06 - Zé da Zilda - José Gonçalves - 1908 - RJ, RJ - Compositor. Cantor.Nasceu no subúrbio de Campo Grande, no Rio de Janeiro. Filho de músico, aos cinco anos começou a aprender cavaquinho com o pai, passando mais tarde a acompanhar-se no violão. Antes de tornar-se cantor e compositor profissional, trabalhou como bombeiro-hidráulico. Morou no morro da Mangueira desde a infância onde conviveu com o futuro compositor Cartola. Integrou a ala de compositores da Mangueira, compondo vários sambas de terreiro em parceria com Cartola e Carlos Cachaça. Ficou também conhecido pelo nome artístico de Zé Com Fome, personagem que apresentava na Casa de Caboclo. Faleceu precocemente aos 48 anos de idade vítima de um derrame cerebral. Por ocasião de seu falecimento, assim reportou-se o jornal O Globo no dia seguinte: “Da manhã de sexta à manhã de sábado perduraram as esperanças de que o derrame cerebral se tornasse frustado e os médicos devolvessem aos ouvidos do povo a voz do seu cantor. Mas às 11h20m de anteontem entrou em luto o samba nacional ao confirmar-se a notícia triste: faleceu Zé da Zilda, que na linguagem musical proclamava que “o mundo inteiro não valia o seu lar”, e que tornara amarguras da vida carioca em reclamação melodiosa no sucesso “Saca-rolha”, do último carnaval. Contava ele com 46 anos de idade”. ----------------------- Dona Rita Valory Trabalhadora valorosa no Sindipetro RJ que sempre prestou um bom serviço e manteve uma relação fraterna com toda a Diretoria ---------------------- Antonio Furtado Diretor do Sindipetro RJ e representante permanente da Refinaria de Manguinhos, reconhecido por toda Diretoria
---------------------- Dr Maurício Tanabe Excelente pessoa e advogado que mantivemos bom relacionamento, até nas divergências, ele representante das empresas e nós do outro lado da mesa, mas o relacionamento chegou até ao nivel pessoal.
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07 - Luiz Melodia - Luís Carlos dos Santos - 1951 - RJ, RJ - Cantor. Compositor. Violonista. Nasceu e foi criado no bairro do Estácio, em uma comunidade conhecida como Atrás do Zinco, no Morro do São Carlos. Filho de Oswaldo dos Santos, conhecido por Oswaldo Melodia, funcionário público cais do porto e depois, do IASERJ (Instituto de Assistência dos Servidores do Estado) e nas horas vagas, em casa, tocava, cantava e compunha em seu violão de quatro cordas. Sua mãe, Eurídice Rosa de Oliveira, era a costureira.Durante a adolescência compôs e cantou músicas, chegando a formar, com os amigos da vizinhança, o conjunto Os Instantâneos, depois renomeado para Os Filhos do Sol. Participou de vários programas de calouros, incluindo o de Jair de Taumaturgo, na Rádio Mauá e na TV Continental, até ser descoberto pelo artista plástico Hélio Oiticica, levada para conhecê-lo por Rosimari, amiga e moradora do Estácio, também conhecida Baby Rose ou Rose do Estácio, que logo depois o apresentou a Waly Salomão e Torquato Neto para que ouvissem suas composições. Segundo trecho da biografia, escrita por Toninho Vaz: “Tive a felicidade de estar na hora e no local certos quando uma mulher que virou minha amiga, a Rose, foi me procurar no morro. Ela conhecia muito bem os baianos, Caetano, Waly Salomão, Gal, todos eles.” Foi casado com a produtora e cantora Jane Reis, com quem teve o filho Mahal (cantor e