Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos. |
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Vinheta |
EDITORIAL “É burro!”, afirma filha de Queiroz | ele “não fecha a boca”, diz esposa |
Módulo I Três razões para desfrutar de um copo de vinho tinto esta noite |
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25/06/2020
http://twitter.com/profivanluiz
https://www.facebook.com/profile.php?i
Ivan Luiz Jornalista – Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977. |
Módulo II 26 milhões de desempregados não procuraram trabalho durante a pandemia |
Módulo III 26 milhões de desempregados não procuraram trabalho durante a pandemia |
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Módulo IV Lutas e Revoluções na América Latina Seculos XIX, XX e XXI - Lutas e Revoluções na América Latina Seculos XIX, XX e XXI – Colômbia – Bogotazo |
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Módulo V - Homenageados na cultura brasileira, destaque para Chico
Buarque (76 anos) – 19 |
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Módulo VI Relação completa dos aniversariantes de 19 a 25/06 |
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Módulo VII – Menino 23 |
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Módulo VII_I – A mais vulnerável da super petroleiras ExxonMobil |
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Urgente - Amigos que participaram da transmissão, obrigado! |
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Homenagem Especial: Links AEPET |
Temas Covid 19, antes, durante e o pós pandemia, a situação/cuidados com os empregados
SUS e Hospitais de ponta
'É
burro!', afirma filha de Queiroz; ele 'não fecha a boca', diz esposa
As
conversas estão citadas na decisão judicial que autorizou a prisão de Queiroz
na manhã desta quinta-feira, 18/06/2020
© Reprodução / SBT
Em conversas por
mensagem às quais o Ministério Público do Rio teve acesso, a filha e a mulher
de Fabrício Queiroz criticam o fato de o pai ainda continuar tentando
participar da política mesmo sendo o principal alvo da investigação contra o
senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Nathalia Queiroz, a filha, diz que
o pai é burro. Márcia Oliveira Aguiar, a mulher, questiona quando ele vai
fechar "o c...... da boca dele".
As conversas estão
citadas na decisão judicial que autorizou a prisão de Queiroz na manhã desta
quinta-feira, 18, obtida pelo Estadão. Ambas também são investigadas, e Márcia
chegou a ser alvo de mandado de prisão, mas está foragida.
Ao encaminhar para
Márcia uma reportagem do jornal O
Globo que mostrava um áudio de Queiroz falando sobre cargos em
Brasília, em outubro do ano passado, Nathália escreveu: "Meu pai não se
cansa de ser burro né?"
Márcia respondeu:
"Cara, é f...! Não sei cara, quando é que teu pai vai aprender a fechar o
c...... da boca dele? Eu tô cansada!"
As conversas não
pararam por aí. Nathália, inconformada com a suposta "burrice" do
pai, voltou a mandar textão para a mulher dele, que não é sua mãe.
"Márcia, eu vou
te falar. De coração. Eu não consigo mais ter pena do meu pai, porque ele não
aprende. Meu pai é burro! Meu pai é burro! Ele não ouve. Ele não faz as coisas
que tem que fazer. Ele continua falando de política. Ele continua se achando o
cara da política." Ela diz ainda que, sempre que o encontra, Queiroz
insiste em falar em política em nomeações. "Quando tá tudo quietinho. Tudo
quietinho. Aí vem uma bomba. E vem a bomba vindo do meu pai, né? Pra piorar as
coisas, pros advogados do 01, todo mundo fica puto, revoltado. Com certeza todo
mundo vai comer o c. dele falando", emendou em possível referência aos
advogados de Flávio Bolsonaro, o "01", como o próprio Bolsonaro
costuma se referir ao filho mais velho.
Na mesma conversa,
Márcia chega a comprar o marido a um "bandido que tá preso dando ordens",
em alusão a criminosos que continuam comandando facções mesmo dentro da cadeia.
Queiroz, por sua vez,
reclama de traição ao citar o áudio vazado para a imprensa. Ele afirma que já
sabia para quem tinha mandado a mensagem em que cita os "mais de 500"
cargos disponíveis em Brasília.
Fonte aqui
Destaque para Módulo I
Três razões para desfrutar de um copo de vinho tinto
esta noite
O consumo moderado
desta bebida faz bem ao coração e à mente.
16:30
- 17/06/20
por Notícias ao Minuto Brasil
Lifestyle vinhos
O vinho tinto é
estudado há muitos anos e acredita-se que tenha uma série de
benefícios para a saúde (quando consumido com moderação, é claro). Com o
apoio da ciência, analisamos alguns dos possíveis benefícios do vinho tinto.
Pode
proteger o coração:
O vinho tinto
pode ter vários efeitos cardio-protetores, e uma revisão recente revelou que o
consumo desta bebida está associado a um menor risco de desenvolver doenças
cardíacas. Mas a American Heart Association aponta um problema a esta
investigação, afirmando que não há vínculo de causa-efeito estabelecido e
vários outros fatores, como hábitos alimentares, podem desempenhar um
papel.
Pode
aguçar a mente:
Os flavanóis do vinho
podem proteger as células do corpo que sustentam vasos sanguíneos saudáveis -
um benefício fisiológico essencial que pode melhorar o fluxo sanguíneo no
cérebro. Estudos em animais sugerem que o resveratrol, em particular, pode
prevenir o declínio da memória relacionado à idade.
Pode
promover a longevidade:
Estudos populacionais
de longo prazo associaram o consumo moderado de álcool a uma vida mais longa. A
ciência também sugere que é possível fortalecer o efeito do resveratrol com uma
dieta equilibrada que enfatize alimentos ricos em nutrientes, repletos de
fibras, vitaminas e minerais.
Topo
O vinho tinto
pode ter vários efeitos cardio-protetores, e uma revisão recente revelou que o
consumo desta bebida está associado a um menor risco de desenvolver doenças
cardíacas. Mas a American Heart Association aponta um problema a esta
investigação, afirmando que não há vínculo de causa-efeito estabelecido e
vários outros fatores, como hábitos alimentares, podem desempenhar um
papel.
Os flavanóis do vinho
podem proteger as células do corpo que sustentam vasos sanguíneos saudáveis -
um benefício fisiológico essencial que pode melhorar o fluxo sanguíneo no
cérebro. Estudos em animais sugerem que o resveratrol, em particular, pode
prevenir o declínio da memória relacionado à idade.
