Alerta de audiência

Olá, sou o Professor Ivan Luiz, bacharel em geografia, perito judicial e ambiental, Jornalista Reg. CPJ 38.690 RJ desde 1977,petroleiro e diretor Coordenador da Secretaria das Empresas Privadas do Sindipetro-RJ. Minha missão é contribuir com conhecimentos, informações, reflexões e soluções para que nós, que exercemos a cidadania, tenhamos maior e melhor qualidade de vida, com dignidade e de maneira respeitosa. Quer conhecer mais sobre minha trajetória, prática de vida e meus projetos? Então acesse nas redes sociais meus trabalhos, todos são abertos, para que possamos somar forças ... Todo domingo às 19:00 realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook que ficará disponível em professorivanluizdemarica.blogspot.com onde ficam todos os meus links, e no Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube, tem bastante conteúdo também, inscreva-se para que possamos alcançar mais pessoas dedicadas a continuar a obra desse Grande Arquiteto.! Atualmente minha atuação profissional, pessoal é na área de recuperação tributária (apenas administrativamente), o que faz com que o retorno seja rápido e eficiente, pode agendar uma vídeo conferencia visando tirar todas as possíveis dúvidas, atendemos em todo o Brasil, através do e-mail contato@professorivanluiz.com.br. Obrigado, e até a próxima!!!
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quarta-feira, 1 de julho de 2020

NP 396 de 26 a 02/07/2020 TRT nega suspensão de liminar da FNP - E o Pós-Pandemia? - Empregados abdicar direitos - Pres Santander - CUBA - Shoppings faturam abaixo do esperado - A Shell poderá até vir a ocupar o espaço da Petrobrás no Brasil. BP vende negócios petroquímicos globais por US $ 5 bilhões. Petrobrás vai contratar mais executivos do setor privado

NP 396 - Completa em 02/07/2020
Chamada NP 396

Parte II/II - Chamada - 01/07/2020

Parte I/II - Chamada

Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos.

Vinheta

EDITORIAL TRT nega suspensão de liminar conquistada pela FNP que impede a execução do plano de resiliência da Petrobrás

Módulo I   O que espera o mundo pós-pandemia?

02/07/2020 

www.professorivanluiz.com.br 

youtube.com/c/IvanLuiz

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Ivan Luiz Jornalista –

Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977.

Módulo II Bolsonaro, Mourão, Guedes e Castello Branco avançam na destruição do Norte e Nordeste

Módulo III Funcionário em home office pode abdicar de benefícios ou parte do salário, diz presidente do Santander

Módulo IV Lutas e Revoluções na América Latina Séculos XIX, XX e XXI - Destacamos Cuba

Módulo VHomenageados na cultura brasileira,  destaque para  Gilberto Gil (78 anos) 26 -  Zezé Motta (76 anos) 27 -  Garoto (105 anos) 28 -  Neguinho da Beija-Flor (71 anos) 29 -  Alceu Valença (74 anos) 01 -  Carlinhos 7 Cordas (76 anos) 02

Módulo VI Relação completa dos aniversariantes de 26/06 a 02/07

Módulo VII – A Shell poderá até vir a ocupar o espaço da Petrobrás no Brasil

Módulo VII_I – Petrobrás vai contratar mais executivos do setor privado

Módulo VII_II –BP vende negócios petroquímicos globais por US $ 5 bilhões

Módulo VII_III – 

Urgente - Covid 19: Shoppings faturam abaixo do esperado e lojistas se sentem em perigo com reabertura

Homenagem Especial aos que entraram nessa transmissão pelo Facebook, na chamada e na principal

Momento Furtado

Visite https://ivanluizefemeride.blogspot.com/

Momento Furtado - Inicio

Marca

Estranho como a vida é

Deixando marcas

Que o tempo não consegue apagar

Quando criança sentia a falta da presença

De meu pai, aquele que nunca tive

Via nas outras crianças

Principalmente na escola

Eles ali presente, indo buscá-las

O meu nunca foi

As vias tão felizes, radiantes

Algumas vezes, dizendo o quanto eles eram valentes

Acima do bem e do mau, verdadeiros heróis

Do meu, jamais citei algo, não tinha motivo

Amargurado escutava, as suas histórias

Meu pai foi algo tão distante

Quando estive a beira do precipício

Não havia uma mão para me socorrer

As minhas dores para ele jamais aconteceram

Pois nunca existiu

O dos outros por perto, o meu sempre ausente

Mas, hoje sou pai

Espero não deixar marcas

Não ser causador de lágrimas

Lágrimas da ausência

                                                                                             Antônio Furtado

EDITORIAL:

 

O Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-Rio) indeferiu o pedido de agravo feito pela Petrobrás, nesta quinta-feira (25/6)

Desde que a FNP e seus sindicatos conquistaram liminar que impede a Petrobrás de aplicar as medidas de redução jornada e de remuneração, previstos no plano de resiliência, a empresa vem recorrendo de diversas formas. Mas, perde todas as tentativas.

Primeiro, tentou por mandado de segurança, que foi negado; fez pedido de suspensão de liminar, diretamente com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que também indeferiu o pedido; e agora mais esse balde de água fria também do TRT-Rio.

A FNP e seus sindicatos vêm denunciando a gestão Castello Branco, que tem se aproveitado da pandemia para impor medidas arbitrárias e ilegais que há muito tempo os governos entreguistas vêm tentando passar por meio do ACT. Com discurso de austeridade ao mercado, que só atinge o bolso do trabalhador chão de fábrica, mas mantém os salários do alto escalão e cargos de confiança intactos, a empresa vem economizando muito dinheiro. Alega resiliência à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, a qual tem deixado os trabalhadores à própria sorte, a Petrobrás já economizou mais de US$ 2 bi com as mudanças operacionais durante a pandemia.


Castello Branco também quer tornar permanente o teletrabalho, está reduzindo a presença da empresa no estado de São Paulo, com transferência de trabalhadores para o Rio de Janeiro e está atacando a AMS, passando a gestão do plano de saúde para uma empresa terceirizada. A lista de ilegalidades é grande e por isso, a categoria precisa estar preparada para o embate.

Enfim, em meio a tantos ataques, a decisão do pleno do TRT é mais uma vitória da categoria.

BASTA DE PERDAS!             

EM DEFESA DA VIDA, DOS EMPREGOS E DIREITOS DA CLASSE TRABALHADORA!

FORA BOLSONARO
FORA MOURÃO 
FORA CASTELLO BRANCO

Fonte FNP

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Destaque para Módulo I

O que espera o mundo pós-pandemia?

Imaginar nossa vida e rotina após a pandemia de COVID-19 pode parecer mais um exercício de futurologia do que realmente uma previsão baseada em pesquisa científica e análise de dados Por Marina Tumolo - 25/06/2020

 

Em praticamente três meses de 2020, todos os planejamentos e metas que pessoas, empresas e órgãos governamentais fizeram para o ano precisaram ser refeitos ou adiados. A pandemia provocada pelo novo coronavírus trouxe um período de incertezas em todo o mundo, exemplificado pelo necessário isolamento social e a suspensão de diversas atividades. O fato é que o mundo vai mudar e cabe à sociedade e às organizações mudarem suas visões para se adaptarem à nova realidade que vai surgir nos próximos meses.

Ainda é cedo para prever ou imaginar o que pode acontecer com a economia e a sociedade ao longo deste ano e em 2021. Ainda sabemos pouco do que realmente está por vir. Enquanto há países que já demonstram controlar a propagação do novo coronavírus, outros ainda sofrem os efeitos da pandemia, como é o caso do Brasil. Globalmente, os governos nacionais terão um papel importante na condução das estratégicas econômicas, injetando recursos, garantindo empregos e serviços básicos à população após tudo voltar ao normal. A única certeza é que haverá mudanças significativas.

Afinal, as pessoas estão passando por uma grande transformação em seus hábitos e comportamentos. O ser humano está se descobrindo na simplicidade das coisas (o "feito em casa" nunca foi tão forte) e, claro, a tecnologia se faz mais presente no dia a dia. Dessa forma, atividades que podem ser feitas em casa serão mais valorizadas, hábitos de higiene certamente irão mudar e até mesmo a relação de trabalho com empresas passará por mudança com novas tecnologias. Porém, a maior metamorfose deve vir na forma como consumimos. Estamos em um período em que muitos refletem sobre o que realmente precisam em suas vidas.

Essa mudança de perspectiva é que vai ser o grande vetor de mudança em todo o mundo após a pandemia de COVID-19. Antes da propagação da doença, consumo era a palavra de ordem nas relações entre pessoas e empresas. Não importa se determinado produto ou serviço não seria útil naquele momento, o importante era adquiri-lo para ter acesso a todas as vantagens que ele poderia oferecer. Hoje, a situação é outra. O público quer conhecer mais o propósito das marcas com que pretende se relacionar – essa é a grande expressão do mundo pós-coronavírus. Os indivíduos não querem algo requintado, tech ou novo. Querem ser cuidados, algo que faça sentido em suas vidas.

Dito isso, setores inteiros precisarão aprender a cuidar, se reinventar para sobreviverem. O mercado de luxo, por exemplo, deverá trocar o esbanjamento pela simplicidade e será regado por propósitos e grandes ações para seguir ativo. A área de eventos certamente vai incorporar as lives, que atingem um grande público digitalmente. Já a publicidade também vai passar por transformações, com foco na reinvenção de propósito das marcas, desenvolvimento de conteúdos que cuidem e façam sentido às pessoas e, principalmente, no uso adequado das verbas para campanhas. Não há mais espaço para desperdício de verba, o que torna os dados ainda mais valiosos para que não se perca nenhum centavo de investimento.

