Programa 338 - Semana de 17 a 23/05/2019 - 21ª Edição do ano
Notícias Petroleiras(NP) e outras, estes são os nossos módulos.
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Vinheta 5
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Vários momentos importantes depois de 7 anos de luta Vargas sanciona Lei 2004 – 1ª greve Manguinhos |
30/05/2019
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Ivan Luiz
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Série “Contratualistas ” Parte Final |
EDITORIAL | |
Nossos Homenageados inesquecíveis da semana que proporcionaram grandes impactos na cultura brasileira e internacional -
Helena de Lima (92 anos) - Darcy da Mangueira - Johnny Alf (89 anos)
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Fatos históricos relevantes que não podem ficar esquecidos da nossa memória | |
Mundo do Petróleo | |
Política e História, destaque para | |
Relação completa dos aniversariantes de 17 a 23/05 |
Destaque Mundo do Petróleo...
Soberania nacional em questão: geopolítica e política externa
O presidente do Clube de Engenharia, Pedro Celestino, destacou na abertura da palestra, a importância de se discutir a política externa do Brasil a partir de um reconhecimento das transformações da geopolítica mundial nos últimos anos. “Estamos diante de uma escalada de tensões internacionais, motivadas pela incapacidade dos EUA de sustentar sua posição hegemônica no mundo — a impossibilidade de continuar essa trajetória de guerra contínua em que se colocaram desde os atentados de 11 de setembro de 2001”, explicou ele.
“Os EUA mudaram seu foco e passaram a utilizar a arma que têm, que é a arma econômica. Se eles perderam protagonismo industrial, no momento em que o centro de gravidade da produção industrial se deslocou para a Ásia, não só para a China, eles têm ainda 86% do fluxo financeiro internacional. 86% das trocas comerciais reguladas pelo dólar transitam por grupos americanos. A partir daí eles criaram um arcabouço legal que possibilita que intervenham em qualquer lugar do planeta. Essa é a nova forma de guerra dos EUA, a guerra econômica”, disse Celestino.
A ótica dos conflitos
Mauricio Metri, que é doutor em Economia pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e atua, na mesma instituição, como professor do Instituto de Relações Internacionais e Defesa (IRID) e do Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional (PEPI), trouxe uma aula sobre a relação entre as crises internacionais e sua influência na crise política nacional.
“Do ponto de vista internacional, acho que já há um relativo consenso que o mundo todo vive numa rota de intensa rivalidade entre as grandes potências”, disse Metri. “Rússia, EUA e China estão disputando todos os campos estratégicos”, afirmou, citando a geopolítica militar, a disputa por desenvolvimento tecnológico, além de debates no campo econômico, financeiro, e também na “ética e moral internacional”. Já no Brasil, segundo o professor, “a crise recente começou com uma natureza um pouco político-partidária.
O processo eleitoral de 2014 ganhou um tônus, uma tensão, que logo depois foi sobreposta pela severa crise econômica que começa em 2015 e imediatamente vira uma crise institucional, que nos remete à Constituição de 1988, em que o que está em jogo são os princípios e garantias fundamentais de um Estado Democrático de Direito”. Para Metri, “é a crise da razão. Hoje a gente lida com uma situação de pós-verdade, em que as heranças do Iluminismo ocidental estão postas em xeque”.“Do ponto de vista internacional, acho que já há um relativo consenso que o mundo todo vive numa rota de intensa rivalidade entre as grandes potências”, disse Metri. “Rússia, EUA e China estão disputando todos os campos estratégicos”, afirmou, citando a geopolítica militar, a disputa por desenvolvimento tecnológico, além de debates no campo econômico, financeiro, e também na “ética e moral internacional”. Já no Brasil, segundo o professor, “a crise recente começou com uma natureza um pouco político-partidária.
Geopolítica de um Brasil em crise
Mauricio Metri citou um conjunto de “violências” e “fraturas” recentes no país que fundamentam sua análise da conjuntura.
Primeiro, o conflito distributivo entre capital e trabalho, com a flexibilização da legislação trabalhista e as políticas de ajuste fiscal.
