Alerta de audiência

Olá, sou o Professor Ivan Luiz, bacharel em geografia, perito judicial e ambiental, Jornalista Reg. CPJ 38.690 RJ desde 1977,petroleiro e diretor Coordenador da Secretaria das Empresas Privadas do Sindipetro-RJ. Minha missão é contribuir com conhecimentos, informações, reflexões e soluções para que nós, que exercemos a cidadania, tenhamos maior e melhor qualidade de vida, com dignidade e de maneira respeitosa. Quer conhecer mais sobre minha trajetória, prática de vida e meus projetos? Então acesse nas redes sociais meus trabalhos, todos são abertos, para que possamos somar forças ... Todo domingo às 19:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook que ficará disponível em professorivanluizdemarica.blogspot.com onde ficam todos os meus links, e no Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube, tem bastante conteúdo também, inscreva-se para que possamos alcançar mais pessoas dedicadas a continuar a obra desse Grande Arquiteto.! Atualmente minha atuação profissional, pessoal é na área de recuperação tributária (apenas administrativamente), o que faz com que o retorno seja rápido e eficiente, pode agendar uma vídeo conferencia visando tirar todas as possíveis dúvidas, atendemos em todo o Brasil, através do e-mail contato@professorivanluiz.com.br. Obrigado, e até a próxima!!!
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quinta-feira, 27 de junho de 2019

NP 343



Programa 343 - Semana de 21 a 27/06/2019  - 26ª Edição do ano

Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos.
Vinheta
01
1953 - Criação da Petrobras - 1958 – 1964 – 1980 – DIESAT 1984 – 1988 – 1990 – 1992 – 1994 – 1995 – 1997 – 2001 – 2003 – 2007
27/06/2019
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Jornalista - Reg. CPJ 38.690 - RJ - 1977

Fatos históricos relevantes que não podem ficar esquecidos da nossa memória

Destaque Cultural para  Nelson Gonçalves (100 anos) Hermeto Pascoal (83 anos) Elza Soares (89 anos) Gilberto Gil (77 anos) Zezé Motta (75 anos)

Política e História, destaque para  
Relação completa dos aniversariantes de  14 a 20/06/2019

EDITORIAL - AEPET




As consequências de uma derrota profunda no STF

10 Junho
Coutinho:
"Um dia o povo pode acordar e descobrir que a Petrobras-mãe só é dona do edifício sede"
Ao decidir que as subsidiárias de estatais podem ser vendidas sem o crivo do Congresso, como ocorre com as empresas-matrizes, o STF tomou uma deliberação que terá longo alcance sobre nosso desenvolvimento econômico e mesmo político. Nossa soberania, como nação, será imensamente afetada.

O Estado brasileiro administra, hoje, 134 estatais. Dessas, 88 são subsidiárias: 36 pertencem a Petrobras, 30 a Eletrobrás, 16 ao Banco do Brasil.
Esses números mostram o tamanho das mudanças que dirigentes e acionistas poderão realizar, daqui para a frente, no destino de um patrimônio bilionário que o povo brasileiro construiu com trabalho e sacrifício, preservando, até ontem, o direito de decidir sobre seu destino.

Não é só isso. Direções com um viés ideológico privatizante, como aquelas instaladas nas estatais por Temer e Bolsonaro a partir de 2016, não terão dificuldade para encontrar caminhos para abrir novas subsidiárias ou engordar aquelas que já existem, ampliando o horizonte das privatizações possíveis sem autorização do
Congresso.

"Um dia, o povo pode acordar e descobrir que a Petrobras-mãe é dona apenas do prédio onde funciona o edifício sede," afirma Felipe Coutinho, presidente da Associação de Engenheiros da Petrobras. "No dia seguinte, pode descobrir que é dono só do andar onde ficam as salas da diretoria, pois o resto do edifício foi transferido para uma subsidiária. Nada impede", diz ele.

Outro elemento deve ser considerado. Projetado no destino de um país que se encontra entre as dez maiores economias do planeta, a decisão do STF irá implicar, cedo ou tarde, na redução do poder político da população para interferir em nosso futuro. Explico.

Há pelo menos 80 anos, quando Getúlio Vargas deu início a construção de um parque de estatais através de empresas públicas que assumiram a liderança do processo de desenvolvimento, a população passou a ter uma influência incomum na definição da políticas econômicas.

