17 - Carlos Barbosa-Lima - Antonio Carlos Barbosa Lima - 1944 - SP, SP - Instrumentista (violonista). Estudou com Isaias Savio. Violonista brasileiro radicado nos Estados Unidos, vem sendo sendo aclamado pela crítica especializada por suas interpretações, que vão de obras eruditas de Bach, Handel e Scarlatti, a contemporâneas da área popular de autores como Antonio Carlos Jobim e Bobby Scott. Em 1981, conheceu Antonio Carlos Jobim, em Nova York (EUA), e trabalhou com o compositor durante alguns meses, produzindo arranjos de músicas que vieram a ser incluídas no seu CD “Plays the Music of Antonio Carlos Jobim & George Gershwin”. Em 1989 realizou, no Wigmore Hall, o concerto “Música das Américas”, celebrando o centenário da República do Brasil. No repertório, o choro “Sons de carrilhões” (João Pernambuco) e “Manhã de carnaval”, (Luiz Bonfá e Antônio Maria), entre outras músicas. Sua habilidade ao violão provocou de Tom Jobim o seguinte comentário: “Nas mãos de Carlos Barbosa-Lima, o violão se transforma em uma orquestra”.
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18 - Osmar do Breque - Osmar Leite - 1954 - RJ, RJ - Compositor. Cantor. Violonista auto-didata. Nasceu em Bento Ribeiro, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. Compôs sua primeira música aos 12 anos. Formado em Comunicação Social (Jornalismo) pela Faculdade Hélio Alonso. No ano de 1981 ingressou na Ala de Compositores da Portela, onde ganhou três festivais de samba de terreiro e participou de três finais de escolha de samba-enredo. Começou profissionalmente em 1975 fazendo parte da banda de rock Ramal 3. Em 1979 gravou sua primeira música. No ano seguinte, em 1980, apresentou-se na casa de show Jazzmania, em Ipanema. No ano de 1981 ganhou o primeiro lugar no “Festival de Samba do Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela”. A partir deste ano, passou a integrar a Ala de Compositores da Escola. Participou de shows com importantes artistas da MPB, entre eles Elymar Santos, Agepê, Noca da Portela, Jorge Aragão e Moreira da Silva. |
19 - Sonia Lemos - Sonia Maria Melo Lemos - 1943 - RJ, RJ - Cantora. Compositora. Irmã do poeta e letrista Tite de Lemos (Nilton Lisboa Lemos Filho) Parente do jornalista Carlos Lemos, integrante da diretoria da Escola de Samba Portela. Surgiu no cenário musical em 1967, quando gravou um compacto simples com músicas de Geraldo Vandré. No ano seguinte, lançou o primeiro LP pela gravadora Philips, “Sonia Lemos e sua viola enluarada”, no qual interpretou, entre outras, “Viola enluarada”, de Marcos e Paulo Sérgio Valle. Em 1975, gravou pela Discos Continental o LP “7 domingos”. O disco foi apresentado pelo poeta e letrista Sérgio Fonseca e incluiu as composições “Toda prosa” e “Sete domingos”, ambas de Agepê e Canário, “Baiana do rosário” (Romildo e Toninho Nascimento), “Meus outros anos” (Noca da Portela e Sérgio Fonseca), “Grêmio Recreativo e Escola de Samba” (Leci Brandão) e “Oferendas aos orixás” (Dida e Everaldo Viola). O LP também contou com o acompanhamento do conjunto Nosso Samba e com a direção musical de Genaro. No ano seguinte, lançou o LP “Pérola de Agonitá”, pela gravadora Discos Continental, disco no qual interpretou “Pérola de Agonitá” (Gérson Alves e Mhariazinha), “Bambeia” (Noca da Portela e Edinho Biólogo), “1° botequim” (Dedé da Portela e Sérgio Fonseca), “Amor inesquecível” (Dona Ivone Lara), “Prezado amigo” (Rildo Hora e Sérgio Cabral) e uma composição de sua autoria, “Contratempo na contradança”, em parceria com Gérson Alves. No ano de 1978, lançou o disco “O amor seja bem-vindo”, pela gravadora Polydor, LP no qual interpretou “Canto nenhum” (Dedé da Portela e Sérgio Fonseca), “Autonomia” (Cartola), “Coração vadio” (Edil Pacheco e Paulinho Diniz), “Pode ir” (Roberto Corrêa e Jon Lemos), “Momento exato” (Leci Brandão) e “Amor a três” (Noca da Portela e Joel Menezes), entre outras.
