Essa
publicação é uma prévia – A versão final será em 10/11/2022,
às 15:00, até lá
iremos atualizando (Incluindo ou excluindo matérias) diariamente!
Juíza auxiliar
de Fachin acusa
dirigente da British Pretroleum de xenofobia contra nordestinos -
de Fachin acusa
dirigente da British Pretroleum de xenofobia contra nordestinos -
dos Negros e dos Nordestinos.
nessa consciente região brasileira.
Alagoas Urnas apuradas 2.325.814 eleitores |
E 58,68%
|
Bahia 100,00% Urnas apuradas 11.282.999 eleitores |
E 72,12%
|
Ceará Urnas apuradas 6.818.192 eleitores |
E 69,97%
|
Maranhão Urnas apuradas 5.039.307 eleitores |
·
Lula PT E 71,14% ·
Outro – PL - 28,86% |
Paraíba Urnas apuradas 3.091.719 eleitores |
·
Lula - PT E 66,62% ·
Outro – PL - 33,38% |
Pernambuco Urnas apuradas 7.015.086 eleitores |
·
Lula - PT E 66,93% ·
Outro – PL - 33,07% |
Piauí Urnas apuradas 2.570.253 eleitores |
·
Lula - PT E 76,86% ·
Outro – PL - 23,14% |
Rio
Grande do Norte Urnas apuradas 2.554.326 eleitores |
·
Lula - PT E 65,10% ·
Outro – PL - 34,90% |
Sergipe Urnas apuradas 1.671.241 eleitores |
·
Lula - PT E 67,21% ·
Outro – PL - 32,79% |
Criança não mente
Independência do BrasilO processo não teria
acontecido sem a
participação da população negra, que luta
até hoje por
cidadania de igualdade;
confira
no Bom Dia Brasil.
participação da população negra, que luta
até hoje por cidadania de igualdade;
Por Bom Dia Brasil - 05/09/2022
Conheça
a importância dos negros na Independência do Brasil.
Destaque para os Baianos.
Viva o Povo de Cachoeira.
Professora Wlamyra Albuquerque
"Sem a
participação da população negra
não teríamos efetivado a independência."
01 |
Fundamental a homenagem que Cachoeira-BA faz
ao lembrar a importância do Negro nesse processo que os detentores do poder no Brasil querem ignorar e menosprezar. |
02 |
Depois do Grito do Ipiranga, nas comemorações da coroação de Dom Pedro, a pintura de Jean Baptiste Debret destaca a participação dos negros nas guerras de Independência. A vitória mais famosa, comemorada até hoje na Bahia, aconteceu em Salvador, no dia dois de julho de 1823. “Os portugueses se encastelaram na Bahia, e achavam que se
conseguissem vencer a guerra, ali no Norte, Nordeste, seria possível depois, invadir o Rio de Janeiro e botar o Dom Pedro para fora. Essa guerra foi longa, muito desgastante, mobilizou milhares de pessoas, inclusive pessoas escravizadas participaram da guerra na Bahia. São hoje heróis anônimos, esquecidos da independência do Brasil”, conta o historiador Laurentino Gomes. Nossa nota: Vale para o momento atual. |
03 |
Nossa nota: Vale para o momento atual.
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10 |
A Bahia comemora o processo de separação de Portugal desde 1824. A festa do 25 de junho em Cachoeira é uma homenagem à coragem e à diversidade do povo baiano que lutou pela Independência do Brasil. "Se não fossem os negros, a gente não estaria aqui, e essa história é muito linda para mim que no qual já me emocionei muito com essa história da Independência do Brasil”, diz o estudante Ítalo dos Santos Souza. |
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11 |
Olha que coisa mais linda e cheia de graça! |
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Grandes Irmãos, que mais uma vez tiveram papel importante na libertação do Brasil, do ódio, intolerância, eugenia, racismo e todos os tipos de estupidez. Nossa nota: Vale para o momento atual. |
20 coisas para entender o que é ser baiano |
VEJA SÃO PAULO (abril.com.br)
Nordestinos e o país dos preconceitos
Infelizmente, o preconceito caminha lado a lado com diversos grupos da sociedade, como os nordestinos.
Eles carregam a dor de terem suas características, sua cultura, seu sotaque, entre outros aspectos,
violentados por uma parte das pessoas que não entendem as próprias origens.
O cientista social e antropólogo pernambucano Expedito Leandro Silva ainda lembra de uma situação
que enfrentou logo que chegou no estado de São Paulo.
Uma funcionária de um antigo jornal do interior perguntou o que ele fazia ali e por que não voltava
para a sua terra, porém ele garante que nunca abaixou a cabeça para os preconceituosos.
Genesia Batista conta que também seguiu o exemplo de seu conterrâneo e nunca deixou que lhe
destratassem por causa de suas origens.
Josefa e Laurinaldo dizem que não lembram de algum episódio em que tenham sofrido com o preconceito,
mas acreditam que talvez a falta de conhecimento tenha feito com que isso passasse despercebido.
Já Pedro Lopez relata uma situação abusiva e constrangedora que passou com um de seus
professores em um ambiente que deveria ser de conhecimento.
“Acho que se perguntar a qualquer nordestino, sempre vem um episódio em mente. A maioria das vezes que sofri preconceito, foi na universidade, principalmente pelo sotaque, pelo modo de agir, pela “inocência”, mas o que marcou mesmo foi ouvir de um dos professores, que eu “deveria” mudar meu sotaque, pois assim do jeito que eu falava, não iria a lugar nenhum, não teria futuro aqui em São Paulo no ramo que eu estava estudando”, lembra o jovem.
Expedito Leandro pontua que todos precisam compreender o seu espaço na sociedade.
“As pessoas, sobretudo os nordestinos, precisam ter consciência de que nós temos nossos direitos, podemos circular por onde quiser e não admitir o preconceito em hipótese alguma”, ressalta Expedito.
fértil em recursos naturais, com atores capazes, batalhadores e articulados que precisam ser mais respeitados e
merecem uma melhor qualidade de vida.
