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Olá, sou o Professor Ivan Luiz, bacharel em geografia, perito judicial e ambiental, Jornalista Reg. CPJ 38.690 RJ desde 1977,petroleiro e diretor Coordenador da Secretaria das Empresas Privadas do Sindipetro-RJ. Minha missão é contribuir com conhecimentos, informações, reflexões e soluções para que nós, que exercemos a cidadania, tenhamos maior e melhor qualidade de vida, com dignidade e de maneira respeitosa. Quer conhecer mais sobre minha trajetória, prática de vida e meus projetos? Então acesse nas redes sociais meus trabalhos, todos são abertos, para que possamos somar forças ... Todo domingo às 19:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook que ficará disponível em professorivanluizdemarica.blogspot.com onde ficam todos os meus links, e no Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube, tem bastante conteúdo também, inscreva-se para que possamos alcançar mais pessoas dedicadas a continuar a obra desse Grande Arquiteto.! Atualmente minha atuação profissional, pessoal é na área de recuperação tributária (apenas administrativamente), o que faz com que o retorno seja rápido e eficiente, pode agendar uma vídeo conferencia visando tirar todas as possíveis dúvidas, atendemos em todo o Brasil, através do e-mail contato@professorivanluiz.com.br. Obrigado, e até a próxima!!!
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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

NP 361 em 31/10/2019

Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos.
Vinheta 09
Greve setembro 1994
31/10/2019



Jornalista - Reg. CPJ 38.690 - RJ – 1977.
Nossos Homenageados inesquecíveis da semana que proporcionaram grandes impactos na cultura brasileira e internacional destaque para   Belchior (73 anos) -  Pery Ribeiro (82 anos) -  Nelson Cavaquinho (108 anos) -   Raphael Rabello (57 anos)

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Fatos históricos relevantes que não podem ficar esquecidos da nossa memória

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Relação completa dos aniversariantes de  25 a 31/10