Segundo, os ataques aos instrumentos de soberania do Estado, como as investidas sobre a Petrobras e o desmonte das empresas nacionais de engenharia. “Desmontar a engenharia nacional é comprometer a capacidade de o Brasil desenvolver projetos de construção de rodovias, ferrovias, portos, hidrelétricas, gasodutos, oleodutos, tudo o que é necessário a um desenvolvimento econômico”, alertou Metri.
Segundo, os ataques aos instrumentos de soberania do Estado, como as investidas sobre a Petrobras e o desmonte das empresas nacionais de engenharia. “Desmontar a engenharia nacional é comprometer a capacidade de o Brasil desenvolver projetos de construção de rodovias, ferrovias, portos, hidrelétricas, gasodutos, oleodutos, tudo o que é necessário a um desenvolvimento econômico”, alertou Metri.
Em terceiro lugar, o professor destacou a violência sobre as próprias instituições que definem a soberania nacional, como a entrega da base de Alcântara para os EUA, a discussão para exploração da Amazônia junto de empresas americanas, e a entrega das reservas de petróleo ainda não exploradas.
“São violências que estão incidindo sobre a sociedade brasileira, desde um ajuste fiscal severo, uma política de busca por um ajuste que, na verdade, gera um permanente estado de tensão, desemprego, exclusão e fome”, disse ele.
“São violências que estão incidindo sobre a sociedade brasileira, desde um ajuste fiscal severo, uma política de busca por um ajuste que, na verdade, gera um permanente estado de tensão, desemprego, exclusão e fome”, disse ele.
O quarto tipo de violência é social e diz respeito ao racismo estrutural no Brasil — resquício de nosso passado colonial escravocrata — que se choca com as políticas afirmativas da primeira década dos anos 2000, hoje em questionamento.
Em quinto lugar, e de um ponto de vista mais global, Metri citou a fratura nas relações políticas internacionais, com os movimentos da política externa brasileira na primeira década dos anos 2000 e a consequente reação dos países mais ricos. “Uma série de iniciativas recentes, como a Unasul, a reformulação do Mercosul, o BRICS, uma política externa multilateral de viés Sul-Sul, isso tudo teve um forte antagonismo com a potência hegemônica, os EUA.
Foi uma fratura com a posição americana e em como os EUA entendem a América do Sul como dentro do seu espaço estratégico, em que não deve haver uma potência ou uma aliança de potências que se insiram de forma autônoma, independente”.
Foi uma fratura com a posição americana e em como os EUA entendem a América do Sul como dentro do seu espaço estratégico, em que não deve haver uma potência ou uma aliança de potências que se insiram de forma autônoma, independente”.
Para Mauricio Metri, o entendimento dessa conjuntura, complexa e com vários vetores, é essencial para analisar os rumos das políticas nacionais em 2019, tanto as externas quanto as internas. “Haveria razões para supor que o Brasil foi objeto de um conflito, de iniciativas estratégicas para destruição da nossa sociedade, da nossa soberania, dos instrumentos que permitiram esse tipo de inserção internacional? Eu suponho que sim, que tiveram razões, e que de certa forma isso começa a dar sentido para a loucura toda que a gente assiste no atual governo”, analisou Metri.
“Combinar uma política econômica recessiva, de ajustes e mais ajustes, num contexto de recessão grave há quatro ou cinco anos, a uma política em que você arma a população e que você permite o homicídio, flexibiliza a possibilidade de homicídio, é você jogar essa sociedade num caminho de esgarçamento social que beira uma guerra civil. Porque juntar a fome, a pobreza, e armar a população, é uma combinação extremamente explosiva. Em última instância, vai ser uma guerra de todos contra todos”, criticou o professor.