Imaginar nossa vida e rotina após a pandemia de COVID-19 pode parecer mais um exercício de futurologia do que realmente uma previsão baseada em pesquisa científica e análise de dados. Contudo, não é preciso ser pesquisador, tampouco vidente, para saber que o mundo que conhecemos não será igual ao mundo que vamos encarar daqui para frente. Novos hábitos, valores e objetivos irão guiar os cidadãos – e as empresas, a sociedade civil e o poder público precisam compreender rapidamente essa realidade.

 

Por: Marina Tumolo

Diretora de Operações da fri.to, agência full service que busca gerar o máximo de resultados por meio de buzz e performance

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Módulo II

Bolsonaro, Mourão, Guedes e Castello Branco avançam na destruição do Norte e Nordeste

A venda de Urucu, da RLAM e de todo o Polo de Alagoas - só para falar desta semana - revolta petroleiros de norte a sul

"Rio de Janeiro, 26 de junho de 2020 – A Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras informa que iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (teaser) referente à VENDA DA TOTALIDADE DE SUA PARTICIPAÇÃO em um conjunto de sete concessões de produção terrestres localizadas na Bacia de Solimões, no estado do Amazonas.

O Polo URUCU compreende sete concessões de produção (Araracanga, Arara Azul, Carapanaúba, Cupiúba, Leste do Urucu, Rio Urucu, Sudoeste Urucu), todas localizadas no estado do Amazonas, nos municípios de Tefé e Coari, ocupando uma área de aproximadamente 350 km2.

No primeiro trimestre de 2020, a produção média do polo foi de 106.353 boed, sendo 16,5 mil bpd de óleo e condensado, 14,3 milhões de m³/d de gás e 1,13 mil ton/dia de GLP. Além das concessões e suas instalações de produção, estão incluídos na transação as unidades de processamento da produção de petróleo e gás natural e instalações logísticas de suporte à produção."

Urucu é o mais recente anúncio de venda da Petrobrás. Mas está longe de ser o único...

Se vc olhar a página investidor.petrobras.com.br verá que tem um monte de coisa sendo vendida, principalmente ativos Nordeste e Norte. RLAM, Urucu, tudo em Alagoas e por aí vai... somente nos últimos dias, em plena pandemia e na surdina.

Castello Branco já tinha declarado que "pediram" pra segurar estes outros teasers para junho, em função da baixa dos preços por conta da pandemia, mas que o plano de desinvestimento está de vento em popa e que pretendem vender as refinarias até o final do ano.

Sem falar no que já foi entregue - BR Distribuidora, leilões do Pré-Sal, malha de dutos e  um longo etc.

Devemos pautar imediatamente uma grande campanha contra a privatização, a partir destes ataques do Nordeste-Norte (Alagoas, Ceará, Sergipe, Rio Grande do Norte, Bahia, Amazonas...), aliada à nossa campanha do ACT e as ações para proteção contra a Covid-19.

Além de todos os esforços em Comunicação, no diálogo com a sociedade, jurídicos, na articulação com parlamentares e outras entidades (sindicatos e federações petroleiras mas tb de outras categorias, em especial as que tb estão sob ataque privatista acelerado), nos organizar para a mobilização em cada local de trabalho e inclusive do pessoal em tele trabalho.

Agora, em plena pandemia! Vai ter que ser assim, senão o rodo vai passar!!

Mãos à obra e vamos à luta!

https://www.facebook.com/eduardohenrique16/posts/3548047965224480

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Módulo III

26 de Junho de 2020 às 11:12  Por: Reprodução/RedesSociais  Por: Folhapress*  

O presidente do Santander, Sergio Rial, afirmou que o banco estuda qual a melhor maneira de implementar o home office para seus funcionários e que uma das condições em avaliação para o modelo seria a "abdicação voluntária" de benefícios ou de uma porcentagem do salário por parte dos funcionários.

Entrevistado pelo estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, em uma transmissão ao vivo promovida pelo próprio banco, Rial disse que essa abdicação voluntária de benefícios ou parte do salário faria sentido para o funcionário que optasse pelo trabalho remoto, uma vez que gastaria menos tempo e dinheiro para ir até a empresa.

"Se tudo isso te poupa tempo, você deixa de gastar com combustível, tua vida fica mais fácil até sob o ponto de vista econômico, por que não dividir algumas coisas dessas com a empresa? Por que não pode ser um voluntário com a abdicação de algum benefício, de algum salário? Desde que seja voluntário", afirmou o presidente do banco no vídeo.

Segundo Rial, o novo "caminho" para o home office no banco, que ainda está em análise, será construído em conjunto, por meio de diálogo entre direção e funcionários.

A íntegra da transmissão está disponível no canal do Santander Brasil no Youtube. O trecho da entrevista que trata sobre o home office pode ser visto aos 24 minutos e 31 segundos de vídeo.

A assessoria de imprensa do banco disse, por meio de nota, que a redução na remuneração de trabalhadores em home office está fora de questão.

"O Santander esclarece que, embora o sistema de home office a ser adotado pela organização esteja em definição, a hipótese de reduções na remuneração dos funcionários está absolutamente fora de questão neste contexto", diz o texto.

Para a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, a declaração de Rial foi absurda.

"Quer dizer que o trabalhador reduz seus custos para a empresa, tendo de pagar sua internet, energia elétrica e toda a estrutura para trabalhar em casa e ainda tem de abrir mão de parte de seu salário e benefícios? A ganância dos bancos não tem limite", afirmou.

Segundo Rial, mesmo com o enorme universo de funções dentro da indústria bancária que permite o home office, ainda há um aprendizado nesse modelo de trabalho, e sua implantação em escala precisa de uma discussão mais ampla.

"Primeiro, é preciso diferenciar o que é estar ocupado e ser produtivo. Estar ocupado não é necessariamente começar uma call [teleconferência] às 7h da manhã e terminar às 8h da noite, porque pode ser que, em alguns casos, você não tenha realizado nada relevante para o cliente. Essa esteira tática não é sustentável", afirmou.

O executivo disse também que ainda considera como definir índices de produtividade que façam sentido ao trabalho remoto, bem como escolher em quais as áreas o home office pode ser implementado. Rial afirmou que também avalia colocar um prazo mínimo de dois anos para os funcionários que optarem ao trabalho remoto.

"Mas neste caso, [o funcionário] também tem que estar no escritório pelo menos uma vez por semana, porque senão você terceirizou a sua cultura. E nós não queremos terceirizar nossa cultura, queremos que a pessoa permaneça conectada", disse.

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Módulo IV - Lutas e revoluções Populares na América Latina nos séculos XIX, XX e XXI


A Revolução Cubana e a ruptura com o padrão histórico de dependência latino-americano


Por José Raimundo Trindade

18/06/2020 12:15 

Nestes dias de avanço da crise sanitária no mundo e no Brasil, quando atingimos mais de oito milhões de pessoas contaminadas pelo Covid-19 e mais de 400 mil mortes no mundo e no Brasil mais de 45 mil mortes decorrentes da pandemia. Enquanto isso na “mayor das Antillas” a doença não somente foi vencida como, principalmente, os médicos cubanos atuam efetivamente em vários países não somente prestando assistência médica, mas organizando, também, em países como Itália e parte da América Latina e África, o enfrentamento à epidemia e salvando vidas[1].

Retornamos ao debate da Revolução Cubana e buscamos aqui tratar a relação da ilha caribenha e as condições históricas da dependência, a fim de mostrar como Cuba superou as condições de dependência e subdesenvolvimento que permanecem no restante da América Latina.

Há aproximadamente 60 anos, em janeiro de 1959, um movimento formado em grande parte por jovens revolucionários cubanos ensejavam um dos maiores feitos históricos na América Latina. A libertação de Cuba do julgo opressor norte-americano foi um feito comemorado em todo planeta, seja pelo inusitado de, em pleno “quintal” da maior potência imperialista forjada pelo capitalismo do século XX, se estabelecer um projeto que se opõe ao colonialismo; seja, por conta de que a experiência pós-revolucionária que se construiu se mostrou autônoma a qualquer outro interesse internacional, ensejando uma perspectiva libertária pouco vista em outros episódios, particularmente depois das grandes experiências revolucionárias do século XX (russa e chinesa).

Em uma época de contrarrevolução em grande parte da América Latina, especialmente num momento em que o retrocesso histórico se impõe como uma sombra irracional sobre o Brasil, retornar criticamente a experiência revolucionária cubana nos parece um formidável convite a se discutir o futuro do continente. Porém, a experiência cubana se torna mais formidável para além da sua origem e da rebeldia das suas direções, torna-se um caso de estudo peculiar ao suportar um ignóbil bloqueio continental que já teria quebrado qualquer outra nação e já dura mais de 60 anos.

Aspecto importante a ser visualizado refere-se às condições de ruptura das formações periféricas em relação aos centros capitalistas, a chamada condição de dependência. Como nos fez lembrar o escritor uruguaio Eduardo Galeano à “causa nacional latino-americana é, antes de tudo, uma causa social: para que a América Latina possa nascer de novo, será preciso derrubar seus donos, país por país”[2]. A Revolução Cubana que após 60 anos mantém seu poder atrativo sobre o imaginário social e histórico latino-americano, se reverteu e se reverte de importância justamente por ser um marco que lembra e reacende periodicamente essa possibilidade como uma condição histórica.

