Lula pede intervenção internacional em Gaza e repudia uso de crianças como reféns
11/10/2023 - 10:31 | Atualizada em 11/10/2023
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o mais enfático pronunciamento sobre as crueldades cometidas contra crianças israelenses e palestinas, desde a invasão de Israel por terroristas.
O pronunciamento acontece após a divulgação de imagens de crianças vítimas de assassinato e crueldade.
No pronunciamento feito nas redes sociais o presidente Lula apela: "É preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias. É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito."
Veja a íntegra da nota:
Quero fazer um apelo ao secretário-geral da ONU, @antonioguterres , e à comunidade internacional para que, juntos e com urgência, lancemos mão de todos os recursos para pôr fim à mais grave violação aos direitos humanos no conflito no Oriente Médio.
Crianças jamais poderiam ser feitas de reféns, não importa em que lugar do mundo. É preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias. É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito.
É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra. É urgente uma intervenção humanitária internacional. É urgente um cessar fogo em defesa das crianças israelenses e palestinas.
O Brasil, na presidência provisória do Conselho de Segurança da ONU, se juntará aos esforços para que cesse de imediato e em definitivo o conflito. E continuará trabalhando pela promoção da paz e em defesa dos direitos humanos no mundo.
Mauro Cid pode ser "premiado" pelo exército
Bárbara diferença, de um governo de Luz Humano (Luiz) e um trevoso! |
e só o invasor está certo
"Palavras de um resgatado" 🙏🏽
O conflito nunca parou e, todos meses, embates entre palestinos e israelenses ocorrem em menor escala. Grandes conflitos foram registrados nas seguintes datas e marcam o conflito:
- Crise de Suez, em 1956, quando Israel tentou ocupar a península do Sinai, no Egito.
- Guerra dos Seis Dias, em 1967: Israel expandiu seu território na Península do Sinai, no Líbano e na Síria, no primeiro conflito contra a Fatah, principal organização da Organização pela Liberação da Palestina
- Guerra do Yom Kippur, em 1973: Egito e Sìria iniciaram um conflito para retomar territórios tomados em 1967 e tentar destruir o estado israelense. Esse evento desencadeou a Crise do Petróleo, que acabou influenciando drasticamente toda a economia global.
- Primeira Intifada: Em 1987, os palestinos passaram a atacar as forças israelenses que colonizavam as regiões da Cisjordânia.
- Segunda intifada: Em 2000, um conflito do mesmo tipo se instaurou ao redor dos territórios ocupados por Israel na Palestina
- Guerra em Israel de 2023: recentemente, uma operação do Hamas contra os territórios ocupados por Israel nas proximidades fez com que Telavive declarasse guerra.
Extrema direita dissemina fake news sobre 40 bebês decapitados pelo Hamas.
Enquanto isso, crianças palestinas continuam assassinadas impunemente pelo governo israelense - 11 de outubro de 2023,
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😏 | Veja o que eles entendem "Evanjegues em ação" |
- OS INESCAPÁVEIS
Ação contra Pastor Evangélico que em igreja evangélica induz uma mulher, supostamente "ENDEMONIADA" a atacar Lula, Janja e o PT. |
Importante
Criada Notícia de Fato, em desfavor de Rosângela Moro, por duas FAKENEWS contra Lula e Flávio Dino, Autuação --> 1.16.000.003006/2023-18, que, por sua vez, foi distribuída para o gabinete do PR-DF - 27º OFÍCIO - Titular do ofício: MARCUS MARCELUS GONZAGA GOULART, Procurador(a) da República no DF. | |
Criada a Notícia de fato contra Jair Bolsonaro por fake news e ofensas à Lula, Flávio Dino e ao PT, ao chegar no dia 06/10 em BH/MG, Autuação --> 1.22.000.002856/2023-00 |
2 Ações contra Jair Bolsonaro, em evento de extrema-direita em BH/MG, com Fakenews e Injúria, Calúnia e Difamação contra Lula, Flávio Dino e contra o PT e seus filiados, no aeroporto e no evento propriamente dito nas manifestações MPF 20230076558 e MPF 20230075520, ambas foram aceitas pela PGR, que por sua vez foi criada a Notícia de Fato Autuação --> 1.22.000.002856/2023-00, atualmente na PROCURADORIA DA REPÚBLICA - MINAS GERAIS | PR-MG - 6° Ofício | Grupo Temático: 2ª CÂMARA - CRIMINAL, SCI - SECRETARIA DE COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL | Assunto CNMP: SCI - Calúnia, 2ª CCR - Calúnia, SCI - Injúria, 2ª CCR - Injúria | Localização atual: PR-MG/GABPR5-FBLP - FLÁVIO BHERING LEITE PRAÇA - Procurador da República |
Ação contra PREFEITO DE SOROCBA, por fakenews sobre repatriação de Brasileiros de Israel, investigando se a mulher o agradecendo é realmente sua assessora. peço que anexe ao Inquérito das Fakenews INQ4781, aberto em 14 de março de 2019, pelo Ministro Roberto Barroso do STF, sob relatoria do Ministro Alexandre de Moraes, destinado a “investigar a existência de notícias falsas, denunciações caluniosas, ameaças e roubos de publicação sem os devidos direitos autorais, infrações que podem configurar calúnia, difamação e injúria. Nota: O Prefeito de Sorocaba, já é investigado por incentivar bloqueio de rodovias, dentro do inquérito n° INQ 4921, que investiga os autores intelectuais e pessoas que instigaram os atos, os acusados se tornarão réus por incitação ao crime (artigo 286, parágrafo único, do CP) e associação criminosa (artigo 288). |
Eles estão bêbados e desenfreados.
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Ao vivo nas mídias abaixo a partir das 21 horas👇🏽aos Domingos |
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EDUARDO MOREIRA Sinapse ICL Entrevista fabulosa |
Estado Democrático de Direitos Sempre!
A base em ação 1.1 - Agradecimentos dos resgatados lagoinhas "terra santa" | |
Destaque 2 | Presidência da República |
Lição de AMOR 3.1 - | |
Memória Política que nunca se repita | |
Política | |
Vídeos ou textos importantes 6.1- | |
História Real e ou fato real | |
Legislativo 8.1 - Links | |
"A cadela do fascismo está sempre no cio." Bertolt Brecht | |
A vida em jogo | |
PETROBRAS 11.1- Contribuição Assistencial |
Relação dos nossos aniversariantes destacados e homenageados e alguns fatos relevantes de 09 a 15/10/2023 | |
Dia a dia na Secretaria das Empresas Privadas do Sindipetro RJ- |
3. Lição de Amor
Indice |
4.1 - Fiz fala incisiva no plenário da Alerj sobre os assassinatos inaceitáveis de três médicos porque uma parte grande da bancada bolsonarista está aproveitando esse fato pra dizer que quer mais tiro, porrada e bomba. Mas na verdade há uma falência total no sistema de segurança. Hoje mesmo entrei com três projetos de lei, a pedido de peritos, para fortalecer a perícia e a investigação. E estamos na expectativa que o governador sancione a nossa lei contra a preguiça investigativa e o racismo, para proibir prisões por reles reconhecimento fotográfico. Então, se prende muito, se prende mal, se abarrota a prisão, e as gangues estão soltas e com a conivência policial. Como é que não tinha um carro de polícia em frente a um Congresso Internacional de Médicos? Já blitz tem em tudo que é lado, e pra nada. Aliás, aprovei uma lei – que vou fazer o Cumpra-se! – de blitz inteligente. Porque fazer blitz sempre no mesmo lugar, os bandidos já sabem onde tem. Agora, não se tem um carro de polícia no hotel onde está tendo um congresso internacional, mas ficam achacando motoristas pelo arranhado no carro, por uma luz quebrada. Então minha fala foi muito forte nesse sentido. Se tiro, porrada e bomba resolvessem, o Rio já tinha resolvido seus graves problemas de Segurança Pública há muito tempo. |
5. Política
6. Vídeos ou textos que precisam ser divulgados!
7. História Real
“O caso começou ainda em 2018. Por conta de anos a fio de mineração, cerca de 15 mil imóveis foram condenados em cinco bairros da capital alagoana: Bebedouro, Bom Parto, Farol, Mutange e Pinheiro. Segundo o governo do Estado, mais de 55 mil pessoas tiveram que abandonar casas e locais de trabalho ao longo dos anos, criando “bairros fantasmas” em Maceió.
Justiça condena Braskem a indenizar Estado por afundamento do solo em Maceió
Anos de mineração levaram ao afundamento do solo em cinco bairros da capital alagoana
8. Legislativo
9. Economia
" Bertolt Brecht"
10. A vida em jogo
Foto: Agência Petrobras / Marcos Peron - A Refinaria de Paulínia (Replan), no estado de São Paulo.
As unidades de Refino da Petrobras atingiram em setembro o patamar de 97% de utilização pelo segundo mês consecutivo. Com isso, o Fator de Utilização Total (FUT) das refinarias no terceiro trimestre de 2023 alcançou o valor de 95,8%, melhor resultado desde 2014.
O fator de utilização total do refino considera o volume de carga de petróleo processado e a carga de referência das refinarias, ou seja, sua capacidade operacional, respeitando os limites de projeto dos equipamentos, os requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, e a qualidade dos derivados produzidos.
Operadoras - Perfuração e PLSV/Subsea
Navegação e bases de apoio - De aviação - Consultoria SMA
Contribuição Assistencial
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou uma nova Contribuição Assistencial que terá um impacto significativo em diversos setores em todo o Brasil.
O que é a Contribuição Assistencial?
Para aqueles que ainda não estão familiarizados, a Contribuição Assistencial é uma taxa que os sindicatos e entidades de classe podem cobrar para financiar atividades e ações em benefício dos trabalhadores.
A Decisão do STF:
O STF deliberou sobre a constitucionalidade da Contribuição Assistencial, permitindo que ela seja imposta a todos os trabalhadores, mesmo que não sejam filiados ao sindicato, desde que tenham o direito de se opor. O valor da contribuição não é fixo e deve ser definido por meio de ACT de cada categoria.
