Alerta de audiência

Olá, sou o Professor Ivan Luiz, bacharel em geografia, perito judicial e ambiental, Jornalista Reg. CPJ 38.690 RJ desde 1977,petroleiro e diretor Coordenador da Secretaria das Empresas Privadas do Sindipetro-RJ. Minha missão é contribuir com conhecimentos, informações, reflexões e soluções para que nós, que exercemos a cidadania, tenhamos maior e melhor qualidade de vida, com dignidade e de maneira respeitosa. Quer conhecer mais sobre minha trajetória, prática de vida e meus projetos? Então acesse nas redes sociais meus trabalhos, todos são abertos, para que possamos somar forças ... Todo domingo às 19:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook que ficará disponível em professorivanluizdemarica.blogspot.com onde ficam todos os meus links, e no Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube, tem bastante conteúdo também, inscreva-se para que possamos alcançar mais pessoas dedicadas a continuar a obra desse Grande Arquiteto.! Atualmente minha atuação profissional, pessoal é na área de recuperação tributária (apenas administrativamente), o que faz com que o retorno seja rápido e eficiente, pode agendar uma vídeo conferencia visando tirar todas as possíveis dúvidas, atendemos em todo o Brasil, através do e-mail contato@professorivanluiz.com.br. Obrigado, e até a próxima!!!
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terça-feira, 10 de outubro de 2023

NRDC 576 e 45ª de 2023 - Destaque para o texto "O Hamas como parceiro"

             .Direto ao Índice


Fato destacado e relevante da semana 






 Feliz Dia das Crianças a todos os pais, mães, avós, filhos e netos!
Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus."
Lucas 18:03




O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o mais enfático pronunciamento sobre as crueldades cometidas contra crianças israelenses e palestinas, desde a invasão de Israel por terroristas.

O pronunciamento acontece após a divulgação de imagens de crianças vítimas de assassinato e crueldade.

No pronunciamento feito nas redes sociais o presidente Lula apela:  "É preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias. É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito."

Veja a íntegra da nota:


Quero fazer um apelo ao secretário-geral da ONU, @antonioguterres , e à comunidade internacional para que, juntos e com urgência, lancemos mão de todos os recursos para pôr fim à mais grave violação aos direitos humanos no conflito no Oriente Médio.

Crianças jamais poderiam ser feitas de reféns, não importa em que lugar do mundo. É preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias. É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito.

É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra. É urgente uma intervenção humanitária internacional. É urgente um cessar fogo em defesa das crianças israelenses e palestinas.

O Brasil, na presidência provisória do Conselho de Segurança da ONU, se juntará aos esforços para que cesse de imediato e em definitivo o conflito. E continuará trabalhando pela promoção da paz e em defesa dos direitos humanos no mundo.


Após se desligar do inelegível e presidiário de novo (falar o nome não consigo),
Mauro Cid pode ser "premiado" pelo exército



História por Emilly
©Foto: Agência Brasil

Mauro Cid entrega Bolsonaro: ex-presidente discutiu decreto golpista para impedir posse de Lula


Sem se importar com a repercussão das piadas que contava, em meio às fortes chuvas que deixaram dois mortos e mais de 12 mil desabrigados em Santa Catarina, o Inelegível (não consigo falar o nome) não economizou nas gargalhadas.


União e Reconstrução Mental também. Esperamos que (voltando em paz) tenham sentido o gosto de sangue na boca. Será que ainda querem dar e ouvirem tiros que o golpe contido evitou?




Bárbara diferença, de um governo de Luz Humano (Luiz) e um trevoso!





Destaque da Semana Histórica, entrevista esclarecedora. Viver a margem do que se diz humanidade! Experimentação humana nos humanos (lembra alguém?). 

Setenta e cinco anos (1948/2023) não são 75 dias.

Força de ocupação militar, não tem direito de autodefesa.

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Será que o mundo está errado
e só o invasor está certo


Sanaa, Yemen😏


Amman, Jordania
😏


Madrid - Espanha😏

Seoul, Korea do Sul



Londres

Tripoli, Libya😏

Nova York😏
Islamabad, Pakistão😏



Santiago, Chile

Tunus, Tunísia
Sidney - Austrália

Sempre o invasor que é mais forte tem razão, serão eles os que implantam o terror?

Invasores Históricos                                       Gratidão ao Governo Brasileiro
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GOVERNO LULA: O BRASIL É O PRIMEIRO PAÍS A RESGATAR OS SEUS CIDADÃOS
Irmãos, louvemos a Deus por termos um governo federal que age rápido em prol do seu povo.
"Palavras de um resgatado" 🙏🏽
Já foram resgatados 700 repatriados de Israel
E nesta quinta-feira (12) um avião da FAB saiu a caminho da Itália, aguardando autorização para ir ao Egito buscar os brasileiros que estão em Gaza, já são mais de 20 brasileiros com 14 crianças aguardando autorização para poder voltar para o Brasil. Oremos para dar tudo certo.
É o governo Lula cuidando do povo brasileiro



O conflito nunca parou e, todos meses, embates entre palestinos e israelenses ocorrem em menor escala. Grandes conflitos foram registrados nas seguintes datas e marcam o conflito:

  • Crise de Suez, em 1956, quando Israel tentou ocupar a península do Sinai, no Egito.
  • Guerra dos Seis Dias, em 1967: Israel expandiu seu território na Península do Sinai, no Líbano e na Síria, no primeiro conflito contra a Fatah, principal organização da Organização pela Liberação da Palestina
  • Guerra do Yom Kippur, em 1973: Egito e Sìria iniciaram um conflito para retomar territórios tomados em 1967 e tentar destruir o estado israelense. Esse evento desencadeou a Crise do Petróleo, que acabou influenciando drasticamente toda a economia global.
  • Primeira Intifada: Em 1987, os palestinos passaram a atacar as forças israelenses que colonizavam as regiões da Cisjordânia.
  • Segunda intifada: Em 2000, um conflito do mesmo tipo se instaurou ao redor dos territórios ocupados por Israel na Palestina
  • Guerra em Israel de 2023: recentemente, uma operação do Hamas contra os territórios ocupados por Israel nas proximidades fez com que Telavive declarasse guerra.





Conflito que só se justifica pelo dinheiro e expansão territorial.
Direita, esquerda: como a conflito Hamas-Israel afeta a polarização no Brasil?

Por que Israel não invade Gaza?

Extrema direita dissemina fake news sobre 40 bebês decapitados pelo Hamas.

 
Enquanto isso, crianças palestinas continuam assassinadas impunemente pelo governo israelense - 11 de outubro de 2023,


Quando a morte de crianças hipotéticas causa mais comoção do que a morte de crianças REAIS, significa que tem algo de muito errado com o mundo



😏

PT rechaça vínculo com Hamas e acusa “oportunismo “, mas vive dilema sobre conflito

😏

Qual influência Brasil pode ter nos rumos do conflito Israel-Hamas



😏

Líder do Irã nega envolvimento do seu país no ataque do Hamas a Israel

Espetaculares aulas/mensagens de imbecilidades e idiotices que são proferidas/dirigidas ao mundo patriotário! 
😏
😏







1 - 


Em destaque 5 coisas que precisamos conhecer.




Nossos comentários e imagens







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Veja o que eles entendem
 "Evanjegues em ação"

O que você não sabia sobre o Anticristo, clique aqui!


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Leonardo Bastos em Ação (Ações)

    OS INESCAPÁVEIS
O Vingador versão Sapucaia do Sul em ação.
Ação contra FAKENEWS de Eduardo Bolsonaro sobre Governo Liberar 1 bilhão para Argentina, para interferir nas eleições a favor do candidato da esquerda. O vídeo bizarro de óculos escuros, falado num péssimo espanhol, além de tosco é desinformação pura e grosseira.

☝🏻☝🏻☝🏻☝🏻Importante
Ação contra Pastor Evangélico que em igreja evangélica induz uma mulher, supostamente "ENDEMONIADA" a atacar Lula, Janja e o PT.
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Importante

A PGR enviou para o GCAA Grupo de Combate aos Atos Antidemocráticos.


☝🏻☝🏻☝🏻☝🏻Importante

Criada Notícia de Fato, em desfavor de Rosângela Moro, por duas FAKENEWS contra Lula e Flávio Dino, Autuação --> 1.16.000.003006/2023-18, que, por sua vez, foi distribuída para o gabinete do PR-DF - 27º OFÍCIO - Titular do ofício: MARCUS MARCELUS GONZAGA GOULART, Procurador(a) da República no DF.

Criada a Notícia de fato contra Jair Bolsonaro por fake news e ofensas à Lula, Flávio Dino e ao PT, ao chegar no dia 06/10 em BH/MG, Autuação --> 1.22.000.002856/2023-00

☝🏻☝🏻☝🏻☝🏻Importante

2 Ações contra Jair Bolsonaro, em evento de extrema-direita em BH/MG, com Fakenews e Injúria, Calúnia e Difamação contra Lula, Flávio Dino e contra o PT e seus filiados, no aeroporto e no evento propriamente dito nas manifestações MPF 20230076558 e MPF 20230075520, ambas foram aceitas pela PGR, que por sua vez foi criada a Notícia de Fato Autuação --> 1.22.000.002856/2023-00, atualmente na PROCURADORIA DA REPÚBLICA - MINAS GERAIS | PR-MG - 6° Ofício | Grupo Temático: 2ª CÂMARA - CRIMINAL, SCI - SECRETARIA DE COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL | Assunto CNMP: SCI - Calúnia, 2ª CCR - Calúnia, SCI - Injúria, 2ª CCR - Injúria | Localização atual: PR-MG/GABPR5-FBLP - FLÁVIO BHERING LEITE PRAÇA - Procurador da República







Ação contra PREFEITO DE SOROCBA, por fakenews sobre repatriação de Brasileiros de Israel, investigando se a mulher o agradecendo é realmente sua assessora. peço que anexe ao Inquérito das Fakenews  INQ4781, aberto em 14 de março de 2019, pelo Ministro Roberto Barroso do STF, sob relatoria do Ministro Alexandre de Moraes, destinado a “investigar a existência de notícias falsas, denunciações caluniosas, ameaças e roubos de publicação sem os devidos direitos autorais, infrações que podem configurar calúnia, difamação e injúria.
Nota: O Prefeito de Sorocaba, já é investigado por incentivar bloqueio de rodovias, dentro do inquérito n° INQ 4921, que investiga os autores intelectuais e pessoas que instigaram os atos, os acusados se tornarão réus por incitação ao crime (artigo 286, parágrafo único, do CP) e associação criminosa (artigo 288).





☝🏻☝🏻☝🏻☝🏻Importante













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A Justiça que eles querem é outra!
Eles estão bêbados e desenfreados.
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A lei deles é na bala, isso não é Estado Democrático de Direito.
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Em Destaque impressionante texto.  
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Ed. #313 | Sexta-feira, 13 de outubro de 2023.
 
O Hamas como parceiro
Liguei na segunda-feira para Reginaldo Nasser, professor livre-docente de relações internacionais da PUC-SP, a quem sempre recorro em casos de conflitos internacionais, tema no qual é especialista. Nasser acompanha atentamente a imprensa e frequentemente aponta erros e distorções na mídia ocidental, principalmente quando um dos envolvidos é aliado dos Estados Unidos. Portanto, uma ótima fonte para quem estava com a cabeça cheia de dúvidas depois de ficar grudada na cobertura do fim de semana.

A primeira delas: o ataque surpreendeu também por que a questão palestina, que se configura “em um apartheid imposto por Israel”, na definição da Anistia Internacional, foi esquecida pela mídia? 

O professor confirmou. “Só aparece nos jornais quando entra o Hamas”, ironizou, para em seguida chamar a atenção para uma publicação do Haaretz, o maior jornal israelense, naquela mesma segunda-feira. Sob o intertítulo “Hamas como parceiro” o jornal revelou que, em uma reunião fechada de seu partido de extrema-direita, o Likud, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou: “qualquer pessoa que queira impedir o estabelecimento de um estado palestino tem de apoiar o fortalecimento do Hamas e a transferência de dinheiro para o Hamas. Isso faz parte da nossa estratégia”.  

“Eu já sabia, mas ver essa declaração de Netanyahu entre aspas, publicada no principal jornal de Israel, é chocante”, disse Nasser. Nenhum órgão brasileiro de imprensa, com exceção do Intercept, repercutiu a bombástica revelação. 

Por outro lado, o professor contou que já havia recebido pedidos de dois grandes veículos para que falasse do Hamas. “Não falo, só falo se for para falar também de Gaza, uma área do tamanho de Parelheiros (bairro de São Paulo) completamente isolada do mundo, com 2 milhões de pessoas vivendo de forma desumana, cercadas e controladas por Israel. O terrorismo desvia a atenção da questão palestina”, explicou. 

“A Autoridade Palestina está cada vez mais desgastada, humilhada, desacreditada”, continua o professor. “O Hamas é sim, muito criticado na Palestina, por exemplo, entre os palestinos que conheço por aqui, nunca ouvi alguém elogiar o Hamas. Mas quando tem um conflito, é um território que não tem força armada. A Autoridade Palestina é polícia, uma polícia que bate nos palestinos - há pouco tempo houve uma revolta lá, bateram, prenderam e mataram. Então em momentos de pico de crise, o Hamas aparece como defensor - e claro que ele não é. No cotidiano é mal avaliado, repressor, a situação em Gaza é péssima, mas a forma como Gaza está cercada, isolada, facilita para o Hamas”, diz o professor.

Não há nada mais conveniente para a extrema-direita israelense, que pretende aniquilar os palestinos, como deixam claro as recentes declarações de Netanyahu, do que apresentar para o mundo a questão palestina sob a face do terror. Internamente, os atos bárbaros do Hamas no final de semana também têm uma função interna importante em Israel, já que atiçam o medo e o preconceito diante dos palestinos, “justificando” a crueldade da resposta.

Um sentimento cultivado desde a infância, no próprio sistema de ensino público de Israel, independentemente de quem está no governo, como comprovou a pesquisadora Nurit Peled-Elhanan, da Universidade Hebraica de Jerusalém. 

Em entrevista à repórter Júlia Dolce, Nurit, que analisou os livros didáticos utilizados pelas escolas israelenses, disse que o sistema educacional do país tem como objetivo educar as crianças e adolescentes para serem soldados e temerem palestinos. 

“Cidadãos palestinos não são mencionados como parte da sociedade israelense, mas sim como o inimigo interno. É a lógica de eliminação e não aculturação, porque eles não são candidatos para integração na sociedade israelense. Há um determinismo sobre eles, é considerado que eles têm um instinto assassino inato, no sangue. O que eles fizeram agora não é lido através de nenhuma razão com exceção de que isso é o que eles são. E assim, os israelenses se livram de qualquer análise do que aconteceu, quando dizem 'está no sangue’”, disse a educadora. 

