Parte II/II - Chamada - 01/07/2020
Parte I/II - Chamada
Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos módulos. |
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Vinheta |
EDITORIAL TRT nega suspensão de liminar conquistada pela FNP que impede a execução do plano de resiliência da Petrobrás |
Módulo I O que espera o mundo pós-pandemia? |
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02/07/2020 http://twitter.com/profivanluiz https://www.facebook.com/profile.php?i Ivan Luiz Jornalista – Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977. |
Módulo II Bolsonaro, Mourão, Guedes e Castello Branco avançam na destruição do Norte e Nordeste |
Módulo III Funcionário em home office pode abdicar de benefícios ou parte do salário, diz presidente do Santander |
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Módulo IV Lutas e Revoluções na América Latina Séculos XIX, XX e XXI - Destacamos Cuba |
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Módulo V - Homenageados na
cultura brasileira, destaque para |
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Módulo VI Relação completa dos aniversariantes de 26/06 a 02/07 |
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Módulo VII – A Shell poderá até vir a ocupar o espaço da Petrobrás no Brasil |
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Módulo VII_I – Petrobrás vai contratar mais executivos do setor privado |
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Módulo VII_II –BP vende negócios petroquímicos globais por US $ 5 bilhões |
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Urgente - Covid 19: Shoppings faturam abaixo do esperado e lojistas se sentem em perigo com reabertura |
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Homenagem Especial aos que entraram nessa transmissão pelo Facebook, na chamada e na principal Momento Furtado |
Visite https://ivanluizefemeride.blogspot.com/
Marca
Estranho como a vida é
Deixando marcas
Que o tempo não consegue
apagar
Quando criança sentia a
falta da presença
De meu pai, aquele que
nunca tive
Via nas outras crianças
Principalmente na escola
Eles ali presente, indo
buscá-las
O meu nunca foi
As vias tão felizes,
radiantes
Algumas vezes, dizendo o
quanto eles eram valentes
Acima do bem e do mau,
verdadeiros heróis
Do meu, jamais citei
algo, não tinha motivo
Amargurado escutava, as
suas histórias
Meu pai foi algo tão
distante
Quando estive a beira do
precipício
Não havia uma mão para
me socorrer
As minhas dores para ele
jamais aconteceram
Pois nunca existiu
O dos outros por perto,
o meu sempre ausente
Mas, hoje sou pai
Espero não deixar marcas
Não ser causador de
lágrimas
Lágrimas da ausência
Antônio Furtado
O
Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-Rio) indeferiu o pedido de
agravo feito pela Petrobrás, nesta quinta-feira (25/6)
Desde que a FNP e seus sindicatos
conquistaram liminar que impede a Petrobrás de aplicar as medidas de redução
jornada e de remuneração, previstos no plano de resiliência, a empresa vem
recorrendo de diversas formas. Mas, perde todas as tentativas.
Primeiro,
tentou por mandado de segurança, que foi negado; fez pedido de suspensão de
liminar, diretamente com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT),
que também indeferiu o pedido; e agora mais esse balde de água fria também do
TRT-Rio.
A FNP e
seus sindicatos vêm denunciando a gestão Castello Branco, que tem se
aproveitado da pandemia para impor medidas arbitrárias e ilegais que há muito
tempo os governos entreguistas vêm tentando passar por meio do ACT. Com
discurso de austeridade ao mercado, que só atinge o bolso do trabalhador chão
de fábrica, mas mantém os salários do alto escalão e cargos de confiança
intactos, a empresa vem economizando muito dinheiro. Alega resiliência à crise
gerada pela pandemia do novo coronavírus, a qual tem deixado os
trabalhadores à própria sorte, a Petrobrás já economizou mais de US$ 2 bi com
as mudanças operacionais durante a pandemia.
Castello Branco também quer tornar permanente o teletrabalho, está reduzindo a
presença da empresa no estado de São Paulo, com transferência de trabalhadores
para o Rio de Janeiro e está atacando a AMS, passando a gestão do plano de
saúde para uma empresa terceirizada. A lista de ilegalidades é grande e por
isso, a categoria precisa estar preparada para o embate.
Enfim, em meio a tantos ataques, a decisão do pleno do TRT é mais uma vitória
da categoria.
BASTA DE
PERDAS!
EM DEFESA DA
VIDA, DOS EMPREGOS E DIREITOS DA CLASSE TRABALHADORA!
FORA
BOLSONARO
FORA MOURÃO
FORA CASTELLO BRANCO
Fonte FNP
Destaque para Módulo I
O que espera o mundo
pós-pandemia?
Imaginar nossa vida e
rotina após a pandemia de COVID-19 pode parecer mais um exercício de
futurologia do que realmente uma previsão baseada em pesquisa científica e
análise de dados
Por Marina
Tumolo - 25/06/2020
Em praticamente três meses de 2020, todos os planejamentos e
metas que pessoas, empresas e órgãos governamentais fizeram para o ano
precisaram ser refeitos ou adiados. A pandemia provocada pelo novo coronavírus
trouxe um período de incertezas em todo o mundo, exemplificado pelo necessário
isolamento social e a suspensão de diversas atividades. O fato é que o mundo
vai mudar e cabe à sociedade e às organizações mudarem suas visões para se
adaptarem à nova realidade que vai surgir nos próximos meses.
Ainda é cedo para prever ou imaginar o que pode acontecer com a
economia e a sociedade ao longo deste ano e em 2021. Ainda sabemos pouco do que
realmente está por vir. Enquanto há países que já demonstram controlar a
propagação do novo coronavírus, outros ainda sofrem os efeitos da pandemia,
como é o caso do Brasil. Globalmente, os governos nacionais terão um papel
importante na condução das estratégicas econômicas, injetando recursos,
garantindo empregos e serviços básicos à população após tudo voltar ao normal.
A única certeza é que haverá mudanças significativas.