O que isso significa?
Isso implica em algumas considerações importantes:
- É fundamental estabelecer em acordo coletivo qual o valor da contribuição, decisão tomada em assembleia;
- Isso representa uma oportunidade para fortalecer sindicatos e entidades que atuam em defesa dos trabalhadores;
UM presente do meu Genro 👇🏽👇🏽👇🏽👇🏽
Conheça um pouco das Plataformas / Base Sindipetro RJ |
09 - Fernando Brant - Fernando Brant - Fernando Rocha Brant - 9/10/1946 - Caldas, MG - Escritor. Letrista. Poeta. Jornalista. Formado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atuou como repórter da sucursal mineira da revista “O Cruzeiro”. Na década de 1960, conheceu Milton Nascimento, com quem viria a iniciar uma fértil parceria. Atuou como presidente da UBC (União Brasileira de Compositores), associação de direitos autorais. Lançou, em 2012, o livro de crônicas “Casa aberta” (Editora DuBolsinho), com noite de autógrafos na Livraria da Travessa (RJ). Faleceu no Hospital das Clínicas da UFMG, depois de complicações em uma cirurgia de transplante de fígado. O velório aconteceu no sábado, dia 13, no cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte. “A última vez em que estive com Fernando foi a menos de seis meses, em minha casa, no Rio. Ele chegou junto com outro grande amigo, Ronaldo Bastos, e foi uma noite como há muitos anos não acontecia. Passamos horas lembrando de histórias, canções, amigos e, principalmente, a amizade que nos guiava em todos estes anos em que passamos juntos. Eu já sabia que Fernando estava com um problema de saúde, mas em nenhum momento falamos disso naquela noite. Não precisava. Fernando esteve ao meu lado nos acontecimentos mais importantes da minha vida. E isso já era o suficiente a ser lembrado. Em meu último show, em Santos, no dia 5 de junho, uma jornalista pediu para eu contar uma história, qualquer uma. Não sei como, mas automaticamente comecei a falar do Fernando, e de quando eu estava em São Paulo, e fiz três músicas no mesmo dia: “Pai Grande”, “Morro Velho” e “Travessia”, esta última, a que levei para Fernando Brant fazer a letra em Belo Horizonte. O resto é história. Sem ele, as coisas não teriam acontecido desta maneira. Nenhuma palavra do mundo é capaz de descrever o quanto eu sou agradecido por ele ter feito parte da minha existência. Obrigado Amigo, muito obrigado.” Milton Nascimento (BH,1362015) ------- Taiguara - Taiguara Chalar da Silva - 9/10/1945 - Montevidéu, Uruguai - Compositor. Cantor. Filho de Ubirajara, que tocou bandônion em vários de seus discos, e de Olga, que havia sido cantora. Seu avô, Glaciliano Correia da Silva, foi parceiro em algumas canções. Nascido em Montevidéu, veio para o Brasil aos quatro anos, estabelecendo-se no Rio de Janeiro. Aos oito anos, ganhou um piano do avô e começou a compor aos 10. Ainda menino, incorporou diversos ritmos como a guarânia paraguaia, o samba, a bossa nova e o pop-rock. Aos 15 anos, mudou-se para São Paulo. Segundo o próprio cantor, em depoimento ao pesquisador Aramis Millarchi, “entrou na música pelo lado mais operário, mais artesão”. Começou consertando instrumentos e acabou construindo um acordeão com as próprias mãos em Porto Alegre. Começou a cantar na noite aos 18 anos, quando foi contratado pela PolyGram, gravando seu primeiro LP dois anos depois. Em 1964, teve a oportunidade de mostrar seu trabalho no Juão Sebastião Bar, (SP), onde toda quarta-feira a já veterana Claudette Soares abria espaço para músicos então iniciantes, como César Camargo Mariano, Toquinho e Chico Buarque. O contato com Claudette transformou-se em amizade e, em 1966, os dois juntaram-se ao Jongo Trio e apresentaram o show “Primeiro tempo: 5 x 0”, dirigido pela dupla Miéle e Bôscoli, no Rio. O espetáculo ficou em cartaz durante um ano, na Boate Rui Bar Bossa. Depois, o mesmo show foi adaptado para uma versão pocket para o Teatro Princesa Isabel, permanecendo durante dois anos em cartaz. Foi esse espetáculo que compôs “Hoje”, um de seus maiores sucessos. O show foi gravado ao vivo pela Philips, em 1966, e hoje se transformou em peça rara de colecionador. Participou, em 1966, da trilha sonora do filme “Crônica da cidade amada”, de Carlos Hugo Christiensen, lançada pela Philips. Em 1967, atuou no show “Farenheit”, ao lado de Eliana Pittman, Cipó, Dori Caymmi e Luiz Eça. Oespetáculo foi gravado em disco pela Odeon. Versátil, capaz de navegar por mares de diversos gêneros musicais, postou-se contra a repressão artística imposta pela ditadura militar. Em 1971, as canções do LP “Ilha” chamaram a atenção da censura. Dois anos depois, teve 11 músicas proibidas. O disco “Imyra, Tayra, Ipy, Taiguara”, de 1975, teve participação especial de Hermeto Pascoal e Wagner Tiso e uma curiosidade: naquele ano, Taiguara estava sob as lentes da censura e foi Ge Chalar da Silva, então sua esposa, quem assinou as letras das músicas. O disco seria lançado em 1976, num show no Rio Grande do Sul, com as participações de Hermeto Pascoal e Toninho Horta, mas o espetáculo foi cancelado. Entre 1968 a 1975, suas músicas eram freqüentes nas rádios, com destaque para “Universo no teu corpo”, “Hoje”, “Viagem” e “Teu sonho não acabou”. Ainda na década de 1970, viveu na Inglaterra, França, Tanzânia e Etiópia. Estudou regência em Londres, onde gravou o LP “Let the children hear the music”, em inglês. O disco foi proibido de ser lançado, pela EMI, por decisão da Polícia Federal brasileira. O compositor recorreu ao Conselho Superior de Censura, em 1982, por sugestão de seu amigo pessoal, o crítico Ricardo Cravo Albin, que então defendia os autores de rádio, TV e MPB naquele Conselho. O parecer de Albin acabou por ser aprovado pela unanimidade do plenário do Conselho, liberando-se imediatamente o disco. Retornou ao Brasil em 1978. Nos anos 1980, aprofundou-se nas pesquisas das sonoridades africanas e paraguaias, que resultaram no disco “Brasil Afri”. Em 1990, seu último show, montado no Teatro João Caetano, com roteiro e direção de Ricardo Cravo Albin, e gravado pela TV Manchete, teve repercussão nacional. Em 1994, passou alguns meses em Nova York. Faleceu de câncer na bexiga no dia 14 de fevereiro de 1996, quando preparava o repertório do disco seguinte, que seria de sambas que falavam sobre pobreza e alegria de viver nos morros cariocas. Em maio desse mesmo ano, a amiga e intérprete favorita de suas canções, Claudette Soares, homenageou o compositor com um show no Memorial da América Latina, em São Paulo. Constam da relação dos intérpretes de suas canções Emílio Santiago, Pery Ribeiro, Angela Maria, Claudia, Evinha, Agnaldo Timóteo, Célia, Orlando Silva, Roupa Nova e Erasmo Carlos, entre outros. Em 2014, foi publicada pela Kuarup o livro “Os outubros de Taiguara – Um artista contra a ditadura: Música, censura e exílio”, biografia escrita por Janes Rocha. Em 2015, foi homenageado com a exposição “Taiguara 70 Anos – Amor e Resistência”, realizada no Instituto Cultural Cravo Albin em cuja abertura ocorreu um show de sua filha Imyra cantando composições do pai. -------
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11 - Cartola - Angenor de Oliveira - 11/10/1908 - Rio de Janeiro, RJ - Compositor. Cantor. Violonista. Nascido na rua Ferreira Vianna, no Catete, era o primogênito dos oito filhos do casal Sebastião e Aída. Apesar de ter recebido o nome de Agenor, foi registrado como Angenor. Mas esse fato ele só viria a descobrir muitos anos mais tarde, ao tratar dos papéis para seu casamento com D. Zica, nos anos de 1960. A partir de então, para não ter que providenciar a mudança do nome no cartório, passou a assinar oficialmente seu nome como Angenor de Oliveira. Ainda na infância, mudou-se com a família para o bairro das Laranjeiras, onde entrou em contato com os ranchos União da Aliança e Arrepiados. Neste último, tocava um cavaquinho que lhe fora dado pelo pai quando tinha somente 8 ou 9 anos de idade. Seu entusiasmo por esse rancho era tanto que, mais tarde, ao participar da fundação da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, em abril de 1928, sugeriu que aquela agremiação tivesse as mesmas cores do rancho Arrepiados: verde e rosa. Desde então, essas duas cores passaram a formar um símbolo dos mais reverenciados no mundo do samba. Na verdade, soube depois por Carlos Cachaça, que existira no Morro da Mangueira um antigo rancho de carnaval com o nome de Caçadores da Floresta, cujas cores eram exatamente o verde e o rosa. Em 1919, foi morar no Morro da Mangueira, aos 11 anos de idade. Sua família passava, então, por dificuldades financeiras. Pouco depois, começou a travar amizade com um outro morador da Mangueira, Carlos Cachaça, seis anos mais velho, e que se tornaria, além de amigo por toda a vida, o seu parceiro mais constante em dezenas de sambas. Fez o curso primário. Após a morte de sua mãe, abandonou os estudos para trabalhar, ao mesmo tempo em que se inclinava para a vida boêmia. Durante a adolescência trabalhou numa tipografia e também como pedreiro. Vem daí o apelido com que se