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Olá, sou o Professor Ivan Luiz, bacharel em geografia, perito judicial e ambiental, Jornalista Reg. CPJ 38.690 RJ desde 1977,petroleiro e diretor Coordenador da Secretaria das Empresas Privadas do Sindipetro-RJ. Minha missão é contribuir com conhecimentos, informações, reflexões e soluções para que nós, que exercemos a cidadania, tenhamos maior e melhor qualidade de vida, com dignidade e de maneira respeitosa. Quer conhecer mais sobre minha trajetória, prática de vida e meus projetos? Então acesse nas redes sociais meus trabalhos, todos são abertos, para que possamos somar forças ... Todo domingo às 19:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook que ficará disponível em professorivanluizdemarica.blogspot.com onde ficam todos os meus links, e no Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube, tem bastante conteúdo também, inscreva-se para que possamos alcançar mais pessoas dedicadas a continuar a obra desse Grande Arquiteto.! Atualmente minha atuação profissional, pessoal é na área de recuperação tributária (apenas administrativamente), o que faz com que o retorno seja rápido e eficiente, pode agendar uma vídeo conferencia visando tirar todas as possíveis dúvidas, atendemos em todo o Brasil, através do e-mail contato@professorivanluiz.com.br. Obrigado, e até a próxima!!!
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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

NP 374 em 30 jan 2020



Programa 374 - Semana de 24 a 30/01/2020 – 05ª Edição do ano  Fonte-Ricardo Cravo Albin

Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos.
Vinheta
30/01/2020



Ivan Luiz Jornalista –
Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977.
Nossos Homenageados inesquecíveis da semana na cultura brasileira e internacional destaque para  Rossini Pinto (83 anos) – 24 -  Tom Jobim (93 anos) – 25 -  Leny Andrade (77 anos) – 26 -  Djavan (71 anos)  Julia Bosco (40 anos) -  Waldir Azevedo (97 anos) 27 -  Herivelto Martins (108 anos) -  Waldir Calmon (101 anos) 30
Fato histórico relevante que não pode ficar esquecido da nossa memória:
O assassinato de Gandhi em 30 de janeiro de 1948
EDUCAÇÃO - Miguel Arroyo: Escolas militarizadas criminalizam infâncias populares.
EDITORIAL: 30 de janeiro de 1948 assassinaram o Gandhi,  em 30 de janeiro de 2020 nosso EDITORIAL LAMENTÁVEL é sobre as escolas militarizadas no Brasil Porque não militarizam os militares? Eis a questão !
Destaque para água no mundo - 2,7 bilhões podem ficar sem água em 2025, diz ONULXX e
Lutas e Revoluções Populares na América Latina nos séculos XIX, XX e XXI
Relação completa dos aniversariantes de  24 a 30/01
EDITORIAL: 30 de janeiro de 1948 assassinaram o Gandhi,  em 30 de janeiro de 2020 nosso EDITORIAL é sobre as escolas militarizadas no Brasil, lamentável !!! Porque não militarizam os militares? Eis a questão !

Miguel Arroyo: Escolas militarizadas criminalizam infâncias populares


Para o sociólogo e educador espanhol, governo aposta em discurso de medo, exceção e ameaça para questionar as escolas públicas

O anúncio do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares apresentado pelo governo Bolsonaro no início do mês se apoia em duas narrativas principais: a de que, sob gestão dos militares, as escolas conseguirão resolver a questão da violência – motivo pelo qual o plano considera aplicar a militarização em territórios mais vulneráveis – e ainda produzir melhores resultados educacionais, a partir de mais regras e disciplinas no ambiente escolar.

As justificativas não convencem o sociólogo e educador espanhol Miguel Arroyo, que vê o modelo com preocupação. Para ele, há perguntas anteriores que devem ser feitas antes de substituir educadores e gestores educacionais por militares e levar a lógica da militarização a esses espaços. “Por que há violência nas escolas e qual ideal de educação temos?”, questiona.