Saiba mais
disseminado por alunos brancos de uma escola de elite paulista assim que a vitória de Lula
foi confirmada. Apologia ao nazismo, discurso racista, ódio ao Lula e PT.
odioso. Confira alguns trechos da reportagem. Aqui
Dia 10 de janeiro de 2012 foi a primeira transmissão, e hoje chegamos a
524ª sequencial e 50ª no ano 2022.
Transmissão simultânea Youtube canal Professor Ivan Luiz de Maricá
Racismo Fim Mentiras Fim
não conseguem enxergar!
Aqui não tem mentiras Clique e Defenda a Petrobras aqui Visite FNP Visite, tenha orgulho e se atualize! | Em 15/10/2022 |
https://professorivanluizdemarica.blogspot.com/
Professor Ivan Luiz de Maricá RJ YouTube
e https://www.facebook.com/ivanluiz.deandrade.9
Conexões e destaques nacionais e internacionais que merecem nossos respeitos! |
Importantes conexões encontrarás no link abaixo! |
Ivan Luiz Jornalista Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977 |
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Observatório dos Direitos Humanos
Observação da Pandemia
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MST
Socialismo Democrático Já! Aqui - https://polosocialista.com.br
De Olho nos Ruralistas - Observatório do Agronegócio no Brasil
Dia 04/11 - Bebeto Alves - Luiz Alberto Nunes Alves - 1954 - Uruguaiana, RS -Cantor. Violonista. Compositor. |
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| Dia 05/11 - Marcelo D2 - Marcelo Maldonado Peixoto - 1967 - RJ, RJ - Cantor. Compositor. Rapper. Nasceu na maternidade de Bonsucesso, sendo criado em Maria da Graça e Andaraí. Morou com a mãe, Paulete, e a irmã, Carla, nos bairros de Madureira e Piedade, subúrbios do Rio de Janeiro. Na adolescência morou com o pai, Dark, no bairro do Catete. Trabalhou como entregador de jornal, office-boy, porteiro, servente de botequim, vendedor de loja de móveis, faxineiro, camelô de camisas e muambas do Paraguai. Junto a alguns amigos editava um fanzine sobre skate, no qual apresentava algumas poesias de sua autoria, entre elas “Futuro do país”, que mais tarde ele mesmo musicou, sendo incluída no primeiro disco do Planet Hemp. Fundou em sua casa, na rua Mário Portela em Laranjeiras, o estúdio “Casa do Caralho”, no qual foram gravados alguns discos do Planet Hemp bem como a coletânea “Marcelo D2 apresenta o Hip-hop Rio”, coletânea que reuniu alguns valores da nova geração do Hip-hop do Rio de Janeiro. Casou três vezes: com Sonia (com quem teve Stephan), com Manuela (com quem teve Lurdinha) e com Camila, com quem teve Lucas e Maria Joana. No início do ano 2005 juntou-se à estilista Carol Aguiar e criou a grife Manifesto 33 e 1/3, para a qual também chamou a irmã Carla e ainda o grafiteiro Flip, também cenógrafo de alguns de seus shows, para desenhar e assinar alguns modelos. A grife foi criada com o intuito de unir hip-hop e samba, assim como o rapper faz em suas composições. Tanto que alguns modelos foram executados pelo sambista Walter Alfaiate. O primeiro desfile da Manifesto 33 e 1/3 aconteceu no mesmo ano, no evento Fashion Rio, no Rio de Janeiro. O filho Stephan Peixoto também é músico e integra a banda Start. No ano de 2013 montou uma loja, na Galeria Ouro Fino, no centro de São Paulo, com sua grife para vendas de bonés, camisetas, shapes, skates e fones de ouvidos, além de comercializar seus discos. |
| Dia 06/11 - Dudu Nobre - João Eduardo de Salles Nobre - 1973 - RJ, RJ - Cantor. Compositor. Instrumentista (cavaquinista). Começou a tocar cavaquinho aos cinco anos de idade e piano clássico aos sete. Seu primeiro cavaco lhe foi dado de presente pelo porteiro do prédio onde morava, em Vila Isabel. Seus pais, Anita e João Nobre, sambistas, fizeram com que convivesse desde pequeno com nomes expressivos do samba: Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Nelson Cavaquinho, Nei Lopes, entre outros, que freqüentavam os pagodes que os pais organizavam (em parceria com Bira Presidente – Do grupo Fundo de Quintal) na Vila da Penha, em meados da década de 1970. Estudou teoria musical com o professor Joaquim Nagler (falecido, contemporâneo e parceiro de Noel Rosa). Estudou cavaquinho com Henrique Cazes e participou de suas oficinas de chorinho. Cursou a Faculdade de Direito até o quinto período, deixando os estudos para dedicar-se à carreira musical. Sua irmã, Lucinha Nobre, é porta-bandeira da Mocidade Independente de Padre Miguel. Casou-se com a dançarina Adriana Bombom, com quem teve uma filha, Olívia Nobre. |
| Dia 07/11 - Hamilton Sbarra - -1936 - RJ, RJ - Compositor. Nasceu no bairro carioca de São Cristóvão. Tocou sax alto na Banda e Música do Colégio Militar. Formado em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Ator. Atuou em mais de 50 novelas na TV Globo. Trabalhou ainda nos jornais “O Globo”, “Diário de Notícias” e “Gazeta de notícias”. Parceiro de Getúlio Macedo para quem compôs as letras das músicas “Roda gigante”, “Trem fantasma”, “Carrossel”, “Bicho da seda”, “Autopista” e “Montanha russa” gravadas no LP “Carequinha no Parque Shangai” lançado com grande sucesso em 1961. Foi também autor de jingles sendo o mais famoso deles um feito para o jornal “O Globo” que utilizava os famosos versos de Noel Rosa “Telefone ao menos uma vez para 234-4333”. Em 1958, compôs com Getúlio Macedo a toada “Quem se molha no lago” gravada por Sônia Delfino na gravadora Copacabana. Ainda na década de 1960, teve o tango “O telefone do amor 2256-7102”, com E. Carlos, gravado pela cantora Bárbara Martins. Foi parceiro póstumo de Noel Rosa ao musicar a inédita letra “Uatchim – cor de leite com café”, composição que foi gravada em disco da EMI. |