Estudos populacionais
de longo prazo associaram o consumo moderado de álcool a uma vida mais longa. A
ciência também sugere que é possível fortalecer o efeito do resveratrol com uma
dieta equilibrada que enfatize alimentos ricos em nutrientes, repletos de
fibras, vitaminas e minerais.
26 milhões de
desempregados não procuraram trabalho durante a pandemia
Essa é a
primeira edição de uma pesquisa extraordinária realizada pelo IBGE para medir
os efeitos da doença sobre a população
© Reuters / Paulo Whitaker
Economia IBGE
RIO DE JANEIRO, RJ
(FOLHAPRESS)
- O Brasil tem 25,6
milhões de pessoas que gostariam de estar trabalhando, mas não procuraram
emprego no mês de maio, durante a pandemia do novo coronavírus no país,
informou nesta terça-feira (16) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística).
Desse total, 17,7
milhões afirmaram não ter procurado ocupação ou por causa da pandemia ou por
não ter trabalho na localidade em que moram -o que também pode estar ligado à
Covid-19.
Essa é a primeira
edição de uma pesquisa extraordinária realizada pelo IBGE, chamada de Pnad
Covid19, para medir os efeitos da doença sobre a população e sobre o mercado de
trabalho. Ela não é comparável, porém, com a Pnad Contínua, que mede o
desemprego no país.
A pesquisa
identificou também que a pandemia afastou 14,6 milhões de pessoas do trabalho.
Segundo o IBGE, a motivação do afastamento foram questões relacionadas à
Covid-19, como estar em quarentena, isolamento, distanciamento social ou férias
coletivas. Esse número sofreu queda ao longo de maio: eram 16,5 milhões no
início do mês.
Outras 10,9 milhões
de pessoas estavam desempregadas no período, o que significa que procuraram,
mas não encontraram ocupação. Assim, no total, cerca de 28,6 milhões de pessoas
tiveram acesso restrito ao mercado de trabalho durante o mês de maio.
De acordo com a
pesquisa, o contingente de desocupados também aumentou, indo de 9,8 milhões de
pessoas na primeira semana para 10,8 milhões no fim do mês. Já 8,8 milhões de
brasileiros trabalham de forma remota durante a pandemia.
No fim de maio, o
IBGE já havia divulgado na Pnad Contínua que a pandemia do novo coronavírus
contribuiu para que 4,9 milhões de posto de trabalho fossem perdidos no Brasil
no trimestre encerrado em abril, um recorde na série histórica. Desse total,
3,7 milhões postos de trabalho informais foram perdidos.
Segundo a Pnad Covid
divulgada nesta terça, o contingente de informais caiu ao longo do mês, indo de
35,7% na primeira semana do mês para 34,5% na última, com redução de 870 mil
postos informais no período.
Segundo Cimar
Azeredo, diretor de pesquisas do IBGE, a informalidade funciona como um
amortecedor para as pessoas que vão para o desemprego ou para a subutilização.
"O trabalho
informal seria uma forma de resgate do emprego, portanto não podemos dizer que
essa queda é positiva", afirmou Azeredo.
De acordo com o IBGE,
como a pesquisa é inédita, é necessário aguardar os próximos resultados para
avaliar com mais precisão o impacto da pandemia entre os informais.
Outros dois
indicadores divulgados pelo IBGE em junho mostram os impactos da pandemia na
economia brasileira. A indústria teve queda de 18,8% na comparação com março, e
27,2% se analisado o mesmo período do ano passado. Já o comércio recuou 16,8%
nos dois níveis de análise. Os números, tanto no setor industrial quanto no
varejo, são recordes negativos.
Um dos setores que
mais sentiu o distanciamento social foi o da indústria têxtil, com queda de
28,5% na produção industrial e 60,6% do comércio de vestuário, tecidos e
calçados. Segundo Fernando Pimentel, presidente da ABIT (Associação Brasileira
da Indústria Têxtil e de Confecção), mais da metade das empresas do setor
demitiram durante a pandemia.
Segundo ele, se não
fosse a MP (Medida Provisória) 936, que autoriza o corte de salários e jornadas
de trabalhadores, o número de demissões teria sido bem maior.
Cerca de 10 milhões
de brasileiros tiveram o contrato de trabalho afetado pela medida.
"A economia
despencou. Se não tivessem essas medidas, mais empregos teriam sido perdidos. A
redução de quadros foi de até 20% do contingente e englobou cerca de 60% das
empresas", disse Pimentel. Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa
Investimentos, apontou que a flexibilização nas medidas restritivas, que vem
ocorrendo em alguns estados neste mês de junho, vai ajudar a economia a se
recuperar e novos postos de trabalho surgirem.
"Hoje, consigo
enxergar uma recuperação. A economia vai reabrir de maneira gradativa e vamos
sentindo com mais intensidade em junho e assim por diante", apontou o
economista, fazendo ressalvas que a melhora vai depender também da evolução da
pandemia, já que novas medidas restritivas podem frear a retomada.
Para Otto Nogami,
economista do Insper, o que chama a atenção é a quantidade de pessoas fora da
força de trabalho, que chega a 74,6 milhões. Segundo ele, o número é
preocupante e uma contribuição da pandemia. O processo de recuperação não será
rápido.
"Na medida que
pequenos negócios encerram atividades, você começa a ter um impacto na
estatística geral. O agregado de perdas de mercado é gigante, as micro e
pequenas empresas representam a base da pirâmide, e ela está sendo
desmontada", disse o economista.
A Pnad Covid foi
divulgada pela primeira vez pelo IBGE, em parceria com o Ministério da Saúde, e
mobilizou dois mil agentes, que vão ligar a 193,6 mil domicílios em 3.364
cidades em todo o país.
O primeiro caso
conhecido de Covid-19 ocorreu em 25 de fevereiro. No mês seguinte, março, o
país começou a sentir os efeitos econômicos do novo coronavírus, com fechamento
de bares, restaurantes e comércio como forma de evitar avanço da pandemia.
ONU aprova resolução que condena o racismo e a violência
policial
Esvaziado por pressão americana e
postura do Brasil, texto final do Conselho de Direitos Humanos não menciona os
EUA e rejeita criação de comissão internacional de inquérito para apurar o
racismo sistêmico no país.
