23 - Dercy Gonçalves - Atividade AtrizNacionalidade Brasileira - Aos 17 anos fugiu com a Companhia Teatral de Maria Castro, mas seu pai a trouxe de volta.
Ibrahim Sued - 23/6/1924 - Rio de Janeiro, RJ - Jornalista. Colunista social. Compositor. Filho de imigrantes árabes, nasceu muito pobre na cidade do Rio de Janeiro. Na década de 1940, foi companheiro de boemia de nomes como Carlinhos Niemeyer, Sergio Porto, Paulo Soledade e Heleno de Freitas, com os quais fundou o Clube dos Cafajestes. Iniciou a carreira jornalística como repórter fotógrafico em 1946, e ganhou fama ao cobrir a visita do general, comandante das tropas aliadas na segunda guerra mundial e futuro presidente norte-americano, General Eisenhower ao Brasil. Na ocasião, fez uma foto em que o político baiano Otávio Mangabeira parecia beijar a mão de Eisenhower, o que serviu de combustível para as críticas dos que na época combatiam o que chamavam de servilismo brasileiro em relação aos Estados Unidos. Como colunista social, causou polêmicas com suas listas das dez mais: as dez mais belas mulheres, as dez mais elegantes e as dez melhores anfitriãs da sociedade carioca. Em 1951, passou a trabalhar no jornal “A Vanguarda”. Em 1954, passou a atuar no jornal “O Globo”, onde se destacaria. Cunhou expressões que se tornaram marcantes como “De leve”, “Sorry periferia”, “Depois eu conto”, “Bola Branca”, “Bola Preta”, e “Ademã”, entre outras. Foi homenageado em 2003 com uma estátua em frente ao Hotel Copacabana Palace, no bairro carioca de Copacabana. Sua participação na música popular é restrita, devendo-se ao que tudo indica, conforme muito se fazia nos anos 1950, entrar em parcerias para, utilizando seu nome de jornalista, divulgar as obras. Em 1955, foi acusado de plágio do samba “Decepção” por uma autora paulista em caso que tomou as páginas dos noticiários mas que não chegou a resultar em nenhuma condenação. Em 1956, fez com Mário Jardim a canção “Amor não é brinquedo” lançada por Cauby Peixoto no LP “O show vai começar”. Nesse ano, fez com Mário Jardim o samba-canção “Se um dia”, gravado por Ester de Abreu na RCA Victor. No mesmo ano, o samba “Decepção”, parceria com Mário Jardim, foi gravado por Neusa Maria na Sinter, e o samba “Amor em Paris”, com Mário Jardim, foi registrado por Luiz Bandeira, também na Sinter. Em 1957, o samba-canção “Ciúmes”, com Mário Jardim, foi gravado por Luci Rosana, e o samba-canção “Solidão”, com Mário Jardim, foi lançado por Ester de Abreu, os dois na RCA Victor. Em 1958, fez com Luiz Antônio a valsa “Debutante”, lançada por Bill Farr em disco Todamérica. No mesmo ano, Cauby Peixoto gravou o samba-canção “Você e eu”, com Mário Jardim, no LP “Música e romance”, da RCA Victor. Quase todas as suas composições foram feitas em parceria com Mário Jardim e gravadas por nomes como Cauby Peixoto, Bill Farr, Ester de Abreu e Neusa Maria.