| Dia 08/11 - Aldo Taranto - 1906 - RJ, RJ - Maestro, Compositor, Arranjador. Iniciou a carreira artística como compositor no começo da década de 1930. Em 1931, seu samba “Candinha”, com André Filho, foi gravado por Sílvio Caldas, e as canções “Flor agreste”, com João Martins, e “Naquele altar”, foram lançadas na Victor por Gastão Formenti. Em 1933, compôs com Donga, o samba “Quando você Morrer”, gravado por Carmen Miranda. No ano seguinte, teve nova música gravada por Carmen Miranda, a marcha “Agora não”, parceria com Valfrido Silva. Teve também no mesmo ano, o samba “Eternamente”, e a valsa “Esquecer”, com Osvaldo Santiago, e a canção “Perjúrio”, com Valentina Biosca, gravadas na Victor por Gastão Formenti. No começo da década de 1940, passou a dirigir sua própria orquestra. Em 1941, acompanhou com sua orquestra, na Columbia a dupla Joel e Gaúcho na gravação da valsa “Sempre o mesmo Rio…”, de João de Barro e Alberto Ribeiro, e da rancheira “Cabocla do coração”, de Constantino Silva. Em 1947, seu bolero “Os cabelos de Maria”, parceria com José Mauro e Geraldo Mendonça, foi gravado na Continental por Dircinha Batista. No início da década de 1950, foi diretor musical dos Discos Rádio. Em 1952, fez os arranjos para o LP “Poeta da Vila – Sambas de Noel Rosa gravados por Marília Batista”, o primeiro lançado pelo selo Rádio da Rádio Serviços e Propaganda Ltda. Por essa época, compôs jingles comerciais em parceria com o compositor e jornalista Antonio Maria. Em 1954, seu tango “Taça do amargor”, com Romeu Fernandes, foi gravado na Sinter por Romeu Fernandes. Nesse ano, acompanhou com sua orquestra na Continental, o cantor Vicente Celestino na gravação das canções “Nas asas brancas da saudade”, “Renúncia em prantos” e “Entre lágrimas”, na toada-canção “Dileta”, e na valsa “Noite cheia de estrelas”, de Cândido das Neves; na canção-patriótica “Meu Brasil”, de Pedro Sá Pereira e Olegário Mariano; na serenata “Os milhões de arlequim”, de Drigo, e na valsa “Último beijo”, de W. Paans e Eustórgio Vanderlei. Em 1955, teve os boleros “Um caso de amor” e “Um dia a menos”, e o beguine “Exatamente agora” gravados Waldir Calmon e Seu Conjunto no LP “Ritmos melódicos Nº 1”, e o bolero “Foi assim” no LP “Ritmos melódicos Nº 3” também com Waldir Calmon e Seu Conjunto, ambos da gravadora Rádio. Em 1956, acompanhou com seu conjunto ao cantor Eurístenes Pires na gravação da balada “Oh! Mar” e no bolero “Amor ao luar”, ambas de Eurístenes Pires. Em 1957, o bolero “Tudo é amor” foi lançado por Waldir Calmon e Seu Conjunto no LP “Feito para dançar Nº 6” da gravadora Rádio. Em 1959, lançou pelo selo Internacional CID o LP “Sonhos, amor e violinos” interpretando com sua orquestra as composições “Por causa de você”, de Tom Jobim e Dolores Duran, “A volto do boêmio”, de Adelino Moreira, “Abandono cruel”, de Luis Soberano e Anicio Bichara, “Vitrine”, de Adelino Moreira, “Se todos fossem iguais a você”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, “Prece de amor”, de René Bittencourt, “Abismo”, de Anísio Silva, “Sonhando contigo”, de Anísio Silva e Fausto Guimarães, “Conceição”, de Dunga e Jair Amorim, “Ouça”, de Maysa, “Graças a Deus”, de Fernando César, e “Tudo foi ilusão”, de Laerte Santos e Arcilino Tavares, todas grandes sucessos românticos da época. No mesmo ano, o choro “Manhoso” foi gravado por Dionysio e Seu Quinteto no LP “Sax e ritmo” da gravadora Internacional CID, enquanto a canção “Natal noite de amor” foi incluída no LP “Dançando com Papai Noel – Guimarães e Seu Conjunto” do selo Internacional CID. Ainda em 1959, fez os arranjos e dirigiu a orquestra no LP “Serestas do Brasil nº 3”, do cantor Onéssimo Gomes no qual foram interpretadas, entre outras, o samba-canção “Violão”, de Vittorio Junior e Wilson Ferreira; a valsa “A deusa da minha rua”, de Newton Teixeira e Jorge Faraj; a canção “Meu companheiro”, de Francisco Alves e Orestes Barbosa, e o tango-canção “Cicatrizes”, de Adolfo R. Avilés e Lamartine Babo. Sobre seu trabalho de orquestração nesse LP, se pode ler na contra capa do referido disco: “Uma série de fatores, levam um cantor ao sucesso incontestável: sua bela voz – a interpretação – o cuidado da seleção – a orquestração e agravação. De tudo basta aqui nesse pequeno comentário ressaltar o valor da orquestração: não se pode negar ao maestro Aldo Taranto parte da glória desse notável cantor. Pedimos ao público, um pouco de atenção, a esse discreto colaborador da Fonográfica Brasileira S. A., que é o maestro Aldo Taranto. É comum o público se entusiasmar pelo cantor ou pelo solista. Esquecem ou desconhecem que toda armadura e segredo está nas linhas e pautas da orquestração, no ensaio! Essa cabe, sem dúvida, ao orquestrador e ensaiador. No caso do presente LP aí estão duas figuras de primeiro plano: Onéssimo Gomes e Aldo Taranto”. No ano seguinte, “Tudo é amor” foi incluída por Dionysio e Seu Quinteto no LP “Sax magia”. Em 1965, seu choro “O saci na flauta”, com José Mauro, foi gravado por Altamiro Carrilho no LP “Choros imortais nº 2”. Em 1968, no LP “O sucesso continua”, de Moreira da Silva, teve gravado o samba “O velho não bobeia”, parceria com Mário Rossi. Em 1976, seu samba-canção “Natal, noite de amor”, com Nem, foi gravado por Ângela Maria. Teve composições gravadas por Sílvio Caldas, Gastão Formenti, Carmen Miranda, Dircinha Batista, Moreira da Silva e Altamiro Carrilho, entre outros. Foi parceiro de Mário Rossi, Osvaldo Santiago, Ary Barroso, Valfrido Silva e André Filho, destacando-se como compositor e também como arranjador. |