compositor) e como integrante da dupla de hip hop Aliança 21, com o rapper Tigrão, lançou o CD “Apocalipse”. Faleceu em decorrência de câncer de medula, tendo seu corpo velado na Quadra da Escola de Samba Estácio de Sá e sepultado no Cemitério do Catumbi. Em 2018 a cantora e cineasta Karla Sabah finalizou o documentário “Luiz Melodia – O Negro Gato”, com cenas do cotidiano do cantor e a participação de vários amigos, tais como Waly Salomão e Gal Costa. No ano seguinte, em 2019, o diretor Marco Abujamra e a produtora Mariana Marinho, através da Companhia Cinematográfica Dona Rosa Filmes, deram início às filmagens do documentário “Todas As Melodias”, sobre a vida e a oba do cantor e compositor, com trilha sonora integrada por regravações e novas versões de algumas de suas composições por Zezé Motta, Céu e Arnaldo Antunes. No ano de 2020 foi lançada pela Editora Tordesilhas a biografia “Meu nome é ébano – A vida e a obra de Luiz Melodia”, escrita pelo jornalista Toninho Vaz, com contracapa escrita por Jards Macalé e na qual o autor coletou depoimentos de Ricardo Cravo Albin, Ronaldo Bastos, Renato Piau, Jards Macalé, Zezé Motta, Euclides Amaral, Galvão, Renato Piau, Galvão, Victor Biglione, Hyldon, Márcio Borges, Maria da Glória Lampreia, Fredera, Joel Macedo, Raimundo Mazzei, Líber Gadelha, Humberto Araújo e Alessandro Cardozo, além de textos recolhidos da imprensa, de várias épocas, de jornalistas e amigos como Gal Costa, Jards Macalé, Fábio Rolón Stella, Sérgio Bittencourt, Torquato Neto, Luiz Carlos Bettarello, Waly Salomão, Jorge Salomão, Rosy do Estácio e amigos de infância e adolescência do biografado. ---------------------- Cynara Grande Cantora e mantenedora do equilíbrio vocal no Quarteto em CY.
Cinara de Sá Leite Faria Ibirataia, 7 de janeiro de 1945 é uma cantora, arranjadora e compositora brasileira. Iniciou sua carreira artística em 1964, no grupo vocal Quarteto em Cy, juntamente com as irmãs cantoras e compositoras Cyva, Cybele e Cylene.
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08 - Zezé do Pandeiro - José Almada Moreira - 1944 - Juiz de Fora, MG - Cantor. Compositor. Integrou a ala de compositores de várias escolas de samba do Rio de Janeiro e de Juiz de Fora, entre elas, Portela e Unidos dos Passos. Autor de vários sambas-enredo gravados, entre eles “Festas folclóricas” (c/ Bené), “Zumbi Rei Negro dos Palmares” (c/ R. Medeiros e Flavinho), “Festa no mar para Neturno” (c/ Walter de Paula). No ano de 1977 a Escola de Samba Unidos dos Passos foi campeã com o samba-enredo “Exaltação ao Rio São Francisco”, de sua autoria em parceria com Walter de Paula, Hegel Pontes e João Leonel. Neste mesmo ano, Elza Soares, no LP “Pilão + raça = Elza”, pela CBS, gravou o samba “Exaltação ao Rio São Francisco”. Outro samba-enredo de sua autoria que obteve sucesso na avenida foi “Trabalhadores do Brasil à época de Getúlio Vargas”, em parceria com Edinel, Ailton, Edinho Leal e Amilton, com o qual o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Portela desfilou no ano 2000, classificando-se em 10º lugar no Grupo Especial. |
