NP 421
Os Três Reis Magos foram os três personagens que visitaram
Jesus quando ele nasceu. Chamavam-se Belchior, Gaspar e Baltazar. O nome Belchior
também pode ser encontrado nas variantes Melchior ou Belquior. Cada um deles
ofereceu ao Menino ouro,
incenso e mirra, respectivamente.
História
Embora sejam chamados de reis, na
verdade, eram sábios que viajaram das suas terras com o intuito de visitar o
Menino Jesus e adorá-lo.
Belchior veio da Europa, Gaspar
da Ásia e Baltazar da África.
Diz-se que eram três, mas não há
registros históricos que afirmem quantos eles eram. Quanto aos nomes dos três
reis magos, também não há referências históricas, sabendo-se apenas que muitos
anos depois do acontecimento os mesmos foram atribuídos.
O caminho para Belém, local onde Jesus
nasceu, teria sido indicado por uma estrela. A estrela se tornou símbolo do
Natal e é conhecida como a “estrela de Belém”.
O fenômeno do aparecimento da
estrela não é desvendado pelos astrônomos, os quais continuam a estudar a sua
origem.
Antes de Belém, porém, os 3 reis magos chegaram à Jerusalém e,
encontrando com o rei Herodes, perguntaram por Jesus.
Herodes sentia-se ameaçado com a notícia do nascimento de um rei e por
esse motivo pediu que os magos seguissem o seu caminho e voltassem para avisá-lo
a localização de Jesus quando o encontrassem. O intuito era matá-lo.
Os magos foram, mas não voltaram para avisar Herodes, pois através de
sonhos tinham sido alertados para não fazerem isso.
Na catedral de Colônia, cidade da Alemanha, encontram-se guardados os
restos mortais dos reis magos, provavelmente uma das relíquias mais sagradas do
mundo cristão.
Ouro, incenso e mirra
Os presentes oferecidos pelos magos têm cada qual um simbolismo. Eles
refletem não só a identidade de Jesus, como o reconhecem como rei.
·
Ouro: a realeza. Era usado como oferta
aos deuses.
·
Incenso: a divindade. Era usado em atos de
purificação.
·
Mirra: os aspectos humanos de Jesus. Era
usado como um medicamento.
É pelo fato de Jesus receber ofertas que a troca de presentes se tornou
tradição no Natal.
Na Bíblia
Esse acontecimento cristão é citado na Bíblia e pode ser lido no
capítulo 2 do Evangelho de São Mateus:
"Depois de ouvirem o rei, eles seguiram o seu caminho, e a estrela
que tinham visto no oriente foi adiante deles, até que finalmente parou sobre o
lugar onde estava o menino.
Quando tornaram a ver a estrela, encheram-se de júbilo.
Ao entrarem na casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e,
prostrando-se, o adoraram. Então abriram os seus tesouros e lhe deram
presentes: ouro, incenso e mirra.”
(Mateus 2, 9-11)
Juliana Bezerra
Professora
de História
Racismo significado
O racismo é tão sério e injusto que se tornou uma das maiores
preocupações da Organização das Nações Unidas. Mas qual o significado desta
palavra? confira:
§
conjunto de teorias e crenças que estabelecem uma hierarquia
entre as raças, entre as etnias.
§
doutrina ou sistema político fundado sobre o direito de uma raça
(considerada pura e superior) de dominar outras.
O racismo é uma discriminação social que
tem como base principal o conceito de diferentes raças humanas, onde uma é
superior ou se sente superior às outras.
Racismo
no Brasil
“O
racismo não existe no Brasil”. “O Brasil é uma democracia racial”. Com base em
ambas as afirmações, muitos autores nacionais têm uma perspectiva que acaba negando
a existência de uma cultura racista em nosso país. Um dos nossos principais
desafios é superar a noção de que, diferentemente de outras raças, a nossa
escapou dos malefícios da discriminação, do preconceito e do racismo.