Papel das Forças Armadas
O embaixador Adhemar Bahadian iniciou sua palestra tocando em tópicos citados por Mauricio Metri, como o papel das Forças Armadas no atual contexto brasileiro. Bahadian lembrou que, ao longo de sua história, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica sempre foram reconhecidas como nacionalistas — apesar da Ditadura Militar alinhada com os EUA — e que essa posição hoje entra em conflito com o viés de desmonte das políticas e da economia nacional do atual governo. A crise na Venezuela também impôs uma situação delicada para as Forças Armadas, que nas negociações internas recusaram apoiar uma intervenção militar dos EUA no país vizinho, e que logo depois se viram ameaçadas de um corte no orçamento de 40%. Soma-se o fato de o atual presidente ser um militar reformado, embora com histórico de conflitos quando era do efetivo, e a própria proposta de Reforma da Previdência, que não altera os benefícios dos militares reformados. “As coisas não combinam”, resumiu Bahadian.
“Aqui se encontra o núcleo do problema, que pode ser de nos levar para uma situação de grande dilaceramento social, ou talvez a uma solução mais negociada, ou mais de acordo com o que estamos vendo ao longo dos últimos 40, 50 ou 60 anos da História do Brasil”, disse ele. Para o embaixador, a única solução para que o Brasil não se aprofunde em suas crises é uma negociação com os EUA, embora os termos dessa negociação ainda sejam difíceis de vislumbrar, principalmente levando em consideração a soberania nacional. Para ele, no entanto, a defesa do atual governo de uma “intimidade diplomática e estratégica” com os EUA seria impensável em qualquer outro momento da história do Brasil, mesmo logo após o Golpe de 1964. A situação é mais complexa porque os EUA também passam por um período de tensão social desde a eleição de Donald Trump.
Caminhos para o desenvolvimento
“O que estamos vivendo é a crise de um sistema econômico, uma crise entre capital e trabalho”, reforçou Adhemar Bahadian, citando a fala anterior de Mauricio Metri. “Estamos adaptando um país como o Brasil, um país subdesenvolvido, que tem uma fronteira enorme de crescimento, a uma política trazida, por exemplo, pela Reforma Trabalhista, que é de países desenvolvidos”, criticou ele, citando também a diminuição da força dos sindicatos, também uma medida adotada por países desenvolvidos. “Todas essas coisas são estratégias
para se reduzir a força do trabalho e colocar o capital e o detentor do capital e do poder de mercado com muito mais faca e queijo na mão. Eu acho que esse processo, que é universal, vai rachar, e vai rachar nos EUA também”, apostou o embaixador.
para se reduzir a força do trabalho e colocar o capital e o detentor do capital e do poder de mercado com muito mais faca e queijo na mão. Eu acho que esse processo, que é universal, vai rachar, e vai rachar nos EUA também”, apostou o embaixador.
Para Mauricio Metri, é essencial falar em geopolítica para entender os potenciais do Brasil. “Existe um certo tabu em falar de geopolítica. Isso dentro da universidade é muito claro, como se falar de geopolítica fosse um assunto dos quartéis”, ponderou ele. “Existe um trauma, uma ferida ainda aberta na sociedade brasileira do período do Regime Militar.
Digamos que tratar desse assunto sempre tem um viés delicado, sobretudo dentro das universidades que foram vítimas de arbítrio”.
Digamos que tratar desse assunto sempre tem um viés delicado, sobretudo dentro das universidades que foram vítimas de arbítrio”.
Clique aqui para assistir ao evento na íntegra no canal do Youtube do Clube de Engenharia.
Fonte: Clube de Engenharia
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Fatos históricos relevantes que não podem ficar esquecidos da nossa memória
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17
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1959 em Cuba é promulgada a primeira lei de reforma agrária em Cuba, uma das conquistas imediatas da Revolução. A lei tem o objetivo de acabar com a situação de acabar com a situação de exploração sofrida pelos camponenes do país.
1984 Greve de bóias-frias cortadores de cana, em Guaiba/SP. A polícia mata com tiro na testa o aposentado Amaral Vaz Meloni. O ministro da justiça acusa, na Globo, os deputados do PT pela morte, mas em seguida se desmente.
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1978 começa a ser filmado por Sérgio Segall e Roberto Gervitz, o filme Braços Cruzados Máquinas Paradas, sobre a eleição do sindicato dos metalúrgicos de SP e as greves que exigiam aumento e Comissão de Fábrica. |
19
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1895 em Cuba o político e pensador cubano José Martí morre em combate contra as forças espanholas. Ele foi um dos criadores do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e o principal líder da luta pela independência de sua ilha natal. Herói Nacional de Cuba, seus ideais revolucionários influenciarão militantes de seu país e internacionalmente.
