Sindipetro RJ - Núcleo 5
Secretaria
Empresas Privadas
Empresas Terceirizadas
Plataformas e Secretaria Petroquímica
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Diretores
Antonio Furtado - Manguinhos
Brayer Grudka - Ventura
Hugo Queiroz - Ventura
Ivan Luiz - Edicin
Thiago Macedo - Ventura
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Abertura
Cartola
Eliete Negreiros
Oswaldo
Nunes
Maria
Gadú
Egberto
Gismont
Abertura
Cartola
Eliete Negreiros
Oswaldo
Nunes
Maria
Gadú
Egberto
Gismont |
www.radiopetroleira.org.br
Programa
276 - Semana de 29/11/2017 a 05/12/2017 48º Programa do ano –Fontes –1 – 2 – 3 – 4 –Ricardo Cravo Albin
276 - Semana de 29/11/2017 a 05/12/2017 48º Programa do ano –Fontes –1 – 2 – 3 – 4 –Ricardo Cravo Albin
Série “Revolução
Russa 1917 a 2017 – 100 anos” |
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Previsto
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Realizado
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Tema
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SPM |
Início
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07/11/2017
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Revolução Russa |
272
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07/11/2017
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Rússia C(T)zarista | ||
07/11/2017
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A Revolução compreendeu duas fases distintas: | ||
14/11/2017
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O Governo Provisório e o Soviete de Petrogrado |
273
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21/11/2017
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O aumento do poder dos Bolcheviques |
274
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05/12/2017
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O novo governo | 276 | |
05/12/2017 | Líder da União Soviética Josef Stalin | 276 | |
A guerra civil | |||
Significado da palavra czar | |||
A formação da URSS e as consequências da revolução | |||
A Revolução Russa e a formação da URSS | |||
A Rússia Pré-Revolucionária (Estrutura Agrária) | |||
A Questão Operária |
Tema Para linha de busca da Rádio Petroleira
Revolução Russa – Parte V - Balaiada – Adeus Mestre Cartola – Câmara aprova texto-base de MP que reduz tributação para o setor de petróleo e gás.
Data |
Fatos Relevantes
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29
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1961 – É criado o Instituto de Pesquisas e estudos Sociais ( IPÊS), organismo da elite orgânica da burguesia nacional e dos militares golpistas. Seu objetivo é disputar a hegemonia e preparar o golpe de 64. Sua atuação será destacada no livro 1964: a Conquista do Estado, de René Dreifuss. O maior financiador do IPES foi o governo dos E.U.A com o presidente John Kennedy, por receio a um crescimento de um movimento comunista no Brasil que poderia resultar em uma Revolução Comunista e instalar o socialismo no país, assim, criando uma "nova China".
1969 – Primeiro sequestro de avião por grupos de esquerda para exigir a libertação de presoso políticos a caminho de serem assassinados e aumentar a lista dos desaparecidos.
1979 – Manifestação do povo de Santa Catarina contra o ditador Figueiredo puxada pelos estudantes, que ficou conhecida como a Novembrada. Foi a primeira diretamente contra um ditador, pós-64.
1951 - Aniversário Eliete Negreiros – cantora |
30
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1962 - No Rio, começa a greve de uma semana de 20 mil operários dos estaleiros, por aumento e outras reivindicações.
Parcialmente vitoriosa 1980 – Morre no Rio de Janeiro, um dos mais importantes compositores da música brasileira, Angenor de Oliveira, o CARTOLA. Carioca, nascido em 11 de outubro de 1908, deixou mais de 500 canções, entre elas as marcantes Acontece, O mundo é um moinho, As rosas não falam, Tive sim e Alvorada. |
01
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Mês dedicado à Balaiada – Resistencia popular e conflitos sociais no Maranhão.
1912 – No Rio, João Cândido é julgado e absolvido, após dois anos preso em quarteris e hospícios por liderar a Revolta da Chibata, um levante contra a violência dos oficiais com os marinheiros rasos.
1998 – A greve dos portuários de Capuaba/ES desafia a recém-privatizada Vale do Rio Doce e se insere na grande batalha contra as privatizações. Violento confontro com a PM deixa seis trabalhadores feridos e 22 presos.