O Brasil
se considera e é considerado uma das poucas “democracias racistas” do planeta,
o que motivou a UNESCO, em 1950, a promover um estudo sobre as relações
harmoniosas entre as raças no Brasil. A conclusão revelou que temos um país
multirracial, onde a discriminação era tênue, e não escapamos da
estratificação, na medida em que há forte desigualdade social entre os vários
grupos raciais. Esse racismo dissimulado com que convivemos pode ser expresso
nas questões formuladas pelo antropólogo. Lilia Schwarcz em seu livro “O
espetáculo das raças”: (1) Você é preconceituoso? 99% das pessoas responderam
“não”. (2). Você conhece alguém que é preconceituoso? 98% responderam “sim”! O
primeiro passo no reconhecimento das questões raciais como questões relevantes
em nível nacional é entendê-lo como responsabilidade de todos aqueles que lutam
pela edificação de uma sociedade justa, igualitária e fraterna. Para conseguir
isso, é necessário quebrar o silêncio histórico dos estudiosos, partidos
políticos, estudantes universitários intelectuais e aqueles que operam a lei
sobre questões raciais. A Constituição Federal de 1988 renovou várias
disposições em áreas distintas. Ao criminalizar o racismo (art. 5º, inciso
XLII) também reconheceu sua existência e, consequentemente, a existência de
desigualdades raciais. O objetivo deste artigo é discutir de forma concisa as
questões que envolvem essa questão.
Nenhum país do mundo é totalmente livre de preconceito, discriminação ou
racismo.
Como Tulio Kahn observa: “a teoria do cruzamento de raças e a crença na democracia
racial brasileira contribuem, de fato, para a existência de relações amigáveis
entre os vários grupos raciais, étnicos e religiosos – enquanto o racismo
explícito é socialmente reprovado no país.. No entanto, por muito tempo tal
ideologia impediu o reconhecimento público de um problema racial no Brasil, que
de fato existe, mesmo que expresso secretamente”. Tais observações explicam por
que 99% das pessoas no Brasil negam ser preconceituosas e ao mesmo tempo –
sempre – conhecer alguém que é.
Deve-se mencionar, por outro lado, que o racismo não é uma política
oficial do Estado, como o apartheid na África do Sul, onde houve o
reconhecimento entre as raças da superioridade do branco. Nesta hipótese,
existe uma discriminação nacionalizada que é, portanto, legal. Nem é uma
doutrina semioficial em que um tratamento desfavorável é dado a uma pessoa com
base em seu grupo ou características raciais. O racismo brasileiro é um racismo
que todos negam, mas – ao mesmo tempo – todos afirmam. Alguns dados
estatísticos podem explicar esses paradoxos.
Na PNAD realizada em 1999, que contém os dados mais recentes e
confiáveis, 54% dos mais de 160 milhões de brasileiros se declararam brancos,
5,4% declararam-se negros (terminologia oficial do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística). Estatística – IBGE) e 39,9% chamavam-se mulatos, ou
seja, pele escura. Dessa população, as taxas de analfabetismo são: 8,3%
brancas, 21% negras e 19,6% mulatas. Ou seja, os negros são 2,5 vezes mais
analfabetos do que brancos.
Os brancos ganham, em média, 5,25 vezes o salário-mínimo. Negros ganham
2,43 vezes o salário com mulatos 2,54 vezes o salário-mínimo no final de cada
mês de trabalho. Portanto, a renda média de uma pessoa branca é mais que o
dobro da renda média de uma pessoa negra. Quase 14,6% dos negros são empregados
domésticos. Apenas 6,1% dos brancos trabalham nesta função (há duas vezes e
meia mais negros que os brancos que trabalham nesta atividade menos
qualificada). Entre os pardos, o percentual é de 8,4%.
A principal universidade brasileira, em termos de pesquisa, número de
alunos e qualidade de ensino é a Universidade de São Paulo. A maneira de
selecionar os alunos é feita através de um rigoroso vestibular no qual a
competição é extremamente difícil. Na universidade, 79,5% dos estudantes são
brancos contra 1% dos negros. Apenas 6% dos estudantes são mulatos, enquanto
12,9% são orientais. A população de negros e mulatos no Estado de São Paulo é
de 33,1%, enquanto a população amarela não ultrapassa 1,8%. Assim, negros e
mulatos estão sub-representados na Universidade de São Paulo quase 5 vezes.