Enquanto os israelenses não aprenderem a olhar os palestinos como seres humanos iguais a eles, o que tornaria intolerável manter o cerco à Gaza e a condição miserável, análoga à escravidão, imposta a 5 milhões de pessoas, Israel não pode se considerar uma democracia, apesar da propaganda internacional. Sem direitos iguais, incluindo a participação política dos palestinos nos destinos do que se tornou, à força, um território compartilhado, não há nem vislumbre de solução.

Até por que, como explicou Nasser, a corrosão do território palestino pela expansão ilegal israelense e o fracasso dos acordos de paz conduzidos pelas grandes potências tornaram inviável a solução - almejada pelos palestinos e por humanistas de todo o mundo - de dois Estados e dois povos. 

“Hoje é impossível a solução de dois Estados. Pessoas do mainstream americano, de diferentes posições políticas, escreveram um artigo na Foreign Affairs, dizendo que um Estado e dois povos é mais real. Um Estado democrático e dois povos. Mas é claro que isso exigiria uma grande transformação de Israel e também uma outra liderança palestina. É difícil, sofrido, mas parece ser a única solução viável”. 

Para os que querem se aprofundar no assunto, segue o link do artigo citado pelo professor. Está na hora de pensar além do ódio. 
Marina Amaral
Diretora executiva da Agência Pública










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Índice ou Voltar ao topo

Destaque 1

 A base em ação

1.1 - Agradecimentos dos resgatados lagoinhas "terra santa"

Destaque 2

Presidência da República
2.1 - Paulo Freire fica!

Destaque 3

Lição de AMOR

3.1 - 

Destaque 4

Memória Política que nunca se repita
4.1 - Tiro, porrada e bomba, não resolvem falência da segurança.
4.2 - Apolítica se beneficia com o crime.

Destaque 5

Política
5.1- Dá prá entender porque está presa?

Destaque 6

Vídeos ou textos importantes

6.1-

Destaque 7

 História Real e ou fato real

7.1 - BRASKEM a maior corporação petroquímica do Brasil 

Destaque 8

Legislativo  
8.1 - Links 

Destaque 9

"A cadela do fascismo está sempre no cio." Bertolt Brecht
Economia - 9.1. Tá precisando DeCoro urgente.

Destaque 10

 A vida em jogo
10.1 - 

Destaque 11

PETROBRAS

11.1- Contribuição Assistencial
11.2 - Utilização de refinarias da Petrobras tem o melhor resultado trimestral em nove anos. No ano em que completa 70 anos, companhia consolida marcas expressivas na produção de derivados 
Publicado em 10/10/2023 às 08:08:45

Destaque 12

Relação dos nossos aniversariantes destacados e homenageados e alguns fatos relevantes de 09 a 15/10/2023

Destaque 13

Dia a dia na Secretaria das Empresas Privadas do Sindipetro RJ-
Apresentação Plataformas Base Sindipetro RJ e relação das empresas que atuam no setor petróleo




1.     A Base em ação
1.1 - Passeio a "terra santa" - Terra Santa não tem guerra nem revanche.
Gratidão leva à PAZ.






2.1 - Paulo Freire - Patrono da Educação Brasileira, querem um novo exílio. Paulo Freire fica e Fora extrema-direita. 



3. Lição de Amor

  3.1. - 



Indice


4. Memória

4.1 - Fiz fala incisiva no plenário da Alerj sobre os assassinatos inaceitáveis de três médicos porque uma parte grande da bancada bolsonarista está aproveitando esse fato pra dizer que quer mais tiro, porrada e bomba. Mas na verdade há uma falência total no sistema de segurança.

Hoje mesmo entrei com três projetos de lei, a pedido de peritos, para fortalecer a perícia e a investigação. E estamos na expectativa que o governador sancione a nossa lei contra a preguiça investigativa e o racismo, para proibir prisões por reles reconhecimento fotográfico. 

Então, se prende muito, se prende mal, se abarrota a prisão, e as gangues estão soltas e com a conivência policial. Como é que não tinha um carro de polícia em frente a um Congresso Internacional de Médicos? Já blitz tem em tudo que é lado, e pra nada.

Aliás, aprovei uma lei – que vou fazer o Cumpra-se! – de blitz inteligente. Porque fazer blitz sempre no mesmo lugar, os bandidos já sabem onde tem. Agora, não se tem um carro de polícia no hotel onde está tendo um congresso internacional, mas ficam achacando motoristas pelo arranhado no carro, por uma luz quebrada.

Então minha fala foi muito forte nesse sentido. Se tiro, porrada e bomba resolvessem, o Rio já tinha resolvido seus graves problemas de Segurança Pública há muito tempo.




4.2 - Apolítica se beneficia com o crime.



5.     Política 

5.1 - Um ano de felicidades que eles estão fazendo de tudo para interromper, mas não conseguirão.

Festas Sorrisos e Abraços






6.    Vídeos ou textos que precisam ser divulgados!


 6.1 - 

Indice



7.    História Real

7.1 - BRASKEM a maior corporação petroquímica do Brasil - Desenvolver destruindo o meio ambiente e locais de vida nunca foi desenvolvimento. Os crimes socioambientais sempre tem autores (CNPJs) 
 👇
“O caso começou ainda em 2018. Por conta de anos a fio de mineração, cerca de 15 mil imóveis foram condenados em cinco bairros da capital alagoana: Bebedouro, Bom Parto, Farol, Mutange e Pinheiro. Segundo o governo do Estado, mais de 55 mil pessoas tiveram que abandonar casas e locais de trabalho ao longo dos anos, criando “bairros fantasmas” em Maceió.
Justiça condena Braskem a indenizar Estado por afundamento do solo em Maceió

Anos de mineração levaram ao afundamento do solo em cinco bairros da capital alagoana



8.    Legislativo 

8.1 - 


9.    Economia

"A cadela do fascismo está sempre no cio.
Bertolt Brecht"

Decoro nele!


      9.2 - 


               Indice


10.    A vida em jogo

10.1 - 


Indice





11.  Petrobras
Mentiras infundadas e afundadas
11.1 - Petrobras - Utilização de refinarias da Petrobras tem o melhor resultado trimestral em nove anos. No ano em que completa 70 anos, companhia consolida marcas expressivas na produção de derivados. Publicado em 10/10/2023 às 08:08:45
Foto: Agência Petrobras / Marcos Peron - A Refinaria de Paulínia (Replan), no estado de São Paulo.
As unidades de Refino da Petrobras atingiram em setembro o patamar de 97% de utilização pelo segundo mês consecutivo. Com isso, o Fator de Utilização Total (FUT) das refinarias no terceiro trimestre de 2023 alcançou o valor de 95,8%, melhor resultado desde 2014.

O fator de utilização total do refino considera o volume de carga de petróleo processado e a carga de referência das refinarias, ou seja, sua capacidade operacional, respeitando os limites de projeto dos equipamentos, os requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, e a qualidade dos derivados produzidos.

EMPRESAS QUE ATUAM NO SETOR DE O&G
Operadoras - Perfuração e PLSV/Subsea


Navegação e bases de apoio - De aviação - Consultoria SMA



Headhunter - Prestadoras de serviço OFS - Laboratorios / Quimicos

Cursos OFS (RJ) - Empresa de Terceirização de mão de obra em Engenharia






Contribuição Assistencial

      Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou uma nova Contribuição Assistencial que terá um impacto significativo em diversos setores em todo o Brasil. 

 

     O que é a Contribuição Assistencial?

     Para aqueles que ainda não estão familiarizados, a Contribuição Assistencial é uma taxa que os sindicatos e entidades de classe podem cobrar para financiar atividades e ações em benefício dos trabalhadores.

 

    A Decisão do STF:

       O STF deliberou sobre a constitucionalidade da Contribuição Assistencial, permitindo que ela seja imposta a todos os trabalhadores, mesmo que não sejam filiados ao sindicato, desde que tenham o direito de se opor. O valor da contribuição não é fixo e deve ser definido por meio de ACT  de cada categoria.

 

    O que isso significa?

    Isso implica em algumas considerações importantes:

  • É fundamental estabelecer em acordo coletivo qual o valor da contribuição, decisão tomada em      assembleia;
  • Isso representa uma oportunidade para fortalecer sindicatos e entidades que atuam em defesa dos trabalhadores;

    UM presente do meu Genro 👇🏽👇🏽👇🏽👇🏽


Conheça um pouco das Plataformas / Base Sindipetro RJ





12. Relação dos nossos aniversariantes destacados e homenageados e alguns fatos relevantes de 09 a 15/10//2023

09 - Fernando Brant - Fernando Brant - Fernando Rocha Brant - 9/10/1946 - Caldas, MG - Escritor. Letrista. Poeta. Jornalista.

Formado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atuou como repórter da sucursal mineira da revista “O Cruzeiro”. Na década de 1960, conheceu Milton Nascimento, com quem viria a iniciar uma fértil parceria. Atuou como presidente da UBC (União Brasileira de Compositores), associação de direitos autorais. Lançou, em 2012, o livro de crônicas “Casa aberta” (Editora DuBolsinho), com noite de autógrafos na Livraria da Travessa (RJ). Faleceu no Hospital das Clínicas da UFMG, depois de complicações em uma cirurgia de transplante de fígado. O velório aconteceu no sábado, dia 13, no cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte. “A última vez em que estive com Fernando foi a menos de seis meses, em minha casa, no Rio. Ele chegou junto com outro grande amigo, Ronaldo Bastos, e foi uma noite como há muitos anos não acontecia. Passamos horas lembrando de histórias, canções, amigos e, principalmente, a amizade que nos guiava em todos estes anos em que passamos juntos. Eu já sabia que Fernando estava com um problema de saúde, mas em nenhum momento falamos disso naquela noite. Não precisava. Fernando esteve ao meu lado nos acontecimentos mais importantes da minha vida. E isso já era o suficiente a ser lembrado. Em meu último show, em Santos, no dia 5 de junho, uma jornalista pediu para eu contar uma história, qualquer uma. Não sei como, mas automaticamente comecei a falar do Fernando, e de quando eu estava em São Paulo, e fiz três músicas no mesmo dia: “Pai Grande”, “Morro Velho” e “Travessia”, esta última, a que levei para Fernando Brant fazer a letra em Belo Horizonte. O resto é história. Sem ele, as coisas não teriam acontecido desta maneira. Nenhuma palavra do mundo é capaz de descrever o quanto eu sou agradecido por ele ter feito parte da minha existência. Obrigado Amigo, muito obrigado.” Milton Nascimento (BH,1362015) 

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Taiguara - Taiguara Chalar da Silva - 9/10/1945 - Montevidéu, Uruguai - Compositor. Cantor. Filho de Ubirajara, que tocou bandônion em vários de seus discos, e de Olga, que havia sido cantora. Seu avô, Glaciliano Correia da Silva, foi parceiro em algumas canções. Nascido em Montevidéu, veio para o Brasil aos quatro anos, estabelecendo-se no Rio de Janeiro. Aos oito anos, ganhou um piano do avô e começou a compor aos 10. Ainda menino, incorporou diversos ritmos como a guarânia paraguaia, o samba, a bossa nova e o pop-rock. Aos 15 anos, mudou-se para São Paulo. Segundo o próprio cantor, em depoimento ao pesquisador Aramis Millarchi, “entrou na música pelo lado mais operário, mais artesão”. Começou consertando instrumentos e acabou construindo um acordeão com as próprias mãos em Porto Alegre. Começou a cantar na noite aos 18 anos, quando foi contratado pela PolyGram, gravando seu primeiro LP dois anos depois. Em 1964, teve a oportunidade de mostrar seu trabalho no Juão Sebastião Bar, (SP), onde toda quarta-feira a já veterana Claudette Soares abria espaço para músicos então iniciantes, como César Camargo Mariano, Toquinho e Chico Buarque. O contato com Claudette transformou-se em amizade e, em 1966, os dois juntaram-se ao Jongo Trio e apresentaram o show “Primeiro tempo: 5 x 0”, dirigido pela dupla Miéle e Bôscoli, no Rio. O espetáculo ficou em cartaz durante um ano, na Boate Rui Bar Bossa. Depois, o mesmo show foi adaptado para uma versão pocket para o Teatro Princesa Isabel, permanecendo durante dois anos em cartaz. Foi esse espetáculo que compôs “Hoje”, um de seus maiores sucessos. O show foi gravado ao vivo pela Philips, em 1966, e hoje se transformou em peça rara de colecionador. Participou, em 1966, da trilha sonora do filme “Crônica da cidade amada”, de Carlos Hugo Christiensen, lançada pela Philips. Em 1967, atuou no show “Farenheit”, ao lado de Eliana Pittman, Cipó, Dori Caymmi e Luiz Eça. Oespetáculo foi gravado em disco pela Odeon. Versátil, capaz de navegar por mares de diversos gêneros musicais, postou-se contra a repressão artística imposta pela ditadura militar. Em 1971, as canções do LP “Ilha” chamaram a atenção da censura. Dois anos depois, teve 11 músicas proibidas. O disco “Imyra, Tayra, Ipy, Taiguara”, de 1975, teve participação especial de Hermeto Pascoal e Wagner Tiso e uma curiosidade: naquele ano, Taiguara estava sob as lentes da censura e foi Ge Chalar da Silva, então sua esposa, quem assinou as letras das músicas. O disco seria lançado em 1976, num show no Rio Grande do Sul, com as participações de Hermeto Pascoal e Toninho Horta, mas o espetáculo foi cancelado. Entre 1968 a 1975, suas músicas eram freqüentes nas rádios, com destaque para “Universo no teu corpo”, “Hoje”, “Viagem” e “Teu sonho não acabou”. Ainda na década de 1970, viveu na Inglaterra, França, Tanzânia e Etiópia. Estudou regência em Londres, onde gravou o LP “Let the children hear the music”, em inglês. O disco foi proibido de ser lançado, pela EMI, por decisão da Polícia Federal brasileira. O compositor recorreu ao Conselho Superior de Censura, em 1982, por sugestão de seu amigo pessoal, o crítico Ricardo Cravo Albin, que então defendia os autores de rádio, TV e MPB naquele Conselho. O parecer de Albin acabou por ser aprovado pela unanimidade do plenário do Conselho, liberando-se imediatamente o disco. Retornou ao Brasil em 1978. Nos anos 1980, aprofundou-se nas pesquisas das sonoridades africanas e paraguaias, que resultaram no disco “Brasil Afri”. Em 1990, seu último show, montado no Teatro João Caetano, com roteiro e direção de Ricardo Cravo Albin, e gravado pela TV Manchete, teve repercussão nacional. Em 1994, passou alguns meses em Nova York. Faleceu de câncer na bexiga no dia 14 de fevereiro de 1996, quando preparava o repertório do disco seguinte, que seria de sambas que falavam sobre pobreza e alegria de viver nos morros cariocas. Em maio desse mesmo ano, a amiga e intérprete favorita de suas canções, Claudette Soares, homenageou o compositor com um show no Memorial da América Latina, em São Paulo.

