Alerta de audiência

Olá, sou o Professor Ivan Luiz, bacharel em geografia, perito judicial e ambiental, Jornalista Reg. CPJ 38.690 RJ desde 1977,petroleiro e diretor Coordenador da Secretaria das Empresas Privadas do Sindipetro-RJ. Minha missão é contribuir com conhecimentos, informações, reflexões e soluções para que nós, que exercemos a cidadania, tenhamos maior e melhor qualidade de vida, com dignidade e de maneira respeitosa. Quer conhecer mais sobre minha trajetória, prática de vida e meus projetos? Então acesse nas redes sociais meus trabalhos, todos são abertos, para que possamos somar forças ... Todo domingo às 19:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook que ficará disponível em professorivanluizdemarica.blogspot.com onde ficam todos os meus links, e no Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube, tem bastante conteúdo também, inscreva-se para que possamos alcançar mais pessoas dedicadas a continuar a obra desse Grande Arquiteto.! Atualmente minha atuação profissional, pessoal é na área de recuperação tributária (apenas administrativamente), o que faz com que o retorno seja rápido e eficiente, pode agendar uma vídeo conferencia visando tirar todas as possíveis dúvidas, atendemos em todo o Brasil, através do e-mail contato@professorivanluiz.com.br. Obrigado, e até a próxima!!!
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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

SP 274 1 20171121



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Programa 274 - Semana de 15/11/2017 a 21/11/2017 - 47º Programa do ano
Série “Revolução Russa 1917 a 2017 – 100 anos”

Previsto Realizado Tema                                                                                        SPM
Início 07/11/2017 Revolução Russa                                                                     272

              07/11/2017 Rússia C(T)zarista

              07/11/2017 A Revolução compreendeu duas fases distintas:

       14/11/2017 O Governo Provisório e o Soviete de Petrogrado 273

21/11/207        O aumento do poder dos Bolcheviques

                        O novo governo

                        Líder da União Soviética Josef Stalin

                        A guerra civil

                        Significado da palavra czar

                       A formação da URSS e as consequências da revolução

                       A Revolução Russa e a formação da URSS

                      A Rússia Pré-Revolucionária (Estrutura Agrária)

                      A Questão Operária

Tema Para linha de busca da Rádio Petroleira
 Revolução Russa – Parte III e homenagem à Bené Nunes – A mala que mão significa nada. ALERJ acaba com o RJ. Justiça desmoralizada de novo.

Data Fatos Relevantes

15
Proclamação da Républica não da República enquanto coisa pública.
Dia Nacional da Umbanda, mas o que é Umbanda, como surgiu etc...

16
Bené Nunes (97 anos)
Candeia (39 anos) – Antonio Candeia Filho de 17/08/1935 -
Jane Duboc (67 anos)

17
Telma Costa (64 anos)
Villa-Lobos (58 anos)
Aniversário Flamengo

18   Ronaldo Bôscoli (23 anos)

19 Dia da Bandeira

20
Guarabyra (70 anos)
Dia da Consciencia Negra em alguns estados feriado

21
Alcione (70 anos)

Destaques l
Reforma Trabalhista:  - Bené Nunes homenageado - Convidou o Benê Nunes pra tocar!!!
Publicado em 27/10/2010 por patriciapalumbo
Todo mundo conhece “Coroné Antonio Bento”, sucesso na voz de Tim Maia e depois regravada por Cássia Eller. O que nem todo mundo sabe é quem é o tal do Benê Nunesque o coroné chama pra tocar no casamento da filha Juliana. Pois o homem que fez até o noivo dancar a noite inteira foi uma celebridade nos anos 50, o pianista preferido do presidente Juscelino e uma figura conhecidíssima no Rio de Janeiro como grande incentivador dos meninos que inventaram a bossa nova.
Atuou em vários filmes da Atlântida contracenando por exemplo com Adelaide Chiozzo e Grande Otelo. Em 1952 interpretou o compositor Sinhô, no filme “O Rei do samba”, de Luís Santos e ficou conhecido como o pianista galã. Teve orquestras e conjuntos de baile, fez parte do conjunto Milionários do Ritmo de Djalma Ferreira e se apresentava no rádio desde menino. Seu maior sucesso foi a polca “Pedalando” gravada pela companheira de telas, Adelaide Chiozzo em 1950.
Não achei nenhum vídeo com Benê Nunes tocando e só encontrei notícia de 2 discos lançados por ele. Mas a homenagem de João do Vale e Luiz Wanderlei em “Coroné Antonio Bento” fica aqui registrada com a performance de Cássia Eller naquele show maravilhoso de 1995 com três violões, ela, Waltinho Vilaça e Luciano Maurício

