Estado Democrático de Direitos Sempre!
Assista esse vídeo e entenderá o momento complexo que passa a DEMOCRACIA no mundo, não é só aqui, entenda o Retrocesso Civilizatório!
Faltando 20 dias para que eles voltem para os bueironaros.
Poema desabafo
Precisamos nos livrar disso que tá aí, urgentemente!
O vídeo dessa transmissão ficará no final dessa página a partir de 15/09/2022 após 18:00!
Notícias Relevantes Destacando e construindo uma nova Historiografia Brasileira com Fatos, Fotos, Textos, imagens e Vídeos (NRD) - Início 09/09/2022 - fim 15/09/2022
Canal Professor Ivan Luiz de Maricá. A transmissão ao vivo será nesse canal.
Dia 10 de janeiro de 2012 foi a primeira transmissão, e hoje chegamos a 511 e a 37ª do ano 2022 - Transmissão simultânea Youtube canallProfessor Ivan Luiz de Maricá
Fizemos contato com a família. E vocês podem ajudar através do pix no primeiro comentário
A @ahyumek sobrinha dela vai deixar
Abertura 1
Multiverso da desgraça e a capa do Le Monde
Acusação ao UOL não procede, Mintô Mente Muitô mintô mintô
Caiu a máscara: os 107 imóveis do Clã BOLSONARO, sendo que 51 foram pagos em dinheiro vivo
https://youtu.be/G_Up1XhhHsQCORRUPÇÃO na família BOLSONARO e o MAIOR esquema de CORRUPÇÃO COLETIVA que já aconteceu no Congresso até hoje (orçamento secreto já desviou 54 BILHÕES do orçamento público para financiar a corrupção).
CORRUPÇÃO BOLSONARISTA,
CAPÍTULO 01/10
CORRUPÇÃO BOLSONARISTA,
CAPÍTULO 02/10
CORRUPÇÃO BOLSONARISTA,
CAPÍTULO 03/10
CORRUPÇÃO BOLSONARISTA,
CAPÍTULO 04/10
CORRUPÇÃO BOLSONARISTA,
CAPÍTULO 05/10
CORRUPÇÃO BOLSONARISTA,
CAPÍTULO 06/10
CORRUPÇÃO BOLSONARISTA,
CAPÍTULO 07/10
CORRUPÇÃO BOLSONARISTA,
CAPÍTULO 08/10
CORRUPÇÃO BOLSONARISTA,
CAPÍTULO 09/10
CORRUPÇÃO BOLSONARISTA,
CAPÍTULO 10/10
É FALSO o combate à corrupção no Governo Bolsonaro
16 escândalos de corrupção do governo Bolsonaro
Muito mais que o MEC: veja outros casos de corrupção do governo Bolsonaro
Bolsonaro acumula mais de 20 escândalos de corrupção. Confira a lista
https://jornalggn.com.br/noticia/governo-bolsonaro-ja-acumula-mais-de-20-escandalos-de-corrupcao/
Defender a Amazônia é tarefa de todos e todas nós!
Próxima semana capítulo 8 | Em "O Povo Brasileiro", o antropólogo Darcy Ribeiro nos conduz pelos caminhos da nossa formação como povo e nação. Afinal, quem são os brasileiros? Que matrizes nos alimentaram? Que traços nos distinguem? A série é uma recriação da narrativa de Darcy Ribeiro em linguagem televisiva. |
Lei Eusébio de Queirós (1850)
- Consequências da Lei Eusébio Queirós. A Lei Eusébio de Queirós provocou uma reação das elites brasileiras contra governo imperial. ...
- Abolição da escravatura no Brasil. Desde a vinda da corte portuguesa, em 1808, à sua colônia na América, os ingleses pressionavam a coroa portuguesa pelo fim do tráfico negreiro.
- Escravidão no Brasil. ...
- Leis abolicionistas. ...