Constam da relação dos intérpretes de suas canções Emílio Santiago, Pery Ribeiro, Angela Maria, Claudia, Evinha, Agnaldo Timóteo, Célia, Orlando Silva, Roupa Nova e Erasmo Carlos, entre outros. Em 2014, foi publicada pela Kuarup o livro “Os outubros de Taiguara – Um artista contra a ditadura: Música, censura e exílio”, biografia escrita por Janes Rocha.
Em 2015, foi homenageado com a exposição “Taiguara 70 Anos – Amor e Resistência”, realizada no Instituto Cultural Cravo Albin em cuja abertura ocorreu um show de sua filha Imyra cantando composições do pai.

 

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Maestro Zumba - José Gonçalves Júnior - 9/10/1889 - Timbaúba, PE - Compositor. Instrumentista. Seu pai era comerciante, sua mãe pianista e a irmã bandolinista. Por isso, sua infância foi bastante marcada pela música. Sua mãe ensinou-lhe as primeiras noções musicais. Em 1906, com 17 anos, tornou-se aluno de mestre Guinga, que era regente da Banda Independência, na cidade de Limoeiro, em Pernambuco. Aos 17 anos, passou a fazer parte da Banda Independência, regida por seu professor, como clarinetista. Na mesma época, fez sua primeira composição, o dobrado “Antônio Neto”. Por 10 anos foi mestre da Banda Independência. Durante os anos do cinema mudo, atuou como acompanhante de filmes em várias orquestras. Por volta de 1930, mudou-se para o Recife. Na capital pernambucana, tocou como saxofonista na orquestra Anderson de danças, organizada pelo maestro Nelson Ferreira e pelo violonista João Andrade. Atuou em orquestras de navios, viajando pelo Brasil e exterior. Em 1937, teve sua primeira composição gravada, o frevo “Não há mais vale”, com “Os Diabos do Céu”, que foi um grande sucesso carnavalesco em Pernambuco. No ano seguinte, a mesma orquestra “Diabos do Céu” gravou a marcha-frevo “Bicho danado”. No mesmo período, recebeu do maestro Nelson Ferreira o convite para integrar a orquestra Jazz PRA-8, da Rádio Clube de Pernambuco. Na mesma emissora, fez parte por 28 anos da orquestra Gente da Casa. Em 1941, Zaccarias e Sua Orquestra gravaram o frevo “Cuidado senão eu grito” e a Orquestra Victor Brasileira gravou a marcha-frevo “Murilo no frevo”. Em 1943, gravaram outro frevo: “A hora é essa”. Em 1940, Severino Araújo e a Orquestra Tabajara gravaram “Recordações de Ceciliano”. A mesma orquestra gravaria “Bolindo com os nervos”, em 1954, e “A saudade é assim”, em 1955. Dos anos 1940 aos 70, Zumba dedicou-se a compor para o carnaval do Recife, tendo vários frevos premiados em concursos da Federação Carnavalesca de Pernambuco, do Departamento de Documentação e Cultura do Recife, da TV Jornal do Comércio e da TV Tupi. Foi considerado, ao lado de Capiba e Nelson Ferreira, um dos maiores compositores do frevo pernambucano pelo sociólogo Gilberto Freire. Para o maestro Guerra Peixe, foi um dos maiores instrumentistas do Recife. Entre seus sucessos, incluem-se “Rebuliço”, de 1945, e “Saudades do Capitão Zuzinha”, de 1963, gravadas por Zaccarias e sua Orquestra e “Furiosa”, de 1950, e “Limoeiro em folia”, de 1957, gravadas por Severino Araújo e Orquestra Tabajara. Em 1972, compôs seu último frevo, “Alegria do Nordeste”, para o carnaval daquele ano. Teve cerca de 100 músicas gravadas.

10 - Tito Mendes - Tito da Silva Mendes - 10/10/1930 - Ceará - Compositor. Oficial do corpo de bombeiros. Recebeu em 1964 o título de “Cidadão carioca”. No mesmo ano, foi nomeado para cargo no Departamento de Federal de Segurança Pública do Ceará. Foi vice-presidente da SBACEM no começo da década de 1970. Em 1956, teve o samba “Recompensa”, com Nilo Silva e Osvaldo França, gravado por Linda Batista na RCA Victor. Para o carnaval de 1958, compôs com Alfredo Borba a marcha “A cara do sultão”. Foi parceiro de Zé Pretinho no samba “Meu prazer”, gravado por Gilberto Alves no LP “Gilberto Alves e o samba” da gravadora Copacabana. Em 1965, lançou o samba “Romeu e Julieta”, parceria com Tanio Jairo.
11 - Cartola - Angenor de Oliveira - 11/10/1908 - Rio de Janeiro, RJ - Compositor. Cantor. Violonista. Nascido na rua Ferreira Vianna, no Catete, era o primogênito dos oito filhos do casal Sebastião e Aída. Apesar de ter recebido o nome de Agenor, foi registrado como Angenor. Mas esse fato ele só viria a descobrir muitos anos mais tarde, ao tratar dos papéis para seu casamento com D. Zica, nos anos de 1960. A partir de então, para não ter que providenciar a mudança do nome no cartório, passou a assinar oficialmente seu nome como Angenor de Oliveira. Ainda na infância, mudou-se com a família para o bairro das Laranjeiras, onde entrou em contato com os ranchos União da Aliança e Arrepiados. Neste último, tocava um cavaquinho que lhe fora dado pelo pai quando tinha somente 8 ou 9 anos de idade. Seu entusiasmo por esse rancho era tanto que, mais tarde, ao participar da fundação da Escola de Samba  Estação Primeira de Mangueira, em abril de 1928, sugeriu que aquela agremiação tivesse as mesmas cores do rancho Arrepiados: verde e rosa. Desde então, essas duas cores passaram a formar um símbolo dos mais reverenciados no mundo do samba. Na verdade, soube depois por Carlos Cachaça, que existira no Morro da Mangueira um antigo rancho de carnaval com o nome de Caçadores da Floresta, cujas cores eram exatamente o verde e o rosa. Em 1919, foi morar no Morro da Mangueira, aos 11 anos de idade. Sua família passava, então, por dificuldades financeiras. Pouco depois, começou a travar amizade com um outro morador da Mangueira, Carlos Cachaça, seis anos mais velho, e que se tornaria, além de amigo por toda a vida, o seu parceiro mais constante em dezenas de sambas. Fez o curso primário. Após a morte de sua mãe, abandonou os estudos para trabalhar, ao mesmo tempo em que se inclinava para a vida boêmia. Durante a adolescência trabalhou numa tipografia e também como pedreiro. Vem daí o apelido com que se tornaria reconhecido como um dos grandes nomes da Música Popular Brasileira: enquanto trabalhava nas obras de construção, para que o cimento não lhe caísse sobre o cabelo, resolveu passar a usar um chapéu- de- côco que os colegas diziam parecer mais uma cartolinha. Assim, começou a ser chamado de “Cartola”. Nessa época, conheceu Deolinda, mulher sete anos mais velha, casada e com uma filha de dois anos. Certa vez, se sentiu doente e Deolinda, vizinha do barraco ao lado, se oferece para cuidar dele. Os dois acabam se envolvendo. Tinha na época apenas 18 anos e estava morando sozinho. Decidem viver juntos e Deolinda deixa o marido, levando a filha que o compositor irá criar como sua. Sob seu teto e de Deolinda, Noel Rosa foi se abrigar algumas vezes, à procura de um refúgio tranqüilo, como contam João Máximo e Carlos Didier em “Noel Rosa, uma biografia”. Participou da formação do Bloco dos Arengueiros, em 1925, que viria a ser o embrião da Mangueira.  Em 1946, aos 38 anos de idade, contraiu meningite e ficou impossibilitado de continuar a trabalhar por um longo tempo. Com a morte de Deolinda, deixou o Morro da Mangueira, afastando-se do mundo do samba, por cerca de dez anos. Conseguiu trabalhos modestos, como o de lavador de carros e vigia de edifícios. Era esse o seu ofício, em meados dos anos 1950, num edifício em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro. Numa noite de 1956, em que resolveu beber um café num botequim próximo ao edifício onde trabalhava, encontrou o escritor Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta) que imediatamente o reconheceu. Ao ver o compositor naquele macacão, molhado, o escritor decidiu ajudá-lo. Na ocasião, era dado como desaparecido ou mesmo morto, por muitos de seus conhecidos e admiradores. O reencontro com Sérgio Porto foi definitivo para a retomada de sua carreira como músico e compositor. Começou a participar de programas na rádio Mayrink Veiga e depois foi trabalhar como contínuo no jornal Diário Carioca, por recomendação do cronista e pesquisador Jota Efegê. Empregou, anos depois, como contínuo do Ministério da Indústria e Comércio e teve uma casa em terreno doado pelo Governo do Estado da Guanabara.  No início dos anos 1960,  vivendo com Eusébia Silva do Nascimento, a Zica, abriu com ela o restaurante Zicartola, num casarão na Rua da Carioca, no Centro do Rio. A iniciativa contou com o apoio financeiro de empreendedores considerados “mangueirenses de coração”, como o empresário Renato Augustini.  A receita para o sucesso do estabelecimento, que se tornaria uma página importante na história da música popular brasileira, era das mais simples e saborosas. Na cozinha, D. Zica comandava o tempero do feijão que lhe tornou famosa, enquanto ele fazia as vezes de mestre de cerimônias, propiciando o encontro entre sambistas do morro e compositores e músicos de classe média. No Zicartola, por exemplo, Paulinho da Viola começou a cantar em público. Em 1964, o Jornal O Globo publicava a seguinte nota: “Cartola e D. Zica marcam casamento: Primeiro, foi o samba que uniu Cartola e Zica, em 1919. Depois, foi o amor, em 1952. Agora, é o sacramento: casam-se às 15h do dia 24 na igreja do Sagrado Coração de Jesus. Como as suas vidas, seus nomes também se uniram para dar identidade ao famoso Zicartola, que passará sem os dois por alguns tempos, pois Cartola e D. Zica estarão em lua-de-mel em São Paulo. Essa terceira etapa na vida do fundador da Mangueira promete ser prolongamento da segunda, pois D. Zica diz que Cartola sempre foi bom companheiro e a ideia de oficializar a união partiu dele”. Em 1978, transferiu-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, mas sempre voltava para visitar os amigos no morro onde crescera e se tornara famoso. Em 1979, descobriu que estava com câncer, doença da qual viria a morrer no ano seguinte, aos 72 anos de idade. Após o velório na quadra da Estação Primeira de Mangueira, seu corpo foi sepultado no Cemitério do Caju. Durante os anos seguintes, viriam homenagens póstumas, discos e biografias que o confirmariam como um dos maiores nomes da música popular brasileira. Quando soube que o compositor se encontrava doente o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu crônica no Jornal do Brasil na qual dizia: “A delicadeza visceral de Angenor de Oliveira (e não Agenor, como dizem os descuidados) é patente quer na composição, quer na execução. Como bem me observou Jota Efegê, seu padrinho de casamento, trata-se de um distinto senhor emoldurado pelo Morro da Mangueira. A imagem do malandro não coincide com a sua. A dura experiência de viver como pedreiro, tipógrafo e lavador de carros, desconhecido e trazendo consigo o dom musical, a centelha, não o afetou, não fez dele um homem ácido e revoltado. A fama chegou até sua porta sem ser procurada. O discreto Cartola recebeu-a com cortesia. Os dois conviveram civilizadamente. Ele tem a elegância moral de Pixinguinha, outro a quem a natureza privilegiou com a sensibilidade criativa, e que também soube ser mestre de delicadeza”.
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Elymar Santos - Elymar Santos - 11/10/1952 - Rio de Janeiro, RJ - Cantor. Compositor. De infância humilde, teve de trabalhar desde cedo para ajudar a família. É um dos destaques – desde os anos 1990 – do GRES Imperatriz Leopoldinense. Em 2014, concorreu nas eleições ao cargo de deputado estadual no estado do Rio de Janeiro, pelo PR. Na ocasião, obteve 8.810 votos, o que não foi suficiente para se eleger. Começou a carreira apresentando-se em programas de calouros, saindo vencedor em “Calouros exportação” do Chacrinha e a “Grande chance”, de Flávio Cavalcanti. Em 1985 alugou a casa de espetáculos “Canecão”, no Rio de Janeiro e lá realizou um show. Em 1986 gravou o primeiro LP, “Elymar no Canecão”, no qual interpretou entre outras “Começaria tudo outra vez”, de Gonzaguinha e “Se eu quiser falar com Deus”, de Gilberto Gil. No mesmo ano participou em São Paulo da ópera rock “Evita”, no papel de Che Guevara, o que lhe rendeu o prêmio de melhor ator. No ano seguinte gravou “Coração”, de sua autoria. Em 1990 gravou o LP “Missão ato de amor”, no qual interpretou entre outras, “Espelho”, de Paulo Sérgio Valle e Chico Roque, “Volta coração”, de Paulo Massadas e Michael Sullivan, “Quando”, de Roberto Carlos e “Por escrito”, de Moacyr Luz e Aldir Blanc. No ano seguinte lançou “Missão ser feliz”, no qual interpretou um pot-pourri de sambas da Imperatriz Leopoldinense e “Gita”, de Raul Seixas e Paulo Coelho. Em 1995 gravou “Medo da chuva”, de Raul Seixas e Paulo Coelho, “Sonhos”, de Peninha, “O mundo é um moinho”, de Cartola e “Eu sei que vou te amar”, de Vinícius de Moraes e Tom Jobim. Em 1996 obteve grande sucesso com o CD “Mais popular”, que alcançou a marca de cerca de 250 mil cópias vendidas. Em 1998 foi homenageado pela escola de samba “Em Cima da Hora” com o enredo “Elymar popstar”. No ano seguinte lançou o CD “Na pele do tambor”, com destaque para a música título, de Paulo César Feital e Altay Veloso, além de “O que é o que é”, de Gonzaguinha e “O morro não tem vez”, de Vinícius de Moraes e Tom Jobim. Em 2000 gravou ao vivo no “Olimpia de São Paulo” o CD “Elymar Brasileiro Santos”, com, entre outras, as músicas “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, “Romaria”, de Renato Teixeira, “Gente humilde”, de Garoto, Chico Buarque e Vinícius de Moraes. Entre seus sucessos estão “Cachaça”, “Subindo pelas paredes”, “Escancarando de vez” e “Taras e manias”. Em 2002, estreou novo show no Canecão para lançamento do novo CD. Na ocasião, foi homenageado pelo escritor Artur da Távola com uma crônica onde diz: “Elymar é um cantor dramático, que fraseia muito bem, às veses até fala as letras, com grande sentido de ritmo, alternando canto com algumas declarações, usando pausas, silêncios e sua voz bonita e forte. Ele sabe valorizar o que diz ao cantar”. Em março de 2006, apresentou-se no Clube Sírio Libanês, relembrando sucessos de sua carreira, com parte da arrecadação destinada ao Recanto Infantil Nossa Senhora da Conceição. Em 2011, lançou um CD/DVD com 24 releituras de composições de Alcione, a quem ele chama de “irmã”. No repertório, constaram sucessos como “Estranha loucura”, “A paixão tem memória”, “Pior é que eu gosto”, “Além da cama” e “Gostoso veneno”; além das menos conhecidas “Se não é amor” e “Faz uma loucura por mim”. Em 11/10/2016, dia do seu aniversário, gravou, no Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ), um DVD comemorando 30 anos de carreira, com participações especiais de nomes como Alcione, Neguinho da Beija-Flor, Fundo de Quintal, Luis Carlos (do Grupoc Raça Negra), Leny Andrade, Roberta Miranda, Mumuzinho, Diogo Nogueira, Velha Guarda da Imperatriz, Altay Veloso, Cezinha do Acordeon e Padre Omar. Durante o ano de 2018, apresentou-se em diversas capitais do país, em teatros para casas lotadas.