© Reuters/D.
Balibouse Reunião
foi convocada por 54 nações africanas para debater a discriminação racial e a
brutalidade policial nos EUA
Em resposta à morte de George Floyd, o Conselho de Direitos
Humanos das Nações Unidas aprovou nesta sexta-feira (19/06) uma resolução em
que condena o racismo sistêmico e a violência policial contra a população
negra, mas sem mencionar especificamente os Estados Unidos.
A medida foi adotada por consenso por seus 47 países-membros,
durante uma reunião extraordinária convocada por 54 nações africanas para
debater a discriminação racial e a brutalidade policial nos EUA.
O chamado foi motivado pelo homicídio de Floyd, homem negro
morto em Minneapolis em 25 de maio após ter tido seu pescoço pressionado com o
joelho por um policial durante vários minutos. A morte levou a protestos
antirracismo em todo o mundo.
A versão inicial da resolução incluía críticas ao governo
americano e estabelecia a criação de uma comissão internacional de inquérito
para apurar o racismo sistêmico nos Estados Unidos e em outros países em
situação semelhante.
Tais comissões costumam ser estabelecidas pela ONU no contexto
de graves crises de direitos humanos num país, como o conflito na Síria, e para
apurar possíveis crimes de guerra ou crimes contra a humanidade.
O texto original, contudo, acabou sendo esvaziado. A criação da
comissão foi retirada do texto final, bem como menções diretas aos Estados
Unidos. Isso se deveu aos posicionamentos do Brasil e de outros países aliados
do presidente americano, Donald Trump.
Na quarta-feira, o governo brasileiro se posicionou
contra o estabelecimento de uma comissão, argumentando que o
problema do racismo não é exclusivo de uma região específica.
"É
um flagelo profundamente enraizado em muitas partes do mundo, afetando grande
parte da humanidade", afirmou a representante da missão permanente do
Brasil junto à ONU em Genebra, Maria Nazareth Farani Azevêdo, acrescentando que
também é importante reconhecer o "papel indispensável" das forças
policiais para garantir a segurança pública.
Os Estados Unidos, que se retiraram do Conselho de Direitos
Humanos há dois anos, pressionaram por meio de aliados pela exclusão do termo.
Com a falta de apoio de países de fora da África, as nações africanas acabaram
convencidas por outros países a rebaixarem suas expectativas para poderem levar
a proposta adiante.
Antes da aprovação da resolução, Burkina Faso, representando as
nações africanas que patrocinaram a resolução, reconheceu que o grupo de países
africanos fez "numerosas concessões" para "garantir o
consenso" sobre o texto.
A decisão sobre a investigação deveria ser tomada já na
quarta-feira, mas um grande número de países solicitou intervenções no debate,
o que prolongou a sessão e obrigou a presidência a estendê-la até esta
sexta-feira.
Em vez de uma investigação dedicada aos Estados Unidos por parte
de um comitê independente, a resolução final fala em uma apuração internacional
sobre o uso excessivo da força por agentes da lei contra negros.
O texto se limita a pedir à alta comissária de Direitos Humanos,
a chilena Michelle Bachelet, que prepare "um relatório sobre o racismo
sistêmico, as violações do direito internacional em relação aos direitos
humanos e os maus-tratos contra africanos e pessoas de descendência africana
pelas forças de segurança".
O relatório deve, em particular, se referir aos "eventos
que levaram à morte de George Floyd e de outros africanos e pessoas de origem
africana, com o objetivo de ajudar a estabelecer responsabilidades e fazer
justiça às vítimas", afirma a resolução.
Além de excluir críticas duras ao racismo nos EUA, o texto final
também trocou algumas expressões, como "brutalidade policial", que
foi substituída por "uso excessivo da força por agentes da lei".
Antes do início da reunião na quarta-feira, cerca de 20 altos
funcionários das Nações Unidas de origem ou ascendência africana, incluindo o
chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), o etíope Tedros Adhanom
Ghebreyesus, assinaram pessoalmente uma declaração considerando que "a
simples condenação de expressões e atos de racismo não é suficiente".
Organizações de direitos humanos, por sua vez, acusaram o
governo em Washington de "intimidar" outros países para esvaziar a
resolução, que poderia ter sido "histórica".
"Ao intimidar outros países para atenuar o que teria sido
uma resolução histórica e isentá-los de qualquer investigação internacional, os
Estados Unidos estão mais uma vez dando as costas às vítimas da violência
policial e às pessoas negras", disse Jamil Dakwar, da União Americana
pelas Liberdades Civis (ACLU).
"Não descansaremos até que os EUA sejam totalmente
responsabilizados pela violência policial e o racismo estrutural",
completou.
A missão dos Estados Unidos em Genebra não comentou imediatamente
a decisão desta sexta-feira. Na quarta, o embaixador americano na ONU em
Genebra, Andrew Bremberg, dissera que seu país não está "acima de um
escrutínio" em questões de discriminação racial, mas que está implementando reformas.
Também na quarta-feira, na abertura dos debates, Bachelet
denunciou, sem mencionar os EUA, a "violência racial, o racismo sistêmico
e as práticas policiais discriminatórias da atualidade", que ela
considerou um legado do comércio de escravos e do colonialismo.
Ela afirmou ser a favor de reparações de várias formas. Ao se
referir a Floyd, Bachelet disse que "esse ato gratuito de brutalidade
passou a simbolizar o racismo sistêmico, que prejudica milhões de pessoas de
origem africana".
Presente no debate por meio de uma mensagem de vídeo, o irmão de
George Floyd, Philonise Floyd, pediu às Nações Unidas que ajudassem os
americanos negros com a criação da comissão independente de inquérito sobre a
violência policial. "Vocês têm o poder de nos ajudar a obter
justiça", afirmou.
EK/afp/ap/dpa/lusa/rtr
Fonte:
Data |
Módulo IV - Lutas e revoluções Populares na América Latina nos séculos XIX, XX e XXI |
Topo
Na Colômbia, existem dois países: o
país político que pensa em seus empregos, sua mecânica e seu poder, e o país
nacional que pensa em seu trabalho, sua saúde, sua cultura, negligenciados
pelo país político. O país político tem objetivos diferentes do país
nacional. Tremendo drama na história de um povo![3]
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O “Bogotazo”
Os anos de 1946 a 1957 foram um período tão
turbulento na história da Colômbia que ficaram conhecidos como “la
violencia". O país parecia ter o tamanho da fictícia Macondo, aldeia do
romance “Cien Años de Soledad”, onde os dois principais partidos do país, o
conservador e o liberal, se envolveram numa guerra civil que parecia
interminável.