200 anos de Sistema da Dívida no Brasil
Aqui não tem mentiras Clique e Defenda a Petrobras aqui Visite FNP Visite, tenha orgulho e se atualize! | Em 01/09/2022 |
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Editorial – “Neste momento, vocês estão nas mãos de um ditador”, disse o sociólogo italiano Domenico de Masi, autor de O Ócio Criativo, argumentando que Mussolini, Hitler e Erdogan também foram eleitos.
“Esta ditadura reduz a inteligência coletiva do Brasil. Durante esta pandemia, Bolsonaro se comportou como uma criança, de um jeito maluco. Ou seja, o ditador conseguiu impor um comportamento idiota em um país muito inteligente. Porque é isso que fazem as ditaduras.
Este me parece um fato tão óbvio que às vezes nos passa despercebido. Quando o país é comandado por pessoas tão tacanhas, a tendência é o rebaixamento geral do nível cognitivo da sua população.
É fácil entender por quê. Sob Bolsonaro, Damares, Araújo, Pazuello, Salles, Guedes & Cia, vemo-nos obrigados a retomar debates passados, alguns situados na Idade Média, ou no século 19, como se fossem novidades.
Terraplanismo, resistência à vacinação e a medidas básicas de segurança sanitária, pautas morais entendidas como questões de Estado, descaso com o meio ambiente, tudo isso remete a um passado que considerávamos longínquo.
Quando entramos nesse tipo de debate entre nós, ou com as “autoridades”, é como se voltássemos da pós-graduação às primeiras letras do curso elementar. Somos forçados a recapitular consensos estabelecidos há décadas, como se nada tivéssemos aprendido.
É como forçar cientistas a provar de novo a esfericidade da Terra ou a demonstrar eficácia da vacinação. Ou defender, outra vez, a necessária separação entre Igreja e Estado, mais de 230 anos depois da Revolução Francesa.
É muita regressão e ela nos atinge. De repente, nos surpreendemos discutindo o óbvio, gastando tempo com temas batidos e desperdiçando energia arrombando portas abertas séculos atrás na história da humanidade.
À parte a necessária luta política para nos livrarmos o quanto antes dessa gente, entendo que existe uma luta particular e que depende de cada um de nós: a luta para não emburrecer.
Manter a lucidez e a inteligência através da leitura de bons autores e da escrita. Manter viva a sensibilidade pela conversa com pessoas normais e pela boa música. Assistir a bons filmes para contrabalançar a barbárie proposta pela vida diária e pelas redes sociais.
Enfim, mantermo-nos íntegros e fortes para a reconstrução futura do país. Não podemos ser como eles. Não devemos imitá-los em sua violência cega. Não podemos nos deixar contaminar por sua estupidez. Eles passarão. E estaremos aqui, para recomeçar.
Provavelmente, o que leva a esse rebaixamento é o ódio e o ressentimento por levar as pessoas a se sentirem, no fundo, perdedoras (é o caso de todos os bolsonaristas que conheci mais de perto) e ter de encontrar bodes expiatórios para culpá-los. A cultura competitiva, que estabelece, com critérios perniciosos, o que é ter sucesso, faz com que quem entra nesse jogo perverso, sinta-se, no final das contas, sempre um perdedor.”
https://viladeutopia.com.br/sociologo-italiano-domenico-di-masi-constata-o-rebaixamento-da-inteligencia-coletiva-brasileira/
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Política nunca combinou com religião | |
V02- | Nossas forças armadas estão no radar |
V03- | Estado covarde. O real custo da produção de soja e carne. |
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Meninos que vaiaram motociata em Copacabana são revistados após protesto. Liberdade de expressão só prá branco e rico! | |
Semovente brocha | |
Ele todo sem graça | |
V08- | Pelo fim da legislação trabalhista, para quem nunca trabalhou e portanto nunca precisou |
Eu fiz e vou fazer muito mais | |
V10- |
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COM A PETROBRAS O BRASIL TEM FUTURO, ELES QUEREM ACABAR COM A NOSSA EMPRESA E COM O AVANÇO/SUCESSO DAS FUTURAS GERAÇÕES!
