NP 428
Notícias Petroleiras & Outras em 11/02/2021 – NP 428
Dia 10 de janeiro de 2012 foi a primeira transmissão que realizamos e hoje chegamos a 428
Canção do grupo cubano Buena Fé que
homenageia os médicos cubanos
Notícias
Petroleiras & Outras, estes são os nossos destaques da semana. |
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Vinheta 16 |
2 Biden recebe dossiê recomendando suspensão de acordos entre EUA e governo
Bolsonaro. Mais |
Antonio Nobre fala da necessidade de uma catástrofe
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Editorial – Ambiente: a China, os preconceitos
e os fatos. Mais
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11/02/2021 Me encontre - Aqui Ivan Luiz Jornalista Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977.. |
I - Racismo no Brasil - Alguns Dados
Estatísticos sobre o Racismo no Brasil. Mais
Painel Unificador COVID-19
Nas Favelas do RJ. Mais
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II – João Cândido – O Almirante Negro - Herói
Nacional ou não? |
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III
- Homenageados na cultura brasileira, destaque para Edu Krieger (47 anos) 05 - Dona Zica (108 anos) e Jair Rodrigues (82
anos) 06 - Clementina de Jesus
(119 anos) e Nonô (120 anos) 07 - Carmen Miranda (112
anos) 09 - Antonio Adolfo (74 anos)
e Cauby Peixoto (90
anos) 10 - Sergio Mendes (80
anos) e Zé Carioca (117 anos) |
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Relação completa dos aniversariantes de 05 a 11/02 |
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Momento Reflexivo – Abertura Cora Coralina e Encerramento (IV)
Hilda Hilst |
Topo
Introdução
Cada deputado custa mais de R$ 2 milhões por ano. Em 23 março de 2018 Mais
Salário de R$ 33.763, auxílio-moradia de R$ 4.253 ou apartamento de graça para morar, verba de R$ 101,9 mil para contratar até 25 funcionários, de R$ 30.788,66 a R$ 45.612,53 por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículo e escritório, divulgação do mandato, entre outras despesas. Dois salários no primeiro e no último mês da legislatura como ajuda de custo, ressarcimento de gastos com médicos.
Esses são os principais benefícios a que um deputado federal brasileiro tem direito. Entre salários e outras benesses atreladas ao mandato, cada um deles custa ao contribuinte R$ 2,14 milhões por ano, ou R$ 179 mil por mês. Somadas as despesas com todos os 513 integrantes da Câmara, as despesas chegam a R$ 91,8 milhões todo mês. Ou R$ 1,1 bilhão por ano.
Deputado do DF recebeu auxílio-moradia e mora em apartamento funcional 23 jul, 2019
Câmara gastou R$ 34,09 milhões com auxílio-mudança 18 jul, 2019
Os dados são de levantamento do Congresso em Foco com base nos valores atualizados dos benefícios dos parlamentares na Câmara (veja a lista abaixo).
Benefício |
Média Mensal |
Por Ano |
Quanto custa um aluno Escola Pública |
Salário |
33.763,00 |
405.156,00 |
Séries finais R$ 3.725,44 – escola urbana: R$ 310,33 mensais |
Ajuda de custo ¹ |
1.406,79 |
16.881,48 |
Séries finais R$ 4.064,11 – Escola rural: R$ 338,33 mensais |
Cotão² |
40.256,17 |
483.073,99 |
Séries iniciais R$ 3.387,54 – Escola urbana: R$282,95 mensais |
Auxílio Moradia³ |
1.608,34 |
19.300,08 |
Séries iniciais R$ 3.894,77 – Escola rural: R$ 324,67 mensais |
Verba de gabinete para até 25 funcionários |
106.866,59 |
1.282.399,08 |
|
Total por deputado |
183.900,89 |
2.206.810,63 |
|
Total dos 513 deputados |
94.341.156,57 |
1.132.093.853,19 |
|
Carros oficiais. São 11 carros para uso dos seguintes deputados: o presidente da Câmara; os outros 6 integrantes da Mesa (vice e secretários, mas não os suplentes); o procurador parlamentar; a procuradora da Mulher; o ouvidor da Casa; e o presidente do Conselho de Ética.
OBSERVAÇÕES
(1) Ajuda de custo. O 14º e o 15º salários foram extintos em 2013, restando apenas a ajuda de custo. O valor remanescente se refere à média anual do valor dessa ajuda de custo, que é paga
apenas duas vezes em 4 anos.