Ambos os partidos surgiram em meados do
século 19. Os conservadores prezavam a manutenção das estruturas políticas
consolidadas no período colonial, ao passo que os liberais eram mais abertos à
modernidade. Os partidos se enfrentavam em distintas instâncias do poder e, não
raro, seus projetos políticos se confundiam.
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Cadáver de Jorge Eliécer
Gaitán
(Foto: Archivo fotográfico Sady Gonzaléz/Biblioteca Luis Ángel Arango)
Em 1946, o político Jorge Eliécer Gaitán
rompeu com o partido liberal e se lançou em uma candidatura independente nas
eleições presidenciais. O caráter reformista de suas propostas logo foi
abraçado pelas camadas populares: defendia, principalmente, a reforma agrária e
a criação de uma legislação trabalhista e previdenciária, que resguardasse os
trabalhadores.
Os conflitos começaram quando Gaitán perdeu
as eleições e se tornou oposição radical ao presidente eleito, o conservador
Mariano Ospina Pérez. Gaitán promoveu greves e manifestações, nas quais
discursou em nome do povo mais humilde e de suas bandeiras políticas. O Estado
reagiu com truculência: as mobilizações acabavam em massacres e demissões em
massa.
Destruição em Bogotá, capital do país, após
os protestos pela morte de Gaitán
(Foto: Archivo fotográfico Sady Gonzaléz/Biblioteca Luis
Ángel Arango)
Embora nada indicasse o envolvimento dos
conservadores no assassinato de Gaitán, a população enfurecida atacou prédios,
jornais e símbolos associados ao partido. De Bogotá, a violência se estendeu
por diversos departamentos e cidades, como Cali, Remedios e Zaragoza. No
departamento de Tolima, os gaitanistas, apoiados pelo Partido Social Democrata
(PSD), organizaram uma frente armada composta por camponeses. A resposta dos
conservadores foi violenta: quase dois mil camponeses foram massacrados pela
polícia.
A partir de 1949, ainda sob o impacto do
assassinato de Gaitán, lavradores e militantes ligados ao Partido Comunista
Colombiano (PCC) passaram a organizar guerrilhas no interior do país. Os
liberais também partiram para a ação armada contra o governo.
Com
facões, paus e martelos, gaitanistas protestam durante o “Bogotazo”
(Foto: Archivo fotográfico Sady Gonzaléz/Biblioteca Luis Ángel Arango)
Enquanto a violência se acentuava nas
cidades, também recrudesciam as lutas agrárias e a repressão no campo. Era a
guerra civil. Do fim dos anos 1940 até o início da década de 1960, as
guerrilhas comunistas multiplicariam suas ações e controlariam várias regiões
no interior do país. O governo, controlado pelo Partido Conservador, não hesitaria
em reprimir os opositores — fossem eles liberais, fossem comunistas.
Em 1953, o general Gustavo Rojas Pinilla, do
Partido Conservador, tornou-se presidente do país após um golpe de Estado e
passou a governar com o Exército, reprimindo fortemente as guerrilhas e
tornando ilegal o PCC em 1956.
Em 1958, os conservadores e a direção dos
liberais se aproximaram e criaram a Frente Nacional, com o objetivo inicial de
formar um governo de coalização que pusesse fim à violência política. Mas não
foram bem-sucedidos: setores liberais, insatisfeitos com a posição oficial de
seu partido, criaram o Movimento Revolucionário Liberal, que se aliou aos
comunistas e lançaria candidatos nas eleições de 1960 e 1962.
Após 1959, a Frente Nacional aumentou ainda
mais a repressão aos movimentos populares e às forças de esquerda, receosos de
que o movimento guerrilheiro, estimulado pela vitória da Revolução Cubana,
instalasse o socialismo no país.
Durante dois governos de membros da frente —
o liberal Alberto Lleras Camargo (1958-1962) e o conservador Guillermo
Léon Valencia (1962-1966) —, o Exército colombiano acentuou o combate aos focos
guerrilheiros.
Em 1964, surgiriam as Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia (Farc), pregando a instalação de um Estado
socialista no país por meio de ações guerrilheiras armadas.
Literatura
Livro: “El Día del Odio”, 1952
Autor: J. A. Osorio Lizarazo (1900-1964), Colômbia
Osorio Lizarazo possui uma extensa obra
literária, dedicada sobretudo ao tema do abandono institucional e da degradação
social dos trabalhadores urbanos. Foi um dos propulsores do gênero novela
urbana na Colômbia e, ao longo de sua carreira jornalística, esteve próximo do
dirigente revolucionário Jorge Eliécer Gaitán, cujo assassinato foi o estopim
para o "Bogotazo".
Partindo de uma descrição quase naturalista,
esse universo construído por Osorio Lizarazo representa a configuração da
marginalidade social de Bogotá. Gaitán surge como o elemento aglutinador das
classes oprimidas, capaz de fazer brotar, do ódio acumulado, o sentimento de
rebeldia.
Tal como a morte de Gaitán, um acontecimento
trágico ao final do livro interrompe esse processo de intensa mobilização das
camadas populares.
Módulo_V - Módulo Destaque Cultural - Topo
Biografia –
Escreveu seu primeiro conto aos 18 anos, ganhando destaque como
cantor a partir de 1966, quando lançou seu primeiro álbum, Chico
Buarque de Hollanda, e venceu o Festival
de Música Popular Brasileira com a música A Banda.[4][5][6] Autoexilou-se na Itália em
1969, devido à crescente repressão do regime militar do
Brasil nos chamados "anos de chumbo", tornando-se, ao
retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta
pela democratização no país. Em 1971, foi lançado Construção,
tido pela crítica como um de seus melhores trabalhos, e em 1976, Meus Caros Amigos - ambos os discos
figuram, por exemplo, na lista dos 100 maiores discos da música brasileira organizada
pela revista Rolling Stone Brasil.