| Dia 09/11 - Domingos Caldas Barbosa - circa 1738 - RJ, RJ - Compositor. Cantor. Poeta. Violeiro (viola de arame). Nasceu, muito provavelmente, no Rio de Janeiro, por volta de 1738 (assim afirma Câmara Cascudo). Há, no entanto, dúvidas a respeito. Ary Vasconcelos acredita que o compositor nasceu em 1740, e nos oferece em” Raízes na música popular brasileira” uma versão de um sobrinho do próprio Caldas Barbosa: a de que o compositor tenha nascido ainda a caminho do Rio de Janeiro, em navio vindo de Angola. É certo que era filho de um comerciante português com uma negra angolana (não há referências a respeito de seus nomes). O pai, depois de longo período na colônia africana, veio para o Brasil trazendo a negra grávida do compositor. Este estudou, por desejo do pai, no Colégio dos Jesuítas. Por volta de 1760, foi mandado à Colônia do Sacramento (extremo sul do Brasil hoje parte do Uruguai). Sabe-se que seu recrutamento foi um castigo por conta de versos satíricos seus, criticando os portugueses. Retornou ao Rio de Janeiro em 1762, dando baixa logo depois. Em 1775, chegou a Portugal sob a proteção dos irmãos do Vice-rei do Brasil, José e Luís de Vasconcelos e Sousa. Tornou-se capelão da Casa de Suplicação, por influência de seus protetores. Essa parece ter sido a solução encontrada para superar as dificuldades de inserção social motivada por sua condição de mestiço de origem humilde. De fato, a partir de então, o compositor ingressa na sociedade lisboeta. Aos 60 anos, faleceu em Lisboa. Foi sepultado na Igreja Paroquial de Nossa Senhora dos Anjos. Considerado por todos como o responsável pela fixação do gênero “modinha” na Lisboa da 2ª metade do século XVIII. Foi a partir de 1775 que o compositor passou a fazer sucesso na Corte portuguesa, cantando versos satíricos e maliciosos (dirigidos principalmente às mulheres), acompanhado pelo ponteio de sua viola de arame. Curiosamente, apresentava-se de batina, sendo disputado pelas famílias nobres de Lisboa, ávidas de tê-lo em seus saraus. Em 1790, fundou, juntamente com outros poetas (dentre os quais Curvo Semedo e Bocage), a “Nova Arcádia” de Lisboa. Adotou o pseudônimo de Lereno Selinuntino. É esse o nome que usou para dar título à sua coleção de poemas, sobre os quais compôs modinhas e lundus: a “Viola de Lereno” (Lisboa, vol. 1, 1798; vol. 2, 1826). Segundo Mozart de Araújo, apesar de todos os poemas da coleção terem sido musicados, somente uma das obras nos chegou até hoje com melodia: “Ora, a Deos Senhora Ulina”. A modinha está publicada nas páginas 98 e 99 do livro “A modinha e o lundu no século XVIII” deste autor. Mário de Andrade afirmou o seguinte em “Modinhas imperiais”: “a proveniência erudita europeia das modinhas é incontestável”. Hoje, muitos estudiosos consideram tal suposição incorreta, justamente por levarem em conta a vida e a obra de Caldas Barbosa. Segundo Tinhorão, em sua “Pequena história da música popular brasileira”, todos os contatos do compositor “terão sido com mestiços, negros, pândegos em geral e tocadores de viola, e nunca com mestres de música eruditos”. Assim sendo, a importância do compositor mestiço se fez no trabalho de transpor a distância entre a cultura popular e a cultura erudita, levando para os salões aristocráticos o produto artístico popular da colônia do além-mar: a “Modinha” brasileira. Dia 09/11 - Torquato Neto - Torquato Pereira de Araújo Neto - 1944 - Teresina, PI - Poeta. Letrista. Ator. Cineasta. Jornalista. Filho único
do promotor público Heli da Rocha Nunes de Araújo e da professora primária
Maria Salomé da Cunha Nunes. Primo do ex-Ministro da Justiça Petrônio Portela.
Aos 11 anos pediu de presente ao pai as obras completas de Shakespeare, poucos
anos depois ganhou também as obras completas de Machado de Assis. Aos 15 anos
de idade foi expulso de um colégio em Teresina (PI), por atividades políticas.
Depois, em 1961, mudou-se para Salvador, onde estudou no Colégio Nossa Senhora
da Vitória, fazendo amizade com Gilberto Gil e trabalhando como assistente no
filme “Barravento”, de Gláuber Rocha, e depois, ainda em 1961, participou como
ator, ao lado de Duda Machado, no filme “Moleque de Rua”, de Alvinho Guimarães,
com trilha sonora composta por Caetano Veloso. Poliglota falava fluentemente
inglês, francês e espanhol. Com Caetano Veloso e Capinan, escreveu o show “Pois é”,
estrelado por Vinicius de Moraes, Maria Bethânia e Gilberto Gil, em setembro de
1966. Ainda neste ano, Jair Rodrigues e Elis Regina, no LP “Dois na bossa nº
2”, gravaram “Louvação” (c/ Gilberto Gil) e Elis Regina, em disco solo “Elis”
interpretou “Pra dizer adeus” e “Veleiro”, parcerias de Torquato Neto com Edu
Lobo. Neste mesmo ano, Jair Rodrigues, no LP “Vou deixar cair”, interpretou
“Vento de maio”, parceria com Gilberto Gil. Ainda em 1966, Edu Lobo e Maria
Bethânia, em dueto, gravaram “Pra dizer adeus”, “Veleiro” e “Lua nova”, no
disco “Maria Bethânia”, todas composições parcerias de Edu e Torquato. No ano
seguinte, em 1967, Nara Leão interpretou “Vento de maio” (c/ Gilberto Gil),
Gilberto Gil gravou “A rua”, “Minha senhora” e “Louvação”, parcerias com Gil.