Na história das últimas décadas Cuba representou sobretudo resistência, persistência e inventividade histórica, sendo que os aspectos de construção de um projeto nacional, com relevância nos fatores de soberania denotados anteriormente nos parece foram centrais na continuidade do processo revolucionário. A capacidade de manutenção de um projeto nacional definido pela autonomia e construção de uma perspectiva social em oposição ao capitalismo e ao próprio imperialismo estadunidense, tornou a Revolução Cubana um marco para análise de sociedades pós-revolucionárias, seja pela sua permanência, seja pelas condições adversas a que foi submetido, pela proximidade do Império, principalmente após a crise e o fim da antiga URSS, com a imposição da nova dinâmica neoliberal capitalista mundial nas últimas décadas.

Vale notar que os revolucionários da “Sierra Maestra” não eram comunistas por mais que simpáticos ao marxismo, sendo que o desenvolvimento do processo revolucionário cubano estabeleceu a aproximação na América Latina da luta anticolonial, representada no poder de mando imperial dos EUA e a possibilidade de construção de uma ruptura socialista. A revolução cubana evoluiu como “opção internacional de apoio à defesa da soberania e da autodeterminação de Cuba, vis-à-vis das pressões postas pelos EUA”[3].

A Revolução Cubana no seu nascedouro e no seu processo de afirmação e continuidade influenciou e foi influenciada pelo pensamento econômico e sociológico latino-americano, tanto estruturalista quanto dependentista marxista. Uma das principais consequências da Revolução Cubana na área da América latina foi contribuir para o florescimento de uma nova ciência social marxista[4]. A Teoria Radical do Desenvolvimento na América Latina, que a Teoria Marxista da Dependência formula, se nutriu plenamente das contradições e avanços sociais, econômicos e culturais estabelecidos pelo experimento cubano.

Cuba foi palco de experimentos importantes do estruturalismo latino-americano. A Comissão Econômica para América Latina da ONU (CEPAL) teve especial influencia nos primeiros momentos da revolução[5]. Vale destacar que a CEPAL e muito particularmente seus principais formuladores Raul Prebisch e Celso Furtado, estabeleceram uma base critica própria em termos do funcionamento do capitalismo mundial, a condição centro-periferia amalgamou o pensamento econômico radical latino-americano desde então.

A expansão do capital em direção à periferia suscitou duas ordens de problemas para as pretensões de crescimento dessas economias: a orientação do processo de acumulação e a forma de apropriação dos resultados do crescimento econômico. Essas dificuldades permanecem até hoje nos países periféricos com maior ou menor ímpeto a depender das posições econômicas assumidas para superá-las[6].

A forma como Cuba se desenvolveu no período anterior a Revolução é muito semelhante ao que se deu em países como Brasil e Argentina. Inclusive pelo peso que na época a economia cubana tinha em relação aos demais países latino-americanos, sendo que sua economia em 1950 era a quarta maior do continente, somente superada por Brasil, Argentina e México. O estabelecimento do departamento de produção de maquinários nunca se deu na ilha, sendo que a exemplo do restante do continente o processo de substituição de importações ficou restrito aos bens de consumo, mantida a condição de produção de açúcar e seu fornecimento ao mercado estadunidense.

Cuba esteve amarrada as primeiras formas históricas de dependência, valendo notar que as condições de subordinação se deram tanto a Espanha e Inglaterra, como principalmente a dependência aos EUA. A primeira forma de subordinação se fez até quase fins do século XIX sob a tutela do regime colonial espanhol e tutela econômica inglesa. Como nos relatou Eduardo Galeano (2010), já em 1762 os ingleses se apossam economicamente da ilha e introduzem uma grande quantidade de trabalhadores escravos, “e desde então a economia cubana for modelada pela demanda estrangeira de açúcar”.

Furtado (2007) registra que Cuba, a exemplo de Porto Rico, “permaneceu sob tutela espanhola até os albores do século XX, prolongando-se o período colonial quase um século mais que nas outras áreas latino-americanas”. A mayor de las Antillas foi a última colônia da América Latina a libertar-se da Espanha, em 1898, processo longo que durou 30 anos e teve em José Martí, principal intelectual cubano e um dos mais importantes do continente, seu principal expoente, capaz de mobilizar um amplo movimento de insurreição e independência.

O regime escravocrata-colonial de produção açucareira cubano era semelhante ao que se desenvolveu no nordeste brasileiro (Furtado, 2000), seja pela forma produtiva, baseada na escravidão negra, seja pela condição de ser um enclave exportador. Assim, até mesmo o charque, que era um produto convencional na ilha, a partir do final do século XVIII (1792) passou a ser importado, sendo que a “plantação extensiva ia reduzindo a fertilidade dos solos (...) e cada engenho exigia cada vez mais terras”.

O regime extensivo açucareiro absorvia todo trabalho e toda terra, sugando a riqueza da ilha e transformando tudo naquele “ouro branco” exportável, deixando um rastro de infertilidade do solo e de pobreza para sua população, mesmo que constituindo, ao seu lado, uma “sacarocracia” que “deu um polimento em sua enganosa fortuna enquanto sacramentava a dependência de Cuba” (GALEANO 2010).

Essa dependência colonial, centrada na produção e exportação de um único produto e estabelecida com base na escravidão, foi cosmeticamente alterada ao longo do século XIX, com uma crescente influência e controle do capital estadunidense. Como as demais economias dependentes, a forma econômica “hacia afuera” da formação social e econômica cubana pré-revolução, baseada na monocultura açucareira existia conforme duas condições centrais: o ritmo cíclico da economia mundial e sua capacidade de aquisição do açúcar e a capacidade de expansão produtiva pela extensão de terras agriculturáveis, isso por conta de que a mão-de-obra nunca foi um problema nessas economias primário-exportadoras.

Uma característica historicamente importante do desenvolvimento econômico da América Latina foi a interação entre a estrutura econômica externa e a interna. De outro modo, a interdependência e os circuitos de subordinação das economias latino-americanas à economia mundo, especialmente seu centro hegemônico estadunidense, constitui marca indelével de sua dinâmica[7].

No caso de Cuba ainda havia um terceiro problema, sua umbilical subordinação ao mercado estadunidense e ao próprio controle do sistema produtivo açucareiro pelos EUA. Assim, nas vésperas da revolução “Cuba vendia quase todo seu açúcar para os Estados Unidos” e “treze engenhos norte-americanos dispunham de mais de 47% da área açucareira total” (GALEANO 2010).

A dependência de Cuba em relação aos EUA foi com base na sua condição agrário-exportadora, sendo que os circuitos de produção industrial, centrado nos engenhos de açúcar e no controle financeiro por bancos estadunidenses desenvolveram uma dinâmica em que a lógica da especialização produtiva se tornou a base das relações entre os dois países.

O capitalismo opera no sentido de concentrar a renda nos países industrializados mediante a perda nas trocas internacionais desfavorável aos países periféricos produtores de bens primários. Assim, segundo Celso Furtado (2007), Cuba tinha aptidão para produzir um só produto, e os Estados Unidos, centenas ou milhares. O Tratado Comercial de Reciprocidade, de 1903, que reduziu as tarifas americanas para o açúcar cubano, assegurou uma situação privilegiada para os produtos dos Estados Unidos no mercado da ilha.

Há uma forte interação entre as condições macroeconômicas mantidas pelo modelo primário-exportador e sua dinâmica de dependência aos importadores internacionais. O funcionamento econômico deste tipo de forma de reprodução se dá pela subordinação aos ciclos de elevação e decaimento dos preços internacionais das commodities, assim face às flutuações da demanda externa, os produtores de açúcar mantinham em reserva grandes quantidades de terra, o que produzia dois efeitos danosos para sociedade como um todo: a população não tinha acesso às terras para plantio de outras culturas, o que impunha a importação inclusive de bens agrícolas básicos e, ao mesmo tempo, impunha elevado desocupação e incapacidade de geração de renda básica para maior parte da população. Podemos afirmar que há uma relação direta entre essas formas de dependência e a perda de soberania nos aspectos de “condições de vida” e “gestão geopolítica do território”.

A ruptura revolucionária que ocorre em 1959 encontra Cuba sob a condição de dependência econômica e social semelhante ao estabelecido no restante da América Latina. Como se constitui o processo de “revolução permanente” em Cuba, algo que vai além da questão da própria gestão do Estado, se relacionando aos aspectos de interação social e de uma forma muito peculiar de “compartilhamento” econômico existente na ilha.

Assim, a lógica dos Estados latino-americanos de uma soberania restringida, isso por conta de que a presença da força de atração imperialista dos EUA limita a capacidade de ação e autonomia geopolítica, financeira e tecnológica de nossas nações, é rompida em Cuba. Convém notar que a revolução cubana tem como veio condutor justamente a luta nacional por independência e a busca pelos estabelecimentos de certa capacidade de soberania nacional, tendo os aspectos geopolíticos e de ascensão das condições de vida de sua população como eixos centrais.