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25 - Olivia Hime - Maria Olívia Leuenroth Hime - 25/6/1943 - Rio de Janeiro, RJ - No início de sua carreira, integrou, com Miúcha e Telma Costa, um grupo vocal com o qual atuou em um show de Vinicius de Moraes e Tom Jobim. Em 1977, assinou a produção musical do LP “Passaredo”, de Francis Hime. Em seguida, começou a participar de discos e shows do compositor e também a compor. Em 1981, gravou seu primeiro LP, “Olívia Hime”, produzido por Dori Caymmi, registrando parcerias com Francis Hime nas canções “A tarde”, “Parintintin”, “Estrela do mar”, “Lua de cetim” e “Três Marias”, além de músicas de outros compositores como “1789” e “Maria Clara”, ambas de Cláudio Cartier e Paulo César Feital, “Profunda solidão” (Novelli e Cacaso) e “Dia de festa” (Nelson Angelo e Cacaso), entre outras. No ano seguinte, lançou o LP “Segredo do meu coração”, contendo as canções “Cartão postal” e “Mariposa”, ambas de sua parceria com Francis Hime, além de “Estrela guria” (Pery Souza e Fogaça), “Zabelê” (Gilberto Gil e Torquato Neto), “Deveria” (Claudio Cartier e Paulo César Feital), “A flor das estradas” (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro), “Próxima partida” (Nelson Angelo), “Saiçu (Segredo do meu coração)” (Kleiton Ramil), “Gongoba (Pra você que chora)” (Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri), “Amazônia” (Jota Maranhão e Amaral Maia) e “Canção da noiva” (Dorival Caymmi). O disco foi produzido por Dori Caymmi e Francis Hime. Em 1983, gravou o LP “Máscara”, registrando sua composição “Vermelha” (c/ Francis Hime), além de músicas de outros autores, como “Primeiro olhar” (Mu Carvalho e Abel Silva), “Ave” (Nelson Angelo e Cacaso), “Máscara” (Francis Hime e Ruy Guerra) e “Luar do Arpoador” (Cláudio Nucci), entre outras. Lançou, em 1985, o LP “Fio da meada”, com arranjos e direção musical de Francis Hime, e participação de Raphael Rabello, Dori Caymmi, Cristóvão Bastos, Mauricio Einhorn e Jacques Morelenbaum, entre outros. Musicou poemas de Fernando Pessoa, registrados no LP “A música em Pessoa”, lançado nesse mesmo ano. Em 1987, gravou o LP “Estrela da vida inteira”, projeto para o qual convidou compositores como Gilberto Gil, Francis Hime, Tom Jobim, Milton Nascimento e Dorival Caymmi, entre outros, para musicarem poemas de Manuel Bandeira, como “Vou-me embora pra Pasárgada”, “Desencanto”, “Trem de ferro”, “Testamento”, “Balada do rei das sereias”, respectivamente, além do poema-título, musicado pela própria cantora. O disco gerou um espetáculo homônimo, estrelado pela cantora e o ator Ítalo Rossi. Em 1997, lançou o CD “Alta madrugada”, registrando composições próprias como “Uma canção perdida” e a faixa-título, ambas com Francis Hime, além de canções de outros autores como “Morro Dois Irmãos” (Chico Buarque), “Minha desventura” (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes), “Passaredo” (Francis Hime e Chico Buarque), “O sim pelo não” e “Canção do amanhecer” (Edu Lobo e Vinicius de Moraes), entre outras. Em 1998, após seis anos de pesquisa sobre a obra de Chiquinha Gonzaga, promoveu parcerias entre a musicista e autores como Abel Silva, Paulo César Pinheiro e Joyce, incluindo, entre outros, títulos como “Salão ao luar”, “Serenata de uma mulher” e “O poeta e a maestrina”, respectivamente, no CD “Serenata de uma mulher – Olívia Hime canta Chiquinha Gonzaga”. O disco registrou, ainda, sua parceria com a maestrina, nas faixas “Um piano apaixonado” e “Não se impressione”. Idealizou e produziu o projeto “Compasso”, com a participação de diversos artistas como Élton Medeiros, Cristina Buarque & Henrique Cazes, Quarteto Maogani, Zé da Velha & Silvério Pontes, Rabo de Lagartixa, Guinga e Luciana Rabello, em apresentações realizadas no Paço Imperial (RJ). Em 2000, fundou o selo Biscoito