tornaria reconhecido como um dos grandes nomes da Música Popular Brasileira: enquanto trabalhava nas obras de construção, para que o cimento não lhe caísse sobre o cabelo, resolveu passar a usar um chapéu- de- côco que os colegas diziam parecer mais uma cartolinha. Assim, começou a ser chamado de “Cartola”. Nessa época, conheceu Deolinda, mulher sete anos mais velha, casada e com uma filha de dois anos. Certa vez, se sentiu doente e Deolinda, vizinha do barraco ao lado, se oferece para cuidar dele. Os dois acabam se envolvendo. Tinha na época apenas 18 anos e estava morando sozinho. Decidem viver juntos e Deolinda deixa o marido, levando a filha que o compositor irá criar como sua. Sob seu teto e de Deolinda, Noel Rosa foi se abrigar algumas vezes, à procura de um refúgio tranqüilo, como contam João Máximo e Carlos Didier em “Noel Rosa, uma biografia”. Participou da formação do Bloco dos Arengueiros, em 1925, que viria a ser o embrião da Mangueira. Em 1946, aos 38 anos de idade, contraiu meningite e ficou impossibilitado de continuar a trabalhar por um longo tempo. Com a morte de Deolinda, deixou o Morro da Mangueira, afastando-se do mundo do samba, por cerca de dez anos. Conseguiu trabalhos modestos, como o de lavador de carros e vigia de edifícios. Era esse o seu ofício, em meados dos anos 1950, num edifício em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro. Numa noite de 1956, em que resolveu beber um café num botequim próximo ao edifício onde trabalhava, encontrou o escritor Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta) que imediatamente o reconheceu. Ao ver o compositor naquele macacão, molhado, o escritor decidiu ajudá-lo. Na ocasião, era dado como desaparecido ou mesmo morto, por muitos de seus conhecidos e admiradores. O reencontro com Sérgio Porto foi definitivo para a retomada de sua carreira como músico e compositor. Começou a participar de programas na rádio Mayrink Veiga e depois foi trabalhar como contínuo no jornal Diário Carioca, por recomendação do cronista e pesquisador Jota Efegê. Empregou, anos depois, como contínuo do Ministério da Indústria e Comércio e teve uma casa em terreno doado pelo Governo do Estado da Guanabara. No início dos anos 1960, vivendo com Eusébia Silva do Nascimento, a Zica, abriu com ela o restaurante Zicartola, num casarão na Rua da Carioca, no Centro do Rio. A iniciativa contou com o apoio financeiro de empreendedores considerados “mangueirenses de coração”, como o empresário Renato Augustini. A receita para o sucesso do estabelecimento, que se tornaria uma página importante na história da música popular brasileira, era das mais simples e saborosas. Na cozinha, D. Zica comandava o tempero do feijão que lhe tornou famosa, enquanto ele fazia as vezes de mestre de cerimônias, propiciando o encontro entre sambistas do morro e compositores e músicos de classe média. No Zicartola, por exemplo, Paulinho da Viola começou a cantar em público. Em 1964, o Jornal O Globo publicava a seguinte nota: “Cartola e D. Zica marcam casamento: Primeiro, foi o samba que uniu Cartola e Zica, em 1919. Depois, foi o amor, em 1952. Agora, é o sacramento: casam-se às 15h do dia 24 na igreja do Sagrado Coração de Jesus. Como as suas vidas, seus nomes também se uniram para dar identidade ao famoso Zicartola, que passará sem os dois por alguns tempos, pois Cartola e D. Zica estarão em lua-de-mel em São Paulo. Essa terceira etapa na vida do fundador da Mangueira promete ser prolongamento da segunda, pois D. Zica diz que Cartola sempre foi bom companheiro e a ideia de oficializar a união partiu dele”. Em 1978, transferiu-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, mas sempre voltava para visitar os amigos no morro onde crescera e se tornara famoso. Em 1979, descobriu que estava com câncer, doença da qual viria a morrer no ano seguinte, aos 72 anos de idade. Após o velório na quadra da Estação Primeira de Mangueira, seu corpo foi sepultado no Cemitério do Caju. Durante os anos seguintes, viriam homenagens póstumas, discos e biografias que o confirmariam como um dos maiores nomes da música popular brasileira. Quando soube que o compositor se encontrava doente o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu crônica no Jornal do Brasil na qual dizia: “A delicadeza visceral de Angenor de Oliveira (e não Agenor, como dizem os descuidados) é patente quer na composição, quer na execução. Como bem me observou Jota Efegê, seu padrinho de casamento, trata-se de um distinto senhor emoldurado pelo Morro da Mangueira. A imagem do malandro não coincide com a sua. A dura experiência de viver como pedreiro, tipógrafo e lavador de carros, desconhecido e trazendo consigo o dom musical, a centelha, não o afetou, não fez dele um homem ácido e revoltado. A fama chegou até sua porta sem ser procurada. O discreto Cartola recebeu-a com cortesia. Os dois conviveram civilizadamente. Ele tem a elegância moral de Pixinguinha, outro a quem a natureza privilegiou com a sensibilidade criativa, e que também soube ser mestre de delicadeza”. ------- Elymar Santos - Elymar Santos - 11/10/1952 - Rio de Janeiro, RJ - Cantor. Compositor. De infância humilde, teve de trabalhar desde cedo para ajudar a família. É um dos destaques – desde os anos 1990 – do GRES Imperatriz Leopoldinense. Em 2014, concorreu nas eleições ao cargo de deputado estadual no estado do Rio de Janeiro, pelo PR. Na ocasião, obteve 8.810 votos, o que não foi suficiente para se eleger. Começou a carreira apresentando-se em programas de calouros, saindo vencedor em “Calouros exportação” do Chacrinha e a “Grande chance”, de Flávio Cavalcanti. Em 1985 alugou a casa de espetáculos “Canecão”, no Rio de Janeiro e lá realizou um show. Em 1986 gravou o primeiro LP, “Elymar no Canecão”, no qual interpretou entre outras “Começaria tudo outra vez”, de Gonzaguinha e “Se eu quiser falar com Deus”, de Gilberto Gil. No mesmo ano participou em São Paulo da ópera rock “Evita”, no papel de Che Guevara, o que lhe rendeu o prêmio de melhor ator. No ano seguinte gravou “Coração”, de sua autoria. Em 1990 gravou o LP “Missão ato de amor”, no qual interpretou entre outras, “Espelho”, de Paulo Sérgio Valle e Chico Roque, “Volta coração”, de Paulo Massadas e Michael Sullivan, “Quando”, de Roberto Carlos e “Por escrito”, de Moacyr Luz e Aldir Blanc. No ano seguinte lançou “Missão ser feliz”, no qual interpretou um pot-pourri de sambas da Imperatriz Leopoldinense e “Gita”, de Raul Seixas e Paulo Coelho. Em 1995 gravou “Medo da chuva”, de Raul Seixas e Paulo Coelho, “Sonhos”, de Peninha, “O mundo é um moinho”, de Cartola e “Eu sei que vou te amar”, de Vinícius de Moraes e Tom Jobim. Em 1996 obteve grande sucesso com o CD “Mais popular”, que alcançou a marca de cerca de 250 mil cópias vendidas. Em 1998 foi homenageado pela escola de samba “Em Cima da Hora” com o enredo “Elymar popstar”. No ano seguinte lançou o CD “Na pele do tambor”, com destaque para a música título, de Paulo César Feital e Altay Veloso, além de “O que é o que é”, de Gonzaguinha e “O morro não tem vez”, de Vinícius de Moraes e Tom Jobim. Em 2000 gravou ao vivo no “Olimpia de São Paulo” o CD “Elymar Brasileiro Santos”, com, entre outras, as músicas “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, “Romaria”, de Renato Teixeira, “Gente humilde”, de Garoto, Chico Buarque e Vinícius de Moraes. Entre seus sucessos estão “Cachaça”, “Subindo pelas paredes”, “Escancarando de vez” e “Taras e manias”. Em 2002, estreou novo show no Canecão para lançamento do novo CD. Na ocasião, foi homenageado pelo escritor Artur da Távola com uma crônica onde diz: “Elymar é um cantor dramático, que fraseia muito bem, às veses até fala as letras, com grande sentido de ritmo, alternando canto com algumas declarações, usando pausas, silêncios e sua voz bonita e forte. Ele sabe valorizar o que diz ao cantar”. Em março de 2006, apresentou-se no Clube Sírio Libanês, relembrando sucessos de sua carreira, com parte da arrecadação destinada ao Recanto Infantil Nossa Senhora da Conceição. Em 2011, lançou um CD/DVD com 24 releituras de composições de Alcione, a quem ele chama de “irmã”. No repertório, constaram sucessos como “Estranha loucura”, “A paixão tem memória”, “Pior é que eu gosto”, “Além da cama” e “Gostoso veneno”; além das menos conhecidas “Se não é amor” e “Faz uma loucura por mim”. Em 11/10/2016, dia do seu aniversário, gravou, no Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ), um DVD comemorando 30 anos de carreira, com participações especiais de nomes como Alcione, Neguinho da Beija-Flor, Fundo de Quintal, Luis Carlos (do Grupoc Raça Negra), Leny Andrade, Roberta Miranda, Mumuzinho, Diogo Nogueira, Velha Guarda da Imperatriz, Altay Veloso, Cezinha do Acordeon e Padre Omar. Durante o ano de 2018, apresentou-se em diversas capitais do país, em teatros para casas lotadas. Em 2019, foi o coautor do samba-enredo da G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense, “Me dá um dinheiro aí”. ------- João do Vale - João Batista