (13 anos) Álvares de Azevedo (167 anos)