Em entrevista a CartaCapital, o educador explica o modelo de escolas militarizadas como parte integrante de uma política vigente de “criminalização dos mais pobres”, que questiona as estruturas democráticas, sobretudo as escolas, a partir de um discurso de medo, exceção e ameaça.

CartaCapital: Como o senhor avalia a narrativa de que a militarização das escolas resolverá a questão da violência dos territórios mais vulneráveis?
Miguel Arroyo: Em relação à violência, eu destacaria o seguinte: quais escolas serão militarizadas? Não serão as privadas, mas as públicas, locais que recebem as infâncias populares das favelas, dos campos. Digo isso para que pensemos: que infâncias estão sendo pensadas como violentas?
Estamos em um momento no qual se busca a criminalização das infâncias e adolescências populares, bem como dos movimentos sociais de luta por terra, teto, transporte, o que eu chamo de política criminalizante dos pobres. E isso me soa de uma brutalidade assustadora. Portanto, o que ao meu ver legitima a criação das escolas militarizadas é o discurso de que as infâncias são criminosas, mas não todas, só as populares, ou se criminaliza quem está na escolas privadas? Esse é um alerta político muito sério, mas que não acontece de agora.
Nós já vínhamos há uns dois, três anos, pressionando pelo rebaixamento da idade penal. E a ideia que sustenta essa tese é a mesma, a de que as infâncias e as adolescências são violentas. Então, em vez de entregá-las às escolas públicas, aos educadores e educadoras, se defendia encaminhá-las à justiça penal, um jeito de tirar esses estudantes da escola e colocá-los na prisão.
A novidade agora é que não vamos mais tirá-los das escolas, mas colocar as próprias unidades sob o controle da justiça penal, sob a lógica policial, militar, o que eu vejo com extrema gravidade. A ideia da militarização representa a condenação da infância e seu controle pela polícia. Preferem isso a colocar uma questão fundamental: por que há violência nas escolas?
Não são as infâncias que são violentas. Elas são sim violentadas pela sociedade, pela pobreza, pelas favelas, pelas desigualdades sociais, de raça, gênero e isso chega às escolas. Mas preferem ocultar isso, a olhar com seriedade. As infâncias são vítimas de violência e respondem da mesma maneira às violações que sofrem.



CC: Do ponto de vista da política educacional e do direito à educação, o que a militarização das escolas representa?
MA: Está se decretando a falência da escola pública e não só dela enquanto instituição, mas também dos educadores e dos gestores educacionais formados para atuar na área. Ao substituí-los por militares, damos um recado claro: vocês fracassaram. E isso é muito sério. A tentativa é de desconstruir toda a luta por uma educação pública de qualidade, tal como podemos ver com os ataques direcionado às universidades federais, às Ciências Humanas. Na visão dos conservadores, a escola pública foi longe demais e precisa ser combatida. E quando se destrói a ideia da escola pública, rui juntamente a ideia do Estado público, de direitos, de cidadanias. É uma radicalidade terrível.
Outra questão que destaco ainda sobre o direito à educação é a tentativa de validar a chamada educação familiar, no bojo da destruição do Estado. Veja, o que se diz é que quem deve educar é a família ou que, caso ela não tenha condições, que seja o Estado militar. Nesse contexto, a criança não é pensada como cidadã, como um sujeito de direitos que tem, entre eles, a garantia a uma educação pública de qualidade fornecida pelo Estado.
E essa lógica será perpetrada pela escola militarizada, porque lá as crianças não são cidadãs. O militar não é símbolo do Estado cidadão, mas da soberania da pátria, da regra, da disciplina, do controle, da ordem. Todo Estado militarizado é anti cidadania, ou seja, não se afirma enquanto símbolo dos direitos cidadãos.