Afinal, as pessoas estão passando por uma grande transformação
em seus hábitos e comportamentos. O ser humano está se descobrindo na
simplicidade das coisas (o "feito em casa" nunca foi tão forte) e,
claro, a tecnologia se faz mais presente no dia a dia. Dessa forma, atividades
que podem ser feitas em casa serão mais valorizadas, hábitos de higiene
certamente irão mudar e até mesmo a relação de trabalho com empresas passará
por mudança com novas tecnologias. Porém, a maior metamorfose deve vir na forma
como consumimos. Estamos em um período em que muitos refletem sobre o que
realmente precisam em suas vidas.
Essa mudança de perspectiva é que vai ser o grande vetor de
mudança em todo o mundo após a pandemia de COVID-19. Antes da propagação da
doença, consumo era a palavra de ordem nas relações entre pessoas e empresas.
Não importa se determinado produto ou serviço não seria útil naquele momento, o
importante era adquiri-lo para ter acesso a todas as vantagens que ele poderia oferecer.
Hoje, a situação é outra. O público quer conhecer mais o propósito das marcas
com que pretende se relacionar – essa é a grande expressão do mundo
pós-coronavírus. Os indivíduos não querem algo requintado, tech ou novo. Querem
ser cuidados, algo que faça sentido em suas vidas.
Dito isso, setores inteiros precisarão aprender a cuidar, se
reinventar para sobreviverem. O mercado de luxo, por exemplo, deverá trocar o
esbanjamento pela simplicidade e será regado por propósitos e grandes ações
para seguir ativo. A área de eventos certamente vai incorporar as lives, que
atingem um grande público digitalmente. Já a publicidade também vai passar por
transformações, com foco na reinvenção de propósito das marcas, desenvolvimento
de conteúdos que cuidem e façam sentido às pessoas e, principalmente, no uso
adequado das verbas para campanhas. Não há mais espaço para desperdício de
verba, o que torna os dados ainda mais valiosos para que não se perca nenhum
centavo de investimento.
Imaginar nossa vida e rotina após a pandemia de COVID-19 pode
parecer mais um exercício de futurologia do que realmente uma previsão baseada
em pesquisa científica e análise de dados. Contudo, não é preciso ser
pesquisador, tampouco vidente, para saber que o mundo que conhecemos não será igual
ao mundo que vamos encarar daqui para frente. Novos hábitos, valores e
objetivos irão guiar os cidadãos – e as empresas, a sociedade civil e o poder
público precisam compreender rapidamente essa realidade.
Em praticamente três meses de 2020, todos os planejamentos e
metas que pessoas, empresas e órgãos governamentais fizeram para o ano
precisaram ser refeitos ou adiados. A pandemia provocada pelo novo coronavírus
trouxe um período de incertezas em todo o mundo, exemplificado pelo necessário
isolamento social e a suspensão de diversas atividades. O fato é que o mundo
vai mudar e cabe à sociedade e às organizações mudarem suas visões para se
adaptarem à nova realidade que vai surgir nos próximos meses.
Ainda é cedo para prever ou imaginar o que pode acontecer com a
economia e a sociedade ao longo deste ano e em 2021. Ainda sabemos pouco do que
realmente está por vir. Enquanto há países que já demonstram controlar a
propagação do novo coronavírus, outros ainda sofrem os efeitos da pandemia,
como é o caso do Brasil. Globalmente, os governos nacionais terão um papel
importante na condução das estratégicas econômicas, injetando recursos,
garantindo empregos e serviços básicos à população após tudo voltar ao normal.
A única certeza é que haverá mudanças significativas.
Afinal, as pessoas estão passando por uma grande transformação
em seus hábitos e comportamentos. O ser humano está se descobrindo na
simplicidade das coisas (o "feito em casa" nunca foi tão forte) e,
claro, a tecnologia se faz mais presente no dia a dia. Dessa forma, atividades
que podem ser feitas em casa serão mais valorizadas, hábitos de higiene
certamente irão mudar e até mesmo a relação de trabalho com empresas passará
por mudança com novas tecnologias. Porém, a maior metamorfose deve vir na forma
como consumimos. Estamos em um período em que muitos refletem sobre o que
realmente precisam em suas vidas.
Essa mudança de perspectiva é que vai ser o grande vetor de
mudança em todo o mundo após a pandemia de COVID-19. Antes da propagação da
doença, consumo era a palavra de ordem nas relações entre pessoas e empresas.
Não importa se determinado produto ou serviço não seria útil naquele momento, o
importante era adquiri-lo para ter acesso a todas as vantagens que ele poderia oferecer.
Hoje, a situação é outra. O público quer conhecer mais o propósito das marcas
com que pretende se relacionar – essa é a grande expressão do mundo
pós-coronavírus. Os indivíduos não querem algo requintado, tech ou novo. Querem
ser cuidados, algo que faça sentido em suas vidas.
Dito isso, setores inteiros precisarão aprender a cuidar, se
reinventar para sobreviverem. O mercado de luxo, por exemplo, deverá trocar o
esbanjamento pela simplicidade e será regado por propósitos e grandes ações
para seguir ativo. A área de eventos certamente vai incorporar as lives, que
atingem um grande público digitalmente. Já a publicidade também vai passar por
transformações, com foco na reinvenção de propósito das marcas, desenvolvimento
de conteúdos que cuidem e façam sentido às pessoas e, principalmente, no uso
adequado das verbas para campanhas. Não há mais espaço para desperdício de
verba, o que torna os dados ainda mais valiosos para que não se perca nenhum
centavo de investimento.
Por: Marina Tumolo
Diretora de Operações da fri.to, agência full service que busca
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Bolsonaro, Mourão, Guedes e Castello Branco avançam na destruição do Norte e Nordeste
A venda de Urucu, da RLAM e de todo o Polo de Alagoas - só para falar desta semana - revolta petroleiros de norte a sul
"Rio de Janeiro, 26 de junho de 2020 – A Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras informa que iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (teaser) referente à VENDA DA TOTALIDADE DE SUA PARTICIPAÇÃO em um conjunto de sete concessões de produção terrestres localizadas na Bacia de Solimões, no estado do Amazonas.