(2) Cotão. Valor se refere à média dos 513 deputados, consideradas as diferenças entre estados. A média não computa adicional de R$ 1.353,04 devido a líderes e vice-líderes
partidários. O Cotão inclui passagens aéreas, fretamento de aeronaves, alimentação do parlamentar, cota postal e telefônica, combustíveis e
lubrificantes, consultorias, divulgação do mandato, aluguel e demais despesas de escritórios políticos, assinatura de publicações e serviços de TV e internet, contratação de serviços de segurança. O telefone dos imóveis funcionais está fora do cotão: é de uso livre, sem franquia. O cotão varia, de estado para estado, de R$ 30,7 mil a R$ 45,6 mil, conforme a relação abaixo (valores em R$):
UNIDADE DA FEDERAÇÃO |
VALOR DA COTA (R$) |
AC |
44.632,46 |
AL |
40.944,10 |
AM |
43.570,12 |
AP |
43.374,78 |
BA |
39.010,85 |
CE |
42.451,77 |
DF |
30.788,66 |
ES |
37.423,91 |
GO |
35.507,06 |
MA |
42.151,69 |
MG |
36.092,71 |
MS |
40.542,84 |
MT |
39.428,03 |
PA |
42.227,45 |
PB |
42.032,56 |
PE |
41.676,80 |
PI |
40.971,77 |
PR |
38.871,86 |
RJ |
35.759,97 |
RN |
42.731,99 |
RO |
43.672,49 |
RR |
45.612,53 |
RS |
40.875,90 |
SC |
39.877,78 |
SE |
40.139,26 |
SP |
37.043,53 |
TO |
39.503,61 |
(3) Auxílio-moradia. O
valor indicado representa a média de gastos de acordo com o uso do benefício em
cada época. Atualmente, o valor é de R$ 4.253,00. Mas só quem não usa
apartamento funcional tem direito ao benefício. Atualmente, 319 deputados
ocupam os apartamentos localizados na Asa Sul e na Asa Norte.
(4) Saúde. Os
deputados só são ressarcidos em serviços médicos que não puderem ser prestados
no Departamento Médico (Demed) da Câmara, em Brasília.
Quanto custa um aluno de escola pública no Brasil?
Há maiores investimentos nas séries finais: a média de valor anual para as
série finais de R$ 3.725,44 para aluno de escolas urbanas e
de R$ 4.064,11 anual para as escolas rurais.
Já nas séries iniciais existe uma queda nesses
valores, a média de valor anual para as séries iniciais de R$ 3.387,54
escolas urbanas e R$ 3.894,77 para escolas rurais.
Esse valor convertido em meses é de:
Séries finais R$ 3.725,44 – escola urbana: R$ 310,33 mensais
Séries finais R$ 4.064,11 – Escola rural: R$ 338,33 mensais
Séries iniciais R$ 3.387,54 – Escola urbana: R$282,95 mensais
Séries iniciais R$ 3.894,77 – Escola rural: R$ 324,67 mensais Mais
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Quanto
Ganha um Senador ⇒【Salário
Atual e Benefícios】. Mais
Fontes: Sites: www12.senado.leg.br/hpsenado ;
www.transparencia.org.br http://www.politize.com.br/; LENZA, Pedro. Direito Constitucional
Esquematizado. São Paulo, Saraiva, 2018.
§ Quanto Ganha Jair Bolsonaro!
Fontes: Sites: www12.senado.leg.br/hpsenado ;
www.transparencia.org.br http://www.politize.com.br/; LENZA, Pedro. Direito Constitucional
Esquematizado. São Paulo, Saraiva, 2018.
§ Quanto Ganha Jair Bolsonaro!
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Informes
Cuba oferece vacina contra o
coronavírus para turistas que visitarem a ilha
O
presidente cubano, Miguel Díaz-Canel Bermúdez,no Instituto Finlay de Vacunas
Foto:
Estudios Revolución/Cuba Debate - Da Revista
Fórum
O diretor do Instituto Finlay de Havana, Vicente Vérez, divulgou pelo Twitter, na quarta-feira (3), um vídeo falado em inglês com legendas em espanhol, onde convida turistas a aproveitarem sua estada em Cuba para se vacinarem, se quiserem.
No vídeo, Vérez afirma que a Ilha é uma potência médica que tem quatro vacinas sendo testadas em fase avançada. Ele garante ainda que a ilha vai produzir 100 milhões de doses. A meta é vacinar todo o povo cubano (cerca de 11,3 milhões de pessoas) em 2021.
“Inclusive, Cuba vai além e
oferece [a vacina] ao Vietnã, Irã, Venezuela e Índia”, disse. O mais inovador,
segundo o governo, será oferecê-la aos turistas que visitam a ilha.
“Praias, Caribe, mojitos e vacinas, tudo em um só lugar”, dizem as legendas com imagens de Havana e laboratórios científicos.
A promoção encerra a proposta com duas perguntas: “O que você acha desta oferta? Você viajaria a Cuba para se vacinar?”
Levantamento da Organização
Mundial da Saúde (OMS) sinaliza que os resultados da Soberana 2 estão previstos
para serem divulgados em abril. Segundo o Finlay Vaccine Institute, ela é uma
vacina de subunidade proteica, de aplicação intramuscular, em duas doses, com
intervalo de 28 dias.