CC: O senhor acredita que esse modelo, baseado em regras rígidas, pode impactar no desenvolvimento das crianças e adolescentes?
MA: Uma das formas das infâncias e adolescências se afirmarem é por meio de seus corpos. Eu costumo dizer que não temos corpos, somos corpos. Trazemos nele a marca do nosso tempo, o corpo é a marca de cada tempo, da identidade. O que eu quero dizer com isso é que quando o menino usa boné, ou quando meninos e meninas optam por usar adereços ou até por um tipo de corte de cabelo eles estão simbolizando suas identidades, os corpos passam a ser afirmação de identidade, entende? E aí vem a escola militar e diz: basta! Não existe cabelo, corpo, nada. Isso é terrível, porque não reconhece as mudanças e as lutas que se acumulam na infância, adolescência e juventude.
Até o século passado, tínhamos uma visão limitada sobre essas etapas da vida, agindo com crianças, adolescentes e jovens como se não tivessem direito à fala. A palavra infância, aliás, no seu sentido etimológico denota um sentido negativo, não-falante. A adolescência chamávamos de ‘aborrescência’ e a juventude era vista como uma fase preparatória para a vida adulta. Mas isso mudou radicalmente. Hoje a infância tem voz, a adolescência é o tempo da afirmação, da orientação sexual, das experiências que culminam, por exemplo, em tantos movimentos organizados pela juventude. E se estamos diante de novos tempos para esses indivíduos, a educação também deve ser outra. Ao tentar destruir identidades de corpos, raça, gênero, se destrói a identidade humana e isso não é pedagógico.


CC: Ainda assim, há famílias que endossam o modelo da militarização, justamente por acreditarem na solução da violência. Como o senhor vê esse movimento?
MA: Essa alternativa é validada à medida em que se cria e se fortalece a política de estado de medo, exceção e ameaça. Imagine só uma mãe que precisa trabalhar e deixar o filho na escola, claro que ela vai querer segurança. A questão é que se criou um clima de que a escola não dá conta de seu papel e isso é totalmente intencional e político, faz com que essas mulheres não confiem mais nas escolas e cedam à proposta da militarização. Veja, o caminho democrático é sempre melhor, mas quando se cria a ideia de que na democracia não há segurança, acabamos flertando com as regras, com as posturas ditatoriais e isso também chega às escolas.

CC: Outro ponto defendido pelo governo é a possibilidade das escolas militarizadas produzirem melhores resultados. Qual a análise do senhor?
MA: Quais resultados? As escolas militares têm bons resultados para formar militares, mas não são os melhores exemplos para formar cidadãos com valores de democracia, de igualdade, valores políticos. Eu me formei em uma escola militar na Espanha, na época do general Francisco Franco, e eu não aprendi nada disso, mas sim a marchar, bater continência, a ter meu corpo militarizado. Essa é a boa educação que queremos? Temos que nos colocar essa pergunta. Os resultados serão bons de acordo com o que temos como ideal, entende? E o que vejo é uma luta por uma educação para a cidadania, pautada em valores, em respeito aos outros, fraterna e participativa.

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Destaque para água no mundo
  1. https://nacoesunidas.org/?post_type=post&s=%22Dia+Mundial+da+%C3%81gua%22
  2.  https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2002/020322_secaml.shtml

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Notícias
22 de março, 2002 - Publicado às 20h59 GMT
2,7 bilhões podem ficar sem água em 2025, diz ONU

Seca atingirá duas em cada três pessoas em 2025
A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que mais de 2,7 bilhões de pessoas deverão sofrer com a falta de água em 2025 se o consumo do planeta continuar nos níveis atuais.
Um relatório divulgado nesta sexta-feira para marcar o Dia Mundial da Água afirma que mais 2,5 bilhões de pessoas irão viver em áreas onde a quantidade de água potável será insuficiente para surprir suas necessidades.

A crise que se aproxima está sendo atribuída à má administração dos recursos hídricos, ao crescimento populacional e às mudanças climáticas por que passa o planeta.