Os dados acima expressam a correlação entre as relações socioeconômicas
e os aspectos raciais. Alguns dados interessantes sobre o sistema de justiça e
sua relação com as raças podem ser reunidos. A taxa de encarceramento por grupo
racial em São Paulo é de 76,8 para cada 100 mil habitantes brancos e 140 para
cada 100 mil mulatos aumentando para 421 para cada 100 mil negros. Isso
significa que uma pessoa negra tem 5,4 mais chances de estar na prisão do que
uma branca. Enquanto os brancos estão sub-representados nas prisões de São
Paulo, os negros são super-representados. Fenômenos semelhantes ocorrem em
países multirraciais que têm problemas raciais reconhecíveis seriamente. Nos
EUA, por exemplo, essas taxas são de 3.785 por 100 mil negros, 1.773 para
hispânicos e 407 para brancos.
Segundo o
Departamento de Assuntos Penitenciários de São Paulo, em pesquisa realizada em
uma de suas prisões, em 1997, brancos, negros e mulatos tinham sentenças
diferentes de acordo com os crimes cometidos. Com os homicídios, a sentença
média para os brancos era de 20,1 anos. Para os mulatos essa carga resultou em
25 anos e para os negros 35,7. Além disso, os brancos tinham menos convicções
do que os negros. (1,4 condenações contra 1,8). Isso significa que, além de
serem condenados com mais frequência, suas sentenças são proporcionalmente mais
longas.
Todos
esses dados nos permitem chegar a uma conclusão simples: os brancos têm
melhores padrões de vida, mais acesso à educação, melhores empregos e salários,
frequentam mais as universidades públicas (de graça), participam menos do que
os negros no sistema de justiça porque são menos processados, presos e
condenados. Se é verdade que depois da abolição dos escravos não havíamos
erigido um novo sistema de segregação racial, com a proibição de casamentos
entre brancos e negros ou a proibição legal de negros de frequentar todas as
escolas brancas, também é verdade que esta breve lista de dados nos mostra que,
em matéria racial, somos, pelo menos, um país injusto.
Na
próxima NP 422 o tema será: Breve história das relações raciais no Brasil
Topo
Programa 421 - Semana
de 18 a 24/12/2020 – 52ª Edição do ano. Fonte - Ricardo Cravo
Albin
Notícias Petroleiras
e outras, estes são os nossos módulos. |
|
|
|
24/12/2020 Me encontre - Aqui
Ivan Luiz Jornalista |
|
Belchior veio da Europa, Gaspar da Ásia e Baltazar da África. |
|
Racismo significado - O racismo é tão sério e injusto que se tornou uma das maiores preocupações da Organização das Nações Unidas. Mas qual o significado desta palavra? confira: Desigualdade racial em cargos na Petrobras aumentou entre 2008 e 2019, diz Dieese |
|
Relação completa dos aniversariantes de 18 a 24/12 |
|
Momento Furtado – Abertura e Encerramento |
Momento Furtado – Abertura
Muito tarde
Foi muito tarde mesmo
Consegui tirar as vendas
Dos meus olhos
Quando cheguei
A loucura dos sentimentos
Em sua mão
Fui um boneco
Boneco?
É até elogio
Na verdade não passei
De um grande idiota
Usado em todos os sentidos
Pela minha boa fé
Ludibriado em vários momentos
Ou o tempo todo
Maléfica agora é a tua presença
Interesse nefasto, destruidor
Vivi verdadeiro mar de agonia
Falsidade perversa e maligna
Crua realidade
Realidade de quem?
Minha?
Sua?
Sei o quanto perdi
Perdi a própria a dignidade
A vi ir pelo ralo da vida
Demorei a respirar o ar puro
Fui vulgarizado
Avacalhado
Ver a crua realidade dos fatos
Abandonei a moral
Fui até a sarjeta da maldade
Demorei a respirar
O ar puro da igualdade
Destaque para Módulo I
SOCIEDADE
Desigualdade
racial em cargos na Petrobras aumentou entre 2008 e 2019, diz Dieese
Segundo análise, disparidade em cargos de gerência tem
cenário pior do que a média no Brasil
O Sistema Petrobras reduziu
o número de pessoas negras que ocupam cargos de gerência no período entre 2008
e 2019, segundo análise divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Socioeconômicos (Dieese), na sexta-feira 20.