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02
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1930 – Nasce Oswaldo Nunes, cantor e compositor.
Dia Nacional do Samba
1958 – Coroando o ano no qual aconteceram quase mil greves, em São Paulo, realiza-se uma greve geral contra a carestia, contra a “inflação galopante”.
1986 – Explosão contra o Plano Cruzado II, em Brasilia. O fato marcante foi uma violenta batalha do povo enraivecido contra a PM na Rodoviaria. Vários veículos oficiais, inclusive da policia, foram destruídos.
1999 – Em Brasília, durante uma greve da empresa Novacap, é assassinado pela policia do governador Roriz, o gari José Ferreira da Silva. |
03
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1968 – Os jornais noticiam ataque do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), ao grupo de Teatro Opiniao, no Rio, tradicionalmente combatido pela ditadura. Às vésperas do AI-5, são atacados pelo mesmo grupo o Teatro de Arena, de SP e o Centro Popular de Cultura.
1973 – A policia do Paraná prende posseiros em luta pela terra em Palmital. A repressão a serviço do latifúndio faz cinco mortos durante o ano.
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04
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1986. - Aniversário Mayra Corrêa Aygadoux Maria Gadu
Em Santo André/SP, na fábrica Pirelli, com 2 mil operários, circula um abaixo-assinado pedindo o 13° salário que até o momento só existia como “Abono de Natal”, pago em espécie, em algumas fábricas. A Pirelli cede. |
05
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1919 – Nasce no Espirito Santos do Pinhal (SP), (Otavio Henrique de Oliveira, “O General da Banda”. Morreu em 09 de fevereiro de 1983.
1931 – Durante esse ano, circulou o Boletim do Ariel, com 30 mil exemplares. Publicação politico-cultural de esquerda que teve a participação de intelectuais do PCB, como Jorge Amado, e trotskistas, como Mario Pedrosa.
2017 – Assembléia Schulumberger aprovada proposta da empresa
2017 – MI Swaco rejeitada a proposta da empresa.
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Destaques l
1.
Reforma Trabalhista:
Reforma Trabalhista:
07/11/2017 - 10 anos da Rádio Petroleira, resistindo a tudo e a todos.
Aniversariantes 29 a 05 de dezembroAniversariantes
29
Ari Cordovil (36 anos) - Eliete Negreiros (66 anos) - Guilherme Azevedo (52 anos) - Jonas Sá (39 anos) - Jorge Macarrão (72 anos) - Juca Novaes (59 anos) - Lyrio Panicali (33 anos) - Manu Santos (33 anos) - Marília Trindade Barboza (70 anos) - Mônica Leme (59 anos) - Ronaldo Garcia (69 anos) - Walter D'Ávila (106 anos) -
es
30
Alceu Bocchino (99 anos) - Angélica (44 anos) - Augusto César Vannucci (25 anos) - Cartola (37 anos) - Casé (39 anos) - Claudio Lins (45 anos) - De Athayde (48 anos) - Dedé (112 anos) - Ezequiel Neves (82 anos) - Flavio Vieira (133 anos) - Flávio Vieira (133 anos) - Gérson King Combo (74 anos) - Josué de Barros (58 anos) - Leonardo (Jader Moreci Teixeira) (79 anos) - Luano do Recife (61 anos) - Marco Aurélio (44 anos) - Max Bulhões (40 anos) - Miúcha (80 anos) - Rogério Batalha (47 anos) - Wellington Santos (89 anos) -
1
Bia Mestrinér (61 anos) - Casquinha da Portela (95 anos) - Edu A. (55 anos) - João Bosco (50 anos) - Luís Antônio (21 anos) - Nestor de Holanda (96 anos) - Neusa Maria (89 anos) - Roberto Luna (88 anos) - Sérgio Dias (66 anos)