As áreas sob maior risco de enfrentar a falta de água estão nas regiões semi-áridas da Ásia e da parte da África ao sul do deserto do Saara.

Europa na mira
Mas, segundo estatísticas pesquisadas pela Comissão Econômica da ONU para a Europa, pelo menos 120 milhões de pessoas que vivem no continente – um em cada sete habitantes – ainda não têm acesso a água potável e saneamento.

A comissão está pedindo um esforço conjunto dos países desenvolvidos no sentido de conservar e proteger os recursos hídricos.

A entidade da ONU afirma que o desperdício de água custa à Europa cerca de US$ 10 bilhões por ano.

A crise da água
·  1,1 bilhões de pessoas sem água potável
·  2,5 bilhões sem saneamento básico
·  5 milhões de mortos por água contaminada ao ano
·  3% de água potável no planeta
Números dramáticos
De acordo com o relatório, redigido pela Agência Internacional de Energia Nuclear (IAEA), estima-se que 1,1 bilhão de pessoas no mundo não tenham acesso a água potável, cerca de 2,5 bilhões careçam de saneamento básico e mais de 5 milhões morram de doenças causadas por água contaminada a cada ano – um número dez vezes maior que o de mortos em guerras em todo o mundo.
Menos de 3% da água da Terra é potável, sendo que a maior parte disso está na forma de gelo polar ou se encontra em camadas profundas e inacessíveis do planeta.
A quantidade de água potável que está acessível – seja em lagos, rios ou represas – representa menos de 0,25% do total.
"Mesmo quando os suprimentos são suficientes e abundantes, eles estão ameaçados
pela contaminação e pela alta demanda", disse o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, em um comunicado.

Risco de conflitos
Há temores de que, no futuro, aconteçam conflitos por causa da disputa pela água.
O IAEA está pedindo o lançamento de uma "revolução azul" para conservar os suprimentos de água existentes e para desenvolver novas fontes.
"A verdade é que existe uma quantidade limitada de água no planeta e nós não podemos nos dar ao luxo de usá-la com negligência", afirmou o diretor do IAEA, Mohamed El-Baradei.
"Não podemos continuar tratando a água como se ela nunca fosse se esgotar."

África
Ministros de Recursos Hídricos de 22 países da África fizeram um apelo por uma aliança regional e global, financiada por um fundo internacional, para solucionar os problemas de falta de água e de saneamento.
Segundo eles, entre as soluções existentes, estão o desenvolvimento de estações de dessalinização, capazes de transformar a água salobra em potável.
A ONU afirma que as impicações da crise da água serão extremas nas regiões mais pobres do mundo, já que sua população depende da agricultura para sobreviver.
A agricultura consome cerca de 70% da água disponível no planeta.


Escassez de Água

A escassez de água é um problema que afeta todo o mundo. No Brasil, apesar da porcentagem de 12% da água doce do planeta estar concentrada no nosso país, a crise hídrica é uma preocupação que também atinge os brasileiros.
A situação parece contraditória, tendo em conta que todos aprendemos que a maior parte do planeta Terra é constituído de água (75%).
Entretanto, o que as pessoas precisam realmente saber é que mais de 97% dessa água não pode ser consumida e nem utilizada em limpezas e higiene pessoal, por exemplo. Isso porque ela é salgada.
Da água doce que sobra, a grande parte está congelada e outra parte substancial está no subsolo.
Enquanto isso, a água que existe nos reservatórios e entra nas redes de distribuição para serem utilizadas pelas pessoas corresponde a menos de 1%.
E pouco sobra para consumo próprio, pois a produção agrícola exige uma grande quantidade de água para se desenvolver de forma satisfatória. Além disso, uma boa porcentagem dessa água também é requerida pelas indústrias.
Infelizmente, isso não é tudo. Há água que poderia ser utilizada, mas acaba sendo contaminada por resíduos industriais e resíduos de aterros sanitários e lixões, entre outros.
Saiba mais em Poluição da Água.