09 - Adalto Magalha - Adaltro Magalhães Gavião - 1945 - RJ, RJ - Compositor. Cantor. Integrante da Ala de Compositores da Tradição. Em 1986, foi lançado pela gravadora Fama o LP “Explosão do pagode”, no qual participou ao lado de Carlos Sapato, Cláudio Camunguelo, Baita, entre outros. No LP interpretou três composições de sua autoria: “Senhor cidadão” (c/ Acyr Marques), “Fonte de energia” e “Eu gosto assim”, as duas últimas em parceria com Adilson Victor. Almir Guineto gravou em LP ainda neste ano “Super man” (c/ Almir Guineto), “Cenário” (c/ Capri e Almir Guineto), “Santo errado” (c/ Almir Guineto e Capri) e “Feito aguardente” (c/ Almir Guineto); e em 1987, em outro disco do mesmo cantor, foram gravadas “Eterno companheiro”(c/ Guará da Empresa e Almir Guineto), “Surra de açoite” (c/ Almir Guineto), e a faixa-título “Perfume de champagne” (c/ Almir Guineto e Vanilda Bazeth). Neste mesmo ano de 1987, Jovelina Pérola Negra lançou o LP “Luz do repente”, no qual incluiu “Banho de felicidade” (c/ Wilson Moreira) e “Trama” (c/ Almir Guineto). Em 1988, compôs para a G. R. E. S. Unidos de Cabuçu o samba-enredo “Milton Nascimento, sou do mundo, sou de Minas Gerais”, em parceria com Paulinho Tapajós, Edmundo Souto, Adilson Gavião, Dudu e Sérgio Magnata. No ano de 1989 Almir Guineto no LP “Jeito de amar” gravou algumas composições de Adalto Magalha: “Trabalho gigante” (c/ Almir Guineto e Carlos Senna), “Dura missão” (com Almir Guineto, J. Lauriano, Carlinhos Russo e Zezinho do Vale), “Lindo requebrado (c/ Almir Guineto, Beto Sem Braço e Carlos Senna), “Mãe natureza”(c/ Almir Guineto), “Lugar ao sol” (c/ Arlindo Cruz e Almir Guineto), “Grande herói” (c/ Almir Guineto, Chico Serra e Guará da Empresa), e a faixa-título “Jeito de amar”(c/ Almir Guineto). Ainda em 1989 Beth Carvalho gravou “Corda no pescoço” (Adalto Magalha e Almir Guineto). Dominguinhos do Estácio interpretou duas composições de sua autoria: “Sob os olhos de Oxalá” (c/ Pedrinho da Flor e Zé Roberto) e “Sede de amor” (c/ Pedrinho da Flor). Outra composição sua deu nome ao disco de Dominguinhos do Estácio: “Gosto de festa” (c/ Carlos Senna e Almir Guineto). Em 1990, Reinaldo, no disco “Coisa sentimental”, pela gravadora Continental, incluiu “Doce lembrança”, em parceria com Almir Guineto. No ano de 1998, o grupo Razão Brasileira gravou três parcerias suas com Pedrinho da Flor: “Medo”, Telefone” e “Eu menti”. No ano seguinte, Leci Brandão, no disco “Auto-estima”, pela gravadora Trama, interpretou “Rendição”, em parceria com Almir Guineto e Capri. Em 2000, a Escola de Samba Tradição desfilou com um samba-enredo de sua autoria em parceria com Lourenço, “Liberdade! Sou negro, raça e Tradição”, puxado por Wantuir. No ano seguinte, ainda em parceria com Lourenço, a Tradição desfilou com o samba-enredo “O Homem do Baú – Hoje é domingo, é alegria, vamos sorrir e cantar!”, uma homenagem a Sílvio Santos. No ano de 2002, outra vez em parceria com Lourenço, a escola Tradição desfilou com o samba-enredo “Os encantos da Costa do Sol”. No ano de 2003 compôs com Lourenço o samba-enredo “O Brasil é penta – R é 9 – o Fenômeno iluminado”, com o qual a Tradição desfilou no carnaval. Neste mesmo ano sua composição “Banho de felicidade” (c/ Wilson Moreira), foi incluída no CD “Alma feminina”, de Eliane Faria, lançado pelo selo ICCA (Instituto Cultural Cravo Albin). No ano de 2005, ao lado de Jorginho China, Paulinho Mocidade, Leandro Fregonesi e Eliane Faria, foi um dos convidados de Roberto Serrão em shows no bar Dama da Noite, na Lapa, show no qual lançou o CD “Samba de tradição”.