Os percentuais se referem ao Grupo Petrobras, que
inclui tanto a empresa matriz quanto as companhias subordinadas. As informações
foram extraídas de um relatório da própria estatal, divulgadas por meio de demonstração
financeira, segundo o Dieese.
De acordo com a análise, em 2008, 29,9% dos cargos
de chefia eram ocupados por negros, e em 2019 o percentual foi de 19,3%. O
índice mais baixo foi identificado no ano de 2018, de 17,7%. Somente após 2018
foram registrados percentuais abaixo de 20%, se comparado a toda a série
histórica, desde 2009.
Entre 2014 e 2016, houve uma oscilação de 5%. O
Dieese supõe que a variação pode ter ocorrido por influência de dois planos de
demissão voluntária, um lançado em 2014 e outro em 2016, ou por venda de
empresas subsidiárias, entre outras hipóteses.
- Em 2008 e 2009, 29,9% dos cargos de chefia no Sistema
Petrobras eram ocupados por pessoas negras;
- Em 2010, o percentual foi de 25,3%;
- Em 2011, 24,9%;
- Em 2012, 25%;
- Em 2013, 25,2%;
- Em 2014, 20,3%;
- Em 2015, 25,3%;
- Em 2016, 20,8%;
- Em 2017, 22,2%;
- Em 2018, 17,7%;
- Em 2019, 19,3%
O estudo
também analisa a situação da empresa matriz isoladamente, por meio do Relatório
de Sustentabilidade de 2019, primeiro ano em que a companhia descreveu
percentuais separados para homens negros e mulheres negras, diz o Dieese.
Dos 46.416 trabalhadores da
Petrobras, 9,42% (4.374) são homens
brancos em cargos de gerência, e 1,95% (907)
são mulheres brancas em cargos de gerência. Enquanto isso, somente 0,54% (252) são homens pretos em cargos de
gerência, e 0,07% (31) são mulheres pretas
nesses postos.
Segundo Cloviomar Cararine Pereira, técnico do
Dieese na subseção da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e autor da análise,
o objetivo foi mostrar que a tendência desigual no mercado de trabalho
brasileiro entre brancos e negros se repete de forma pior no alto escalão da
Petrobras
DISPARIDADE RACIAL NA PETROBRAS É MAIOR DO QUE MÉDIA BRASILEIRA, DIZ DIEESE. FOTO: DIVULGAÇÃO
Para isso, ele faz uma comparação com dados da
Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio (PNAD Contínua), do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Enquanto, na Petrobras, somente 0,54%
do quadro de funcionários total é de homens negros em cargos de gerência, o
Brasil aponta percentual médio de 2,4%. No caso das
mulheres negras, se na Petrobras é de 0,07%, o país tem média de 1,9%.
“Se, no Brasil, os cargos de decisão são ocupados,
em sua maioria, por homens brancos e mulheres brancas, no caso da Petrobras
isso também acontece, com uma diferença ainda maior”, comenta Cararine.
“Se o Brasil é
desigual, em relação a cargos de chefia e ocupação pela cor, no caso da
Petrobras essa desigualdade é ainda maior”, diz Cararine.
Topo
Momento Furtado Abertura
Topo
Relação completa dos aniversariantes da semana. Intervalo compreendido do dia 18 a 24/12
Momento Furtado Encerramento
Natal
Foram-se
os dias inapelavelmente
Esperanças
não vividas
Lamentações
para trágica partida
Interrompendo
vidas, a insanidade
Zombando
da dor tão profunda
Na
lágrima ali derramada
Alcançando
no olhar o
Tempo
longo da espera
Abrindo no coração,
apesar da mágoa a
Leve certeza de um novo dia
Escutando o cantar do vento
Procurando
entre todos a
Recuperação
da dignidade
Ouvindo
a mensagem dos pássaros
Sacudir
o corpo da inércia
Provar
da água pura, cristalina
Estender
a mão a alguém
Recusar
a do rancor
Onde
houver a razão, ficar atento
Andar,
ou procurar, ao lado da calma
Navegar
no barco da ilusão
O
sol será forte queimando a maldade
Novamente
a fé retornará para a humanidade sofrida
O
triste passado será esquecido
Voltara o tímido sorriso
nas faces cansadas
O ontem
constará apenas como uma amarga lembrança
Se inscreva no youtube esse é meu canal clique e se inscreva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário