Chamada NP 402 em 11 de agosto de 2020
Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos. |
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Vinheta |
EDITORIAL Chega de controle: Intune não! |
Módulo I Decisão do STF reconhece o Coronavírus como acidente de trabalho; Profissionais não são informados |
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13/08/2020
http://twitter.com/profivanluiz
https://www.facebook.com/profile.php?i
Ivan Luiz Jornalista – Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977. |
Módulo II China e Rússia abandonam o dólar e formam aliança. |
Módulo III Três plataformas por uma dúzia de bananas? Quem dá mais? |
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Módulo IV Lutas e Revoluções na América Latina Séculos XIX, XX e XXI destaque para o Uruguai - Tupamaros |
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Módulo V - Homenageados na cultura brasileira, destaque para Homenageados na cultura
brasileira, destaque para |
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Módulo VI Relação completa dos aniversariantes de 07 a 13/08 |
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Módulo VII – Guedes revela que deu prejuízo sim a fundos de pensão |
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Urgente - |
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Homenagem Especial:10 de agosto dia do Trabalhador Offshore-Descomissionamento. Dia 11 dia do advogado |
Momento Furtado - Abertura - Qual A Opção? Encerramento - A
Beira da Explosão
Qual A Opção?
A margem da estrada numa placa toda furada
Parecendo até uma peneira com certa dificuldade
Lia-se – Siga a Seta, depois de exaustiva caminhada
Chega-se a uma encruzilhada gerando confusão
Piorando ainda mais a situação, outras placas
Com os mesmos dizeres continue seguindo a seta
Qual a verdadeira opção? À esquerda ou à direita?
Ou a do centro? Indecisão geral
A esquerda levará ao local procurado?
A direita é a certa? A do centro deixa dúvida
Ninguém ali passa para fornecer algum tipo de informação
Localidade a ermo, distante de tudo até da racionalidade
Naquela hora sol quente abrasador, calor de “fritar”
Que decisão tomar? Voltar? Seguir em frente
Buscando encontrar uma solução, meio perdido
Ou perdido total, se perguntando:
- É à esquerda? É à direita? A do centro?
Naquele momento não tem o direito de errar
Se assim o fizer, está perdido
As placas são incisivas, frias. Setas apontando
E indicando o quê? Uma saída? Um destino?
Olhando ao redor, vê-se uma outra placa
Na outra margem da estrada em sentido contrário
Com o seguinte dizer:
- Siga a Seta
Antônio Furtado
04 ago, 2020 Chega
de controle: Intune não!
Postado
21:33h em conjuntura, Destaque 2, petrobrás
DA REDAÇÃO
A direção da Petrobrás nos
brinda com mais uma surpresa: demanda a instalação do aplicativo Intune em
dispositivos móveis, particulares ou corporativos, para acesso às informações
corporativas.
O Intune é um serviço em
nuvem da Microsoft para gerenciamento de dispositivos móveis (MDM) e aplicações
(MAM) que acessarão um ambiente corporativo. Para os dispositivos corporativos,
o gerenciamento abrangerá ambos, e para os dispositivos particulares, somente o
MAM.
Um dos problemas da
instalação do software é que mesmo a empresa não é capaz de diferenciar
especificamente o que será considerado um aplicativo ou informação “corporativa”
(e portanto sujeito a seu controle e monitoramento). Esse tema é sempre tratado
de forma genérica. Segundo informações da empresa, caso seja um aplicativo
“corporativo”, não será possível o download de arquivos, fazer print screen ou
copiar um texto para outro aplicativo. Os dados ainda poderão ser monitorados e
apagados. Os comunicados da empresa também dizem que o acesso será dado por
aplicativo e não por conta. Portanto, não está claro se o uso do Outlook,
OneDrive, etc, em uma conta pessoal poderá ser controlado pela empresa, além de
outras diretrizes genéricas. A identificação dos nossos dados pessoais para
“perfilação” (outro termo bastante genérico) está prevista no item 3.4 do
padrão de diretriz do uso seguro de dispositivos móveis. Segundo o mesmo
padrão, estes dados serão incorporados ao banco de dados da Petrobras.
Dentro da lógica de falta
de informações objetivas, a gestão da Petrobrás não apresenta suas autorizações
de acesso por aplicativo.
O Sindipetro-RJ questiona
o objetivo dessa diretriz, como também questionou a proibição de acesso à
mídias externas, como pen drives, pois de acordo com várias matérias divulgadas
na grande imprensa parece que é justamente o alto escalão da empresa e do
conselho de administração que vazam informações relevantes para fora da
companhia. Na prática, o que vemos é mais uma forma de controle injustificável.
Dispositivos particulares no trabalho
Essa “novidade” acaba por
trazer à tona as lacunas criadas pela direção da Petrobrás, quando da
implementação do teletrabalho sem o devido planejamento. Se lembrarmos de que
desde dezembro o coronavírus vinha se espalhando pelo mundo com crescimento exponencial
do número de infectados e mortos, a direção da empresa teve tempo de organizar
a casa. Porém, preferiu decretar o início do teletrabalho para 17/03, aos
trancos e barrancos ao final do dia anterior. Além de não proporcionar as
devidas condições ergonômicas aos trabalhadores, ainda criou uma situação em
que muitos de nós precisam usar seus equipamentos particulares, como notebooks,
tablets e celulares, inclusive recomendando seu uso para participar de reuniões
com a hierarquia.
Sabemos que há algum tempo,
muitos empregados utilizam seus dispositivos particulares para o trabalho. E a
gestão da empresa se aproveita disso ao criar grupos de Whatsapp de trabalho,
por exemplo. A utilização destes dispositivos é abusiva pois atropela qualquer controle
de jornada, normatização coletiva, etc. Com o teletrabalho, no entanto, isso se
tornou ainda mais grave pois a empresa não planejou a transição da forma
devida.