EDITORIAL

Maior empresa estatal do país pede socorro - 04 Outubro 2019

Estrella no Faixa Livre: há um antigo projeto de colonização e submissão do Brasil
 A Petrobras, petroleira respeitada mundialmente e que acaba de completar 66 anos de história e benfeitorias ao Estado nacional, atravessa seu pior momento diante das ameaças impostas pelo projeto entreguista de Jair Bolsonaro, patrocinado pelo neoliberalismo do ministro da Economia Paulo Guedes e dos parlamentares da atual legislatura.
Há em curso um processo avançado de privatização dos ativos da empresa e de suas subsidiárias, como a BR Distribuidora e a Liquigas, além dos leilões a companhias estrangeiras das vultosas reservas de óleo do pré-sal, uma das principais descobertas da engenharia brasileira e capaz de prover nossa autossuficiência energética por, pelo menos, 50 anos.
Para discutir o atual estado da petrolífera, o Faixa Livre convidou o diretor da Associação de Engenheiros da Petrobras (Aepet) e conselheiro da Petros Fernando Siqueira, o geólogo da estatal e tido por especialistas como o ‘pai’ do pré-sal Guilherme Estrela, a geóloga e diretora do Sindicato do Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) Patrícia Laier e o professor de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador do Institutos de Estudos Estratégicos do Petróleo (INEEP) da Federação Única dos Petroleiros (FUP) Eduardo Pinto.
Os campos do pré-sal, encontrados em águas profundas durante a gestão do ex-presidente Lula, oferecem risco quase zero, pois já são explorados atualmente pela Petrobras e podem render mais de R$ 1 trilhão ao Estado brasileiro caso sigam sob controle público. No entanto, a intenção o ex-capitão do Exército é beneficiar os detentores do capital internacional, como historicamente acontece.
“Para entender isso, temos voltar um pouco atrás. Esse é um projeto de colonização e submissão do Brasil a interesses antibrasileiros que vem desde muito antes.
Começou com as privatizações da Eletrobras, que foi uma pancada violenta na área científica e tecnológica brasileira, e um conjunto de outras privatizações nos governos anteriores, a Companhia Siderúrgica Nacional, a Vale do Rio Doce, que deixou de ser estatal para ser uma empresa com interesses privados. Estamos vivendo a fase final de implantação desse processo de colonização”, alegou Estrela.
A descoberta de tais jazidas aliás, alterou a realidade do setor petrolífero brasileiro, imposta pelo então governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que quebrou o monopólio estatal do petróleo, estabelecido por Getúlio Vargas em 1953, quando da fundação da Petrobras. A eleição de Lula, em 2003, retomou o processo de valorização da empresa, com a ampliação da exploração de poços no Espírito Santo, em cidades do nordeste e na bacia de Santos, além da bacia de Campos.
Contudo, nos últimos anos o desmonte da petrolífera se dá em escala acelerada, desde o governo de Dilma Rousseff, tendo como marco a gestão de Aldemir Bendine, em 2015. O ex-presidente da Petrobras deu início ao processo de privatizações das reservas de óleo descobertas em 2006, no Rio de Janeiro, em meio às denúncias de corrupção na companhia expostas pela operação Lava Jato.
Com os planos de venda de ativos, os profissionais da estatal atravessam um momento de incertezas, com possibilidade de mudança de sede e forte iniciativa dos diretores em provocar demissões ‘voluntárias’.
“As pessoas que se importam com a Petrobras se sentem muito mal porque a empresa está sendo destruída, a palavra é essa. Querem tirar a gente do Norte, Nordeste e Sul para concentrar no Sudeste, estão virando a vida das pessoas de cabeça para baixo.
Agora reduziram o quanto vão pagar de adicional de transferência, o que oferecem para as pessoas é o PIDV (Plano de Incentivo à Demissão Voluntária). Existe uma pressão muito grande hoje em dia em cima do petroleiro”, lamentou Patrícia Laier.
O descaso com o corpo técnico da empresa é outro fator que preocupa a dirigente do Sindipetro-RJ. Alguns dos cursos oferecidos internamente pela estatal deixaram de ser ministrados. Ela deu como exemplo as aulas de geopolítica, classificadas por um dos gerentes da empresa como ‘perigosas’.
“Essa semana, a Petrobras está fazendo reuniões em alinhamento durante nossa campanha salarial, que a gente vem fazendo um esforço extremo para negociar a manutenção do nosso ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2017-2019, e esse ano praticamente tentamos essa manutenção, garantir nossos direitos, porque eles vêm com essa lógica de banqueiro.
Se você pegar uma apresentação internacional dos gerentes financeiros da Petrobras, verá orçamento zero para a parte do pessoal. Aquela política de valorização corpo técnico ficou no passado”, comentou.
Em repúdio às ações do Governo Federal contra a estatal e aproveitando a data de aniversário da Petrobras, ontem (03) foram realizados uma série de protestos Brasil afora, que contaram com a participação não apenas de petroleiros, como de diversas outras categorias profissionais, incluindo os da educação, dos Correios e da Casa da Moeda, no que se chamou de Dia Nacional de Luto.
No Rio de Janeiro, os manifestantes se concentraram em frente à igreja da Candelária, no Centro, e partiram em passeata até a sede da empresa. O diretor da Aepet destacou a necessidade de ações coletivas para conter a investida contra o patrimônio nacional.
“Para sair desse imbróglio que hoje estamos vivendo, é preciso a união de todos os segmentos brasileiros, principalmente das estatais, que estão sendo desmontadas, mas fundamentalmente repetir o memorável e, diria, maior movimento cívico da história do Brasil que foi o movimento ‘O petróleo é nosso’, que congregou estudantes, professores, trabalhadores de todas as categorias em todos os ramos.
Estamos vendo que esse governo desmonta o Brasil sem ter um projeto de nação, um planejamento estratégico para melhorar a economia, desenvolver o país”, avaliou Siqueira.
A tragédia da entrega da Petrobras se mostra mais evidente quando são expostos os valores envolvidos na venda de excedentes de petróleo. De acordo com Eduardo Pinto, a perda para o Estado brasileiro não tem precedentes.
“Os números são muito impressionantes porque, na verdade, é o leilão do excedente da cessão onerosa, ou seja, olhando os dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo) e da Petrobras, e com perspectivas pessimistas, estamos falando de um excedente-lucro que estará em disputa, descontando todos os custos, pegando as receitas futuras e projetando também a curva de produção, de aproximadamente US$ 200 bilhões”, indicou o economista da UFRJ.
As consequências deste processo iniciado no governo de Dilma Rousseff e que segue sob a batuta de Bolsonaro, Paulo Guedes e Roberto Castello Branco, atual presidente da petroleira, devem atingir não apenas as classes mais humildes da nossa sociedade, como também aqueles que patrocinaram a chegada do político do PSL ao Palácio do Planalto.
“Acho que nesse momento que a gente vive na trajetória brasileira, a Petrobras é um exemplo do completo desmonte das instituições, do projeto nacional, do Estado, e vou dizer mais, das nossas elites que desembarcaram desse projeto. Agora, mesmo essas elites não entenderam uma coisa, parte dessas elites médias também vai perder com isso, os revendedores, os pequenos e médios distribuidores vão perder com esse processo”, projetou o pesquisador.
Ouça o debate na íntegra


Atenção aos novos horários de atendimento do Jurídico – Boletim 155



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Explode o modelo chileno de Paulo Guedes
23 Outubro 2019 -  Escrito por  Andre Motta Araujo

Conflito no Chile teve sua prévia no mesmo tipo de crise que ocorreu no Equador

A economia neoliberal chilena, apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como um “modelo” para o Brasil, mostrou sua verdadeira face com os violentíssimos distúrbios, não só em Santiago como
também em outras cidades, entre elas Valparaíso, Antofagasta e Viña de Mar, deixando mortos, feridos, entre civis e policiais, além da destruição de 41 estações de metrô.
O nível de conflito no Chile faz as manifestações do Brasil parecerem piqueniques de jovens. A razão detonadora foi o aumento do preço da passagem do metrô, mas é evidente que isso foi apenas estopim de uma crise econômica muito mais profunda e cujas sementes estão no mesmo tipo de política “ajustista” que se pretende aplicar no Brasil, visando à valorização dos ativos financeiros, através da deflação e da redução dos benefícios aos mais pobres, aumentando a parcela da economia reservada para a concentração de renda e riqueza. Tudo em nome do mercado
As evidências de rachaduras no modelo chileno já vinham de longe. A qualidade da educação já vinha caindo há muito tempo. O modelo absurdo e fracassado de capitalização na previdência produziu legiões de idosos sem renda. Apenas mentes desligadas do mundo real podem propor o sistema de capitalização em países pobres.
O Chile, sob a capa de uma economia pequena e menos complexa, continua sendo um país pobre e com largas fissuras sociais.
O conflito sócio-político chileno que explodiu nas ruas de Santiago, resultando em um “toque de recolher”, mecanismo implantado pela primeira vez desde o fim do governo Pinochet, tal a violência das manifestações, teve sua prévia no mesmo tipo de conflito que ocorreu no Equador duas semanas atrás, provocado pelo aumento do preço dos combustíveis

Todos eles são CONFLITOS RESULTANTES DE UMA IDEOLOGIA NEOLIBERAL NA ECONOMIA.

Um modelo absolutamente em descompasso com a realidade de países emergentes, que necessitam de um Estado protetor eficiente e não devem contar com um modelo de “mercado resolve tudo “.
Como bem sabia o economista Milton Friedman, mal estudado e mal interpretado, o mercado pode fazer uma parte, mas não pode fazer tudo em países frágeis. É uma loucura completa pretender um projeto neoliberal em países carentes de ações básicas, que só o Estado pode realizar.
Não se pode contar com o mítico “investidor” para fazer o que é função do Estado. Mas tem quem acha que pode.
Usar o Chile como modelo para o Brasil já demonstra pouca inteligencia, porque nada tem a ver a configuração geográfica, demográfica, produtiva, histórica de um País muito especializado, como é o Chile,
com um grande País, um dos cinco maiores do mundo, como é o Brasil, que tem um contexto infinitamente mais complexo e incluindo outro tipo de inserção global.
Usar um modelo chileno para nossa economia já demonstra pobreza intelectual, que apela para simplificação de contextos complexos como saída fácil na ausência de melhores argumentos. O Chile está aí como prévia de onde leva o neoliberalismo dos pobres.
Fonte: GGN