Os canalhas culpam a Petrobras - Você conhece a riqueza da Petrobras?
Observatório dos Direitos Humanos
Observação da Pandemia
ObservatórioCovid-19 BR (covid19br.github.io)
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Socialismo Democrático Já!
Aqui - https://polosocialista.com.br
De Olho nos Ruralistas - Observatório do Agronegócio no Brasil
09 | Cidinho 7 Cordas - Lyzias Rodrigues de Oliveira – 1939 - Alegre, Espírito Santo - Instrumentista. Compositor.
Arranjador. Capixaba, mudou-se com a família ainda menino para o Rio de Janeiro. Aos 15 anos ganhou seu primeiro violão em uma rifa e suas primeiras aulas foram por meio de um método de Dilermando Reis, que comprou para estudar. Foi frequentador assíduo dos auditórios das rádios, como Mayrink Veiga, onde se apresentava o Reginal do Canhoto; Rádio Mauá, onde tocava o Regional de Pernambuco do Pandeiro; Rádio Mundial, com Waldir Azevedo e seu Conjunto; Rádio Nacional, com o Regional de Dante Santoro. Aos 18 anos estreou no rádio com o Regional de Walter Moura, na Vera Cruz, onde foi batizado com o nome de Cidinho. Na ocasião o locutor perguntava o nome de cada integrante do grupo e ao dizer “Lydinho”, apelido carinhoso que sua mãe lhe dera, longe do microfone, o locutor entendeu Cidinho e assim ficou conhecido. Foi nesse época que comprou seu primeiro violão de sete cordas. Em 1959 já estava acompanhando Pixinguinha em serestas. Participou do Regional do Claudinor Cruz e do Regional do Eugênio Martins, flautista do Theatro Municipal; tocou com o bandolinista Rossine Ferreira, com o Regional do bandolinista Evandro. Teve aulas com Jaime Florence, o Meira, que o levou para participar dos saraus do cavaquinista Canhoto no Jequiá Esporte Clube, na Ilha do Governador (RJ), onde conheceu o maestro Orlando Silveira, com quem passou a ter aulas de melodia e harmonia. Na primeira oportunidade, Orlando Silveira convidou-o para participar de gravação de um compacto de Carlos Galhardo. A partir dessa época passou a ser chamado frequentemente para gravações. Era sempre convidado por Albino Pinheiro para participar do evento “Seis e Meia” do Teatro João Caetano, para o Clube do Choro, para suas apresentações no Tijuca Tênis Clube e no Teatro Municipal de Niterói. Em 1983 integrou o Regional do Niquinho da Bandolim, que fazia a seresta no programa do apresentador José Duba, na TV Record. Participou também do “Festival de Choro” da TV Bandeirantes, do seriado sobre Chiquinha Gonzaga e do Som Brasil, na TV Globo. Com o Regional do Claudinor Cruz, participou da gravação do LP “Eu canto samba” (RCA, 1988), de Paulinho da Viola. Viajou acompanhando Nelson Cavaquinho em sua turnê pelo país e tocou no Conjunto de Abel Ferreira, no qual substituiu Raphael Rabello. Em 2012 lançou o CD “Cidinho 7 Corda – Entre amigos”, com 20 faixas de sua autoria e participações do conjunto Época de Ouro, Déo Rian, Bruno Rian, Joel do Nascimento, Helcio Brenha, Ricardo Maciel, Márcio Hulk, Antonio Rocha e Toni Sete Cordas, entre outros. Apresentou o show de lançamento do disco na Roda de Choro do Conservatório de MPB de Curitiba (PR). Como instrumentista também acompanhou artistas como Silvio Caldas, Clara Nunes, Dona Ivone Lara, João Nogueira, Beth Carvalho, Emilinha Borba, Marlene, Sivuca, Elizeth Cardoso, Roberto Silva, entre outros. |