Neste cenário, surge agora
mais uma exigência, sob a capa de um cuidado com a segurança da informação, mas
que não passa de mais um mecanismo de controle corporativo invadindo a esfera dos
dispositivos móveis particulares.
Demandam que
disponibilizemos nossos dados para trabalhar em nossos próprios dispositivos,
como se a empresa nos fizesse um favor em nos permitir cumprir jornadas
exaustivas às nossas custas. Em suma, ao invés de nos proporcionar condições
adequadas para trabalhar de forma saudável e produtiva, cada vez mais a direção
da Petrobrás nos cobra um preço para que trabalhemos na empresa e sequer aceita
prorrogar o prazo do ACT vigente.
Você, petroleir@, pretende
abrir mais uma concessão a quem te concede nada?
O Sindipetro-RJ orienta a
não instalação do Intune! Proteja seus dados pessoais!
Destaque para Módulo I
Decisão do STF reconhece o Coronavírus como acidente de
trabalho; Profissionais não são informados
Por Redação
Trabalhadores
não são informados sobre enquadramento da Covid-19 como acidente de trabalho
Por
SindMédico-DF
Apesar da decisão do STF, que reconhece a COVID-19 como acidente
de trabalho, muitos profissionais nem sabem da necessidade do CAT (Comunicação
de Acidente de Trabalho)
Após decisão do STF, de enquadramento da covid-19 como acidente
de trabalho, ainda encontramos muitos profissionais que foram afastados pela
doença, mas não realizaram o preenchimento do CAT, documento que reconhece o
acidente de trabalho e doenças ocupacionais.
O que se observa é que a maioria nem sabe dessa decisão.
Empresas e sindicatos não têm informado aos trabalhadores sobre o que deve ser
feito, já no primeiro afastamento causado pela contaminação do novo
coronavírus.
Para profissionais que contraem a doença e se recuperam, a não
comunicação do acidente de trabalho pode trazer dificuldades futuras
considerando que a covid-19 é uma doença nova que ainda pode apresentar
sequelas.
Quando ocorrem sequelas, é a comunicação feita por meio do CAT,
que garante ao trabalhador o recebimento do auxílio adequado, podendo ser
afastado para tratamento, sem correr o risco de ser demitido ou em caso de
demissão, ficar sem o benefício do INSS.
Sem CAT,
sem garantia de direitos
Este é o caso de um enfermeiro que atua na linha de frente da
Secretaria de Saúde do DF. Ele, que preferiu não se identificar, relatou que
foi contaminado no ambiente de trabalho, mas que não recebeu nenhuma orientação
a respeito da comunicação por acidente de trabalho. Somente após o afastamento
é que ele foi informado de que deveria ter realizado o preenchimento do CAT,
para garantia de seus direitos. Agora, ele tenta reunir documentação, para
provar que teve a doença e fazer a comunicação.
“Quando me contaminei, não recebi nenhuma orientação do
sindicato e nem da medicina do trabalho. Agora que estou reunindo a papelada
exigida. Você passa pela doença, sofre a internação e depois ainda tem que
provar que ficou doente. Tive que fazer um documento no SEI e buscar um teste
que foi feito lá no dia 04/07, para provar que tive a doença. Mesmo com todo o
relatório da minha internação, a medicina do trabalho ainda está questionando
se eu realmente tive covid-19”, relatou o enfermeiro.
Já no caso do servidor vir a óbito, é a confirmação da doença
adquirida em ambiente de trabalho, que vai garantir a família, o direito a
pensão em valor integral. Mas se a informação não for feita por meio do CAT, os
familiares receberão apenas o proporcional ao tempo de trabalho do falecido. E
terão que lutar na justiça para provar que a morte ocorreu pela exposição de um
agente nocivo no ambiente de trabalho e, assim, passar a receber o valor
correto da pensão.
Este é o caso de Rosecleia Gerônimo, 28 anos, viúva do técnico
de enfermagem Hiram Gerônimo, 47 anos, que era servidor do Hospital Regional da
Asa Norte (Hran) e faleceu após ser infectado pelo novo coronavírus no
trabalho. Rose explicou que quando foi dar entrada ao pedido de pensão do
marido, no Hran, também não foi informada de que deveria fazer a comunicação
por acidente de trabalho. Somente após ter procurado um advogado, é que ela foi
informada por ele que deveria fazer esta comunicação para garantia dos direitos
que cabem a família, no caso de morte do trabalhador causada por acidente de
trabalho.
“Quando tentei resolver tudo sem advogado, que fui ao Hran dar
entrada na pensão, ninguém lá me informou que eu deveria ter feito a
comunicação por acidente de trabalho e sobre o preenchimento da CAT. Foi
aí então que eu procurei um advogado e ele me informou que a morte do meu marido
deve ser considerada como acidente de trabalho. Agora estou buscando na justiça
o reconhecimento do CAT, para dar continuidade ao processo”, declarou Rose.
Ela disse ainda, que acredita que o marido também não sabia que
deveria ter feito o preenchimento do CAT, quando constatou que havia sido
contaminado. “Quando foi internado, por estar na linha de frente, o Hiram sabia
que corria o risco de morrer. Por isso sempre me orientava e quando foi para o
oxigênio, já me avisou sobre os papéis que deveria reunir e quem deveria
procurar caso ele viesse a óbito. Mas em nenhum momento ele me falou sobre a
comunicação por acidente de trabalho, por isso eu acho que ele também nem sabia
que deveria preencher essa CAT. Além disso, ele tinha diabetes, fazia parte do
grupo de risco, mas não foi afastado pela Secretaria de Saúde”.