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10 - Compositor. Cantor. Na adolescência, formou conjuntos musicais com seus irmãos, como os “Beavers”, integrado, também, por Beto Guedes. Muitos de seus 11 irmãos tornaram-se músicos, como Márcio Borges, seu parceiro constante, e Telo Borges, autor, junto com o irmão Márcio, de “Vento de maio”, música que foi gravada por Lô e também por Elis Regina.Foi um dos “fundadores” do Clube da Esquina, ao lado de Márcio Borges, Milton Nascimento, Beto Guedes, Fernando Brant, Ronaldo Bastos, Wagner Tiso, Toninho Horta e Túlio Mourão, entre outros. O nome do grupo nasceu devido ao hábito desses compositores mineiros (com exceção de Milton, que nasceu no Rio de Janeiro, mas foi criado em Três Pontas, MG) se reunirem na esquina das ruas Paraisópolis e Divinópolis, no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, para trocar idéias musicais. No início dos anos 1970, liderados por Milton Nascimento, foram para o Rio de Janeiro, onde, em 1972, foi lançado o disco “Clube da Esquina”. Das 21 faixas do disco, oito são de sua autoria, em parceria com Márcio Borges, Ronaldo Borges e Milton Nascimento. Sua participação foi fundamental nesse disco, ajudando a caracterizar a sonoridade do Clube da Esquina, o que faria mais tarde o guitarrista americano Pat Metheny enviar um amigo ao Brasil “para tentar descobrir a causa da originalidade da música feita por The Corner Club, a qual eles ouviam nos Estados Unidos desde meninos” ( Cf. Márcio Borges. Os sonhos não envelhecem. São Paulo: Geração Editorial, 1996, p. 351). Na contracapa do disco, seu nome aparece em destaque ao lado do de Milton Nascimento. Em 1973, lançou pela EMI-Odeon um LP solo, que ficou conhecido como o Disco do tênis. O LP, que contou com a participação de Beto Guedes, Flávio Venturini, Vermelho e Sirlan, não atingiu o sucesso esperado. Em 1978, foi lançado “Clube da Esquina 2”, que contou com apenas duas composições suas: “Pão e água” (c/ Roger e Márcio Borges) e “Ruas da cidade” (c/ Márcio Borges). Em 1979, gravou o LP “Via Láctea”. Em 1980, lançou “Os Borges”, com composições de Yé Borges, Márcio Borges, Marilton Borges, Telo Borges, Nico Borges e Solange Borges, além de “Eu não sou como você é”, de sua autoria. Suas canções foram gravadas por vários intérpretes, como Milton Nascimento, Nana Caymmi, Simone e Gal Costa. Elis Regina gravou “O trem azul” (c/ Ronaldo Bastos), título do último show da cantora, que gerou o álbum duplo homônimo, gravado ao vivo e lançado, em 1982, pela Som Livre. Ainda na década de 1980, lançou os LPs “Nuvem cigana” (1982), “Sonho real” (1984) e “Slolo” (1987). Em 1996, gravou o CD “Meu filme”, contendo parcerias inéditas com Caetano Veloso (“Sem não”) e Chico Amaral, além da participaçãos de músicos como Marcos Suzano, Milton Nascimento e o grupo Uakti. Em 2000, voltou a se reunir com os amigos do Clube da Esquina, em encontro informal na casa de seu irmão Márcio Borges, para comemorar os 30 anos da canção que compôs em parceria com Márcio, “Um girassol da cor do teu cabelo”, gravada no primeiro disco do Clube.