Em 2019, foi o coautor do samba-enredo da G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense, “Me dá um dinheiro aí”.
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Jorge Vercillo - Jorge Luis Santana Vercilo - 11/10/1968 - Rio de Janeiro, RJ - Compositor. Cantor. Iniciou sua carreira artística aos 15 anos de idade, tocando em bares. Em 1989, representou o Brasil no Festival Internacional de Trovadores em Curaçau, no qual obteve o primeiro lugar com sua canção “Alegre” e foi contemplado com o prêmio de Melhor Intérprete. Em 1993, gravou seu primeiro CD, “Encontro das águas”, contendo suas composições “À meia luz” (c/ Altay Veloso), “Ciclo milenar” (c/ Maurício Mattar), “Pode parar” e “Encontro das águas”, ambas com Jota Maranhão, “Alegre”, “Penso em ti”, “Clara”, “Muamba”, “Carinha linda” e “Praia nua”. O disco foi produzido por Renato Corrêa. Em 1996, lançou o CD “Em tudo que é belo”, no qual registrou suas músicas “Tudo ilusão” (c/ Altay Veloso), “Infinito amor” (c/ Jota Maranhão), “Oração Yoshua” e “Himalaia”, ambas com Paulo César Feital, “Eu só quero dançar”, “Longe”, “Fácil de entender”, “Raios da manhã”, “Mãos do destino”, “Olha e não me olha” e “Fenômenos da natureza”, além da faixa-título. Foi indicado para o Prêmio Sharp na categoria Melhor Cantor Pop. Teve músicas incluídas em trilhas sonoras de novelas da Rede Globo como “Praia nua” (“Tropicaliente”), “Encontro das águas” (“Mulheres de areia”) e “Infinito amor” (“Indomada”). Assinando os arranjos e a produção musical, lançou, em 2000, o CD “Leve”, contendo suas canções “Leve” e “Em órbita”, ambas com Zeppa, “Final feliz”, com participação vocal de Djavan, “Rasa”, “Bem ou mal”, “Avesso” e “Regressão”, além de “Beatriz” (Edu Lobo e Chico Buarque), “Apesar de cigano” (Altay Veloso e Aladim) e “Quando a noite chegar” (Paulo Façanha e Beto Paiva). Ainda nesse ano, participou do Festival da Música Brasileira (Rede Globo), interpretando sua canção “Amanheceu”. Também em 2000, apresentou-se no Teatro Rival (RJ). Em 2002, lançou o CD “Elo”, cuja vendagem, alavancada pelo sucesso de “Que nem maré”, de sua autoria, atingiu o montante de 250.000 cópias vendidas, o que o colocou na posição de segundo maior vendedor da EMI nesse ano. Constam, também, do repertório do disco suas canções “Homem-Aranha”, “Suave”, “Do jeito que for” (c/ Marcelo Miranda), “Suspense” (c/ Zeppa), “Celacanto” (c/ Jota Maranhão), “Raiou”, “Amanheceu”, “Fênix” (c/ Flávio Venturini), “Quase”, “Rima”, “Olhos de nunca mais” (c/ Bráulio Tavares) e “O Reino das Águas Claras”.
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João do Vale - João Batista do Vale - 11/10/1933 - Pedreiras, MA - Cantor. Compositor. Foi o quinto de oito irmãos, dos quais apenas três sobreviveram à infância pobre. Os pais eram agricultores pobres e sem-terra. Por volta dos seis anos de idade foi apelidado de “Pé de xote”, pois vivia pulando e dançando. Um de seus avós fora trazido de Angola como escravo e posteriormente fugiu. Chegou a perder a vaga no Grupo Escolar Oscar Galvão para dar lugar ao filho de um coletor de impostos. Auxiliava nas despesas da casa, vendendo balas, doces e bolos que a mãe fazia. Com 12 anos mudou-se com a família para São Luís, onde trabalhou vendendo laranjas nas ruas. Nesse período participou do Noite Linda, um grupo de bumba-meu-boi, como fazedor de versos, o chamado “amo”. De 14 para 15 anos fugiu de casa, indo de trem para Teresina, onde conseguiu emprego como ajudante de caminhão. Fazia viagens entre Fortaleza e Teresina. Um dia viajou até Salvador e resolveu ficar por lá, por estar mais perto do Rio de Janeiro, para onde tencionava ir. Mais tarde foi para Minas Gerais, onde trabalhou como garimpeiro na cidade de Teófilo Otoni, onde obteve dinheiro para a sonhada viagem à então capital da República. Foi para o Rio de Janeiro de carona em caminhão e arranjou emprego de pedreiro em Copacabana, numa obra na Rua Barão de Ipanema. Trabalhava e dormia na obra, visitando periodicamente as rádios, principalmente a Nacional, à procura de artistas que gravassem suas composições. Mostrava suas músicas a muitos artistas, inclusive à cantora Marlene e a Tom Jobim, que naquela época tocava piano num inferninho em Copacabana.
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Tom Zé - Antônio José Santana Martins - 11/10/1936 - Irará, BA - Compositor. Cantor. Arranjador. Ator. Estudou na Universidade Federal da Bahia, onde teve aulas com H. J. Koellreuther, Walter Smetak, Ernst Widmer, Jamary Oliveira, entre outros. Tornou-se membro fundador do Grupo de Compositores da Bahia (música erudita), ao lado de Milton Gomes, Lindebergue Cardoso, Rinaldo Rossi, Nicolau Kokron e Ernst Widmer. Com este grupo, participou do concerto realizado pela Orquestra Sinfônica da UFBA. Foi professor de Contraponto e Harmonia na Escola de Música da universidade Federal da Bahia. Integrou, como violoncelista, a Orquestra Sinfônica da UFBA e a Orquestra de Estudantes da mesma universidade. Participou como compositor de concertos realizados em 50 escolas de Salvador, na Bahia. No início da década de 1960, conheceu Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso e Maria Bethânia. Em 1964, participou do espetáculo “Nós, por exemplo”, que marcou a inauguração do Teatro Vila Velha, em Salvador, onde se apresentou ao lado de Caetano, Gal Costa, Maria Bethânia, Djalma Corrêa, Alcivando Luz, Piti, Fernando Lona e Gilberto Gil. Nesse ano, o grupo ainda apresentou, no mesmo teatro, o show “Nova bossa velha, velha bossa nova”. Em São Paulo, participou, ao lado de Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso e Piti, de outro espetáculo, “Arena canta Bahia”, dirigido por Augusto Boal e apresentado no TBC, antigo palco do Teatro Brasileiro de Comédias, em São Paulo. Em 1968, lançou, ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, dos poetas letristas tropicalistas Torquato Neto e Capinam, e dos maestros e arranjadores Rogério Duprat, Júlio Medaglia e Damiano Cozzella, o LP manifesto “Tropicália ou panis et circensis”, no qual o grupo firmou as bases do Tropicalismo. Nesse mesmo ano, participou do IV Festival de Música Popular Brasileira, promovido pela TV Record de São Paulo, obtendo a primeira colocação com sua composição “São São Paulo, meu amor”, e a quarta colocação com “2001”, em parceria com Rita Lee, defendida pelo grupo Os Mutantes, e que também levou o Prêmio de Melhor Letra. Seu primeiro LP individual, “Tom Zé”, foi lançado ainda em 1968. Na década de 1970, fundou em São Paulo a Escola Popular Sofisti-Balacobaco – Muito Som e Pouco Papo. Participou ainda, como ator e cantor, da peça musical “Rock horror show”, dirigida por Rubens Corrêa, no Teatro da Praia, Rio de Janeiro. Em 1973, lançou “Todos os olhos”. O disco não foi bem recebido por parte do público e da crítica, sendo considerado inovador demais. A partir daí, ao contrário dos seus amigos baianos Gal, Gil, Caetano e Bethânia, afastou-se da mídia. Em 1977, trabalhou na agência de publicidade DPZ, ao lado de Washington Olivetto, Roberto Dualibi, F. Petit e Zaragoza. Na década de 1980, trabalhou com música experimental. Nessa época, realizou um concerto no Teatro Municipal de São Paulo, exibido pela TV Cultura. Ao final da década de 1980, foi descoberto pelo músico americano David Byrne, que comprou em um sebo seu LP “Estudando o samba”, lançado em 1974 pela Continental. As inovações propostas nesse disco levaram Byrne a lançar o compositor no mercado internacional. Em 1990, lançou pelo selo Luaka Bop o disco “The Best of Tom Zé”, que foi aclamado pela crítica, ficando entre os 10 melhores da década em todo o mundo na avaliação da revista Rolling Stone. A partir disso, excursionou pela Europa e Estados Unidos durante toda a década de 1990. Foi contemplado com o Prêmio de Criatividade em Telluride, no Colorado, EUA, no festival Composer to Composer, ao lado de músicos eruditos e/ou de vanguarda de todo o mundo. Em 1993, apresentou-se em concerto no Moma (Museu de Arte Moderna de Nova York), sendo o primeiro e único músico brasileiro a se apresentar nesse espaço, onde não se fazem apresentações musicais habitualmente. Foi também o primeiro e único compositor da América Latina a se apresentar no altamente seletivo Walker Art Center, Minneapolis, que convoca apenas nomes como Phillip Glass, John Cage e Bob Wilson. No ano seguinte participou, como ator, do filme “Sábado”, de Ugo Georgetti. Em 1997, compôs para o Grupo Corpo a trilha sonora “Parabelo”, em parceria com José Miguel Wisnik. Com esse trabalho, recebeu o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), sendo também indicado para o Prêmio Sharp. No ano seguinte, a APCA lhe conferiu o Grande Prêmio da Crítica, na categoria Música. Ainda na década de 1990, participou do “Abril Pró-Rock” e realizou turnê nos Estados Unidos, acompanhado pelo grupo de vanguarda Tortoise. Transformou-se num “ícone musical dos EUA”, segundo diversos críticos. A publicação “Rolling Stone” classificou o CD “The Best of Tom Zé”, único representante da música brasileira, como um dos 10 discos da década. Recebeu o Troféu Cidadão-Artista, em companhia de Eduardo Suplicy e de outros brasileiros. Em 1999, lançou no Brasil o CD “Com defeito de fabricação”, pela Trama, voltando a ganhar espaço na mídia brasileira. O disco obteve classificação de quatro estrelas da publicação “Rolling Stone” e recebeu críticas favoráveis das publicações “Spin”, “NY Times”, “Village Voice” e “Billboard” (EUA, “Les Inrockuptibles”). Em 2000, lançou o CD “Jogos de armar (Faça você mesmo)”, contendo suas canções “Passagem de som” (c/ Gilberto Assis), “Peixe viva (Iê-quitíngue)” (c/ Zé Miguel Wisnik), “Jimi renda-se” (c/ Valdez, “Chamegá” (c/ Vicente Barreto), “Desafio” (c/ Gilberto Assis), “Conto de fraldas”, “Medo de mulher”, “O PIB da PIB (Prostituir)” (c/ Alê Siqueira e Sérgio Molina), “Cafuas, guetos e santuários”, “A chegada de Raul Seixas e Lampião no FMI”, “Perisséia” (c/ Capinan) e “Sonhar (Sonho da criança-futuro-bandido da favela, na noite de Natal)” (c/ Sérgio Molina), além de “Pisa na fulô” (Silveira Júnior, João do Valle e Ernesto Pires) e “Asa branca” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira). Lançou, em 2002, o CD “Santagustin”. No ano seguinte, lançou o CD “Imprensa cantada” e o o livro “Tropicalista Lenta Luta” (Publifolha). Também nesse ano, lançou o DVD “Jogos de armar”, registro do show homônimo. Em 2005, lançou o CD “Estudando o Pagode – Segregamulher e Amor”, contendo 16 faixas inéditas, como “Quero pensar”, “Duas opiniões” e “Prazer carnal”. O disco, produzido por Jair Oliveira, contou com a participação de Luciana Mello, Zélia Duncan, Patrícia Marx e Suzana Salles. Nesse mesmo ano, participou do Festival de Banlieues, na França.