Quais as Causas?

Há vários fatores que motivam a falta de água, dentre eles: seca, poluição e má distribuição desse recurso, apenas para citar os mais comuns.
Quando falamos em má distribuição, estamos nos referindo ao fato de que nem sempre a região onde a concentração populacional é maior é aquela que possui mais água.
Além disso, a distribuição da água é um problema de poder. É por isso que há conflitos mundiais pela posse de água, tal como acontece com as águas do rio Jordão.


E as Consequências?

Quanto mais pessoas, há mais consumo de água.
Desta forma, daqui a uns anos, o aumento da população sinaliza uma crise hídrica grave.
Pois se a água é um bem essencial, a falta dela terá impactos sociais, econômicos e ambientais. São exemplos esvaziamento das cidades, baixa produção agrícola e industrial, falta de emprego, entre muitos outros.

Saiba mais sobre a Crise hídrica no Brasil.

O que fazer?

É preciso conscientizar as pessoas que apesar da quantidade de água existente no planeta, nem toda pode ser consumida.
Por isso, a água deve ser vista como um bem que precisa ser preservado. Seu uso deve ser racional.
·                     Importância da Água
·                     Dicas para Economizar Água
·                     Desperdício de Água


No Brasil

O que pode se tornar um problema grave no Brasil relativamente à água, tem surgido desde 2014. Nessa altura, os níveis de precipitação começaram a baixar muito. Isso decorre da seca, bem como da gestão dos recursos naturais. 
A água é mal distribuída no nosso país. As regiões mais ricas em água não são as que têm maior concentração populacional.
É o caso da cidade de São Paulo, que concentra o maior número de habitantes do Brasil. A cidade é abastecida pelo reservatório da Cantareira.
A Bacia do Rio Amazonas, por sua vez, é a região que concentra mais água no Brasil. No entanto, transportar água dessa região para outras seria um processo bastante caro.
Além disso, a retirada da água desse local poderia trazer um problema ambiental sério.

No Mundo
No mundo, são mais de 750 milhões as pessoas sem acesso à água potável.
O problema é mais incidente em países do Oriente Médio e da África.
Há conflitos no mundo que decorrem da escassez de água, um problema que muitas vezes está relacionado às desigualdades sociais.
Dentre os principais conflitos por posse de água, podemos citar:
·                     Israel X Palestina e Jordânia, os quais contestam as águas do rio Jordão;
·                     Egito X Sudão, os quais contestam o controle das vazões do rio Nilo;
·                     Líbia X Chade, os quais contestam a exploração de aquíferos no Saara Central.


O que causa a escassez hídrica?
A ocorrência de escassez hídrica em condições não naturais em qualquer parte do mundo pode ser resultante de uma combinação de fatores relacionados com a ação humana.

Os dados sobre a disponibilidade de água no mundo são de amplo conhecimento: embora o planeta tenha sua superfície composta por 70% de água, a maior parte desse montante (97% do total) é formada por oceanos e mares, sendo imprópria para consumo humano. Dos 3% restantes, 69,8% encontram-se em geleiras, 29% em aquíferos (alguns sem fácil acesso), 0,9% em outras composições e apenas 0,3% em rios e lagos.

Diante desses números e dos sucessivos efeitos da ação antrópica sobre o meio natural, a disponibilidade de água encontra-se cada vez mais reduzida em várias partes do mundo, o que faz com que áreas inteiras tenham de enfrentar a escassez total ou parcial desse recurso. Por esse motivo, a grande questão é: o que causa a escassez hídrica? A enumeração dos fatores pode indicar possíveis soluções a serem tomadas para combater esse problema.