n2
Eloi Vicente (69 anos) - Fred Figner (151 anos) - J Piedade (39 anos) - João Bernardo (47 anos) - Karlo Muniz (70 anos) - Levino Ferreira (127 anos) - Lucca Ferreira (48 anos) - Léo Rugero (46 anos) - Marcos Borelli (52 anos) - Misael Domingues (85 anos) - Márcia Tauil (49 anos) - Nhá Barbina (102 anos) - Oswaldo Nunes (87 anos) - Paula Brito (208 anos) - Silveirinha (18 anos) - Tavinho Fialho (57 anos) - Toninho Horta (69 anos) - Willians Pereira (10 anos)
3
Araci Costa (85 anos) - Arthur Dapieve (54 anos) - Cláudio Infante (54 anos) - Cristovão Bastos (71 anos) - David de Castro (80 anos) - José Santa Roza (8 anos) - Lucas Porto (40 anos) - Luiz Ferreira (111 anos) - Luís Carlos Paraná (47 anos) - Maestro Chiquinho (110 anos) - Marcelo Frommer (56 anos) - Otávio Dutra (133 anos) - Rinaldo Calheiros (91 anos) - Sofonias Dornelas (147 anos) - Sérvulo Augusto (62 anos) - Tom da Bahia (70 anos) - Wagner Aguiar (54 anos) - Zebeto Corrêa (57 anos) -Aniversariantes
4
Alberto Lazzoli (30 anos) - Anna Pessoa (4 anos) - Aparecida (78 anos) - Bedeu (71 anos) - Chico Mazza (43 anos) - Claudio Latini (62 anos) - Ferreira Gullar (1 ano) - Gildo de Freitas (35 anos) - João Gabriel (32 anos) - Júlio Erthal (41 anos) - Maria Gadú (31 anos) - Paulo Barbosa (62 anos) - Teixeirinha (32 anos) -
5
Alain Pierre (63 anos) - Angela Ro Ro (68 anos) - Baiano (147 anos) - Blecaute (98 anos) - Carlos Poyares (89 anos) - Cleide Alves (71 anos) - Eduardo Brito (53 anos) - Egberto Gismonti (70 anos) - Gilberto Gagliardi (95 anos) - Helena de Carvalho (80 anos) - Henrique Band (45 anos) - Idriss Boudrioua (59 anos) - Jaime Redondo (65 anos) - José Augusto (1) (36 anos) - Júlio do Pandeiro (56 anos) - Martha Ulhôa (64 anos) - Martinez Grau (54 anos) - Orlando Correia (89 anos) - Otávio Castro (37 anos) - Rick (51 anos) - Serginho Procópio (50 anos) - Silvinho (86 anos) - Sérgio Pereira (43 anos) - Sólon Sales (94 anos) -
Revolução Russa de 1917
Rússia Czarista
A Revolução compreendeu duas fases distintas:
1º presidente do Partido Bolchevique e líder da União Soviética Vladmir Ilitch Ulianov
Lênin
O Governo Provisório e o Soviete de Petrogrado
escala internacional, idéia que seria fortalecida com a propaganda de Leon Trotski. Enquanto isso, Alexandr Kerenski buscava fortalecer a moral das tropas.
demonstração de força.
O aumento do poder dos Bolcheviques
O novo governo
Líder da União Soviética Josef Stalin
Próximo programa
A guerra civil
Pouco após a sua fundação, em 29 de novembro de 1961, o IPES passou a ser dirigido pelo general Golbery do Couto e Silva, um dos professores da Escola Superior de Guerra e estudioso da geopolítica e, anos depois, um dos artífices da ditadura militar, logo após pedir para passar para a reserva do Exército Brasileiro.
Financiadores
O maior financiador do IPES foi o governo dos E.U.A com o presidente John Kennedy, por receio a um crescimento de um movimento comunista No Brasil que poderia resultar em uma Revolução Comunista e instalar o socialismo no país, assim, criando uma "nova China".
Os acordos sobre esse financiamento foram intermediados pelo embaixador dos E.U.A no Brasil, Lincoln Gordon, visando desestabilizar o governo de João Goulart.