Gal Costa e Caetano Veloso, no LP “Domingo”, gravaram “Zabelê”, “A rua”, “Domingou”
e “Minha senhora”, parcerias de Torquato com Gilberto Gil e “Nenhuma dor” (c/
Caetano Veloso), além da composição “Rancho da Rosa Encarnada”, de Torquato,
Geraldo Vandré e Gilberto Gil. Ainda em 1967 Caetano Veloso, em compacto
simples, interpretou “Ai de mim, Copacabana”, parceria de ambos. É
considerado um dos principais letristas do movimento Tropicalista, sendo o
autor da ideia de um “disco movimento”, do qual participou, chamado “Tropicália
ou panis et circensis”, lançado em 1968, ao lado de Caetano Veloso, Gilberto
Gil, Gal Costa, Tom Zé, Nara Leão, Capinan, os Mutantes e Rogério Duprat (grupo
que aparece na capa do disco). Segundo o poeta paulista Décio Pignatari: “O
termo certo em latim seria panem e não panis.” No LP foram gravadas, de
sua autoria, “Geleia geral” (c/ Gilberto Gil), cantada pelo parceiro, e “Mamãe
coragem” (c/ Caetano Veloso), interpretada por Gal Costa. Neste mesmo ano de
1968, Caetano Veloso gravou duas parcerias de ambos: “Deus vos salve a casa
santa” e “Ai de mim, Copacabana”; Nara Leão regravou “Mamãe coragem” e “Deus
vos salve a casa santa”, ambas em parceria com Caetano Veloso, Gilberto Gil
interpretou “Marginália II” e “Domingou”, ambas de sua parceria com Torquato.
Neste mesmo ano, participou do programa “Divino, Maravilhoso”, de Caetano
Veloso e Gilberto Gil, apresentado na TV Record, em São Paulo. Elizeth Cardoso,
no LP “Momentos de amor”, interpretou, de sua autoria, “Pra dizer adeus”, letra
usualmente considerada uma das obras-primas da MPB. Ainda em 1968, Maria Bethânia,
no LP “Recital na Boate Barroco – Ao vivo”, interpretou “Marginália II”. No ano
seguinte, em 1969, Gal Costa gravou “A coisa mais linda que existe”, parceria
de Torquato com Gilberto Gil. Neste mesmo ano, Nonato Buzar gravou “Quase
adeus” (Nonato Buzar, Carlos Monteiro de Souza e Torquato Neto) e Elizeth
Cardoso regravou “Pra dizer adeus”, no LP “Elizeth Cardoso e Zimbo Trio
balançam na Sucata”, pela gravadora Copacabana. Ainda em 1969 Gal Costa no LP
“Gal Costa” interpretou “Coisa mais linda que existe”, parceria com Gilberto
Gil. No ano seguinte, em 1970, Nonato Buzar interpretou “Que película”,
parceria de ambos. Neste mesmo ano, Sérgio Mendes, no LP “Sérgio Mendes
presents Lobo”, disco lançado somente no mercado americano, verteu para o
inglês “Pra dizer adeus” renomeada para “To say goodbye” vertida para o inglês
pela cantora Lany Hall. Ainda no ano de 1970 teve sua composição “Meu choro pra
você”, em parceria com Gilberto Gil, interpretada por Isaurinha Garcia e Noite
Ilustrada no LP “Papo furado”, de Isaura Garcia e Noite Ilustrada, lançado pela
gravadora Continental. No ano seguinte, em 1971, compôs com Nonato Buzar
“O homem que deve morrer”, tema de abertura da novela homônima da TV Globo.
Neste mesmo ano de 1971, compôs, com Roberto Menescal, “Tudo muito azul”, que
fez parte da trilha sonora da novela “Minha linda namorada”, da TV Globo,
interpretada por Ângela e Paulo Sérgio Valle e incluída na trilha da novela.
Outro sucesso de sua autoria, “Lets play that” (c/ Jards Macalé), foi gravado
pelo parceiro em 1972. Neste mesmo ano a cantora Lena Rios gravou “Sem essa
aranha”, parceria com Carlos Galvão em disco homônimo. Após sua morte, Marcos e
Paulo Sérgio Valle compuseram a música “Samba fatal”, em sua homenagem. No ano
seguinte, em 1973, Gal Costa interpretou “Três da madrugada”, parceria com o
baiano Carlos Pinto. Neste mesmo ano Orlando Silva regravou “Pra dizer adeus”,
no LP “Orlando Silva hoje”. Ainda na década de 1970, Paulinho Diniz musicou e
lançou, em disco, “Um dia desses eu me caso com você”. No ano de 1976, Hyldon,
no LP “Deus, a natureza e a música”, lançado pela Polydor, incluiu “Pra dizer
adeus”, que contou com arranjo e participação do pianista Cristóvão Bastos. No
ano de 1981, no disco “Tom & Edu”, foi incluída a regravação de “Pra dizer
adeus”. Em 1982 Olívia Hime regravou “Domingou” (c/ Gil), “A rua” (c/
Gilberto Gil) e “Rancho da Rosa Encarnada”, parceria com Geraldo Vandré e
Gilberto Gil no LP “Segredo do meu coração”. Neste mesmo ano, pelos 10 anos da
morte do poeta, o poeta Xico Chaves organizou o evento “10 Anos Sem Torquato”,
na Casa do Estudante Universitário (CEU), do qual participaram vários poetas,
entre os quais o próprio Xico Chaves, Salgado Maranhão, Waly Salomão e Chacal.