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20 - Ricardo Cravo Albin - 1940 Salvador, BA - musicólogo - Formou-se em Direito, Ciências e Letras pela Faculdade de Direito da Universidade do Brasil em 1963, no ano seguinte formou-se em Direito Comparado pela Universidade de Nova Iorque, bem como tendo estudado línguas em instituições privadas e entre 1961-1962 o curso do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva. Cravo Albin fundou e dirigiu o Museu da Imagem e do Som (MIS) do Rio de Janeiro entre 1965 e 1971, além de outros análogos em várias cidades brasileiras; Albin foi ainda diretor geral da Embrafilme e presidente do Instituto Nacional de Cinema (INC). É também autor, desde 1973, de aproximadamente 2500 programas radiofônicos para a Rádio MEC. Em 29 de março de 1968, após três meses daquele ano promovendo a gravação de depoimentos de personalidades da música popular brasileira, em especial representantes dos ranchos e escolas de samba, promoveu o hoje célebre depoimento secreto de João Cândido Felisberto, o líder da Revolta da Chibata, no estúdio do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, tendo como parceiro na entrevista o historiador Hélio Silva. Regime Militar - Durante o regime militar Ricardo Cravo Albin trabalhou para o Conselho Superior de Censura, onde em seu livro de memórias se expôs como "opositor inarredável" da censura, ao lado dos outros conselheiros progressistas contra as decisões tidas como estúpidas, tomadas pelos funcionários da DCDP (Divisão de Censura de Diversões Públicas). Ainda em seu livro, ele referiu aos pareceres dos censores como "indigentes" e "amontoado de asneiras e preconceitos". Porém, dentre os vários artistas, propostos por Ricardo Cravo Albin para censura através da DCDP, encontramos Raul Seixas com exemplo da proibição de difusão do Rock das 'Aranha' em emissoras de rádio e TV em veto oficializado. Conquista Uma das grandes conquistas é o Instituto Cultural Cravo Albin, uma sociedade civil, sem fins lucrativos, com sede na cidade do Rio de Janeiro, fundada em janeiro de 2001 com a finalidade de promover e incentivar atividades de caráter cultural no campo da pesquisa, reflexão e promoção das fontes que alimentam a cultura e, em especial, a música brasileira, visando a divulgação, defesa e conservação do nosso patrimônio histórico e artístico.
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21 - Elomar - Elomar Figueira Mello - 1937 - Vitória da Conquista, BA - Cantor. Compositor. Violeiro. Nascido em família tradicional de fazendeiros da Zona da Mata do Itambé e da região do Mata – de – Cipó, de Vitória da Conquista, iniciou-se na música ainda criança, acompanhando os cantos das festas religiosas, a música dos cantadores, violeiros e repentistas do sertão. Mudou-se para Salvador, onde estudou música e arquitetura. Lá, ainda adolescente, gostava de ir às feiras para ver os cantadores, os catingueiros, que eram ridicularizados por falarem de maneira incorreta. Considerando a importância da cultura do sertão e das comunidades interioranas, decidiu que, em suas composições, ligadas ao universo rural, prezaria escrever naquela variação linguística. Retornou para Vitória da Conquista ao terminar os estudos. Vive por opção na região do semi-árido, no sudoeste da Bahia, onde divide seu tempo cuidadando das duas pequenas fazendas em que cria carneiros e cabras e, às vezes, um pouco de gado graúdo. A fazenda Casa dos carneiros e a fazenda Duas passagens. Além da lida rotineira entre plantios, manutenções e construções, Elomar dedica-se à criação musical, que o leva a apresentações esporádicas em palcos urbanos de diversas capitais do país. ****************************************************************************************************** No dia de hoje - 22/12 - Don Edward - 1916 - RJ, RJ - Instrumentista carioca que além de atuar em orquestras e conjuntos na cidade, lançou em 1962, com o cantor Claude Bernie o LP “S rhythm shuffle – Time – Claude Bernie e Don Edward”, pela Masterpiece Master. Nesse disco foram interprfetadas as músicas “The lady is a tramp”, de R. Rodgers e L. Hart, “Stars fell on Alabama”, de E. Perkins e M. Parrish, “Cheek to cheek”, de Irving Berlin, “Dont blame me”, de MC Hugh e D. Fields, “Somethings gotta give”, de J. Mercer, “Darling je vous aime beaucoup”, de A. Sosenko, “Green eyes”, de N. Menendez, “Mack the knife”, de Kurt Weill, Bertold Brecht e Blitztelk, “Little white lies”, de W. Donaldson, “Too close for comfort”, de J. Bock, L. Holofener e G. Weiss, “People will say were in love”, de R. Rodgers e O. Hammerstein II, e “Dont get around much anymore”, de Duke Ellington e B. Russell.
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