Além da notabilidade como músico, desenvolveu ao longo dos anos
uma carreira literária, sendo autor de peças teatrais e romances. Foi vencedor
de três Prêmios Jabuti:
o de melhor romance em 1992 com Estorvo e o de Livro
do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010. Em 2019, foi
distinguido com o Prémio Camões, o
principal troféu literário da língua portuguesa, pelo conjunto da obra.[7]
Neto de Cristóvão
Buarque de Hollanda e filho de Sérgio Buarque
de Hollanda e Maria
Amélia Cesário Alvim, Chico é irmão das cantoras Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina.[8] Foi casado por 33 anos (de 1966
a 1999) com a atriz Marieta Severo,
com quem teve três filhas, Sílvia Buarque, Helena e Luísa.[9][10]
Biografia
Nascido no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, mestiço,[11] de uma família pobre, mal
estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade.[12] Os biógrafos notam que,
interessado pela boemia e pela corte, lutou para subir socialmente
abastecendo-se de superioridade intelectual e da cultura da capital.[13] Para isso, assumiu diversos
cargos públicos, passando pelo Ministério da Agricultura, do Comércio e das Obras Públicas, e conseguindo precoce
notoriedade em jornais onde publicava suas primeiras poesias e crônicas. Em sua
maturidade, reunido a colegas próximos, fundou e foi o primeiro presidente
unânime da Academia
Brasileira de Letras.[14]
Biografia –
Sua família era muito humilde e por isto, Nelson teve que
abandonar os estudos no início de sua adolescência, para ajudar de fato o pai a
sustentar o lar. Trabalhou como jornaleiro, mecânico, engraxate, polidor e tamanqueiro.[4] Querendo ganhar mais dinheiro e
seguir uma profissão, se inscreveu em concursos de luta e venceu, tornando-se
lutador de boxe na categoria peso-médio, recebendo,
aos dezesseis anos de idade, o título de campeão paulista de luta. Após o
prêmio, só ficou mais um ano lutando, pois queria investir em seu sonho de
infância: Ser artista.[4]
Mesmo com o apelido de
"Metralha", por causa da gagueira, tomou coragem e não se deixou levar
pelos preconceitos, e decidiu ser cantor, após deixar os ringues de luta.[5] Em uma de suas primeiras
bandas, teve como baterista Joaquim
Silva Torres. Foi reprovado duas vezes no programa de calouros de
Aurélio Campos.[6] Finalmente foi admitido na
rádio PRA-5, mas dispensado logo depois, passando a trabalhar como pedreiro.[7]
Biografia
Mudou-se para o Recife em 1950, e foi para a Rádio Tamandaré.
De lá, logo foi convidado, com a ajuda de Sivuca (acordeonista conhecido), para
integrar a Rádio Jornal do
Commercio, onde José Neto já estava. Formaram o trio O Mundo
Pegando Fogo e, segundo Hermeto, ele e seu irmão estavam apenas
começando a tocar acordeão, ou seja, eles só tocavam o acordeão de 8 baixos até
então.
Biografia –
Em sua infância, vivia a brincar
na rua, soltar pipa, piões de madeira, até brigar com os meninos. Era uma vida pobre, porém feliz para uma criança, apesar de
ter que ajudar a mãe nos serviços domésticos, levando latas d'água na cabeça.[5] Aos onze anos de idade foi
obrigada pelo pai a abandonar os estudos e casar-se com Lourdes Antônio Soares,
um amigo de seu pai, que havia se interessado por ela. Elza sofreu muito neste
matrimônio arranjado, por conta da violência doméstica e sexual a
qual era constantemente submetida. Aos doze anos de idade deu à luz seu
primeiro filho.[1]
Aos quinze anos de idade, Elza passa por outro grande trauma:
Seu segundo filho falece de fome. Com o marido doente,
acometido por tuberculose, passou a
trabalhar como encaixotadora e conferente na fábrica de sabão Véritas, no Engenho de Dentro. Com a recuperação do
marido, um ano depois, ele a proibiu de trabalhar fora novamente, e Elza voltou
a ser dona de casa.[1]
Biografia –Vovó Maria Joanna Rezadeira (118 anos) 24 Maria Joanna Monteiro 24/6/1902 Valença,
RJ 27/2/1986 RJ Compositora de jongo.
Jongueira. Afirmava que seus avós paternos eram africanos, que seu avô
materno era negro e sua avó materna índia. Aprendeu a ler e a fazer trabalhos
manuais na fazenda, cuja dona era sua madrinha, onde também aprendeu a dançar
jongo. Quando seus padrinhos morreram veio para o Rio de Janeiro viver com o
pai. Logo depois o pai morreu. A mãe já era falecida. Com doze anos foi exercer
a atividade de ama-seca em Cascadura. Casou-se aos 14 anos com Pedro Francisco
Monteiro, carregador do Lóide Brasileiro, jongueiro, músico e pai dos seus 14
filhos, dos quais só vingaram 2. Morou 12 anos no Morro da Mangueira e depois
se mudou para a Serrinha, onde ficou até morrer. Foi parteira e
mãe-de-santo da Tenda Espírita Cabana de Xangô. Recebeu o nome de Vovó
Maria Rezadeira quando seu primeiro neto nasceu e porque mantinha a tradição de
sua família de rezar ladainhas.
Biografia
No
início de sua carreira, integrou, com Miúcha e Telma Costa,
um grupo vocal que atuou em show de Vinicius de Moraes e Tom Jobim.
Em 1977,
produziu o LP Passaredo, de Francis Hime. Em seguida, começou a participar
de discos e shows do compositor e a compor também.[1] Em 2000,
fundou, com Kati de Almeida Braga,
a gravadora Biscoito Fino, da
qual é diretora artística.
Olívia
é filha de Cícero Leuenroth (1907-1972)
e neta de Eugênio
Leuenroth, ambos pioneiros da propaganda no Brasil.[2]É também sobrinha-neta do
militante anarquista Edgard Leuenroth.
