16 - Maracanã - Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã, ou carinhosamente como Maraca, é um estádio de futebol localizado na Zona Norte da cidade brasileira do Rio de Janeiro . Foi inaugurado em 1950, inicialmente com o nome de Estádio Municipal, durante o mandato do então general de divisão e prefeito do Distrito Federal do Rio de Janeiro Ângelo Mendes de Moraes , tendo sido utilizado na Copa do Mundo de Futebol daquele ano. Quando da sua inauguração, a capacidade oficial de 155 mil lugares fez o Maracanã superar o Hampden Park , de Glasgow , e se tornar o maior estádio do mundo na época.Desde então, o Maracanã foi palco de grandes momentos do futebol brasileiro e mundial, como o milésimo gol de Pelé, finais do Campeonato Brasileiro, Campeonato Carioca, Copa Libertadores da América, da primeira Copa do Mundo de Clubes da FIFA e da Copa América de 2021, além de competições internacionais e partidas da Seleção Brasileira. O estádio foi um dos locais de competição dos Jogos Pan-Americanos de 2007, recebendo o futebol, as cerimônias de abertura e de encerramento. Sediou futebol e as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, que foram realizados na cidade do Rio de Janeiro. Foi também o palco das partidas finais da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo FIFA de 2014. Ao longo do tempo, no entanto, o estádio passou a assumir caráter de espaço multiuso ao receber outros eventos como espetáculos e partidas de outros esportes, como o voleibol em uma oportunidade. Após diversas obras de modernização, a capacidade do estádio é de 78 838 espectadores, sendo o maior estádio do Brasil. O nome oficial do estádio, Mário Filho, foi dado em homenagem ao falecido jornalista pernambucano, irmão de Nelson Rodrigues, considerado o idealizador do Maracanã. Pelo amplo suporte, Mário Filho era chamado na época de "namorado do estádio". Já o nome popular é oriundo do Rio Maracanã, que cruza a Tijuca passando por São Cristóvão, desaguando no Canal do Mangue antes do deságue na Baía de Guanabara. Em língua tupi, a palavra maracanã significa "semelhante a um chocalho". Antes da construção do estádio, existia, no local, grande quantidade de aves vindas do norte do país chamadas maracanã-guaçu. Devido à construção do estádio, foi criado o bairro do Maracanã, onde o estádio fica localizado, originalmente parte do bairro da Tijuca. Ivan Lins Ivan Guimarães Lins - 16/6/1945 - Rio de Janeiro, RJ - Compositor. Cantor. Instrumentista (pianista). Autodidata, aos 18 anos de idade começou a tocar bossa nova e jazz ao piano. Em 1969, graduou-se em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Iniciou sua carreira artística em 1968, participando do Festival Universitário da TV Tupi, com a música “Até o amanhecer” (c/ Waldemar Correia). No ano seguinte, sua canção “Madalena” (c/ Ronaldo Monteiro de Souza) obteve grande repercussão na interpretação de Elis Regina. Em 1970, classificou em 2º lugar no V Festival Internacional da Canção sua composição “O amor é o meu país” (c/ Ronaldo Monteiro de Souza). Ainda nesse ano, foi contratado pelo Forma/Philips, através de Paulinho Tapajós, então diretor artístico do selo, lançando seu primeiro LP “Agora”. O disco registrou sua parceria com Ronaldo Monteiro de Souza em canções como “O amor é o meu país”, “Madalena” e “Salve, salve”, além da faixa-título, entre outras, e incluiu, ainda, suas composições “Minha história” (c/ Arthur Verocai e Paulinho Tapajós) e “Baby blue” (c/ Otávio Bonfá e Paulinho Tapajós). Em 1971, gravou o LP “Deixa o trem seguir” (Forma/Philips), contendo exclusivamente músicas de sua autoria, como a faixa-título, além de “Que pena que eu tenho de você”, “Deus é dono” e “Onde batem as ondas do teu olhar”, todas em parceria com Ronaldo Monteiro de Souza, à exceção da última citada. Nessa época, comandou o programa “Som Livre Exportação” (TV Globo), ao lado de Gonzaguinha e Aldir Blanc. Em 1972, gravou o LP “Quem sou eu?” (Phonogram), com canções de sua autoria como “SQDQ”, “Se dependesse de mim”, “Você não sabe nada”, “Quarto escuro” (c/ Fagner), além da faixa-título e outras em parceria com Ronaldo Monteiro de Souza. Lançou, em 1974, o LP “Modo livre”(RCA Victor), registrando composições próprias como “Chega”, “Rei do carnaval” (c/ Paulo César Pinheiro) e “Tens (Calmaria)” (c/ Ronaldo Monteiro de Souza), entre outras, e músicas de outros autores como “Avarandado” (Caetano Veloso), além de inaugurar o que viria a ser uma fértil parceria com Vitor Martins, com a canção “Abre alas”. Em 1975, gravou o LP “Chama acesa” (RCA Victor), com músicas de sua autoria, como “Sorriso da mágoa”, “Nesse botequim”, “Chama acesa” (c/ Paulo César Pinheiro), “Palhaços e reis” (c/ Ronaldo Monteiro de Souza) e “Corpos” (c/ Vitor Martins), entre outras. Lançou, em 1977, o LP “Somos todos iguais nesta noite” (EMI-Odeon), registrando sua parceria com Vitor Martins em músicas como “Ituverava”, “Mãos de afeto”, “Dinorah, Dinorah”, além da faixa-título, entre outras, e suas canções “Aparecida” (c/ Mauricio Tapajós) e “Velho sermão” (c/ Ronaldo Monteiro de Souza). Em 1978, gravou o LP “Nos dias de hoje” (EMI-Odeon). No repertório, exclusivamente músicas escritas em parceria com Vitor Martins, como “Cantoria”, “Bandeira do Divino” e “Aos nossos filhos”, entre outras, além da faixa “Temporal” (c/ Vitor Martins e Gilson Peranzzetta).Saiba mais
Aline Anandi - Aline Anandi Mendes de Moura - 16/6/1962 - Rio de Janeiro,RJ. Cantora. Prima do músico e arranjador Dalton Vogeler e neta de músicos amadores. Aos nove anos de idade, assistindo a um show de Elis Regina e Miéle, decidiu que queria ser cantora. Incentivada pelos pais, iniciou seus estudos de violão e piano com a professora Elizabeth Condé. Mais tarde, estudou violão clássico, teoria musical e canto, com os professores Rogério, Vitória Eunecave, Eliane Saleck e Pedro Paulo Castro Neves. Ainda adolescente, formou um grupo vocal com o qual se apresentou em festivais estudantis e nos clubes AABB e América, no Rio de Janeiro. Participou, ainda, de um show beneficente na Pequena Cruzada, em 1981. Estudou Jornalismo na Faculdade de Comunicação e Turismo Hélio Alonso (RJ), abandonando o curso após completar o 3º ano, para dedicar-se exclusivamente à sua carreira artística. Profissionalizou-se em 1986, como integrante do conjunto Cor e Canto, juntamente com Luciana Vals, Cláudia Amorim, Andrea Carneiro e o tecladista Wayne Moreira. O grupo foi contratado pela boate Club 1(RJ), onde se apresentou durante dois anos. Em seguida, realizou shows no Leme Hotel, Skylab, Barbas, Beco da Pimenta, Chicos Bar, Hebraica (RJ), além de apresentações em São Paulo e Guarujá. O conjunto atuou, ainda, em back vocals para Sandra de Sá, Tavito, Leila Pinheiro e Léo Jaime, em gravação de jingles para campanhas publicitárias e participou, em televisão, dos programas “Sem censura” e “Ciranda de talentos” (TVE). Com a dissolução do grupo, iniciou sua carreira solo, apresentando-se em casas noturnas cariocas, como o Club 1, Afrikan Bar, Un Deux Trois, Au Bar, People Jazz Bar, Skylab, Guilhermina e Grill One.
