Homenageados e lembrados na 2ª semana do mês de Julho
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Caso Braskem: um crime silenciado que não consegue esconder as rachaduras
ou aos 13
1. Em 02/07/2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na quinta-feira (4), que pretende transformar a data de 2 de Julho em um segundo dia oficial da Independência do Brasil. A declaração foi dada durante o lançamento da pedra fundamental Orion em Campinas, no interior de São Paulo. O petista discursava sobre a necessidade de valorizar o país e a história nacional. Ele afirma que a verdadeira independência ocorreu após a data que hoje é comemorada, o 7 de setembro de 1822. "Tem a independência que foi o grito do imperador, que a gente nem sabe se deu o grito mesmo [...] Mas nós tivemos a verdadeira independência do Brasil, que foi o resultado final da expulsão dos últimos portugueses em 2 de julho em Salvador, na Bahia. Ali houve luta e houve mulheres heroínas. Muitas mulheres que lutaram para garantir a independência", disse o petista. A data em questão é celebrada anualmente na Bahia como símbolo histórico de quando os portugueses foram expulsos do Brasil. Desde 1822, os baianos reivindicavam a soberania nacional e um governo composto por brasileiros. A coroa portuguesa não aprovava a revolução, pois não queria perder o controle da colônia. A partir disso, batalhas foram travadas até chegar em Salvador, em 2 de julho de 1823, quando os últimos portugueses perderam a disputa definitivamente e tiveram que abandonar o país. Nesta semana, pelo terceiro ano consecutivo, Lula participou ativamente da comemoração em Salvador. Com fanfarras, a presença de políticos e grupos populares, o presidente atravessou as ruas da cidade acompanhando o desfile na última terça-feira (2). O governador do estado, Jerônimo Rodrigues (PT), relatou que Lula quer adicionar aos livros didáticos das escolas brasileiras a história hoje celebrada na Bahia.
Mas, o que vai desencadear a mobilização pela Independência do Brasil (e da Bahia!) é um fato que ocorreu em 1820, em Portugal – a Revolução do Porto ou Revolução Liberal do Porto.
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1 A Independência da Bahia
2 A Revolução do Porto
3 A Guerra de Independência
4 Mercenários e populares
5 Cerco a Salvador e as batalhas navais
A Revolução do Porto
Desde 1828, a família real portuguesa estava no Rio de Janeiro. Diante disso, em Portugal, os setores da burguesia exigiam seu retorno para Lisboa. Havia também a intenção de fazer com que Portugal deixasse de ser uma monarquia absolutista.
O movimento da Revolução do Porto aprova, então, a eleição para uma assembleia constituinte, as chamadas Cortes Portuguesas, que fazem de Portugal uma Monarquia Constitucional.
Mas, esse fato não afetou apenas Portugal, já que, desde 1815, o Brasil havia sido elevado à condição de Reino Unido a Portugal. Tratava-se do Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves.
Essa revolução, que convoca eleições para uma assembleia constituinte, elege deputados constituintes em Portugal e também no Brasil. Isso acaba desencadeando o chamado Movimento Constitucionalista, na Bahia e em outros lugares do Brasil.
Aqui, brasileiros e portugueses, de alguma forma, apoiaram a ideia de um regime constitucional, rompendo com aquele passado absolutista.
Mas, quando o Rei Dom João VI atende às exigências das cortes portuguesas e retorna para Portugal, o risco de recolonização do Brasil começa a se tornar evidente nos debates.
Havia a intenção de restabelecer o monopólio comercial de Portugal sobre o Brasil, e também de fazer com que o Brasil voltasse a ser colônia de Portugal e perdesse a condição de Reino Unido a Portugal.
O Primeiro Passo para a Independência da Bahia, de Antônio Parreiras.
Diante disso, brasileiros e portugueses começam a divergir. É aí que começa o separatismo dos brasileiros, iniciando na Bahia.
É verdade que estamos muito acostumados a falar da Independência do Brasil como um movimento que começa no Rio de Janeiro com o Dia do Fico, em 9 de janeiro de 1922.
Mas, os focos de resistência dos brasileiros contra esse projeto de recolonização da Revolução do Porto acontecem primeiro na Bahia, Pernambuco e em diferentes lugares, de maneira espontânea e desarticulada. Somente depois é que Dom Pedro vai conseguir centralizar o movimento de Independência.
Em 1821, o Rei Dom João VI convocou as Cortes Gerais em Portugal, com o intuito de criar uma constituição para o reino. A presença de representantes brasileiros nas Cortes gerou expectativas de maior participação política para o Brasil, mas as decisões tomadas acabaram frustrando as esperanças.
A tensão entre brasileiros e portugueses atingiu seu ápice em novembro de 1821, quando soldados portugueses atacaram os brasileiros. Diante dessa violência, muitos brasileiros se refugiaram no Recôncavo Baiano, uma região estratégica que oferecia proteção natural e abrigo.
A Guerra de Independência
O dia 19 de fevereiro de 1822 é o grande marco inicial da Guerra de Independência na Bahia. É quando o general português Madeira de Melo, leal ao governo de Portugal, ordenou o ataque ao Forte de São Pedro e ao Convento da Lapa, sob o argumento de que pessoas estavam disparando tiros contra os portugueses.