10 | Ednaldo Lima - Ednaldo José de Oliveira Lima - 1958 - Recife, PE - Cantor. Compositor. Começou
a carreira no final da década de 1970, na cidade de Recife. No ano de 1989, com
uma composição de sua autoria, foi o vencedor do “Festival Novos Talentos”. Em
1992 lançou um compacto duplo, pela gravadora Rosemblit, com as faixas autorais
“Pátria amada”; “Urbano suburbano pernambucano”; “Merengue do Cadengue” e
“Libido”, todas em parceria com Wilson Araújo. Em 1994, com outra música sua
ganhou o primeiro lugar no “Festival Canta Nordeste”, promovido pela Rede Globo
Nordeste. Dois anos depois, em 1996 venceu o festival “Recifrevo”, promovido
pela TV Jornal do Comércio Recife. Neste mesmo ano lançou o EP intitulado
“Arrasten”, com as faixas “Toque de recolher” (c/ Wilson Araújo e Ivano
Santos); “Lira dos 30” (c/ Valente Júnior) e “Danielle”, em parceria com
Cláudio Cacau Leal, além da composição “Nosso amor”, somente de sua autoria. No
ano 2000 gravou o EP “Cabeça de galo” com as faixas “Cabeça de galo” (c/
Walgrene Agra) e “Bondinho de Santa Teresa”, de sua autoria. No ano de 2008 o
percussionista, cantor e compositor Reppolho lançou pelo Selo GJS o CD
“Zabumbeat”, no qual incluiu a composição “Olho de lince”, de Ednaldo Lima e
Ivano Santos. Em 2018 lançou o CD “Reppolho & Ednaldo Lima – Juntos”, pelo
Selo GJS. No disco, produzido em parceria com o compositor e percussionista
Reppolho, interpretaram as faixas “África Brasil” (Reppolho e Ednaldo Lima);
“Na Sombra do Baobá” (Ednaldo Lima); “Batá-Cotô” (Reppolho e Ednaldo Lima);
“Amante de Bicicleta” (Ednaldo Lima); “Eternamente Clara / Tributo à Clara
Nunes” (Ednaldo Lima) e “Pra Naná / Tributo a Naná Vasconcelos”, parceria de
ambos, acompanhados por Carlito Gepe, Emerson Mateus e Felipe Escovedo
(baixos), Roberto Stepheson (sax tenor e pífanos), Márcio Souza e Naná Amâncio
(guitarras), Leo Rugero (violino e viola), Vander (trumpete), Tuninho Villas
(teclados e drum machine), Adriana Passos, Maria Tereza, Carolina Valverde e
Morma Renia nos coros, além de Reppolho e Ednaldo Lima em seus respectivos
instrumentos e na confecção dos arranjos. O primeiro lançamento do disco
ocorreu, neste mesmo ano, na cidade de Olinda, em Pernambuco, no Hostel Canto dos
Artistas. Neste mesmo ano de 2018 fez show de lançamento do CD “Juntos” no
Centro de Referência da Música Carioca Arthur da Távola, na Tijuca, Zona Norte
do Rio de Janeiro, acompanhado por uma banda integrada por Vander Nascimento
(trompete), Roberto Stepheson (sax), Carlito Gepe (baixo), Jó Reis (bateria) e
Márcio Souza (guitarra), com participações especias de Leo Rugero (violino) e
Felipe Escovedo (baixo), além Ednaldo Lima (violão e voz) e Reppolho (percussão
e voz). Ainda em 2018, fez apresentação no palco do Gambalaia Espaço Artes e
Convivência, no bairro Jarmim, em Santo André, São Paulo. |
11 | João Taul Silva - 1924 - Miracema, RJ - Cantor. Compositor. Aos 12 anos de idade sua família se transferiu para
o morro do Salgueiro, no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Mais
tarde a família mudou-se para o bairro de Vila Isabel. Aos 18 anos mudou-se
para o bairro de Cabuçu, também no Rio de Janeiro. Em 28 de dezembro de 1945,
ao lado de Wanderley Alves, Jorge Alves, Waldomiro da Rocha (Babaú), Orlando
Vicente Ribeiro, Jairo Marques da Silva e Ízalo Francisco de Oliveira, fundou a