Mesmo sob o regime de propriedade privada, típico das economias capitalistas, o cidadão tinha direito de fazer -- pelo voto -- um contraponto na tomada de grandes decisões econômicas, normalmente reservadas exclusivamente ao setor privado, isto é, aos ricos e influentes.

Medidas que construíram daquele que já foi maior parque industrial do hemisfério sul, tomadas na década de 1940 em diante, foram produzidas por governos ocupados em atender as demandas da população, Getúlio e Juscelino, eleitos contra a vontade de uma elite eternizada no comando do país.


Da mesma forma, políticas de crescimento e distribuição de renda, que marcaram os governos Lula e Dilma, só foram possíveis porque o Estado possuía, a partir dos bancos públicos, instrumentos para agir no plano da economia, sem pedir licença ao baronato da Faria Lima nem do Jardim Botânico.

A decisão de ontem representa um esforço dramático para mudar uma situação que ampliava o poder de decisão da maioria sobre a condução do Estado.

Quem acompanhou os dois dias de debate no STF pode reconhecer, ali, uma discussão que nada tinha de jurídica -- era política, no pior sentido da palavra.

Em vez de examinar o problema a luz da Constituição em vigor, como é seu papel, a maioria de ministros procurou alinhar-se, muitas vezes de forma explícita, com as ideias políticas que alimentam Paulo Guedes e Jair Bolsonaro. Mais uma vez, a população pode constatar um Judiciário que, em vez de assumir um ponto de vista contra-majoritário, acomodou-se com os ares políticos do momento.

Não há dúvida de que haverá resistência, inevitável em função de um desastre histórico que também compromete a soberania do país. Pelo seu tamanho, a maioria das subsidiárias acabarão adquiridas por investidores estrangeiros e irão orientar escolhas e prioridades em função de necessidades e interesses externos.

A derrota é profunda.
Alguma dúvida?
FonteBrasil247

Data
Fatos históricos relevantes que não podem ficar esquecidos da nossa memória

21
1830 em Salvador(BA), nasce Luís Gama, filho de um branco com a negra rebelde Luísa Mahin, líder da Revolta dos Malês. Autodidata, jornalista e advogado, atuava sempre em defesa dos escravos. Foi um dos mais  combativos abolicionistas de nossa história. Uma idéia fixa era a de que “ao matar seu senhor, o escravo
exerce seu direito de legítima defesa”.

22

1990 a Ford de São Bernardo do Campo/SP dispensa 100 ferramenteiro mobilizados na “greve das golas vermelhas”. Em solidariedade, os outros operários também entram em greve e ocupam a empresa, exigindo o
cancelamento da demissões dos 100, dos dirigentes do sindicato e membros da CIPA.

23

1994 a Federação dos Telefônicos (Fittel) organiza uma greve nacional na Embratel e nas companhias telefonicas de 17 estados.

24

1997 em Minas, 4 mil policiais em greve marcham rumo ao palácio do governo. No choque com fura-greves, morre um cabo. O exército intervém. A greve conquistou aumento de emergência de 48%.

25

1969 lançamento de O Pasquim, no RJ, dirigido por Ziraldo. Uma das primeira publicações da imprensa alternativa, com tiragem inicial de 14 mil exemplares, chegará excepcionalmente a 220 mil.

26

1968 estudantes, artistas, profissionais liberais e trabalhadores realizam, no RJ, a “Passeata dos 100 mil” exigindo o fim da ditadura. A faixa que se destaca é “O povo no Poder”. Outras atacam a privatização do ensino por meio do Acordo MEC-Usaid.

27

1954 na Guatemala o presidente Jacobo Arbenz, renuncia após um golpe de estado financiado pela CIA. Seu governo democrático é substituído pelo do ditador Castillo, que logo extinguirá o direito a voto dos analfabetos. Ele também cancelará a Lei de Reforma Agrária, obrigando os camponeses a abandonarem suas terras recém-adquiridas. A saída de Arbenz provocará grande reação de movimentos populares no país, que apoiavam seu governo.