Assim, a soberania considerando os quatro aspectos fundamentais (tecnologia, financeira, geopolítica e de qualidade de vida da população) surge como o centro da disputa revolucionária, o que somente se transformará em disputa por modelo de reprodução econômica socialista no momento seguinte, quando ficaram evidentes aos insurrectos que a tutela estadunidense e a manutenção do subdesenvolvimento não eram questões autônomas e sim conjugadas. O que parece ser uma lição fundamental para toda a América Latina.

O debate em relação à soberania nacional, considerando sua continuidade e desenvolvimento, principalmente na nova conjuntura colocada de acirramento do poder geopolítico estadunidense, deve ser visto a partir do grau de amadurecimento cultural da sociedade cubana, ou seja, as inúmeras organizações da sociedade e seus níveis de intervenção e auto-organização que possibilitou o desenvolvimento naquela sociedade de um padrão que distanciou a ilha das condições de soberania restringida ainda hoje colocada para o resto da América Latina.

Vale ressaltar ainda dois pontos que consideramos centrais na compreensão do destino manifesto cubano: apesar do apelo ideológico do vizinho continental e sua opulência descarada, a sociedade da ilha suportou e desenvolveu uma contracultura, uma visão em oposição ao comercialismo e a cultura do “tudo se compra” do Mefistófeles San. Porém, também, estabeleceu um modo de viver fundado em certo tipo de associativismo, preservação ambiental e de qualidade de vida da sua população que são fatores tão necessários de serem pensados nesta virada irracional do capitalismo mundial, principalmente após a grave crise sanitária do Covid-19.

Cuba hoje detém o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da América Latina, muito a frente da maior parte dos grandes países continentais (México, Brasil, Argentina), sendo que segundo o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o país caribenho ocupa a 67° posição mundial entre 188 países, com esperança de vida ao nascer de 79 anos e uma escolarização média da população maior de 25 anos de 11,5 anos, que coloca a ilha na 30ª colocação neste quesito entre os 188 países avaliados pela ONU (Organização das Nações Unidas).

As condições de vida na América Latina expressam indicadores de enorme precariedade e de níveis de desigualdade e pobreza que contrastam fortemente com os indicadores de Cuba. Assim, segundo o Panorama Social da América Latina e Caribe 2019 da Comissão Econômica e Social para a América Latina e Caribe (CEPAL), estima-se que a população vivendo em condições de pobreza na América Latina cresceu de 164 milhões em 2014 para 191 milhões em 2019, sendo que deste total 72 milhões de pessoas vivem em situação de extrema pobreza (menos de 1 dólar estadunidense de paridade de poder compra de renda por dia). Os indicadores de pobreza são, por sua vez, contrapostos aos indicadores de concentração da renda e da riqueza na região, como pode ser visto nos dados do último relatório da Cepal[8].

A manutenção do processo revolucionário possibilitou que independente do fim do socialismo real soviético e frente a deplorável condição do poder imperial estadunidense e do seu bloqueio continental que já dura mais de 60 anos, Cuba mantivesse uma capacidade soberana não restringida e de alcance humanista tanto para seu povo como também para outros povos, como demonstram as ações dos médicos cubanos na recente epidemia do Covid-19.

José Raimundo Trindade é Professor do Programa de Pós-graduação em Economia da UFPA

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[1] Cuba mantém equipes de auxilio médico em mais de 60 países, conferir: https://brasil.elpais.com/sociedade/2020-03-23/cuba-envia-brigadas-medicas-contra-o-coronavirus-a-italia-e-america-latina.html, último acesso: 17/06/2020.

[2] GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América latina. Poro Alegre/RS: L&PM, 2010 [1970].

[3] MONIZ BANDEIRA, Luiz Alberto. Formação do império americano: da guerra contra a Espanha à guerra no Iraque. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

[4] SEGRERA, Francisco López. A Revolução Cubana e a Teoria da Dependência: Ruy Mauro Marini como fundador. In: MARTINS, Carlos Eduardo & VALENCIA, Adrián Sotelo (organizadores). A América latina e os desafios da globalização: ensaios dedicados a Ruy Mauro Marini. São Paulo: Boitempo Editorial, 2009. (p. 333-360).

[5] PERICÁS, Luiz Bernardo. Che Guevara e o debate econômico em Cuba. São Paulo: Boitempo, 2018.

[6] FURTADO, Celso. A economia latino-americana: formação histórica e problemas contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 2007 [1969] (4° Edição).

[7] DOS SANTOS, Theotônio. Lições de Nossa História. Revista Sociedade Brasileira de Economia Política, São Paulo, nº 30, p. 19-32, outubro 2011.

[8] No Brasil os “1% mais ricos” concentram 27,5% do total da renda e da riqueza nacionais, no Chile 22,6%, na Colômbia 20,5% e no Uruguai 14%. Conferir: CEPAL, 2019 (https://www.cepal.org/pt-br/publicaciones/45090-panorama-social-america-latina-2019-resumo-executivo), último acesso: 25/05/2020.
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Módulo_V  - Módulo Destaque Cultural  - Topo

Biografia –  Gilberto Passos Gil Moreira  26/6/1942 Salvador, BA - Compositor. Cantor. Instrumentista. Até os nove anos de idade viveu com o pai, o médico José Gil Moreira, e a mãe, a professora primária Claudina, na cidade de Ituaçu, no interior da Bahia, para onde foi com vinte dias de nascido. De volta a Salvador, foi morar na casa de sua tia Margarida, e passou a frequentar a Academia Regina, onde teve aulas de acordeom. Estudou o instrumento por quatro anos, tendo neste período formado o grupo Bando Alegre com colegas do colégio Nossa Senhora da Vitória, onde estudava. Mais tarde, formou também o grupo Os Desafinados. Frequentou programas da Rádio Excelsior, onde se reuniam acordeonistas nordestinos. Lá conheceu Sivuca e Hermeto Pascoal. Em 1961, foi presenteado por sua mãe com um violão, instrumento que veio a executar com muita personalidade. Teve como influência musical as canções típicas do sertão baiano, como as cantorias dos cegos e violeiros de feiras e os dobrados tocados pelas bandinhas em festas religiosas. Os discos de Francisco Alves, Orlando Silva, Dorival Caymmi e Luiz Gonzaga, transmitidos pelo serviço de alto-falantes, típicos em cidades interioranas, também faziam parte de seu universo sonoro. Mais tarde, passou a ouvir também Garoto, Johnny Alf, Lúcio Alves, além de João Gilberto, divisor de águas na vida musical de muitos dos grandes nomes da MPB: "Quando o João Gilberto apareceu, eu disse: 'Taí. o que eu queria'. E entrei na bossa nova com ele." (Encarte do disco "Gilberto Gil", da série "História da MPB - grandes compositores" - Abril Cultural). Paralelamente à música, prestou vestibular e ingressou no curso de Administração de Empresas. Formou-se em 1964 pela Universidade Federal da Bahia, ano em que se casou com Belina, com quem teve as filhas Nara Gil e Marília. Seu primeiro emprego foi na Alfândega, em Salvador. Logo após sua formatura, foi morar em São Paulo, onde passou a trabalhar na multinacional Gessy-Lever. Nos fins de semana cantava no Bar Bossinha, complementando seu salário com os 30 cruzeiros ganhos por noite. Foi casado ainda com Nana Caymmi e Sandra Gadelha, com quem teve os filhos Pedro Gil - que chegou a ser baterista da banda do pai, mas morreu prematuramente em acidente de automóvel no Rio de Janeiro em 1990 -, Preta e Maria. Mais tarde, casou-se com Flora, para quem dedicou a música homônima, e que lhe deu os filhos Isabela, Bem e José Gil.   Em 2016, foi internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para tratar uma insuficiência renal. 

 