Escola de Samba Unidos do Cabuçu, com sede na rua Rua Dona Francisca, local
onde residia. Integrou a Ala dos Compositores da Unidos do Cabuçu. Em 1949
Gilberto Alves interpretou de sua autoria em parceria com Babaú da Mangueira
“Encontro Saudoso”. Dois anos depois, ainda em parceria com Babaú da Mangueira,
compôs “Ela me abandonou”, gravada neste mesmo ano por Gilberto Alves. No ano
de 1961, em parceria com Alcebíades Barcelos (Bide) e João Laurindo, compôs o
samba-enredo “Rio, ontem e hoje”, com o qual a Unidos de Cabuçu venceu o
carnaval do 2º Grupo naquele ano. Em 1982, a escola classificou-se em 8º lugar
do Grupo 1B com o samba-enredo “A lenda do dragão dourado”, parceria com Jacó e
José Carlos Rego. Tem cerca de 10 músicas gravadas, entre elas: “Poetas negros”
e “Diploma de pobre é marmita”, ambas interpretadas por Moreira da Silva. |
12 | Geraldo Vandré - Geraldo Pedrosa de Araújo Dias – 1935 - João Pessoa, PB - Cantor. Compositor. Foi o
primeiro filho do casal José Vandregísilo e Maria Eugênia. Com gênio
irrequieto, foi internado pelo pai no Colégio São José, em Nazaré da Mata,
interior de Pernambuco. Desde tenra idade demonstrou interesse em cantar no
rádio, tendo participado de diversos festivais de canto no colégio. Aos 14 anos,
participou de um programa de calouros na Rádio Tabajara de João Pessoa. Em
1951, sua família mudou-se para o Rio de Janeiro, o que contribuiu para sua
entrada na carreira artística. No Rio de Janeiro, foi representar a Paraíba no
Programa César de Alencar, apresentando-se com o nome de Carlos Dias. Carlos em
homenagem a seus ídolos, os cantores Carlos Galhardo e Carlos José, que então
começava, e Dias, de seu próprio sobrenome. Em 1955, com o nome de Carlos Dias,
apresentou-se num festival promovido pela TV Rio defendendo a composição
“Menina”, de Carlos Lyra. Nesse período, conheceu o pianista Paulo Burgos da
boate “Tudo Azul”, que funcionava em cima do Hotel Vogue e passou a freqüentar
toda noite o ambiente das boates. Decidido a ingressar na carreira artística,
convenceu a mãe a patrocinar a gravação de um disco onde cantava fazendo
imitações de Orlando Silva e Francisco Alves, e que saía mostrando nos lugares
que freqüentava. Passou a percorrer as rádios para mostrar seu disco e assim
conheceu e tornou-se amigo de Valdemar Henrique, que era folclorista e
compositor e comandava um programa na Rádio Roquete Pinto. Conheceu também
diversos artistas, entre os quais, Ed Lincoln, Luís Eça e Baden Powell. Nessa
época, mudou seu nome para Geraldo Vandré, Geraldo, seu primeiro nome e Vandré,
abreviação do segundo prenome do pai, por sugestão de Valdemar Henrique e José
Vandregísilo, estudiosos de numerologia e que disseram que aquele seria um nome
forte e de futuro. Pouco depois, no último ano do curso clássico conheceu um
colega baiano que também tinha planos de seguir carreira artística, João
Gilberto. Projetaram a formação de uma dupla e seguir para Porto Alegre, onde
morariam num apartamento em cima de uma boate. Sua mãe, entretanto, brecou os
planos, pois queria que o filho fizesse o exame Vestibular. João Gilberto
voltou para a Bahia. Foi aprovado no vestibular e em pouco tempo passou a fazer
parte do movimento estudantil, integrando-se ao CPC, Centro Popular de Cultura
da UNE, União Nacional dos Estudantes, onde aumentou o laço de amizade que já