1. Consumo crescente
O aumento no consumo de água no mundo vem contribuindo para a diminuição da disponibilidade dos recursos hídricos. Embora a água tenha uma capacidade de renovação cíclica, o aumento do consumo pode ser maior do que essa reposição natural, gerando a escassez. Esse quadro é característico de várias partes do mundo – incluindo algumas regiões do Brasil – e é denominado de estresse hídrico.
As causas para a elevação do consumo de água são várias: crescimento populacional, desenvolvimento econômico e aumento da produção em economias periféricas ou emergentes, aumento das atividades produtivas, elevação do consumo de produtos que utilizam muita água na sua produção, entre outras.

2. Poluição e degradação das reservas hídricas
O ser humano, na maior parte de suas atividades, precisa da água doce para garantir sua subsistência. Mesmo assim, muitas atividades antrópicas contribuem para a diminuição dessa água, principalmente com a poluição de rios e mananciais, que se tornam inutilizáveis em um curto período de tempo.
Uma das maneiras mais frequentes em que isso acontece é a poluição gerada pela deposição de esgoto ou pela poluição excessiva das cidades. Em lugares onde o saneamento básico ambiental não é adequado, esse quadro torna-se ainda mais dramático. Um exemplo emblemático é a cidade de São Paulo, que passa por uma crise hídrica sem precedentes e, ao mesmo tempo, possui um grande e volumoso rio cortando o seu espaço urbano sem poder ser utilizado: o Tietê.
Em áreas de aquíferos e reservas subterrâneas, a poluição do solo leva, muitas vezes, à intoxicação do lençol freático, afetando a obtenção de água mineral. Por isso, a conservação de algumas reservas hídricas depende também da manutenção dos solos e da sua não poluição, o que nos leva ao próximo tópico.

3. Degradação dos recursos naturais
Não é somente a degradação propriamente dita da água e suas reservas que afeta a disponibilidade hídrica. A natureza, afinal, funciona a partir de um equilíbrio, e a alteração deste provoca uma série de efeitos em cadeia. A poluição ou erosão dos solos, como já adiantamos acima, afeta as reservas subterrâneas e até mesmo as águas superficiais.
Além disso, muitos rios sofrem com a erosão de suas margens, causada pela remoção de suas matas ciliares, responsáveis justamente por impedir o avanço do processo em questão, que gera uma maior deposição de sedimentos no leito dos rios, causando o assoreamento. Com o tempo, os rios afetados deixam de existir ou diminuem consideravelmente a vazão de suas águas.
A destruição de florestas com as queimadas e o desmatamento também constituem um problema no bojo dessa questão. A vegetação possui a função de preservar nascentes de grandes rios e também fornecer, em alguns casos, umidade para a atmosfera, o que origina as chuvas. Com a diminuição da cobertura vegetal em todo o mundo, a água vai tornando-se gradativamente mais escassa.

4. Mudanças climáticas
As mudanças climáticas – embora não sejam consenso na comunidade científica – estão causando o aumento das temperaturas da Terra como resultado da poluição e da intensificação do efeito estufa, o que caracteriza o aquecimento global. Com isso, embora o volume de água no planeta seja sempre o mesmo, o ciclo da água vem ocorrendo com uma frequência menor, causando secas severas e tornando a falta de água um problema crônico.
Contudo, é sempre perigoso associar toda e qualquer seca ou crise hídrica às mudanças climáticas sem a realização de estudos e a existência de conhecimentos prévios específicos. Por isso, as pesquisas científicas são sempre importantes para nos fornecer informações precisas a fim de evitar conclusões precipitadas. Vale lembrar que as transformações climáticas são um tema polêmico mesmo entre os especialistas no assunto.