Desde 1969,
é casada com o pianista e compositor Francis Hime, seu parceiro na
autoria de várias canções.[3] O casal tem três filhas -
Maria, Joana e Luiza - e três netas.[4]
Módulo VI - Relação completa dos aniversariantes da semana. Topo
Um
professor de História, em uma escola no Rio de Janeiro, foi dar aula sobre
nazismo. Ele mostrou para seus alunos a suástica e disse que aquele era o
símbolo dos nazistas. Uma aluna levantou a mão e disse que já viu no sítio da
sua família um tijolo com aquele mesmo símbolo. Isso despertou a curiosidade no
professor, que procurou saber mais sobre o assunto. Aquele tijolo pertencia a
uma construção demolida no sítio que era um casebre.
Sidney Aguilar (o professor) não sabia que em sua pesquisa iria descobrir uma história tão bizarra que iria se transformar no documentário chamado "Menino 23".
Esse sítio pertence a família Rocha Miranda, uma das famílias mais importantes da História do Rio de Janeiro de origem escravocrata. Em sua pesquisa, Sidney descobriu que a família Rocha Miranda tinha um integrante que era MEMBRO do partido nazista aqui no Brasil, que era o MAIOR partido nazista fora da Alemanha e que outras pessoas da família eram ligados ao Partido Integralista Brasileiro, que era um "fascismo tupiniquim".
Tá achando bizarro? Calma que vai ficar ainda mais. Em sua pesquisa, Sidney descobriu que a família Rocha Miranda adotou 50 crianças de um orfanato para escraviza-las e todas elas eram NEGRAS. No documentário, um homem conhecido como Seu Aloísio, que foi uma das vítimas, disse que as crianças não eram chamadas por nomes, mas sim por números e o seu era 23.
Os meninos só foram libertados do cárcere quando o governo Vargas rompeu de vez as relações com o Eixo. Daí, os nazistas, assim como o Partido Integralista, foram perseguidos e a família Rocha Miranda perdeu o status que tinha.
Hoje isso parece algo extremamente absurdo, mas para época não era. Segue uma frase de um Deputado Federal chamado Alfredo da Matta em discurso no ano de 1933: "A eugenia, senhor presidente, visa a aplicação de conhecimentos úteis e indispensáveis para reprodução e melhoria da raça."
No tempo que os garotos foram feitos de escravos, o Brasil vivia o ápice da política de superioridade racial e de "branqueamento", impulsionadas pelo darwinismo social. Isso não faz 200 ou 100 anos: isso faz apenas 89 anos. Como que em tão pouco tempo o nosso país deixou de racista? Aos que dizem que o Brasil não é um país racista: será mesmo?
Hoje, o nome da família Rocha Miranda carrega o nome de um importante bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro.
Segundo a
pesquisadora Adriana Abreu Magalhães Dias, antropóloga da Unicamp, o Brasil tem
mais de 300 células nazistas em funcionamento. Em suas pesquisas especializadas
na ascensão da extrema direita, Adriana também identificou mais de 6.500
endereços eletrônicos de organizações nazistas somente em língua portuguesa e
dezenas de milhares de neonazistas brasileiros em fóruns internacionais.
Obs.: esse documentário é INCRÍVEL e foi produzido pela produtora Giros Interativa LTDA com o grande apoio da ANCINE (que hoje corre sério risco de ser extinta no governo Bolsonaro) e está disponível no Youtube.
A mais vulnerável da superpetroleiras
As
grande empresas de petróleo e gás dos EUA sofreram muitas críticas durante a
atual queda de preços do petróleo,
com
alguns as culpando pelo colapso do preço do petróleo por se recusarem
teimosamente a reduzir a produção, enquanto outros as acusaram de usar meios
escusos para sufocar concorrentes menores. Especificamente, o CEO da Pioneer
Natural Resource, Scott Sheffield, está acusando a ExxonMobil (NYSE: XOM) de
bloquear a ajuda do governo americano em uma tentativa de matar empresas
menores de shale com balanços mais fracos.
E
agora, alguns especialistas afirmam que a própria Exxon enfrenta algumas perspectivas
bastante precárias se os preços baixos da energia persistirem.
Wood
Mackenzie, um grupo global de pesquisa e consultoria em energia, fontes
renováveis e mineração, informou que a Exxon é a menos resiliente de todas as
superpetroleiras, com a menor capacidade de enfrentar a crise do mercado.
A
WoodMac diz que esse é o caso, graças à enorme exposição da Exxon a ativos de
baixa margem, o que a deixa vulnerável à continuação dos baixos preços da
energia.
Ativos
de baixa margem
O
WoodMac testou as margens de caixa dos sete gigantes do petróleo usando gastos
de capital em uma unidade de produção e fluxo de caixa após impostos, assumindo
que os preços do Brent permaneçam na faixa de US $ 30 a US $ 70 até 2030.
A
empresa concluiu que a Exxon tem a menor capacidade de resistir a uma
desaceleração prolongada, graças à sua exposição a 60% dos 30 ativos de margem
mais baixa de propriedade dos supermajors. Isso inclui Kearl e Cold Lake
(areias petrolíferas) no Canadá, que a empresa classificou como "um grande
obstáculo", bem como a Baía Prudhoe do Alasca (óleo maduro em terra).
Curiosamente,
a principal rival da Exxon, a Chevron Corp. (NYSE: CVX), emergiu no topo da
pilha seguida de perto pela Royal Dutch Shell (NYSE: RDS.A), graças a seus
projetos robustos em águas profundas e GNL, além de menos exposição para ativos
de alto custo. Os gigantescos projetos de GNL australianos da Chevron tiveram
um papel importante em ajudar a reduzir custos.
Essas
descobertas são bastante surpreendentes, uma vez que vários analistas estavam
otimistas com a Exxon.
Por
exemplo, antes do desastre, o Bank of America Merrill Lynch previu que 2020
poderia "finalmente ser o ano da Exxon Mobil". O BofA esperava que a
Exxon apresentaria um fluxo de caixa positivo em 2020 e as ações quase
dobrassem para US $ 100. "A inflexão na produção de Permiano está bem
encaminhada, enquanto o primeiro petróleo da Guiana confirmado para dezembro e
esperamos 7-8 anos de crescimento ..." eles afirmaram.
Em
março, a Rystad Energy, via Reuters, informou que apenas 16 empresas de shale
dos EUA eram capazes de ganhar dinheiro a preços do petróleo abaixo de US $ 35
por barril, com o custo médio por empresa de shale dos EUA chegando a ~ $
43,83. A Rystad calculou que a Exxon estava em boa posição graças a um ponto de
equilíbrio de US $ 26,90 por barril em seus campos de petróleo no Novo México,
representando cerca de um quarto de sua produção no Permiano.