Outras
categorias também não foram informadas sobre o CAT
Outras classes trabalhistas que atuam na linha de frente tem
sofrido inúmeras perdas de profissionais pela Covid-19, e sequer sabem sobre o
preenchimento do CAT.
Diego de Araújo, 34 anos, que é vigilante do Hospital
Regional de Taguatinga, e a esposa Maria do Carmo Araújo, 33 anos, que é
técnica administrativa no HRT, foram infectados ao mesmo tempo, pelo novo
coronavírus, no trabalho. Os dois foram afastados, mas não foram orientados a
preencher o CAT.
“Quando foi constatado no exame que eu tinha sido infectado pelo
coronavírus, não foi comunicado como acidente de trabalho, e eu nem sabia que
havia essa possibilidade. No caso da minha esposa, que é servidora pública
funcionária do HRT, também não foi comunicado que poderia configurar como
acidente de trabalho”, contou Diego.
O Sindicato dos Vigilantes do DF, categoria que já perdeu mais
de 14 profissionais que atuavam na linha de frente e tem uma média de mais de 1
mil infectados por dia, informou por meio de sua assessoria, que eles não
sabiam da decisão do STF, de inclusão da covid-19 como acidente de trabalho. O
secretário de comunicação do sindicato, Gilmar Rodrigues informou que “agora
que ficamos sabendo dessa determinação, vamos cobrar das empresas para que seja
feita a comunicação por acidente de trabalho, de todos os trabalhadores que
perderam a vida por conta da covid-19”.
O presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, destacou que “a
comunicação de acidente de trabalho, nos casos de contaminação do novo
coronavírus no ambiente laboral, assegura a preservação dos direitos do
trabalhador e de seus dependentes”.
*Com informações do SindMédico-DF
China e Rússia abandonam o dólar e formam aliança
Aliança
financeira entre China e Rússia para diminuir a dependência do dólar
Pela
primeira vez na história, o dólar caiu para menos de 50% do valor total das negociações
entre a Rússia e a China no primeiro trimestre do ano. A moeda em queda livre
como reserva nos dois países. A porcentagem de uso do dólar já vem em queda
desde 2015.
"A colaboração entre a Rússia e a China
na esfera financeira nos diz que eles finalmente estão encontrando os
parâmetros para uma nova aliança entre si. Muitos esperavam que isso fosse uma
aliança militar ou comercial, mas agora a aliança está se movendo mais na
direção bancária e financeira, e é isso que pode garantir a independência dos
dois países", disse Alexey Maslov, diretor do Instituto de
Estudos do Oriente na Academia Russa de Ciências.
Um novo SWIFT
A queda brutal no uso do dólar por estes dois países não para por aí. Para
facilitar as transações entre aliados, Rússia e China preparam um novo sistema
de liquidação global para competir com a SWIFT.
A Swift é
um sistema de mensagem interbancário que visa facilitar a comunicação entre instituições
de diferentes países, ajudando na transferência de recursos. Entretanto, além
do sistema ser ultrapassado, ele está sob controle técnico dos Estados Unidos
(apesar da sede em Bruxelas).
Com receios
de sanções ainda maiores dos EUA, China e Rússia trabalham fortemente em um
SWIFT para chamar de seu. Vale lembrar que as tensões entre Rússia e EUA
continuam altas, principalmente após a vitória dos aliados russos na Síria e a
invasão da Crimeia.
Com a
China, Trump está jogando ainda mais pesado. Nesta sexta-feira (07/08), o
presidente Donald Trump baniu o app chinês Tik Tok, fazendo a Tencent (maior
conglomerado asiático) perder US$38 bilhões em valor de mercado.
"Apenas muito recentemente o estado
chinês e as principais entidades econômicas começaram a sentir que poderiam
acabar em uma situação semelhante à dos nossos colegas russos: sendo o alvo das
sanções e potencialmente sendo excluídos do sistema SWIFT", disse
Zhang Xin, pesquisador do Centro de Estudos da Rússia da Universidade Normal da
China Oriental, em Xangai.
A ordem é "dump the dollar"
Enquanto o dólar perde espaço, o euro ganha força. A moeda europeia chegou a
significar 30% das transações sino-russas em novo recorde.
Além da
diminuição de espaço nas transações, o dólar está perdendo cada vez mais seu
status de reserva mundial. Só os russos já se livraram de metade dos seus
dólares em 2019, tirando US$110 bilhões da balança de ativos.
Apesar das tentativas russas, destronar o dólar não será nada fácil. A moeda
norte-americana é aceita mundialmente, contando com o poderio bélico e
econômico da maior potência da história da humanidade.
"As sanções são um instrumento muito
poderoso para os Estados Unidos, mas, como qualquer ferramenta, você corre o
risco de que outras pessoas comecem a procurar alternativas se as exagerar. Eu
acho que seria tolice supor que está escrito em pedra que o dólar será incontestado
para sempre como a moeda internacional número um", disse Jeffery Frankel,
economista na Universidade de Harvard.
Talvez,
uma moeda neutra e da internet acabe tomando o espaço do dólar e das
desvalorizadas moedas estatais nas próximas décadas.
Fonte: Coin Times
Petrobras vende três plataformas em leilão por US$ 1,45 milhão
Denise Luna Rio 24/07/2020 15h57
A Petrobras vendeu nesta sexta-feira, 24/07/2020, em leilão três
plataformas de petróleo fora de operação para o mesmo comprador pelo valor
total de US$ 1,45 milhão. A unidade mais disputada foi a P-15, que arrecadou
US$ 750 mil após 43 lances pelo ativo, segundo site do leiloeiro João Emílio.