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11 - Geraldo Azevedo - Geraldo Azevedo de Amorim - 1945 - Petrolina, PE - Compositor. Cantor. Violonista. Autodidata, com 12 anos de idade já estava tocando violão. Aos dezessete, começou a fazer parte do grupo Sambossa. Iniciou sua trajetória musical quando, aos 18 anos, mudou-se para o Recife, a fim de estudar. Na capital pernambucana, juntou-se ao grupo folclórico Grupo Construção, do qual faziam parte Teca Calazans, cantora, Naná Vasconcelos, percussionista e Marcelo Melo e Toinho Alves, músicos do Quinteto Violado. Em 1967, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou com a cantora Eliana Pittman. Em seguida, juntou-se a Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo e Franklin, formando o Quarteto Livre. O grupo acompanhou o cantor Geraldo Vandré em diversos shows, inclusive na emblemática “Caminhando”. Devido a problemas políticos com a ditadura militar da época, o grupo se dissolveu. Em 1968, a cantora Eliana Pittman gravou a primeira composição de Geraldo Azevedo, “Aquela rosa”. No incício dos anos 1970, formou dupla com o também pernambucano Alceu Valença. Ainda em 1970, a dupla participou do Festival Universitário da TV Tupi com as composições “78 rotações” e “Planetário”. A boa performance da dupla chamou a atenção da gravadora Copacabana. Em 1972, lançou com Alceu Valença, seu primeiro LP. No mesmo ano, e ainda com o parceiro Alceu Valença, tomou parte do Festival Internacional da Canção, com a composição “Papagaio do futuro”, que contou com a participação de Jackson do Pandeiro. Ainda com o parceiro Alceu e com Zé Ramalho, fez grande sucesso em fins dos anos 1970, com “Táxi lunar”. Também no mesmo período fez grande sucesso com “Caravana”, em parceria com Carlos Fernando e que fez parte da trilha sonora da novela “Gabriela”, da TV Globo. Em seu trabalho faz um mistura entre as sofisticadas harmonias da Bossa Nova e a viva influência da música negra. É autor de composições de puro lirismo, como “Dia branco” e frevos embrasados, como “Tempo tempero” e “Pega fogo coração”. Teve diversas músicas utilizadas em novelas e outros programas de televisão, entre os quais, “Juritis e borboletas”, na novela “Saramandaia”e “Arraial dos tucanos”, do seriado “Sítio do pica-pau amarelo”, ambos na TV Globo. Em 1979 e 1980, participou do projeto coletivo de gravação de frevos, “Asas da América”, volumes I e II. Em 1984, participou com os músicos Elomar, Vital Farias e Xangai, do Show “Cantoria”, no Teatro Castro Alves, em Salvador, do qual resultou o disco “Cantoria I”, gravado ao vivo, nos dias 13, 14 e 15 de agosto daquele ano. Nesse disco, interpretou “Novena”, de sua autoria e M. Vinícius e “Semente de Adão”, dele e Carlos Fernando, cantada em dueto com Xangai. Participou, ainda, como violonista em diversas faixas do disco. Em 1988, foi lançado o disco “Cantoria II”. Em 1996, participou no Canecão, no Rio de Janeiro, do show “O grande encontro”, ao lado de Alceu Valença, Elba Ramalho e Zé Ramalho. Do show resultou o CD “O grande encontro”, onde interpretou “O ciúme”, de Caetano Veloso, “Dia branco”, de sua autoria e Renato Rocha, “Veja (Margarida)”, de Vital Farias e “Chorando e cantando”, dele e Fausto Nilo. Em 1997, gravou “O grande encontro II”, com Elba e Zé Ramalho, no qual tocou viola e violão, além de interpretar canções como “O princípio do prazer”, de sua autoria e “Canta coração”, parceria com Carlos Fernando. Em 1998 gravou o programa “Ao vivo entre amigos”, pela Rádio MEC-AM, entrevistado pelo crítico R. C. Albin, tendo sido transmitido para todo o Brasil pela TV Educativa. Em 1999, realizou uma série de shows, percorrendo diversas cidades de Minas Gerais e do Nordeste, culminando com um show em Recife, em Pernambuco, apresentado ao vivo em praça pública. Em 2000, lançou o CD “Hoje amanhã”, gravado nos Estados Unidos, no qual interpretou, entre outras, “Vou te buscar” e “Quando você vem”, parcerias com Geraldo Amaral e “Tá querendo”, parceria com Capinam, além da música título, parceria com Fausto Nilo. Em 2001 apresentou-se na casa de espetáculos Canecão no Rio de Janeiro cantando músicas do seu disco “Hoje amanhã”, acompanhado do grupo de forró Paratodos, de seu filho Lucas.Na ocasião, foi apresentado em primeira mão o clipe da música “Onde tu vai João?”