Infelizmente,
verifica-se que o restante dos ativos da empresa não é nem de longe tão barato
Mas
talvez a escrita já estivesse na parede. No último trimestre, a Exxon registrou
sua primeira perda em uma década, com um prejuízo de US $ 640 milhões. A Exxon
foi a última das maiores empresas a reduzir a produção, anunciando em maio que
estava cortando US $ 10 bilhões em relação ao investimento previsto para 2020,
o que representa um corte de 30% no orçamento. A empresa agora fechou uma
unidade de destilação bruta em sua refinaria de 502,5 mil barris / dia de Baton
Rouge, na Louisiana, alegando baixa demanda. Ultimamente, a Exxon cortou a
produção de petróleo no campo de Liza, na costa da Guiana, devido a problemas
com o equipamento de reinjeção de gás. A produção do campo agora caiu para
25.000-30.000 barris / dia em comparação com os 120.000 barris / dia esperados
para junho.
Enquanto
isso, a venda de seus ativos no Mar do Norte resultou bemmenos do que o
esperado, forçando a empresa a reduzir seu preço pedido de US $ 2 bilhões para
US $ 1,5 bilhões.
A Exxon
manteve seu suculento dividendo, com o rendimento a prazo de 7,38% entre os
mais altos do setor. No entanto, isso não impediu a queda nas ações, juntamente
com o restante do mercado, com as ações da XOM caindo 32,4% no acumulado do
ano.
Apesar
dessas fraquezas, a Exxon ainda tem seus pontos fortes.
A
relação dívida-patrimônio da empresa de 0,27 é bem menor que a mediana do setor
de 0,47, com o excelente A.A na classificação de risco de crédito, o que
significa que permanece relativamente segura do flagelo da dívida que afeta a
indústria de shale.
Dito
isto, os altos custos de produção da Exxon em comparação com seus pares fizeram
com que ela perdesse parte de seu brilho, o que é um grande golpe nesses tempos
de alta incerteza. De fato, a Chevron se tornou oa nova favorita do grupo,
embora ainda existam preocupações com a avaliação.
Ao
rebaixar a Chevron, o analista da RBC Biraj Borkhatari disse: "A Chevron
se posicionou firmemente como o 'porto seguro' do setor, com um perfil de capex
flexível associado a um balanço robusto que se destaca em comparação a muitos
pares. No entanto, a atual avaliação de prêmio, que atinge níveis máximos de
vários anos, deixa espaço limitado para desempenho superior ".
A
fraqueza da Exxon é principalmente relativa a seus pares gigantes, mas
provavelmente continuará sendo uma das principais opções do setor,
principalmente devido à sua capacidade de continuar pagando esse alto
dividendo.
Fonte: Oilprice.com
7
modos que 2020 expôs os EUA
Por Robert
Reich
19/06/2020 14:52
Se não aprendermos mais nada com esses tempos sombrios, aqui estão sete lições
que devemos tirar de 2020:
1. Os trabalhadores mantêm os Estados Unidos funcionando, não os bilionários.
Os trabalhadores norte-americanos são forçados a colocar suas vidas em risco
para prover serviços essenciais, mesmo quando seus empregadores não os protegem
com os equipamentos adequados. Enquanto isso, os bilionários do país se retiram
para suas mansões, iates e propriedades.
O CEO da Amazon, Jeff Bezos, retornou ao seu rancho no oeste do Texas, com
165.000 acres (670 km²), enquanto os funcionários dos armazéns da Amazon
trabalham muito próximos uns dos outros, geralmente sem máscaras, luvas ou
desinfetante. A empresa já reduziu o mísero aumento de US$ 2 por hora de risco
que deu aos trabalhadores dos depósitos, mesmo com a riqueza de Bezos saltando
incríveis US$ 23,6 bilhões desde o início da pandemia.
2. O racismo sistêmico está literalmente matando norte-americanos negros e
pardos. Os afro-americanos representam 42% das mortes de coronavírus até agora,
apesar de representar apenas 21% da população. À medida que suportam o impacto
dessa pandemia, os afro-americanos são forçados a lutar por sua humanidade de
outra maneira - indo às ruas em todo o país para protestar por décadas de
assassinatos injustos, por policiais, de membros de sua comunidade, e se
defrontarem com mais violência policial.
E entre as comunidades nativas americanas, os números da Covid-19 são ainda
mais horríveis. A nação navajo tem uma taxa de infecção per capita mais alta do
que qualquer outro estado, mas não pode cuidar adequadamente dos doentes,
graças a anos de subfinanciamento federal e negligência de seu sistema de
saúde.
Décadas de moradias segregadas, poluição, falta de acesso a assistência médica
e pobreza deixaram comunidades de cor vulneráveis ao pior deste vírus e ao pior
dos Estados Unidos.
3. Se pudemos nos dar ao luxo de socorrer empresas e Wall Street, com toda a
certeza podemos investir no povo norte-americano. Estou cansado de ouvir que
não podemos pagar o Medicare for All (um programa de saúde
universal), um Green New Deal ou eliminar a dívida dos
estudantes - no mesmo instante em que o Congresso distribui bilhões a grandes
bancos, corporações e ricos.
Por insistência dos republicanos do Senado e do governo Trump, a legislação de
alívio de coronavírus distribuiu pelo menos US$ 243 milhões [sic] para grandes
corporações, incluindo US$ 72 milhões [sic] para empresas de petróleo e gás e
US$ 25 milhões [sic] para o setor aéreo. Milionários receberam US$ 82 bilhões
em cortes de impostos. O Partido Republicano não ligou para a
"responsabilidade fiscal", mesmo durante uma crise nacional. É uma
questão de prioridades, não o que podemos ou não pagar.
4. Governadores e prefeitos estão administrando o país, não Trump. Enquanto
Trump vomita mentiras e ataca a mídia, os líderes locais e estaduais não
tiveram escolha senão intensificar e combater a pandemia por conta própria.
Eles fecharam acordos com nações estrangeiras para obter testes e equipamentos
médicos, e desenvolveram pactos interestaduais para coordenar compras e
diretrizes regionais para o momento e a forma de reabrir.