O Polo URUCU compreende sete concessões de produção (Araracanga, Arara Azul, Carapanaúba, Cupiúba, Leste do Urucu, Rio Urucu, Sudoeste Urucu), todas localizadas no estado do Amazonas, nos municípios de Tefé e Coari, ocupando uma área de aproximadamente 350 km2.
No primeiro trimestre de 2020, a produção média do polo foi de 106.353 boed, sendo 16,5 mil bpd de óleo e condensado, 14,3 milhões de m³/d de gás e 1,13 mil ton/dia de GLP. Além das concessões e suas instalações de produção, estão incluídos na transação as unidades de processamento da produção de petróleo e gás natural e instalações logísticas de suporte à produção."
Urucu é o mais recente anúncio de venda da Petrobrás. Mas está longe de ser o único...
Se vc olhar a página investidor.petrobras.com.br verá que tem um monte de coisa sendo vendida, principalmente ativos Nordeste e Norte. RLAM, Urucu, tudo em Alagoas e por aí vai... somente nos últimos dias, em plena pandemia e na surdina.
Castello Branco já tinha declarado que "pediram" pra segurar estes outros teasers para junho, em função da baixa dos preços por conta da pandemia, mas que o plano de desinvestimento está de vento em popa e que pretendem vender as refinarias até o final do ano.
Sem falar no que já foi entregue - BR Distribuidora, leilões do Pré-Sal, malha de dutos e um longo etc.
Devemos pautar imediatamente uma grande campanha contra a privatização, a partir destes ataques do Nordeste-Norte (Alagoas, Ceará, Sergipe, Rio Grande do Norte, Bahia, Amazonas...), aliada à nossa campanha do ACT e as ações para proteção contra a Covid-19.
Além de todos os esforços em Comunicação, no diálogo com a sociedade, jurídicos, na articulação com parlamentares e outras entidades (sindicatos e federações petroleiras mas tb de outras categorias, em especial as que tb estão sob ataque privatista acelerado), nos organizar para a mobilização em cada local de trabalho e inclusive do pessoal em tele trabalho.
Agora, em plena pandemia! Vai ter que ser assim,
senão o rodo vai passar!!
Mãos à obra e vamos à luta!
https://www.facebook.com/eduardohenrique16/posts/3548047965224480
26 de Junho de 2020 às 11:12 Por: Reprodução/RedesSociais Por: Folhapress*
O presidente do Santander, Sergio
Rial, afirmou que o banco estuda qual a melhor maneira de implementar o home
office para seus funcionários e que uma das condições em avaliação para o
modelo seria a "abdicação voluntária" de benefícios ou de uma
porcentagem do salário por parte dos funcionários.
Entrevistado pelo estrategista-chefe
da Empiricus, Felipe Miranda, em uma transmissão ao vivo promovida pelo próprio
banco, Rial disse que essa abdicação voluntária de benefícios ou parte do
salário faria sentido para o funcionário que optasse pelo trabalho remoto, uma
vez que gastaria menos tempo e dinheiro para ir até a empresa.
"Se tudo isso te poupa tempo,
você deixa de gastar com combustível, tua vida fica mais fácil até sob o ponto
de vista econômico, por que não dividir algumas coisas dessas com a empresa?
Por que não pode ser um voluntário com a abdicação de algum benefício, de algum
salário? Desde que seja voluntário", afirmou o presidente do banco no
vídeo.
Segundo Rial, o novo
"caminho" para o home office no banco, que ainda está em análise,
será construído em conjunto, por meio de diálogo entre direção e funcionários.
A íntegra da transmissão está
disponível no canal do Santander Brasil no Youtube. O trecho da entrevista que
trata sobre o home office pode ser visto aos 24 minutos e 31 segundos de vídeo.
A assessoria de imprensa do banco
disse, por meio de nota, que a redução na remuneração de trabalhadores em home
office está fora de questão.
"O Santander esclarece que,
embora o sistema de home office a ser adotado pela organização esteja em
definição, a hipótese de reduções na remuneração dos funcionários está absolutamente
fora de questão neste contexto", diz o texto.
Para a presidente do Sindicato dos
Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, a declaração de Rial foi
absurda.
"Quer dizer que o trabalhador
reduz seus custos para a empresa, tendo de pagar sua internet, energia elétrica
e toda a estrutura para trabalhar em casa e ainda tem de abrir mão de parte de
seu salário e benefícios? A ganância dos bancos não tem limite", afirmou.
Segundo Rial, mesmo com o enorme
universo de funções dentro da indústria bancária que permite o home office,
ainda há um aprendizado nesse modelo de trabalho, e sua implantação em escala
precisa de uma discussão mais ampla.
"Primeiro, é preciso diferenciar
o que é estar ocupado e ser produtivo. Estar ocupado não é necessariamente
começar uma call [teleconferência] às 7h da manhã e terminar às 8h da noite,
porque pode ser que, em alguns casos, você não tenha realizado nada relevante
para o cliente. Essa esteira tática não é sustentável", afirmou.
O executivo disse também que ainda
considera como definir índices de produtividade que façam sentido ao trabalho
remoto, bem como escolher em quais as áreas o home office pode ser
implementado. Rial afirmou que também avalia colocar um prazo mínimo de dois
anos para os funcionários que optarem ao trabalho remoto.
"Mas neste caso, [o funcionário]
também tem que estar no escritório pelo menos uma vez por semana, porque senão
você terceirizou a sua cultura. E nós não queremos terceirizar nossa cultura,
queremos que a pessoa permaneça conectada", disse.