12 - Feliz Dia das Crianças 



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Luiz Vieira - Luiz Rattes Vieira Filho - 12/10/1928 - Caruaru, PE - Cantor. Compositor. Radialista. Seu nome foi uma homenagem ao avô. Perdeu a mãe com apenas dois anos de idade. Antes dos dez anos mudou-se para o Rio de Janeiro, sendo criado pelo avô em Alcântara, município de São Gonçalo. Na ex-capital federal exerceu diversas atividades antes de ingressar na vida artística. Foi chofer de caminhão, motorista de táxi, guia de cego, engraxate e lapidário. Em criança cantou em circos e parques de diversão. Aos oito anos, produziu sua primeira composição. Faleceu na casa de Saúde São José, onde estava internado. Em 1943, começou a se apresentar em programas de calouros e a cantar como crooner em clubes noturnos da Lapa, como a Leiteria Boll e o Capela. Em 1946, foi contratado pela Rádio Clube do Brasil para apresentar com o cantor e compositor Zé do Norte o programa “Manhãs da roça”, dedicado a músicas nordestinas. No mesmo programa, tornou-se secretário e diretor musical, sendo também redator e anunciador de casamentos, óbitos, nascimentos e batizados. Trabalhou no programa Oicolino de Barbosa Júnior. Transferiu-se depois para a Rádio Tamoio onde passou a apresentar-se no programa “Salve o baião”, tornando-se o “Príncipe do baião”, apresentando-se ao lado de Luiz Gonzaga, “O Rei do baião”, Carmélia Alves, a “rainha” e Claudette Soares, a “princezinha”. No mesmo período, a convite de Almirante, passou a trabalhar na Rádio Tupi. Em 1951, gravou pela Todamérica, o seu primeiro disco, interpretando os baiões “Baião da Vila Bela” e “Coreana”, ambos de sua autoria e Ubirajara dos Santos. No mesmo ano, com a inauguração da primeira TV no Brasil, a extinta Tupi, participou do primeiro programa musical da Televisão, “Espetáculos Tonelux”, apresentando-se ao lado da vedete Virgínia Lane, com a direção de Mário Provezano. Em 1952, gravou os baiões “O retirante” e “Largo do Cafunçu”, composições suas em parceria com Ubirajara dos Santos. Em 1953, a cantora Marlene gravou de sua autoria o “Baião do gago” e dele e João do Vale, “Estrela miúda”, que logo alcançou sucesso. No mesmo ano, transferiu-se para a Rádio Nacional e gravou a toada “Rolinha minha saudade” e o baião “Toada com Maria Jesuína”, ambas de sua lavra. Em 1954, a mesma Marlene gravaria o baião “Zé da Gota” e Araci Cortes o baião “Rio Guará”, dele e João do Vale. No mesmo ano, gravou a toada “Os olhinhos do menino”, regravada pelos “Vagalumes do luar”, e Carlos Galindo gravou o baião “O fole do Aleixo”. Em 1955, gravou os baiões “Rolinha fogo pagô”, de sua autoria e “O lenço da moça” em parceria com João do Vale. No mesmo ano, gravou o samba “Viva a Penha”, de Assis Valente e Josvaldo Dantas e a toada “Sodade furadera”, de Assis Valente e Abreu Jr. Em 1956, gravou o baião “Forró do Frutuoso”, de sua autoria e João do Vale e a toada “Meu crucifixo”, dele e Álvaro Matos. No mesmo ano, Ivon Curi gravou a toada “Vá com Deus”, de Luiz Vieira e Álvaro Matos. Em 1957, Marlene voltou a gravar outra composição de sua parceria com João do Vale, o samba “Minha candeia”. No mesmo ano, Heleninha Costa gravou a toada “Depois da rusga” e Dolores Duran o corridinho “Estrada da saudade”, dele e Max Gold. Ainda em 1957, gravou de sua autoria, o xote “Estrada de Colubandê”, composição incluída no filme “Garotas e samba”, e interpretada por Ivon Curi, e o corrido “Corridinho da saudade”. Em 1958, gravou a toada “Cantiga da lembrança”, dele e de Epaminondas Souza e o rojão “Embolada mudou”, de sua autoria. No mesmo ano, a cantora Ângela Maria gravou a toada “Bicha coirana”. Em fins dos anos 1950, foi para São Paulo onde passou a atuar na Rádio e na TV Record, apresentando o programa “Encontro com Luiz Vieira”, de periodicidade semanal. Em 1959, gravou pela Copacabana, sob a direção de orquestra de Moacyr dos Santos, o seu primeiro LP, “Retalhos do Nordeste”. Em 1960, gravou o samba-canção “A intrigante”, parceria com Dario de Souza e a guarânia “Guarânia do amor sofrido”, de sua autoria. No mesmo ano, Pery Ribeiro gravou a toada “Inteirinha” e Fernando Barreto o bolero “Nossa timidez”, parceria com Alberto Lopes. Em 1961, Jota Otoni gravou a guarânia “Guarânia da Lua nova” e a toada “Cantiga da lavadeira” e Ângela Maria a toada “Os olhinhos do menino”. Em 1962, gravou um dos seus maiores sucessos, “Prelúdio para ninar gente grande”, também conhecido como “Menino passarinho”, inspirado e composto dentro de um avião, gravado no mesmo ano pela cantora Dalva de Andrade. Nos anos 1960, participou de diversos programas sobre música e cultura popular, atuando como âncora, contando casos e histórias. Em 1972, Antônio Marcos, no auge da carreira, gravou “Rumo incerto”, no LP “Sempre”, lançado pela RCA. Em 1974, gravou para a Odeon com o maestro Gaya o LP “Luiz Vieira” com destaque para “Olhinhos do menino”, de sua autoria e o “Prelúdio nº 2”, além de “Guarânia da saudade”. Em 1975, realizou no Teatro da Lagoa, no Rio de Janeiro, o show “Luiz Vieira, de rapadura e cuscuz até menino passarinho”, apresentando-se acompanhado pelo conjunto Gente. No mesmo ano, cantou na boate “Igrejinha”, em São Paulo, no show “Tarde nordestina”. Em 1978, gravou com arranjo do maestro Orlando Silveira o disco “Na asa do vento”, onde faz comovida homenagem a Orlando Silva que acabara de falecer, cantando “Brasa”, de Lupicínio Rodrigues, a quem dedicou o disco. Em 1979, teve a música “Inteirinha” gravada pela dupla Jane e Herondy. Em 1981, no LP “João do Vale”, de João do Vale, produzido por Chico Buarque para a gravadora CBS, teve gravadas suas composições “Na asa do vento” e “Estrela miúda”, ambas parcerias com João do Vale. Em 1986, gravou pela Continental, com a participação de três grandes músicos, Dominguinhos, Chiquinho do Acordeom e Zé Meneses, com destaque para “Chá pra lombriga” e “Fole do Aleixo”, ambas de sua autoria.