Fino, lançando, nesse ano, um apanhado do primeiro semestre do projeto “Compasso”. Ainda em 2000, apresentou-se no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, como uma das intérpretes da “Sinfonia do Rio de Janeiro”, composta em comemoração aos 500 anos do Brasil, por Francis Hime, com letras de Geraldo Carneiro e Paulo César Pinheiro, sobre libreto de Ricardo Cravo Albin. O espetáculo foi registrado em CD. Gravou, em 2002, o CD “Mar de algodão”, contendo exclusivamente obras de Dorival Caymmi. O disco foi produzido por Rodolfo Stroeter e contou com arranjos de Paulo Aragão, Nailor Proveta, Wagner Tiso, Francis Hime e com a participação de Sérgio Santos, Quarteto Maogani e Maurício Einhorn. Em 2004, lançou o CD “Canção transparente”, contendo exclusivamente canções de sua autoria: “Cada canção”, “Choro rasgado”, “Disfarçando”, “Cara bonita”, “Cinzas”, “A tarde” “Cartão postal”, “Parintintim”, “Mariposa”, “Velho moinho” e a faixa-título, todas com Francis Hime, “Sinuosa” (c/ Maurício Carrilho) e “Sol forte” (c/ Sérgio Santos), além de “Meus heróis”, versão assinada pela cantora para “Whatever happened to melody” (Cynthia Thomposon e Ray Jessel). O disco contou com a participação de Lenine, do Quarteto Maogani e do grupo Tira Poeira. Nesse mesmo ano, fez show de lançamento do disco no Teatro Rival BR (RJ), acompanhada do grupo Tira Poeira e do pianista Marcos Nimrichter. Em 2005, voltou ao palco do Teatro Rival BR, com o show “Canção Transparente”. Nesse mesmo ano, apresentou-se no Mistura Fina (RJ). Também em 2005, o disco “Fio da meada” (1985) foi lançado em CD pela Biscoito Fino. Em 2007, registrou canções de Ruy Guerra no CD “Canções de Guerra”. No repertório, “Em tempo de adeus” e “Jogo de roda”, ambas com Edu Lobo, “Ode marítima”, “Corpo marinheiro”, “Minha” e “Último retrato”, todas com Francis Hime, “Entrudo” (c/ Carlos Lyra) e “Bárbara” (c/ Chico Buarque), entre outras. O disco contou com a participação Olívia Byington, Francis Hime, Nilze Carvalho e Quarteto Maogami, além do próprio homenageado, declamando alguns poemas. Numa produção da gravadora Biscoito Fino em parceria com o Canal Brasil, gravou, em 2007, no Sesc Santana, em São Paulo, seu segundo DVD, cujo repertório incluiu canções do CD, “Palavras de Guerra”, lançado em homenagem ao cineasta Ruy Guerra, e outras que não entraram no disco, como “Fado tropical” e “Você vai me seguir”, ambas com Chico Buarque. Em duo com Olívia Byington, participou, com a faixa “Bárbara” (Chico Buarque e Ruy Guerra), da coletânea “Duetos II”, lançada pela Biscoito Fino em 2007. Em 2010, seu disco “Segredos do meu coração” foi reeditado em CD pela gravadora Biscoito Fino. Em parceria com Francis HIme, lançou, em 2011, o CD “Alma Música”, primeiro disco que os dois artistas gravam juntos. Constam do repertório, registrado no formato piano e vozes, canções de Francis Hime, como “Saudade de amar” (c/ Vinicius de Moraes), “Balada de um Café Triste” (c/ Geraldo Carneiro) e ainda a faixa-título, parceria de ambos, além de músicas de outros autores, como “Valsa de Eurídice” (Vinicius de Moraes), “Samba do grande amor” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), “Tristeza e solidão” (Baden Powell e Vinicius de Moraes), “Desde que o samba é samba” (Caetano Veloso e Gilberto Gil), “Smile” (Charles Chaplin), “Paciência (Lenine e Dudu Falcão), “História antiga” (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro) e “O que será (À flor da pele)” (Chico Buarque), entre outras. Ao lado de Francis Hime Hime, fez temporada de shows durante o mês de junho desse mesmo ano no Teatro Café Pequeno (RJ), interpretando o repertório do CD. Em 2012, dividiu o palco do espaço Ameno Resedá (RJ) com o pianista e compositor Francis Hime, apresentando o show “Almamúsica”. Em 2013, teve três canções de sua autoria