Em 1985 foi editada, pela RioArte, uma pequena tiragem de dois mil discos da
coletânea “Torquato Neto – Um poeta desfolha a bandeira e a manhã tropical se
inicia”. O LP reuniu parte da obra do compositor (12 composições) com
interpretação de vários artistas da MPB (Elis Regina e Jair Rodrigues, Gal Costa,
Gilberto Gil, Nara Leão, Gal Costa e Caetano Veloso, Jards Macalé, Elis Regina,
Caetano Veloso). Em 1988, o grupo de rock Titãs gravou o disco “Go back”,
título retirado da composição “Go back”, poema de Torquato Neto musicado por
Sérgio Britto, um dos integrantes do grupo. Dois anos depois, em 1990, Mauro
Diniz gravou “Pra dizer adeus” (c/ Edu Lobo), no LP “Simplesmente Mauro Diniz”,
pelo selo Tropical. No ano posterior, em 1991, no Disco “Daniela Mercury”, a
cantora interpretou “Geleia geral” (c/ Gilberto Gil). No ano de 1992, Nana
Caymmi interpretou “Zabelê” (c/ Gilberto Gil) e Francis Hime gravou “Minha
senhora” (c/ Gilberto Gil). Ambas as composições foram incluídas no songbook de
Gilberto Gil, de Almir Chediak, lançado pela Lumiar Discos. Neste mesmo ano o
cineasta Ivan Cardoso produziu e dirigiu o documentário “Torquato Neto, O Anjo
Torto da Tropicália – parte I e II”, para a TV Manchete, do Rio de Janeiro, com
depoimentos de Augusto de Campos, Arnaldo Antunes, Caetano Veloso, Gilberto
Gil, Gal Costa, Edu Lobo, Tom Zé, Julio Medaglia, Décio Pignatari, Rogério
Sganzerla, Júlio Bressane, Carlos Imperial, Waly Salomão, José Mojica Marins,
José Simão, Jards Macalé e Luiz Melodia. No ano posterior, em 1993, o grupo de
pagode Só Pra Contrariar regravou “Go back” (Sérgio Brito e Torquato Neto). No
ano seguinte, em 1994 no CD “Lets play that”, Jards Macalé interpretou a
faixa-título, parceria com Torquato Neto. Neste mesmo ano, de 1994, a
composição “Let’s Play That” foi regavada por Jards Macalé no disco do
percussionista pernambucano Naná Vasconcelos. Em 1995 os irmãos Dori e
Nana Caymmi interpretaram “Pra dizer adeus” no songbook de Edu Lobo, também
produzido por Almir Chediak. Neste mesmo ano, Ana de Hollanda, no CD “Tão
simples”, interpretou a mesma composição. No ano seguinte, em 1996, foi
apresentado o show “Tributo ao poeta Torquato Neto”, no Centro Cultural
Oduvaldo Vianna Filho – Castelinho do Flamengo, no Rio de Janeiro, do qual
participaram vários artistas entre músicos e poetas. No ano de 1997, no
disco “Tropicália – 30 Anos” (gravadora Natasha Records), a Banda Cheiro de
Amor interpretou “Geleia Geral”. Luiz Melodia gravou “Começar pelo recomeço”,
parceria de ambos, no CD “14 quilates”. Neste mesmo ano de 1997, foi incluída
na antologia poética “Nothing the Sun Could Not Explain”, editada em Los
Angeles e organizada pelo americano Michael Palmer com os brasileiros Nelson
Ascher e Régis Bonvicino. Logo depois, em 1998, a cantora mineira Patrícia
Ahmaral, na “Primeira Bienal de Poesia de Belo Horizonte”, apresentou o show
“Torquato Total”, só com composições do poeta. Neste mesmo ano Nana Caymmi
interpretou “Cantiga” (c/ Gilberto Gil) no CD “Resposta ao tempo” e Jards
Macalé incluiu, em seu disco “O q faço é música”, duas composições da parceria
de ambos: “Dente por dente” e “Destino”. Em 1999 na caixa “Todo Caetano”,
lançado somente no Japão, foi incluída a faixa “Ai de mim, Copacabana”,
parceria de Caetano e Torquato. A composição “Todo dia é dia D” (Carlos Pinto e
Torquato Neto) foi incluída no CD “Cidade do Salvador”, de Gilberto Gil.
Posteriormente, no ano 2000, Belô Veloso regravou “No dia em que vim me embora”
(c/ Caetano Veloso) e o grupo Cantores do Chuveiro incluiu, em seu show,
roteirizado por Ricardo Cravo Alvin, a música “Pra dizer adeus”, logo depois
gravada no primeiro CD do grupo, lançado pela gravadora CID. Neste mesmo ano,
Sérgio Brito (do grupo Titãs) interpretou, em seu disco solo, “A minha cara”
(Abril Music), a composição “O bem e o mal”, parceria póstuma com Torquato
Neto. O grupo Nouvelle Cuisine regravou “Pra dizer adeus” no CD “Free
bossa”. Em 2001 o grupo Titãs regravou a composição “O homem que deve
morrer” (Nonato Buzar e Torquato Neto) e gravou “Daqui pra lá” (música de
Sérgio Brito sobre poema de Torquato) no disco “A melhor banda de todos os
tempos da última semana”. Neste mesmo ano de 2001 o cantor Freddy Cole (irmão
de Nat King Cole) regravou “Pra dizer adeus” vertida para o inglês pela cantora
Lany Hall sob o título “To say goobye”. No ano seguinte, em 2002, “O terror da
Vermelha” (Vermelha a que o filme se refere é um bairro de Teresina), sua única