13 - Edu da Gaita - Eduardo Nadruz Nascimento - 13/10/1916 - Jaguarão, RS - Instrumentista. Gaitista. Compositor. Em 1933, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou como biscateiro, camelô e cantor de tangos. Considerado um grande boêmio, era figura constante nas rodas noturnas cariocas de jornalistas e intelectuais. Tido como o maior gaitista brasileiro de todos os tempos. Viveu seus últimos nos na Avenida Princesa Isabel em Copacabana. Uma de suas poucas lembranças disponíveis ao público pode ser visitada pelo público no restaurante La Fiorentina no Leme, onde costumava se encontrar com os amigos Sérgio Cabral e Mário Lago: uma foto e sua inestimável gaita. Começou a se apresentar publicamente em 1925, com apenas nove anos de idade, quando venceu um concurso promovido por um fabricante de gaitas na cidade gaúcha de Pelotas. Na ocasião, interpretou os “Estudos nº 3”, de Frederic Chopin e trechos de óperas famosas. Em 1933 participou de programas na Rádio cruzeiro do Sul, em São Paulo. Em 1934 mudou para o Rio de Janeiro, onde fazia apresentações nas barcas que fazem a travessia entre o Rio de Janeiro e Niterói. Em 1936, foi visto por Sílvio Caldas  numa apresentação de rua e foi levado pelo cantor para a Rádio Mayrinck Veiga, onde por iniciativa do locutor César Ladeira adotou o nome artístico de Edu da Gaita. Em 1937, passou  atuar no Cassino Copacabana e em seguida, no Cassino Icaraí, em Niterói. Em 1939, gravou pela Columbia seu primeiro disco, interpretando o fox “Violino cigano”, de OFlynn e Betzner e o swing “Canção da Índia”, de R. Korsakov. Em 1941 gravou em ritmo de fox, “Onde o céu azul é mais azul”, de João de Barro, Alberto Ribeiro e Alcyr Pires Vermelho, o potpourri “Cantigas de roda”, com arranjos de Laurindo de Almeida; o bolero “Uma gaita em Sevilha”, de sua parceria com Laurindo de Almeida e o samba “Velhas melodias”, com arranjo de Laurindo de Almeida. Esta última, um pot pourri que reuniu três modinhas bastante populares, “A casa branca da serra”, “Gandoleiro do amor” e “Casinha pequenina”, foi gravada com o conjunto Arco-Íris. 
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Joel Nascimento - Joel do Nascimento - 13/10/1937 - Rio de Janeiro, RJ - Bandolinista e compositor. Multi-instrumentista (piano, violão, cavaquinho, bandola, viola de dez cordas e acordeom). Pintor amador. Nasceu no bairro da Penha Circular, subúrbio do Rio de Janeiro. Aos 10 anos começou a se interessar por música através do piano, logo depois passou a tocar cavaquinho. Aos 14 anos iniciou os estudos de piano no curso Dionéia, em Brás de Pina e posteriormente estudou acordeom na Academia Mário Mascarenhas. Aos 18 anos ingressou no Conservatório Brasileiro de Música, onde estudou piano clássico com o professor Max de Menezes Gil. Em decorrência de problemas auditivos (surdez total do ouvido direito) abandonou a carreira musical aos 22 anos. Trabalhou na companhia aérea Panair do Brasil. Formou-se em técnica radiológica trabalhando no Hospital das Clínicas Pedro Ernesto, INPS e Instituto Médico Legal. Estudou teoria musical com o Professor Ian Guest. No ano de 1968 retornou à música graças a seu irmão Joyr Nascimento (violonista e fundador do bar Sovaco de Cobra), que levou Dr. Oraci (advogado e músico amador) à casa de Joel. Dr. Oraci pediu a Joel que tocasse cavaquinho e ao ouvi-lo, o doutor o convidou para participar das rodas de choro em sua casa e em 1969 presenteou o músico com um bandolim. Um dos fundadores do bar Sovaco de Cobra, considerado um dos principais redutos do gênero choro no Rio de Janeiro nas décadas de 1960/70, sendo o principal responsável pela divulgação em todo o Brasil e no exterior. Ministrou os Cursos de Extensão Universitária – Prática de Conjunto e Bandolim – da Oficina de Música de Curitiba, nos anos de 1995, 1996, 1998, 1999 e 2004. Participou do “XIX Curso Internacional de Verão” da Escola de Música de Brasília (1997) e do “Festival de Londrina”, como professor do Curso de Bandolim e Oficina de Choro de 1996 a 2007. Em 2000 foi homenageado com o troféu da 8ª oficina de música popular brasileira da Fundação Cultural de Curitiba. Em 2005, ministrou o Curso de Bandolim e Oficina de Choro no “I Festival Internacional de Inverno de Brasília” – FIIB. Sobre Joel Nascimento declarou o maestro Radamés Gnattali: “Joel Nascimento toca colorido enquanto os outros tocam em preto e branco”. Radamés Gnattali lhe dedicou um concerto para bandolim e orquestra, o qual Joel gravou com a orquestra de Câmera de Blumenau, um trio para bandolim e dois violões e dedicando-lhe a nova versão da composição “Retratos”, obra em quatro movimentos dedicada à Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Pixinguinha e Anacleto de Medeiros, ídolos do maestro. Joel Nascimento foi quem deu a ideia ao então prefeito Jaime Lenner para a fundação da Escola de Música Popular Brasileira de Curitiba. Em 2010 foi convidado a ministrar a aula inaugural do Curso de Bacharelado em Bandolim da Escola de Música da U.F.R.J. No ano de 2011 recebeu o diploma “Ademilde Fonseca de Mérito no Choro”, da Fundação José Ricardo (FUNJOR). Na ocasião da entrega foi homenageado na Roda de Choro Arruma o Coreto, na Praça São Salvador, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano o escritor Jorge Roberto Martins deu início a uma biografia do músico e compositor. No ano de 2012 foi incluído no livro “MPB – A História de Um Século”, de Ricardo Cravo –  2ª ed. Revista e ampliada, Rio de Janeiro: MEC/Funarte/Instituto Cultural Cravo Albin, no qual foi estampado em página inteira com legendas em quatro línguas: inglês, espanhol, francês e português, nas quais o autor comentou: “Joel Nascimento, o bandolinista preferido de Jacob do Bandolim, é um dos herdeiros das melhores tradições dos chorões do Brasil. Joel, que entre outros conjuntos, fundou o Camerata Carioca, é um virtuose aclamado por plateias do mundo inteiro”. No ano de 2013 foi homenageado pelo Bar do Quinto, também conhecido por “Suvaquinho de Cobra”, na Rua Ênes Filho, na Penha, bar em frente onde funcionava o antigo Sovaco de Cobra, um dos principais redutos do choro na Zona Norte do Rio de Janeiro na década de 1970. Na homenagem foi inaugurada uma foto no local, onde acontece a roda de choro tradicionalmente no primeiro domingo do mês, frequentada pelo músico.
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Kiko (Roupa nova) - Eurico Pereira da Silva Filho - 13/10/1952 - Rio de Janeiro, RJ - Guitarrista e membro do grupo Roupa Nova. Seu primeiro contato com a música foi aos 13 anos, quando teve a oportunidade de tocar em uma guitarra emprestada por um amigo. Alguns anos depois, começou a tocar em bailes e integrou as bandas Los Panchos Villas e Os Fanks, antes de integrar o Roupa Nova, grupo pelo qual ficou conhecido. Em 1981, lançou o primeiro disco com o grupo Roupa Nova. A partir de então, compôs dezenas de músicas em parceria com os outros integrantes do grupo.
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Margareth Menezes - Margareth Menezes da Purificação - 13/10/1962 - Salvador, BA - Cantora. Compositora. Atriz. Em 1977 ganhou seu primeiro violão e ingressou no Coral da Igreja da Congregação Mariana da Boa Viagem – Salvador, Bahia. Fundadora do bloco carnavalesco Bloco dos Mascarados com os qual desfila e anima no carnaval de Salvador. Também fundadora do bloco Afropopbrasileiro formado por representantes dos blocos afros Ylê Ayê, Olodum, Muzenza, Malê Debalê, Filhos de Gandhy e Cortejo Afro. Em 2022 foi convidada pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para assumir o cargo de Ministra da Cultura em seu governo, a partir de 2023. Em 1980, iniciou parceria com o músico e compositor Silas Henrique. Nesse mesmo ano, estreou a peça “Ser ou  não ser gente”, de Silas Henrique, no Teatro Villa Velha, em Salvador (BA), e, no ano seguinte, a peça “Máscaras”, de Menott Del Picchia, com direção de Reinaldo Nunes. Continuou atuando como atriz, até estrear como cantora profissional nos bares de Salvador. A partir de então, passou a fazer shows nos Centros Sociais Urbanos, acompanhada por Silas Henrique. Em 1984, participou da montagem da peça “O Menino Maluquinho”, de Ziraldo, fazendo técnica vocal e operação de som. No ano de 1985 realizou o primeiro show solo, “Banho de Luz”, em Salvador (BA), o qual produziu e fez a direção musical ao lado de Silas Henrique. No mesmo ano, recebeu o “Troféu Caymmi” como “Melhor Intérprete” pelo show “Banho de Luz”. Em seguida, realizou uma série de shows pelo interior da Bahia. No ano seguinte, apresentou-se pelo “Projeto Pixinguinha”, no Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), tendo sucesso de público. Participou ainda de blocos carnavalescos e de inúmeros outros projetos musicais. No ano de 1987, pelo show “Beijo de Flor”, recebeu o “Troféu Caymmi” como “Melhor Show do Ano”. Neste mesmo ano, foi convidada para participar do “VIII Festival de Música do Caribe”, em Cartagena (Colômbia), juntamente com Pepeu Gomes, representando o Brasil. Os dois foram eleitos os melhores do festival. Lançou em 1988 o primeiro LP pela PolyGram. Além de discos lançados no Brasil, foi contratada, em 1990, pela Gravadora Mango/Island Records, lançando trabalhos também nos Estados Unidos, onde apresentou-se com certa regularidade. Foi convidada pelo líder do Grupo Talking Heads, David Byrne, para fazer a abertura dos shows de sua turnê mundial. Seu disco “Elegibô”, de 1990,  passou para o primeiro lugar nas paradas de sucesso da World Music nos Estados Unidos, segundo a Revista Billboard. Apresentou-se com diversos artistas como Marisa Monte, Carlinhos Brown, Jimmy Cliff entre outros. Fez turnês pelos Estados Unidos, Canadá, França, Itália e Bélgica, onde é muito bem recebida pelo público e pela crítica. Todos os anos, destaca-se no carnaval baiano com seu próprio trio elétrico, tendo comandado também inúmeros outros blocos, como o Bloco da Cidade, idealizado pela Prefeitura de Salvador em homenagem ao artista Jorge Amado, que, junto com Caetano Veloso e Gilberto Gil, marcaram o grande momento do Carnaval de 1996. Em 1997, participou da “Ópera Lídia de Oxum”, evento público montado ao ar livre com participação de 20 mil pessoas, dirigido pelo autor, o poeta e letrista Ildásio Tavares. Neste mesmo ano, participou da coletânea “Tropicália – 30 anos”, ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Lazzo, Carlinhos Brown, Gal Costa, Asa de Águia, Armandinho, Pepeu Gomes, Daniela Mercury, Didá Banda Femenina, Araketu, Banda Eva, Banda Cheiro de Amor, Ilê Ayê e Vírginia Rodrigues. Neste disco interpretou um clássico deste movimento,  “Domingo no parque” de autoria de Gilberto Gil. Em 1999, participou mais uma vez do carnaval de Salvador com o seu Trio Futurista e comandou o Bloco da Cidade, homenageando os 450 anos da cidade de Salvador, ao lado de Gilberto Gil e Caetano Veloso. No ano 2000, a convite de Gilberto Gil, participou do festival de percussão “Percpan”, no qual cantaram juntas pela primeira vez Ivete Sangalo, Daniela Mercury e Margarteth Menezes. Em 2002, pela Universal Music, lançou o CD “Maga Afropopbrasileiro”. Neste disco, produzido por Carlinhos Brown e Alê Siqueira, interpretou “Dandalunda” (Carlinhos Brown), “Do mar, do céu e do campo” (Belchior), “Mãe de leite” (Zeca Baleiro), “Lua candeia” (Lenine e Paulo César Pinheiro), com participação especial de Lenine, e ainda, com grande destaque para “Cai dentro” (Baden Powell e Paulo César Pinheiro), com participação especial de Daniela Mercury e Ivete Sangalo. Neste mesmo ano, participou do disco “Os tribalistas” de Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, do qual se destacou a faixa “Passe em casa” de sua autoria em parceria com Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes e na qual participou interpretando a faixa. Ainda em 2002, participou da coletânea “Do lundu ao axé – 100 anos de música baiana”, ao lado de Edil Pacheco, Paulinho Boca de Cantor, Roberto Mendes, Gilberto Gil, Armandinho, Carlinhos Brown, Silvinha Torres, Gerônimo, Nélson Rufino, Lazzo, Moraes Moreira e Virgínia Rodrigues. Neste mesmo ano, junto com o bloco Afro Ilê Ayiê, fez o fechamento da “4ª Edição do Festival do Mercado Cultural da Bahia”, apresentando a “Missa do Rosário dos Pretos”. Participou também, ao lado de outros artistas, participou do documentário sobre o samba “Moro no Brasil”, do cineasta finlandês radicado no Brasil Mika Kaurismaki. Em 2003, recebeu como convidadas Alcione, Elba Ramalho, Ivete Sangalo e Sandra de Sá em show no Canecão, no Rio de Janeiro e apresentou o show “Margareth Menezes Convida”, no qual recebeu, entre outros Gilberto Gil, Alcione e Toni Garrido, no Centro Cultural da Rocinha, na ocasião de lançamento do centro cultural, também no Rio de Janeiro. Ainda em 2003, ganhou o troféu “Dodô e Osmar” por sua performance na folia baiana e de “Melhor Música”, pela composição por “Dandalunda” e de “Melhor Cantora do Carnaval Baiano”. Neste mesmo ano foi lançado para o mercado exterior uma caixa com 5 CDs: “We are Bahia – We are the world of carnaval”, contendo 20 anos de axé music. Desta caixa fez parte cantando “Elegibô”. Apresentou-se na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. Na ocasião, gravou o primeiro DVD ao vivo, recebendo como convidados Marisa Monte, Carlinhos Brown e Toni Garrido, entre outros, que interpretaram em dueto com a anfitrião sucessos que marcaram sua carreira. Gravou o CD “;Tête-à-Tête Margareth – Ao vivo”, disco no qual interpretou “Toté de Maianga”. No ano de 2004 apresentou-se nos Estados Unidos, recebendo crítica favorável no jornal Los Angeles Times por seu show “Noite Brasileira” no Hollywood Bowl. Em 2005 a composição “Dandalunda” (Carlinhos Brown), música de trabalho da cantora, alcançou o quarto lugar, segundo o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direito Autoral), como uma das músicas mais executadas em shows nos primeiros meses do ano. Neste mesmo ano lançou o CD “Margareth Menezes pra você” no Canecão, no Rio de Janeiro. Em 2006 lançou CD e DVD nos quais comemora 20 anos de carreira e fez homenagem ao samba-reggae, gênero que a promoveu nacionalmente e internacionalmente. No CD e DVD contou com a participação de Carlinhos Brown e ainda de Matheus Aleluia, último remanescente do grupo Os Tincoãs, que participou do medley integrado pelas composições “Cordeiro de Nanã”, “Deixa a Gira girar” e “Atabaque chora”. No disco, além de seis composições inéditas como “Rasta man”, homenagem a Bob Marley, também foram incluídas “Salvador não inerte”, “Guerrilheiro da Jamaica”, “Alfabeto do negão”, “MaLe Debalê”, “Ajeumbo”, “Agô do pé” e “Luz de Tieta” (Caetano Veloso), que segundo a cantora é uma homenagem dupla a Jorge Amado e ao compositor da música. Em 2008 lançou o CD “Naturalmente”, que contou com a participação de Gilberto Gil em “Mulher de coronel” e Luís Represas em “Um caso a mais”. O show de lançamento foi realizado no resort Iberostar Praia do Frote (BA). Em 2009 saiu em turnê pelo Japão, Europa e Estados Unidos, com o show “Naturalmente”. Em 2010 lançou, pelo selo MZA Music, o CD/ DVD “Naturalmente Acústico”, que contou com a participação de Roberto Mendes em “A beira e o mar” (Jorge Portugal e Roberto Mendes) e Carlinhos Brown em “Amor ainda” (Carlinhos Brown e Margareth Menezes). Participou da gravação do CD “Disney Adventures in Samba”, no qual interpretou a faixa “Você já foi à Bahia?” (Dorival Caymmi). Produzido por Alceu Maia e lançado pelo selo Walt Disney Records, o disco contou com a participação de vários artistas brasileiros interpretando temas de filmes e desenhos da Disney no ritmo do samba. Em 2012 participou do projeto “Pôr do Som”, tradicional show realizado todo primeiro dia do ano pela cantora Daniela Mercury, no qual interpretou músicas do compositor Chico Buarque. Nesse mesmo ano apresentou o show “Para Gil e Caetano” em homenagem aos 70 anos de Caetano Veloso e Gilberto Gil, no qual interpretou músicas como “Bahia de todas as contas” (Gilberto Gil), “Como 2 e 2” (Caetano Veloso), “Buda Nagô” (Gilberto Gil), “Gema” (Caetano Veloso), “Eclipse oculto” (Caetano Veloso), “Esotérico” (Gilberto Gil). O show, apresentado no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, contou com a participação dos músicos Alexandre Leão (violão), Théo Silva (guitarra) Daniela Pena e Guto Messias (percussão). Apresentou-se no Lapa 40º, no Rio de Janeiro, em comemoração aos seus 25 anos de carreira, com a participação de Fernanda Abreu. Realizou duas apresentações, uma na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Savador (BA), outra na sala principal do mesmo. O registro de ambos os shows foi lançado em formato CD e DVD intitulado “Voz talismã”. Nos extras do DVD incluiu duetos com Daniela Mercury, Elba Ramalho, Gilberto Gil e Paula Lima e também a participação dos grupos Filhos de Gandhy, Ilê Ayê, Cortejo Afro, Malê Debalê e Muzenza. Durante a carreira fez 14 turnês no exterior, incluindo Estados Unidos e Europa. Em 2014 apresentou o show “Para Gil e Caetano” na casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro, para gravação do CD e DVD ao vivo, com participação de Rosa Passos em “Eu vim da Bahia” (Gilberto Gil), Saulo Fernandes em “Eclipse oculto” (Caetano Veloso ), Preta Gil em “Refazenda” (Gilberto Gil) e Gilberto Gil em “Deixar Você” (Gilberto Gil) e “Clichê do clichê” (Gilberto Gil e Vinicius Cantuária). Em 2015 lançou, pelo selo Canal Brasil / Coqueiro Verde Records, o DVD “Para Gil e Caetano”, que contou com a participação dos homenageados, das cantoras Rosa Passos e Preta Gil. Em 2017 apresentou-se no festival “Rock in Rio”, no Rio de Janeiro, como convidada do grupo musical Quabales, em show realizado no Palco Sunset. p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 16.0px; font: 13.0px Verdana; color: #000000; -webkit-text-stroke: #000000; background-color: #ffffff} span.s1 {font-kerning: none} Em 2019 apresentou o show “Margareth Menezes na intimidade”, no Teatro Fashion Mall, no Rio de Janeiro, ao lado dos músicos Tito Maia (samplers e direção musical), Nelmário Marques (baixo) e Théo Silva (teclados). Nesse mesmo ano lançou o CD “Autêntica”, produzido por Tito Oliveira, com músicas autorais como “Querera”, feita em parceria com Nabiyah Be, filha do cantor jamaicano Jimmy Cliff, “Amor e desejo”, “Minha diva, minha mãe”, “Vento sã” e “Capoeira Mundial” (c/ Alfredo Moura e Mokhtar Samba) com a participação da cantora Larissa Luz. O disco também teve participação do cantor marroquino Ahmed Soultan em “Elegibô – Peaceful heart” (Ahmed Soultan, Samira Ammouri e Margareth Menezes). O show de lançamento do disco foi apresentado no Auditório do Ibirapuera, em são Paulo, sob direção cênica de Vavá Botelho. Apresentou-se na cerimônia de canonização da Irmã Santa Dulce dos Pobres, presidida pelo Papa Francisco, na igreja de Santo Antônio dos Portugueses, em Roma (Itália).
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Nico Rezende - Antonio Martins Correia Filho - 13/10/1960 - São Paulo, SP - Cantor. Compositor. Arranjador. Estudou violão, piano e técnica de sintetizadores. Iniciou sua carreira artística tocando em orquestras, com as quais se apresentava em bailes pelo interior do Brasil. Em 1983, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a atuar como tecladista na banda de Ritchie. Assinou arranjos para discos de Marina Lima, Gal Costa, Roberto Carlos, Lulu Santos, Beto Guedes, Simone, Zizi Possi, Cazuza, Barão Vermelho, Erasmo Carlos, Kiko Zambianchi e Dalto, entre outros. Em 1985, Zizi Possi gravou “Perigo”, composição sua em parceria com Paulinho Lima. Selecionada para a trilha sonora do remake da novela Selva de Pedra, exibida em 1986 pela TV Globo, foi uma das músicas mais tocadas na rádio naquele ano. No ano seguinte, gravou seu primeiro LP, “Nico Rezende”, com destaque para sua música “Esquece e vem”, tema da novela “O outro” (TV Globo).  Ainda na década de 1980, lançou os LPs “Jogo de ilusões” (1988), produzido por Leo Gandelman, que incluiu sua composição “Pense nisso amanhã”, e “Nico” (1989), com destaque para sua composição “Natureza viva” (c/ Jorge Salomão). Em 1990, gravou o LP “Tudo ficou pra trás”, que incluiu sua música “Além da sedução” (c/ Cláudio Rabello). Nesse mesmo ano, recebeu o Prêmio Sharp como Melhor Arranjador. Produziu jingles e assinou a direção musical de vários espetáculos teatrais, como “Sonho de uma noite de verão”, dirigido por Cininha de Paula, e “A queda de Usher”, de Moacyr Góes, e de shows de Chico Anísio e Tom Cavalcanti. Montou seu próprio estúdio de som, onde vem gravando trilhas sonoras para comerciais, como os da Fundação Roberto Marinho, contemplado com o Leão de Bronze no Festival de Cannes, em 1993, e os da “Coca-Cola em seu ritmo”, veiculados em vários países. Em 1995, lançou o CD “Nico Rezende” (1995). Em 1998, realizou o show “Elas”, no qual interpretou músicas de Zélia Duncan, Sueli Costa, Rita Lee, Joyce, Dolores Duran e Ana Terra. Em 2001, lançou o CD “Curta a vida”, contendo suas composições “Esquece e vem”, “Será que tem a ver” (c/ Tom Clark) e canções de outros autores, como “Shangrilá” (Rita Lee e Roberto de Carvalho), “Mentiras (Adriana Calcanhoto) e “Codinome Beija-Flor” (Reinaldo Arias, Cazuza e Ezequiel Neves), entre outras. Lançou, em 2007, o CD “Paraíso invisível”. No repertório, suas canções “Rio de Negra” (c/ Mu Chebabi) e a faixa-título (c/ Jorge Vercilo), entre outras. Nesse mesmo ano, fez show de lançamento do disco na livraria Letras e Expressões (RJ), com a participação especial do saxofonista Leo Gandelman e do parceiro Jorge Vercilo. Ao longo de sua carreira, compôs jingles e trilhas sonoras para cinema e teatro, além de ter assinado a direção musical de shows e espetáculos teatrais. É autor do tema de abertura da novela “Malhação” (TV Globo). Entre seus sucessos como compositor, destacam-se as canções “Noite” (c/ Jorge Salomão), “Transas” (c/ Paulinho Lima), “Por querer (Todas) (c/ Marina e Antonio Cícero) e “Pseudo blues” (c/ Jorge Salomão). Comemorando 25 anos de carreira, lançou, em 2012, o CD “Piano & Voz”, contendo 12 canções emblemáticas de sua história fonográfica, no formato mencionado no título. Em 2016, a dupla sertaneja João Bosco e Vinícius regravou “Perigo”, no disco “Céu de São Paulo”. A música foi também incluída no DVD homônimo. 