Fonte:
Data |
Módulo IV - Lutas e revoluções Populares na América Latina nos séculos XIX, XX e XXI |
A Revolução Cubana e a ruptura com o padrão histórico de
dependência latino-americano
Por José
Raimundo Trindade 18/06/2020 12:15 Nestes dias de avanço da crise sanitária no mundo e no Brasil, quando atingimos mais de oito milhões de pessoas contaminadas pelo Covid-19 e mais de 400 mil mortes no mundo e no Brasil mais de 45 mil mortes decorrentes da pandemia. Enquanto isso na “mayor das Antillas” a doença não somente foi vencida como, principalmente, os médicos cubanos atuam efetivamente em vários países não somente prestando assistência médica, mas organizando, também, em países como Itália e parte da América Latina e África, o enfrentamento à epidemia e salvando vidas[1].Retornamos ao debate da Revolução Cubana e buscamos aqui tratar a relação da ilha caribenha e as condições históricas da dependência, a fim de mostrar como Cuba superou as condições de dependência e subdesenvolvimento que permanecem no restante da América Latina. Há aproximadamente 60 anos, em janeiro de 1959, um movimento formado em grande parte por jovens revolucionários cubanos ensejavam um dos maiores feitos históricos na América Latina. A libertação de Cuba do julgo opressor norte-americano foi um feito comemorado em todo planeta, seja pelo inusitado de, em pleno “quintal” da maior potência imperialista forjada pelo capitalismo do século XX, se estabelecer um projeto que se opõe ao colonialismo; seja, por conta de que a experiência pós-revolucionária que se construiu se mostrou autônoma a qualquer outro interesse internacional, ensejando uma perspectiva libertária pouco vista em outros episódios, particularmente depois das grandes experiências revolucionárias do século XX (russa e chinesa). Em uma época de contrarrevolução em grande parte da América Latina, especialmente num momento em que o retrocesso histórico se impõe como uma sombra irracional sobre o Brasil, retornar criticamente a experiência revolucionária cubana nos parece um formidável convite a se discutir o futuro do continente. Porém, a experiência cubana se torna mais formidável para além da sua origem e da rebeldia das suas direções, torna-se um caso de estudo peculiar ao suportar um ignóbil bloqueio continental que já teria quebrado qualquer outra nação e já dura mais de 60 anos. Aspecto importante a ser visualizado refere-se às condições de ruptura das formações periféricas em relação aos centros capitalistas, a chamada condição de dependência. Como nos fez lembrar o escritor uruguaio Eduardo Galeano à “causa nacional latino-americana é, antes de tudo, uma causa social: para que a América Latina possa nascer de novo, será preciso derrubar seus donos, país por país”[2]. A Revolução Cubana que após 60 anos mantém seu poder atrativo sobre o imaginário social e histórico latino-americano, se reverteu e se reverte de importância justamente por ser um marco que lembra e reacende periodicamente essa possibilidade como uma condição histórica. Na história das últimas décadas Cuba representou sobretudo resistência, persistência e inventividade histórica, sendo que os aspectos de construção de um projeto nacional, com relevância nos fatores de soberania denotados anteriormente nos parece foram centrais na continuidade do processo revolucionário. A capacidade de manutenção de um projeto nacional definido pela autonomia e construção de uma perspectiva social em oposição ao capitalismo e ao próprio imperialismo estadunidense, tornou a Revolução Cubana um marco para análise de sociedades pós-revolucionárias, seja pela sua permanência, seja pelas condições adversas a que foi submetido, pela proximidade do Império, principalmente após a crise e o fim da antiga URSS, com a imposição da nova dinâmica neoliberal capitalista mundial nas últimas décadas. Vale notar que os revolucionários da “Sierra Maestra” não eram comunistas por mais que simpáticos ao marxismo, sendo que o desenvolvimento do processo revolucionário cubano estabeleceu a aproximação na América Latina da luta anticolonial, representada no poder de mando imperial dos EUA e a possibilidade de construção de uma ruptura socialista. A revolução cubana evoluiu como “opção internacional de apoio à defesa da soberania e da autodeterminação de Cuba, vis-à-vis das pressões postas pelos EUA”[3]. A Revolução Cubana no seu nascedouro e no seu processo de afirmação e continuidade influenciou e foi influenciada pelo pensamento econômico e sociológico latino-americano, tanto estruturalista quanto dependentista marxista. Uma das principais consequências da Revolução Cubana na área da América latina foi contribuir para o florescimento de uma nova ciência social marxista[4]. A Teoria Radical do Desenvolvimento na América Latina, que a Teoria Marxista da Dependência formula, se nutriu plenamente das contradições e avanços sociais, econômicos e culturais estabelecidos pelo experimento cubano. Cuba foi palco de experimentos importantes do estruturalismo latino-americano. A Comissão Econômica para América Latina da ONU (CEPAL) teve especial influencia nos primeiros momentos da revolução[5]. Vale destacar que a CEPAL e muito particularmente seus principais formuladores Raul Prebisch e Celso Furtado, estabeleceram uma base critica própria em termos do funcionamento do capitalismo mundial, a condição centro-periferia amalgamou o pensamento econômico radical latino-americano desde então. A expansão do capital em direção à periferia suscitou duas ordens de problemas para as pretensões de crescimento dessas economias: a orientação do processo de acumulação e a forma de apropriação dos resultados do crescimento econômico. Essas dificuldades permanecem até hoje nos países periféricos com maior ou menor ímpeto a depender das posições econômicas assumidas para superá-las[6]. A forma como Cuba se desenvolveu no período anterior a Revolução é muito semelhante ao que se deu em países como Brasil e Argentina. Inclusive pelo peso que na época a economia cubana tinha em relação aos demais países latino-americanos, sendo que sua economia em 1950 era a quarta maior do continente, somente superada por Brasil, Argentina e México. O estabelecimento do departamento de produção de maquinários nunca se deu na ilha, sendo que a exemplo do restante do continente o processo de substituição de importações ficou restrito aos bens de consumo, mantida a condição de produção de açúcar e seu fornecimento ao mercado estadunidense. Cuba esteve amarrada as primeiras formas históricas de dependência, valendo notar que as condições de subordinação se deram tanto a Espanha e Inglaterra, como principalmente a dependência aos EUA. A primeira forma de