Biografia     Maria José Motta   27/6/1944 Campos, RJ - Atriz. Cantora. Transferiu-se com a família para o Rio de Janeiro aos dois anos de idade.  Estudou no Tablado, curso de teatro de Maria Clara Machado. Começou sua carreira como atriz em 1967, estrelando a peça "Roda-viva", de Chico Buarque, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa. Atuou a seguir em "Fígaro, Fígaro", "Arena conta Zumbi", "A vida escrachada de Joana Martine e Baby Stompanato", em 1969, "Orfeu negro", em 1972, e "Godspell", em 1974, entre outras. Como atriz, participou dos filmes "A rainha diaba", "Vai trabalhar vagabundo", "A força de Xangô", "Xica da Silva", filme que a consagrou internacionalmente e pelo qual recebeu vários prêmios, "Tudo bem", "Águia na cabeça", "Quilombo", "Jubiabá", "Anjos da noite", "Sonhos de menina-moça", "Natal da Portela", "Prisioneiro do Rio", "El mestiço", "Dias melhores virão", "Tieta", "O testamento do sr. Napumoceno" e "Orfeu". Em televisão, atuou nas novelas "Corpo a corpo", "Pacto de sangue", "A próxima vítima" e "Corpo dourado" e nas minisséries "Memorial de Maria Moura" e "Chiquinha Gonzaga", da Rede Globo, nas novelas "Kananga do Japão" e "Chica da Silva", e na minissérie "Mãe-de-santo", da Rede Manchete. Em 2016 participou do documentário "A Rainha das Américas - A Verdadeira História de Chica da Silva", roteirizado de Rosi Young. O documentário foi baseado em um romance da jornalista Joyce Ribeiro. Ainda em 2016, foi homenageada no "4º Festival de Cinema de Vitória", no Teatro Carlos Gomes, na cidade de Vitória no Espírito Santo. No ano seguinte, em 2017, foi homenageada com o enredo "Zezé Motta - A Deusa de Ébano", da Escola de Samba, Acadêmicos do Sossego, em enredo criado pelo carnavalesco Márcio Puluker. No ano de 2018 o escritor Cacau Hygino lançou a biografia "Zezé Motta: Um Canto de Luta e Resistência", pela Companhia Editora Nacional, de São Paulo, com orelha escrita por Ricardo Cravo Albin, da qual destacamos os seguintes trechos:   "Este livro de Cacau Hygino perfila a vida de uma feiticeira. Como não considerar os dengos da biografia do sagaz Cacau um poete até aqui de feitiços? Uma simples orelha (como este pequeno texto em louvação) não representa muito bem a Zezé Motta. Simplesmente porque ela é tudo: orelha, cara, corpo. Quero dizer, já se vê, que Zezé Motta é uma síntese arrebatadora."   "... Zezé Motta foi e é uma estrela. Cintila cada vez que canta, que projeta a luz incandescente dos olhos, que nos embriaga pelo charme e vivacidade de sua vida e de sua arte, agora destilados neste livro."   Em 2019, convidada pelo fotógrafo Jorge Abud, pousou para uma série de fotografias do livro "Despertar da Mulher Brasileira, que contou também com fotos de Regina Duarte, Luana Piovani, Mel Lisboa, Carol Castro, Glória Maria, Thayla Ayala, Bárbara Paz, Fafá de Belém, entre outras personalidades brasileiras. As fotos foram feitas em sua casa, no bairro do Leme, no Rio de Janeiro, sendo o livro lançado no mesmo ano. Em 2020, no Copacabana Palace, ao lado do ator Lázaro Ramos, conduziu a cerimônia de entrega do "7ª Edição do Prêmio Cesgranrio de Teatro", criado pela Instituição de ensino.


Biografia   Garoto - Aníbal Augusto Sardinha -  28/6/1915 São Paulo, SP -  3/5/1955 Rio de Janeiro, RJ - Violonista. Compositor. Multi-instrumentista. Filho do casal de imigrantes portugueses Antônio Augusto Sardinha e Adosinda dos Anjos Sardinha, foi o primeiro a nascer no Brasil. O pai tocava guitarra portuguesa e violão. Desde muito cedo interessou-se pela música, iniciando seus experimentos em uma viola improvisada de pau e corda. Desde os 11 anos de idade, começou a trabalhar para auxiliar no sustento da casa, empregando-se como ajudante numa loja de instrumentos situada no bairro do Brás. Seu primeiro instrumento, um banjo, lhe foi dado por seu irmão Batista, que além de dedilhar o instrumento, era violonista e cantor. Ao longo de sua carreira, estudou música com Atílio Bernardini e composição com João Sepe, cursando matérias afins com Radamés Gnatali, de quem foi grande amigo.

 

Biografia     Neguinho da Beija-Flor Luís Antônio Feliciano Marcondes  29/6/1949 Rio de Janeiro, RJ - Cantor. Compositor. Percussionista e pistonista. Ex-Bombeiro.   Filho de Benedito Feliciano Marcondes, maestro e trompetista que trabalhou com a Orquestra Tabajara. Seu irmão, Édson Feliciano Marcondes (Nego do Salgueiro), também é compositor e cantor. Nasceu no bairro de Vila Isabel, na maternidade Casa da Mãe Pobre. Logo depois, a família transferiu-se para Nova Iguaçu e, posteriormente, para Nilópolis, onde passou a infância. Em 2008 foi diagnosticado com câncer no intestino, passou por um intenso processo de quimioterapia, recuperando-se totalmente. No ano seguinte, em 2009, casou-se com Elaine Cristina dos Reis, na Marquês de Sapucaí, antes do desfile da Beija-Flor na avenida, com a presença de Roberto Carlos, Antônio Pitanga, Benedita da Silva e Ricardo Cravo Albin. Em 2013, já totalmente recuperado do câncer, foi homenageado com o “Estandarte de Ouro”, prêmio criado pelo jornal O Globo para os destaques nos desfiles das escolas de samba. Esse  foi quinto estandarte que recebeu em sua trajetória como puxador de samba enredo da G.R.E.S. Beija-Flor.

 

Biografia       Alceu Valença (74 anos) 01 - Alceu Paiva Valença  1/7/1946 São Bento do Una, PE - Cantor. Compositor. Cresceu ouvindo músicas de Dalva de Oliveira, Orlando Silva, Sílvio Caldas e outros. Aos quatro anos de idade, participou de um concurso de interpretação infantil, cantando sobre uma cadeira, devido a sua pequena estatura, uma música de Capiba. Com a doença de sua mãe, mudou-se com os irmãos para a casa de uma tia. Aos nove anos, começou a se interessar pela viola de "Seu Epaminondas", censor do grupo escolar onde estudava. Em meados dos anos 1950, a família mudou-se para a capital pernambucana. Aos 15 anos ganhou seu primeiro violão. Com temperamento rebelde, foi expulso de diversos colégios. Formou-se pela Faculdade de Direito do Recife, em 1970.

Biografia    Carlinhos 7 Cordas (76 anos) 02 - José Carlos da Silva  2/7/1944 Itaperuna, RJ - Instrumentista (violonista). Compositor. Cantor. Professor.   Perdeu os pais aos 18 anos de idade. Aos 22, foi para Niterói (RJ), onde foi a uma roda de choro e se encantou pelos instrumentos de corda. Com o cachê que recebeu em uma participação no “Festival da Canção”, realizado em Niterói, comprou seu primeiro instrumento. No início da década de 1970 financiou seu primeiro violão de sete cordas, e passou a ter o violonista Dino 7 Cordas (Horondino José da Silva) como referência. Nessa época, seus amigos músicos o incentivaram, dentre os quais Ronaldo do Bandolim (Ronaldo Sousa), Jonas do Cavaco (Jonas Pereira da Silva), Carlinhos Leite, Mailton e Zeni (Joseni Siqueira). Em 1977 foi morar em Brasília (DF). Nos anos de 1994 a 2005, lecionou na Escola de Música de Brasília.

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Módulo VI - Relação completa dos aniversariantes da semana.  Topo





Intervalo compreendido do dia 26/06 a 02/07

26

27

28

 Bidu Reis (9 anos)
 Coronel Narcizinho (98 anos)
 Denise Barreto (75 anos)
 Dilsinho (28 anos)
 Egeu Laus (69 anos)
 Gilberto Gil (78 anos)
 K-Ximbinho (40 anos)
 Luiza Possi (36 anos)
 Lyrio Panicali (114 anos)
 Makely Ka (45 anos)
 Marcos Roberto (79 anos)
 Nando Carneiro (67 anos)
 Norma Sueli (86 anos)
 Paulinho Albuquerque (14 anos)
 Serrinha (103 anos)

 Adair Cardoso (27 anos)
 Advogado (85 anos)
 Ayrton Montarroyos (25 anos)
 Chocolate (31 anos)
 Hilton Lopes (17 anos)
 Murilo Caldas (115 anos)
 Márcio Hallack (67 anos)
 Newton Ramalho (90 anos)
 Orlando Oliveira (60 anos)
 Otávio Basso (5 anos)
 Renato Luciano (37 anos)
 Rodrigo Alzuguir (48 anos)
 Zezé Motta (76 anos)

 Adonis Karan (77 anos)
 Aldo Moraes (50 anos)
 Ana Cristina (54 anos)
 Garoto (105 anos)
 Gilda de Barros (93 anos)
 José Mauro (104 anos)
 Mara Silva (90 anos)
 Mariá (2) (35 anos)
 Marly Tavares (80 anos)
 Monica Ramalho (44 anos)
 Otto (52 anos)
 Paulinho Boca de Cantor (74 anos)
 Raul Seixas (75 anos)
 Ricardo Serpa (7 anos)
 Sandro Haick (49 anos)
 Zé Marcolino (90 anos)

 

 

 

29

30

01

 Adelzonilton (77 anos)
 Aline Morena (41 anos)
 Armando Albuquerque (119 anos)
 Cris Braun (58 anos)
 Dado Villa-Lobos (55 anos)
 Duduca do Salgueiro (42 anos)
 Edmundo Peruzzi (102 anos)
 Gaúcho (109 anos)
 Grace Carvalho (40 anos)
 Jorge Veiga (41 anos)
 Neguinho da Beija-Flor (71 anos)
 Paulo Soledade (101 anos)
 Pedrinho (2) (75 anos)
 Pedro Raimundo (114 anos)
 Roberto Inglez (107 anos)
 Zerzil (32 anos)
 Zé Pretinho da Bahia (86 anos)

 Abílio Manoel (10 anos)
 André Penna-Firme (58 anos)
 Andréa Dutra (56 anos)
 Bobby di Carlo (75 anos)
 Chacrinha (32 anos)
 Chay Suede (28 anos)
 Chris Mourão (44 anos)
 Clemilson Dantas (55 anos)
 Darcy de Paulo (20 anos)
 Fernando Gama (65 anos)
 Gustavo Clarão (50 anos)
 Irinéa Ribeiro (74 anos)
 Lina Pesce (25 anos)
 Macumbinha (43 anos)
 Manuel da Conceição (24 anos)
 Marcelo Menezes (54 anos)
 Maria Helena Toledo (83 anos)
 Martinha (71 anos)
 Oldemar Magalhães (108 anos)
 Valmon (53 anos)