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20
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2006 no Brasil – Último dia do massacre cometido em SP por policiais militares ligados a grupos de extermínio. Em oito dias, foram assassinados cerca de 500 moradores das periferias do estado. Familiares e amigos das vítimas criam o movimento das Mães de Maio para lutar contra a impunidade.
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21
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1971 no Chile o Presidente Salvador Allende declara que o Socialismo chileno é libertário, democrático e pluripartidário. Ele foi um dos fundadores do Partido Socialista Chileno e assumiu a presidência com base em um projeto de reforma agrária e nacionalização.
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2013 na Bolívia termina em La Paz, o 1º Congresso Latinoamericano de Cultura Viva Comunitária. O evento reuniu representantes de todos os países do continente para apresentar suas experiências em organizações comunitárias com o objetivo de defender políticas públicas que apoiem iniciativas de participação popular.
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23
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1990 no RJ, estoura greve dos trabalhadores da Rede Ferroviária Federal. No dia 24, é a vez dos ferroviários de SP, RS, MG e Pernambuco aderirem.
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Módulo Destaque Cultural Helena de Lima
Biografia – Uma das grandes intérpretes da noite, construiu uma carreira de sucesso quase sempre priorizando os ambientes intimistas das mais famosas boates cariocas e paulistas, nas quais cantou por mais de 25 anos. César Ladeira descobriu-a, em meados da década de 1940, em um de seus programas na Rádio Nacional, onde a cantora se apresentou como caloura. Em 1948, começou a trabalhar como "crooner" na boate Pigalle, no Rio de Janeiro. Logo depois já estaria cantando na boate do Copacabana Palace. No início dos anos 1950, fez temporada na boate Oásis, em São Paulo. De volta ao Rio de Janeiro, trabalhou como "crooner" do conjunto de Djalma Ferreira. Ainda em 1950, gravou seu primeiro disco, pela Todamérica, interpretando o baião "Bodocongó", de Humberto Teixeira e Cícero Nunes e o remeleixo "Oi, que tá bom, tá", de Humberto Teixeira e Lauro Maia. No ano seguinte, gravou o "Baião do Salvador", de Humberto Teixeira e Sivuca com acompanhamento de Canhoto e seu conjunto.
Em 1952, gravou seu primeiro disco pela gravadora Continental, cantando o baião "Vamos balançar", de Humberto
Teixeira e Lauro Maia e o "Samba que eu quero ver", de Djalma Ferreira e João de Barro. Em meados dos anos 1950, apresentou-se com freqüência na famosa boate Jirau, do Rio de Janeiro, ponto de encontro de vários artistas da época. Ary Barroso, ardoroso fã da cantora, costumava ir vê-la na Jirau. Em 1955, participou como "crooner" (cantando apenas duas músicas), no LP de Djalma Ferreira, então dono da boate Drink. Em 1956, gravou com acompanhamento de Vadico e sua orquestra os sambas "Coração, atenção!" e "Prece", de Vadico e Marino Pinto.No mesmo ano, lançou "Dentro da noite", seu primeiro LP no qual interpretou "Renúncia", de Marino Pinto, "Foi a noite", de Newton Mendonça e Tom Jobim, "Revolta", de Marino Pinto e Vadico e "Não há de que", de sua parceria com Marino Pinto e Mário Rossi. Em 1958, apresentou-se ao lado de Dolores Duran na boate Bacará no Rio de Janeiro. No mesmo ano, gravou os sambas canção "Ausência", de sua parceria com Maria Eugênia e "Por causa de você", de Tom Jobim e Dolores Duran. Ainda no mesmo ano, lançou o LP "Vale a pena ouvir Helena", que trazia entre outras composições, "Ave Maria no morro", de Herivelto Martins, "Bom dia tristeza", de Adoniran Barbosa e Vinícius de Moraes e "Mundo novo", de Maysa.