subordinação se fez até quase fins do século XIX sob a tutela do regime colonial espanhol e tutela econômica inglesa. Como nos relatou Eduardo Galeano (2010), já em 1762 os ingleses se apossam economicamente da ilha e introduzem uma grande quantidade de trabalhadores escravos, “e desde então a economia cubana for modelada pela demanda estrangeira de açúcar”. Furtado (2007) registra que Cuba, a exemplo de Porto Rico, “permaneceu sob tutela espanhola até os albores do século XX, prolongando-se o período colonial quase um século mais que nas outras áreas latino-americanas”. A mayor de las Antillas foi a última colônia da América Latina a libertar-se da Espanha, em 1898, processo longo que durou 30 anos e teve em José Martí, principal intelectual cubano e um dos mais importantes do continente, seu principal expoente, capaz de mobilizar um amplo movimento de insurreição e independência. O regime escravocrata-colonial de produção açucareira cubano era semelhante ao que se desenvolveu no nordeste brasileiro (Furtado, 2000), seja pela forma produtiva, baseada na escravidão negra, seja pela condição de ser um enclave exportador. Assim, até mesmo o charque, que era um produto convencional na ilha, a partir do final do século XVIII (1792) passou a ser importado, sendo que a “plantação extensiva ia reduzindo a fertilidade dos solos (...) e cada engenho exigia cada vez mais terras”. O regime extensivo açucareiro absorvia todo trabalho e toda terra, sugando a riqueza da ilha e transformando tudo naquele “ouro branco” exportável, deixando um rastro de infertilidade do solo e de pobreza para sua população, mesmo que constituindo, ao seu lado, uma “sacarocracia” que “deu um polimento em sua enganosa fortuna enquanto sacramentava a dependência de Cuba” (GALEANO 2010). Essa dependência colonial, centrada na produção e exportação de um único produto e estabelecida com base na escravidão, foi cosmeticamente alterada ao longo do século XIX, com uma crescente influência e controle do capital estadunidense. Como as demais economias dependentes, a forma econômica “hacia afuera” da formação social e econômica cubana pré-revolução, baseada na monocultura açucareira existia conforme duas condições centrais: o ritmo cíclico da economia mundial e sua capacidade de aquisição do açúcar e a capacidade de expansão produtiva pela extensão de terras agriculturáveis, isso por conta de que a mão-de-obra nunca foi um problema nessas economias primário-exportadoras. Uma característica historicamente importante do desenvolvimento econômico da América Latina foi a interação entre a estrutura econômica externa e a interna. De outro modo, a interdependência e os circuitos de subordinação das economias latino-americanas à economia mundo, especialmente seu centro hegemônico estadunidense, constitui marca indelével de sua dinâmica[7]. No caso de Cuba ainda havia um terceiro problema, sua umbilical subordinação ao mercado estadunidense e ao próprio controle do sistema produtivo açucareiro pelos EUA. Assim, nas vésperas da revolução “Cuba vendia quase todo seu açúcar para os Estados Unidos” e “treze engenhos norte-americanos dispunham de mais de 47% da área açucareira total” (GALEANO 2010). A dependência de Cuba em relação aos EUA foi com base na sua condição agrário-exportadora, sendo que os circuitos de produção industrial, centrado nos engenhos de açúcar e no controle financeiro por bancos estadunidenses desenvolveram uma dinâmica em que a lógica da especialização produtiva se tornou a base das relações entre os dois países. O capitalismo opera no sentido de concentrar a renda nos países industrializados mediante a perda nas trocas internacionais desfavorável aos países periféricos produtores de bens primários. Assim, segundo Celso Furtado (2007), Cuba tinha aptidão para produzir um só produto, e os Estados Unidos, centenas ou milhares. O Tratado Comercial de Reciprocidade, de 1903, que reduziu as tarifas americanas para o açúcar cubano, assegurou uma situação privilegiada para os produtos dos Estados Unidos no mercado da ilha. Há uma forte interação entre as condições macroeconômicas mantidas pelo modelo primário-exportador e sua dinâmica de dependência aos importadores internacionais. O funcionamento econômico deste tipo de forma de reprodução se dá pela subordinação aos ciclos de elevação e decaimento dos preços internacionais das commodities, assim face às flutuações da demanda externa, os produtores de açúcar mantinham em reserva grandes quantidades de terra, o que produzia dois efeitos danosos para sociedade como um todo: a população não tinha acesso às terras para plantio de outras culturas, o que impunha a importação inclusive de bens agrícolas básicos e, ao mesmo tempo, impunha elevado desocupação e incapacidade de geração de renda básica para maior parte da população. Podemos afirmar que há uma relação direta entre essas formas de dependência e a perda de soberania nos aspectos de “condições de vida” e “gestão geopolítica do território”. A ruptura revolucionária que ocorre em 1959 encontra Cuba sob a condição de dependência econômica e social semelhante ao estabelecido no restante da América Latina. Como se constitui o processo de “revolução permanente” em Cuba, algo que vai além da questão da própria gestão do Estado, se relacionando aos aspectos de interação social e de uma forma muito peculiar de “compartilhamento” econômico existente na ilha. Assim, a lógica dos Estados latino-americanos de uma soberania restringida, isso por conta de que a presença da força de atração imperialista dos EUA limita a capacidade de ação e autonomia geopolítica, financeira e tecnológica de nossas nações, é rompida em Cuba. Convém notar que a revolução cubana tem como veio condutor justamente a luta nacional por independência e a busca pelos estabelecimentos de certa capacidade de soberania nacional, tendo os aspectos geopolíticos e de ascensão das condições de vida de sua população como eixos centrais. Assim, a soberania considerando os quatro aspectos fundamentais (tecnologia, financeira, geopolítica e de qualidade de vida da população) surge como o centro da disputa revolucionária, o que somente se transformará em disputa por modelo de reprodução econômica socialista no momento seguinte, quando ficaram evidentes aos insurrectos que a tutela estadunidense e a manutenção do subdesenvolvimento não eram questões autônomas e sim conjugadas. O que parece ser uma lição fundamental para toda a América Latina. O debate em relação à soberania nacional, considerando sua continuidade e desenvolvimento, principalmente na nova conjuntura colocada de acirramento do poder geopolítico estadunidense, deve ser visto a partir do grau de