Outras cinco empresas que financiaram: Refinaria União, Light, Cruzeiro do Sul, Icomi, Listas Telefônicas Brasileiras, além de trezentas empresas de menor porte (desde indústrias alimentícias até farmacêuticas), além de diversas entidades de classe. Também foi importante o apoio econômico do político e banqueiro José de Magalhães Pinto. O capital inicial liberado para o instituto foi de quinhentos mil dólares. Muitas entidades filantrópicas de senhoras cristãs, de orientação conservadora, também colaboraram com dinheiro em espécie, jóias e trabalho voluntário.
Mobilização
Políticos, empresários, jornalistas, intelectuais e grupos de donas-de-casa, estudantes e trabalhadores militavam sob a orientação ideológica da cúpula do IPES/IBAD.
A base de apoio, direta ou indireta, incluiu sobretudo os políticos da UDN e de setores do PSD.Empresários como Walther Moreira Salles, Mário Henrique Simonsen, Augusto Frederico Schmidt, também poeta, Alceu Amoroso Lima, também escritor e pensador católico, entre tantos outros, militavem pelo IPES, que tentou cooptar para o movimento escritores como Rachel de Queiroz, Fernando Sabino e Rubem Fonseca, que chegou a fazer roteiros para os documentários do IPES. O elenco de apoio ia desde o general Jurandir de Bizarria Mamede, que em 1955 fez um discurso violento contra a vitória de Juscelino Kubitschek durante o enterro do general Canrobert da Costa, até o então apenas empresário Paulo Maluf, que mais tarde tornaria famoso como político brasileiro.
Objetivos
A função do IPES era coordenar a oposição política ao governo Jango, e para tal tinha financiamento de grandes empresas nacionais e multinacionais.
O objetivo do instituto, era fazer um levantamento da maneira de expressão do brasileiro de forma a mapear o comportamento social do público alvo, que era a classe média baixa da população, além dos formadores de opinião, como entidades religiosas diversas, para elaborar filmes publicitários, documentários, confecção de panfletos, e propagandas.
Atividades
Basicamente o IPES trabalhava com pesquisas e estatísticas para coleta de informações para elaborar filmes publicitários,
documentários, panfletos, e propagandas contra o governo de João Goulart e seus aliados.
documentários, panfletos, e propagandas contra o governo de João Goulart e seus aliados.
O IPES colaborou com diversas entidades de tendência direitista, como a União Cívica Feminina, Campanha da Mulher pela Democracia, além de outras entidades ligadas à Igreja Católica.
Também tentou cooptar os estudantes e operários para a oposição antijanguista, sendo um dos livros publicados intitulado "UNE, instrumento de subversão", de autoria de Sônia Seganfredo, estudante de tendência anticomunista.
Também tentou cooptar os estudantes e operários para a oposição antijanguista, sendo um dos livros publicados intitulado "UNE, instrumento de subversão", de autoria de Sônia Seganfredo, estudante de tendência anticomunista.
O discurso adotado pelo IPES e pelos movimentos que colaboravam com o mesmo era o da defesa da democracia. Segundo consta, Um dos pontos estabelecidos para as militantes era nunca dizer que estavam combatendo o comunismo, mas, sim, trabalhando em defesa da democracia[4], assim se fez a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em 19 de março de 1964,[5] que definitivamente desencadeou a queda de Jango].
Na verdade, havia uma mobilização para extinguir todo o legado do populismo varguista, no qual o IPES e o IBAD fizeram parte. A princípio, viram em Juscelino Kubitschek, apesar de ligado a um partido político conservador, um mal-disfarçado herdeiro de
Vargas, tendo sido o último governador que recebeu o então presidente antes do suicídio deste, em 1954. Várias instituições tinham seus métodos específicos. O IBAD era mais militante, enquanto o IPES mais "racional". O IPES agia na defensiva, pregando o lado "positivo" do capitalismo dos países ricos e as "vantagens" do Brasil de se subordinar a eles. Por outro lado, já havia entidades de ação ofensiva, como o Grupo de Ação Patriótica (GAP) e o Comando de Caça aos Comunistas (CCC). O CCC, entre outras ações, promoveu o incêndio da sede da UNE, em 1964, e o confronto sangrento com estudantes da USP, em 1968.