mantinha com Carlos Lyra, seu primeiro parceiro musical. Nesse período teve
aulas de canto. Suas primeiras composições com Carlos Lyra foram “Quem quiser
encontrar o amor” e “Aruanda”, gravadas por Lyra. No último ano do curso de
Direito, começou a freqüentar uma turma de estudantes em São Paulo, juntamente
com Carlos Lyra e Oscar Castro Neves, e que ficava hospedada numa pensão
próxima do Colégio Mackenzie. Na pensão dirigida por Paulo Cotrim, reuniam-se
estudantes universitários. Os freqüentadores transferiram-se pouco depois para
a Boate João Sebastião Bar, de propriedade de Cotrim. Nesse período fez mais
algumas composições. Com Alaíde Costa criou “Canção do nosso amor” e com
Baden Powell, “Nosso amor”, “Fim de tristeza”, “Se a tristeza chegar”, “Rosa
flor” e “Samba de mudar”. Em 1962, gravou com a cantora Ana Lúcia a canção
“Samba em prelúdio”, de Vinícius de Morais e Baden Powell. No mesmo ano,
formou-se em Direito e pôde dedicar-se inteiramente à música. Enquanto o
sucesso não chegava, começou a trabalhar como fiscal da Cofap (Companhia
Federal de Abastecimento) e projetou a montagem de um escritório de advocacia.
No entanto, “Samba em prelúdio” transformou-se em sucesso e começou a realizar
diversas apresentações com Ana Lúcia. Ao mesmo tempo, procurava uma nova
estética musical, desgostoso que estava com os rumos jazzificados que a Bossa
Nova estava tomando. Nessa linha, compôs “Canção nordestina”, apresentada num
show de Bossa Nova no colégio Mackenzie e recebida com impacto e espanto pela
platéia. Continuava a cantar na boate João Sebastião Bar, revezando-se com Ana
Lúcia, Claudette Soares, Marisa Gata Mansa, Pedrinho Mattar, Sambalanço Trio,
Alaíde Costa e outros que iam do Rio para São Paulo. Na mesma época apresentava-se
no programa de vanguarda “Mobile”, apresentado por Fernando Faro, na TV Tupi de
São Paulo. Em 1964, casou-se pela primeira vez, com Nice Tranjon, na mesma
boate onde trabalhava. No mesmo ano, lançou seu primeiro disco, obtendo
repercussão com as composições “Fica mal com Deus”, de sua autoria e “O menino
das laranjas”, de Teo. Em 1965, foi convidado pelo cineasta Roberto Santos para
compor a trilha sonora do filme “A hora e a vez de Augusto Matraga”. No mesmo
ano, interpretou a composição ” Sonho de um carnaval”, de Chico Buarque de
Holanda no Primeiro Festival de Música Popular Brasileira”, da extinta TV
Excelsior, obtendo o sexto lugar. Ainda em 1965, lançou seu segundo LP “Hora de
lutar”, onde destacaram-se a música título, de sua autoria, “Dia de festa”,
dele e Moacyr Santos, “Samba de mudar”, em parceria com Baden Powell, “Sonho de
um carnaval”, de Chico Buarque e “Asa branca”, de Luiz Gonzaga e Humberto
Teixeira. Em 1966, venceu o II Festival da Música Popular da TV Excelsior,
interpretando a marcha rancho “Porta-estandarte”, feita em parceria com
Fernando Lona. A vitória no festival abriu caminho para a realização de
uma turnê pelo Nordeste, em companhia do Trio Novo, composto por Teo de Barros,
Heraldo do Monte e Airto Moreira. No final da temporada, Hermeto Pascoal
agregou-se ao grupo, formando o Quarteto Novo. No mesmo ano, participou do
festival de Música Popular da Record, apresentando a composição “Disparada”,
feita em parceria com Teo de Barros e defendida por Jair Rodrigues e Trio
Marayá, que tirou o primeiro lugar, empatada com “A banda”, de Chico Buarque.