07/11/2017 - 10 anos da Rádio Petroleira, resistindo a tudo e a todos.




quinta-feira, 16 de novembro de 2017

SP 273 20171114 1





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Programa 273 - Semana de 08/11/2017 a 14/11/2017 - 46º Programa do ano – Fontes – 1 – 2 – 3 – 4 – Ricardo Cravo Albin

Série “Revolução Russa 1917 a 2017 – 100 anos”

Previsto Realizado Tema

Início 07/11/2017 Revolução Russa

07/11/2017 Rússia C(T)zarista

07/11/2017 A Revolução compreendeu duas fases distintas:

14/11/2017 O Governo Provisório e o Soviete de Petrogrado

O aumento do poder dos Bolcheviques

O novo governo

Líder da União Soviética Josef Stalin

A guerra civil

Significado da palavra czar

A formação da URSS e as consequências da revolução

A Revolução Russa e a formação da URSS

A Rússia Pré-Revolucionária (Estrutura Agrária)

A Questão Operária


Tema Para linha de busca da Rádio Petroleira

  Revolução Russa – Parte II

Data E Fatos Relevantes

08
1934 – Em SP, os jornais repercutem a Batalha da Sé. Neste episódio, a direita planeja dispersar uma manifestação da esquerda imitando a violência que levou Mussolini e Hitler ao poder. A esquerda mobiliza o povo e este põe os fascistas para correr. A direita deu rajadas de metralhadoras e provocou  tiroteios.

1983  Greve de 60 mil metalúrgicos do ABC/SP mantém a tradição de uma longa greve anual, iniciada em 1979.

1989 – Greve nacional de 75 mil carteiros para os Correios. Lutavam por salários e melhores condições de trabalho. Essa foi uma das últimas da década que alcançou o recorde de greves no país.

09
Torquato Neto (73 anos)

1960 – após 4 dias, fortemente reprimia, termina, no País, a “Greve da Paridade”. Exigiam-se salários iguais para civis e militares. Foi vitoriosa e teve a adesão de mais de meio milhão de trabalhadores, sobretudo ferroviários, portuários, aeroviários e marítimos.

1988 – Em Volta Redonda/RJ, o Exercito invade a Companhia Siderurgica Nacional, em greve, e mata três operários: William Fernandes Leite, Valmir de Freitas Monteiro e Carlos Augusto Barroso. A greve continua por mais 15 dias e teve todas as reivindicações atendidas.

10
Manacéia (22 anos)

1969 – O ditador Médice proíbe noticias sobre o Esquadrão da Morte, gerrilha, racismo e índios em rádios, jornais e televisões.  As direções dos jornais que apoiaram o golpe de 64 obedecem alegremente.

11
Thiago de Mello (4 anos) - Gaudêncio Thiago de Mello -   1934 Amazonas

  11/11/2013 Nova York, EUA – Irmão do Grande Poeta.

1905 – Em Maceió/AL, no aniversário do enforcamento de 4 mártires de Chicago de novembro de 1886, é lançado o numero único de Os Mártires de Chicado.


12
Delcio Carvalho (4 anos)

  Delegado (5 anos) - Hégio Laurindo da Silva   29/12/1921 Rio de Janeiro, RJ - Aqui

  João Nogueira (76 anos)

  Mário Castro Neves (82 anos)

  Paulinho da Viola (75 anos)

1971 – Chico Buarque, Tom Jobim, Edu Lobo e outros artistas são enquadrados na Lei de Segurança Nacional por terem retirado suas músicas do Festival Internacional da Canção.

1999 – Na ocasião dos “500 anos”, o Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio publica uma revista sobre o tema da “descoberta/invasão” portuguesa, com a manchete “Os outros 500 anos, um espetáculo de resistência”.