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2. Biden recebe dossiê recomendando suspensão de acordos entre EUA e governo Bolsonaro
O
documento de 31 páginas, ao qual a BBC News Brasil teve acesso, condena a
aproximação entre os dois países nos últimos dois anos e aponta que a aliança
entre Donald Trump e seu par brasileiro teria colocado em xeque o papel de
"Washington como um parceiro confiável na luta pela proteção e expansão
da democracia". |
Rede internacional
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Meio ambiente
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A vice-presidente Kamala Harris
escreveu recentemente que "o presidente do Brasil Bolsonaro precisa
responder pela devastação" na Amazônia. |
Alcântara
e minorias
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Outros
temas
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· Ricardo Senra Da BBC News Brasil em Londres
3 fevereiro
2021
CRÉDITO,
POOL/GETTY IMAGES
O documento surge em momento de
intensa expectativa sobre os próximos passos da relação entre Brasil e Estados
Unidos sob o governo de Biden e da vice-presidente Kamala Harris
Quatro
meses depois de fazer críticas públicas contra o desmatamento no Brasil, o
presidente Joe Biden e membros do alto escalão do novo governo dos EUA
receberam nesta semana um longo dossiê que pede o congelamento de acordos,
negociações e alianças políticas com o Brasil enquanto Jair Bolsonaro estiver
na Presidência.
O
documento de 31 páginas, ao qual a BBC News Brasil teve acesso, condena a
aproximação entre os dois países nos últimos dois anos e aponta que a aliança
entre Donald Trump e seu par brasileiro teria colocado em xeque o papel de
"Washington como um parceiro confiável na luta pela proteção e expansão da
democracia".
·
Clique aqui para ouvir esta reportagem
"A
relação especialmente próxima entre os dois presidentes foi um fator central na
legitimação de Bolsonaro e suas tendências autoritárias", diz o texto, que
recomenda que Biden restrinja importações de madeira, soja e carne do Brasil,
"a menos que se possa confirmar que as importações não estão vinculadas ao
desmatamento ou abusos dos direitos humanos", por meio de ordem executiva
ou via Congresso.
A mudança
de ares na Casa Branca é o combustível para o dossiê, escrito por professores
de dez universidades (9 delas nos EUA), além de diretores de ONGs
internacionais como Greenpeace EUA e Amazon Watch.
Consultado
pela BBC News Brasil, o Palácio do Planalto informou, via Secretaria de
Comunicação, que não comentará o dossiê.
A BBC
News Brasil apurou que os gabinetes de pelo menos dois parlamentares próximos
ao gabinete de Biden — a deputada Susan Wild, do comitê de Relações
Internacionais, e Raul Grijalva, presidente do comitê de Recursos Naturais —
revisaram o documento antes do envio.
O texto
tem o endosso de mais de 100 acadêmicos de universidades como Harvard, Brown e
Columbia, além de organizações como a Friends of the Earth, nos EUA, e a
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), no Brasil. A iniciativa é da
U.S. Network for Democracy in Brazil, uma rede criada por acadêmicos e
ativistas brasileiros no exterior há dois anos que hoje conta com 1500 membros.
Tanto
Biden quanto a vice-presidente Kamala Harris, além de ministros e diretores de
diferentes áreas do novo governo, já criticaram abertamente o presidente
brasileiro, que desde a derrota de Trump na última eleição assiste a um
derretimento em negociações em andamento entre os dois países.
"O
governo Biden-Harris não deve de forma nenhuma buscar um acordo de
livre-comércio com o Brasil", frisa o dossiê, organizado em 10 grandes
eixos: democracia e estado democrático de direito; direitos indígenas, mudanças
climáticas e desmatamento; economia política; base de Alcântara e apoio militar
dos EUA; direitos humanos; violência policial; saúde pública; coronavírus;
liberdade religiosa e trabalho
·
O que
muda para o Brasil sem Trump na Casa Branca?
O
material, segundo a BBC News Brasil apurou, chegou ao núcleo do governo Biden
por meio de Juan Gonzalez, recém-nomeado pelo próprio presidente americano como
diretor-sênior para o hemisfério ocidental do Conselho de Segurança Nacional da
Casa Branca — e conhecido pelas críticas a políticas ambientais de Bolsonaro.
Assessor
de confiança de Biden desde o governo de Barack Obama, quando atuou como
conselheiro especial do então vice-presidente Biden, Gonzalez passou por
diversos cargos na Casa Branca e no Departamento de Estado e hoje tem livre
acesso ao salão Oval como o principal responsável por políticas sobre América
Latina no novo governo.
"Qualquer
pessoa, no Brasil ou em outro lugar, que achar que pode promover um
relacionamento ambicioso com os EUA enquanto ignora questões importantes como
mudança climática, democracia e direitos humanos, claramente não tem ouvido Joe
Biden durante a campanha", disse Gonzalez recentemente.