14 - Eduardo Gudin - Eduardo dos Santos Gudin - 14/10/1950 - São Paulo, SP - Compositor. Cantor. Instrumentista (violonista). Arranjador. Produtor musical.

Aprendeu a tocar violão aos 13 anos de idade. Casou-se com a cantora Vânia Bastos. Iniciou sua carreira aos 16 anos de idade, quando foi levado por Elis Regina e Ronaldo Bôscoli para participar do programa “O Fino da Bossa”, exibido pela TV Record de São Paulo, apresentado por Elis e Jair Rodrigues. Apresentou-se com um solo em “Morena boca de ouro” (Ary Barroso), assinando, em seguida um contrato com a emissora. Em 1968, concorreu ao IV Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), com sua música “Choro do amor vivido” (c/ Walter de Carvalho), que recebeu arranjo de Hermeto Pascoal e a interpretação do grupo vocal Os Três Morais. No ano seguinte, participou do V Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), obtendo a quarta colocação no evento, com sua canção “Gostei de ver” (c/ Marco Antônio da Silva Ramos), interpretada por Márcia e Os Originais do Samba. Venceu o IV Festival Universitário da TV Tupi com “E lá se vão meus anéis” (c/ Paulo César Pinheiro). Em 1973, lançou seu primeiro LP, “Eduardo Gudin”, pela Odeon. O disco contou com a participação de Jane Morais e com orquestrações de José Briamonte, Hermeto Pascoal e do próprio compositor. Apresentou-se, em 1974, ao lado de Márcia e Paulo César Pinheiro, no show “O importante é que nossa emoção sobreviva”, no Teatro Oficina (SP). O espetáculo gerou um LP que foi lançado pela Odeon no ano seguinte. Ainda em 1974, participou do LP “Brasil, flauta, bandolim e violão”, ao lado do Regional do Evandro, pela Marcus Pereira. Em 1976, foi lançado o LP “O importante é que nossa emoção sobreviva II”. Gravou, em 1978, o LP “Coração marginal”, pela Continental. O disco contou com a participação de Adauto Santos e Marília Medalha, e do grupo vocal MPB-4. Foi o idealizador do I Festival Universitário da TV Cultura, em 1979, que revelou artistas da vanguarda paulista como Arrigo Barnabé, entre outros. Em 1985, foi o terceiro colocado no Festivais dos Festivais (TV Globo), com “Verde” (c/ Costa Netto). A canção, que projetou nacionalmente a intérprete Leila Pinheiro, foi incluída no LP do festival e foi regravada pela cantora em seu primeiro LP “Olho nu”, lançado no ano seguinte. Ainda na década de 1980, compôs com Arrigo Barnabé e Roberto Riberti “Cidade oculta”, música que foi tema do filme homônimo de Roberto Faria. Na década de 1990, dedicou-se mais à produção, tendo sido responsável pelo disco “Beth Carvalho canta o samba de São Paulo”, com o qual ganhou, em 1994, o Prêmio Sharp de Melhor Disco de Samba. Em 1997, retornou aos palcos, com o show “Eduardo Gudin & Notícias dum Brasil apresenta”, ao lado do parceiro Guinga e de Hermeto Pascoal. No ano seguinte, lançou pela RGE “Notícias dum Brasil – pra tirar o chapéu”. Sua obra conta com parcerias com Paulo César Pinheiro, Costa Netto, Hermínio Belo de Carvalho, Paulo Vanzolini, Roberto Riberti, Aldir Blanc, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Arrigo Barnabé, Cacaso e Guinga, entre outros, e foi registrada por diversos artistas, incluindo Gal Costa e Clara Nunes.

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Marçal - Armando Vieira Marçal - 14/10/1902 - Rio de Janeiro, RJ - Compositor. Ritmista. Pai do percussionista Mestre Marçal e avô de Marçalzinho. De família muito pobre, teve muitas dificuldades na infância, e não conseguiu nem mesmo cursar o primário. Especializou-se como lustrador de móveis, trabalhando em diversos hotéis do Rio de Janeiro. Ainda trabalhando como lustrador, faleceu aos 45 anos, no seu escritório da Victor, de ataque cardíaco. Amigo do também compositor e sambista Alcebíades Barcelos, o Bide, formou com ele parceria e, a partir da década de 1930, a dupla alcançou seu primeiro grande sucesso com o samba “Agora é cinza”. Este samba foi inicialmente lançado no carnaval de 1933 na Escola de Samba Recreio de Ramos, da qual era vice-presidente. Mais tarde, o samba veio a ser gravado por Mário Reis, na Victor, em outubro do mesmo ano para o carnaval de 1934, quando venceu o concurso de músicas carnavalescas. Este samba, considerado um clássico da MPB, foi eleito por um juri de críticos especialmente convocado pelo produtor Marcus Pereira em 1975, para escolher os mais significativos sambas compostos no Brasil, como o melhor samba de todos os tempos. Ainda em 1934, sem deixar seu emprego de lustrador, começou a atuar como ritmista em emissoras de rádio, ao lado de Bide. Promovia também rodas de samba em casa, freqüentadas por diversos artistas. Ainda nesse ano, mais cinco de seus sambas com Bide foram gravados na Victor, “Meu sofrimento”, por Mário Reis; “Vivo deste amor”, “Durmo sonhando” e “Ama-se uma vez”, por Francisco Alves e “Nunca mais”, por Carmen Miranda. Em 1935, seu samba “Quanto eu sinto”, com Bide, foi gravado na Odeon por Sílvio Caldas. No ano seguinte, Carlos Galhardo gravou o samba “Você não jurou”, também, parceria com Bide. Nesse ano, fez com Manoel Vieira o samba “Não pretendo mais amar” gravado por Orlando Silva na Victor. Em 1937, Carlos Galhardo gravou “Ando na orgia” e Orlando Silva “Tua beleza”, sambas feitos com Bide. Em 1938, o samba “Meu primeiro amor”, com Bide, foi gravado por Francsico Alves na Odeon e os sambas “Deixaste saudade”, com Bide, foi gravado porCarlos Galhardo e “Gostei do teu olhar”, com J. Portela, porJ. B. de Carvalho, ambos na Victor. Em 1939, Edmundo Silva gravou “Nunca mais”, na Odeon e Orlando Silva “A primeira vez”, sambas feitos em parceria com Bide. Este último é também saudado pela crítica como uma das suas composições mais perfeitas. Também nesse ano, mais dois de seus sambas com Bide foram gravados na Victor, “Você partiu”, por Aurora Miranda e “Você foi embora”, pelo Coro Victor e Escola de samba. No ano seguinte, o samba “Madrugada” foi gravado por Gilberto Alves na Odeon. Em 1941, Carolina Cardoso de Menezes regravou o samba “Agora é cinza” ao piano em ritmo de fox e o grupo vocal Anjos do Inferno gravou na Columbia o samba “Que barafundo é esse?”, com Bide. Nesse ano, duas de suas composições com Bide foram gravadas na Odeon, a valsa “Silêncio” e o samba “Louca pela boemia”. No ano, seguinte, o mesmo Gilberto Alves gravou os sambas “Violão amigo”, “Vila Izabel” e “Nunca mais”, o grupo Anjos do Inferno gravou o samba “Madalena”, esses na Odeon e Carlos Galhardo o samba “O meu mundo é ela” e Cyro Monteiro o samba “Vira esses olhos pra lá”, os dois na Victor, todas parcerias com Bide. Voltou a ter outra de suas parcerias com Bide gravada por Gilberto Alves em 1943, o samba “Olha a sua vida”. Ainda nesse ano, fez com J. Portela a batucada “A mim você não engana” gravada por Cyro Monteiro na Victor e, com Bide, o samba “Que bate fundo é esse” gravado pelos Anjos do Inferno na Continental. No ano seguinte, o grupo Quatro Ases e Um Coringa gravou na Odeon o samba “Você sabe lá o que é isso”, e na Victor, Carlos Galhardo lançou o samba “Não diga minha residência”, com Bide. Cyro Monteiro, ainda em 1943, gravou o samba “Sem meu tamborim não vou”, com J. Portela. Em 1945, Nelson Gonçalves gravou na Victor o samba “Alma que chora” e Carlos Galhardo, também na Victor, lançou “Se ela não vai chorar, nem eu”, com Bide. Nesse ano, novamente teve composição gravada por Gilberto Alves que lançou a valsa “Prece à lua”, considerado por alguns críticos como uma das belas composições da parceria com Bide. Já o grupo Quatro Ases e Um Coringa gravou o samba “Barão da cabrochas”, também com Bide. Em 1946, Carlos Galhardo gravou o samba “Meu sofrer”. O mesmo grupo Quatro Ases e Um Coringa gravou dois anos depois, dois meses após sua morte, o samba “Maria do babado”. Em 1954, o samba “Agora é cinza” foi regravado na RCA Victor por Zaccarias e sua orquestra e no ano seguinte, na Odeon por Joel de Almeida. Em 1956, mais uma regravação de “Agora é cinza”, desta vez por Francisco Carlos na RCA Victor. “Agora é cinzas”, música permanente em todas as rodas de samba e de boemia, é até hoje uma das mais regravadas e cantadas dentre as obras-primas do samba urbano carioca.


Hoje
15 - Bororó - Alberto de Castro Simões da Silva - 15/10/1898 - Rio de Janeiro - Compositor. Violonista. Nasceu no bairro de Botafogo, sobre o túnel da Rua Real Grandeza. Filho de Elvira de Castro Simões da Silva e de Alberto de Castro Simões da Silva, conhecido por Sinhozinho. O pai, famoso boêmio, grande contador de anedotas, exerceu forte influência na formação de seu filho, tendo sido seu professor de violão. Envolvido com a música desde a infância, cantava modinhas com letras de Castro Alves, Casimiro de Abreu, Melo Morais Filho, entre outros. Ganhou o apelido quando cursava o primário no Colégio Santo Inácio: na ocasião, um grupo de índios Bororó visitou sua casa e, assim que o professor soube, passou a chamá-lo de Bororó. O apelido pegou entre os colegas e ele passou a se envolver em brigas, que acabaram por provocar sua expulsão e a transferência para o Colégio Santo Alberto, onde fez até o terceiro ano ginasial. Viveu de expedientes os mais diversificados, até empregar-se no Ministério da Justiça, em 1931. Era sobrinho da Marqueza de Santos. Participou de muitos programas musicais com João Pernambuco, Quincas Laranjeiras, Gustavo Ribeiro, Rogério Guimarães, Américo Jacomino, entre outros.    Por volta de 1920, começou sua carreira de compositor, fazendo  algumas músicas para ranchos diversos como o “Flor da estopa”, “Lírio do amor” e o “Mimosas cravinas”. Junto com  Carlinhos Santos Cruz  (bandolim,) Fernando Albuquerque  ( banjo ) e Eudóxio Correia (banjo), formou um conjunto que se apresentava em festas cantando lundus, valsas e modinhas. Com uma produção pequena, seu grande sucesso em disco foi  o samba “Da cor do pecado”, gravado em 1939 por Sílvio Caldas na melhor fase de sua carreira.   Com  melodia e harmonia elaboradas para a época,  o samba possui, ainda, uma das letras mais sensuais da Música Popular Brasileira. Segundo o autor,  “a musa desses versos chamava-se Felicidade, uma mulher de vida pregressa pouco recomendável”. “Da cor do pecado” foi regravada ainda por Elis Regina, Nara Leaão, João Gilberto, Ney Matogrosso, Jacó do Bandolim e Luis Bonfá. Em 1940, Orlando Silva,  lançou pela RCA Victor o choro “Curare”, que se tornou um clássico no repertório do cantor. Foi o padrinho da carreira artística  de Orlando Silva, que ficou enciumado por não ter gravado “Da cor do pecado”, sendo então presenteado com “Curare”, outro grande sucesso do compositor. Em 1942, Newton Teixeira gravou o fox “Nós dois a sonhar”, parceria com Mello Moraes. Em 1943, Sílvio Caldas gravou o samba-choro “Que é que é?”, um dos sucesso do ano. Em 1952 teve o samba canção “Sapatinho”, parceria com Marino Pinto, gravado por Jorge Goularte e Trio Madrigal na Continental.  Em 1979, o samba “Sublime tortura” foi  gravado pela cantora Miúcha com acompanhamento de Tom Jobim ao piano. Em 1982, publicou o livro  “Gente da madrugada : flagrantes  da vida noturna”, no qual narra a vida de personagens da vida boêmia. Foi considerado, por muitos cronistas e jornalistas, o maior boêmio carioca da zona sul do Rio, sendo seu principal reduto o antigo Restaurante Fiorentina, localizado no bairro do Leme, Copacabana, onde também morou em seus últimos anos de vida na rua Ribeiro da Costa. Em 1993, seu clássico samba-canção “Da cor do pecado” foi gravado pelo cantor Fagner no LP “Demais” da BMG Ariola. Em 2010, seu clássico samba “Da cor do pecado”, foi gravado em dueto de violão e acordeom por Dominguinhos e Yamandu Costa, no CD Lado B, do selo Biscoito Fino. Em 2011, foi lançado pelo selo Discobertas em convênio com o ICCA – Instituto Cultural Cravo Albin a caixa “100 anos de música popular brasileira” com a reedição em 4 CDs duplos dos oito LPs lançados com as gravações dos programas realizados pelo radialista e produtor Ricardo Cravo Albin na Rádio MEC em 1974 e 1975. No volume 4 está incluído seu clássico “Da cor do pecado” na voz de Cauby Peixoto.