Foi contratada para o "cast" da Rádio Nacional. Trabalhou ainda na TV Paulista e na Rádio e TV Record, todas de São Paulo. No final da década de 1950, iniciou uma parceria com o maestro Lauro Miranda, que passou a acompanhá-la durante longos anos. Na década de 1960 lançou vários LPs, alguns deles gravados ao vivo em "shows" na boate Cangaceiro, onde fez grande sucesso e onde se apresentava também - em dias alternados - a cantora Elizeth Cardoso. Em 1961, ingressou na RGE e lançou o LP "A voz e o sorriso de Helena de Lima", que trazia entre outras, "Canção de amor", de Paulo Soledade, "De agosto a setembro", de Armando Cavalcanti e Vitor Freire, "Ainda bem", de Fernando César e "Amanhã você dirá", de Luis Reis e Haroldo Barbosa. No mesmo ano, gravou em dueto com o cantor Miltinho a marcha rancho "Pedro das Flores", de Luiz Antônio.
Em 1962, gravou pela Mocambo a marcha "Estão voltando as flores", de Paulo Soledade, seu maior sucesso e o samba "Fiz o bobão", de Haroldo Barbosa e Luiz Reis. Em 1963, gravou o LP "Quando a saudade chegar", no qual gravou "Estava escrito", de Luiz Antônio e Evaldo Gouveia, "Que inveja amor", de Paulo Soledade e "Longe de mim" e "Nunca te direi", da dupla Fernando César e Britinho. Em 1964, gravou seu LP mais famoso: "Uma Noite no Cangaceiro", um de seus maiores sucessos, que trazia "Oitavo botequim", de Luis Antonio, "Verdade da Vida", de Raul Mascarenhas e Concessa Colaço, "Sinfonia do carnaval", de sua parceria com Concessa Lacerda e "Penumbra", de Fernando César e Ted Moreno. Nesse disco, a cantora gravou acompanhada do Conjunto Cangaceiro, que tinha Raul Mascarenhas ao piano, Rildo Hora na harmônica, Muxiba no contrabaixo e Papão na bateria. Em 1965, lançou também pela RGE o LP "Bar Cangaceiro", com destaque para "Os ABC's da Bahia", de d. Ferraz e Monsueto, "Ser saudade", de Fernando César e Britinho, "Feitio de oração", de Vadico e Noel Rosa e "Sem você", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes.
Em 1966, gravou o LP "De Helena de Lima aos seus amigos", no qual cantou "Nossa favela", de Fernando César e Britinho, "A felicidade", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, "Fantasia", de Haroldo Barbosa e Raul Mascarenhas e "Três dias sem te ver", de Fernando César e Britinho. Em 1969, gravou o LP "Uma noite no Drink", com um pot pourri de Noel Rosa, "Leva meu samba", de Ataulfo Alves, "Sim ou não", de Luiz Bandeira e "Samba de preto forro", de Oldemar Magalhães e João Laurindo. Em 1970, junto com Adeilton Alves, gravou um disco ao vivo na boate Drink, em homenagem a Ataulfo Alves (que falecera em 1969), editado pelo MIS e produzido por Ary Vasconcelos. Este disco "Ao Mestre Ataulfo", idealizado pelo diretor do MIS R. C. Albin, incluía quase 50 músicas do autor e foi acompanhado por Lauro Miranda e Luperce Miranda. Nos anos 1970, fez uma série de excursões e "shows". Em 1974, apresentou-se ao lado de Caubi Peixoto na boate paulista Porta do Carmo.
Em 1975, lançou pela Tapecar o LP "É breve o tempo das rosas", no qual cantou "Mormaço", de João Roberto
Kelly, "Carnaval pra valer", de Miguel Gustavo, "O telefonema", e Carlito e Romeu Nunes e "Arte de bem viver", de Nelson Bastos e Luiz de França. Seu maior sucesso foi a marcha-rancho "Estão voltando as flores", de Paulinho Soledade. Essa música até hoje é presença certa em todos os seus "shows". A partir dos anos
1990 passou a se apresentar com menos frequência, embora merecendo respeito e admiração gerais, sendo considerada uma das divas eternas das noites cariocas e paulistas."