amadurecimento cultural da sociedade cubana, ou seja, as inúmeras organizações da sociedade e seus níveis de intervenção e auto-organização que possibilitou o desenvolvimento naquela sociedade de um padrão que distanciou a ilha das condições de soberania restringida ainda hoje colocada para o resto da América Latina. Vale ressaltar ainda dois pontos que consideramos centrais na compreensão do destino manifesto cubano: apesar do apelo ideológico do vizinho continental e sua opulência descarada, a sociedade da ilha suportou e desenvolveu uma contracultura, uma visão em oposição ao comercialismo e a cultura do “tudo se compra” do Mefistófeles San. Porém, também, estabeleceu um modo de viver fundado em certo tipo de associativismo, preservação ambiental e de qualidade de vida da sua população que são fatores tão necessários de serem pensados nesta virada irracional do capitalismo mundial, principalmente após a grave crise sanitária do Covid-19. Cuba hoje detém o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da América Latina, muito a frente da maior parte dos grandes países continentais (México, Brasil, Argentina), sendo que segundo o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o país caribenho ocupa a 67° posição mundial entre 188 países, com esperança de vida ao nascer de 79 anos e uma escolarização média da população maior de 25 anos de 11,5 anos, que coloca a ilha na 30ª colocação neste quesito entre os 188 países avaliados pela ONU (Organização das Nações Unidas). As condições de vida na América Latina expressam indicadores de enorme precariedade e de níveis de desigualdade e pobreza que contrastam fortemente com os indicadores de Cuba. Assim, segundo o Panorama Social da América Latina e Caribe 2019 da Comissão Econômica e Social para a América Latina e Caribe (CEPAL), estima-se que a população vivendo em condições de pobreza na América Latina cresceu de 164 milhões em 2014 para 191 milhões em 2019, sendo que deste total 72 milhões de pessoas vivem em situação de extrema pobreza (menos de 1 dólar estadunidense de paridade de poder compra de renda por dia). Os indicadores de pobreza são, por sua vez, contrapostos aos indicadores de concentração da renda e da riqueza na região, como pode ser visto nos dados do último relatório da Cepal[8]. A manutenção do processo revolucionário possibilitou que independente do fim do socialismo real soviético e frente a deplorável condição do poder imperial estadunidense e do seu bloqueio continental que já dura mais de 60 anos, Cuba mantivesse uma capacidade soberana não restringida e de alcance humanista tanto para seu povo como também para outros povos, como demonstram as ações dos médicos cubanos na recente epidemia do Covid-19. José Raimundo Trindade é Professor do Programa de Pós-graduação em Economia da UFPA *** [1] Cuba mantém equipes de auxilio médico em mais de 60 países, conferir: https://brasil.elpais.com/sociedade/2020-03-23/cuba-envia-brigadas-medicas-contra-o-coronavirus-a-italia-e-america-latina.html, último acesso: 17/06/2020. [2] GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América latina. Poro Alegre/RS: L&PM, 2010 [1970]. [3] MONIZ BANDEIRA, Luiz Alberto. Formação do império americano: da guerra contra a Espanha à guerra no Iraque. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. [4] SEGRERA, Francisco López. A Revolução Cubana e a Teoria da Dependência: Ruy Mauro Marini como fundador. In: MARTINS, Carlos Eduardo & VALENCIA, Adrián Sotelo (organizadores). A América latina e os desafios da globalização: ensaios dedicados a Ruy Mauro Marini. São Paulo: Boitempo Editorial, 2009. (p. 333-360). [5] PERICÁS, Luiz Bernardo. Che Guevara e o debate econômico em Cuba. São Paulo: Boitempo, 2018. [6] FURTADO, Celso. A economia latino-americana: formação histórica e problemas contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 2007 [1969] (4° Edição). [7] DOS SANTOS, Theotônio. Lições de Nossa História. Revista Sociedade Brasileira de Economia Política, São Paulo, nº 30, p. 19-32, outubro 2011. [8] No Brasil os “1% mais ricos” concentram 27,5% do total da renda e da riqueza nacionais, no Chile 22,6%, na Colômbia 20,5% e no Uruguai 14%. Conferir: CEPAL, 2019 (https://www.cepal.org/pt-br/publicaciones/45090-panorama-social-america-latina-2019-resumo-executivo), último acesso: 25/05/2020. |
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Módulo_V - Módulo Destaque Cultural - Topo
Biografia – Gilberto
Passos Gil Moreira
Biografia Maria José Motta
27/6/1944
Campos, RJ - Atriz.
Cantora. Transferiu-se com a família para o Rio de Janeiro aos dois anos de
idade. Estudou no Tablado, curso de teatro de Maria Clara Machado.
Começou sua carreira como atriz em 1967, estrelando a peça
"Roda-viva", de Chico Buarque, sob a direção de José Celso Martinez
Corrêa. Atuou a seguir em "Fígaro, Fígaro", "Arena conta
Zumbi", "A vida escrachada de Joana Martine e Baby Stompanato",
em 1969, "Orfeu negro", em 1972, e "Godspell", em 1974,
entre outras. Como atriz, participou dos filmes "A rainha diaba",
"Vai trabalhar vagabundo", "A força de Xangô", "Xica
da Silva", filme que a consagrou internacionalmente e pelo qual recebeu
vários prêmios, "Tudo bem", "Águia na cabeça",
"Quilombo", "Jubiabá", "Anjos da noite",
"Sonhos de menina-moça", "Natal da Portela", "Prisioneiro
do Rio", "El mestiço", "Dias melhores virão",
"Tieta", "O testamento do sr. Napumoceno" e
"Orfeu". Em televisão, atuou nas novelas "Corpo a corpo",
"Pacto de sangue", "A próxima vítima" e "Corpo
dourado" e nas minisséries "Memorial de Maria Moura" e "Chiquinha
Gonzaga", da Rede Globo, nas novelas "Kananga do Japão" e
"Chica da Silva", e na minissérie "Mãe-de-santo", da Rede
Manchete. Em 2016 participou do documentário "A Rainha das Américas - A
Verdadeira História de Chica da Silva", roteirizado de Rosi Young. O
documentário foi baseado em um romance da jornalista Joyce Ribeiro. Ainda em
2016, foi homenageada no "4º Festival de Cinema de Vitória", no
Teatro Carlos Gomes, na cidade de Vitória no Espírito Santo. No ano seguinte,
em 2017, foi homenageada com o enredo "Zezé Motta - A Deusa de
Ébano", da Escola de Samba, Acadêmicos do Sossego, em enredo criado pelo
carnavalesco Márcio Puluker. No ano de 2018 o escritor Cacau Hygino lançou a
biografia "Zezé Motta: Um Canto de Luta e Resistência", pela
Companhia Editora Nacional, de São Paulo, com orelha escrita por Ricardo Cravo
Albin, da qual destacamos os seguintes trechos: "Este livro de
Cacau Hygino perfila a vida de uma feiticeira. Como não considerar os dengos da
biografia do sagaz Cacau um poete até aqui de feitiços? Uma simples orelha
(como este pequeno texto em louvação) não representa muito bem a Zezé Motta.
