Notícias Petroleiras & Outras em 15/07/2021
Dia 10 de janeiro de 2012 foi a primeira transmissão que realizamos, e hoje chegamos a 450/28ª do ano
Vinheta 03 |
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Editorial – 1 -
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Homenageados na cultura brasileira destaque para Zé Luiz do Império (77
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Informes - –
Exploração de ouro
na Amazônia provoca surtos de malária entre povos indígenas
Editorial
Confirmada
pela reportagem, a informação foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
As
variantes foram identificadas no estado de Mato Grosso. Elas foram enviadas ao
Adolfo Lutz no último dia 6, e o resultado saiu no último sábado (10) antes
disso, o instituto não havia trabalhado com casos relacionados à Copa América.
Dos 12
sequenciamentos feitos, os outros 10 identificaram a variante gama, aquela que
foi encontrada pela primeira vez no estado do Amazonas.
O jornal
Folha de S.Paulo revelou que, até a última quinta-feira (8), apenas a cepa gama
tinha sido encontrada nos exames feitos para a Copa América. Porém,
pesquisadores já alertavam para a falta de transparência nas informações
epidemiológicas divulgadas pela Conmebol.
O estado
de Mato Grosso hospedou as seleções do Equador e da Colômbia, país onde o tipo
B.1.621 foi identificado pela primeira vez.
Pela falta
de estudos realizados até agora, essa variante é classificada pela Organização
Mundial da Saúde como em alerta para mais monitoramento.
Os
indícios apresentam modificações nas posições 484 e 501 da proteína chamada
Spike. Tais particularidades podem estar associadas a um maior potencial de
transmissão, mas para se ter certeza, mais investigações são necessárias.
"Ainda
é cedo para tal afirmação. As mutações na proteína Spike são características
que podem estar associadas a maior transmissibilidade, dependendo da
posição", explica Jesem Orellana, pesquisador da Fiocruz-Amazônia.
Ele
reclama da demora para se identificar a nova variante, o que impede a
realização de um estudo mais profundo sobre sua disseminação no Brasil.
"O
atraso na divulgação desses resultados faz a vigilância genômica perder um
pouco o sentido. O problema é que quando o caso em questão foi inicialmente
identificado, não se sabia que se tratava da variante B.1.621 e, com isso, a
fonte de infecção e a rede de contatos podem não ter sido exaustivamente
rastreados para evitar eventual dispersão, não apenas entre brasileiros, mas também
entre pessoas de outros países, fomentando o 'troca troca' de variantes com
pessoas de outras regiões da América do Sul", afirmou Orellana.
Questionada,
a secretaria de saúde de Mato Grosso afirmou que as amostras chegaram ao
laboratório central do estado no dia 23, mas não informaram quando elas foram
coletadas, tampouco deu mais detalhes acerca do paciente.
"Não
se sabe onde esse caso se infectou, quem pode ter sido sua fonte de infecção e
quantas pessoas foram infectadas. Agora só nos resta torcer para que o pior não
aconteça, diante de tamanha irresponsabilidade sanitária. Muito provavelmente o
Brasil aumentou o seu vasto repertório de variantes de preocupação que circulam
no país", completa Jesem Orellana.
O Mato
Grosso afirmou ainda que os casos foram de pessoas assintomáticas e que os
protocolos de isolamento foram seguidos e monitorados.
O
Instituto Adolfo Lutz avisou também ao Ministério da Saúde acerca dos
resultados.
Até a última terça (6), 168
casos de Covid relacionados à Copa América haviam sido identificados. Destes, o
sequenciamento genético (exame para identificar a cepa do vírus) foi realizado
em 38, sendo que para 22 o processo já foi concluído e o resultado foi de
variante gama.
Editorial
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A realização da
Copa América no Brasil trouxe pelo menos uma nova variante do coronavírus para
o país. O sequenciamento genético de amostras (processo para identificação das
cepas do vírus), feito pelo Instituto Adolfo Lutz, identificou dois casos da
variante B.1.621 entre 12 exames realizados.
Confirmada
pela reportagem, a informação foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
As
variantes foram identificadas no estado de Mato Grosso. Elas foram enviadas ao
Adolfo Lutz no último dia 6, e o resultado saiu no último sábado (10) antes
disso, o instituto não havia trabalhado com casos relacionados à Copa América.
Dos 12
sequenciamentos feitos, os outros 10 identificaram a variante gama, aquela que
foi encontrada pela primeira vez no estado do Amazonas.
O jornal
Folha de S.Paulo revelou que, até a última quinta-feira (8), apenas a cepa gama
tinha sido encontrada nos exames feitos para a Copa América. Porém,
pesquisadores já alertavam para a falta de transparência nas informações
epidemiológicas divulgadas pela Conmebol.
O estado
de Mato Grosso hospedou as seleções do Equador e da Colômbia, país onde o tipo
B.1.621 foi identificado pela primeira vez.
Pela falta
de estudos realizados até agora, essa variante é classificada pela Organização
Mundial da Saúde como em alerta para mais monitoramento.
Os
indícios apresentam modificações nas posições 484 e 501 da proteína chamada
Spike. Tais particularidades podem estar associadas a um maior potencial de
transmissão, mas para se ter certeza, mais investigações são necessárias.
"Ainda
é cedo para tal afirmação. As mutações na proteína Spike são características
que podem estar associadas a maior transmissibilidade, dependendo da
posição", explica Jesem Orellana, pesquisador da Fiocruz-Amazônia.
Ele
reclama da demora para se identificar a nova variante, o que impede a
realização de um estudo mais profundo sobre sua disseminação no Brasil.
"O
atraso na divulgação desses resultados faz a vigilância genômica perder um
pouco o sentido. O problema é que quando o caso em questão foi inicialmente
identificado, não se sabia que se tratava da variante B.1.621 e, com isso, a
fonte de infecção e a rede de contatos podem não ter sido exaustivamente
rastreados para evitar eventual dispersão, não apenas entre brasileiros, mas também
entre pessoas de outros países, fomentando o 'troca troca' de variantes com
pessoas de outras regiões da América do Sul", afirmou Orellana.
Questionada,
a secretaria de saúde de Mato Grosso afirmou que as amostras chegaram ao
laboratório central do estado no dia 23, mas não informaram quando elas foram
coletadas, tampouco deu mais detalhes acerca do paciente.
"Não
se sabe onde esse caso se infectou, quem pode ter sido sua fonte de infecção e
quantas pessoas foram infectadas. Agora só nos resta torcer para que o pior não
aconteça, diante de tamanha irresponsabilidade sanitária. Muito provavelmente o
Brasil aumentou o seu vasto repertório de variantes de preocupação que circulam
no país", completa Jesem Orellana.
O Mato
Grosso afirmou ainda que os casos foram de pessoas assintomáticas e que os
protocolos de isolamento foram seguidos e monitorados.
O
Instituto Adolfo Lutz avisou também ao Ministério da Saúde acerca dos
resultados.
Até a última terça (6), 168
casos de Covid relacionados à Copa América haviam sido identificados. Destes, o
sequenciamento genético (exame para identificar a cepa do vírus) foi realizado
em 38, sendo que para 22 o processo já foi concluído e o resultado foi de
variante gama.
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