13
Tunai (67 anos)

1996 – O plano de demissões voluntárias (PDV) para servidores federais é lançado pelo governo e tem por objetivo obedecer às normas do FMI de enxugar a máquina do serviço público, além de pagar a dívida externa em dia.

14
 Almir Sater (61 anos)

  Zé Kéti (18 anos)

1997 – A Globo está com a novela Rei do Gado no ar. Ela dá visibilidade à luta do MST, mas reforça todas as ideias preconceituosas e todos os valores da sociedade burguês, especificamente, sobre o MST.


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

SP 272 1 20171107



PARTE 2



Núcleo 5

Secretaria das Empresas Privadas

Secretaria das Empresas Terceirizadas

Secretaria Plataformas e

Secretaria Petroquímica

Diretores

Antonio Furtado   - Manguinhos

Brayer Grudka       -
Ventura

Hugo Queiroz        -
Ventura

Ivan Luiz                -
Edicin

Thiago Macedo    - Ventura





Abertura



João Pernambuco

Jovelina
Pérola Negra

Maestro
Cipó e seu conjunto

Monsueto

Donga

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Programa
272 - Semana de 01/11/2017 a 07/11/2017 
45º Programa do ano – Fontes – 1 2 – 3 – 4 –
Série “Revolução
Russa 1917 a 2017 – 100 anos”
Previsto
Realizado
Tema
SPM
Início
01/11/2017
Revolução Russa 272

01/11/2017
Rússia C(T)zarista

01/11/2017
A Revolução compreendeu duas fases distintas:


O Governo Provisório e o Soviete de Petrogrado


O aumento do poder dos Bolcheviques


O novo governo


Líder da União Soviética Josef Stalin


A guerra civil


Significado da palavra czar


A formação da URSS e as consequências da revolução


A Revolução Russa e a formação da URSS


A Rússia Pré-Revolucionária (Estrutura Agrária)


A Questão Operária







Tema Para linha de busca da Rádio Petroleira

  Revolução Russa - Imagens e os 10 anos da Rádio Petroleira, que resiste no tempo a tudo e a todos.

Data
Fatos Relevantes
01
1924 em Carangola nasce o compositor Hélio Paiva
1983 adeus a Maestro Chiquinho

02

1883 nasce em Jaboatão (PE) o mestre do violão e compositor João Pernambuco. E disse adeus em 10/10/1947
Disse adeus Jovelina Farias Belfor, a nossa Pérola Negra,

03

Em 1992 nos disse adeus o grande maestro Cipó ou melhor Orlando Silva de Oliveira, carreira brilhante.

04

1924 a 17/03/1973 Aniversário Monsueto. Aqui compositor, cantor e instrumentista. Criado no Morro do Pinto, destacamos a A fonte secou.
05

Nasce em Iguatu (CE) em 1915 o mais importante parceiro de Luiz Gonzaga, o excelente compositor Humberto Teixeira, nos disse adeus em 03/10/1979

06

Pedido em 1916, o primeiro
registro de autoria de um samba, que até então era “de quem pegasse
primeiro”, estamos falando em Donga e o clássico Pelo
Telefone


07

1903 Ubá (MG) a 09/02/1964(RJ)  Ary Barroso (114 anos) Aqui Um destaque do século XX no dia do adeus em pleno carnaval, dia em que o Império Serrano desfilava com o enredo Aquarela Brasileira, em sua homenagem.
2017 – 10 anos da Rádio Petroleira








 Destaques l
 
Reforma Trabalhista: veja o que muda para as Terceirização e para as Gestantes e Lactantes.

10 anos da Rádio Petroleira, resistindo a tudo e a todos.


Ari Barroso. Aqui

Ary Barroso

Ary de Resende Barroso  7/11/1903 Ubá, MG   9/2/1964 Rio de Janeiro, RJ

Biografia

Compositor. Pianista. Locutor. Apresentador.  Filho de João Evangelista Barroso, deputado  estadual e promotor público em Ubá e de Angelina de Resende Barroso. Em 1911, pouco antes dos oito anos de idade, perdeu a mãe de apenas 22 anos, vitimada por tuberculose. Dois meses depois, o pai faleceu vitimado pela mesma doença. Foi criado pela avó, (...)