Em segundo lugar ficou a plataforma P-7, arrematada por US$ 370 mil e 17 lances
e por último a P-12, comprada por US$ 330 mil em 16 lances. O comprador é do
Rio de Janeiro e se identificou no leilão como Marboteni. Procurada, a
Petrobras ainda não informou o resultado oficial do leilão. A P-7 sofreu u... -
Veja mais em Fonte:https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2020/07/24/petrobras-vende-tres-plataformas-em-leilao-por-us-145-milhao.htm?cmpid=copiaecola
Fonte:
Data |
Módulo IV - Lutas e revoluções Populares na América Latina nos séculos XIX, XX e XXI |
Os tupamaros
Nos anos 1960, o Uruguai era conhecido como “Suíça latino-americana”, por ter, entre outras características, um regime democrático relativamente consolidado. Seus dois partidos políticos ocupavam rotativamente o poder e angariavam a predileção dos eleitores: os “blancos” e os ”colorados”. Outros partidos de esquerda, de diversos matizes políticos, nunca obtiveram grande expressão.
O Partido Comunista Uruguaio, fiel à linha política de Moscou, mantinha-se na legalidade e acreditava na linha pacífica para chegar ao poder, não apoiando nenhuma tentativa de luta armada. Por esse caminho também atuava o Partido Socialista, que depois de 1959 adotara a linha castrista.
Manifestação dos tupamaros em Montevidéu (Foto: Reprodução)
O Movimento de Libertação Nacional — Tupamaros (MLN) nasceu em 1962, quando jovens socialistas se indignaram com o trabalho a qual eram submetidos nas plantações de cana-de-açúcar em Bella Unión, no Departamento de Artigas, fronteira com o Brasil. Formaram o Sindicato dos Cortadores de Cana-de-açúcar e pediram a consultoria de um certo estudante de direito que decidiu abandonar a faculdade para ajudar os cortadores. Seu nome era Raúl Sendic, que em pouco tempo se tornaria um dos nomes mais importantes das esquerdas armadas da América Latina.
Sendic liderou, em Montevidéu, marchas e manifestações dos cortadores de cana — trabalhadores que não recebiam salários fixos, moravam em choupanas construídas no meio dos canaviais e trabalhavam até 16 horas por dia. Uma das reivindicações era a desapropriação de 22 mil hectares para distribuir terras aos trabalhadores. Raúl Sendic percebeu que, dentro daquele sistema político, a luta dos cortadores seria infrutífera. Em 1963, rompeu com o Partido Socialista e foi à luta.
José Pepe Mujica, guerrilheiro Tupamaro: 15 anos na prisão e futuro presidente do Uruguai (Foto: Reprodução)
Os tupamaros — nome que homenageia Túpac Amaru, o imperador inca morto pelos espanhóis em 1571 — não acreditavam nas eleições. De base nacionalista, o grupo foi influenciado pela Revolução Cubana, pela Revolução Chinesa e pelos estudos de Régis Debray. Ao contrário, porém, do que pregavam essas experiências, os tupamaros atuavam nas cidades, por dois motivos: primeiro, porque o pampa uruguaio não era refúgio ideal para guerrilheiros; segundo, porque o país era majoritariamente urbanizado.
Em julho de 1963, Sendic e um grupo de jovens roubaram armas do Clube Suíço com o intuito de empreender ações armadas de grande porte. Da Financeira Monty levaram certa de um milhão de dólares. Relatos da época contam que, quando havia clientes na fila dos bancos assaltados, os guerrilheiros ordenavam aos caixas que registrassem cada depósito, pois assim somente o banco arcaria com o prejuízo. Ao povo, os tupamaros se apresentavam como benfeitores: roubavam caminhões de alimentos e os distribuía nos bairros humildes.
Aloísio Dias Gomide, cônsul brasileiro, no dia de seu casamento. Em 1970, ele foi sequestrado pelos tupamaros (Foto: “O Cruzeiro”/Reprodução)
Com o tempo, os tupamaros começaram a atuar de forma mais violenta, o que significou o isolamento político da organização. Em junho de 1969, incendiaram a sede da General Motors (GM); em 31 de junho de 1970, realizaram dois sequestros: o policial norte-americano Daniel Anthony "Dan" Mitrione, que ministrava aulas de tortura a agentes uruguaios, e o cônsul brasileiro Aloísio Dias Gomide. Mitrione apareceu morto, amarrado e amordaçado, com dois tiros na cabeça, em 10 de agosto. Dias Gomide foi libertado após seis meses de cativeiro.
Em 1973, veio o golpe militar, e os tupamaros entraram em decadência. Nos últimos seis meses de vida da organização, mais de mil militantes foram presos, cerca de 700 só em Montevidéu. Numa autocrítica divulgada na ocasião, o jornal “Correo Tupamaro” anunciou: “Nossas deficiências foram: por um lado, subestimar o inimigo, que era muito mais poderoso do que acreditávamos [...]; por outro, não avaliáramos, em termos justos, a grande capacidade de luta do povo — confiávamos excessivamente nas nossas próprias forças”.
Raúl Sendic, líder dos tupamaros (Foto: “O Cruzeiro da América Latina”/Reprodução)
Literatura
Livro: “El Cumpleãnos de Juan Ángel” (1971)
Autor: Mário Benedetti (1920-2009), Uruguai
Mário Benedetti foi um escritor profícuo: publicou mais de oitenta obras, abarcando diversos gêneros, da poesia à dramaturgia. Se, por um lado, seus livros demonstram preocupação com a realidade montevideana — e nisso foi um dos mais importantes cronistas uruguaios —, por outro o autor revela um interesse progressivo na responsabilidade do intelectual latino-americano em “situar-se à altura de seu tempo”, colaborando com a construção de uma sociedade mais justa.
Essa preocupação tornou-se latente em 1971, quando Benedetti retornou de Cuba — para onde se mudara em 1968 — e publicou o romance “El Cumpleãnos de Juan Ángel”. Naquele ano, os tupamaros estavam no auge, e o livro expressa o lado revolucionário do poeta.
Trata-se de uma narrativa experimental, escrita em versos e sem pontuação, na qual acompanhamos a história de Juan Ángel desde os oito anos até o momento em que ingressa na guerrilha urbana e muda de nome. O livro, dedicado a Raúl Sendic, defende explicitamente a revolução:
[…]
la revolución no es jamás sucidio
la revolución ni siquiera es la muerte
la revolución es a la vida más que ninguna otra cosa aunque pueda morir en ella
[…]
a revolução nunca é suicídio
a revolução nem é morte
a revolução é para a vida mais do que qualquer outra coisa, embora possa morrer nela
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Biografia – Caetano Veloso (78 anos)
07
Biografia
Preta Gil (56
anos) 08 Biografia
Preta Gil (56
anos) 08 Preta Maria Gadelha Gil Moreira de Godoy
8/8/1964 Rio de
Janeiro, RJ - Cantora.
Atriz. Produtora de shows. Filha do cantor e
compositor Gilberto Gil. Após atuar durante muito
tempo como produtora de shows, em 2002 lançou-se como cantora, com show no
Mistura Fina (RJ). No ano seguinte, gravou seu
primeiro CD, "Pret-à-porter", contendo canções inéditas de
compositores como Pedro Baby, Ana Carolina e Davi Moraes. A única regravação
ficou por conta de "Espelhos d'água" (Dalto e Claudio Rabello). O
disco, produzido por Antoine Midani, filho de André Midani, tem participação do
letrista Ari Moraes, filho de Moraes Moreira, do guitarrista Pedro Baby, filho
de Pepeu e Baby do Brasil, e do baixista Betão Aguiar, filho de Paulinho Boca
de Cantor, e traz no encarte fotos sensuais da artista. Nesse mesmo ano estreou
como atriz na novela "Agora é que são elas" (Rede Globo). Lançou,
em 2005, o CD "Preta", contendo as músicas "Medida do amor"
(Davi Moraes), "Estágio no perigo" (Sandra de Sá e Macau),
"Suave" (Gigi), "Muito perigoso" (Gigi), "Vá lá"
(Adriana Calcanhoto e Dé Palmeira), "Valeu" (Pedro Luís), "Cheiro
de amor" (Duda Mendonça, Jota / Ribeiro e Paulo Sérgio Valle), "Calor
da Bahia" (Moraes Moreira), "Eu e você, você e eu" (Augusto
Conceiçao, Fábio Alcantara e Elivandro Cuca), "Bateu saudade" (Gustavo
di Dalva e Boghan Costa), "O beat" (Ari Moraes e Fefe Morgan) e
"Tresloucados" ( Davi Moraes e Lanlan).
Em 2010, lançou o CD e DVD “Noite Preta ao
vivo”. No repertório, suas canções “Meu valor” (c/ Ricardo Martins e Fábio Lessa)
e “A coisa tá preta”, além de “Stereo” e “Sinais de fogo”, ambas de Ana Carolina
e Antonio Villeroy, “Andaraí” (Pedro Baby, Betão Aguiar e Ari Morais), “Muito
perigoso” (Gigi), “Medida do amor” (Davi Moraes), “Cheiro de amor” (Duda
Mendonça, Jota Morais, Paulo Sergio Valle e Ribeiro), “Drão” (Gilberto Gil),
“Lourinha Bombril (Parate Y Mira)” (Diego Blanco e Baiano, vrs. Herbert Vianna)
e “Doce mel (Bom estar com você)” (Cláudio Rabello e Renato Corrêa). O DVD contou
com a participação de Ana Carolina (em “Sinais de fogo”) e Gilberto Gil (em “Drão”).
Lançou, em 2012, o CD “Sou como sou”, contendo as músicas “Se quiser saber”, de sua parceria com Fábio Lessa e Ricardo Martins, “Mulher carioca” (Francisco Gil), “Babado forte” (Duh Marinho), “Tá fácil” (Thiaguinho e Gabriel Barriga), “Batom” (Ana Carolina, Chiara Civello e Diana Tejera), “Praga” (Gilberto Gil), “Tudo passa” (Rannieri Oliveira, Maruinho O Sócio, Hannah Lima, Bruna Oliveira e Carol Gomes), “Chique” (Rannieri Oliveira e Maurício Gaetani), “Tudo com você” (Naldo), “Relax” (Rubem Tavares e Duller) e a faixa-título (Alex Góes). Em 2013 celebrou 10 anos de carreira com a gravação do DVD/Blu-ray "Bloco da Preta", no Citibank Hall, Rio de Janeiro, com as participações de Lulu Santos, Ivete Sangalo, Anitta, Israel Novaes e Thiaguinho, dentre outros. O repertório foi composto por músicas próprias e por sucessos como “Stereo”, “Sinas de Fogo”, “Meu Corpo quer Você”, Milla”, “O canto da Cidade”, “Pro Dia Nascer Feliz”, “Vou Festejar” e “País Tropical”, além de algumas canções inéditas. Em 2014, durante o carnaval, cantou ao lado do cantor sul-coreano Psy e de Claudia Leitte. A apresentação integrou a programação do camarote "Expresso 2222", em Salvador, na Bahia. Ainda neste carnaval, apresentou-se com seu bloco de rua no Rio de Janeiro, o "Bloco da Preta", considerado o terceiro maior da cidade, e que, segundo a imprensa, já teria chegado a concentrar até 2,5 milhões de pessoas nas ruas. Em 2017 lançou o single "Eu Quero e Você Quer", que fez parte do CD “Todas as Cores”, do mesmo ano. As músicas foram escritas por Magno Santanna, Filipe Escandurras e pelo baixista e compositor Gigi. O CD foi lançado Sony Music e produzido por Batutinha, com participações das cantoras Pabllo Vittar, Marília Mendonça e Gal Costa.
Biografia
Fafá de
Belém (64 anos)
Fafá de Belém
(64 anos) Maria de Fátima Palha de Figueiredo
10/8/1956 Belém,
PA Cantora. Seu
nome foi dado pelo pai, por causa de uma promessa feita a Nossa Senhora de
Fátima, em função de ter se curado de tifo, numa época de poucos recursos. Aos
nove anos de idade já cantava em festas familiares e em casas de amigos
Biografia –
Leo
Gandelman (64 anos)
Leonardo Gandelman
10/8/1956 Rio
de Janeiro, RJ Instrumentista
(saxofonista). Arranjador. Compositor. Produtor. Filho de
Henrique Gandelman (violonista, maestro, diretor artístico da gravadora CBS,
atual Sony, e advogado da área de direitos autorais) e de Saloméa Gandelman (professora
de piano e fundadora da Escola de Música Pró-Arte, RJ, além de autora de livros
sobre técnicas musicais). Irmão de Lia Gandelman (oboísta) e de Marisa
Gandelman (tecladista). Iniciou seus estudos musicais (piano, flauta doce e
musicalização) aos seis anos de idade, com sua mãe. Em 1969, estudou viola de
gamba. Em 1977, ingressou na Berklee College of Music (Boston, EUA).
Biografia
Gordurinha (98
anos) Waldeck Artur Macedo
10/8/1922 Salvador,
BA
16/1/1969 Rio
de Janeiro Compositor.
Cantor. Radialista. Com 16 anos aprendeu a
tocar violão. Cursou até o segundo ano de Medicina, mas abandonou os estudos para
seguir a carreira artística. Ganhou o apelido de Gordurinha dos amigos de rádio
por sua magreza. Em 1964 desagradado com o golpe militar, fugiu de casa
deixando com os familiares a determinação para que destruíssem tudo o que
parecesse comprometedor, especialmente uma foto em que aparecia tocando violão
para o presidente João Goulart e o governador Leonel Brizola. Maltrapilho e
doente, só reapareceu meses depois. Faleceu em 1969 de infarto provocado por
uma overdose.
Biografia –
Aniceto
da Portela (108 anos) Aniceto José de Andrade
12/8/1912 Rio de Janeiro, RJ
7/7/1982 Rio de Janeiro, RJ Cantor. Compositor. Nasceu em Pedra de Guaratiba,
Zona Oeste do Rio de Janeiro. Irmão dos também compositores da Portela Mijinha
(Bonifácio Andrade) e Manacéia (Manacéia José de Andrade). Trabalhou como
fundidor pela Cedae (Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro), por onde
se aposentou. Ingressou na Ala de Compositores da Portela levado pelo amigo
compositor Cláudio Bernardo, que integrava a ala.
Biografia –
Clara Nunes
(78 anos) Clara Francisca Gonçalves
12/8/1942
Caetanópolis, MG
2/4/1983 Rio de
Janeiro, RJ Cantora.
Compositora. Nasceu em Cedro (Distrito de Paraopeba), hoje Caetanópolis, onde
viveu até aos 16 anos. Era a caçula dos sete filhos do casal Manuel Ferreira de
Araújo e Amélia Gonçalves Nunes. O pai tinha o ofício de serrador (marceneiro)
na fábrica de tecidos Cedro & Cachoeira, e era conhecido como Mané
Serrador, violeiro e participante das festas de Folia de Reis. Em 1944, ficou
órfã de pai e pouco depois, órfã de mãe, sendo criada por sua irmã Dindinha
(Maria Gonçalves) e o irmão José, conhecido como Zé Chilau. Participou de aulas
de catecismo na matriz da Cruzada Eucarística, onde cantava ladainhas em latim
no coro da igreja. Aos 14 anos ingressou como tecelã na fábrica Cedro &
Cachoeira. Dois anos depois, mudou-se para Belo Horizonte, indo morar com a
irmã Vicentina e o irmão Joaquim. Trabalhou como tecelã, fez o curso normal à
noite e, no final de semana, participava dos ensaios do Coral Renascença, na
igreja do bairro onde morava. Cresceu ouvindo Carmem Costa, Ângela Maria e,
principalmente, segundo as suas próprias palavras, Elizeth Cardoso e Dalva de
Oliveira, das quais sempre teve muita influência, mantendo, no entanto, estilo
próprio. Em 1966 interpretava "Amor quando é amor" (Niquinho e Othon
Russo) no filme "Na onda do iê-iê-iê", do diretor Aurélio Teixeira, o
que marcaria o início de seu relacionamento com à Jovem Guarda, pois o filme
era recheado de números musicais com o pessoal do movimento, destacando-se o
cantor Paulo Sérgio, Ed Lincoln, Wanderley Cardoso, Os Vips, Sílvio César,
Rosemary, The Fevers, Renato e Seus Blue Caps. No ano seguinte a cantora voltou
às telas do cinema, desta vez interpretando a marcha "Carnaval na
onda", de José Messias, no filme "Carnaval Barra Limpa", de J.B
Tanko. No filme participaram João Roberto Kelly, Emilinha Borba, Ângela Maria,
Altemar Dutra, Marlene e Dircinha Batista. No ano de 1968 fez a sua última
atuação em cinema, quando interpretou "Não consigo te esquecer", de
Elizabeth, no filme "Jovens Pra Frente", de Alcino Diniz, estrelado
por Rosemary, Jair Rodrigues e Oscarito.
Biografia –
Beto Guedes
(69 anos) 13 Alberto
de Castro Guedes
13/8/1951 Montes Claros, MG Violonista. Compositor. Filho de Godofredo Guedes, também compositor. Na
adolescência, tocou nas bandas "The Beavers" e "Os
Bructos", a primeira ao lado dos irmãos e de Lô Borges
Destaque especial a nossa primeira Escola de Samba
Deixa Falar – 12 de
agosto Primeira escola da história, a Deixa Falar
nunca desfilou como escola de samba
A primeira escola de samba da
história, a Deixa Falar, na verdade nunca desfilou como escola de samba. Há
duas versões para o fato de terem começado a chamá-la com esse (título). A
primeira: lá havia os chamados (professores do samba), como Ismael Silva, Bide,
Marçal, etc. A segunda: em frente a sua sede, havia uma escola normal, onde se
ensinava português e matemática; na Deixa Falar, se ensinava samba!
A Deixa Falar foi fundada como bloco,
em 12 de agosto de 1928. Lá foram inventados instrumentos como o surdo (criação
de Alcebíades Barcelos, o Bide) e a cuíca (invenção de João Mina). Nos
carnavais de 29 e 30, a Deixa Falar desfilou como bloco. Em 1931, já se
organizava de outra forma, se preparando para, no carnaval de 1932, desfilar
como rancho (os grupos de maior prestígio da época). Neste ano, quando
aconteceu o primeiro desfile de escolas de samba, a Deixa Falar não quis
participar do concurso – preferiu participar do desfile dos ranchos, concurso muito
mais “importante”. E, em vez de sair às ruas com o samba característico,
inventado por seus próprios componentes, desfilou com uma marcha-rancho.
O problema é que o desfile foi um
desastre, e nem classificada a Deixa Falar foi. Passado o carnaval, a agremiação
entrou numa crise complicadíssima. Integrantes da diretoria se acusavam de
desvio de dinheiro! Já no dia 15 de fevereiro foi marcada uma reunião para que
fosse feita uma prestação de contas do carnaval de 1932 – enquanto isso, os diretores
iam se acusando mutuamente pelos jornais.
A reunião do dia 15 não aconteceu,
porque muitos dos envolvidos não compareceram. Mas a ferida deixou marcas, e a
Deixa Falar foi minguando, minguando, até que acabou, naquele mesmo ano! Em
1933, seus integrantes se juntaram aos da União das Cores e formaram a União do
Estácio de Sá, cuja sede era no mesmo lugar da Deixa Falar.
E aí acabava a história da primeira
escola de samba do Brasil, aquela que foi sem nunca ter sido e que acabou no
ano em que houve o primeiro concurso das escolas. Apesar disso, a Deixa Falar
tem importância fundamental nessa história, já que deixou como herança instrumentos
que são usados até hoje na Avenida e criou uma forma diferente de se fazer
samba. Viva a Deixa Falar!
Módulo VI - Relação completa dos aniversariantes da semana. Topo
Especulação
financeira
Guedes revela que deu prejuízo sim a fundos de pensão
Paulo
Guedes, o ministro vampiro de Bolsonaro, afirmou em depoimento à PF que deu
prejuízo só em “alguns negócios”.
Edição nº 6097 – terça-feira – 11/08/2020
Paulo
Guedes, o ministro que chama servidores parasitas. | Foto por: reprodução.
O atual
ministro da economia do governo Bolsonaro, o banqueiro e especulador Paulo
Guedes, confirmou em depoimento à Polícia Federal que deu prejuízo a fundos de
pensão do qual suas empresas eram gestoras.
Guedes,
conforme consta no depoimento, afirmou que “haveria dado lucro a todos os
fundos de pensão e investidores e que apenas nos negócios com a BR Educacional
e a HSM, haveria dado prejuízo”, segundo ele.
No início do
ano Guedes, seu assessor Esteves Colnago e outras 28 pessoas viraram réus na
justiça, respondendo a acusação do Ministério Público Federal (MPF) como
responsáveis por prejuízos na gestão dos fundos de pensão Petros (Petrobrás),
Funcef (Caixa Econômica Federal), Previ (Banco do Brasil) e Valia (Vale). Entre
as acusações estão investimentos na empresa Sete Brasil ignorando os riscos dos
investimentos, diretrizes do Conselho Monetário Nacional, do mercado financeiro
e dos próprios regimentos dos fundos, além da falta de estudos de viabilidade
financeira sobres os investimentos.
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Urgente
Homenagem Especial
Participação do Companheiro Ricardo P38
Saiba como é o trabalho offshore – Homenageados no dia 10 de agosto
Por postado
em 17 de fevereiro de 2016
O nome é bem diferente, mas o trabalho com offshore é bastante conhecido
em alguns ramos. Por isso se você quer saber como trabalhar nesses ramos e qual
o estilo de trabalho, nos vamos tirar algumas de suas dúvidas.
A tradução literal da palavra offshore quer dizer “afastado da
costa” ele está relacionado a atividade de exploração petrolífera que opera ao
longo da costa, ou seja, são atividades costeiras. Trabalhar nesse ramo é muito
interessante e geralmente rende um bom salário, mas existem muitas formas de
trabalhar como offshore. Você pode ser um engenheiro e trabalhar com offshore e
pode ser também um profissional destinado a limpar os navios.