O dossiê
também circula por membros do Conselho de Assessores Econômicos (CEA, na sigla
em inglês) do gabinete-executivo de Biden e pelo ministério do Interior - cuja
nova chefe, Debra Haaland, também é crítica contumaz de Bolsonaro.
Rede
internacional
O
documento surge em momento de intensa expectativa sobre os próximos passos da
relação entre Brasil e Estados Unidos sob o governo de Biden e da
vice-presidente Kamala Harris.
Até
dezembro do ano passado, os líderes dos dois países celebravam anúncios
conjuntos, como protocolos de comércio e cooperação econômica, e mostravam
intimidade em encontros públicos. Na Assembleia Geral da ONU de 2019, por
exemplo, Bolsonaro chegou a dizer "I Love you" (eu amo você) a Trump,
que respondeu "Bom vê-lo outra vez".
Na
primeira semana de janeiro, Ivanka Trump, filha do ex-presidente, foi
fotografada carregando no colo a filha de Eduardo Bolsonaro, que visitava a
Casa Branca junto à esposa Heloisa e à recém-nascida Geórgia — nome do Estado
que se tornou um dos pivôs da derrota de Trump na eleição.
CRÉDITO, REPRODUÇÃO/TWITTER
Legenda da foto, Juan
Gonzalez (à direita) é diretor-sênior para o hemisfério ocidental do Conselho
de Segurança Nacional da Casa Branca — e conhecido pelas críticas a políticas
ambientais de Bolsonaro.
Mas os
ventos mudaram. Já na campanha, Biden disse que "começaria imediatamente a
organizar o hemisfério e o mundo para prover US$ 20 bilhões para a Amazônia,
para o Brasil não queimar mais a Amazônia".
A
declaração gerou uma dura resposta do presidente Jair Bolsonaro, que
classificou o comentário como "lamentável", "desastroso e
gratuito" e quebrou o protocolo presidencial ao declarar sua torcida pelo
hoje derrotado Donald Trump.
Semanas
antes, a agora vice-presidente Kamala Harris escreveu que "o presidente do
Brasil Bolsonaro precisa responder pela devastação" na Amazônia.
"Qualquer
destruição afeta a todos nós", completou.
Mais
recentemente, após ser questionado pela jornalista Raquel Krähenbühl, da Globonews,
sobre quando conversaria com o par brasileiro, Biden apenas riu.
Meio
ambiente
Membros
do partido democrata ouvidos pela reportagem sob anonimato descrevem Bolsonaro
como uma figura "tóxica" no xadrez global.
Continuar
investindo em uma relação próxima com o líder brasileiro seria, na avaliação
destes críticos, uma contradição com as bandeiras de sustentabilidade, defesa
aos direitos humanos e à diversidade levantadas pela chapa democrata que venceu
as eleições.
Pela
primeira vez na história dos EUA, Biden nomeou uma mulher indígena para chefiar
um ministério (Interior) e mulheres transexuais para cargos importantes nas
áreas de defesa e saúde. Negros, latinos e asiáticos aparecem em número recorde
de nomeações.
·
Ajuda econômica é
bem-vinda, diz embaixador do Brasil nos EUA sobre plano de Biden para Amazônia
O apoio a
estes grupos é o eixo principal do dossiê, que também defende que Biden retire
o apoio atual dos EUA para a adesão do Brasil à Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) e questione a participação do Brasil no G7 e
G20 enquanto Bolsonaro for presidente.
"Os
EUA têm obrigação moral e interesse prático em se opor a uma série de
iniciativas da atual presidência do Brasil", diz o texto. "A recente
'relação especial' entre os dois países por meio da ampliação de relações
comerciais e ajuda militar possibilitou violações dos direitos humanos e
ambientais e protegeu Bolsonaro de consequências internacionais."
CRÉDITO,
POOLGETTY IMAGES
Legenda da foto,
A vice-presidente Kamala Harris
escreveu recentemente que "o presidente do Brasil Bolsonaro precisa
responder pela devastação" na Amazônia.
O texto
não cita diretamente a proposta de um fundo internacional de 20 bilhões de
dólares, sugerida por Biden na campanha eleitoral, para conter o desmatamento
na Amazônia.
No
capítulo sobre meio ambiente, no entanto, o texto alerta que financiar
programas de conservação do atual governo brasileiro poderia significar
"jogar dinheiro no problema", a não ser que o país mude a direção de
suas políticas de proteção ambiental.
O
remédio, segundo os autores, seria vincular qualquer financiamento às demandas
de representantes da sociedade civil, povos indígenas, quilombolas e
comunidades ribeirinhas.