Gravou jingles para campanhas publicitárias do Hélio Alonso, da Transbrasil, Jeans Up e para campanhas políticas. Participou de shows de Paulinho Tapajós, dividindo o palco com o compositor em espaços como Vinicius Piano Bar, Hipódromo Up, Far Up, Niterói Plaza Shopping, no Rio de Janeiro, e Umes, Vou Vivendo, Parque da Aclimação e Biblioteca Municipal, em São Paulo. Em 1995, atuou, como cantora solista, no CD “Coração poeta”, de Paulinho Tapajós, interpretando as canções “Tô com o diabo no corpo” e “Pro que der e vier”, ambas de Sivuca e Paulinho Tapajós, e “Amiga” (Roberto Menescal e Paulinho Tapajós), apresentando-se, com o compositor, no programa “Jô Soares onze e meia” (SBT). Em 1997, gravou as faixas “As rosas não falam” (Cartola), “Linda flor” (Henrique Vogeler, Candido Costa, Luiz Peixoto e Marques Porto) e “Rosa de Hiroshima” (Gerson Conrad e Vinicius de Moraes) no CD “Estão voltando as flores”, produzido por Paulinho Tapajós. No ano seguinte, participou, como vocalista, do CD “Reencontro”, de Paulinho Tapajós, atuando, ainda, como cantora solista na faixa “O show não tem final” (Mú Carvalho e Paulinho Tapajós). Em 1999, apresentou-se, também com Paulinho Tapajós, na Sala Funarte (RJ) e no Festival de Inverno de Conservatória (RJ). Atuou, entre 1995 e 2004, como crooner do restaurante Sobre as Ondas (RJ).
Celso Bastos - Celso Ribeiro Bastos Filho - 16/6/1966 - Brasília, DF - Instrumentista (violonista). Arranjador. Compositor. Estudou com Fernando Del’Isola e com Marco Pereira. Em 1996, fundou, juntamente com Ocelo Mendonça (violoncelo) e Toninho Alves (flautas), o Alma Brasileira Trio, com o qual lançou, em 2003, o CD “Alma Brasileira Trio”, contendo as canções “Passarim” (Tom Jobim), “Aqui ó” (Toninho Horta e Fernando Brant), “Água e vinho” (Egberto Gismonti e Geraldo Carneiro), “Clube das Esquinas (Fantasia sobre Clube da Esquina e Clube da Esquina nº 2)” (adaptação: Alma Brasileira Trio), “Zanzibar” (Edu Lobo), “Mistérios” (Joyce e Maurício Maestro), “Nascente” (Flávio Venturini e Murilo Antunes), “Os cafezais sem fim” (Wagner Tiso), “Bachianas Brasileiras nº 5 – Ária (Cantilena)” (Heitor Villa-Lobos) e “Bachianas Brasileiras nº 5 – Dança (Martelo)” (Heitor Villa-Lobos). Compõe para televisão e video.
Kiko Loureiro Pedro Henrique Loureiro - 16/6/1972 - Rio de Janeiro, RJ - Multi-instrumentista (guitarrista. Violão, baixo, piano e bateria). Compositor. Arranjador. Começou a estudar violão com o professor Pedro Bueno. Aos 12 anos ganhou a sua primeira guitarra, passando a ter aulas do instrumento com Aldo DIsep. Aos 16 anos passou a estudar na Escola IG&T com Wesley Lély Caesar e outros professores da instituição, depois tendo aulas com o guitarrista Mozart Mello, com o qual estudou durante cinco anos. Transferiu-se para São Paulo ainda na adolescência, onde deu seguimento à carreira artística, depois, no ano de 2015, mudou-se para Los Angels, onde passou a fazer parte da banda de rock Megadeth. Endorse da marca de guitarras Ibanez, tendo 4 modelos de guitarras em seu nome: KIKOSP, KIKOSP2, KIKO100 e KIKO10P, sendo a última da linha “Ibanez Premium”. Foi colunista durante um ano e capa por duas vezes da revista japonesa “Young Guitar”, colunista e capa das revistas “Guitar & Bass” e “Cover Guitarra”, tendo uma matéria publicada na revista “Guitar Player” americana no ano de 2007. Foi eleito “O Melhor Guitarrista do Mundo” pela revista “Burrn!”. Apareceu inicialmente como guitarrista de apoio da banda Dominó. Por esta época, começou a tocar profissionalmente nas casas noturnas de São Paulo. Integrou a banda Legalize ao lado de Edu Mello (voz); Dennis Belik (baixo) e Alja (bateria). Posteriormente, tocou com a banda A Chave, participando também do grupo Blesqui Zátsaz, do tecladista Fábio Ribeiro. Entre os anos de 1992 e 2015 integrou, como guitarrista, a banda paulistana de rock Angra em suas diversas formações ao lado de Luis Mariutti (baixo e violão), Ricardo Confessori (bateria e percussão), Edu Falaschi (voz e violão), Aquiles Priester (bateria e percussão), André Matos (voz, teclado e piano), Luis Mariutti (baixo e violão) e Marco Antunes (bateria e percussão), com qual lançou os discos “Angels Cry” (1993); “Evil Warning” (1994); “Holy Land” (1996); Freedom Call” (1997); “Fireworks” (1998); “Rebirth” (2001); “Temple of Shadows” (2004); “Aurora Consurgens” (2006); “Aqua” (2010) e “Secret Garden” (2014), e pela qual vendeu cerca de cinco milhões de cópias pelo mundo. Manteve uma carreira solo entre os anos de 2005 e 2012, quando lançou com composições autoriais os CDs “No Gravity” (2005); “Universo Inverso” (2006); “Fullblast” (2009) e “Sounds of Innocence”, em 2012. No ano de 2015 afastou-se banda Angra, transferindo-se para a cidade de Los Angeles, passando a fazer parte da banda norte-americana Megadeth, ao lado de Verbeuren (bateria) e Dave Ellfson (baixo), pela qual lançou, neste mesmo ano, o single “Fatal Illusion”. No ano posterior, em 2016, a banda lançou o disco “Dystopia”, pela gravadora Universal, do qual se destacaram as faixas “The Threat Is Real” e “Post-American World”. Fez participação especial no CD “My Winter Storm”, da cantora finlandesa Tarja Turunen, participando da turnê de lançamento do disco pela a Ibero-América como componente da banda da cantora. No ano de 2019 participou da “NAMM 2009”, uma das maiores feiras musicais do mundo.
Champignon Luís Carlos Leão Duarte Júnior - 16/6/1978 - Santos, SP - Músico. Baixista. Cantor. Compositor. Produtor. Começou a carreira artística no início da década de 1990, quando atuou como baixista na banda O Tiro. Logo depois, em 1994 ingressou na banda Charlie Brown Jr, onde passou a atuar como baixista, ao lado de Chorão (voz), Marcão (guitarra), Thiago (guitarra) Pelado (bateria). Em sua estada na banda participou dos CDs “Transpiração contínua prolongada” (1997); “Preço curto… Prazo longo” (1999); “Nadando com tubarões” (2000); “100 % Charlie Brown Jr. – Abalando a sua fábrica” (2001); “Bocas ordinárias” (2002); “A casa dos artistas 3 (2002 – vários); “Charlie Brown Jr. Acústico MTV” (2003-DVD); “Na estrada” (2004-DVD); “Tamos aí na atividade” (2004) e “Imunidade musical” (2005), quando a banda resolveu dar uma parada, sem tempo determinado, nas atividades. Entre os anos de 2005 e 2008 retornou a Santos, onde fundou e passou a atuar como cantor e baixista na banda Revolucionnarios, também integrada por Nando Martins(guitarra), Kvêra (guitarra), Diego Righi (percussão) e Pablo Silva (bateria). No ano seguinte, em 2006, a banda lançou o primeiro disco intitulado “Retratos da Humanidade”. O CD, com 14 faixas autorais e produzido por Tadeu Patolla, foi lançado pelo selo Champirado Records, criado por Champignon com distribuição da gravadora Universal Music. Sobre o disco o próprio Champignon declarou em uma de suas entrevistas: “Revolucionnarios era um projeto que eu tinha antes mesmo da sair do Charlie Brown Jr. Vinha fazendo músicas e muitas não foram aceitas no grupo. Fui guardando, escrevendo mais letras e compondo. Com o tempo fui aprimorando. Aprendi abordar os temas de uma forma poética. Coloquei as letras em músicas que já estavam prontas e que eu achei que deveriam está em algum trabalho. Isso representa a metade do disco”. Com esse trabalho na banda Revolucionnarios o músico voltou a ganhar o “Prêmio Multishow de Música Brasileira 2007” na categoria “Melhor Instrumentista do Ano”, como havia ganho antes, no ano de 2004, como baixista da Charlier Brown Jr. Em 2008 formou e atuou na banda Nove Mil Anjos, na qual também atuavam Peu Sousa (guitarra), Júnior Lima (bateria) e Péricles Carpigiani (voz). Neste mesmo ano a banda lançou o primeiro single intitulado “Chuva Agora” , fazendo a sua primeira apresentação para o público no evento “Video Music Brasil”, da MTV. No ano seguinte, em 2009, a banda encerrou as atividades. No ano de 2011, a convite de Chorão, retornou à formação da banda Charlie Brown Jr e no ano seguinte, em 2012, a banda lançou o CD ao vivo “Música Popular Caiçara”, o último da banda Charlie Brown Jr com sua formação original, em decorrência da morte do cantor Chorão em março de 2013. Neste mesmo ano formou a banda A Banca, na qual também constavam os músicos Marcão (guitarra), Thiago (guitarra), Lena (contrabaixo elétrico) e Graveto (bateria). Ainda em 2013 o músico foi encontrado morto em sua residência no mês de setembro.
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17 - Jorge Neguinho - Jorge Luís de Oliveira Nunes - 17/6/1950 - Rio de Janeiro, RJ - Massoterapeuta. Poeta e letrista. Em 1998 Sidney Mattos lançou o CD “Desafio”, disco no qual foram perfiladas parcerias de Sidney Mattos (melodias) e Jorge Neguinho (letras), entre elas “A vida vai mudar”, “Abertos”, “Beth sifílica”, “De careta”, “Dedica-se”, “Desafio”, “Leila”, “Menina”, “O muro”, “Papel”, “Passageiros da Central”, “Reviravolta” e a faixa-título “Desafio”. Em 2010 o parceiro Sidney Mattos regravou e relançou o CD “Desafio”, disco no qual foram reinterpretadass as mesmas parcerias, apenas com novos arranjos e novos músicos (cerca de 15). O CD foi lançado em show no CMRMC (Centro Municipal de Referência da Música Carioca), na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, com a participação dos músicos Felipe Machado (violão), Carlito Gepe (baixo), Elly Werneck (bateria), João Bani (percussão) e Guilherme Brício (sax e flauta) e Sidney Mattos (voz, flauta e teclados).
Durval Ferreira - Durval Inácio Ferreira - 26/1/1935 - Rio de Janeiro, RJ - Instrumentista (violonista e guitarrista). Arranjador. Compositor. Produtor Musical. Recebeu de sua mãe, bandolinista, as primeiras noções de violão, desenvolvendo, em seguida, sua própria técnica. Mais tarde, aperfeiçoou-se, a partir do contato com vários músicos, como Johnny Alf, Luiz Eça, João Donato, Antonio Carlos Jobim, Herbie Mann e Cannomball Adderley. Morreu em virtude um câncer, após dez dias internado no hospital São Carlos. Seu corpo foi sepultado no Cemitério São João Batista. Em 1958, compôs a canção “Sambop” (c/ Maurício Einhorn), registrada, dois anos depois, por Claudette Soares, no LP “Nova geração em ritmo de samba”. Em 1959, participou do “Festival de bossa nova”, realizado no Liceu Franco Brasileiro, e do show de bossa nova da Faculdade de Arquitetura da UFRJ, ambos no Rio. Nessa época, formou seu primeiro conjunto, com o qual acompanhou, como guitarrista, a cantora Leny Andrade, que fez muito sucesso interpretando suas composições “Batida diferente” (c/ Maurício Einhorn) e “Estamos aí” (c/ Maurício Einhorn e Regina Werneck). Em 1962, fez parte do conjunto de Ed Lincoln e do Sexteto Bossa Rio, de Sergio Mendes, com o qual se apresentou no Festival de Bossa Nova, realizado no Carnegie Hall de Nova York, nos Estados Unidos, onde gravou também com o saxofonista norte-americano Cannonball Adderley. Ainda na década de 1960, atuou com o Tamba Trio e liderou o conjunto Os Gatos, com o qual gravou os LPs “Aquele som dos Gatos” (1965) e “Os Gatos” (1966), lançados pela Philips. Foi membro do júri do III e do IV Festival Internacional da Canção (RJ). Compôs vinhetas para a Rádio Nacional FM (RJ) e, com Orlandivo, para a Rádio Nacional AM (RJ). Exerceu o cargo de diretor artístico das gravadoras BMG, RGE, CID, Line Records, Impacto Music e PolyGram, tendo sido responsável pelo lançamento de artistas como Sandra de Sá, Emílio Santiago e Joanna, entre outros. Foi o responsável pela produção do projeto “Bossa Nova – História, Som e Imagem” (Spala/Caras). Co-produziu, com Aloysio de Oliveira, os discos “O som brasileiro de Sarah Vaughn” e “Miúcha e Tom Jobim”. Vem realizando, em teatros e casas noturnas, projetos musicais e culturais, com destaque para os shows “O som brasileiro de Denise Pinaud”, “Para os intimos, muito prazer – Lysias Ênio”, contando com a participação de artistas como João Donato, Roberto Menescal e Wanda Sá, entre outros. Apresenta-se, também, com seu próprio grupo Estamos Aí. Juntamente com Charles Gavin, do grupo Titãs, vem realizando assessoria para o selo inglês Whatmusic.com, inaugurado em março de 2001, cuja especialidade é a edição de vinis de 180 gramas ou CDs de embalagem digipack fiéis aos originais, para comercialização mundial. Em 2003, venceu um festival de música em Jacareí (SP), com sua canção “Antonio Brasileiro” (c/ Tibério Gaspar), dedicada a Tom Jobim.
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Sérgio Ricardo 18 - João Lutfi - 18/6/1932 - Marília, SP - Compositor. Cantor. Instrumentista. Cineasta. Artista plástico. Descendente de libaneses. Cresceu em um ambiente musical, ouvindo seu pai tocar alaúde e sua mãe cantar. Em 1940, ingressou no Conservatório de Música de Marília, São Paulo, para estudar piano e teoria musical. Seis anos depois, mudou-se com a família para a capital. Nessa época, costumava tirar de ouvido as harmonias de música popular. Em 1949, transferiu-se para Santos, onde trabalhou na ZYH-3, Rádio Cultura de São Vicente, como discotecário, locutor, operador de som e redator de textos. Atuou também como pianista na boate Recreio Prainha. Em 1950, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como locutor na Rádio Vera Cruz. Ainda nesse ano, iniciou sua carreira profissional, como pianista de casas noturnas. Cursou a Escola Nacional de Música. Estudou com o Maestro Guerra Peixe (harmonia, contraponto e orquestração) e com o Maestro Ruffo Herrera (música aleatória). Ainda em 1950, conheceu Tom Jobim, vindo a substituí-lo como pianista da Boate Posto 5, quando o compositor foi convidado para trabalhar como arranjador contratado da gravadora Continental. Em 1952, começou a compor e a cantar, ainda se apresentando como João Mansur (sobrenome materno). Trabalhou durante oito anos como pianista da casa noturna Chez Colbert, onde entrou em contato com a música portuguesa. Nesse espaço, começou a cantar canções de Dorival Caymmi, Tito Madi e Lucio Alves. Ainda em 1952, foi convidado para fazer um teste de ator para o filme “A caminho da vitória”. Ganhou o papel, mas a companhia pegou fogo e o filme não foi realizado. A experiência, entretanto, despertou-lhe o gosto pelo trabalho de ator. Em meados da década de 1950, viajou para São Paulo para participar de um programa da TV Tupi, acompanhando ao piano um primo que tocava gaita de boca. Nessa ocasião, foi convidado para fazer um teste para ator. Aprovado, foi contratado pela emissora com o nome de Sérgio Ricardo e passou a dividir-se entre a televisão e a música. Trabalhou no “Grande Teatro Tupi” (RJ) e na “TV de Vanguarda” (SP), além de ter atuado como redator, ator e cantor do programa “Balada” da TV Continental (RJ). Mais tarde, foi contratado pela TV Rio como galã de novelas. Nessa emissora, atuou na montagem do teleteatro semanal “Estúdio B”, ao lado de grandes atores da época, e no programa “Noite de Gala”. Seu primeiro registro fonográfico foi uma participação como pianista no disco “Dançante nº 1”, lançado pela gravadora Continental. Em seguida, foi levado por Sylvinha Telles para mostrar suas composições a Aloysio de Oliveira, na gravadora Odeon. O diretor musical achou sua obra muito avançada, não compatível com o mercado, e sugeriu que o compositor atuasse em trilhas sonoras para cinema. Seu trabalho de compositor foi registrado pela primeira vez pela cantora Maysa, que gravou “Buquê de Isabel”. Nessa época, teve despertado seu interesse pelo violão ao ouvir João Gilberto tocar. Gravou seu primeiro disco na RGE como intérprete das canções de Nazareno de Brito “Vai jangada” e “Bronzes e cristais” (c/ Alcir Pires Vermelho). Em seguida, lançou um outro 78 rpm, em que registrou pela primeira vez uma música de sua autoria: “Cafezinho”. Apresentado ao pessoal da bossa nova por Miele, participou, em 1958, do show realizado no Grupo Universitário Hebraico e, no ano seguinte, do I Festival de Samba Session realizado no Teatro de Arena da Faculdade de Arquitetura da UFRJ. Em 1960, gravou o LP “A bossa romântica de Sérgio Ricardo”, lançado pela Odeon, com destaque para sua canção “Pernas”. Obteve muito sucesso, em seguida, com sua composição “Zelão”, que já apresentava uma ruptura com a temática “amor, sorriso e flor” da bossa nova.
Celly Campello Célia Campelo Gomes Chacon - 18/6/1942 - Taubaté, SP - Cantora. Criada em Taubaté, cidade do interior de São Paulo, quando criança estudou piano, violão e balé. Ainda com seis anos apresentou-se na rádio local, chamada Cacique, na qual seis anos depois teria um programa próprio. Em sua cidade natal cantou em um grupo amador, o Ritmos OK. Em 1996, detectou um câncer de mama. Com a operação, pareceu curada. Dois anos depois, a doença voltou a atingir o pulmão. A cantora ficou internada desde 20 de fevereiro de 2003, com complicações também de diabetes e pneumonia, vindo a falecer às 10 horas do dia 4 de março daquele ano. Foi a primeira artista brasileira a obter sucesso mercadológico cantando rock no Brasil, tornando-se uma das mais populares estrelas da música pop do fim dos anos 1950, que culminou na criação do movimento Jovem Guarda. Em 1956 mudou-se para São Paulo. Em 1958, com apenas 15 anos, lançou o seu primeiro compacto em companhia do irmão Tony Campello, “Perdoa-me (Forgive me)/Belo rapaz (Handsome boy)”, sendo a primeira cantada por ele. As bases das músicas foram feitas pelo acordeonista Mário Genari Filho. No mesmo ano estreou na televisão, participando do programa da TV Tupi, “Campeões do disco”. Ainda em 1958, lançou seu segundo disco, cantando “Devotion”, fox de Otto Cesana, e “O céu mudou de cor”, beguine de Mário Gennari Filho e Ed Rossi, pela Odeon. Em 1959, passou a apresentar com o irmão o programa “Celly e Tony em hi-fi”, pela TV Record de São Paulo (SP). No mesmo ano lançou outro compacto com as músicas “The secret”, de J. Lubi e J. Roth e “Estúpido cupido”, de Neil sedaka e H. Greenfield, com versão de Fred Jorge. O disco alcançou grande vendagem e muitas execuções nas rádios, o que a tranformou na nova estrela da música jovem. Ainda em 1959, lançou seu quinto disco, que trazia o sucesso “Lacinhos cor de rosa”, de M. Grant, e versão de Fred Jorge. Em seguida, assinou contratato com a rádio e TV Record, e lançou seu primeiro LP “Estúpido cupido”, que além da música título, versão de Fred Jorge, para “Stupid Cupid”, de Neil Sedaka e Howard Greenfield, incluiu mais quatro versões de Fred Jorge: “Muito Jovem”, para “Just Young”, de Lya S. Roberts; “Túnel do Amor”, para “Have Lips Will Kiss In The Tunnel Of Love”, de Patty Fisher e Bob Roberts; “Broto Já Sabe Chorar”, para “Heartaches At Sweet Sixteen”, de Irving Reid, Ira Kosloff e Tony Springer, e “Lacinhos Cor-de-Rosa”, para “Pink Shoe Laces”, de Mickie Grant, além de “The Secret”, de Joe Lubin e Irving Roth; “Belo Rapaz (Handsome Boy)”, de Mário Gennari Filho e Celeste Novaes; “Whos Sorry Now”, de Ted Snyder, Bert Karmer e Harry Ruby; “Fale-me Com Carinho (Dis-Moi Quelque Chose de Gentil)”, de Paul Misraki e André Hornez, versão de Espírito Santo; “Querido Cupido”, de Fred Jorge e Archimedes Messina; “Tammy”, de Jay Livingston e Ray Evans, e “Melodie DAmour”, de Henri Salvador e Marc Lanjean. Também em 1959, participou do filme “Jeca Tatu”, escrito e dirigido por Milton Amaral, e estrelado por Mazzaropi, no qual, ao lado do irmão Tony Campello, interpretou a balada “Tempo para amar”, de Fred Jorge e Mário Genari Filho. Em 1960, recebeu o troféu Roquete Pinto de cantora revelação e o troféu Tupiniquim de revelação feminina. No mesmo ano alcançou grande sucesso com a música “Banho de Lua”, de Fillipi e Migliacci, com versão de Fred Jorge. Mais
Maria Bethânia Maria Bethânia Vianna Telles Veloso - 18/6/1946 - Santo Amaro da Purificação, BA - Cantora. Filha de José Telles Veloso, funcionário público do Departamento de Correios e Telégrafos, e de Claudionor Vianna Telles Veloso, mais conhecida como dona Canô. Irmã de Caetano Veloso, que sugeriu seu nome aos pais devido a uma valsa do compositor pernambucano Capiba. Aos 13 anos de idade, mudou-se, com a família, de Santo Amaro para Salvador. Iniciou sua carreira artística em 1963, atuando na peça teatral “Boca de ouro”, de autoria de Nelson Rodrigues e direção de Alvinho Guimarães. A peça foi musicada por Caetano Veloso, que abria o espetáculo cantando um samba de Ataulfo Alves. Ainda nesse ano, conheceu, em Salvador, Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé, Djalma Correa, Pitti, Alcivando Luz e Fernando Lona, grupo com o qual se apresentou nas comemorações da inauguração do Teatro Vila Velha de Salvador, em 1964, nos shows “Nós por exemplo” e “Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova”. Apresentou, também em 1964, “Mora na filosofia”, seu primeiro show individual, quando conheceu Nara Leão. Em 1965, a musa da bossa nova convidou-a para substituí-la na peça “Opinião”, apresentada no Teatro Opinião (RJ), com direção musical de Dori Caymmi e direção geral de Augusto Boal. Seguiu, então, para o Rio de Janeiro, acompanhada por seu irmão Caetano Veloso. Estreou no dia 13 de fevereiro, dividindo o palco com Zé Kéti e João do Vale, no lugar de Suzana de Moraes (filha de Vinícius), pois Nara Leão já havia se afastado semanas antes. Destacou-se no cenário artístico por sua marcante interpretação de “Carcará”, passando a figurar entre as estrelas da época. Do Rio, o espetáculo seguiu para São Paulo, onde foi apresentado, com o mesmo sucesso, no Teatro Ruth Escobar. Ainda em 1965, gravou seu primeiro disco, um compacto simples contendo “Carcará” e a canção “É de manhã”, primeiro registro de uma composição de Caetano Veloso. Lançou, nesse mesmo ano, um compacto duplo, com as músicas “Carcará”, “No Carnaval”, “Mora na Filosofia” e “Só eu sei”, seguido por seu primeiro LP, “Maria Bethânia”, e pelo disco “Maria Bethânia canta Noel Rosa”. Participou, também nesse ano, do espetáculo “Arena canta Bahia”, dirigido por Augusto Boal, ao lado de Gal, Gil, Caetano, Pitti e Tom Zé, que estreou no TBC, antigo palco do Teatro Brasileiro de Comédia, em São Paulo. Também com direção de Boal, o mesmo grupo realizou o show “Tempo de Guerra”. A imagem de cantora de protesto, gerada pelo espetáculo “Opinião”, não a agradou, uma vez que preferia o perfil de cantora de boleros e canções românticas, apesar de toda a sua dramaticidade teatral. Decidiu, então, voltar para Salvador.
Mário Maranhão - Mário Lúcio Rodrigues dos Santos - 18/6/1950 - São Luiz, MA - Compositor. Produtor. Seu pai era violonista clássico e incentivou seus estudos musicais. Em 1974, estabeleceu-se em São Paulo onde trabalhou na Aeronáutica. Iniciou a carreira em 1968, participando de festivais estudantis, em Brasília. Em 1976, começou a trabalhar com Antônio Marcos e Zé Geraldo. Em 1981, em companhia de Jessé e em parceria com Mário Marcos e Eunice Barbosa, compôs alguns de seus principais sucessos: “Voa liberdade”, “Solidão de amigo”, “Livro aberto” e “Campo minado”. Compôs mais de 400 músicas, gravadas, entre outros, por Jessé, Antônio Marcos, Gilliard, Carlos Alexandre, Ângela Maria, Sérgio Reis, Roberta Miranda, Zezé di Camargo e Luciano, Gian e Giovani e João Mineiro e Marciano. Entre seus parceiros estavam Nino, Maria da Paz, Marco Camargo e Cesar Augusto. Em 1985, exerceu cargo de diretor da Fundação Beneficente Maria José Franco. Em 1996, sua parceria com Iranfe Maciel, “Vaqueiro de profissão”, foi gravada por Jair Rodrigues e incluída na trilha sonora da novela “Rei do gado”, da TV Globo. Faleceu aos 45 anos em acidente automobilístico.
Carlos Randall Carlos Roberto da Silva - 18/06/1952 - Santa Helena de Goiás,GO - Compositor. Intérprete. Empresário. Com mais de vinte anos de carreira, teve composições gravadas, entre outros, por Trio Parada Dura, Roberta Miranda, Dalvan, Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Chrystian e Ralf e Carmem Silva. Em 1991, Zezé di Camargo e Luciano lançaram “Muda de vida”, parceria com Fátima Leão e Elias Muniz. Em 1992, a dupla Milionário & Mathias gravou sua música “Porque você não liga”, parceria com Danimar, no seu único LP de carreira, “Novos caminhos”. Em 1993, Gian e Giovani chegaram ao topo das paradas de sucesso com a composição “Sai dessa, coração”. No mesmo ano, lançou um disco em dupla com Michell, com destaque para a canção “Será que o que ela quer sou eu?”, de sua parceria com Fátima Leão e Zezé di Camargo. Em 1994, a mesma dupla gravou no LP “Vem cuidar de mim” as composições “A gente fica sem se amar”, com Danimar, e “Sintonizo o coração”, com Tivas e Danimar. Em 1995, Chitãozinho e Xororó gravaram “Vez em quando vem me ver” com Denimar e “Só mais uma vez”. Nesse período, fundou a sua própria gravadora a Pop Ser Discos. Em 2002, fez a versão “Dá-me Dá-me (Dame Dame)”, de música de Roberto Sorokin e Pablo Duchovny gravada por Daniel que no mesmo disco gravou “Palavras”, com Randalzinho. No ano seguinte fez sucesso com “Rio e Nova York”, com Danimar, gravada pela dupla Zezé Di Camargo e Luciano. Em 2004, teve a música de sua autoria, “Imagem e som”, gravada pela Dupla “Guilherme e Santiago”, no CD “Azul”, lançado pela Sony Music. Em 2005, sua composição “Tá no coração” com Tivas e Danimar foi incluida no CD “Galera coração” da dupla Edson e Hudson, em participação especial de Gino e Geno. É compositor da música “Dois amigos”, interpretada por Julio Iglesias & Zezé Di Camargo & Luciano. Em 2008, teve as suas músicas “O que vai ser de nós” (c/ Tivas e Danimar) e “Não quero te perder” (c/ Sérgio Pinheiro) gravadas pela dupla Zezé di Camargo e Luciano no, CD “Zezé di Camargo e Luciano”, lançado pelo selo Sony/BMG. Em 2009, teve a sua música “Semi-luz” (c/ Luiz Berto) gravada pela dupla João Bosco e Vinicius, no CD “Curtição”, do selo Sony Music. O álbum, produzido pelo também comsitor Euler Coelho, foi indicado ao prêmio Grammy Latino do mesmo ano, concorrendo com artistas como César Menotti e Fabiano, Sérgio Reis e Bruno e Marrone. Teve a música “Eu achei bão” (c/ Danimar) gravada pela dupla Di Paullo e Paulino. Até 2010, acumulava cerca de 3000 músicas gravadas e regravadas por artistas como Zezé Di Camargo & Luciano, Chitãozinho & Xororó, Christian & Ralf, Daniel, Edson & Hudson, Hugo Pena & Gabriel, Guilherme & Santiago, Eduardo Costa, Leonardo, Bruno & Marrone, Cesar Menotti & Fabiano, João Bosco & Vinicius, Jorge & Mateus, Maria Cecília & Rodolfo, Gian & Giovani, Sandy & Júnior, Fábio Júnior, Araketu, Demônios da Garoa, Zeca Pagodinho, André & Adriano, Matogrosso & Mathias, Jaíne, Ataíde & Alexandre, Juliano César, Roberta Miranda, Dalvan, As Galvão, e Wando, além de artistas internacionais, como o cantor espanhol Julio Iglesias. Em 2010, a sua música “Tapa na cara”(c/ Tivas), gravada pela dupla Zezé di Camargo & Luciano, no CD “Double Face” recebeu o prêmio Grammy Latino, na categoria melhor obra sertaneja. No mesmo ano, formou, com seus dois filhos, Randauzinho e Júnior Randau, o trio Os Randaus, de estilo sertanejo universitário, lançando um CD em 2010. com Os Randaus, lançou um CD em 2010, em que foram gravadas as suas músicas “Na agenda do meu coração” (c / João Gustavo e Randauzinho), “Tirando onda” (c/ João Gustavo e Alexandre), “Pode tirar seu cavalinho da chuva” (c / João Gustavo), “Por que voce não vem” (c / João Gustavo e Randauzinho), “Ontem voce me amava” (c / Danimar e Alexandre Hartmann), “Não provoca” (c / Danimar), “Bem Feito” (c / João Gustavo e Alexandre), “Chora” (c/ Tuo Quatro Mariano), “Dois estranhos” (c / Randauzinho), “Meus sonhos” (c/Tuo Quatro Mariano), “Para de falar nesse merda” (c/ Joao Gustavo e Cesar), “Pecinha “(c/ Randauzinho, Marcus Vitta e Daniel), “Por que” (c/ Danimar e João Gustavo), “Pra mulherada me lambê” (c / Randauzinho e Junior Randau), “Ta morrendo de saudade” (c / Joao Gustavo e Luis Babalú)”, e “Tá na cara que você não me ama” (c/ Randauzinho e Bruno Aurélio). Em 2012, sua composição “O ladrão” (c/ João Augusto e Randalzinho) foi gravada por Leonardo e Di Paullo e Paulino, sendo a principal música de trabalho do CD “Namorando teu sorriso”, lançado pela dupla no mesmo ano. A canção foi regravada ao vivo por Di Paullo e Paulino no DVD “Não desista”, lançado pela Som Livre. Em 2013, teve sua parceria com Danimar, “Chove não molha”, gravada por Eliane Camargo, no CD “Filha do mato – Vol. 11”. Em 2015, teve sua composição “É Amor Demais”, parceria com Danimar, gravada por Gusttavo Lima, no DVD “Buteco do Gusttavo Lima”.
Paulo da Portela Paulo Benjamin de Oliveira - 18/6/1901 - Rio de Janeiro, RJ - Compositor. Cantor. Filho de Joana Baptista da Conceição e Mário Benjamin de Oliveira, passou a infância no bairro da Saúde e Estácio de Sá, criado pela mãe junto com um irmão mais velho e uma irmã mais nova. O pai sempre foi figura ausente. Começou a trabalhar bem cedo em uma pensão para ajudar a mãe. Também entregava marmitas em domicílio. Mais tarde, passou a trabalhar como lustrador de móveis. Em 1920 a família mudou-se para Osvaldo Cruz, indo morar numa casinha de vila que hoje corresponde ao 338 da Estrada da Portela. Nessa época, iniciou suas atividades carnavalescas, no Bloco Moreninhas de Bangu. Em junho de 1939 casou-se com Maria Elisa dos Santos. Faleceu em 1949 em consequência de um ataque cardíaco, na mesma cidade, no dia 30 janeiro de 1949. Fundou, no início da década de 1920 o “Ouro Sobre Azul”, o primeiro bloco de Osvaldo Cruz, mais no estilo dos ranchos do que do samba. Foi na casa de seu Napoleão (pai de Natal da Portela), um dos grandes festeiros do bairro, na qual começou a conviver com sambistas como Ismael Silva, Baiaco, Brancura, Aurélio, trazidos do Estácio pela irmã de seu Napoleão, D. Benedita. Nestas festas, tocava-se e dançava-se jongo e caxambu. Mais tarde, passou a frequentar as festas de D. Esther Maria Rodrigues, organizadora do bloco “Quem Fala de Nós Come Mosca”, que recebia tanto pessoas do bairro como também da classe alta, e ainda artistas como Pixinguinha, Cartola, Roberto Silva, Augusto Calheiros, Donga, Gilberto Alves, entre outros. Em 1922 fundou o bloco “Baianinhas de Oswaldo Cruz”, juntamente com Antônio Rufino dos Reis e Antônio da Silva Caetano, futuros fundadores da Portela. Em 11 de abril de 1926 surgiu o Conjunto Carnavalesco Escola de Samba de Osvaldo Cruz, em cuja organização teve papel importantíssimo de líder, produtor, relações públicas, organizava os eventos, discursava, lutando para que o samba e as escolas de samba tivessem o seu devido reconhecimento. A participação pública de Paulo da Portela logo fez dele um líder classista muito considerado por seus pares e por alguns jornalistas, que nele via despontar uma estrela do proletariado. Em 1931 Mário Reis gravou seu samba “Quem espera sempre alcança”, pela Odeon. No ano seguinte, em 1932, participou da fundação da UES (União das Escolas de Samba). No ano de 1935 a Vai Como Pode (futura Portela) ganhou o desfile das escolas de samba com “Linda Guanabara”, de sua autoria. No mesmo ano, a escola passou a chamar-se G.R.E.S. Portela, e Paulo da Portela foi eleito pelo voto popular como o maior compositor das escolas de samba, em um concurso promovido pelo jornal “A Nação”. No ano seguinte, 1936, foi eleito “Cidadão-Momo” e, em 1937, “Cidadão-Samba”. Esses títulos lhe deram status na sociedade carioca e geraram algumas inimizades. Carlos Galhardo gravou nesse ano “Cantar para não chorar”, (c/ Heitor dos Prazeres), pela Victor. De dezembro de 1937 a janeiro de 1938, participou da Embaixada do Samba, grupo que viajou em turnê de shows no Uruguai, do qual faziam parte Heitor dos Prazeres, Marília Batista, a violonista Ivone Rabelo, o maestro Júlio de Souza e os Turunas Cariocas. Ainda em 1938, participou da Embaixada da Favela que, chefiada por Francisco Alves, fez apresentações em São Paulo.
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19 - Chico Buarque - Francisco Buarque de Hollanda - 19/6/1944 - Rio de Janeiro, RJ - Compositor. Cantor. Escritor. Filho do historiador Sérgio Buarque de Hollanda e de Maria Amélia Buarque de Hollanda. Em 1946, aos dois anos de idade, mudou-se com sua família para São Paulo. Por ter nascido em uma família de intelectuais, afirmava que “as paredes lá de casa viviam cobertas de livros”. Desde cedo conviveu com diversos artistas, amigos de seus pais e da irmã Heloísa, entre os quais, João Gilberto, Vinicius de Moraes, Baden Powell, Tom Jobim, Alaíde Costa e Oscar Castro Neves. Em 1952, mudou-se com sua família para Roma onde o pai foi lecionar. Na capital italiana eram comuns os serões familiares em que sua mãe ou seu pai acompanhavam ao piano o diplomata Vinicius de Moraes, que cantava os sambas da época. Dois anos depois retornou ao Brasil, indo estudar no Colégio Santa Cruz, em São Paulo. Leu muito durante a adolescência, desde os grandes escritores russos como Dostoievski e Tostoi, franceses, como Céline, Balzac, Zola e Roger Martin, aos brasileiros, como Guimarães Rosa, João Cabral, José Lins do Rego, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade e Graciliano Ramos. Aprendeu a tocar de ouvido, recebendo, da irmã Heloísa, as primeiras noções de violão. Convivendo com os amigos da irmã, que estavam iniciando a bossa nova, sofreu grande influência desse estilo, principalmente de João Gilberto, a quem procurava imitar. Ouvia muito no rádio as músicas de Ataulfo Alves, Ismael Silva, Noel Rosa e outros, além de chorinhos, sambas, marchas, modinhas, baiões e serestas. No Colégio Santa Cruz começou a envolver-se com o movimento estudantil e com organizações como a OAF (Organização de Auxílio Fraterno), que realizava campanhas para arrecadar agasalhos e alimentos para mendigos. Ainda durante o curso científico no Colégio Santa Cruz, começou a destacar-se entre os colegas pelo amor ao futebol, pelas crônicas, chamadas de “Verbâmidas”, que escrevia para o jornalzinho da escola, e pela participação constante nas batucadas que ocorrriam no ambiente escolar. Por essa época, escreveu suas primeiras composições, “Canção dos olhos” e “Anjinho”. Ainda no Colégio Santa Cruz, pisou num palco, pela primeira vez, num espetáculo no qual cantou a “Marcha para um dia de sol”, de sua autoria. Em 1961, foi preso juntamente com um amigo, por “puxar” um carro para dar umas voltas, ocasião em que foi proibido pelos pais de sair à noite antes de completar 18 anos. Dois anos depois, ingressou na FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo), na qual somente ficaria até o 3º ano. Já no 2º ano da faculdade, tornou-se amigo de Francisco Maranhão e de outros adeptos das batucadas. Criou com alguns colegas o Sambafo, que se reunia após as aulas para cantar e batucar no grêmio escolar ou então no Quitanda, boteco da Rua Dr. Vila Nova. Em 1966, conheceu a atriz Marieta Severo com quem se casou pouco tempo depois e com quem teve três filhas. O casal veio a separar-se em meados dos anos 90, após mais de trinta anos de convivência, mantendo, contudo, assídua convivência. Mais
Gildo de Freitas Leovegildo José de Freitas - 19/6/1919 - Porto Alegre, RS - Cantor. Compositor. Foi o compositor e repentista que mais se aproximou do cantor Teixeirinha, de quem foi sempre um grande rival e por quem era muito respeitado. Por coincidência, faleceram na mesma data de 4 de dezembro, com uma diferença de três anos entre ambos, o que levou essa data a ser consagrada como Dia do Cantor Regionalista no Rio Grande do Sul. Em 1963, gravou pela Continental seu primeiro disco, interpretando a milonga “História dos passarinhos”, um de seus maiores sucessos, de sua autoria e Palmeira, e a rancheira “Conhecendo o Brasil”, de sua autoria e Victor Settanni. Entre seus LPs estão “E seus convidados”, pela Continental, “Gildo de Freitas”, pela Musicolor, “Ídolo”, pela Continental, e “Zezinho e Julieta”, pela Phonodisc. Entre suas músicas de maior sucesso, estão “Baile do Chico Torto”, “Trança de China”, “Definição do grito” e “Me chamam de grosso”.Ao longo da carreira, teve cerca de 15 discos lançados, entre LPs, compactos simples e coletâneas.
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