Trabalhar com offshore é muito amplo e você pode ter várias
profissões e cargos, mas no geral algumas coisas são bem parecidas e uma delas
é o horário de trabalho. Não importa muito se você é marinheiro, eletricista ou
engenheiro químico, se está trabalhando com offshore provavelmente ficará
alguns dias no mar e outros na terra.
É muito comum esse estilo, você trabalha em turnos, geralmente
fica vários dias em alto mar e quando volta tem uns dias de folga. Esse tipo de
trabalho é muito interessante, principalmente para jovens que ainda não tem
família. Mas é claro que muitos homens de família trabalham dessa forma e
conseguem administrar muito bem.
O trabalho com offshore é geralmente com petróleo, mas nem sempre
você entrará em contato com ele. O trabalho de exploração envolve muitas áreas,
você pode trabalhar na costa fazendo reparos, pode trabalhar fazendo pesquisas
ou outras coisas que não tem contato nenhum com o petróleo que está sendo
retirado há alguns quilômetros da costa.
No geral o trabalho com offshore é como todos os outros, você vai
trabalhar a mesma quantidade de horas, vai receber e ter benefícios assim como
outros trabalhadores de outras áreas. Se ficou interessando em trabalhar com
offshore dê uma olhada nas oportunidades de emprego, talvez tem alguma que
encaixa no seu perfil. Mas algumas vagas exigem cursos para trabalho na área de
offshore, por isso dê uma olhada também em cursos para essa área.
O trabalha com offshore é tranquilo, mas você precisa muitas vezes
de um curso e especialização para manusear alguns objetos e maquinas. Fique
ligado aqui, pois temos sempre dicas interessantes para quem tem desejo de
trabalhar nessa área.
Descomissionamento - Significado
de Descomissionamento:
Ação de descomissionar;
retirada de alguém de um cargo para o qual foi nomeado. Tirar a comissão de
algo ou alguém.
Petrobras
inicia descomissionamento de plataformas antigas
Medida é tomada quando a plataforma está encerrando
atividades
Publicado em 07/07/2020 - 20:29 Por Douglas Corrêa -
Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
A
Petrobras iniciou o descomissionamento da plataforma P-12 na Bacia de Campos,
norte fluminense, após aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) e da Marinha.
O
descomissionamento ocorre quando a plataforma atinge sua fase final de
produção, quando a produção de óleo e gás apresenta-se desvantajosa, então são
encerradas as atividades, são feitas limpeza e remoção de estruturas
e recuperação ambiental do local.
Também
estão previstos para 2020 os descomissionamentos das plataformas P-07 e P-15,
também na Bacia de Campos, e da FPSO Piranema [unidade flutuante de produção,
armazenamento e transferência de petróleo e gás] na Bacia de Sergipe-Alagoas.
De acordo
com o Plano Estratégico da companhia para 2020- 2024,18 plataformas de produção serão
descomissionadas até 2024.
Segundo a
estatal, “o descomissionamento das plataformas será realizado de acordo com as
melhores práticas mundiais. Em parceria com outras empresas e com a comunidade
científica, foram desenvolvidas metodologias que permitem a identificação da
alternativa que melhor equilibra os aspectos de segurança, meio ambiente,
técnico, social e econômico”.
A
companhia informou ainda que as plataformas P-07, P-12 e P-15 serão ofertadas
em leilão público previsto para ocorrer ainda no mês de julho.
Edição:
Aline Leal
Informe 10/08/2020
Situação de P-12 neste momento
(acabei de embarcar):
Nos últimos 10 dias foram desembarcados 11 trabalhadores com suspeito (e 01 desembarcou normal e teve sintomas 01 dia depois de chegar em casa). Destes, 03 deram positivo (exame PCR), e isto já caracteriza SURTO. Estamos aguardando 04 resultados para desembarcados com suspeita e ainda 01 resultado do colega que desembarcou normal e teve sintomas em casa. Estes resultados devem sair em 48h no máximo. Foi formalmente solicitada reunião extra de CIPA.
Vou comentar amanhã na chamada sem dizer a fonte
Bom trabalho
Momento Furtado Encerramento
A Beira da Explosão
Confinamento de uma quarentena, tentando assim
Preservar a vida, contato diário em alguma vez
Sem o devido espaço físico, ambiente saturado
Indo da porta da rua ao quarto olhando a janela
Ou então vice e versa, na poltrona lendo os jornais
Sem dar a menor atenção. No rádio e na televisão
As mesmas notícias cada vez piores. As vacinas em teste
Portas fechadas, corredores desertos, vizinhos recolhidos
Silêncio absoluto, prédios e casas no maior isolamento
Tudo aborrece, o diálogo sumiu, uma simples piada
É um motivo de uma grande discussão, esgotamento
Das ideias, normal do anormal. As pessoas tornam-se
Uma ilha, o desconforto mental se avoluma
Causando mal estar, todos a beira de uma explosão
Coisa estranha é essa quarentena, mesmo que seja
Para resguardar o que há de mais precioso – a vida
Limite da paciência, atingindo o seu máximo
Angustiante é o tempo que viram horas cansativas
Esgotamento físico e moral, lá fora os dias seguem normais
Dentro da anormalidade, aqui dentro os dias são cansativos:
Eu pergunto o quê? E a resposta é – Droga, vê se me esquece
- Quando isto vai passar? Tô fora
O mundo está de cabeça para baixo
Antônio Furtado
Olá, sou o professor Ivan Luiz, jornalista, bacharel em geografia, petroleiro e diretor do Sindipetro RJ. Minha missão é contribuir com conhecimento, informação, reflexões e soluções para que nós, cidadãos brasileiros, tenhamos maior qualidade de vida com dignidade e respeito. Quer conhecer mais sobre minha trajetória e meus projetos? Então acesse minhas redes sociais. Os canais são abertos para que somarmos forças.
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