5. Ausência de infraestruturas básicas
A escassez hídrica chega a ser um problema mesmo em países ou localidades do mundo que apresentam certa disponibilidade de água. Isso acontece por questões econômicas, sobretudo em países periféricos, onde os problemas relativos à falta de recursos afetam os investimentos em sistemas de captação, armazenamento e distribuição da água para a população e atividades produtivas.
É claro que esses fatores acima enumerados são aqueles que causam a falta de água em regiões onde antes não havia esse problema ou onde ele poderia ser facilmente resolvido, o que não inclui as áreas onde há a escassez física da água, como as zonas áridas e desérticas. Para combater a escassez hídrica, é preciso, pois, a identificação dos problemas com análise das soluções, que podem incluir a adoção de sistemas de abastecimentos alternativos, reúso da água, transposição de rios, dessalinização da água do mar e muitos outros.
_______________________
* Créditos da imagem: John Wollwerth / Shutterstock.co
A escassez hídrica é causada por uma série de fatores que poderiam ser evitados
Por: Rodolfo F. Alves Pena




Data
Lutas e revoluções Populares na América Latina nos séculos XIX, XX e XXI
24
1835 no Brasil ocorre a Revolta dos Malês, a maior revolta urbana de escravos no Brasil. Cativos e libertos ligados pela fé islâmica tomam partes da cidade de Salvador/BA e entram em confronto com as tropas oficiais. Dezenas morrem em combate, outros tantos são condenados à morte, ao degredo e a castigo físicos.
25

2006 em El Salvador morre o salvadorenho Schafik Handal, líder da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN). Desde cedo participou de greves que combatiam a ditadura de Martinez. Ex-dirigente do Partido Comunista, integrou-se à luta armada e viveu uma vida de exilio e clandestinidade.
26

2001 se realiza no Brasil  em Porto Alegre/RS, tem inicio o 1º FSM - Fórum Social Mundial – Um outro mundo é possível – organizado por movimentos e organizações de todos os continentes, com o objetivo de elaborar alternativas para uma transformação social global. Seu slogan é Um outro mundo é possível. Reuniu mais de 200 mil participantes de 117 países.
27

1881 no Brasil os Jangadeiros do Ceará recusam o embarque de escravos vendidos às províncias do Sul e Sudeste do país. O protesto contraria o comércio legal neste momento. Conhecido desde então como Dragão do Mar, o líder dos Jangadeiros Francisco Nascimento será recebido e homenageado por uma multidão no porto do Rio e virará símbolo de resistência.
28

1934 em Porto Rico neste mês, milhares de trabalhadores de cana fazem greves exigindo melhores condições de trabalho e questionando um acordo feito entre a Federação Livre dos Trabalhadores e os representantes da industrioa açucareiras. As mobilizações tem apoio incondicional do Partido Nacionalista.
29

2001 no Equador milhares de indígenas se mobilizam em Quito e no interior em um levante nacional contra as medidas econômicas do governo de Gustavo Noboa. Tres mil camponeses e indígenas ocupam a Universidade Politécnica. O governo decreta estado de emergência.
30

1984 no Brasil quebra-quebra e incêndio de trens em SP. Milhares de usuários se revoltam contra a interrupção do serviço por mais de uma hora, que obrigava os trabalhadores a fazer a pé o longo percurso desde o Ipiranga. Os frequentes atrasos e a falta de alternativas diante de problemas técnicos foram os combustíveis da revolta popular.
 
Módulo Destaque Cultural

Biografia       Rossini Pinto (83 anos) -  24/1/1937 Ponte do Itabapuana, ES 25/6/1985 Rio de Janeiro, RJ - Compositor. Cantor. Produtor. Jornalista. Mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro em meados da década de 1950. Em 1955, já trabalhava como repórter do diário esportivo Jornal dos Sports e do matutino Correio da Manhã.


Biografia      Tom Jobim (93 anos) Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim  25/1/1927 Rio de Janeiro, RJ  8/12/1994 Nova York, EUA - Compositor. Arranjador. Instrumentista.  Filho de Jorge de Oliveira Jobim e de Nilza Brasileiro de Almeida. Nascido na Tijuca, mudou-se para Ipanema em 1931. Lá viveu com os avós maternos, Mimi e Azor, os pais e sua única irmã, Helena Jobim. Depois da morte prematura do pai, sua mãe casou-se com Celso Frota Pessoa, que lhe deu muito incentivo para a vida musical, chegando a lhe presentear com um piano. Em 1940, sua mãe fundou o Colégio Brasileiro de Almeida.  Iniciou seus estudos de música em 1941, com aulas de piano com o professor Hans Joachim Koellreuter. 