 Albertinho Fortuna (25 anos)
 Alceu Valença (74 anos)
 Carlos Pena Filho (60 anos)
 Chico Paixão (42 anos)
 Gabriel Guerra (32 anos)
 Luiz Carlos Batera (74 anos)
 Marisa Monte (53 anos)
 Nonô Basílio (23 anos)
 Quintino Cunha (77 anos)
 Robertinho Silva (79 anos)
 Simony (44 anos)
 Sílvio Silva (91 anos)
 Tute (134 anos)
 Violeta Cavalcanti (97 anos)
 Zé Ed (39 anos)

 

 

 

02

 Albert Pavão (78 anos)  Alexandre Arez (50 anos)  André Filho (46 anos)  Antonio Rago (104 anos)  Aroldo Melodia (12 anos)  Azevedo (78 anos)  Carlinhos 7 Cordas (76 anos)  Carmina Juarez (51 anos)  Daniella Alcarpe (39 anos)  Ed Côrtes (55 anos)  Felipe Araújo (25 anos)  Glad Azevedo (48 anos)  Haroldo Mauro Jr. (71 anos)  Ilana Volcov (46 anos)  Ivan Santos (67 anos)  Jairo Aguiar (4 anos)  Jean Carlo (7 anos)  Miriam Batucada (26 anos)  Paulo Netto de Freitas (119 anos)  Roberto Corrêa (80 anos)  Severino Januário (32 anos)  Téo Azevedo (77 anos)  Vilma Bentivegna (5 anos)

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Módulo VII

A Shell poderá até vir a ocupar o espaço da Petrobrás no Brasil

30 JunhoEscrito por  Claudio da Costa Oliveira

 Mas só se os chineses permitirem

 

"Precisamos aprender a jogar o Go (V). Alucinações de um velho em quarentena?"

 

INTRODUÇÃO

"Aproximasse a parte principal da missa. A vítima divina vai ser imolada". Assim, no passado, diziam os padres antes da eucaristia.



A "Época Negócios" informou que na última quinta-feira (25/06) que a Petrobrás começou a receber as ofertas vinculantes pela Refinaria Landulpho Alves (Rlam) da Bahia. Entre os possíveis compradores estariam o fundo soberano dos Emirados Árabes, Mubadala Investment Co. e a gigante chinesa do refino Sinopec.

Estranhei o fato da mídia não ter registrado a presença da Raizen (união da Shell com a Cosan) nesta disputa.


A destruição da Petrobrás poderá ser a grande e final obra do neoliberalismo brasileiro.

Neoliberalismo que se encontra decadente em todo o mundo, mas que aqui no Brasil ainda resiste por estar sob o comando do ensandecido e ultrapassado ministro da economia Paulo Guedes e seus seguidores, nomeados para postos estratégicos do governo e inclusive na administração da nossa estatal petroleira.


Em entrevista ao Correio Brasiliense ontem (29/06/2020) a ex-diretora de Desestatização do BNDES, Elena Landau, um dos "gênios" do neoliberalismo brasileiro, afirmou "Eu acho que politicamente a pior bandeira para a privatização é dizer que você está vendendo porque tem um problema fiscal. Você já aumenta a resistência de partida. Na realidade, a gente precisa privatizar para melhorar a qualidade dos serviços prestados, a qualidade da infraestrutura torna a economia mais eficiente e mais competitiva, e não simplesmente por uma questão de caixa."


Então pergunto: melhoria da qualidade dos serviços prestados pra quem? Quando ?

Economia mais eficiente e mais competitiva onde ? Para que país ?


A decadente política neoliberal globalizante teve início no final dos anos 70 início dos 80 do século passado, com forte apoio dos Estados Unidos (Ronald Reagan) e do Reino Unido (Margaret Tatcher)

 .
Um verdadeiro tiro no pé, hoje combatido pelo atual presidente americano Donald Trump, que pede "America first" e promete "make America great again".


A China foi o país que mais cresceu com o neoliberalismo, pois soube utilizar o capital especulativo para gerar produção, renda e emprego. Rapidamente transformou-se na maior potência industrial do planeta e agora já se programa para assumir primazia tecnológica.

Industrialização significa siderurgia, aço. É com aço que são produzidos os automóveis, aviões, navios, edifícios, pontes além de produtos residenciais e bélicos.


Fora a China, os maiores produtores de aço do mundo são pela ordem, Japão, India, EUA e Rússia. Juntos, em 2019, estes quatro países produziram quase 350 milhões de toneladas de aço. Em 2019, sozinha, a China produziu mais de 780 milhões de toneladas de aço. Dá para perceber quem é quem.

 

Em 1980 a indústria brasileira produzia mais do que o somatório das industrias da China e da Coréia. Muita tecnologia estava sendo desenvolvida por aqui, especialmente em telecomunicações, aviação etc.


No governo FHC (anos 90) as teorias neoliberais valorizaram o real e reduziram as taxações das importações. Isto eles chamam de aumentar a competitividade. Conclusão: acabaram com a indústria brasileira.


Em 1990 o PIB brasileiro era de US$ 462 bilhões e o PIB chinês era de US$ 360 bilhões. Em 2019 o PIB brasileiro foi de US$ 1,8 trilhões e o chinês foi de US$ 14,4 trilhões.


Podemos estão questionar: será que a China vai dominar a economia mundial ?

Creio não ser possível fazer esta afirmação, pois o capital especulativo existente no mundo, a Banca financeira internacional, alicerce do neocapitalismo, cujos principais fundos dispõem de aplicações que superam US$ 40 trilhões (o dobro do PIB americano), não vai desaparecer do dia para a noite.


No Brasil, ao que tudo indica, a Banca elegeu a Shell, no biombo da Raizen, para ocupar espaço a ser tomado da Petrobrás.


Entre seus acionistas a Shell conta com destacados membros da Banca, como Franklin Templeton, J.P.Morgan, Fidelity Investments e Boston Capital.


A Shell deve ter se mostrado à Banca como a mais promissora em rapidez e volume de dividendos, na exploração do butim brasileiro. Este trabalho vem sendo desenvolvido há vários anos.

Ocorre que, com a visita à China do ex-presidente Lula em 2004, onde foram assinados diversos acordos comerciais que tiveram como consequência a ascensão do país asiático ao posto de principal parceiro comercial do Brasil, a relação Brasil/China tornou-se fundamental para ambas as partes.


O Brasil hoje é peça de destaque no plano de expansão chinês, e um dos fatores é o petróleo. É a Petrobrás.


Portanto na disputa pela refinaria baiana poderemos assistir um grande combate entre a Banca financeira, representada pela Shell, e o poder chinês representado pela estatal Sinopec.


A não ser que alguma das partes "jogue a toalha" antes do início da luta.

Creio ser possível comparar esta batalha com a grande final dos pesos pesados de box, em 1974, entre George Foreman e Cassius Clay (Muhammad Ali).


A luta foi realizada no coração da África, num país que se chamava Zaire (atual República Democrática do Congo), cujo presidente, Mobuto Sese Seko, ofereceu uma bolsa de US$ 5 milhões (valor exorbitante para a época) para sediar o combate.


George Foreman, provavelmente o peso pesado mais forte da história, tinha 25anos.

Estava invicto após 40 lutas, tendo vencido 28 por nocaute. Nas suas últimas quatro lutas havia vencido os adversários antes do final do segundo round.


Cassius Clay, já havia sido campeão e vinha de uma suspensão de três anos pela liga por ter se recusado a se incorporar às tropas americanas na guerra do Vietnan.


Clay alegava ser mulçumano, tendo adotado por isto o nome de Muhammad Ali, religião que proibia sua participação na guerra.


Na época da luta Clay (Ali) tinha 32 anos. Era muito mais esguio e ágil que Foreman.

Ali chegou no rinque 10 minutos antes de Foreman. Nâo parou de pular, dançar e dar socos no ar.

Me pareceu dopado, coisa que na época ninguém analisava.

A luta se iniciou com Ali atraindo Foreman para as cordas, onde os golpes são menos potentes.

Ali apanhou muito mas no 8º assalto, com o adversário cansado, no centro do ringue, golpeou e nocauteou Foreman. Imperdível. Não deixem de assistir. Entrem pelo google.

Com relação ao combate pela refinaria baiana, faremos rápido relato das características dos adversários.

Provavelmente poderemos acompanhar a contenda com tranquilidade de nossa quarentena pandêmica.
Vamos aguardar o resultado para saber quem é o Foreman e quem é o Ali nesta história.

 

CARACTRÍSTICAS DA ROYAL DUTCH SHELL


Hoje a Shell assumiu o posto de maior IOC (International Oil Company) do mundo, tendo superado a americana Exxon Mobil em termos de receita.


No Brasil sua atuação vem de longa data mas vamos destacar os seguintes fatos:

 

CRIAÇÃO DA RAIZEN 2011


Em fevereiro de 2011 foi oficializada a criação da Raizen através da união de interesses entre a Shell e a Cosan, maior esmagadora de cana de açúcar do mundo.


O nome veio da junção das palavras raiz (de cana de açúcar) e energia.

Com a união a marca Shell passou a ser utilizada para distribuição dos produtos, retirando-se do mercado a marca Esso.


Esta associação se tornaria fundamental na consolidação dos negócios da Shell no Brasil.