Em 1952, gravou seu primeiro disco pela gravadora Continental, cantando o baião "Vamos balançar", de Humberto
Teixeira e Lauro Maia e o "Samba que eu quero ver", de Djalma Ferreira e João de Barro. Em meados dos anos 1950, apresentou-se com freqüência na famosa boate Jirau, do Rio de Janeiro, ponto de encontro de vários artistas da época. Ary Barroso, ardoroso fã da cantora, costumava ir vê-la na Jirau. Em 1955, participou como "crooner" (cantando apenas duas músicas), no LP de Djalma Ferreira, então dono da boate Drink. Em 1956, gravou com acompanhamento de Vadico e sua orquestra os sambas "Coração, atenção!" e "Prece", de Vadico e Marino Pinto.No mesmo ano, lançou "Dentro da noite", seu primeiro LP no qual interpretou "Renúncia", de Marino Pinto, "Foi a noite", de Newton Mendonça e Tom Jobim, "Revolta", de Marino Pinto e Vadico e "Não há de que", de sua parceria com Marino Pinto e Mário Rossi. Em 1958, apresentou-se ao lado de Dolores Duran na boate Bacará no Rio de Janeiro. No mesmo ano, gravou os sambas canção "Ausência", de sua parceria com Maria Eugênia e "Por causa de você", de Tom Jobim e Dolores Duran. Ainda no mesmo ano, lançou o LP "Vale a pena ouvir Helena", que trazia entre outras composições, "Ave Maria no morro", de Herivelto Martins, "Bom dia tristeza", de Adoniran Barbosa e Vinícius de Moraes e "Mundo novo", de Maysa.
Foi contratada para o "cast" da Rádio Nacional. Trabalhou ainda na TV Paulista e na Rádio e TV Record, todas de São Paulo. No final da década de 1950, iniciou uma parceria com o maestro Lauro Miranda, que passou a acompanhá-la durante longos anos. Na década de 1960 lançou vários LPs, alguns deles gravados ao vivo em "shows" na boate Cangaceiro, onde fez grande sucesso e onde se apresentava também - em dias alternados - a cantora Elizeth Cardoso. Em 1961, ingressou na RGE e lançou o LP "A voz e o sorriso de Helena de Lima", que trazia entre outras, "Canção de amor", de Paulo Soledade, "De agosto a setembro", de Armando Cavalcanti e Vitor Freire, "Ainda bem", de Fernando César e "Amanhã você dirá", de Luis Reis e Haroldo Barbosa. No mesmo ano, gravou em dueto com o cantor Miltinho a marcha rancho "Pedro das Flores", de Luiz Antônio.
Em 1962, gravou pela Mocambo a marcha "Estão voltando as flores", de Paulo Soledade, seu maior sucesso e o samba "Fiz o bobão", de Haroldo Barbosa e Luiz Reis. Em 1963, gravou o LP "Quando a saudade chegar", no qual gravou "Estava escrito", de Luiz Antônio e Evaldo Gouveia, "Que inveja amor", de Paulo Soledade e "Longe de mim" e "Nunca te direi", da dupla Fernando César e Britinho. Em 1964, gravou seu LP mais famoso: "Uma Noite no Cangaceiro", um de seus maiores sucessos, que trazia "Oitavo botequim", de Luis Antonio, "Verdade da Vida", de Raul Mascarenhas e Concessa Colaço, "Sinfonia do carnaval", de sua parceria com Concessa Lacerda e "Penumbra", de Fernando César e Ted Moreno. Nesse disco, a cantora gravou acompanhada do Conjunto Cangaceiro, que tinha Raul Mascarenhas ao piano, Rildo Hora na harmônica, Muxiba no contrabaixo e Papão na bateria. Em 1965, lançou também pela RGE o LP "Bar Cangaceiro", com destaque para "Os ABC's da Bahia", de d. Ferraz e Monsueto, "Ser saudade", de Fernando César e Britinho, "Feitio de oração", de Vadico e Noel Rosa e "Sem você", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes.