Simplesmente porque ela é tudo: orelha, cara, corpo. Quero dizer, já se vê, que
Zezé Motta é uma síntese arrebatadora." "... Zezé Motta foi e
é uma estrela. Cintila cada vez que canta, que projeta a luz incandescente dos
olhos, que nos embriaga pelo charme e vivacidade de sua vida e de sua arte,
agora destilados neste livro." Em 2019, convidada pelo fotógrafo
Jorge Abud, pousou para uma série de fotografias do livro "Despertar da
Mulher Brasileira, que contou também com fotos de Regina Duarte, Luana Piovani,
Mel Lisboa, Carol Castro, Glória Maria, Thayla Ayala, Bárbara Paz, Fafá de
Belém, entre outras personalidades brasileiras. As fotos foram feitas em sua
casa, no bairro do Leme, no Rio de Janeiro, sendo o livro lançado no mesmo ano.
Em 2020, no Copacabana Palace, ao lado do ator Lázaro Ramos, conduziu a
cerimônia de entrega do "7ª Edição do Prêmio Cesgranrio de Teatro",
criado pela Instituição de ensino.
Biografia – Garoto - Aníbal Augusto
Sardinha -
28/6/1915 São
Paulo, SP -
3/5/1955 Rio de
Janeiro, RJ - Violonista.
Compositor. Multi-instrumentista. Filho do casal de
imigrantes portugueses Antônio Augusto Sardinha e Adosinda dos Anjos Sardinha,
foi o primeiro a nascer no Brasil. O pai tocava guitarra portuguesa e violão.
Desde muito cedo interessou-se pela música, iniciando seus experimentos em uma
viola improvisada de pau e corda. Desde os 11 anos de idade, começou a
trabalhar para auxiliar no sustento da casa, empregando-se como ajudante numa
loja de instrumentos situada no bairro do Brás. Seu primeiro instrumento, um
banjo, lhe foi dado por seu irmão Batista, que além de dedilhar o instrumento,
era violonista e cantor. Ao longo de sua carreira, estudou música com Atílio
Bernardini e composição com João Sepe, cursando matérias afins com Radamés
Gnatali, de quem foi grande amigo.
Biografia Neguinho da Beija-Flor Luís Antônio Feliciano Marcondes
29/6/1949 Rio
de Janeiro, RJ - Cantor.
Compositor. Percussionista e pistonista. Ex-Bombeiro. Filho de Benedito
Feliciano Marcondes, maestro e trompetista que trabalhou com a Orquestra
Tabajara. Seu irmão, Édson Feliciano Marcondes (Nego do Salgueiro), também é
compositor e cantor. Nasceu no bairro de Vila Isabel, na maternidade Casa da
Mãe Pobre. Logo depois, a família transferiu-se para Nova Iguaçu e,
posteriormente, para Nilópolis, onde passou a infância. Em 2008 foi
diagnosticado com câncer no intestino, passou por um intenso processo de
quimioterapia, recuperando-se totalmente. No ano seguinte, em 2009, casou-se
com Elaine Cristina dos Reis, na Marquês de Sapucaí, antes do desfile da
Beija-Flor na avenida, com a presença de Roberto Carlos, Antônio Pitanga,
Benedita da Silva e Ricardo Cravo Albin. Em 2013, já totalmente recuperado do câncer, foi homenageado com o “Estandarte de Ouro”, prêmio criado pelo jornal O
Globo para os destaques nos desfiles das escolas de samba. Esse foi
quinto estandarte que recebeu em sua trajetória como puxador de samba enredo da
G.R.E.S. Beija-Flor.
Biografia
Alceu Valença (74 anos) 01 - Alceu Paiva Valença
1/7/1946 São
Bento do Una, PE - Cantor.
Compositor. Cresceu
ouvindo músicas de Dalva de Oliveira, Orlando Silva, Sílvio Caldas e outros.
Aos quatro anos de idade, participou de um concurso de interpretação infantil,
cantando sobre uma cadeira, devido a sua pequena estatura, uma música de
Capiba. Com a doença de sua mãe, mudou-se com os irmãos para a casa de uma tia. Aos nove anos,
começou a se interessar pela viola de "Seu Epaminondas", censor do
grupo escolar onde estudava. Em meados dos anos 1950, a família mudou-se para a
capital pernambucana. Aos 15 anos ganhou seu
primeiro violão. Com temperamento rebelde, foi expulso de diversos colégios.
Formou-se pela Faculdade de Direito do Recife, em 1970.