experiência em direção de superoito, filmado em 1972 e montado em 1973 por
Carlos Galvão, foi exibido, publicamente, pela primeira vez, dentro da mostra
“Marginália 70 – O Experimentalismo no Super-8 Brasileiro”, que integrou o
“Projeto Anos 70”, do Itaú Cultural. Ainda em 2002, no show “A melhor banda de
todos os tempos da última semana”, no Canecão, no Rio de Janeiro, a banda de
rock Titãs incluiu “Pra dizer adeus”. Neste mesmo ano, Ronaldo Bastos e Leonel
Pereda organizaram a coletânea “Todo dia é dia D”, na qual foram incluídas
composições da fase tropicalista do poeta: “Pra dizer adeus” e “Lua nova”,
ambas em parceria com Edu Lobo (retiradas do disco “Edu & Bethânia”) e “Veleiro”
(c/ Edu Lobo), interpretada por Elis Regina. Ainda deste disco-coletânea
fizeram parte “Geleia geral” (c/ Gilberto Gil), gravada em 1973 pelo parceiro,
“Mamãe coragem” (c/ Caetano Veloso), interpretada por Nara Leão, e a
faixa-título “Todo dia é dia D”, parceria com Carlos Pinto, gravada por
Gilberto Gil, de 1973. Também foi incluída neste CD a música “Começar pelo
recomeço”, parceria póstuma com Luiz Melodia e ainda “Três da madrugada” (c/
Carlos Pinto), interpretada por Gal Costa. O disco foi lançado pela gravadora
Dubas Música, em julho de 2002. Neste mesmo ano, foi lançado o livro “Velhas
Histórias, memórias futuras” (Editora Uerj), de Eduardo Granja Coutinho, no
qual o autor faz várias referências ao poeta. Ainda em 2002, o paulista Moisés
Santana, pela Lua Discos, interpretou “Marginália II” (c/ Gilberto
Gil). No ano de 2003 Zeca Baleiro e Fagner musicaram a letra inédita
“Daqui pra cá, de lá pra cá”, cedida por Ana Araújo, viúva do poeta. A
composição foi incluída no disco “Raimundo Fagner e Zeca Baleiro”, disco no
qual também foi regravada a composição “O homem que deve morrer” (Nonato Buzar
e Torquato Neto). Neste mesmo ano, Renato Piau incluiu “Andarandei”, parceria
de ambos, no disco “Blues do Piauí”. Em 2004 Geraldo Azevedo gravou “O
nome do mistério”, uma parceria inédita com Torquato Neto, no disco
“O Brasil existe em mim”. Neste mesmo ano, após uma pesquisa de vários anos, o
jornalista Paulo Roberto Pires reuniu em dois volumes uma parte da obra do
poeta: “Torquatália – do Lado de Dentro. Vol. I” e “Torquatália: geleia
geral. Vol.II”, lançados pela Editora Rocco, do Rio de Janeiro. No volume
“Torquatália – do lado de dentro” foram compiladas cerca de 40 composições
inéditas do poeta, entre as quais “Capitão Lampião” (c/ Caetano Veloso, de
1968), “O nome do mistério” (c/ Geraldo Azevedo, de 1970), “Rancho da
boa-vinda” (c/ Gilberto Gil, de 1966), “Fique sabendo” (c/ João Bosco e Chico
Enói) e “Que tal” (c/ Luiz Melodia, de 1972). Ainda em 2005 foi lançado o disco
“Torquato Neto – Só quero saber do que pode dar certo – 60 anos”, do qual
participaram vários artistas, entre os quais Cláudia Simone em “Poema do aviso
final” (c/ Gomes Brasil, James Brito e Mike Soares); Fifi Bezerra em “Literato
contabile” (c/ Feliciano Bezerra) e Geraldo Brito em “Go back II” (c/ Geraldo
Brito). Neste mesmo ano, de 2004, Renato Piau regravou “Andarandei” (parceria
de ambos) em seu disco “Guitarra Brasileira 2”. No ano seguinte, em 2006, foi
montada a peça “Artorquato”, sobre a vida e a obra do artista. A peça, com
direção do psicanalista Antonio Quinet, foi encenada por Gilberto Gawronski,
Cristina Aché e Ronaldo Bottino. Em 2007 foi lançado, pela Halley Gráfica
Editora e Fundação Quixote, o livro “Torquato – Cancioneiro Torquateano – A
Palavra Cantada – 1965/1972”, no qual também foi encartado um CD, no formato de
áudio em mp3, com 70 gravações de suas composições por diversos intérpretes,
entre os quais Gilberto Gil, Mirian Eduardo, Cláudia Simone, Maria Bethânia,
Daniela Mercury, Ana Miranda, Gal Costa, Beti Moreno, Fátima Lima, Elis Regina,
Jair Rodrigues, Francis Hime, Nana Caymmi, Caetano Veloso, Coral do Sebrae,
Belô Veloso, Laurenice França, Edna Lago, Nara Leão, Edu Lobo, Leila Pinheiro,
Leo Gandelman, Rubeni Miranda, Jards Macalé, Joyce, Novvelle Cuisine, Titãs,
Edvaldo Nascimento, Só Pra Contrariar, Luiz Melodia, Ângela, Paulo Sérgio
Valle, Sérgio Britto, Zeca Baleiro, Raimundo Fagner, Renato Piau, Feliciano
Bezerra, Geraldo Brito, Rubens Lima, Machado Jr, Lena Rios e Silizinho. No
livro também foram incluídas parcerias inéditas do poeta com Caetano Veloso,
Gilberto Gil, João Bosco e Chico Enói, Carlos Galvão, Toquinho e Luiz Melodia.