do Vale - 11/10/1933 - Pedreiras, MA - Cantor. Compositor. Foi o quinto de oito irmãos, dos quais apenas três sobreviveram à infância pobre. Os pais eram agricultores pobres e sem-terra. Por volta dos seis anos de idade foi apelidado de “Pé de xote”, pois vivia pulando e dançando. Um de seus avós fora trazido de Angola como escravo e posteriormente fugiu. Chegou a perder a vaga no Grupo Escolar Oscar Galvão para dar lugar ao filho de um coletor de impostos. Auxiliava nas despesas da casa, vendendo balas, doces e bolos que a mãe fazia. Com 12 anos mudou-se com a família para São Luís, onde trabalhou vendendo laranjas nas ruas. Nesse período participou do Noite Linda, um grupo de bumba-meu-boi, como fazedor de versos, o chamado “amo”. De 14 para 15 anos fugiu de casa, indo de trem para Teresina, onde conseguiu emprego como ajudante de caminhão. Fazia viagens entre Fortaleza e Teresina. Um dia viajou até Salvador e resolveu ficar por lá, por estar mais perto do Rio de Janeiro, para onde tencionava ir. Mais tarde foi para Minas Gerais, onde trabalhou como garimpeiro na cidade de Teófilo Otoni, onde obteve dinheiro para a sonhada viagem à então capital da República. Foi para o Rio de Janeiro de carona em caminhão e arranjou emprego de pedreiro em Copacabana, numa obra na Rua Barão de Ipanema. Trabalhava e dormia na obra, visitando periodicamente as rádios, principalmente a Nacional, à procura de artistas que gravassem suas composições. Mostrava suas músicas a muitos artistas, inclusive à cantora Marlene e a Tom Jobim, que naquela época tocava piano num inferninho em Copacabana. ------- Tom Zé - Antônio José Santana Martins - 11/10/1936 - Irará, BA - Compositor. Cantor. Arranjador. Ator. Estudou na Universidade Federal da Bahia, onde teve aulas com H. J. Koellreuther, Walter Smetak, Ernst Widmer, Jamary Oliveira, entre outros. Tornou-se membro fundador do Grupo de Compositores da Bahia (música erudita), ao lado de Milton Gomes, Lindebergue Cardoso, Rinaldo Rossi, Nicolau Kokron e Ernst Widmer. Com este grupo, participou do concerto realizado pela Orquestra Sinfônica da UFBA. Foi professor de Contraponto e Harmonia na Escola de Música da universidade Federal da Bahia. Integrou, como violoncelista, a Orquestra Sinfônica da UFBA e a Orquestra de Estudantes da mesma universidade. Participou como compositor de concertos realizados em 50 escolas de Salvador, na Bahia. No início da década de 1960, conheceu Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso e Maria Bethânia. Em 1964, participou do espetáculo “Nós, por exemplo”, que marcou a inauguração do Teatro Vila Velha, em Salvador, onde se apresentou ao lado de Caetano, Gal Costa, Maria Bethânia, Djalma Corrêa, Alcivando Luz, Piti, Fernando Lona e Gilberto Gil. Nesse ano, o grupo ainda apresentou, no mesmo teatro, o show “Nova bossa velha, velha bossa nova”. Em São Paulo, participou, ao lado de Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso e Piti, de outro espetáculo, “Arena canta Bahia”, dirigido por Augusto Boal e apresentado no TBC, antigo palco do Teatro Brasileiro de Comédias, em São Paulo. Em 1968, lançou, ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, dos poetas letristas tropicalistas Torquato Neto e Capinam, e dos maestros e arranjadores Rogério Duprat, Júlio Medaglia e Damiano Cozzella, o LP manifesto “Tropicália ou panis et circensis”, no qual o grupo firmou as bases do Tropicalismo. Nesse mesmo ano, participou do IV Festival de Música Popular Brasileira, promovido pela TV Record de São Paulo, obtendo a primeira colocação com sua composição “São São Paulo, meu amor”, e a quarta colocação com “2001”, em parceria com Rita Lee, defendida pelo grupo Os Mutantes, e que também levou o Prêmio de Melhor Letra. Seu primeiro LP individual, “Tom Zé”, foi lançado ainda em 1968. Na década de 1970, fundou em São Paulo a Escola Popular Sofisti-Balacobaco – Muito Som e Pouco Papo. Participou ainda, como ator e cantor, da peça musical “Rock horror show”, dirigida por Rubens Corrêa, no Teatro da Praia, Rio de Janeiro. Em 1973, lançou “Todos os olhos”. O disco não foi bem recebido por parte do público e da crítica, sendo considerado inovador demais. A partir daí, ao contrário dos seus amigos baianos Gal, Gil, Caetano e Bethânia, afastou-se da mídia. Em 1977, trabalhou na agência de publicidade DPZ, ao lado de Washington Olivetto, Roberto Dualibi, F. Petit e Zaragoza. Na década de 1980, trabalhou com música experimental. Nessa época, realizou um concerto no Teatro Municipal de São Paulo, exibido pela TV Cultura. Ao final da década de 1980, foi descoberto pelo músico americano David Byrne, que comprou em um sebo seu LP “Estudando o samba”, lançado em 1974 pela Continental. As inovações propostas nesse disco levaram Byrne a lançar o compositor no mercado internacional. Em 1990, lançou pelo selo Luaka Bop o disco “The Best of Tom Zé”, que foi aclamado pela crítica, ficando entre os 10 melhores da década em todo o mundo na avaliação da revista Rolling Stone. A partir disso, excursionou pela Europa e Estados Unidos durante toda a década de 1990. Foi contemplado com o Prêmio de Criatividade em Telluride, no Colorado, EUA, no festival Composer to Composer, ao lado de músicos eruditos e/ou de vanguarda de todo o mundo. Em 1993, apresentou-se em concerto no Moma (Museu de Arte Moderna de Nova York), sendo o primeiro e único músico brasileiro a se apresentar nesse espaço, onde não se fazem apresentações musicais habitualmente. Foi também o primeiro e único compositor da América Latina a se apresentar no altamente seletivo Walker Art Center, Minneapolis, que convoca apenas nomes como Phillip Glass, John Cage e Bob Wilson. No ano seguinte participou, como ator, do filme “Sábado”, de Ugo Georgetti. Em 1997, compôs para o Grupo Corpo a trilha sonora “Parabelo”, em parceria com José Miguel Wisnik. Com esse trabalho, recebeu o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), sendo também indicado para o Prêmio Sharp. No ano seguinte, a APCA lhe conferiu o Grande Prêmio da Crítica, na categoria Música. Ainda na década de 1990, participou do “Abril Pró-Rock” e realizou turnê nos Estados Unidos, acompanhado pelo grupo de vanguarda Tortoise. Transformou-se num “ícone musical dos EUA”, segundo diversos críticos. A publicação “Rolling Stone” classificou o CD “The Best of Tom Zé”, único representante da música brasileira, como um dos 10 discos da década. Recebeu o Troféu Cidadão-Artista, em companhia de Eduardo Suplicy e de outros brasileiros. Em 1999, lançou no Brasil o CD “Com defeito de fabricação”, pela Trama, voltando a ganhar espaço na mídia brasileira. O disco obteve classificação de quatro estrelas da publicação “Rolling Stone” e recebeu críticas favoráveis das publicações “Spin”, “NY Times”, “Village Voice” e “Billboard” (EUA, “Les Inrockuptibles”). Em 2000, lançou o CD “Jogos de armar (Faça você mesmo)”, contendo suas canções “Passagem de som” (c/ Gilberto Assis), “Peixe viva (Iê-quitíngue)” (c/ Zé Miguel Wisnik), “Jimi renda-se” (c/ Valdez, “Chamegá” (c/ Vicente Barreto), “Desafio” (c/ Gilberto Assis), “Conto de fraldas”, “Medo de mulher”, “O PIB da PIB (Prostituir)” (c/ Alê Siqueira e Sérgio Molina), “Cafuas, guetos e santuários”, “A chegada de Raul Seixas e Lampião no FMI”, “Perisséia” (c/ Capinan) e “Sonhar (Sonho da criança-futuro-bandido da favela, na noite de Natal)” (c/ Sérgio Molina), além de “Pisa na fulô” (Silveira Júnior, João do Valle e Ernesto Pires) e “Asa branca” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira). Lançou, em 2002, o CD “Santagustin”. No ano seguinte, lançou o CD “Imprensa cantada” e o o livro “Tropicalista Lenta Luta” (Publifolha). Também nesse ano, lançou o DVD “Jogos de armar”, registro do show homônimo. Em 2005, lançou o CD “Estudando o Pagode – Segregamulher e Amor”, contendo 16 faixas inéditas, como “Quero pensar”, “Duas opiniões” e “Prazer carnal”. O disco, produzido por Jair Oliveira, contou com a participação de Luciana Mello, Zélia Duncan, Patrícia Marx e Suzana Salles. Nesse mesmo ano, participou do Festival de Banlieues, na França. |