registradas no CD “Francis e Guinga”, de Francis Hime e Guinga: “Parintintin” e “Desacalanto”, ambas com Francis Hime, e a inédita “A ver navios” (c/ Francis Hime e Guinga). Nesse mesmo ano, uniu-se ao marido para celebrar o centenário de Vinicius de Moraes. O casal idealizou o show “Sem mais adeus”, para cujo repertório foram selecionadas músicas frutos de parcerias com Tom Jobim, Carlos Lyra, Baden Powell e Toquinho. Com direção de Flávio Marinho, o show foi sucesso por onde passou, tendo contado com apresentações em países como Noruega, Alemanha, Finlândia e China e ainda cidades brasileiras como Goiânia, Niterói, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. Três anos mais tarde, devido ao grande sucesso, o espetáculo virou o CD homônimo, lançado pela gravadora Biscoito Fino. Em 2017, reapresentou o espetáculo na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. Em 2018, seu novo trabalho “Espelho de Maria” foi lançado pela gravadora Biscoito Fino, estreando em 2019 no Teatro Rival na cidade do Rio de Janeiro. Os arranjos foram orquestrados por Francis Hime, com canções de Dori Caymmi, Paulo Aragão. O CD foi formatado com intervenções de outros maestros, como Jaime Alem, tocando viola na canção “Violeiro” (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2011). Com 20 faixas assinadas por Edu Lobo, Dori e Francis, o CD teria sido, segundo ela mesma, um dos preferidos em seus 40 anos de carreira. Na ocasião, preferiu abrir espaços para arranjos instrumentais em cada canção. A faixa “Canções sem fim”, contou um pout-pourri das canções “O mar é meu chão” (Dori Caymmi e Nelson Motta, 1966) e “Saveiros” (Dori Caymmi e Nelson Motta, 1966), que se misturam entre citações vocais de “O cantador” (Dori Caymmi e Nelson Caymmi, 1967). Intitulada “São bonitas as canções”, e orquestrada pelo arranjador e violonista Paulo Aragão, as canção “Sobre todas as coisas” (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983), “Ave Maria” (Edu Lobo, Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal, 1965) também tema do musical de teatro “Arena canta Zumbi” (1965) e “Reza” (Edu Lobo e Ruy Guerra, 1965), formaram o pout-pourri que segundo crítica, teria sido uma das interpretações mais emblemáticas do CD. Também estiveram presentes as canções “Valsa-rancho” (Francis Hime e Chico Buarque, 1973) e “Embarcação” (Francis Hime e Chico Buarque, 1982). |
26 - Gilberto Gil - - Gilberto Passos Gil Moreira - 26/6/1942 - Salvador, BA - Compositor. Cantor. Instrumentista. Até os nove anos de idade viveu com o pai, o médico José Gil Moreira, e a mãe, a professora primária Claudina, na cidade de Ituaçu, no interior da Bahia, para onde foi com vinte dias de nascido. De volta a Salvador, foi morar na casa de sua tia Margarida, e passou a freqüentar a Academia Regina, onde teve aulas de acordeom. Estudou o instrumento por quatro anos, tendo neste período formado o grupo Bando Alegre com colegas do colégio Nossa Senhora da Vitória, onde estudava. Mais tarde, formou também o grupo Os Desafinados. Freqüentou programas da Rádio Excelsior, onde se reuniam acordeonistas nordestinos. Lá conheceu Sivuca e Hermeto Pascoal. Em 1961, foi presenteado por sua mãe com um violão, instrumento que veio a executar com muita personalidade. Teve como influência musical as canções típicas do sertão baiano, como as cantorias dos cegos e violeiros de feiras e os dobrados tocados pelas bandinhas em festas religiosas. Os discos de Francisco Alves, Orlando Silva, Dorival Caymmi e Luiz Gonzaga, transmitidos pelo serviço de alto-falantes, típicos em cidades interioranas, também faziam parte de seu universo sonoro. Mais tarde, passou a ouvir também Garoto, Johnny Alf, Lúcio Alves, além de João Gilberto, divisor de águas na vida musical de muitos dos grandes nomes da MPB: “Quando o João Gilberto apareceu, eu disse: Taí o que eu queria. E entrei na bossa nova com ele.” (Encarte do disco “Gilberto Gil”, da série “História da MPB – grandes compositores” – Abril Cultural). Paralelamente à música, prestou vestibular e ingressou no curso de Administração de Empresas. Formou-se em 1964 pela Universidade Federal da Bahia, ano em que se casou com Belina, com quem teve as filhas Nara Gil e Marília. Seu primeiro emprego foi na Alfândega, em Salvador. Logo após sua formatura, foi morar em São Paulo, onde passou a trabalhar na multinacional Gessy-Lever. Nos fins de semana cantava no Bar Bossinha, complementando seu salário com os 30 cruzeiros ganhos por noite. Foi casado ainda com Nana Caymmi e Sandra Gadelha, com quem teve os filhos Pedro Gil – que chegou a ser baterista da banda do pai, mas morreu prematuramente em acidente de automóvel no Rio de Janeiro em 1990 -, Preta e Maria. Mais tarde, casou-se com Flora, para quem dedicou a música homônima, e que lhe deu os filhos Isabela, Bem e José Gil. Em 2016, foi internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para tratar uma insuficiência renal que foi controlada. Em abril de 2021, o cantor, compositor e ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, foi empossado na cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras (ABL), sucedendo ao jornalista e advogado Murilo Melo Filho. Em seu discurso, Gilberto Gil falou sobre o significado da honraria para ele: “não só porque a ABL é a casa de Machado de Assis, escritor universal, afrodescendente como eu, mas também porque a ABL representa a instância maior, que legitima e consagra, de forma perene, a atividade de um escritor ou criador de cultura em nosso país. Sou filho de uma professora primária e um médico. A eles devo o meu amor às letras e música. A imagem dos meus pais está comigo nessa noite e sua memória para mim é uma benção”. Gil fez um poema especial para a ocasião, se referindo ao fato de ter vestido, de forma irônica, uma réplica do fardão da ABL no álbum “Gilberto Gil”, de 1968: Eu mesmo, nos meus tempos de aventuras, / cheguei a envergar um garboso fardão, / vestido então como ironia dura, / a fantasia pura da ilusão! / juntava-me, naquele instante, aos muitos / que alfinetavam a Instituição / mal sabia eu quais os intuitos, / do destino astuto a interrogação. Um amigo lembrou-me outro dia / que as ironias sempre trazem seu revés / papéis trocados, eis aqui, vida vadia: / fardão custoso, bordado a ouro, vistoso, / me revestindo da cabeça aos pés. O compositor tem quatro obras literárias assinadas: O poético e o político e outros escritos, de 1988, com Antonio Risério; Gilberto bem perto, de 2013, com Regina Zappa; Cultura pela Palavra, de 2013, com Juca Ferreira; e Disposições amoráveis, de 2016, com Ana de Oliveira. Em junho de 2022 foi lançada, na Amazon Prime, a série “Em casa com os Gil”. O documentário foi filmado durante o aniversário de 79 anos de Gil, quando ele e outros 40 familiares se hospedaram no sítio do músico, em Araras, na região Serrana do Rio de Janeiro. A reunião aconteceu para preparar a turnê europeia que a família fez em 2022. Com direção de Andrucha Waddington e roteiro de Hermano Vianna, a atração mostrou, entre diversos eventos familiares, os integrantes da família Gil defendendo músicas para entrar no repertório da turnê europeia. A série foi realizada com cinco episódios de 35 minutos.
No dia 26 de Junho de 1908 nascia Salvador Allende, presidente socialista, corajoso, do Chile, que implantou as Unidades Populares, e por isso foi morto pelo golpe civil-militar do general Pinochet, financiado pelos Estados Unidos, bombardeando o Palácio La Moneda em 11 de Setembro de 1973.Salvador Allende é um dos principais nomes da História da América Latina |
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