Biografia       Leny Andrade (77 anos) Leny de Andrade Lima  26/1/1943 Rio de Janeiro, RJ - Cantora. Aos seis anos de idade, começou a estudar piano. Três anos depois, participou do programa "Clube do guri" (Rádio Tupi/RJ), apresentando-se depois nos programas Silveira Lima e César de Alencar. Ingressou, em seguida, no Conservatório Brasileiro de Música.


Biografia    Djavan (71 anos) Djavan Caetano Viana  27/1/1949 Maceió, AL - Cantor. Compositor. Aos 16 anos de idade, começou a tocar violão. Dois anos depois, passou a integrar o grupo vocal Luz, Som, Dimensão (LSD), com o qual se apresentava em clubes, praças, igrejas e palanques, cantando e tocando músicas dos Beatles.


Biografia       Julia Bosco (40 anos) Julia de Castro Mucci  27/1/1980 Rio de Janeiro, RJ - Cantora. Compositora. Filha do compositor e cantor João Bosco. Irmã do poeta e letrista Francisco Bosco.


Biografia    Waldir Azevedo (97 anos)  27/1/1923 Rio de Janeiro, RJ  20/9/1980 São Paulo, SP - Compositor. Instrumentista. Na infância, passada no bairro do Engenho Novo, costumava apanhar passarinhos que depois vendia. Foi assim que conseguiu dinheiro para comprar seu primeiro instrumento, uma flauta, quando tinha sete anos de idade. Pouco depois, trocou a flauta por um bandolim e começou a se reunir com amigos para tocar música, aos sábados. Do bandolim foi para o cavaquinho, instrumento com o qual se tornaria conhecido nacionalmente anos mais tarde. Na década de 1930, quando o violão elétrico entrou na moda, abandonou o cavaquinho por algum tempo. Já que a flauta havia sido seu primeiro instrumento, não é de se estranhar que sua primeira apresentação em público tenha sido exatamente como flautista. Aconteceu no Carnaval de 1933, quando tocou "Trem blindado", de João de Barro, no Jardim do Meyer. Sonhava ser aviador, mas como sofria de problemas cardíacos pôs de lado os planos de aviação e conseguiu um emprego na Light, casando-se em 1945. Até meados da década de 1940, a música era para ele uma atividade de amador.


Biografia    Herivelto Martins (108 anos) Herivelto de Oliveira Martins  30/1/1912 Engenheiro Paulo de Frontin, RJ  17/9/1992 Rio de Janeiro, RJ Compositor. Cantor. Nasceu no antigo Distrito de Rodeio, atual Município de Engenheiro Paulo de Frontin no Rio de Janeiro. Seu pai, o agente ferroviário Félix Bueno Martins, era apaixonado pelo teatro. Costumava promover grupos teatrais amadores, iniciativa na qual ele fazia questão de envolver a família, principalmente os filhos. Ainda pequeno, ajudava o pai juntamente com os irmãos Hedelacy, Hedenir e Holdira.


Biografia    Waldir Calmon (101 anos) 30 Valdir Calmon Gomes  30/1/1919 Rio Novo, MG
 11/4/1982 Rio de Janeiro, RJ - Pianista. Compositor. Por volta dos 11 anos de idade, começou a aprender piano orientado por sua mãe. Na época de estudante, formou um conjunto em Juiz de Fora, onde atuava como cantor. Em 1936, a família transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde conheceu o flautista e compositor Benedito Lacerda. Em princípos da década de 1940, decidiu abandonar a música, empregando-se como bancário, até 1942 quando foi convocado para o serviço militar.



Relação completa dos aniversariantes da semana.




Intervalo compreendido do dia 24 a 30/01