------------------ 12/10/2023 ------------- Luiz Vieira - Luiz Rattes Vieira Filho - 12/10/1928 - Caruaru, PE - Cantor. Compositor. Radialista. Seu nome foi uma homenagem ao avô. Perdeu a mãe com apenas dois anos de idade. Antes dos dez anos mudou-se para o Rio de Janeiro, sendo criado pelo avô em Alcântara, município de São Gonçalo. Na ex-capital federal exerceu diversas atividades antes de ingressar na vida artística. Foi chofer de caminhão, motorista de táxi, guia de cego, engraxate e lapidário. Em criança cantou em circos e parques de diversão. Aos oito anos, produziu sua primeira composição. Faleceu na casa de Saúde São José, onde estava internado. Em 1943, começou a se apresentar em programas de calouros e a cantar como crooner em clubes noturnos da Lapa, como a Leiteria Boll e o Capela. Em 1946, foi contratado pela Rádio Clube do Brasil para apresentar com o cantor e compositor Zé do Norte o programa “Manhãs da roça”, dedicado a músicas nordestinas. No mesmo programa, tornou-se secretário e diretor musical, sendo também redator e anunciador de casamentos, óbitos, nascimentos e batizados. Trabalhou no programa Oicolino de Barbosa Júnior. Transferiu-se depois para a Rádio Tamoio onde passou a apresentar-se no programa “Salve o baião”, tornando-se o “Príncipe do baião”, apresentando-se ao lado de Luiz Gonzaga, “O Rei do baião”, Carmélia Alves, a “rainha” e Claudette Soares, a “princezinha”. No mesmo período, a convite de Almirante, passou a trabalhar na Rádio Tupi. Em 1951, gravou pela Todamérica, o seu primeiro disco, interpretando os baiões “Baião da Vila Bela” e “Coreana”, ambos de sua autoria e Ubirajara dos Santos. No mesmo ano, com a inauguração da primeira TV no Brasil, a extinta Tupi, participou do primeiro programa musical da Televisão, “Espetáculos Tonelux”, apresentando-se ao lado da vedete Virgínia Lane, com a direção de Mário Provezano. Em 1952, gravou os baiões “O retirante” e “Largo do Cafunçu”, composições suas em parceria com Ubirajara dos Santos. Em 1953, a cantora Marlene gravou de sua autoria o “Baião do gago” e dele e João do Vale, “Estrela miúda”, que logo alcançou sucesso. No mesmo ano, transferiu-se para a Rádio Nacional e gravou a toada “Rolinha minha saudade” e o baião “Toada com Maria Jesuína”, ambas de sua lavra. Em 1954, a mesma Marlene gravaria o baião “Zé da Gota” e Araci Cortes o baião “Rio Guará”, dele e João do Vale. No mesmo ano, gravou a toada “Os olhinhos do menino”, regravada pelos “Vagalumes do luar”, e Carlos Galindo gravou o baião “O fole do Aleixo”. Em 1955, gravou os baiões “Rolinha fogo pagô”, de sua autoria e “O lenço da moça” em parceria com João do Vale. No mesmo ano, gravou o samba “Viva a Penha”, de Assis Valente e Josvaldo Dantas e a toada “Sodade furadera”, de Assis Valente e Abreu Jr. Em 1956, gravou o baião “Forró do Frutuoso”, de sua autoria e João do Vale e a toada “Meu crucifixo”, dele e Álvaro Matos. No mesmo ano, Ivon Curi gravou a toada “Vá com Deus”, de Luiz Vieira e Álvaro Matos. Em 1957, Marlene voltou a gravar outra composição de sua parceria com João do Vale, o samba “Minha candeia”. No mesmo ano, Heleninha Costa gravou a toada “Depois da rusga” e Dolores Duran o corridinho “Estrada da saudade”, dele e Max Gold. Ainda em 1957, gravou de sua autoria, o xote “Estrada de Colubandê”, composição incluída no filme “Garotas e samba”, e interpretada por Ivon Curi, e o corrido “Corridinho da saudade”. Em 1958, gravou a toada “Cantiga da lembrança”, dele e de Epaminondas Souza e o rojão “Embolada mudou”, de sua autoria. No mesmo ano, a cantora Ângela Maria gravou a toada “Bicha coirana”. Em fins dos anos 1950, foi para São Paulo onde passou a atuar na Rádio e na TV Record, apresentando o programa “Encontro com Luiz Vieira”, de periodicidade semanal. Em 1959, gravou pela Copacabana, sob a direção de orquestra de Moacyr dos Santos, o seu primeiro LP, “Retalhos do Nordeste”. Em 1960, gravou o samba-canção “A intrigante”, parceria com Dario de Souza e a guarânia “Guarânia do amor sofrido”, de sua autoria. No mesmo ano, Pery Ribeiro gravou a toada “Inteirinha” e Fernando Barreto o bolero “Nossa timidez”, parceria com Alberto Lopes. Em 1961, Jota Otoni gravou a guarânia “Guarânia da Lua nova” e a toada “Cantiga da lavadeira” e Ângela Maria a toada “Os olhinhos do menino”. Em 1962, gravou um dos seus maiores sucessos, “Prelúdio para ninar gente grande”, também conhecido como “Menino passarinho”, inspirado e composto dentro de um avião, gravado no mesmo ano pela cantora Dalva de Andrade. Nos anos 1960, participou de diversos programas sobre música e cultura popular, atuando como âncora, contando casos e histórias. Em 1972, Antônio Marcos, no auge da carreira, gravou “Rumo incerto”, no LP “Sempre”, lançado pela RCA. Em 1974, gravou para a Odeon com o maestro Gaya o LP “Luiz Vieira” com destaque para “Olhinhos do menino”, de sua autoria e o “Prelúdio nº 2”, além de “Guarânia da saudade”. Em 1975, realizou no Teatro da Lagoa, no Rio de Janeiro, o show “Luiz Vieira, de rapadura e cuscuz até menino passarinho”, apresentando-se acompanhado pelo conjunto Gente. No mesmo ano, cantou na boate “Igrejinha”, em São Paulo, no show “Tarde nordestina”. Em 1978, gravou com arranjo do maestro Orlando Silveira o disco “Na asa do vento”, onde faz comovida homenagem a Orlando Silva que acabara de falecer, cantando “Brasa”, de Lupicínio Rodrigues, a quem dedicou o disco. Em 1979, teve a música “Inteirinha” gravada pela dupla Jane e Herondy. Em 1981, no LP “João do Vale”, de João do Vale, produzido por Chico Buarque para a gravadora CBS, teve gravadas suas composições “Na asa do vento” e “Estrela miúda”, ambas parcerias com João do Vale. Em 1986, gravou pela Continental, com a participação de três grandes músicos, Dominguinhos, Chiquinho do Acordeom e Zé Meneses, com destaque para “Chá pra lombriga” e “Fole do Aleixo”, ambas de sua autoria. |
------- Joel Nascimento - Joel do Nascimento - 13/10/1937 - Rio de Janeiro, RJ - Bandolinista e compositor. Multi-instrumentista (piano, violão, cavaquinho, bandola, viola de dez cordas e acordeom). Pintor amador. Nasceu no bairro da Penha Circular, subúrbio do Rio de Janeiro. Aos 10 anos começou a se interessar por música através do piano, logo depois passou a tocar cavaquinho. Aos 14 anos iniciou os estudos de piano no curso Dionéia, em Brás de Pina e posteriormente estudou acordeom na Academia Mário Mascarenhas. Aos 18 anos ingressou no Conservatório Brasileiro de Música, onde estudou piano clássico com o professor Max de Menezes Gil. Em decorrência de problemas auditivos (surdez total do ouvido direito) abandonou a carreira musical aos 22 anos. Trabalhou na companhia aérea Panair do Brasil. Formou-se em técnica radiológica trabalhando no Hospital das Clínicas Pedro Ernesto, INPS e Instituto Médico Legal. Estudou teoria musical com o Professor Ian Guest. No ano de 1968 retornou à música graças a seu irmão Joyr Nascimento (violonista e fundador do bar Sovaco de Cobra), que levou Dr. Oraci (advogado e músico amador) à casa de Joel. Dr. Oraci pediu a Joel que tocasse cavaquinho e ao ouvi-lo, o doutor o convidou para participar das rodas de choro em sua casa e em 1969 presenteou o músico com um bandolim. Um dos fundadores do bar Sovaco de Cobra, considerado um dos principais redutos do gênero choro no Rio de Janeiro nas décadas de 1960/70, sendo o principal responsável pela divulgação em todo o Brasil e no exterior. Ministrou os Cursos de Extensão Universitária – Prática de Conjunto e Bandolim – da Oficina de Música de Curitiba, nos anos de 1995, 1996, 1998, 1999 e 2004. Participou do “XIX Curso Internacional de Verão” da Escola de Música de Brasília (1997) e do “Festival de Londrina”, como professor do Curso de Bandolim e Oficina de Choro de 1996 a 2007. Em 2000 foi homenageado com o troféu da 8ª oficina de música popular brasileira da Fundação Cultural de Curitiba. Em 2005, ministrou o Curso de Bandolim e Oficina de Choro no “I Festival Internacional de Inverno de Brasília” – FIIB. Sobre Joel Nascimento declarou o maestro Radamés Gnattali: “Joel Nascimento toca colorido enquanto os outros tocam em preto e branco”. Radamés Gnattali lhe dedicou um concerto para bandolim e orquestra, o qual Joel gravou com a orquestra de Câmera de Blumenau, um trio para bandolim e dois violões e dedicando-lhe a nova versão da composição “Retratos”, obra em quatro movimentos dedicada à Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Pixinguinha e Anacleto de Medeiros, ídolos do maestro. Joel Nascimento foi quem deu a ideia ao então prefeito Jaime Lenner para a fundação da Escola de Música Popular Brasileira de Curitiba. Em 2010 foi convidado a ministrar a aula inaugural do Curso de Bacharelado em Bandolim da Escola de Música da U.F.R.J. No ano de 2011 recebeu o diploma “Ademilde Fonseca de Mérito no Choro”, da Fundação José Ricardo (FUNJOR). Na ocasião da entrega foi homenageado na Roda de Choro Arruma o Coreto, na Praça São Salvador, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano o escritor Jorge Roberto Martins deu início a uma biografia do músico e compositor. No ano de 2012 foi incluído no livro “MPB – A História de Um Século”, de Ricardo Cravo – 2ª ed. Revista e ampliada, Rio de Janeiro: MEC/Funarte/Instituto Cultural Cravo Albin, no qual foi estampado em página inteira com legendas em quatro línguas: inglês, espanhol, francês e português, nas quais o autor comentou: “Joel Nascimento, o bandolinista preferido de Jacob do Bandolim, é um dos herdeiros das melhores tradições dos chorões do Brasil. Joel, que entre outros conjuntos, fundou o Camerata Carioca, é um virtuose aclamado por plateias do mundo inteiro”. No ano de 2013 foi homenageado pelo Bar do Quinto, também conhecido por “Suvaquinho de Cobra”, na Rua Ênes Filho, na Penha, bar em frente onde funcionava o antigo Sovaco de Cobra, um dos principais redutos do choro na Zona Norte do Rio de Janeiro na década