A abadessa Joana Angélica, corajosamente, liderou as freiras do convento na defesa do local, resistindo às investidas das tropas invasoras.
Durante o confronto, Joana Angélica foi mortalmente ferida ao tentar proteger o sacrário, símbolo sagrado da fé católica. Seu sacrifício e coragem em defesa da independência do Brasil tornaram-na um símbolo de resistência e devoção à causa nacional.
Martírio de Sóror Angélica. Quadro do séc. XIX (anônimo), representando o martírio da Sóror Joana Angélica – autoria atribuída a religiosa de Itu, presentemente no Convento da Lapa, Salvador, Bahia.
Mercenários e populares
Aos poucos, tem início uma mobilização de tropas mercenárias e das classes populares para participar do movimento de independência da Bahia contra as tropas portuguesas. Quando acontece o recuo dos soldados brasileiros para o Recôncavo, esse movimento começa a se organizar em algumas cidades periféricas. É o caso de Santo Amaro da Purificação e Cachoeira, que proclamam seu apoio ao Príncipe Regente Dom Pedro, que já liderava o movimento de independência desde janeiro de 1822, o famoso Dia do Fico.
Diante dessa manifestação de apoio ao movimento liderado por Dom Pedro no Rio de Janeiro e em São Paulo, o Príncipe acaba enviando para a Bahia um mercenário francês, chamado Pierre Labatut, que vence a Batalha do Pirajá, contra Madeira de Melo.
De toda forma, isso ainda não foi suficiente para fazer com que as tropas portuguesas se rendessem.
É importante destacar que é nessa mobilização das tropas mercenárias de Labatut que surge a figura de Maria Quitéria, a grande heroína da Independência. Ela se vestia de homem para poder integrar as tropas de Labatut e lutar contra os portugueses.
Detalhe do retrato póstumo de Maria Quitéria de Jesus Medeiros, de Domenico Failutti.
Também há a participação de outras pessoas, mulheres, como Maria Felipa, negros quilombolas e indígenas.
Diante dos maltratos de Labatut aos negros que integravam o movimento, ele acaba sendo destituído de seu posto, que é ocupado por José Joaquim Alves de Lima e Silva.
O cerco a Salvador promovido pelo mercenário Thomas Cochrane, um almirante britânico contratado para auxiliar na luta contra as forças portuguesas e contribuir para a independência do país.
Oscar Pereira da Silva – Lord Cochrane (Thomas Alexander Cochrane, Conde de Dundonald), c. 1925. Óleo sobre tela. Museu Paulista/USP – São Paulo, SP, Brasil.
Entre os meses de maio e julho de 1823, Cochrane comandou uma frota composta por navios brasileiros e britânicos, que bloquearam o porto de Salvador, na Bahia, isolando a cidade do abastecimento e impedindo a entrada de reforços portugueses.
A estratégia era enfraquecer as forças portuguesas que ainda resistiam no Brasil, comandadas por Madeira de Melo, causando escassez de recursos e enfraquecendo sua posição.
Entrada do Exército Libertador, segundo tela de Presciliano Silva, mostra a passagem dos soldados pelo arco feito pelas freiras do Soledade.
A pressão exercida por Cochrane e sua frota pelo mar, junto à pressão em terra pelas tropas de José Joaquim Alves de Lima e Silva, acabaram contribuindo para a rendição das forças portuguesas em 2 de julho de 1823.
Com a conquista de Salvador, a luta pela independência do Brasil avançou significativamente, consolidando a posição do país contra o domínio português.
ou aos 13
1.1 - NRDC - 641/32/2024 em 07/07/2024
Idiota apoia idiota
| Presidente que ama o Povo é outra coisa |
Prefeito e Governador de São Paulo contra o Povo Pobre Paulista (PPP) |
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Lula quer “exigir” que Vale pague vítimas de Mariana e Brumadinho Segundo o petista, até hoje a empresa “não pagou os direitos dos povos pobres”; vai se reunir com representantes na próxima semana Reprodução/Youtube - 2.jul.2024 PODER360 2.jul.2024 (terça-feira) - 19h20... Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/governo/lula-quer-exigir-que-vale-pague-vitimas-de-mariana-e-brumadinho/) © 2024 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas. |
8ª Maravilha no Brasil
Executivos da Americanas criaram dois balanços financeiros: o real, chamado de 'A vida como ela é', e o fictício, onde aumentavam lucros da empresa
Exemplos – conjugação pronominal
- Ela encontra-se muito bem de saúde.
- Minha irmã encontra-se com o namorado todos os dias.
- A direção encontra-se completamente insatisfeita com o resultado dos alunos.
Encontrar: conjugação pronominal – presente do indicativo
(Eu) encontro-me
(Tu) encontras-te
(Ele) encontra-se
(Nós) encontramo-nos
(Vós) encontrais-vos
(Eles) encontram-seEncontra-se
Encontras-se é o verbo conjugado na 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo com conjugação pronominal ou com a partícula apassivadora se. Usamos o presente do indicativo para indicar uma ação que ocorre no exato momento da sua narração, bem como uma característica do sujeito ou um estado permanente de uma situação.
A partícula se pode ser utilizada como conjugação pronominal ou como partícula apassivadora. Ao desempenhar o papel de conjugadora pronominal, a partícula faz o verbo referir-se a terceira pessoa do singular:
Até a próxima em 14/07/2024 - Destaque 2