CRÉDITO, IBAMA
Legenda da foto,
Dossiê classifica governo Bolsonaro
como "o mais agressivo antagonista do meio ambiente brasileiro visto até
hoje"
"Um
dos valores deste documento é preparar o governo (Biden) para o fluxo de
desinformação vindo do governo Bolsonaro. O problema é que este governo não é
apenas o mais agressivo antagonista do meio ambiente brasileiro visto até hoje,
mas também um grande investidor em relações públicas divulgando informações
deturpadas. Eles investem para encobrir problemas. Então o grande objetivo é
mostrar ao governo quais devem ser as fontes seguras para informação sobre o
Brasil: a sociedade, as organizações que estão em campo, as comunidades e
grupos marginalizados", diz à BBC News Brasil Daniel Brindis, diretor do
Greenpeace nos EUA e um dos autores do dossiê.
"O
presidente Biden precisa ter certeza de onde está investindo o dinheiro, ou corre
o risco de jogá-lo fora", afirma.
Alcântara
e minorias
Mas o
dossiê diz que a atenção do governo dos EUA deve ir além do financiamento a
políticas de conservação no Brasil e também deve mirar o papel de empresários,
investidores e da política externa norte-americana "na ampliação do
desmatamento e permissão de abusos de direitos humanos".
Depois da
China, os EUA são os maiores compradores de madeira brasileira no mundo. O
documento ressalta, no entanto, que a lei Lacey, aprovada nos EUA em 2008,
proíbe o comércio de produtos vegetais vindo de fontes ilegais nos Estados
Unidos e em outros países.
·
Por que Bolsonaro pode
sofrer uma 'tempestade perfeita' na política e na economia em 2021
·
Sob risco de demissão,
Ernesto Araújo enfrenta tempestade perfeita com China, Índia e EUA
Em 11 de
janeiro deste ano, o Ministério Público Federal entrou em contato com o governo
dos EUA para recuperar cargas de madeira extraída ilegalmente na Amazônia. Uma
operação realizada em dezembro na divisa do Pará e do Amazonas recolheu mais de
130 mil metros cúbicos de madeira ilegal — o equivalente a mais de 6 mil
caminhões de carga lotados, segundo a polícia federal.
O texto
também lembra que os problemas ambientais brasileiros não se limitam à Amazônia
e também incluem o cerrado, o Pantanal e a Mata Atlântica.
Além do
foco ambiental, boa parte do dossiê se dedica a políticas sobre grupos
historicamente marginalizados no Brasil como indígenas e quilombolas.
Sobre os últimos, o texto defende que os EUA revertam a assinatura do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas assinado pelos governos Trump e Bolsonaro, em 2019, permitindo a exploração comercial da Base Espacial de Alcântara, no Maranhão.
CRÉDITO, MINISTÉRIO DA
DEFESA
Legenda da foto,
O Brasil diz pretender "tornar
o Centro Espacial de Alcântara, no Maranhão, competitivo mundialmente e um
grande atrativo de recursos para o Brasil no setor espacial".
Como foi
assinado, o acordo prevê a remoção de centenas de famílias de quilombolas que
vivem na região há quase dois séculos.
"O
governo Biden-Harris deve se colocar de maneira firme contra qualquer
desapropriação de terras quilombolas, enquanto se engaja em ações pacíficas
colaboração com a Agência Espacial Brasileira em Alcântara", sugere o
texto, citando o Tratado do Espaço Sideral, um instrumento multilateral
assinado tanto por EUA quanto pelo Brasil.
Segundo o
texto do tratado, criado em meados dos anos 1960, em meio à Guerra Fria,
iniciativas que envolvam exploração no espaço só podem acontecer a partir de
fins pacíficos. "O governo Biden e Harris deve rejeitar firmemente
qualquer envolvimento militar na colaboração espacial no Brasil. Qualquer colaboração
entre os programas espaciais dos EUA e do Brasil deve eliminar o racismo e o
legado ambiental destrutivo de Trump e Bolsonaro", prossegue o dossiê.
O governo
Bolsonaro afirma que o acordo de Alcântara estimulará o desenvolvimento do
Programa Espacial Brasileiro e poderá gerar investimentos de até R$ 1,5 bilhão
na economia nacional.
O Brasil
diz pretender "tornar o Centro Espacial de Alcântara, no Maranhão,
competitivo mundialmente e um grande atrativo de recursos para o Brasil no
setor espacial".
Outros
temas
Ao longo
de mais de suas mais de 30 páginas, o texto também defende que os EUA divulguem
documentos secretos sobre a ditadura no Brasil e que o Departamento de Justiça
responda a questionamentos sobre a suposta participação dos EUA na operação
Lava Jato.
Em agosto
de 2019, o parlamentar Hank Johnson, junto outros 12 congressistas, pediu
esclarecimentos sobre a relação dos norte-americanos com a operação brasileira,
mas não teve resposta.
Em coro
com relatórios recentes de organizações globais de direitos humanos sobre o
Brasil, o dossiê também recomenda que o governo americano se coloque
enfaticamente contra a violência policial no Brasil, os assassinatos de
ativistas e trabalhadores rurais no país e a ataques contra religiões de matriz
africana.