Vargas, tendo sido o último governador que recebeu o então presidente antes do suicídio deste, em 1954. Várias instituições tinham seus métodos específicos. O IBAD era mais militante, enquanto o IPES mais "racional". O IPES agia na defensiva, pregando o lado "positivo" do capitalismo dos países ricos e as "vantagens" do Brasil de se subordinar a eles. Por outro lado, já havia entidades de ação ofensiva, como o Grupo de Ação Patriótica (GAP) e o Comando de Caça aos Comunistas (CCC). O CCC, entre outras ações, promoveu o incêndio da sede da UNE, em 1964, e o confronto sangrento com estudantes da USP, em 1968.
Durante o período anterior ao Golpe de 1964, o IPES encomendou a elaboração de documentários que seriam exibidos em salas de cinema, bairros de baixa renda, entre outros lugares. Os principais documentários foram:[6]
· A vida marítima
· Conceito de empresa
· Criando homens livres
· Deixem o estudante estudar
· Depende de mim
· História de um maquinista
· Nordeste problema número um
· O Brasil precisa de você
· O IPÊS é o seguinte
· O que é democracia
· O que é o IPÊS
· Portos Paralíticos
· Uma economia estrangulada
Os métodos
A propaganda do IPES baseava-se na égide da defesa da moral e dos bons costumes da família brasileira, do direito propriedade privada e à livre iniciativa empresarial, além de estimular a ampla participação de investidores estrangeiros na economia brasileira.
Dentre os métodos utilizados pelo IPES para mobilizar a população contra o trabalhismo de Goulart, houve palestras
direcionadas às mães e donas de casa alertando para o possível dano que o comunismo causaria a entidade familiar.
Aliás, muitas palestras, panfletos, documentários e livros foram feitos no sentido de difundir uma "racionalidade" ideológica capaz de convencer as pessoas sobre a suposta falência do governo Goulart.
direcionadas às mães e donas de casa alertando para o possível dano que o comunismo causaria a entidade familiar.
Aliás, muitas palestras, panfletos, documentários e livros foram feitos no sentido de difundir uma "racionalidade" ideológica capaz de convencer as pessoas sobre a suposta falência do governo Goulart.
Simultaneamente eram distribuídos panfletos entre a população, endereçados aos fazendeiros e agricultores,[7] outros panfletos davam ênfase à palavras chave, como democracia, subversão, liberdade,[8] o clero fazia publicar mensagens dirigidas ao Presidente.[9]
Por fim, o IPES mantinha contato estreito com a Igreja Católica e mantinha diversos programas de rádio em cadeia local e nacional, aonde personalidades da direita brasileira apresentavam seus discursos. Sua atuação não era ostensiva, daí sua sobrevida diante da CPI que os parlamentares da linha governista (favoráveis a Jango) instauraram contra o IBAD, cujas provas de participação de capital estrangeiro fizeram o governo a decretar a extinção desta. O IPES desapareceu em 1972, quando o AI-5 parecia ter controlado todos os focos de manifestação antidireita no país.
Ver também
Bibliografia
· DREIFUSS, Rene Armand. 1964: A Conquista do Estado. 1 ed. Petrópolis: Vozes, 1981. 814 p. ISBN 8532632327
· RAMÍREZ, Hernán Ramiro. "Os institutos econômicos de organizações empresarias e sua relação com o Estado em perspectiva comparada: Argentina e Brasil, 1961-1996". (Tese de Doutorado). Porto Alegre, UFRGS, 2005.
· RAMÍREZ, Hernán Ramiro. Corporaciones en el poder. Institutos económicos y acción política en Brasil y Argentina: IPÊS, FIEL y Fundación Mediterránea. Buenos Aires, Lenguaje Claro, 2007. En prensa.
Referências
2. Ir para cima↑ COLBY, Gerard; DENNETT, Charlotte. Seja feita a vossa vontade: a conquista da Amazonia: Nelson Rockefeller e o evangelismo na idade do petróleo. Rio de Janeiro:
Record, 1998. ISBN 8501045322. tradução de Jamari França.1059 p. - Pág. 502
Record, 1998. ISBN 8501045322. tradução de Jamari França.1059 p. - Pág. 502
3. Ir para cima↑ Birkner, Walter Marcos Knaesel. O realismo de Golbery. Itajaí, Ed. Univali. 2002. pág. 20.
6. Ir para cima↑ Corrêa, Marcos. O discurso golpista nos documentários de Jean Manzon para o IPES (1962/1963).
Campinas, São Paulo. 2005. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas.