de 1970. Na homenagem foi inaugurada uma foto no local, onde acontece a roda de choro tradicionalmente no primeiro domingo do mês, frequentada pelo músico. ------- Kiko (Roupa nova) - Eurico Pereira da Silva Filho - 13/10/1952 - Rio de Janeiro, RJ - Guitarrista e membro do grupo Roupa Nova. Seu primeiro contato com a música foi aos 13 anos, quando teve a oportunidade de tocar em uma guitarra emprestada por um amigo. Alguns anos depois, começou a tocar em bailes e integrou as bandas Los Panchos Villas e Os Fanks, antes de integrar o Roupa Nova, grupo pelo qual ficou conhecido. Em 1981, lançou o primeiro disco com o grupo Roupa Nova. A partir de então, compôs dezenas de músicas em parceria com os outros integrantes do grupo. ------- Margareth Menezes - Margareth Menezes da Purificação - 13/10/1962 - Salvador, BA - Cantora. Compositora. Atriz. Em 1977 ganhou seu primeiro violão e ingressou no Coral da Igreja da Congregação Mariana da Boa Viagem – Salvador, Bahia. Fundadora do bloco carnavalesco Bloco dos Mascarados com os qual desfila e anima no carnaval de Salvador. Também fundadora do bloco Afropopbrasileiro formado por representantes dos blocos afros Ylê Ayê, Olodum, Muzenza, Malê Debalê, Filhos de Gandhy e Cortejo Afro. Em 2022 foi convidada pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para assumir o cargo de Ministra da Cultura em seu governo, a partir de 2023. Em 1980, iniciou parceria com o músico e compositor Silas Henrique. Nesse mesmo ano, estreou a peça “Ser ou não ser gente”, de Silas Henrique, no Teatro Villa Velha, em Salvador (BA), e, no ano seguinte, a peça “Máscaras”, de Menott Del Picchia, com direção de Reinaldo Nunes. Continuou atuando como atriz, até estrear como cantora profissional nos bares de Salvador. A partir de então, passou a fazer shows nos Centros Sociais Urbanos, acompanhada por Silas Henrique. Em 1984, participou da montagem da peça “O Menino Maluquinho”, de Ziraldo, fazendo técnica vocal e operação de som. No ano de 1985 realizou o primeiro show solo, “Banho de Luz”, em Salvador (BA), o qual produziu e fez a direção musical ao lado de Silas Henrique. No mesmo ano, recebeu o “Troféu Caymmi” como “Melhor Intérprete” pelo show “Banho de Luz”. Em seguida, realizou uma série de shows pelo interior da Bahia. No ano seguinte, apresentou-se pelo “Projeto Pixinguinha”, no Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), tendo sucesso de público. Participou ainda de blocos carnavalescos e de inúmeros outros projetos musicais. No ano de 1987, pelo show “Beijo de Flor”, recebeu o “Troféu Caymmi” como “Melhor Show do Ano”. Neste mesmo ano, foi convidada para participar do “VIII Festival de Música do Caribe”, em Cartagena (Colômbia), juntamente com Pepeu Gomes, representando o Brasil. Os dois foram eleitos os melhores do festival. Lançou em 1988 o primeiro LP pela PolyGram. Além de discos lançados no Brasil, foi contratada, em 1990, pela Gravadora Mango/Island Records, lançando trabalhos também nos Estados Unidos, onde apresentou-se com certa regularidade. Foi convidada pelo líder do Grupo Talking Heads, David Byrne, para fazer a abertura dos shows de sua turnê mundial. Seu disco “Elegibô”, de 1990, passou para o primeiro lugar nas paradas de sucesso da World Music nos Estados Unidos, segundo a Revista Billboard. Apresentou-se com diversos artistas como Marisa Monte, Carlinhos Brown, Jimmy Cliff entre outros. Fez turnês pelos Estados Unidos, Canadá, França, Itália e Bélgica, onde é muito bem recebida pelo público e pela crítica. Todos os anos, destaca-se no carnaval baiano com seu próprio trio elétrico, tendo comandado também inúmeros outros blocos, como o Bloco da Cidade, idealizado pela Prefeitura de Salvador em homenagem ao artista Jorge Amado, que, junto com Caetano Veloso e Gilberto Gil, marcaram o grande momento do Carnaval de 1996. Em 1997, participou da “Ópera Lídia de Oxum”, evento público montado ao ar livre com participação de 20 mil pessoas, dirigido pelo autor, o poeta e letrista Ildásio Tavares. Neste mesmo ano, participou da coletânea “Tropicália – 30 anos”, ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Lazzo, Carlinhos Brown, Gal Costa, Asa de Águia, Armandinho, Pepeu Gomes, Daniela Mercury, Didá Banda Femenina, Araketu, Banda Eva, Banda Cheiro de Amor, Ilê Ayê e Vírginia Rodrigues. Neste disco interpretou um clássico deste movimento, “Domingo no parque” de autoria de Gilberto Gil. Em 1999, participou mais uma vez do carnaval de Salvador com o seu Trio Futurista e comandou o Bloco da Cidade, homenageando os 450 anos da cidade de Salvador, ao lado de Gilberto Gil e Caetano Veloso. No ano 2000, a convite de Gilberto Gil, participou do festival de percussão “Percpan”, no qual cantaram juntas pela primeira vez Ivete Sangalo, Daniela Mercury e Margarteth Menezes. Em 2002, pela Universal Music, lançou o CD “Maga Afropopbrasileiro”. Neste disco, produzido por Carlinhos Brown e Alê Siqueira, interpretou “Dandalunda” (Carlinhos Brown), “Do mar, do céu e do campo” (Belchior), “Mãe de leite” (Zeca Baleiro), “Lua candeia” (Lenine e Paulo César Pinheiro), com participação especial de Lenine, e ainda, com grande destaque para “Cai dentro” (Baden Powell e Paulo César Pinheiro), com participação especial de Daniela Mercury e Ivete Sangalo. Neste mesmo ano, participou do disco “Os tribalistas” de Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, do qual se destacou a faixa “Passe em casa” de sua autoria em parceria com Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes e na qual participou interpretando a faixa. Ainda em 2002, participou da coletânea “Do lundu ao axé – 100 anos de música baiana”, ao lado de Edil Pacheco, Paulinho Boca de Cantor, Roberto Mendes, Gilberto Gil, Armandinho, Carlinhos Brown, Silvinha Torres, Gerônimo, Nélson Rufino, Lazzo, Moraes Moreira e Virgínia Rodrigues. Neste mesmo ano, junto com o bloco Afro Ilê Ayiê, fez o fechamento da “4ª Edição do Festival do Mercado Cultural da Bahia”, apresentando a “Missa do Rosário dos Pretos”. Participou também, ao lado de outros artistas, participou do documentário sobre o samba “Moro no Brasil”, do cineasta finlandês radicado no Brasil Mika Kaurismaki. Em 2003, recebeu como convidadas Alcione, Elba Ramalho, Ivete Sangalo e Sandra de Sá em show no Canecão, no Rio de Janeiro e apresentou o show “Margareth Menezes Convida”, no qual recebeu, entre outros Gilberto Gil, Alcione e Toni Garrido, no Centro Cultural da Rocinha, na ocasião de lançamento do centro cultural, também no Rio de Janeiro. Ainda em 2003, ganhou o troféu “Dodô e Osmar” por sua performance na folia baiana e de “Melhor Música”, pela composição por “Dandalunda” e de “Melhor Cantora do Carnaval Baiano”. Neste mesmo ano foi lançado para o mercado exterior uma caixa com 5 CDs: “We are Bahia – We are the world of carnaval”, contendo 20 anos de axé music. Desta caixa fez parte cantando “Elegibô”. Apresentou-se na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. Na ocasião, gravou o primeiro DVD ao vivo, recebendo como convidados Marisa Monte, Carlinhos Brown e Toni Garrido, entre outros, que interpretaram em dueto com a anfitrião sucessos que marcaram sua carreira. Gravou o CD “;Tête-à-Tête Margareth – Ao vivo”, disco no qual interpretou “Toté de Maianga”. No ano de 2004 apresentou-se nos Estados Unidos, recebendo crítica favorável no jornal Los Angeles Times por seu show “Noite Brasileira” no Hollywood Bowl. Em 2005 a composição “Dandalunda” (Carlinhos Brown), música de trabalho da cantora, alcançou o quarto lugar, segundo o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direito Autoral), como uma das músicas mais executadas em shows nos primeiros meses do ano. Neste mesmo ano lançou o CD “Margareth Menezes pra você” no Canecão, no Rio de Janeiro. Em 2006 lançou CD e DVD nos quais comemora 20 anos de carreira e fez homenagem ao samba-reggae, gênero que a promoveu nacionalmente e internacionalmente. No CD e DVD contou com a participação de Carlinhos Brown e ainda de Matheus Aleluia, último remanescente do grupo Os Tincoãs, que participou do medley integrado pelas composições “Cordeiro de Nanã”, “Deixa a Gira girar” e “Atabaque chora”. No disco, além de seis composições inéditas como “Rasta man”, homenagem a Bob Marley, também foram incluídas “Salvador não inerte”, “Guerrilheiro da Jamaica”, “Alfabeto do negão”, “MaLe Debalê”, “Ajeumbo”, “Agô do pé” e “Luz de Tieta” (Caetano Veloso), que segundo a cantora é uma homenagem dupla a Jorge Amado e ao compositor da música. Em 2008 lançou o CD “Naturalmente”, que contou com a participação de Gilberto Gil em “Mulher de coronel” e Luís Represas em “Um caso a mais”. O show de lançamento foi realizado no resort Iberostar Praia do Frote (BA). Em 2009 saiu em turnê pelo Japão, Europa e Estados Unidos, com o show “Naturalmente”. Em 2010 lançou, pelo selo MZA Music, o CD/ DVD “Naturalmente Acústico”, que contou com a participação de Roberto Mendes em “A beira e o mar” (Jorge Portugal e Roberto Mendes) e Carlinhos Brown em “Amor ainda” (Carlinhos Brown e Margareth Menezes). Participou da gravação do CD “Disney Adventures in Samba”, no qual interpretou a faixa “Você já foi à Bahia?” (Dorival Caymmi). Produzido por Alceu Maia e lançado pelo selo Walt Disney Records, o disco contou com a participação de vários artistas brasileiros interpretando temas de filmes e desenhos da Disney no ritmo do samba. Em 2012 participou do projeto “Pôr do Som”, tradicional show realizado todo primeiro dia do ano pela cantora Daniela Mercury, no qual interpretou músicas do compositor Chico Buarque. Nesse mesmo ano apresentou o show “Para Gil e Caetano” em homenagem aos 70 anos de Caetano Veloso e Gilberto Gil, no qual interpretou músicas como “Bahia de todas as contas” (Gilberto Gil), “Como 2 e 2” (Caetano Veloso), “Buda Nagô” (Gilberto Gil), “Gema” (Caetano Veloso), “Eclipse oculto” (Caetano Veloso), “Esotérico” (Gilberto Gil). O show, apresentado no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, contou com a participação dos músicos Alexandre Leão (violão), Théo Silva (guitarra) Daniela Pena e Guto Messias (percussão). Apresentou-se no Lapa 40º, no Rio de Janeiro, em comemoração aos seus 25 anos de carreira, com a participação de Fernanda Abreu. Realizou duas apresentações, uma na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Savador (BA), outra na sala principal do mesmo. O registro de ambos os shows foi lançado em formato CD e DVD intitulado “Voz talismã”. Nos extras do DVD incluiu duetos com Daniela Mercury, Elba Ramalho, Gilberto Gil e Paula Lima e também a participação dos grupos Filhos de Gandhy, Ilê Ayê, Cortejo Afro, Malê Debalê e Muzenza. Durante a carreira fez 14 turnês no exterior, incluindo Estados Unidos e Europa. Em 2014 apresentou o show “Para Gil e Caetano” na casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro, para gravação do CD e DVD ao vivo, com participação de Rosa Passos em “Eu vim da Bahia” (Gilberto Gil), Saulo Fernandes em “Eclipse oculto” (Caetano Veloso ), Preta Gil em “Refazenda” (Gilberto Gil) e Gilberto Gil em “Deixar Você” (Gilberto Gil) e “Clichê do clichê” (Gilberto Gil e Vinicius Cantuária). Em 2015 lançou, pelo selo Canal Brasil / Coqueiro Verde Records, o DVD “Para Gil e Caetano”, que contou com a participação dos homenageados, das cantoras Rosa Passos e Preta Gil. Em 2017 apresentou-se no festival “Rock in Rio”, no Rio de Janeiro, como convidada do grupo musical Quabales, em show realizado no Palco Sunset. p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; line-height: 16.0px; font: 13.0px Verdana; color: #000000; -webkit-text-stroke: #000000; background-color: #ffffff} span.s1 {font-kerning: none} Em 2019 apresentou o show “Margareth Menezes na intimidade”, no Teatro Fashion Mall, no Rio de Janeiro, ao lado dos músicos Tito Maia (samplers e direção musical), Nelmário Marques (baixo) e Théo Silva (teclados). Nesse mesmo ano lançou o CD “Autêntica”, produzido por Tito Oliveira, com músicas autorais como “Querera”, feita em parceria com Nabiyah Be, filha do cantor jamaicano Jimmy Cliff, “Amor e desejo”, “Minha diva, minha mãe”, “Vento sã” e “Capoeira Mundial” (c/ Alfredo Moura e Mokhtar Samba) com a participação da cantora Larissa Luz. O disco também teve participação do cantor marroquino Ahmed Soultan em “Elegibô – Peaceful heart” (Ahmed Soultan, Samira Ammouri e Margareth Menezes). O show de lançamento do disco foi apresentado no Auditório do Ibirapuera, em são Paulo, sob direção cênica de Vavá Botelho. Apresentou-se na cerimônia de canonização da Irmã Santa Dulce dos Pobres, presidida pelo Papa Francisco, na igreja de Santo Antônio dos Portugueses, em Roma (Itália). ------- Nico Rezende - Antonio Martins Correia Filho - 13/10/1960 - São Paulo, SP - Cantor. Compositor. Arranjador. Estudou violão, piano e técnica de sintetizadores. Iniciou sua carreira artística tocando em orquestras, com as quais se apresentava em bailes pelo interior do Brasil. Em 1983, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a atuar como tecladista na banda de Ritchie. Assinou arranjos para discos de Marina Lima, Gal Costa, Roberto Carlos, Lulu Santos, Beto Guedes, Simone, Zizi Possi, Cazuza, Barão Vermelho, Erasmo Carlos, Kiko Zambianchi e Dalto, entre outros. Em 1985, Zizi Possi gravou “Perigo”, composição sua em parceria com Paulinho Lima. Selecionada para a trilha sonora do remake da novela Selva de Pedra, exibida em 1986 pela TV Globo, foi uma das músicas mais tocadas na rádio naquele ano. No ano seguinte, gravou seu primeiro LP, “Nico Rezende”, com destaque para sua música “Esquece e vem”, tema da novela “O outro” (TV Globo). Ainda na década de 1980, lançou os LPs “Jogo de ilusões” (1988), produzido por Leo Gandelman, que incluiu sua composição “Pense nisso amanhã”, e “Nico” (1989), com destaque para sua composição “Natureza viva” (c/ Jorge Salomão). Em 1990, gravou o LP “Tudo ficou pra trás”, que incluiu sua música “Além da sedução” (c/ Cláudio Rabello). Nesse mesmo ano, recebeu o Prêmio Sharp como Melhor Arranjador. Produziu jingles e assinou a direção musical de vários espetáculos teatrais, como “Sonho de uma noite de verão”, dirigido por Cininha de Paula, e “A queda de Usher”, de Moacyr Góes, e de shows de Chico Anísio e Tom Cavalcanti. Montou seu próprio estúdio de som, onde vem gravando trilhas sonoras para comerciais, como os da Fundação Roberto Marinho, contemplado com o Leão de Bronze no Festival de Cannes, em 1993, e os da “Coca-Cola em seu ritmo”, veiculados em vários países. Em 1995, lançou o CD “Nico Rezende” (1995). Em 1998, realizou o show “Elas”, no qual interpretou músicas de Zélia Duncan, Sueli Costa, Rita Lee, Joyce, Dolores Duran e Ana Terra. Em 2001, lançou o CD “Curta a vida”, contendo suas composições “Esquece e vem”, “Será que tem a ver” (c/ Tom Clark) e canções de outros autores, como “Shangrilá” (Rita Lee e Roberto de Carvalho), “Mentiras (Adriana Calcanhoto) e “Codinome Beija-Flor” (Reinaldo Arias, Cazuza e Ezequiel Neves), entre outras. Lançou, em 2007, o CD “Paraíso invisível”. No repertório, suas canções “Rio de Negra” (c/ Mu Chebabi) e a faixa-título (c/ Jorge Vercilo), entre outras. Nesse mesmo ano, fez show de lançamento do disco na livraria Letras e Expressões (RJ), com a participação especial do saxofonista Leo Gandelman e do parceiro Jorge Vercilo. Ao longo de sua carreira, compôs jingles e trilhas sonoras para cinema e teatro, além de ter assinado a direção musical de shows e espetáculos teatrais. É autor do tema de abertura da novela “Malhação” (TV Globo). Entre seus sucessos como compositor, destacam-se as canções “Noite” (c/ Jorge Salomão), “Transas” (c/ Paulinho Lima), “Por querer (Todas) (c/ Marina e Antonio Cícero) e “Pseudo blues” (c/ Jorge Salomão). Comemorando 25 anos de carreira, lançou, em 2012, o CD “Piano & Voz”, contendo 12 canções emblemáticas de sua história fonográfica, no formato mencionado no título. Em 2016, a dupla sertaneja João Bosco e Vinícius regravou “Perigo”, no disco “Céu de São Paulo”. A música foi também incluída no DVD homônimo. |
Aprendeu a tocar violão aos 13 anos de idade. Casou-se com a cantora Vânia Bastos. Iniciou sua carreira aos 16 anos de idade, quando foi levado por Elis Regina e Ronaldo Bôscoli para participar do programa “O Fino da Bossa”, exibido pela TV Record de São Paulo, apresentado por Elis e Jair Rodrigues. Apresentou-se com um solo em “Morena boca de ouro” (Ary Barroso), assinando, em seguida um contrato com a emissora. Em 1968, concorreu ao IV Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), com sua música “Choro do amor vivido” (c/ Walter de Carvalho), que recebeu arranjo de Hermeto Pascoal e a interpretação do grupo vocal Os Três Morais. No ano seguinte, participou do V Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), obtendo a quarta colocação no evento, com sua canção “Gostei de ver” (c/ Marco Antônio da Silva Ramos), interpretada por Márcia e Os Originais do Samba. Venceu o IV Festival Universitário da TV Tupi com “E lá se vão meus anéis” (c/ Paulo César Pinheiro). Em 1973, lançou seu primeiro LP, “Eduardo Gudin”, pela Odeon. O disco contou com a participação de Jane Morais e com orquestrações de José Briamonte, Hermeto Pascoal e do próprio compositor. Apresentou-se, em 1974, ao lado de Márcia e Paulo César Pinheiro, no show “O importante é que nossa emoção sobreviva”, no Teatro Oficina (SP). O espetáculo gerou um LP que foi lançado pela Odeon no ano seguinte. Ainda em 1974, participou do LP “Brasil, flauta, bandolim e violão”, ao lado do Regional do Evandro, pela Marcus Pereira. Em 1976, foi lançado o LP “O importante é que nossa emoção sobreviva II”. Gravou, em 1978, o LP “Coração marginal”, pela Continental. O disco contou com a participação de Adauto Santos e Marília Medalha, e do grupo vocal MPB-4. Foi o idealizador do I Festival Universitário da TV Cultura, em 1979, que revelou artistas da vanguarda paulista como Arrigo Barnabé, entre outros. Em 1985, foi o terceiro colocado no Festivais dos Festivais (TV Globo), com “Verde” (c/ Costa Netto). A canção, que projetou nacionalmente a intérprete Leila Pinheiro, foi incluída no LP do festival e foi regravada pela cantora em seu primeiro LP “Olho nu”, lançado no ano seguinte. Ainda na década de 1980, compôs com Arrigo Barnabé e Roberto Riberti “Cidade oculta”, música que foi tema do filme homônimo de Roberto Faria. Na década de 1990, dedicou-se mais à produção, tendo sido responsável pelo disco “Beth Carvalho canta o samba de São Paulo”, com o qual ganhou, em 1994, o Prêmio Sharp de Melhor Disco de Samba. Em 1997, retornou aos palcos, com o show “Eduardo Gudin & Notícias dum Brasil apresenta”, ao lado do parceiro Guinga e de Hermeto Pascoal. No ano seguinte, lançou pela RGE “Notícias dum Brasil – pra tirar o chapéu”. Sua obra conta com parcerias com Paulo César Pinheiro, Costa Netto, Hermínio Belo de Carvalho, Paulo Vanzolini, Roberto Riberti, Aldir Blanc, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Arrigo Barnabé, Cacaso e Guinga, entre outros, e foi registrada por diversos artistas, incluindo Gal Costa e Clara Nunes. |
15 - Bororó - Alberto de Castro Simões da Silva - 15/10/1898 - Rio de Janeiro - Compositor. Violonista. Nasceu no bairro de Botafogo, sobre o túnel da Rua Real Grandeza. Filho de Elvira de Castro Simões da Silva e de Alberto de Castro Simões da Silva, conhecido por Sinhozinho. O pai, famoso boêmio, grande contador de anedotas, exerceu forte influência na formação de seu filho, tendo sido seu professor de violão. Envolvido com a música desde a infância, cantava modinhas com letras de Castro Alves, Casimiro de Abreu, Melo Morais Filho, entre outros. Ganhou o apelido quando cursava o primário no Colégio Santo Inácio: na ocasião, um grupo de índios Bororó visitou sua casa e, assim que o professor soube, passou a chamá-lo de Bororó. O apelido pegou entre os colegas e ele passou a se envolver em brigas, que acabaram por provocar sua expulsão e a transferência para o Colégio Santo Alberto, onde fez até o terceiro ano ginasial. Viveu de expedientes os mais diversificados, até empregar-se no Ministério da Justiça, em 1931. Era sobrinho da Marqueza de Santos. Participou de muitos programas musicais com João Pernambuco, Quincas Laranjeiras, Gustavo Ribeiro, Rogério Guimarães, Américo Jacomino, entre outros. Por volta de 1920, começou sua carreira de compositor, fazendo algumas músicas para ranchos diversos como o “Flor da estopa”, “Lírio do amor” e o “Mimosas cravinas”. Junto com Carlinhos Santos Cruz (bandolim,) Fernando Albuquerque ( banjo ) e Eudóxio Correia (banjo), formou um conjunto que se apresentava em festas cantando lundus, valsas e modinhas. Com uma produção pequena, seu grande sucesso em disco foi o samba “Da cor do pecado”, gravado em 1939 por Sílvio Caldas na melhor fase de sua carreira. Com melodia e harmonia elaboradas para a época, o samba possui, ainda, uma das letras mais sensuais da Música Popular Brasileira. Segundo o autor, “a musa desses versos chamava-se Felicidade, uma mulher de vida pregressa pouco recomendável”. “Da cor do pecado” foi regravada ainda por Elis Regina, Nara Leaão, João Gilberto, Ney Matogrosso, Jacó do Bandolim e Luis Bonfá. Em 1940, Orlando Silva, lançou pela RCA Victor o choro “Curare”, que se tornou um clássico no repertório do cantor. Foi o padrinho da carreira artística de Orlando Silva, que ficou enciumado por não ter gravado “Da cor do pecado”, sendo então presenteado com “Curare”, outro grande sucesso do compositor. Em 1942, Newton Teixeira gravou o fox “Nós dois a sonhar”, parceria com Mello Moraes. Em 1943, Sílvio Caldas gravou o samba-choro “Que é que é?”, um dos sucesso do ano. Em 1952 teve o samba canção “Sapatinho”, parceria com Marino Pinto, gravado por Jorge Goularte e Trio Madrigal na Continental. Em 1979, o samba “Sublime tortura” foi gravado pela cantora Miúcha com acompanhamento de Tom Jobim ao piano. Em 1982, publicou o livro “Gente da madrugada : flagrantes da vida noturna”, no qual narra a vida de personagens da vida boêmia. Foi considerado, por muitos cronistas e jornalistas, o maior boêmio carioca da zona sul do Rio, sendo seu principal reduto o antigo Restaurante Fiorentina, localizado no bairro do Leme, Copacabana, onde também morou em seus últimos anos de vida na rua Ribeiro da Costa. Em 1993, seu clássico samba-canção “Da cor do pecado” foi gravado pelo cantor Fagner no LP “Demais” da BMG Ariola. Em 2010, seu clássico samba “Da cor do pecado”, foi gravado em dueto de violão e acordeom por Dominguinhos e Yamandu Costa, no CD Lado B, do selo Biscoito Fino. Em 2011, foi lançado pelo selo Discobertas em convênio com o ICCA – Instituto Cultural Cravo Albin a caixa “100 anos de música popular brasileira” com a reedição em 4 CDs duplos dos oito LPs lançados com as gravações dos programas realizados pelo radialista e produtor Ricardo Cravo Albin na Rádio MEC em 1974 e 1975. No volume 4 está incluído seu clássico “Da cor do pecado” na voz de Cauby Peixoto. |
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e hoje chegamos a 576 sequencial e 45ª no ano 2023.
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29/09/2023 - Shell PLR 14:30
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26/09/2023 - Assembleia de Prestação de Contas - Clube Engenharia
26/09/2023 - Reunião RT Equinor
24/09/2023 - NRDC 573/42/2023
22/09/2023 - SLB - Assembleia ACT 2023 - Não mudaram uma vírgula desde junho 2023
11/09/2023 - Contatos SLB - Equacionamento ACT 2023
07/09/2023 - Feriado Nacional
06/09/2023 - Halliburton Assembleia Act 2023 15:00
05/05/2023 - Halliburton - Trabalhadores querem conversar com a empresa antes da assembleia 13:30
05/09/2023 - Chevron Assembleia ACT 15:00
05/09/2023 - Halliburton RT 13:30
04/09/2023 - Chevron RT 15:00
03/09/2023 - Aniversário do Leonardo Bastos, merece esse destaque.
02/08/2023 - BP Reunião RE 13:30
31/07/2023 - Minha homologação no Sindipetro-RJ - 14:30
27/07/2023 - Petrobras (ILA)
27/07/2023 - Francisco / Anibal 15:00
18/07/2023 - ONU - Dia Nelson Mandela
17/07/2023 - Petrobras Desligamento
10/07/2023 - Equinor Assembleia ACT 20:00 OFS (*)
10/07/2023 - Equinor Assembleia ACT 15:00 ADM (*) aguardando empresa
06/07/2023 - Hospital dos Olhos MLA
05/07/2023 - EDIHB exame demissional - Aposentadoria
04/07/2023 - Chevron Assembleia ACT Proposta dos Trabalhadores - Aguardando resposta empresa
03/07/2023 - Origem Energia - Assembleia ACT
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21/06/2023 - Equinor - RT e RE
16/06/2023 - TOTAL - RT ACT
16/06/2023 - FLB - Schlumberger RT PN 1
14/06/2023 - Petrogal Assembleia ACT
12/06/2023 - 3R Petroleum - Assembleia ACT
07/06/2023 - Petrogal RT PN 1
06/06/2023 - FBB Schlumberger negociação ACT 2023
05/06/2023 - NRDC Especial APA Maricá
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20 - Segunda-feira de Carnaval - 21 Terça Carnaval - 22 Quarta-Feira de Cinzas (facultativa)
13/02/2023 - Colegiado extraordinário
08/02/2023 - Exxon Mobil - RT - ACT 2023
18/01/2023 - Shell - Assembleia ACT - Cláusulas Sociais e Econômicas
25/01/2023 - NTS - Sede Japeri e Volta Redonda adiada "Sine Die"
27/01/2023 - Schlumberger - Continuidade da Assembleia Gympass
Estamos elaborando/realizando um calendário para 2023 visando manter os ACT´s em dia.
??? OFS - CLÁUSULA 29 – Os empregados dos setores de wireline, beacon, geoscience, copilot e RTO que trabalham em atividade de apoio ao trabalho offshore/ remoto e, portanto, devem desempenhar suas atividades no mesmo horário dos empregados offshore/ remoto, cumprirão uma jornada de trabalho efetiva de 12 (doze) horas diárias.
Parágrafo primeiro - Considerando que embora os empregados dos setores de wireline, beacon, geoscience, copilot e RTO trabalhem em jornada de 12 horas, estes gozam de repouso para alimentação e descanso, e podem usufruir de seu intervalo interjornadas livremente, estes terão direito a 01 (um) dia de folga para cada 1 (um) dia de trabalho neste regime.
Parágrafo segundo - Serão consideradas como “extraordinárias” as horas trabalhadas além da 12ª (décima segunda) diária.
BP - Nos reunimos com RE em 19/04/2023 - Encaminharão dia 20/04/2023
Petrorio - Frade/Tubarão Martelo e Polvo
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Observatório dos Direitos Humanos
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Observação da Pandemia
ObservatórioCovid-19 BR (covid19br.github.io)
MST
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Socialismo Democrático Já! Aqui - https://polosocialista.com.br
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De Olho nos Ruralistas - Observatório do Agronegócio no Brasil
Até a próxima transmissão, domingo às 21 horas. Encontro marcado no canal professor Ivan Luiz de Maricá no You Tube, e no Facebook https://www.facebook.com/ivanluiz.deandrade.9/ e muito mais ...
https://www.youtube.com/channel/UCMrtORKaHE9jwZenjmFdwXg?view_as=subscriber
Aqui está o vídeo dessa Reportagem Semanal NRDC 576/44/2023
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