O texto
também cita extinção do Ministério do Trabalho pelo governo Bolsonaro e
"políticas de desmantelamento de direitos dos sindicatos, financiamento
sindical, negociações coletivas e sistemas de fiscalização do trabalho"
como temas a serem revertidos antes da discussão de qualquer acordo de
livre-comércio com o Brasil.
CRÉDITO, ALAN
SANTOS/PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Legenda da foto,
Em foto de março de 2018, Bolsonaro
assina livro de visitas da Casa Branca
O dossiê
não foi enviado a membros do governo brasileiro.
Longe de
Washington, após se tornar o último líder de um pais democrático a reconhecer a
vitória de Biden e Harris, Bolsonaro vem tentando manobrar para reduzir os
danos na relação entre os dois países.
Em
janeiro, depois de defender teorias de conspiração infundadas sobre fraudes na
eleição americana, o presidente brasileiro assinou uma carta de cumprimentos ao
novo líder dos EUA.
"A
relação Brasil e Estados Unidos é longa, sólida e baseada em valores elevados,
como a defesa da democracia e das liberdades individuais. Sigo empenhado e
pronto para trabalhar pela prosperidade de nossas nações e o bem-estar de
nossos cidadãos", dizia o texto, que não teve resposta.
À BBC
News Brasil, em novembro, o embaixador brasileiro em Washington, Nestor
Forster, disse acreditar que a proximidade entre os dois países se manteria em
um eventual governo Biden. "Acreditamos firmemente que, independentemente
do resultado das eleições aqui nos EUA, essa agenda vai continuar e a
importância do Brasil não vai mudar porque está esse ou aquele partido. Temos a
melhor relação com os dois partidos políticos, como é natural em uma
democracia."
Momento Reflexivo – Abertura
Cora Coralina (1889-1985)
Poetisa brasileira nascida em Goiás, Cora é conhecida como a "escritora das coisas simples". Além de poemas, ela escreveu contos e obras de literatura infantil. Sua poesia tem como grande característica os temas cotidianos.
Mulher da vida
Veja também: Cora Coralina - Topo
Antônio Nobre Alerta de 2009 a 2014 e hoje 2021?
Ambiente: a China, os preconceitos e os fatos
Em 20 anos, Pequim triplicou uso de fontes renováveis, reduziu
carvão, apostou em frotas elétricas e na recuperação da biodiversidade, com replantio
de florestas naturais. Hoje, emite menos da metade de CO2 por habitante que os
EUA…
Fonte: OUTRAS PALAVRAS
por Diego Pautasso
Publicado 03/02/2021 às 15:48 - Atualizado 03/02/2021 às 15:50
Contemporaneamente, o debate
sobre as questões ambientais, acordos multilaterais e políticas públicas
nacionais é marcado por uma série de incongruências, fruto da desinformação e
ativismo voluntarista de grupos engajados nessas causas supostamente
universais. No mais das vezes incorrem, conscientemente ou não, no viés da
confirmação, ou seja, na busca seletiva de informações para corroborar
premissas previamente selecionadas. As confusões são muitas, passando por
incompreensões acerca da relação entre desenvolvimento e sustentabilidade e,
sobretudo, dos interesses geopolíticos e geoeconômicos que atravessam a agenda
ambiental.
Particularmente, os modelos de desenvolvimento adotados por países periféricos são alvos preferenciais da escalada de críticas e imposições derivadas de parte dessas assertivas. Com a China não é diferente, sobretudo diante do sucesso de seu desenvolvimento. Seu PIB em poder de paridade de compra era de 304,3 bilhões de dólares em 1980, e chegou a nada menos do que 27,3 trilhões em 2019, enquanto seu PIB per capita (PPP) saiu de 310 dólares para 19,5 mil, no mesmo período. Detalhe: nas últimas décadas a China urbanizou cerca de 652 milhões de pessoas, e desde as reformas iniciadas na década de 1970 mais de 750 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza no país. Há, pois, um incremento de renda e da urbanização que produz um irrefreável aumento na demanda por bens e serviços, ampliando, por consequência, a necessidade de recursos naturais e energéticos.
Como resultado, o consumo de energia na China passou de 881 toneladas de
petróleo equivalente (mtoe), em 1990, para cerca de 2.449 milhões mtoe, em
2017, um crescimento de quase 178%. Da mesma forma, o consumo de energia
elétrica saltou de 580 para 6.302 TWh no mesmo período, um incremento de quase
1.000%. A China se tornou o maior importador mundial de petróleo em 2017,
superando os EUA, com uma demanda que cresceu, de 2,8 milhões de barris por dia
(mb/d), em 1990, para 14,5 mb/d, em 2019, sendo 69,6% destes frutos de
importações.
É sabido que a matriz energética chinesa é assentada em hidrocarbonetos,
sobretudo em carvão. Em relatório de 2017 da Eco Experts sobre os níveis globais de
poluição do ar, luz e ruído, três cidades chinesas entraram no ranking das dez
mais afetadas por esse fenômeno no mundo (Pequim – 3°, Guangzhou – 5° e Xangai
– 6°) – que inclui Paris e Los Angeles na nona e décima posição,
respectivamente. Apesar disso, a China vem melhorando progressivamente essa
situação em função de um conjunto de ações, tais como a arborização das
cidades, a modernização das termelétricas a carvão e a ampliação das fontes
renováveis, entre outras. Aliás, as fontes renováveis passaram de 5,1% em 1990,
para 14,3% da matriz energética nacional, em 2018, enquanto fontes vinculadas
ao carvão diminuíram sua participação, passando de 76,6% para 59% no mesmo
período.
Aqui cabe uma reflexão. Por um
lado, a ênfase em recursos fósseis não difere muito nem da média mundial,
tampouco da dos países membros da OCDE, cujos meios tecnológicos e financeiros
são superiores para garantir mudanças na matriz energética. Em 2017, 77% da
oferta mundial de energia ainda era fóssil – ante 79% em 1990. O restante era
composto por biocombustíveis (9,1%) e energias hidráulica (6,5%), nuclear
(4,1%), eólica (1,7%) e solar (0,7%). De toda a energia elétrica, em 2018,
73,8% era proveniente de combustíveis fósseis e 26,2% de fontes renováveis
(distribuída em 15,8% do setor hidroelétrico, 5.5% do eólico, 2,4% do solar,
2,2% de biocombustíveis e 0,4% do setor geotérmico). Já nos países da OCDE, os
hidrocarbonetos representaram 80% do consumo de energia em 2019, estando apenas
12,4% entre fontes renováveis e hidrelétricas.
Ainda que a matriz energética da China esteja concentrada também em recursos fósseis e com aumento acelerado de demanda, as acusações acerca da responsabilidade chinesa pelas mudanças climáticas não fazem sentido. Primeiro, enquanto China emitiu cerca de 7 toneladas de CO2 per capita em 2018, os EUA atingiram o índice de 16,5. Segundo, na condição de ‘fábrica do mundo’, a utilização massiva de insumos não está desconectada das redes de consumo global, especialmente daquelas vinculadas ao próprio usufruto dos mercados das potências norte-atlânticas. Terceiro, o padrão de consumo de bens e serviços na China e nos países periféricos é apenas uma fração daqueles dos países ricos – estes sim pressionam de maneira demasiada os recursos naturais do Planeta. Para exemplificar, com dados de 2017: embora a China tenha atingido na totalidade um consumo de 6,6 mil TWh de eletricidade e os EUA de 4,3 mil TWh, em termos per capita o índice chinês foi de 4,6 MGh, e o estadunidense de 12,6 – ou seja, quase três vezes maior que o da China.
Além do mais, diferentemente da visão corrente, é na China que se realiza um
dos maiores esforços para prover soluções para a questão energético-ambiental.
O país asiático tem sido de longe o maior investidor em capacidade instalada de
energia renovável ao longo desta década, comprometendo nada menos do que US$
758 bilhões nesse setor entre 2010 e o primeiro semestre de 2019, de acordo com
o relatório Global Trends in Renewable
Energy Investment 2019, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (PNUMA). Em 2019, a capacidade fotovoltaica solar instalada da
China alcançou 204.700 MW (32,6% do total mundial), enquanto a dos EUA atingiu
a marca de 75.900 MW (12,1% da produção global). Em 2018, considerando o
conjunto das energias renováveis (solar, hidráulica, eólica, geotérmica e de
biocombustíveis) a China gerou 1,8 milhões de GWh, enquanto o segundo do
ranking mundial, os EUA, geraram 764 mil GWh – uma diferença que cresce ano a
ano.
No caso dos automóveis elétricos,
a China detinha quase 50% do estoque global até o final de 2018, seguida pelos
EUA, com 22%. Os números pertinentes ao estoque de ônibus elétricos são ainda
mais assimétricos, já que a China detinha, em 2018, cerca de 421.000 unidades,
enquanto os países europeus, o Japão e os EUA detinham pouco mais de 2.100 em
uso. Shenzhen, uma grande megalópole chinesa, já substituiu toda sua frota de
ônibus e táxis por versões elétricas, por exemplo.
A rápida modernização ensejada desde a implementação da política de Reforma e
Abertura foi suscitando a tomada de medidas para lidar com as contradições
ambientais. O termo civilização
ecológica foi introduzido nas discussões do Partido Comunista Chinês a
partir de 2007; o documento intitulado ‘Pareceres do Comitê Central do Partido
Comunista da China e do Conselho de Estado sobre a Promoção do Desenvolvimento
da Civilização Ecológica’ foi divulgado em 2015; e depois incluído na
Constituição do país em 2018. No 12º Plano Quinquenal da China (de 2011 a
2015), as diretrizes se voltaram para os novos ramos industriais como energias
renováveis e veículos elétricos, enquanto o 13º Plano Quinquenal (2016-2020)
passou a abordar mais amplamente a questão ambiental, dando particular ênfase à
eficiência energética. Em poucas palavras, a China está transformando uma
possível vulnerabilidade, passível de ser explorada por seus antagonistas no
sistema internacional, num importante avanço na fronteira tecnológica,
instrumentalizado em prol dos objetivos mais amplos do seu projeto de
desenvolvimento nacional.