PARTICIPAÇÃO NO LEILÃO DE LIBRA 2013


Em outubro de 2013 foi realizado o primeiro leilão no pré-sal em regime de partilha. O campo de Libra.
Este leilão contou com a participação de um único consórcio a apresentar proposta oferecendo o percentual mínimo fixado no edital de 41,65% do óleo excedente para a União.


A Petrobras liderou o consórcio com 40% de participação seguida pela Shell e a Total com 20% cada e as chinesas CNPC e CNOOC com 10% cada.


A Shell dava início em sua participação no pré sal brasileiro.

 

SHELL COMPRA A BG 2015


Em abril de 2015 a Royal Dutch Shell fechou acordo para compra do BG Group por US$ 70 bilhões.


A BG era parceira da Petrobras no campo de Lula com 25% e de participação e em outras áreas relevantes como Sapinhoá, Lapa e Iara.

Em 2015 a BG já produzia no Brasil cerca de 144 mil barris dia de petróleo.

Com esta aquisição a Shel se tornou a principal parceira da Petrobras na exploração do pré sal.

 

NOVA POLÍTICA DE PREÇOS DA PETROBRÁS 2016


Em outubro de 2016, o então presidente da Petrotrás, Pedro Parente, implantou uma nova política de preços para a empresa chamada de Preço de Paridade de Importação -PPI.

Esta política estabelecia que os preços dos combustíveis (diesel e gasolina) nas refinarias da Petrobras passariam a ser calculados com base nos custos de importação acrescidos de um percentual de lucro.

Assim Petrobras entregou de forma criminosa parte de seu mercado para as refinarias estrangeiras.

A "justificativa" apresentada foi a de que "o Brasil era um mercado livre e as distribuidoras teriam de ter garantido o direito entre comprar os derivados das refinarias da Petrobrás ou importa-los"

Um argumento falso pois neste planeta nenhuma empresa entrega de forma espontânea seu mercado para os concorrentes, e seus dirigentes deveriam ser processados por este crime.

De qualquer forma, como é sabido, no Brasil existem apenas 3 grandes distribuidoras: a BR Distribuidora a Ipiranga e a Raizen.

Para a BR Distribuidora e a Ipiranga a nova política de preços não trouxe qualquer problema ou vantagem.

Para elas passou a ser indiferente compra o derivado da Petrobras ou importar.

Para a Raizen entretanto, a nova política de preços caiu como uma "luva".

Por um lado o PPI elevou o preço da gasolina no mercado interno, possibilitando à Cosan (sócia da Raizen) elevar proporcionalmente o preço do etanol.

Além disto a Shell possui 3 refinarias no Golfo do Mexico, em sociedade com a Saudi Aranco, de onde passou a importar derivados para distribuir no mercado brasileiro, colocando na ociosidade as refinarias da Petrobrás.

As importações dos produtos da Shell são feitas através da empresa Blueway Trading.

Atualmente a Shell coloca no mercado brasileiro mais de 200 mil barris dia de derivados e retira de nosso pré-sal perto de 400.000 barris dia de óleo crú.

NOVOS LEILÕES DO PRE-SAL 2017/2018


Durante o governo Temer, foi sancionada a Lei 13.365/2016, de autoria do senador Jose Serra, que retirava da Petrobras a obrigatoriedade de participar de todos os leilões.

Estava aberta a "porteira" para as petroleiras estrangeiras participarem , como operadoras, do pre sal.
Entre 2017 e 2018 foram realizados 5 leilões e a Shell abocanhou e passou a operar em importantes áreas como: Sul de Gato Preto com 80%, Alto de Cabo Frio Oeste com 55% e Saturno com 50%.

VENDA DA BR DISTRIBUIDORA 2017/2019

A venda da BR Distribuidora foi realizada em duas etapas. A primeira durante o governo Temer (2017) onde foi vendida 28% de participação da Petrobrás na empresa.

Mas a Petrobrás até aí mantinha o controle acionário.

Em 2019 no governo Bolsonaro com a venda de ações no mercado a Petrobrás perdeu o controle acionário da BR Distribuidora.

É bom lembrar que a BR Distribuidora é a segunda maior empresa brasileira (Revista Exame "Maiores e Melhores), superada apenas pela própria Petrobrás.

Com a sua venda a Petrobrás perdeu mais de 10% de sua receita consolidada.

Perdeu importante papel no controle dos preços para o consumidor brasileiro.

Perdeu sua característica (mantida por todas as grandes petroleiras) de ser uma empresa "do poço ao posto". Ficou muito vulnerável à queda de preços do petróleo.

Em recente artigo "Quem comprou o controle da BR Distribuidora ?" o economista André Mota Araujo mostra que a Shell pode ser a grande beneficiária do negócio. Araújo salienta:

"E quem comprou o controle da BR, qual o "investidor estratégico" que não aparece ? Calma, ele não apareceu porque convém esconder o jogo para não desvendar a "pechincha" que foi a compra do controle do mercado de combustíveis no Brasil. Desconfio que seja a SHELL, atrás do "biombo" Raizen, mas não tenho certeza. A operação foi bem montada, coisa de profissionais, o que não é de estranhar, a economia brasileira está sendo administrada por especuladores de bolsa, montar essas transações é da atividade deles, é seu único projeto de política econômica agora e depois".


CARACTERISTICAS DA ESTATAL CHINESA SINOPEC


A Sinopec atua como parte da estratégia chinesa para o Brasil. De 2007 para cá os chineses já investiram mais de US$ 100 blhões no Brasil, com destaque para a geração de energia onde se classiicam como grandes produtores de energia hidroelétrica, superados apenas pela Eletrobrás.

Na área de refino fizeram aprofundados estudos com o objetivo de retomar a construção das reinarias premium no nordeste, uma no Ceará e outra no Maranhão, obras abandonadas pela Petrobrás. Sobre este assunto eu mesmo já escrevi diversos artigos como o a seguir "Refinarias no nordeste agora é negócio da China".

https://aepet.org.br/w3/index.php/conteudo-geral/item/1048-refinaria-no-nordeste-agora-e-negocio-da-china 

Os estudos chineses para implantação das refinarias premium foram paralisados à partir da divulgação pela administração da Petrobrás da intenção de venda de metade de seu parque de refino.

A implantação de uma nova refinaria seria muito mais custosa do que comprar uma em produção, principalmente nas atuais condições.

Mas é também extremamente relevante o envolvimento chinês com a Petrobrás pois é neste país onde estão sendo construídos os principais equipamentos que possibilitarão à companhia atingir sua meta de produzir 5 milhões de barris dia em 2026.

Além disto e ainda de maior relevância é o fato de que os planos da atual administração de transformar a empresa e mera exportadora de óleo cru, entregando para o capital estrangeiro toda sua estrutura à exceção da extração, só encontra sustentação com o apoio chinês, destino de mais de 70% das exportações da companhia.

Portanto o poder chinês em uma mesa de negociações com a Petrobrás é muito forte e não pode ser desconsiderado.


CONCLUSÃO


A venda da Rlam poderá marcar o início da fase final do desmonte da Petrobrás programado pela nefasta política neoliberal, como também já descrevi em recente artigo "O roteiro para o fim da Petrobrás já está pronto e em andamento"

https://aepet.org.br/w3/index.php/conteudo-geral/item/4332-o-roteiro-para-o-fim-da-petrobras-ja-esta-pronto-e-em-andamento#:~:text=Pr%C3%B3xima%20a%20completar%2067%20anos,sua%20sobreviv%C3%AAncia%20em%20sua%20hist%C3%B3ria.


Mas caso os chineses venham a ser os vencedores da disputa, pode significar a volta da Petrobrás aos investimentos com sua integração ao projeto Pró-Brasil, lançado pelo ministro chefe da casa civil, Braga Netto, momentaneamente abandonado, mas que logo deverá retornar à pauta do governo.


Vide artigo "O programa Pro-Brasil é o caminho, mas precisa da participação da Petrobras/China".


https://www.aepet.org.br/w3/index.php/conteudo-geral/item/4678-programa-pro-brasil-e-o-caminho-mas-precisa-da-participacao-petrobras-china 


Aguardemos.

Cláudio da Costa Oliveira
Economista da Petrobrás aposentado

Fonte:

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Módulo VII_I

Petrobrás vai contratar mais executivos do setor privado

26 Junho

Medida eleva de 30% para 40% proporção máxima de gestores oriundos do "mercado"

Os petroleiros reagiram com indignação à decisão do conselho de Administração da Petrobrás que, no início de junho, aprovou uma mudança na política interna da estatal, autorizando aumentar as indicações de profissionais de fora para o alto comando da empresa. A medida eleva de 30% para 40% a proporção máxima de gestores oriundos do mercado nas gerências-executivas – e algumas poucas gerências gerais — ligadas diretamente às diretorias da companhia. Na prática, passou de 15 para 20 o total de funcionários que poderão ocupar posições executivas subordinadas à diretoria.

A decisão escancarou também a submissão de parte dos conselheiros à vontade do presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, que vinha pressionando para implementar regras mais flexíveis para a contratação de executivos. A reestruturação organizacional terá mudanças até na forma de remuneração dos gestores – com um benefício variável e um fixo – porque, segundo a empresa, "permite reconhecer resultados individuais de forma muito mais significativa". É a implementação da meritocracia no RH.