Dados Artísticos

Sua carreira artística no Rio de Janeiro começou como pianista na sala de espera do Cinema Íris. Em seguida, fez parte da orquestra que tocava na sala de espera do Teatro Carlos Gomes, dirigida pelo maestro Sebastião, e logo depois, atuou na
orquestra de J. Thomás que se apresentava na sala de espera do Teatro Rialto. Com a mesma orquestra, atuou no Cinema Central, (...)

Obras

·                    A baiana saiu de espanhola
·                   A batucada começou
·                    A boa mazurca
·                    A canção da felicidade (c/ Oduvaldo Viana)
·                    A casa dela
·                    A casta Suzana (c/ Alcir Pires Vermelho)

Discografia

·                    (1958) Meu Brasil brasileiro • Odeon • LP
·                    (1958) Ary Caymmi - Dorival Barroso • Odeon • LP
·                    (1955) Encontro com Ary - Um bate papo musical com o maior compositor brasileiro • Copacabana • LP
·                    (1954) Um nome para esta valsa/Ocultei • Odeon • 78
·                    (1952) O nosso amor morreu/Nada mais me consola • Odeon • 78
·                    (1951) Chorando/Sambando na gafieira • Odeon • 78
 
 
Aniversariantes DE 07 de novembroi
 Agripina (99 anos) -  Ary Barroso (114 anos) -  Caxi Rajão (62 anos) -  Chiquinho do Acordeom (89 anos) - Fernando César (100 anos) -  Geysa Boscoli (39 anos) -  Gilberto Milfont (95 anos) -  Gustavo Sant’Anna (40 anos) -  Hamilton Sbarra (81 anos) -  Marcia Calmon (54 anos) -  Telma Costa (28 anos) 


Revolução Russa de 1917

Introdução

No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois cerca de 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).

A Revolução Russa de 1917 foi uma série de eventos políticos na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa, e depois do Governo Provisório (Duma), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética, que durou até 1991.

No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).

Rússia Czarista

Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes
com o governo do czar. 

No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.
Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.

A Revolução compreendeu duas fases distintas:

A Revolução de Fevereiro de 1917(março de 1917, pelo calendário ocidental), que derrubou a autocracia do Czar Nicolau II da Rússia, o último Czar a governar, e procurou estabelecer em seu lugar uma república de cunho liberal.


Czar da Rússia Nicolau II
A Revolução de Outubro (novembro de 1917, pelo calendário ocidental), na qual o Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lênin,
derrubou o governo provisório e impôs o governo socialista soviético.
  



1º presidente do Partido Bolchevique e líder da União Soviética Vladmir Ilitch Ulianov

Lênin

O Governo Provisório e o Soviete de Petrogrado 

O Governo Provisório iniciou de imediato diversas reformas liberalizantes, inclusive a abolição da corporação policial e sua substituição por uma milícia popular. Mas os líderes bolcheviques, entre os quais estava Lenin, formaram os Sovietes (Conselhos) em Petrogrado e outras cidades, estabelecendo o que a historiografia, posteriormente, registraria como ‘duplo poder’: o Governo Provisório e os Sovietes.



Lenin foi o primeiro dirigente da URRS. Liderou os bolcheviques quando estes tomaram o poder do governo provisório russo, após a Revolução de Outubro de 1917 (esta sublevação ocorreu em 6 e 7 de novembro, segundo o calendário adotado em 1918; em conformidade com o calendário juliano, adotado na Rússia naquela época, a revolução eclodiu em outubro). Lenin acreditava que
a revolução provocaria rebeliões socialistas em outros países do Ocidente.
Ao expor as chamadas Teses de abril, Lenin declarou que os bolcheviques não apoiariam o Governo Provisório, e pediu a união dos soldados numa frente que viesse pôr fim à guerra imperialista (I Guerra Mundial) e iniciasse a revolução proletária, em escala internacional, idéia que seria fortalecida com a propaganda de Leon Trotski. Enquanto isso, Alexandr Kerenski buscava fortalecer a moral das tropas.
No Congresso de Sovietes de toda a Rússia, realizado em 16 de junho, foi criado um órgão central para a organização dos Sovietes: o Comitê Executivo Central dos Sovietes que organizou, em Petrogrado, uma enorme manifestação, como demonstração de força.

 aumento do poder dos Bolcheviques
Avisado que seria acusado pelo Governo de ser um agente a serviço da Alemanha, Lenin fugiu para a Finlândia. Em Petrogrado, os bolcheviques enfrentavam uma imprensa hostil e a opinião pública, que os acusava de traição ao exército e de organização de um golpe de Estado. A 20 de julho, o general Lavr Kornilov tentou implantar uma ditadura militar, através de um fracassado golpe de Estado.