Voltemos a algumas considerações
mais gerais de modo a superar certas ilusões. Ou seja, as contradições,
privações e conflitos não são anomalias, mas condições necessárias às
transformações ligadas às experiências de desenvolvimento em geral, que de
forma alguma se assemelham à utópica imagem de um paraíso de estabilidade,
bem-estar e paz. Por óbvio, o sucesso do desenvolvimento chinês está repleto de
desequilíbrios e problemas, cujas superações apenas serão encontradas na
própria rota de aprofundamento do desenvolvimento. Assim, a solução não passa
pela adesão às teses reacionárias de malthusianos estagnacionistas – como as
do crescimento zero ou do decrescimento – ou
às agendas militantes de organizações não-governamentais financiadas
diretamente pelos instrumentos de política externa das potências
norte-atlânticas. As respostas para tais dilemas estão, portanto, diretamente
ligadas à capacidade de combinação de novos paradigmas tecnológicos com novos
padrões civilizacionais, superiores àqueles erigidos pelas anteriores
revoluções industriais.
Como resta evidente na trajetória
chinesa, o desenvolvimento econômico-social e a preservação ambiental não são
variáveis excludentes; na verdade o aperfeiçoamento do primeiro é uma
pré-condição para a execução do segundo. No país asiático, essas transformações
entrelaçam o aumento da renda relativa e absoluta, a alteração da estrutura
ocupacional da população, o expressivo processo de urbanização, a transição
demográfica e a maior integração à economia mundial, combinados com o aumento
das demandas por alimentos, saneamento, energia, coleta de lixo, bens e
serviços. Isto é, um inexorável enlace entre desenvolvimento, demanda por
recursos naturais-energéticos e questões ambientais, num país cujas condições
territoriais e demográficas são especialmente complexas.
Podemos, portanto, tecer algumas conclusões: 1. A população chinesa está longe de assimilar o padrão de consumo e poluição reinante nas sociedades norte-atlânticas; 2. O desenvolvimento é, dialeticamente, causa e solução de determinados problemas ambientais, ou seja, uma pré-condição para suas superações; 3. A mudança da matriz energética é tarefa intergeracional e complexa, que ultrapassa os limites do voluntarismo estagnacionista que impera nas agendas dos setores adeptos às teses ambientalistas; 4. Mesmo com o crescimento de novas matrizes energéticas, o petróleo continuará a ter enorme relevância mundial, já que é uma matéria-prima de extrema polivalência. Em suma, é preciso superar certas narrativas que nada têm de altruístas, afinal se a aparência e a essência das coisas coincidissem, a ciência seria desnecessária. Topo
I - Alguns Dados Estatísticos sobre o Racismo no Brasil
Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), no
Brasil o preconceito é sempre atribuído ao “outro”.
Assim, 63,7% dos brasileiros entendem que a raça determina a
qualidade de vida dos cidadãos, principalmente no trabalho (71%), em questões
judiciais (68,3%) e em relações sociais (65%).
Ademais, 93% dos entrevistados admitiram o preconceito racial no
Brasil, mas 87% deles afirmaram nunca se sentiram descriminados; 89% deles
afirmam haver preconceito de cor contra negros no Brasil, mas apenas 10%
admitiram tê-lo. Por fim, 70% dos brasileiros que vivendo na miséria são negros
ou pardos.
Leia mais:
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Poemas para refletir sobre
a Consciência Negra
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II - Racismo Institucional – João Cândido Herói Nacional?????
O filme, uma homenagem ao gaúcho que liderou a Revolta da Chibata (1910), através da história de João Cândido, trata, também, das lutas diárias do povo negro, pobre, de todo o Brasil. Ficha Técnica Ator: Filipi Gradim Direção e câmera: Patrick Santos Direção de Arte: Juju Taborda Figurino: André Uytanã Idealização e roteiro: Felipe Lucena Idealização e produção: Flu Andrade Idealização e consulta histórica: Marroni Alves Montagem: Carlos Saci Pós-edição: Gabriel Subtil Produção: Bruna Rios Colaboração Geral: Leila Regina Santos Soares e Ercilia Coelho
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III - Relação Aniversariantes de 05 a 11/02
Topo
Momento Reflexivo Encerramento-
Momento Reflexivo Encerramento
Hilda
Hilst (1930-2004)
Poetisa
brasileira nascida em Jaú, no interior de São Paulo. Hilda é considerada uma
das maiores escritoras do século XX do Brasil. Além de poesias, ela escreveu
crônicas e obras de dramaturgia.
Tateio
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