Em nota a Petrobrás informou que essas mudanças no RH vão favorecer a contratação de gestores oriundos do setor privado, "agregando as competências desses profissionais às já existentes no corpo de empregados da companhia". Profissionais, formados pela Universidade Petrobrás ou outras instituições financiadas pela empresa, que pensavam em alçar voos maiores terão de se esforçar muito mais para disputar cargos na estatal.

Segundo o jornal Estadão, a mudança na política interna gerou divergência entre os conselheiros devido à possibilidade de ingerência política do governo Bolsonaro na Petrobrás se os cargos servirem a indicações partidárias. É bom lembrar que Bolsonaro vem liberando cargos aos partidos do Centrão em busca de apoio político para continuar no governo.

A verdade é que Castello Branco já gere a Petrobrás como se fosse uma empresa privada e trata os petroleiros, a força de trabalho, com arrogância. Em especial, os trabalhadores nordestinos que de um tempo para cá estão sendo pressionados a se desligar da empresa porque não aguentam mais a pressão e humilhação. Suas vidas viraram de ponta-cabeça com o projeto privatista em curso. Com frequência, as Federações e sindicatos de petroleiros têm recorrido ao Judiciário para barrar redução de salários, flexibilização da jornada de trabalho e todo tipo de ataques aos direitos dos trabalhadores.

O presidente não esconde de ninguém a intenção de cortar os gastos corporativos em 15%, reduzindo a folha de pagamento, considerada por ele muito "pesada". No mês passado, em vídeo conferência aos jornalistas, ele declarou que até fim deste ano, mais 3.000 postos de trabalho serão fechados em todo o país, por meio de Programas de Demissão Voluntária (PDVs). No total, até dezembro do ano passado, 20 mil trabalhadores tinham aderido aos PDVs, deligando-se da Petrobrás.

Em seis anos, o efetivo foi reduzido em 24 mil postos de trabalho, sendo que o último concurso público da Petrobrás ocorreu em 2018. É revoltante pensar que o projeto pensado para a Petrobrás como empresa pública impulsionadora para a criação de empregos e renda para os brasileiros está sendo completamente destruído pelo governo fascista de Bolsonaro. É preciso reagir aos ataques contra a empresa e os trabalhadores, antes que seja muito tarde.

Essa ampliação de vagas para nomeação pessoas sem concurso público atenta contra a Constituição; politiza o RH, favorecendo a nomeação de cargos por meio de critérios políticos e ideológicos; enfim tudo isso configura-se num estelionato eleitoral por parte do governo federal já que a promessa de campanha era ter uma empresa "mais técnica". Mentiram, enganaram e agora buscam destruir a Petrobras.

Fonte: AEPET BA

Última modificação em Sexta, 26 Junho 2020 18:40

 AEPET - Aepet BA

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Módulo VII_II

 

BP vende negócios petroquímicos globais por US $ 5 bilhões

30 Junho Escrito por  Tsvetana Paraskova

Como parte de seu plano de se reinventar através da transição energética, a BP concordou em vender seu negócio global de petroquímicos para a Ineos do Reino Unido por US $ 5 bilhões, informou o superpetroleira na segunda-feira (29).

O acordo de US $ 5 bilhões com a Ineos deve ser concluído até o final deste ano, dependendo de aprovações regulatórias e outras.

As fábricas e seus principais produtos que fazem parte da venda incluem os de Cooper River, Carolina do Sul, Texas City, Texas e o Contrato de Produção Eastman bp Texas City. Fora da América, os negócios incluídos na venda são fábricas em Hull, Reino Unido, e Geel na Bélgica, além de participações em fábricas na China, Malásia, Coréia do Sul e Taiwan.

A venda acordada é o próximo passo estratégico na reinvenção da BP de uma empresa de petróleo e gás para uma empresa de energia que possa competir na transição energética, afirmou a BP.

A transação também ajuda a empresa a atingir sua meta de US $ 15 bilhões em desinvestimentos de ativos um ano antes do previsto.

“Estrategicamente, a sobreposição com o restante da BP é limitada e seria necessário um capital considerável para o crescimento desses negócios. Enquanto trabalhamos para construir uma BP mais focada e mais integrada, temos outras oportunidades mais alinhadas com nossa direção futura ”, afirmou o executivo-chefe Bernard Looney em comunicado.

"O acordo de hoje é outro passo deliberado na construção de uma BP que pode competir e ter sucesso com a transição energética", acrescentou o alto executivo.

No início deste mês, a BP disse que cortaria 10.000 empregos ou cerca de 15% de sua força de trabalho, aa maioria dos quais em posições de escritório, para reduzir seus custos à medida que a crise afetou severamente suas finanças.

Fonte: oilprice.com

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Urgente

Covid-19: Shoppings faturam abaixo do esperado e lojistas se sentem em perigo com reabertura

Comentários em destaque

 

Covid-19: Shoppings faturam abaixo do esperado e lojistas se sentem em perigo com reabertura

Folha de S.Paulo

@folha

Vendedores se sentem em perigo com reabertura do comércio em SP Transporte lotado e lojas cheias deixam trabalhadores com risco de contaminação pela Covid-19

Vendedores se sentem em perigo com reabertura do comércio em SP - 27/06/2020 - São Paulo - Agora

Transporte lotado e lojas cheias deixam trabalhadores com risco de contaminação pela Covid-19

 

Rio de Janeiro reabriu comércio de rua neste sábado


@JornalOGlobo

Reabertura de lojas no Rio leva cariocas às ruas, mas movimento ainda é abaixo do 'antigo normal' https://oglobo.globo.com/rio/reabertura-de-lojas-no-rio-leva-cariocas-as-ruas-mas-movimento-ainda-abaixo-do-antigo-normal-24503489?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo

BandNews FM - Rio

@bandnewsfmrio

Vigilância Sanitária aplica 58 multas no primeiro dia de reabertura de lojas de ruas na cidade do Rio. O movimento foi intenso próximo aos centros comerciais, como a Saara. #Cidade #BandNewsFM

Vigilância Sanitária aplica 58 multas no primeiro dia de reabertura de lojas de ruas na cidade do...

No primeiro dia de reabertura de lojas de ruas, o movimento foi intenso próximo aos centros comerciais da cidade do Rio. A medida de flexibilização só aconteceria na próxima semana, mas foi antecip...

bandnewsfmrio.com.br

 

 

Estados Unidos voltaram ao isolamento após aumento de casos

@bbcbrasil

 

Estados americanos voltam atrás sobre reabertura do comércio após aumento de casos de covid-19

Estados americanos voltam atrás sobre reabertura do comércio após aumento de casos

Estados como a Flórida e o Texas, nos EUA, revertem processo de abertura do comércio — número de casos no país deve chegar a 2,5 milhões de infectados.

bbc.com

G1

Após reabrir, bar nos EUA registra aglomeração na calçada e 85 pessoas testam positivo para Covid-19 https://glo.bo/2VsdJDo #G1


Yanomamis buscam bebês enterrados sem autorização

@MomentsBrasil

Bebês yanomamis contraíram Covid-19 em um hospital e morreram há cerca de um mês, em Boa Vista (RR). Eles foram enterrados sem autorização de familiares, em local indeterminado – esse grupo indígena não enterra seus mortos, mas sim os crema.

Covid-19

Mães yanomamis imploram por corpos de bebês que foram enterrados sem famílias autorizarem @Dario_Kopenawa

25 de jun


@elianebrum

Contei para um que estão enterrando os corpos #Yanomami sem que ninguém explique nada, sem que as famílias sejam consultadas, sem que peçam autorizações para as mães. Elas não sabem onde seus filhos estão enterrados. Isso é um crime.

Mães Yanomami imploram pelos corpos de seus bebês

A indignidade com que os indígenas são tratados na pandemia de covid-19 abriu um novo e pavoroso capítulo de violação dos direitos dos povos originários pelo Estado brasileiro

brasil.elpais.com

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Homenagem Especial - Momento Furtado Final

 O tempo

 


Tempo?

Qual o tempo?

Este que aqui está ou aquele que já passou?

Presente normal, ausente da novidade

Tal e qual corriqueiro, justamente igual

Nada de novo, mesmo sendo ele

Na mesmice, comum e cansativo

Cansativo? Enfadonha

Ontem, a saudade de um adeus

Adeus de um abraço, de uma lembrança

Forte e triste, longe de uma realidade

Vendo a luz através do copo

Copo vazio, mesa com papéis, revista, jornais

Alguém pedindo uma ajuda

Passa uma pessoa gritando:

- O  América ganhou!

Perdendo-se na multidão

Som alto perturbando

Um carro cantando pneu

Pneu careca, por sinal

O tempo correndo, sem esperar ninguém

Dando oportunidade a todos

O tempo não se repete

Seguindo em frente

Amanhã será um novo tempo


 

Antônio Furtado

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Olá, sou o professor Ivan Luiz, jornalista, bacharel em geografia, petroleiro e diretor do Sindipetro RJ. Minha missão é contribuir com conhecimento, informação, reflexões e soluções para que nós, cidadãos brasileiros, tenhamos maior qualidade de vida com dignidade e respeito. Quer conhecer mais sobre minha trajetória e meus projetos? Então acesse minhas redes sociais. Os canais são abertos para que possamos somar forças ...Toda quinta-feira realizamos transmissão ao vivo pelo Facebook que ficará disponível no Canal Professor Ivan Luiz de Maricá no You tube, inscreva-se! Obrigado.




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