Módulo Destaque Cultural
Biografia Nelson Gonçalves - Antônio Gonçalves Sobral -  21/6/1919 Santana do Livramento, RS 

 18/4/1998 RJ - Cantor. Compositor. Seus pais eram portugueses e, logo após seu nascimento, transferiram-se para São Paulo, passando a residir no bairro do Brás. Na adolescência, empregou-se como garçom no bar de seu irmão, situado na Avenida São João, passando a partir de então a freqüentar bares de boêmios e músicos. Aos 16 anos, tornou-se lutador de boxe na categoria de peso-médio. Dois anos mais tarde, tentou a sorte como cantor, num  programa de calouros apresentado por Aurélio Campos, na Rádio Tupi de São Paulo, tendo sido reprovado. Numa nova tentativa realizada na semana seguinte, conseguiu ser contratado para o programa. Em 1939, foi dispensado da rádio, transferindo-se então para o Rio de Janeiro. Nos anos 1950, envolveu-se com drogas, problema que causaria a interrupção de sua carreira em 1962. Três anos mais tarde foi preso em São Paulo, sob a acusação de tráfico, da qual foi absolvido em julgamento. Foi considerado um dos maiores cantores do Brasil, cuja atuação perdurou de 1941 até sua morte em 1998.


Biografia - Hermeto Pascoal  22/6/1936 Lagoa da Canoa, AL Compositor. Instrumentista. Toca acordeão,  flauta, garrafa, piano, bacia, saxofone e sintetizador, entre outros instrumentos musicais. Nascido na cidadezinha de Lagoa da Canoa, município de Arapiraca, em Alagoas, não foi trabalhar na roça porque não podia pegar sol. Ia para a roça em um carro de boi com seu pai e ficava deitado em uma árvore, ouvindo passarinhos. Autodidata, aprendeu a tocar praticamente sozinho. Começou a tocar acordeon aos 10 anos de idade. Aprendeu junto com o irmão José Neto, tocando na harmônica de oito baixos do pai, que a deixava em casa para ir  trabalhar. Os dois passaram a revezar-se tocando acordeão em festas de casamentos, batizados e bailes ao ar livre, debaixo de árvores, os chamados bailes de pé-de-pau, comuns no Nordeste e no Norte. O pai chegou a vender duas vacas para poder pagar um acordeão de 32 baixos para os filhos. Em 1950, sua família mudou-se

para o Recife.      


Biografia - Elza Soares Elza da Conceição Soares 23/6/1930 Rio de Janeiro, RJ Cantora. Compositora. -  Filha de Avelino Gomes (operário e tocador de violão nas horas vagas) e Rosária Maria da Conceição (lavadeira). Nascida no núcleo residencial Moça Bonita (hoje Vila Vintém), uma das primeiras favelas do Rio de Janeiro. Aos 12

anos, o pai obrigou-a a casar com Lourdes Antônio Soares, conhecido como Alaúrdes. No ano seguinte teve o primeiro filho, João Carlos. Aos 15 anos, viu falecer o segundo filho. Aos 21 anos ficou viúva. Em 1957 era mãe de cinco filhos, quatro meninos e uma menina. Dois meses após o parto de Dilma, foi trabalhar como encaixotadora e conferente na Fábrica de Sabão Véritas, em Engenho de Dentro. Em 1969 publicou seu primeiro livro “Minha vida com Mané” (Editora Saga) narrado em primeira pessoa. Na década de 1980, estudou saxofone com Moacyr Santos em Los Angeles, Estados Unidos. Em 1997 o escritor José Louzeiro publicou a biografia “Elza Soares – Cantando para não enlouquecer” (Editora Planeta). No ano 2000, em Londres, a emissora BBC lhe deu o título de "A Melhor Cantora do Universo". Em 2009 dois documentários entraram em fase de produção sobre a vida e obra da cantora: um com diereção da cineasta carioca Isabel Jaguaribe e outro, dirigido pela cineasta mineira Elizabeth Martins, no qual são misturados realidade e ficção. Foi homenageada pelo compositor Itamar Assumpção com a música "Elza Soares". Em 2018 foi pessoalmente à
estreia do musical “Elza”, no Teatro Riachuelo, no Rio de Janeiro, em que sete atrizes encenaram momentos marcantes de sua vida, dentre as quais destacou-se a atriz e cantora Larissa Luz, que encarnou a personagem Elza em seus trejeitos e timbre de voz. O espetáculo, teve texto de Vinícius Calderoni, direção de Duda Maia, direção musical de Pedro Luís com arranjos de Letieres Leite. Nesse mesmo ano foi lançada biografia autorizada “Elza” (Editora LeYa), escrita pelo jornalista Zeca Camargo. Nesse mesmo ano foi exibido o documentário de Elizabete Martins Campos “My name is now”, com cenas em que a cantora conversa consigo mesma olhando-se no espelho.