Campinas, São Paulo. 2005. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas.
Ligações externas
· Global Security, Brasil
A Novembrada é o nome pelo qual ficou conhecida a grande manifestação popular contra o Regime Militar implantado em 1964
A Novembrada é o nome pelo qual ficou conhecida a grande manifestação popular contra o Regime Militar implantado em 1964
no Brasil, ocorrida no movimentado centro de Florianópolis em 30 de novembro de 1979.
Vivia-se o período da "Abertura". Cogitava-se que o presidente que sucederia General João Figueiredo seria civil, mas escolhido em eleições indiretas. Em tal dia, o general Figueiredo foi à capital catarinense para participar de solenidades oficiais, como o descerramento de uma placa em homenagem ao Marechal Floriano Peixoto. Além disso, conhecer o projeto de criação de uma indústria siderúrgica para posterior liberação de recursos financeiros necessários à sua implantação. A recepção ao presidente-general foi organizada pelos Arenistas Esperidião Amin e Jorge Bornhausen (ambos ainda participantes no meio político nacional) que tentaram de todas as formas camuflar o ambiente hostil que se formou na cidade.
Traçou-se um paralelo entre o atual general-presidente e o Marechal de Ferro, que deu o nome à cidade. Ao Marechal Floriano vinha sendo atribuída a prática, à sua época, das mesmas arbitrariedades que as do regime militar vigente. Este enfoque histórico era difundido nos meios estudantis locais, granjeando adeptos para uma proposta da troca do nome "Florianópolis" pela denominação anterior - "Desterro". Embora seja corrente afirmar que a placa em Homenagem a Floriano Peixoto foi o estopim, muitos participantes da manifestação deixam claro atualmente que o descontentamento era mesmo pela ditadura, levando em conta o constante aumento do custo de vida, em especial dos combustíveis.
Após ser recepcionado no Palácio Cruz e Sousa, Figueiredo dirigiu-se ao "Senadinho", tradicional ponto de encontro no centro da cidade. Neste pequeno trajeto entre o Palácio e o café, Figueiredo foi hostilizado e dispôs-se a discutir. Na praça 15 de Novembro, Figueiredo foi recepcionado por uma manifestação estudantil, com cerca de 4 mil pessoas, organizada pelo Diretório
Central dos Estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina. A manifestação foi abafada pela Polícia Militar, resultando em muita confusão e violência e na prisão de sete estudantes que foram indiciados pela Lei de Segurança Nacional. Nas semanas que seguiram várias manifestações foram organizadas exigindo a libertação dos estudantes presos. Algumas contaram com até 10 mil pessoas (número bastante relevante se comparado com o total da população florianopolitana na época). A TV Cultura e TV Barriga Verde (atual Band Santa Catarina), que fizeram a cobertura da reportagem, tiveram todo o material
apreendido.
Central dos Estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina. A manifestação foi abafada pela Polícia Militar, resultando em muita confusão e violência e na prisão de sete estudantes que foram indiciados pela Lei de Segurança Nacional. Nas semanas que seguiram várias manifestações foram organizadas exigindo a libertação dos estudantes presos. Algumas contaram com até 10 mil pessoas (número bastante relevante se comparado com o total da população florianopolitana na época). A TV Cultura e TV Barriga Verde (atual Band Santa Catarina), que fizeram a cobertura da reportagem, tiveram todo o material
apreendido.
O episódio está descrito no livro Revolta em Florianópolis, do cientista político Luís Felipe Miguel (publicado pela Editora
Insular em 1995) e depois virou um curta-metragem — Novembrada, de Eduardo Paredes —, premiado pelo Festival de Gramado, em 1996.
Insular em 1995) e depois virou um curta-metragem — Novembrada, de Eduardo Paredes —, premiado pelo Festival de Gramado, em 1996.
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