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Após a transmissão ao vivo da nossa Retrospectiva Semanal, avise aos amigos e amigas que estaremos disponíveis no Youtube canal 👉 Professor Ivan Luiz de Maricá, 


Clique na imagem ao lado! 


Dia 10 de janeiro de 2012 1ª Reportagem Semanal na Rádio Petroleira - Sindipetro RJ, 
e hoje chegamos a 
576 sequencial e 45ª no ano 2023.



End Racism   - End fake news 
Fim Racismo - E fim Mentiras
Feliz 2023 !

Indice


Mulher tem que ganhar mais ou igual ao homem na mesma função, inclusive porque engravida, perpetua a espécie e por muitas outras razões inteligentes, que os imbecis e idiotas não conseguem enxergar!
Agora é Lei 


    

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Transmissão simultânea da nossa Retrospectiva Semanal em

  

Conexões e destaques nacionais e internacionais que merecem nossos respeitos!

Importantes conexões encontrarás no link abaixo!

Ivan Luiz Jornalista Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977 
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ELES QUEREM ACABAR COM A NOSSA EMPRESA
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13.----- Secretaria das Empresas Privadas -----
A LEI 4950- A/66
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RT = Representantes dos Trabalhadores / RE = Representantes da empresa
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09/10/2023 - Equinor Ass ADM e OFS - ACT e Contribuição Assistencia
06/10/2023 - 107 anos sem U Guimarães
03/10/2023 - 70 anos da nossa Petrobras
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29/09/2023 - Shell PLR 14:30
27/09/2023 - Reunião PLR Shell
26/09/2023 - Assembleia de Prestação de Contas - Clube Engenharia
26/09/2023 - Reunião RT Equinor
24/09/2023 - NRDC 573/42/2023
22/09/2023 - SLB - Assembleia ACT 2023 - Não mudaram uma vírgula desde junho 2023
11/09/2023 - Contatos SLB - Equacionamento ACT 2023
07/09/2023 - Feriado Nacional
06/09/2023 - Halliburton Assembleia Act 2023 15:00
05/05/2023 - Halliburton - Trabalhadores querem conversar com a empresa antes da assembleia 13:30
05/09/2023 - Chevron Assembleia ACT 15:00
05/09/2023 - Halliburton RT 13:30
04/09/2023 - Chevron RT 15:00
03/09/2023 - Aniversário do Leonardo Bastos, merece esse destaque.
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30/08/2023 - Equinor - RT - De 13 às 14hs
22/08/2023 - Equinor - Reunião RE
21/08/2023 - Colegiado - 17:00
21/08/2023 - Halliburton - RE - 14:30
17/08/2023 - Chevron PN3 enviado a empresa
10/08/2023 - Encontro com Robson - Documentação Petros
09/08/2023 - Enauta - Assembleia ACT 14:30
08/08/2023 - Chevron - Assembleia ACT 14:30
07/08/2023 - BP Assembleia ACT 2023 - 10:00 realizada
04/08/2023 - Chevron RT 13:30
04/08/2023 - Enauta 10:30 - RT enviado às 20:44 Edital/link
03/08/2023 - Chevron - Enviado Edital / link
03/08/2023 - BP - RT 13:30 - Enviado Edital / link
02/08/2023 - Chevron 16:00 RE
02/08/2023 - BP Reunião RE 13:30
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31/07/2023 - Minha homologação no Sindipetro-RJ - 14:30
31/07/2023 - Hospital dos Olhos - ILA 08:30
28/07/2023 - ILA/Anibal/Orlando - Live Stream Yard
27/07/2023 - Petrobras (ILA)
27/07/2023 - NRDC 565/34/2023 20:00
27/07/2023 - Francisco / Anibal 15:00
27/07/2023 - Live Leo RS/Francisco 11:00
21/07/2023 - BP enviei link para RE - Transferido para 02/08/2023
19/07/2023 - Halliburton - nos colocamos à disposição, aguardando manifestação da empresa
18/07/2023 - ONU - Dia Nelson Mandela
17/07/2023 - Brayer - início férias até 30/07/2023
17/07/2023 - Petrobras Desligamento
10/07/2023 - Equinor Assembleia ACT 20:00 OFS (*)

10/07/2023 - Equinor Assembleia ACT 15:00 ADM (*) aguardando empresa
07/07/2023 - Congresso Nacional FNP
06/07/2023 - Hospital dos Olhos MLA
05/07/2023 - EDIHB exame demissional - Aposentadoria
04/07/2023 - Chevron Assembleia ACT Proposta dos Trabalhadores - Aguardando resposta empresa
03/07/2023 - Origem Energia - Assembleia ACT 

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24/06/2023 - Congresso Sindipetro RJ - Clube de Engenharia
21/06/2023 - Equinor - RT e RE
20/06/2023 - BP - RT
19/06/2023 - Gaslub - Reunião local
19/06/2023 - TOTAL Assembleia ACT
16/06/2023 - TOTAL - RT ACT
16/06/2023 - Equinor RT
16/06/2023 - FLB - Schlumberger RT PN 1
14/06/2023 - Petrogal Assembleia ACT
13/06/2023 - Retorno ao H Olhos
12/06/2023 - 3R Petroleum - Assembleia ACT
12/06/2023 - TOTAL RT
07/06/2023 - Petrogal RT PN 1 
06/06/2023 - FBB Schlumberger negociação ACT 2023
05/06/2023 - NRDC Especial APA Maricá
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23/05/2023 - 3R - Marcaremos reunião ACT
22/05/2023 - TOTAL - CT - PN 1
19/05/2023 - Petrogal - Adiado Sine Die
17/05/2023 - Chevron - PLR - Reunião/Apresentação
14/05/2023 - Dia das Mães (lembre dela)
09 a 11/05/2023 - Equinor SPIE (convite chegou em 05/04/2023) - Brayer embarcou. 
09/05/2023 - RSB - Enviada ata da assembleia realizada em 08/05/2023.
08/05/2023 - Petrogal RE vai nos enviar proposta para ACT
08/05/2023 - Sonangol - Assembleia ACT 2023/2024
04/05/2023 - NRDC 551/20/2023
03/05/2023 - RSB PN 3 - Assembleia ACT 2023
02/05/2023 - Retorno ao Hospital dos Olhos
01/05/2023 - Realizado vídeo alertando sobre a importância dessa data.
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30/04/2023 - Dia do Ferroviário - Homenagem ao meu Pai Ferroviário EFCB (em memória)
28/04/2023 - ENAUTA - Assembleia ACT 2023
26/04/2023 - REFIT - Assembleia ACT 2023
24/04/2023 - ENAUTA - Assembleia ACT a pedido da empresa foi transferido para 28/04/2023 - 11:00
23/04/2023 - Feriado Estadual São Jorge
21/04/2023 - Feriado Nacional Tiradentes
19/04/2023 - BP - RE
12/04/2023 - Ida Drª Camila - Hospital Olhos - próxima 02/05
11/04/2023 - Reunião CLLA
10/04/2023 - Petrobras - Reunião RH sobre Geólogos de sondas (Empresa fará o link)
05/04/2023 - EDISEN - PBIO e TBG - Ato em defesa, pelo fim imediato de todas as privatizações! 
05/04/2023 - RSB - RE - ACT 2023 PN 3
04/04/2023 - Colegiado extraordinário - ADM
04/04/2023 - Reunião Mensal dos Aposentados
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27/03/2023 - Manguinhos RE - 15:00
27/03/2023 - Equinor - RT OFS - 20:00
25/03/2023 - TOTAL - RT
20/03/2023 - RSB - Assembleia PN2 ACT 2023
10/03/2023 - Baker - RT - Não confirmado
07/03/2023 - Manguinhos - RE
01/03/2023 - Halliburton - RT
01/03/2023 - Schlumberger - RT
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Fevereiro 
20 - Segunda-feira de Carnaval - 21 Terça Carnaval - 22 Quarta-Feira de Cinzas (facultativa)
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27/02/2023 - RSB - Assembleia ACT - Trabalhadores rejeitaram a proposta da empresa e ratificaram a manutenção da proposta original elaborada por eles
23/02/2023 - ExxonMobil -RE- Nos enviaram a minuta do ACT para assinaturas
23/02/2023 - Schlumberger RE -"Considerando a rejeição do GYMPASS fica válido o resultado da última assembleia" e garantido que " O referido pleito poderá ser analisado nas próximas negociações".

15/02/2023 - RSB - Assembleia ACT - A empresa solicitou adiamento para 27/02/2023 mesmo horário
14/02/2023 - Reunião Mensal dos Aposentados e Confraternização - Clube de Engenharia recebe reencontro do Sindipetro-RJ com sua base de aposentados e pensionistas
13/02/2023 - Colegiado extraordinário
13/02/2023 - Exxon Assembleia 
09/02/2023 - NRDC 537/06/2023
08/02/2023 - Exxon Mobil - RT - ACT 2023 
07/02/2023 - Refinaria de Manguinhos - Reunião da comissão de aposentados com o jurídico do sindicato (URV e Triênio) 
07/02/2023 - RSB RE - Contraproposta, argumentamos e os representantes da empresa ficaram de marcar novo reunião antes da Assembleia
06/02/2023 - Colegiado polêmico
06/02/2023 - RSB - Assembleia ACT 2023 - Suspensa, aguardando reunião com a empresa em 07/02/2023.
01/02/2023 - TOTAL - RT
Aguardando Manguinhos RE
01/02/2023 - Exxon Mobil RT - adiaram para 08/02/2023
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06/01/2023 - RT RSB (Não tem Comissão RT ainda)
09/01/2023 - Continuidade da Assembleia Gympass - Schlumberger transferida a pedido para 27/01/2023
10/01/2023 - RE SHELL
11/01/2023 - RSB - RT - Reunião Ampliada Trabalhadores e elaboração da 1ª proposta
13/01/2023 - NTS - Assembleia ACT Sede CCO e Volta Redonda
15/01/2023 - Petrom - Solicitamos reunião 
16/01/2023 - Exxon Mobil RE - Respondendo e solicitando nossos emails, adiaram para 23/01/2023
16/01/2023 - Transpetro Sede - CIPA 
17/01/2023 - Reunião Mensal dos Aposentados Petrobras
18/01/2023 - Shell - Assembleia ACT - Cláusulas Sociais e Econômicas
23/01/2023 - Exxon Mobil - RT
23/01/2023 - Enauta - Assembleia PLR
25/01/2023 - NTS - Sede Japeri e Volta Redonda adiada "Sine Die"
25/01/2023 - Shell - PN_2_Assembleia
27/01/2023 - Exxon Mobil - RE - ACT 2023
27/01/2023 - Schlumberger - Continuidade da Assembleia Gympass
31/01/2023 - Shell - PN_3 - Assembleia
31/01/2023 - REFIT - enviamos email solicitando primeira reunião.
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Estamos elaborando/realizando um calendário para 2023 visando manter os ACT´s em dia.
É bom para o trabalhador e não sobrecarrega a empresa na atualização da folha.   
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Faltando agendar para prosseguirmos negociações
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Petrogal - 
3- Em 08/05/2023 solicitaram a primeira rodada para 31/05, refutei, solicitei que seja feita a negociação dentro do mês de maio que é a data base. Ficaram de responder.
2- Em 11/04/2023 solicitei a relação com os novos membros dos Representantes dos Trabalhadores
1 - Enviada mensagem em 06/01/2023 retornará em breve

Origem Energia - enviada mensagem em 06/01/2023, resposta recebida "aguardando melhor momento da empresa". 
Último acordo foi de PLR (fechado) 21/07/2021
Para ACT em maio
Baker
    ADM
   ???  OFS - CLÁUSULA 29 – Os empregados dos setores de wireline, beacon, geoscience, copilot e RTO que trabalham em atividade de apoio ao trabalho offshore/ remoto e, portanto, devem desempenhar suas atividades no mesmo horário dos empregados offshore/ remoto, cumprirão uma jornada de trabalho efetiva de 12 (doze) horas diárias.
Parágrafo primeiro - Considerando que embora os empregados dos setores de wireline, beacon, geoscience, copilot e RTO trabalhem em jornada de 12 horas, estes gozam de repouso para alimentação e descanso, e podem usufruir de seu intervalo interjornadas livremente, estes terão direito a 01 (um) dia de folga para cada 1 (um) dia de trabalho neste regime.
Parágrafo segundo - Serão consideradas como “extraordinárias” as horas trabalhadas além da 12ª (décima segunda) diária. 

BG
BP - Nos reunimos com RE em 19/04/2023 - Encaminharão dia 20/04/2023
Central Resource
Maersk
Schlumberger
Sonangol - Assembleia 08/05/2023
Equinor
TOTAL - enviamos dados parciais em 18/04/2023
WWT do Brasil
Energy Paraná
3R Petroleum 
Petrorio - Frade/Tubarão Martelo e Polvo
Trident - Campo e Enxova


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Apresentação Plataformas Base Sindipetro RJ





Empresas que atuam no Setor Petróleo



Indice

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Contra os discursos hipócritas
A PETROBRAS fica e todos os canalhas vão!

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Observatório dos Direitos Humanos

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Observação da Pandemia

ObservatórioCovid-19 BR (covid19br.github.io)

MST

Página inicial - MST


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Socialismo Democrático Já!  Aqui -  https://polosocialista.com.br

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De Olho nos Ruralistas - Observatório do Agronegócio no Brasil


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Até a próxima transmissão, domingo às 21 horas. Encontro marcado no canal professor Ivan Luiz de Maricá no You Tube, e no Facebook https://www.facebook.com/ivanluiz.deandrade.9/ e muito mais ...





 



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Aqui está o vídeo dessa Reportagem Semanal NRDC 576/44/2023


Resumão
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NRDC 576/44/2023 - 



Olá, sou o professor Ivan Luiz, jornalista, bacharel em geografia, petroleiro e diretor do Sindipetro RJ. Minha missão é contribuir com conhecimentos, informações, reflexões e soluções para que nós, que exercemos a cidadania, tenhamos maior e melhor qualidade de vida, com dignidade e de maneira respeitosa. Quer conhecer mais sobre minha trajetória, prática de vida e meus projetos? Então acesse nas redes sociais meus trabalhos, todos são abertos e gratuitos, para que possamos somar forças ... Toda quinta-feira às 15:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook (spmsindipetrorj) que ficará disponível em professorivanluizdemarica.blogspot.com onde ficam todos os meus links, e no Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube, tem bastante conteúdo também, inscreva-se para que possamos alcançar mais pessoas dedicadas a continuar a obra desse Grande Arquiteto.! Obrigado, e até a próxima!!!

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