Biografia - Gilberto Gil - Gilberto Passos Gil Moreira -  26/6/1942 Salvador, BA Compositor. Cantor.

Instrumentista. Até os nove anos de idade viveu com o pai, o médico José Gil Moreira, e a mãe, a professora primária Claudina, na cidade de Ituaçu, no interior da Bahia, para onde foi com vinte dias de nascido. De volta a Salvador, foi morar na casa de sua tia Margarida, e passou a freqüentar a Academia Regina, onde teve aulas de acordeom. Estudou o instrumento por quatro anos, tendo neste período formado o grupo Bando Alegre com colegas do colégio
Nossa Senhora da Vitória, onde estudava. Mais tarde, formou também o grupo Os Desafinados. Freqüentou programas da Rádio Excelsior, onde se reuniam acordeonistas nordestinos. Lá conheceu Sivuca e Hermeto Pascoal. Em 1961, foi
presenteado por sua mãe com um violão, instrumento que veio a executar com muita personalidade. Teve como influência musical as canções típicas do sertão baiano, como as cantorias dos cegos e violeiros de feiras e os dobrados tocados pelas bandinhas em festas religiosas. Os discos de Francisco Alves, Orlando Silva, Dorival Caymmi e Luiz Gonzaga, transmitidos pelo serviço de alto-falantes, típicos em cidades interioranas, também faziam parte de seu
universo sonoro. Mais tarde, passou a ouvir também Garoto, Johnny Alf, Lúcio Alves, além de João Gilberto, divisor de águas na vida musical de muitos dos grandes nomes da MPB: "Quando o João Gilberto apareceu, eu disse: 'Taí o
que eu queria'. E entrei na bossa nova com ele." (Encarte do disco "Gilberto Gil", da série "História da MPB - grandes
compositores" - Abril Cultural). Paralelamente à música, prestou vestibular e ingressou no curso de Administração de Empresas. Formou-se em 1964 pela Universidade Federal da Bahia, ano em que se casou com Belina, com quem
teve as filhas Nara Gil e Marília. Seu primeiro emprego foi na Alfândega, em Salvador. 

Logo após sua formatura, foi morar em São Paulo, onde passou a trabalhar na multinacional Gessy-Lever. Nos fins de semana cantava no Bar Bossinha, complementando seu salário com os 30 cruzeiros ganhos por noite. Foi casado ainda com Nana Caymmi e Sandra Gadelha, com quem teve os filhos Pedro Gil - que chegou a ser baterista da banda do pai, mas morreu prematuramente em acidente de automóvel no Rio de Janeiro em 1990 -, Preta e Maria. Mais tarde, casou-se com Flora, para quem dedicou a música homônima, e que lhe deu os filhos Isabela, Bem e José Gil.   Em 2016, foi internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para tratar uma insuficiência renal. 


Biografia Zezé Mota   - Maria José Motta  27/6/1944 Campos, RJ Atriz. Cantora. Transferiu-se com a  família para o Rio de Janeiro aos dois anos de idade. Estudou no Tablado, curso de teatro de Maria Clara Machado. Começou sua carreira como atriz em 1967, estrelando a peça "Roda-viva", de Chico Buarque, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa. Atuou, a seguir, em "Fígaro, Fígaro", "Arena conta Zumbi", "A vida escrachada de Joana Martine e Baby Stompanato", em 1969, "Orfeu negro", em 1972, e "Godspell", em 1974, entre outras. Iniciou sua carreira de cantora em 1971, apresentando-se como crooner das casas noturnas

Balacobaco e Telecoteco (SP). Produzida por Guilherme Araújo, apresentou-se em show realizado no Museu de Arte Moderna (RJ).

Em 1975, gravou, com Gerson Conrad, o LP
"Gerson Conrad e Zezé Motta".


Ainda na década de 1970, lançou os LPs
"Zezé Motta" (1978) e "Negritude" (1979).


Na década de 1980, lançou os LPs
"Dengo" (1980), "Frágil força" (1985), e, com Paulo Moura, Djalma Correia e Jorge Degas, "Quarteto negro" (1987).


Em 1995, gravou o CD "Chave dos segredos".

Apresentou-se, representando o Brasil, a convite do Itamaraty, em Hannover (Alemanha), Carnegie Hall de Nova York (EUA), França, Venezuela, México, Chile, Argentina, Angola e Portugal.


Relação completa dos aniversariantes da semana.      

Intervalo compreendido do dia 21 a 27/06/2019












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