Dia do Servidor Público – 28 de outubro
O Dia do Servidor Público é celebrado anualmente em 28 de outubro.
Também conhecido como Dia do Funcionário Público, esta data não é um feriado nacional, mas sim um ponto facultativo, ou seja, os profissionais do serviço público não são obrigados a gozar de folga.
A data celebra o profissional que trabalha nas mais variadas áreas do Poder Público, seja em hospitais, escolas, escritórios e demais repartições públicas.
Existem três principais tipos de servidores públicos: municipal, estadual e federal.
Os servidores municipais pertencem à Prefeitura de uma cidade; os estaduais ao Governo de um estado e os federais são subordinados à União da República. Os salários dos servidores públicos são pagos com o dinheiro dos Cofres Públicos.
No Brasil, ser servidor público é sinal de estabilidade financeira para muitas pessoas, pois não podem ser dispensados facilmente de seus cargos depois de consolidado o período de estágio probatório.
Para entrar no serviço público, normalmente, o cidadão deve participar de um concurso público ou processo seletivo e ser aprovado.
No Brasil ainda se comemora o Dia do Funcionário Público Aposentado, em 17 de junho.
Origem do Dia do Servidor Público
O Dia do Servidor Público surgiu através do Conselho Federal do Serviço Público Civil, recordando a criação das leis que regem os direitos e deveres dos servidores públicos - Decreto Lei nº 1.713, de 28 de outubro de 1939.
O que motivou a criação da data pelo Conselho, em parte, foi a fundação do Departamento Administrativo do Serviço Público do Brasil, em 1938.
Na maioria dos estados e municípios brasileiros, o Dia do Servidor Público é considerado facultativo para os profissionais da área.
Assim, o artigo 236 da lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, determina que 28 de outubro é oficialmente o Dia do Servidor Público no Brasil.

Módulo Destaque Cultural

Milton Nascimento - Compositor. Instrumentista. Cantor. Nascido no Rio de Janeiro, mudou-se com sua família, com um ano e meio de idade, para a cidade de Três Pontas(MG), onde foi criado. Aos quatro anos, recebeu de presente uma sanfoninha de dois baixos, seu primeiro instrumento musical. Em 1955, atuando como crooner, fez parte de um conjunto de baile, do qual participava, também, o mineiro Wagner Tiso. Dois anos depois, ganhou um violão e fundou, também com o pianista mineiro, o conjunto Luar de Prata, com o qual se apresentou em vários bailes e shows na cidade. Nessa época, terminou o ginásio e ingressou no curso de Contabilidade, atuando paralelamente como disc-jóquei da Rádio Clube de Três Pontas. Teve as primeiras noções de piano com a mãe de Wagner Tiso. Em 2006 foi lançada sua biografia, “Travessia – A Vida de Milton Nascimento” da jornalista mineira Maria Dolores. Em 2017, organizado por Danilo Nuha, o songbook “Milton Nascimento – Letras, histórias e canções” foi publicado. O projeto, fruto de uma pesquisa que reuniu letras compostas por ele, ainda incluiu histórias sobre os processos de suas composições e parcerias, além de fotos raras de sua carreira. 

 Belchior (73 anos) - Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernades -  26/10/1946 Sobral, CE -   29/4/2017 Santa Cruz, RS Compositor. Cantor.  Seu pai tocava flauta e saxofone e sua mãe cantava em coro de igreja. Tinha tios poetas e boêmios. Ainda criança recebeu influência dos cantores de rádio Ângela Maria, Cauby Peixoto e Nora Ney. Estudou piano e música coral, sendo também programador da rádio da sua cidade natal. Em 1962, mudou-se para Fortaleza onde estudou Filosofia e Humanidades. Começou a estudar Medicina, mas abandonou o curso no quarto ano, em 1971, para dedicar-se à carreira artística. No final do ano de 2006 o cantor e compositor afastou-se do cenário artístico nacional, após dividir palco com a banda Los Hermanos. Depois fez uma rápida e última aparição pública no ano de 2009, em um show de Tom Zé, na Capital Federal, Brasília. 
Logo após transferiu-se para o Uruguai e posteriormente para Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Nesse período de afastamento, o artista sempre teve ao seu lado a companheira Edna Prometeu, com a qual se relacionava desde 2005.

 Pery Ribeiro (82 anos) - Peri de Oliveira Martins -   27/10/1937 Rio de Janeiro -   24/2/2012 Rio de Janeiro - Cantor. Compositor. Filho do compositor Herivelto Martins e da cantora Dalva de Oliveira.