. Em 2002 foi homenageado pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro com o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro. No mesmo ano, tocou em Paris com um grupo de artistas brasileiros. Em 2005, fez participação especial no lançamento do DVD “O melhor forró do mundo”, gravado ao vivo pelo grupo Forroçacana, em show na casa de espetáculos Canecão, no Rio de Janeiro, cantando com o grupo a música “Táxi lunar”. Em 2006, prestes a completar 43 anos de carreira, realizou show na Lona Cultural Gilberto Gil, em Realengo, no Rio de Janeiro, repassando diversos clássicos de sua trajetória, como “Dia branco, e Táxi Lunar”, entre outros. Nessa ocasião, a gravadora Biscoito Fino lançou a coletânea “100 anos de frevo – É de perder o sapato”, uma coletânea com dois CDs, da qual participaram vários artistas consagrados da MPB, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Alceu Valença, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Silvério Pessoa, Geraldo Azevedo e Chico Buarque, entre outros. O álbum conta com a execussão instrumental da Spokfrevo Orquestra, trazendo um repertório que vai do clássico a sucessos inquestionáveis do gênero. As faixas abrangem: “Frevo nº 1” (Antônio Maria) na voz de Maria Bethânia; “Energia” (Lula Queiroz) na voz de Lenine; Valores do Passado (Edgard Moraes) na voz de Maria Rita; “Homem de Meia Noite (Carlos Fernando / Alceu Valença) na voz de Alceu Valença; “De Chapéu de Sol Aberto” (Capiba) na voz de Vanessa da Mata; “Tempo Folião” (Carlos Fernando / Geraldo Azevedo) na voz de Geraldo Azevedo; “Frevo Rasgado” (Gilberto Gil / Bruno Ferreira) na voz de Elba Ramalho; “Me Segura se Não eu Caio” (J. Michiles) na voz de Ney matogrosso; “0 Último Regresso (Getúlio Cavalcanti) na voz de Luiz Melodia; Frevo Diabo (Edu Lobo / Chico Buarque) na voz de Edu Lobo; “Atrás do Trio Elétrico” (Caetano Veloso) na voz de Silvério Pessoa; Frevo nº3 (Antônio Maria) na voz de Geraldo Maia; “Bom Danado” (Luiz Bandeira / Ernani Seve) na voz de Nena Queiroga;” Madeira que Cupim não Rói (Capiba) na voz de Claudionor Germano; “Evocação nº1 (Nelson Ferreira) na voz de Antônio Nóbrega; “Aurora de Amor” (Romero Amorim / Maurício Cavalcanti) na voz de Lígia Miranda, Nena Queiroga, Rosana Simpson e Vanessa Oliveira. *******************************************************************No dia de hoje - 12/01 - Luiza Borges - Luiza Borges Cardoso de Oliveira - 1984 - RJ, RJ - Cantora. Compositora. Filha do músico Rodolfo Cardoso de Oliveira, começou a estudar música aos seis anos e canto aos 15 anos. Licenciada em “Música” pela Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO). Estudou “Técnica em Canto Popular” com Ângela Herz. Professora de “Técnica em Canto Popular”, “Teoria”, “Percepção musical” e musicalização infantil. Atuou como diretora de corais para empresas. Em 2012 participou, como cantora solista, da montagem da peça teatral “Os Ignorantes”, de Pedro Cardoso. Com o espetáculo “Novas canções, antigas novidades” acompanhada pelo Quarteto Luiza Borges, apresentou-se nas principais casas noturnas do Rio de Janeiro, destacando-se Teatro Odisseia, Cinemathéque, Carioca da Gema, Centro Cultural Carioca, Circo Voador, Casa Rosa, Espaço Cultural Sérgio Porto, Rio Scenarium, Espaço Rio Carioca, Auditório Mário Lago da Rádio Nacional e Clube dos Democráticos, dividindo o palco, em alguns desses shows, com Cristóvão Bastos, Nélson Faria, Nicolas Krassik e Carlos Malta, entre outros. No ano de 2010, ao lado das cantoras Karla Silva, Pati Oliveira e Aline Paes, participou do projeto “Mulheres que cantam Pedro Ivo”, percorrendo vários palcos da cidade do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano sua composição “Brisa e espuma”, composta em homenagem a sua irmã Júlia Borges, foi executada em apresentação no Clube do Choro de Brasília, obtendo uma ótima receptividade por parte do público presente e, mais tarde, por parte dos internautas do youtube, com diversos acessos da referida apresentação.
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