Da Finlândia, Lenin começou a preparar uma rebelião armada. Havia chegado o momento em que o Soviete enfrentaria o poder. Foi Trotski, então presidente do Soviete de Petrogrado, quem encontrou a solução: depois de formar um Comitê Militar Revolucionário, convenceu Lenin de que a rebelião deveria coincidir com o II Congresso dos Sovietes, convocado para 7 de novembro, ocasião em que seria declarado que o poder estava sob o domínio dos Sovietes.

Na noite de 6 de novembro a Guarda Vermelha ocupou as principais praças da capital, invadiu o Palácio de Inverno, prendendo os ministros do Governo Provisório, mas Kerenski conseguiu escapar. No dia seguinte, Teotski anunciou, conforme o previsto, a transferência do poder aos Sovietes.

O novo governo

O poder supremo, na nova estrutura governamental, ficou reservado ao Congresso dos Sovietes de toda a Rússia. O cumprimento das decisões aprovadas no Congresso ficou a cargo do Soviete dos Comissários do Povo, primeiro Governo Operário e Camponês, que teria caráter temporário, até a convocação de uma Assembléia Constituinte. Lênin foi eleito presidente do Soviete, onde Trotski era comissário do povo e ministro das Relações Exteriores e, Stalin, das Nacionalidades.

Líder da União Soviética Josef Stalin  Josef Stalin foi o dirigente máximo da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) de 1929 a 1953. Governou por meio do terror, embora também tenha convertido a URSS em uma das principais potências mundiais.

A 15 de novembro, o Soviete ou Conselho dos Comissários do Povo estabeleceu o direito de autodeterminação dos povos da Rússia. Os bancos foram nacionalizados e o controle da produção entregue aos trabalhadores. A Assembléia Constituinte foi dissolvida pelo novo governo por representar a fase burguesa da revolução, já que fora convocada pelo Governo Provisório. Em seu lugar foi reunido o III Congresso de Sovietes de toda a Rússia. O Congresso aprovou a Declaração dos Direitos do Povo Trabalhador e Explorado como introdução à Constituição, pela qual era criada a República Soviética Federativa Socialista da Rússia (RSFSR).

A guerra civil

O novo governo pôs fim à participação da Rússia na I Guerra Mundial, através do acordo de Paz de Brest-Litovsk assinado em 3 de março de 1918. O acordo provocou novas rebeliões internas que terminariam em 1920, quando o Exército Vermelho derrotou o desorganizado e impopular Exército Branco antibolchevique.

Lenin e o Partido Comunista Russo (nome dado, em 1918, à formação política integrada pelos bolcheviques do antigo POSDR) assumiram o controle do país. A 30 de dezembro de 1922, foi oficialmente constituída a União de Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). A ela se uniriam os territórios étnicos do antigo Império russo.

Significado da palavra czar

A palavra czar, que se pronuncia-se “tzar”, tem suas origens no título de césar  que era concedido aos imperadores romanos, na Idade Antiga. 
Na Idade Média, o título de czar era ostentado também por soberanos búlgaros e sérvios.

A formação da URSS e as consequências da revolução
Após a revolução, foi implantada a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Seguiu-se um período de grande crescimento econômico,  principalmente após a NEP (Nova Política Econômica). A URSS tornou-se uma grande potência econômica e militar. Mais tarde rivalizaria com os Estados Unidos na chamada Guerra Fria.

Após a revolução, a situação da população geral e dos trabalhadores pouco mudou no que diz respeito à democracia. O Partido Comunista reprimia qualquer manifestação considerada contrária aos princípios socialistas. A falta de democracia imperava na URSS. Milhares de opositores foram perseguidos, presos e assassinados pelo governo bolchevique.