Biografia –
Carlinhos 7 Cordas (76 anos) 02 - José Carlos da Silva
2/7/1944
Itaperuna, RJ - Instrumentista
(violonista). Compositor. Cantor. Professor. Perdeu os pais aos 18 anos
de idade. Aos 22, foi para Niterói (RJ), onde foi a uma roda de choro e se
encantou pelos instrumentos de corda. Com o cachê que recebeu em uma
participação no “Festival da Canção”, realizado em Niterói, comprou seu
primeiro instrumento. No início da década de 1970 financiou seu primeiro violão
de sete cordas, e passou a ter o violonista Dino 7 Cordas (Horondino José da
Silva) como referência. Nessa época, seus amigos músicos o incentivaram, dentre
os quais Ronaldo do Bandolim (Ronaldo Sousa), Jonas do Cavaco (Jonas Pereira da
Silva), Carlinhos Leite, Mailton e Zeni (Joseni Siqueira). Em 1977 foi morar em
Brasília (DF). Nos anos de 1994 a 2005, lecionou na Escola de Música de
Brasília.
Módulo VI - Relação completa dos aniversariantes da semana. Topo
Intervalo
compreendido do dia 26/06 a 02/07
A Shell poderá até vir a ocupar o espaço da Petrobrás no Brasil
Petrobrás vai contratar mais executivos do
setor privado
BP vende negócios petroquímicos globais por
US $ 5 bilhões
Como
parte de seu plano de se reinventar através da transição energética, a BP concordou em
vender seu negócio global de petroquímicos para a Ineos do Reino Unido por US $
5 bilhões, informou o superpetroleira na segunda-feira (29).
O acordo de US $ 5
bilhões com a Ineos deve ser concluído até o final deste ano, dependendo de
aprovações regulatórias e outras.
As fábricas e seus
principais produtos que fazem parte da venda incluem os de Cooper River,
Carolina do Sul, Texas City, Texas e o Contrato de Produção Eastman bp Texas
City. Fora da América, os negócios incluídos na venda são fábricas em Hull,
Reino Unido, e Geel na Bélgica, além de participações em fábricas na China,
Malásia, Coréia do Sul e Taiwan.
A venda acordada é o
próximo passo estratégico na reinvenção da BP de uma empresa de petróleo e gás
para uma empresa de energia que possa competir na transição energética, afirmou
a BP.
A transação também
ajuda a empresa a atingir sua meta de US $ 15 bilhões em desinvestimentos de
ativos um ano antes do previsto.
“Estrategicamente, a
sobreposição com o restante da BP é limitada e seria necessário um capital
considerável para o crescimento desses negócios. Enquanto trabalhamos para
construir uma BP mais focada e mais integrada, temos outras oportunidades mais
alinhadas com nossa direção futura ”, afirmou o executivo-chefe Bernard Looney
em comunicado.
"O acordo de hoje
é outro passo deliberado na construção de uma BP que pode competir e ter
sucesso com a transição energética", acrescentou o alto executivo.
No início deste mês,
a BP disse que cortaria 10.000 empregos ou cerca de 15% de sua força de
trabalho, aa maioria dos quais em posições de escritório, para reduzir seus
custos à medida que a crise afetou severamente suas finanças.
Fonte: oilprice.com
Urgente
Covid-19: Shoppings faturam abaixo do esperado e lojistas se sentem em perigo com reabertura
Covid-19: Shoppings faturam abaixo do esperado e lojistas se sentem em perigo com reabertura
Vendedores se sentem em perigo com reabertura do comércio em SP Transporte lotado e lojas cheias deixam trabalhadores com risco de contaminação pela Covid-19
Vendedores se sentem em perigo com reabertura do comércio em SP - 27/06/2020 - São Paulo - Agora
Transporte lotado e lojas cheias deixam trabalhadores com risco de contaminação pela Covid-19
Rio de Janeiro reabriu comércio de rua neste sábado
Reabertura de lojas no Rio leva cariocas às ruas, mas movimento ainda é abaixo do 'antigo normal' https://oglobo.globo.com/rio/reabertura-de-lojas-no-rio-leva-cariocas-as-ruas-mas-movimento-ainda-abaixo-do-antigo-normal-24503489?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo
Vigilância Sanitária aplica 58 multas no primeiro dia de
reabertura de lojas de ruas na cidade do Rio. O movimento foi intenso próximo
aos centros comerciais, como a Saara. #Cidade #BandNewsFM
Vigilância Sanitária aplica 58 multas
no primeiro dia de reabertura de lojas de ruas na cidade do...
Estados Unidos voltaram ao isolamento após aumento de casos
Estados americanos voltam atrás sobre reabertura do comércio após aumento de casos de covid-19
Estados americanos voltam atrás sobre reabertura do comércio após aumento de casos
Após reabrir, bar nos EUA registra aglomeração na calçada
e 85 pessoas testam positivo para Covid-19 https://glo.bo/2VsdJDo #G1
Yanomamis buscam bebês enterrados sem autorização
Bebês yanomamis contraíram Covid-19 em um hospital e
morreram há cerca de um mês, em Boa Vista (RR). Eles foram enterrados sem
autorização de familiares, em local indeterminado – esse grupo indígena não
enterra seus mortos, mas sim os crema.
Mães yanomamis imploram por corpos de bebês que foram enterrados sem famílias autorizarem @Dario_Kopenawa
Contei para um que estão enterrando os corpos #Yanomami sem que ninguém explique nada, sem que as famílias sejam consultadas, sem que peçam autorizações para as mães. Elas não sabem onde seus filhos estão enterrados. Isso é um crime.
Homenagem Especial - Momento Furtado Final
O tempo
Tempo?
Qual o tempo?
Este que aqui está ou
aquele que já passou?
Presente normal, ausente
da novidade
Tal e qual corriqueiro,
justamente igual
Nada de novo, mesmo
sendo ele
Na mesmice, comum e
cansativo
Cansativo? Enfadonha
Ontem, a saudade de um
adeus
Adeus de um abraço, de
uma lembrança
Forte e triste, longe de
uma realidade
Vendo a luz através do
copo
Copo vazio, mesa com
papéis, revista, jornais
Alguém pedindo uma ajuda
Passa uma pessoa
gritando:
- O América ganhou!
Perdendo-se na multidão
Som alto perturbando
Um carro cantando pneu
Pneu careca, por sinal
O tempo correndo, sem
esperar ninguém
Dando oportunidade a
todos
O tempo não se repete
Seguindo em frente
Amanhã será um novo
tempo
Antônio
Furtado
...
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