Nelson Cavaquinho (108 anos) - Nelson Antônio da Silva -   29/10/1911 RJ -   18/2/1986 RJ - Compositor.  Instrumentista (cavaquinho e violão). Cantor. Nasceu na Rua Mariz e Barros, no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro. O pai, Brás Antônio da Silva, era contramestre da Banda da Polícia Militar e tocava tuba. A mãe, Maria Paula da Silva, foi lavadeira do Convento de Santa Teresa. O tio, também músico, juntamente com o pai e amigos, organizava, aos domingos, rodas de samba em sua casa. Por volta de 1919, a família, fugindo de aluguel, mudou-se para a Rua Silva Manuel, depois para a Rua Joaquim Silva, ambas na Lapa. Frequentou a escola primária Evaristo da Veiga, abandonando o curso para trabalhar como eletricista. Na Lapa, fez amizade com os então chamados "valentes" Brancura, Edgar e Camisa Preta. Mais tarde, adolescente, foi morar com a família no subúrbio de Ricardo de Albuquerque para, finalmente, se estabelecerem em uma vila operária do bairro da Gávea, onde frequentava os bailes dos clubes Gravatá, Carioca Musical e Chuveiro de Ouro, conhecendo músicos decisivos em sua formação, como Edgar Flauta da Gávea, Heitor dos Prazeres, Mazinho do Bandolim e o violonista Juquinha. Alguns desses músicos eram empregados de uma fábrica de tecido local. Do violonista Juquinha, receberia importantes noções de como tocar cavaquinho. Nesta época, Nelson Cavaquinho cunhou a sua marca e também a maneira peculiar de tocar o instrumento apenas com dois dedos, ganhando, a partir daí, o apelido de Nelson do Cavaquinho. Aos 16 anos, sem dinheiro para comprar o instrumento e pagar um professor, treinava em cavaquinho emprestado.

Raphael Rabello (57 anos) - Rafael Baptista Rabello -   31/10/1962 Petrópolis, RJ -   27/4/1995 Rio de Janeiro, RJRio de Janeiro, RJ - Violonista. Compositor. Arranjador. Irmão da cantora Amélia Rabello e da cavaquinista Luciana Rabello, foi o caçula de uma família de nove filhos. Sua  primeira influência musical foi de seu avô materno José de Queiroz Baptista, chorão e violonista amador, a quem dedicou o choro "Meu avô". Quem lhe ensinou os primeiros acordes no violão foi seu irmão Ruy Fabiano, quando tinha apenas sete anos de idade. Sua desenvoltura no instrumento foi notada desde cedo e começou a ter aulas de teoria musical
com Maria Alice Salles, professora também de seus irmãos. Aprendeu muito tocando junto com discos, em especial os dois volumes de "Choros imortais", do Regional do Canhoto. Jayme Florence, mais conhecido como Meira, era o violonista desse grupo e acabou tornando-se seu professor. Mais tarde, teve aulas de harmonia com Ian Guest. Foi casado com Liana Rabello, com quem teve duas filhas: Diana e Rachel.


Relação completa dos aniversariantes da semana. Intervalo compreendido do dia 25 a 31/10










PERDÃO IEMANJÁ

Eu me lembro bem...
De quando a luta era contra os barquinhos
Contra os canudinhos
Que sujava o mar

Eu me lembro bem
Que a luta era contra os saquinhos
Que voavam e pousavam em corais marinhos
Carregando dentro deles
A beleza do mar

Eu me lembro que a luta nunca foi fácil
E sei que nunca será

Mas me dói
Saber que o que já era ruim
Que não parecia ter fim
Pior poderia ficar

Quem me dera
Pra poder se salvar
Mas Iemanjá é o mar
Que hoje chora sem parar
Ao olhar sua casa
No óleo se afogar

Lhe colocaram um véu negro e pegajoso
Que um povo corajoso
Insiste em tirar
Com as mãos na podridão
Da impunidade e da corrupção
O povo tenta secar além do óleo
As lágrimas de Iemanjá

Enquanto quem mais pode fazer esperneia
O povo enxuga gelo
Tirando o óleo da areia
Pobre da Sereia
Que em seu canto lamenta
Não poder mais ver a Lua Cheia
Que ilumina as manchas no mar.

Perdoa mãe,
Seus filhos sem consciência
Bendita seja sua benevolência
Em nos perdoar

Que no fim deste ano
Todos tenham o mesmo plano
De ir ao mar
Somente pedir:
"PERDÃO IEMANJÁ."
Texto: Jackelline Furuuti

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