O regime totalitário soviético atuou até mesmo no campo da fé. O Estado Soviético agiu para enfraquecer o cristianismo e outras religiões,  incentivando o ateísmo (nas escolas, meios de comunicação, locais de trabalho, etc.) e proibindo as religiões. O pensamento de Marx de que "a religião é o ópio do povo" foi seguido à risca pelo governo socialista soviético.

Situação que perdurou durante toda a história da União Soviética, ou seja, de 1922 a 1991.

Os líderes da União Soviética durante o regime socialista:
- Vladimir Lenin (8 de novembro de 1917 a 21 de janeiro de 1924)
- Josef Stalin (3 de abril de 1922 a 5 de março de 1953).
- Nikita Khrushchov (7 de setembro de 1953 a 14 de outubro de 1964).
- Leonid Brejnev (14 de outubro de 1964 a 10 de novembro de 1982).
- Iúri Andopov (12 de novembro de 1982 a 9 de fevereiro de 1984).
- Konstantin Chernenko (13 de fevereiro de 1984 a 10 de março de 1985).
- Mikhail Gorbachev (11 de março de 1985 a 24 de agosto de 1991).

A REVOLUÇÃO RUSSA E A FORMAÇÃO DA URSS

Publicado em 3 de maio de 2016
 
Quais Foram as Origens da Revolução Russa? Como
Era a Estrutura Agrária na Rússia Pré-Revolucionária? Qual Foi a Influência da
Questão Operária na Revolução?

O desmoronamento do Império Russo iniciou-se no momento em que a Primeira Guerra Mundial ainda não havia sido decidida nos campos de batalha da Europa. Na frente ocidental os exércitos se imobilizavam nas trincheiras e na frente oriental enormes contingentes de soldados russos eram destruídos pela ofensiva alemã.
No entanto, as origens da Revolução Russa devem ser procuradas nas estruturas políticas e socioeconômicas da Rússia pré-revolucionária, pois a monarquia absoluta (czarismo) e a acentuada crise socioeconômica agravaram-se com a passagem do feudalismo ao capitalismo.
Nesse contexto surgiram os partidos políticos de oposição que contribuíram para o agravamento das contradições. Por sua vez, o governo mostrava-se incapaz de enfrentar a crise e tudo se mostrava propício para o início da Revolução.
Em 1905 ocorreu o “Ensaio Geral” onde algumas concessões foram “arrancadas” do czar como o direito ao voto, a instalação de uma Assembleia (a Duma) e, com isso, acabou surgindo uma nova forma de organização social – o soviete. Os sovietes eram
conselhos de representantes dos operários, camponeses e dos soldados. 
Durante o império, o proletariado passou a promover
manifestações de cunho político como a de 1ª de maio de 1900, onde 10 mil operários exigiram jornada de oito horas de trabalho e liberdades políticas. E, quando em 1905, multidões de manifestantes (desarmados) foram fuziladas nas ruas de São Petersburgo extinguiu-se a fé na “boa vontade” do czar. 
Foi então que o movimento operário galgou mais um degrau, pois as comemorações de 1º de maio de 1905, evoluíram para grandiosas manifestações de solidariedade do proletariado. Com o objetivo de melhor dirigir a greve, os operários criaram o seu Soviete de Deputados; isto é, o Conselho de Representantes Operários – logo transformado em novo poder revolucionário.