O livro foi lançado oficialmente no “5º Salão do Livro do Piauí” (SALAPI) no
“Ano Torquato Neto 2007”, instituído pela Secretaria de Cultural do Estado do
Piauí. Em 2010 sob o título “Torquato Neto: Baú do Torquato”, foi lançado
o vídeo sobre a obra do poeta, com imagens captadas por Talyta Magno. Dois anos
depois, em 2012, foi lançado o livro “Torquato Neto ou A carne seca é servida”,
organizado pelo jornalista Kenard Kruel e ainda o livro de poesias “Juvenílias
– poesia escrita entre 17 -19 anos”, com organização de George Mendes e Paulo
José Cunha. Também em 2012 foi publicado o livro “O fato e a coisa – poemas
inéditos escritos de 1962 a 1964”, escritos por Torquato Neto sob pseudônimo de
Adriano Jorge, com organização de Paulo José Cunha e George Mendes. No ano
seguinte, em 2013, o jornalista curitibano Toninho Vaz lançou “A Biografia de
Torquato Neto”, pela Editora Nossa Cultura, no qual contou com diversos
depoimentos de artistas e familiares através das 408 páginas repletas de fotos
do poeta. Neste mesmo ano sua composição “Pra dizer adeus”, foi regravada por
Edu Lobo e Maria Bethânia, sendo incluída no CD “Edu Lobo 70 anos”, lançado
pela gravadora Biscoito Fino. No ano de 2014, nas comemorações dos 70 anos
do poeta, foram feitos vários shows, lançamentos de livros, exposições e
palestras sobre o poeta, destacando-se a temporada do show da
cantora piauiense Patricia Mellodi, no Teatro Cândido Mendes, no Rio de
Janeiro, com direção de Márcio Trigo, no qual também foi apresentada uma
exposição multimídia sobre a obra e a vida do homenageado (com fotos, poesias e
textos, sob orientação de George Mendes, primo e curador do poeta). Neste
mesmo ano Patricia Mellodi apresentou o espetáculo “ANJO TORTO – Patricia
Mellodi canta Torquato Neto”, dirigido por Márcio Trigo, no Theatro 4 de
Setembro, em São Luiz, no Piauí. Ainda em 2014 o radialista gaúcho Vanderlei
Malta da Cunha encontrou no seu acervo entrevistas raras feitas nos bastidores
do “IV Festival da Música Brasileira da TV Record”, em novembro de 1968, nas
quais entrevistou Tom Zé, Caetano Veloso e Rogério Duprat, além de Torquato
Neto, em registro, considerado o único da voz do poeta, no qual, entre vários
assuntos. O poeta falou sobre a questão da poesia na letra de música e a
importância deste poetas da música na literatura oral brasileira. Ainda em 2014
a cantora e compositora Joyce musicou o poema sem título “O poeta nasce feito”,
que Torquato Neto havia feito em Paris para Ronaldo Bastos. Em vida o poeta
havia mencionado, em um texto, o desejo de uma parceria de ambos, por sua
admiração pela compositora. Também em 2014 foi apresentado no Sesc Ginástico,
no Centro do Rio de Janeiro, o evento “Torquato Neto – Eu sou como eu sou”, com
Roda de Conversa envolvendo Ana de Oliveira, Toninho Vaz e Eduardo Ades, tendo
como mediadora Marina Filgueira e show de encerramento com Jards Macalé, com
participação especial da cantora Ava Rocha. Neste mesmo ano de 2014 foi
finalizado o documentário “Anjo torto”, dos diretores Marcus Fernando e Eduardo
Ades, com apoio do Canal Brasil. Em 2015 Chico César lançou o CD
“Estado de poesia”, no qual incluiu uma parceria póstuma com o poeta, “Quero
viver” (Chico César e Torquato Neto). No ano seguinte, em 2016, a cantora e
compositora Patricia Mellodi, acompanhada pelo Zerooitomeia Trio, apresentou-se
o show “Patricia canta Torquato Neto”, no “Projeto Anjo Torto – 50 anos
da Tropicália”, da “Feira Literária da cidade de Picos- Piauí”. No ano de
2017 Joyce Moreno lançou o CD de inéditas “Palavra e som” (gravadora Biscoito
Fino), no qual incluiu a composição “O poeta nasce feito”, parceria de ambos.
Ainda em 2017, “Torquato Neto – Todas as horas do fim”, longa metragem sobre a
vida e obra do poeta piauiense, de Eduardo Ades e Marcus Fernando, estreou no
“Festival de Cinema do Rio”. No ano seguinte, em 2018, o longa-metragem foi
exibido na “21ª Edição da Mostra de Cinema de Tiradentes”, em praça pública da
cidade mineira. Neste mesmo, ano o filme percorreu várias salas de cinema de
diversas cidades e capitais do país, entre as quais Aracajú, Belém, Belo
Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Londrina, Maceió,
Manaus, Niterói, Palmas, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro,
Salvador, Santos, São Luís, São Paulo e Teresina, além de ser selecionado para
o “Festival Cinélatino Rencontres”, da cidade francesa de Toulouse. No ano de
2019 foi lançando, no Espaço EPA, em Teresina, o CD “Torquato Neto – Inéditas
Entre Nós”, produzido por George Mendes, com 20 letras do poeta, sendo 19 delas
inéditas, que ganharam melodias de músicos piauienses, entre os quais Geraldo
Brito, Edvaldo Nascimento, Durvalino Couto, Rubeni Miranda e Feliciano Bezerra,
além da regravação de “Pindorama”, parceria com Carlos Pinto. Com direção
musical e diversos arranjos de Geraldo Brito, o disco contou com interpretações
de Luana Campos, Gustavo Baião e Soraya Castelo Branco, além de alguns dos
compositores das faixas. Sobre o novo trabalho concedeu entrevista ao
jornal O Globo o produtor George Mendes, da qual destacamos o seguinte trecho:
“Com esse novo trabalho, fica estabelecida uma ponte entre o passado e o
presente. Hoje reunidas, todas as canções de Torquato somam noventa e seis.”
Ainda em 2019, o filme “Torquato Neto – Todas as Horas do Fim”, dos diretores
Marcus Fernando e Eduardo Ades, foi exibido na TV aberta Canal Brasil. Neste
mesmo ano, o poeta Ítalo Moriconi organizou a coletânea “Torquato Neto
Essencial”, publicada pela Editora Autêntica. Entre suas composições de sucesso
estão “Louvação” e “Vento de maio”, com Gilberto Gil, e “Pra dizer adeus”, com
Edu Lobo, sendo regravada por Maria Bethânia, ainda na década de 1960 e,
posteriormente, regravada por Tom Jobim e Edu Lobo, entre outros. Entre seus
parceiros constam, também, o pianista Luiz Eça e o violonista Toquinho. Segundo
o historiador Jairo Severiano (A canção do tempo vol. 2, p.125), sua composição
“Geleia geral”, em parceria com Gil: “Representa uma síntese dos cânones do
próprio movimento tropicalista, além de ser modelo de seu contorno poético.” |
10 | No dia de hoje Acyr Pimentel - Acyr da Costa Pimentel - 1929 - RJ, RJ -Compositor. Em 1975, sua composição “Estrela de Madureira” foi gravada por Roberto Ribeiro, em disco lançado pela Odeon. A música tornou-se um grande sucesso na voz do cantor. No ano seguinte, no LP “Pilão + raça = Elza”, Elza Soares interpretou “Só uma lágrima”. |
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