Em 1966, gravou o LP "De Helena de Lima aos seus amigos", no qual cantou "Nossa favela", de Fernando César e Britinho, "A felicidade", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, "Fantasia", de Haroldo Barbosa e Raul Mascarenhas e "Três dias sem te ver", de Fernando César e Britinho. Em 1969, gravou o LP "Uma noite no Drink", com um pot pourri de Noel Rosa, "Leva meu samba", de Ataulfo Alves, "Sim ou não", de Luiz Bandeira e "Samba de preto forro", de Oldemar Magalhães e João Laurindo. Em 1970, junto com Adeilton Alves, gravou um disco ao vivo na boate Drink, em homenagem a Ataulfo Alves (que falecera em 1969), editado pelo MIS e produzido por Ary Vasconcelos. Este disco "Ao Mestre Ataulfo", idealizado pelo diretor do MIS R. C. Albin, incluía quase 50 músicas do autor e foi acompanhado por Lauro Miranda e Luperce Miranda. Nos anos 1970, fez uma série de excursões e "shows". Em 1974, apresentou-se ao lado de Caubi Peixoto na boate paulista Porta do Carmo.
Em 1975, lançou pela Tapecar o LP "É breve o tempo das rosas", no qual cantou "Mormaço", de João Roberto
Kelly, "Carnaval pra valer", de Miguel Gustavo, "O telefonema", e Carlito e Romeu Nunes e "Arte de bem viver", de Nelson Bastos e Luiz de França. Seu maior sucesso foi a marcha-rancho "Estão voltando as flores", de Paulinho Soledade. Essa música até hoje é presença certa em todos os seus "shows". A partir dos anos
1990 passou a se apresentar com menos frequência, embora merecendo respeito e admiração gerais, sendo considerada uma das divas eternas das noites cariocas e paulistas."
Módulo Destaque Cultural Darci da Mangueira
Biografia – Darcy da Mangueira - Darcy Fernandes Monteiro - 15/8/1932 RJ - 19/5/2008 RJ Compositor. Cantor. Músico. Nasceu na Tijuca, no morro da Formiga. Filho de Benedito Monteiro, um dos fundadores do Grêmio Recreativo e Escola de Samba Unidos da Tijuca. Desde cedo freqüentou com o pai a escola e outros ambientes de sambistas no morro. O pai, conhecido como Bené, foi diretor de harmonia da Unidos da Tijuca, além de ser respeitado sambista. Ainda criança, no curso primário, começou a compor, sendo um dos fundadores do Bloco Carnavalesco Flor da Mocidade. Compôs sambas-enredos para a Unidos da Tijuca e logo depois foi levado por Zagaia, Pelado e Hélio Turco para a Ala dos Compositores do Grêmio Recreativo e Estação Primeira de Mangueira.
Foi agraciado com a Medalha Pedro Ernesto, pela Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.
Foi agraciado com a Medalha Pedro Ernesto, pela Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.
Na década de 1960, foi um dos organizadores da roda de samba do Clube Bola Preta, da qual participavam Pelado, Comprido, Padeirinho, entre outros.
Residiu durante vários anos no Conjunto Habitacional dos Músicos, no subúrbio carioca de Inhaúma, onde veio a falecer em maio de 2008. Na ocasião a presidente da Mangueira, Eli Gonçalves da Silva, a Chininha, a diretoria e segmentos da Estação Primeira de Mangueira decretaram luto oficial na escola.
Em 2011 sua filha, a cantora Deyse Monteiro, finalizou CD no qual prestou reverência à obra do pai, regravando algumas de suas composições.