O governo Trump não apenas ficou de fora e deixou para os estados – ele
ativamente colocou obstáculos em seu caminho. Trump e seus lacaios se recusaram
a ajudar os estados a assegurar respiradores, ordenaram à FEMA apreender
remessas de equipamentos de proteção individual dos estados, ameaçou processar
estados que mantêm ordens de bloqueio das atividades e até sugeriu manter os
estados reféns de ajuda federal até que acabem as cidades-santuário [que não
cooperam com a Imigração]. Enquanto isso, Trump diz que planeja enviar nosso
precioso suprimento de respiradores para seu querido amigo, Vladimir Putin.
Engraçado como isso funciona.
5. Os cuidados de saúde têm que ser corrigidos nos Estados Unidos. No país mais
rico do mundo, é um ultraje moral que os norte-americanos nem sequer recebam os
cuidados de que precisam durante uma pandemia.
Mesmo antes da crise, estima-se que 27 milhões de americanos não tinham seguro
de saúde. E, de acordo com um relatório recente, 43 milhões adicionais poderão
em breve perder a cobertura fornecida pelo empregador porque perderam o
emprego. Sem seguro, uma internação hospitalar para tratar a COVID-19 pode
custar até US$ 73.000. Lembre-se disso na próxima vez que ouvir especialistas
dizendo que o Medicare for All é radical demais.
6. Nossas redes de segurança social estão tristemente falidas. Nenhuma outra
nação avançada estava tão despreparada para a pandemia quanto os Estados
Unidos. Nós não fornecemos assistência médica universal. Somos um dos poucos
países do mundo que não oferece, a todos os trabalhadores, algum tipo de
licença médica remunerada.
Outras nações industrializadas mantiveram suas taxas de desemprego baixas,
garantindo contracheques durante a pandemia. Aqui, em meados de maio, 36,5
milhões de americanos entraram com o pedido de auxílio desemprego e receberam
apenas um cheque único de US$ 1.200 para mantê-los. E esse número provavelmente
está subestimado - os escritórios para registro de desemprego ficaram tão
sobrecarregados que muitas reclamações nem sequer puderam ser registradas.
7. O governo importa. Durante décadas, os conservadores nos disseram que o
governo é o problema e que devemos deixar o mercado livre seguir seu curso.
Bobagem. A pandemia de coronavírus mostrou, mais uma vez, que o livre mercado
livre não nos salvará. Após 40 anos de ‘reaganismo’, nunca ficou mais claro: o
governo é de fato necessário para proteger o público.
É trágico termos precisado de um desemprego recorde, vídeos chocantes de negros
americanos sendo assassinados e milhões de pessoas indo às ruas para muitos de
nós entendermos como nosso sistema está danificado, é atrasado e é racista.
Não podemos nos apegar à ideia de "voltar ao normal" porque o
"normal" é o que nos trouxe até aqui. Não podemos mais aceitar
reformas fragmentadas de nossos sistemas danificados. Precisamos reimaginar um
sistema político e econômico que valorize a humanidade e construa prosperidade
para todo norte-americano. Vamos ao trabalho.
*Publicado originalmente
no site do autor | Tradução de César
Locatelli
Fonte:
Urgente - Amigos que entraram na sala dessa transmissão
- Valmir Feitosa entrou.
- Emilia Dourado entrou.
- Marinalza Costa
Do Nascimento entrou.
- Rafael Z. da
Silva entrou.
- Jose Carlos
Macedo entrou.
- Celia Chaves entrou.
- Jose Fernando
Ferraz Braga entrou.
- Assis Junior entrou.
- Moises Barbalho entrou.
- Arino Gonzaga entrou.
- Adalgisa Mottin entrou.
- Odair Bitello entrou.
- Marcos Duarte entrou.
- Odair
Bitello
- Paulinho Atuante entrou.
- Claudia
Nascimento entrou.
- Marcos Bomfim
Silva entrou.
- Daniela Carmo entrou.
- Helvia Caldeira entrou.
- Diego Sousa entrou.
- Nelson Novaes
Rodrigues entrou.
- João Orestes Da
Silva Da Silva entrou.
- Emidio
Montenegro entrou.
- Fidel Barbosa entrou.
- Douglas Araújo
Vieira entrou.
- Assis Junior entrou.
- Marcus Vinicius
Borges entrou.
- Napoleao
Nascimeto entrou.
- Washington Luis
Sodré entrou.
- Marcio Santiago
Vaitsman entrou.
- Carlos Mangelon entrou.
- Gutembergue
Santos entrou.
- Otacílio
Ferreira entrou.
- Claudia Sutter entrou.
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Goi entrou.
- Edson Schulz entrou.
- Cristina Fogos entrou.
- Roberto Barbosa entrou.
- Wellington
Carlos Sousa Silva entrou.
- Jose Fernando
Ferraz Braga entrou.
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- Wanda
Castanheira entrou.
- Alex Paiva entrou.
- Joao Reinoldo
Goi entrou.
- Cesár Parride
Oliveira entrou.
- Clementino
Vieira entrou.
- Ana Balestiere
de Souza entrou.
- Joao Gomes entrou.
- Joao Gomes Boa
noite, irmão guerreiro
- Amei Força Haha
Uau Triste Grr
- Rafael Palenske entrou.
- Joao Gomes Boa
noite, Furtado
- Davi Colonna entrou.
- Joao Gomes entrou.
- Joao Gomes entrou.
- Nando Rocha entrou.
- Roberto Garbin entrou.
- Heloisa
Marcondes Moraes entrou.
- Marcos Bezerra entrou.
- Willame Lavor entrou.
- Felipe Camargo entrou.
- Robson de Aguiar entrou.
- Haroldo Britto entrou.
- Rair Ruckminih
Da Silva entrou.
- Josenilo Nunes
Fonteles entrou.
- Jesse Davila entrou.
- Joao Gomes entrou.
- Edilson Lima entrou.
- Joao Gomes Companheiro
e mano Ivan, boa noite! Tenho que participar de uma reunião. Forte abraço
- Joao Gomes entrou.
- Heloisa
Marcondes Moraes entrou.
- Joao
Reinoldo Goi entrou.
- Augusto Anjo entrou.
- Gisa Dutra entrou.
- Gutembergue Santos entrou.
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