A luta pela Revolução Socialista far-se-á através desses sovietes, onde bolchevistas e socialistas revolucionários procuraram liderá-los. Um fato veio acelerar o processo revolucionário: _ a Rússia entrou na Primeira Guerra e a oposição se fortaleceu no país.
Os movimentos grevistas provocaram choques entre o povo e a polícia, mas uma parte do Exército uniu-se aos manifestantes e o poder czarista desmoronou….Foi a Revolução de Março de 1917 que, no entanto, ainda não era e Revolução Socialista. Controlando os principais sovietes, os bolchevistas preparavam a Revolução e, o seu líder, Vladmir Ulianov (Lenine) estava exilado na Suíça quando explodiu a Revolução de Março.
Enquanto isso, em 4 de julho teve início em São Petersburgo uma passeata com mais de ½ milhão de manifestantes, onde se viam faixas que protestavam contra os “ministros capitalistas” e reivindicando o poder para operários, soldados e camponeses.
Como já ocorrera em 1905, houve centenas de tiroteios contra a passeata pacífica e, contando com o apoio dos socialistas revolucionários, o Governo Provisório convocou os cossacos para esmagar a manifestação e fechar os vários jornais bolchevistas. O Governo Provisório foi deposto e os bolchevistas assumiram o poder, procurando criar um novo tipo de sociedade que existia apenas na mente de seus adeptos. No resto do mundo, a amplitude do fenômeno só foi totalmente compreendida no pós-guerra e, na Rússia, os protagonistas da revolução percebiam claramente sua importância. Trotsky afirmou que daquele dia em diante todas terras da Rússia teriam um único dono; isto é, a união dos operários camponeses, soldados e marinheiros.
Quando tomou conhecimento de tudo isso, a Europa estava mergulhada em crises, sendo um campo aberto para ideias revolucionárias e, a partir daí, a “estrela” se debatia ante as tentativas revolucionárias de tomada do poder nos moldes dos bolchevistas. Por algum tempo, o mundo ficou dividido:
capitalismo de um lado e socialismo de outro.

 

A Rússia Pré-Revolucionária (Estrutura Agrária)
Às vésperas da Primeira Guerra Mundial, a Rússia possuía a maior população da Europa (174 milhões) e também os maiores problemas, pois os camponeses reclamavam terra e os operários viviam em condições precárias,
agitando-se frequentemente. Nas províncias, na população não russa, os problemas sociais misturavam-se aos nacionais.
Os laços servis na Rússia começaram a desmoronar e se fortalecer exatamente no momento em que o Ocidente europeu o feudalismo iniciou sua decadência. A servidão feudal se superpôs a uma estrutura comunitária existente anteriormente – o mir.

Tratava-se de uma comunidade aldeã em que não existiam diferenças sociais, sendo a terra partilhada entre seus integrantes que a
possuíam de forma coletiva. Essa comunidade aldeã mantinha firmes laços de solidariedade, sendo ao mesmo tempo a célula econômica e social básica do campesinato.
No século XIX a tendência foi do desenvolvimento de relações capitalistas, que levavam a diferenciação social dentro do campesinato o que tornava a servidão um entrave ao desenvolvimento daquelas relações. Em 1861 aboliu-se a servidão e deu-se ao camponês a propriedade da terra em que construíra sua casa.

A reforma acentuou a crise social, pois a organização social baseada no mir foi rompida. A reforma de 1861 transformou o mir numa célula administrativa, pois a comunidade era coletivamente responsável pelo pagamento da dívida ao Estado e, ao mesmo tempo, aumentava a compra e venda de terras por elementos urbanos ou por camponeses enriquecidos – os kulaks,
burguesia rural dona de vastas terras.
A questão agrária se agravou com as reformas empreendidas a partir de 1906, autorizando os camponeses a se retirar da comunidade com sua parcela de terra e a procurar fortuna com o auxílio do Banco Camponês. Isto só favoreceu os kulaks, pois no mir procedeu-se à partilha definitiva.
Desaparecendo a solidariedade aldeã, os camponeses mais pobres viram-se obrigados a vender seu lote para enfrentar o risco. Dessa maneira, criou-se um fosso no mundo rural entre o campesinato pobre e sem terra e a burguesia rural – cada vez mais rica.

A Questão Operária
No final do século XIX iniciou-se o processo de industrialização russa, muito dependente dos capitais estrangeiros e com a sua produção totalmente voltada para a exportação. Foi favorecida pela enorme oferta de mão de obra gerada pelo êxodo rural e, dessa forma, as empresas russas eram comparáveis às grandes indústrias americanas e alemães – trustes e holdings
Essas condições tiveram consequências sociais importantes como o proletariado que, apesar do evidente crescimento numérico, concentrou-se em algumas cidades. Embora fosse de origem camponesa logo se desligou do campo, pela ação que os partidos revolucionários exerceram junto ao proletariado.

A partir do desenvolvimento da industrialização, as pequenas empresas foram progressivamente eliminadas e os capitalistas russos tiveram de se contentar com o controle de empresas pequenas e médias, sem possibilidade de concorrência com as estrangeiras.