Com Tuca compôs “O cavaleiro”, que se classificou em segundo lugar no I
Festival Internacional da Canção no Rio de Janeiro. Com esses resultados,
abrem-se para ele as portas da televisão. Lançou ainda seu terceiro LP, “Cinco
anos de canção”, com destaque para as composições “Porta-estandarte”,
“Réquiem para Matraga”, “Canção nordestina” e “Pequeno concerto que virou
canção”. Nessa época conheceu Caetano Veloso, Gilberto Gil e Torquato Neto. Com
Gil e Torquato compôs “Rancho da rosa encarnada”, inscrita no Festival da
Excelsior, mas desclassificada e depois gravada por Gil. Em 1967, apresentou os
programas “Disparada”, na TV Record, “Canto geral”, depois chamado de “Canto
permitido”, na TV Bandeirantes e “Caminhando”, na TV Globo. Nesse mesmo ano,
increveu-se nos festivais da Record com “Ventania (De como um homem perdeu seu
cavalo e continuou andando)” e “Da serra, da terra e do ar”, no Festival
Internacional da Canção, que entretanto não foram classificadas. Lançou nesta
época, seu quarto LP, “Canto geral”, onde interpretou entre outras, “Cantiga
brava”, “Maria Rita” e “Arueira”, de sua autoria e “O plantador”, “João e
Maria” e “Guerrilheira” em parceria com Hilton Acioli, componente do Trio
Marayá, que tomou parte nas gravações. Em 1968, participou do Festival
Internacional da Rede Globo com a composição “Caminhando” também conhecida como
“Pra não dizer que não falei das flores”, que ficou em segundo lugar, perdendo
para “Sabiá”, de Tom Jobim e Chico Buarque, apesar da preferência do público
que cantou em uníssono a canção de Vandré. A composição tornou-se um hino de
protesto naqueles tempos de luta contra a ditadura militar, tendo sido
segundo alguns críticos, um dos estopins da decretação do AI-5, que acabou por
endurecer o regime militar da época. No mesmo ano, foi lançado o LP
“Caminhando”, que logo foi proibido pela censura. Ainda em 1968, a composição
“Che”, com música de Marconi Campos e letra sua , venceu o Festival Internacional
de Música da Bulgária, apresentada pela Trio Marayá. Realizou no Teatro
Opinião, no Rio de Janeiro, o show “Pra não dizer que não falei das flores”,
que ficou pouco mais de um mês em cartaz. Convidado pelos padres dominicanos de
São Paulo, compos a trilha musical e os versos da “Paixão segundo Cristino”,
apresentando de forma diferente o episódio da crucificação de Cristo. |
13 | Chico Baterista - Francisco Silva Oliveira – 1920 - Recife, PE - Instrumentista. Baterista.
Começou a aprender bateria de maneira auto-didata aos 16, época em que recebeu
seu nome artístico. Trabalhou como oficial de sapataria para garantir a
sobrevivência, Além de baterista tinha uma voz muito bonita e por isso era
muito requisitado para se apresentar em gafieiras e clubes recreativos de
Recife entre os quais, “Pão Duro”, “Pão da Tarde”, “Prato Misterioso” e
“Cachorro do Homem Miúdo”. Em 1947, ingressou no Bloco Inocentes do Rosarinho e
passou a tocar surdo. Sua primeira composição surgiu em 1954, fruto do ambiente
de grandes disputas entre os blocos como os dos Inocentes e Bloco Madeira do
Rosarinho. O presidente do Bloco Inocentes do Rosarinho, inconformado com uma
decisão tomada pela comissão julgadora em desfile, lhe pediu uma música fobre o
fato. Compôs então o frevo-canção “Mágoa”. Apesar de intensa atuação musical na
cidade de Recife sempre teve que combinar as atuações artísticas com a
profissão de sapateiro e a de vigia de uma escola pública. |
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No dia de hoje
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Fontes:
4 - Ala de Compositores da Dragão Imperial: Rubens Soares. (poetasimperiais.blogspot.com)
5- FamososQue Partiram
6-Wikipédia,a enciclopédia livre (wikipedia.org)
7- Discogs - Banco de Dados de Música e Mercado
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Vídeo dessa transmissão
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