Módulo Destaque Cultural Johnny Alf
Biografia – 19/5/1929 RJ - 4/3/2010 Santo André, SP Compositor. Cantor. Instrumentista (pianista). Filho de um cabo do exército, que faleceu em 1932. Sua mãe, viúva, foi trabalhar em uma casa de família na Tijuca e o criou sozinha. Começou a estudar piano aos nove anos, com a professora Geni Borges (amiga da família com a qual sua mãe trabalhava). Após o início na música erudita, começou a mostrar também interesse pela música popular, principalmente ligada ao cinema. Seus compositores preferidos eram Cole Porter, George Gershwin e Nat King Cole. Estudou no Colégio Pedro II até a época do serviço militar. Aos 14 anos, formou o seu primeiro grupo e, através do CPII, entrou em contato com o Instituto Brasil Estados Unidos (IBEU) para estudar inglês. Nessa instituição, adquiriu o seu pseudônimo, quando de sua apresentação no programa de jazz de Paulo Santos, na Rádio MEC. Trabalhou no escritório de contabilidade da Estrada de Ferro da Leopoldina e, com o pessoal do IBEU, fundou um clube para intercâmbio de música brasileira e música norte-americana, com audições semanais, saraus, audições de discos novos, filmes, shows e debates, entre outras atividades. Quando o pianista e cantor Dick Farney retornou dos EUA em 1949, ficou sabendo do clube no IBEU e se tornou sócio. A partir de então, o clube passou a se chamar Sinatra-Farney Fã Club. Outros músicos eram sócios do clube, entre eles João Donato, Paulo Moura, Nora Ney, Doris Monteiro, Bebeto Castilho, Tom Jobim e Luiz Bonfá. Nessa época, tocava no clube à noite e durante o dia prestava o serviço militar.
Relação completa dos aniversariantes da semana.
Intervalo compreendido do dia 17 a 23/05
A17 Alberto Continentino (40 anos) - Amilson Godoy (72 anos) - Cyro do Agogô (73 anos) - Dona Inah (83 anos) - Helena de Lima (92 anos) - João da Bahiana (131 anos) - Lúcio Rangel (104 anos) - Paulo da Costa e Silva (39 anos) - Rodrigo Lessa (56 anos) - Rodrigo Moreira (55 anos) - Sarah Benchimol
18 Cacilda Borges Barbosa (104 anos) - Celso Borges (59 anos) - De Chocolat (131 anos) - Ermindo Soares (68 anos) - Fernando Del Papa (38 anos) - Jaques Morelenbaum (64 anos) - Lucas Vasconcellos (39 anos) - Lucio Sanfilippo (47 anos) - Mauro Senise (68 anos) - Miguel Sampaio (67 anos) - Nicolas Krassik (49 anos) - QINHO (34 anos) - Rielinho(101 anos) - Rogério Melo (42 anos)
19 Antônio Sertanejo (68 anos) - Bonfíglio de Oliveira (78 anos) - Braz Aparecido (74 anos) - Daniel Boaventura (48 anos) - Daniel Dalarossa (57 anos) - Darcy da Mangueira (10 anos) - Johnny Alf (89 anos) - Kid Vinil (1 ano) - Lourival dos Santos (21 anos) - Luis Carlos Vinhas (78 anos) - MC Gui (20 anos) - Marku Ribas (71 anos) - Mestre Trambique (73 anos) - Santuza Cambraia Naves (66 anos) - Vera Neghri (59 anos) - Zeca Ivo (124 anos)
20 Alencar Terra (55 anos) - Alfredo Dias Gomes (58 anos) - Ana Terra (68 anos) - Bartô Galeno (68 anos) - Bubuska (65 anos) - Carlos Pontual (46 anos) - Elino Julião (12 anos) - Enzo de Almeida Passos (27 anos) - Fredera (73 anos) - Hélio Delmiro (71 anos) - J. G. de Araújo Jorge (102 anos) - Kana (53 anos) - Milton Sívans (56 anos) - Nelson Novaes (98 anos) - Padre Marcelo Rossi (51 anos) - Renato Teixeira (73 anos) - Ricardo Brito (61 anos) - Ronaldo Barcellos (65 anos) - Silas de Oliveira (46 anos) - Victor Simon (13 anos)
21 Argemiro da Portela (15 anos) - Barbosa Júnior (53 anos) - Careca (65 anos) - Cláudio de Luna Freire (104 anos) - Edson Show (66 anos) - Eduardo Marques (66 anos) - Frejat (56 anos) - Josimar Carneiro (52 anos) - Jota Moraes (70 anos) - Marcio Proença (1 ano) - Pacífico Mascarenhas (83 anos) - Pilombeta (84 anos) - Ramos Cotoco (147 anos) - Sérgio Silva (69 anos) - Sílvio Mazzuca (99 anos) - Vanisa Santiago (82 anos)
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