NP 426
Notícias Petroleiras &
Outras em 28/01/2021 – NP
Dia 10 de janeiro
de 2012 foi a primeira transmissão que realizamos e hoje chegamos a 426
Informe Sindipetro-RJ: 22 jan, 2021 Crise do oxigênio hospitalar: Petrobrás poderia ajudar, mas não se mexe
Postado
18:10h em Conjuntura, COVID-19, Destaque
2 André Lobão
Empresa
possui uma unidade hibernada que pode operar produção de insumo hospitalar, mas
sua direção não move uma palha
Recentemente
surgiu um informe que foi reproduzido no site da AEPET de que a Fábrica de
Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (FAFEN-PR), também conhecida como
Araucária Nitrogenados S.A.(ANSA), teria em sua planta hibernada atualmente
para venda, a capacidade de produzir oxigênio hospitalar, item importante que
está em falta nos hospitais da região norte do Brasil, por conta da falta de
previsibilidade e incompetência dos governos federal e do estado do Amazonas.
Esta
informação coloca em xeque o papel que a direção da Petrobrás força a empresa a
exercer em um momento tão grave quanto este da pandemia em que a gestão
bolsonarista da União, estados e municípios revela sua incapacidade de gerir
insumos mínimos como o oxigênio hospitalar. A companhia é proprietária de uma
unidade industriai que pode perfeitamente operar o processo de produção de
forma emergencial para suprir a demanda da área de saúde.
Ou seja,
pelo menos uma das unidades da empresa teria a capacidade de suprir milhares de
cilindros de oxigênio e assim evitar o caos humanitário que se apresenta em
Manaus.
Segundo a
matéria, a ANSA realiza a separação de ar, que é um dos processos que ocorre
para a produção da amônia, matéria-prima utilizada na fabricação da ureia, que
era o principal insumo produzido na fábrica de fertilizantes. Só essa unidade
do Paraná teria capacidade de produzir 30 mil metros cúbicos de oxigênio por
hora. Atualmente, o consumo diário de oxigênio no Amazonas é de 76 mil m³.
Será que
Roberto Castello Branco, presidente da Petrobrás, teme que os papéis da empresa
sofram alguma desvalorização na bolsa, afetando seus amigos especuladores, caso
resolvesse reativar essa unidade para abastecer a população brasileira com
oxigênio, além da produção de fertilizantes tão necessária ao país?
Que
estude com seriedade a reativação a unidade e faça alguma coisa, contribuindo
para um verdadeiro esforço de guerra, em vez de de aumentar sistematicamente as
tarifas de combustíveis como fez recentemente com a gasolina que teve reajuste
de cerca de 8%. No entanto, após um longo período de hibernação com equipamentos
se deteriorando e toda mão de obra demitida, talvez não houvesse como reativar
a produção em tempo hábil, confirmando-se que além do coronavírus, a
incompetência do governo e da direção da Petrobrás também vitimam muitas
pessoas Brasil
Notícias Petroleiras e outras, estes são os nossos destaques da semana. |
|
Vinheta 09 |
Informe Sindipetro RJ - 22 jan, 2021 Crise do oxigênio hospitalar: Petrobrás poderia ajudar, mas não se mexe |
Antonio Nobre no evento #AmazôniaCentroDoMundo | |
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Editorial – Racismo - Comissão de juristas vai revisar legislação
sobre racismo |
28/01/2021 Me encontre - Aqui Ivan Luiz Jornalista Reg. CPJ 38.690 - RJ –1977.. |
I - - Manifesto – 1962 Médicos e médicas já assinaram esse manifesto. Saiba mais |
II – A História do Butantan e da Ciência no Brasil – Eduardo Bueno. Saiba mais |
|
III - Homenageados na cultura brasileira, destaque para Babaú da Mangueira (107 anos) 23 - Tom Jobim (94 anos) 25 - Leny Andrade (78 anos) e Vicente Leporace (109 anos) 26 - Djavan (72 anos) e Radamés Gnattali (115 anos) 27 - Lúcio Alves (94 anos) 28 | |
Relação completa dos aniversariantes de 22 a 28/01 |
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Informes
O Brasil Não Pode Parar afirma um brasileiro
consciente abaixo.
RELIGIÃO 26/JAN/2021 ÀS 20:32
1.
Pastores
e padres pedem
impeachment de Bolsonaro: “Usa Deus de forma
desonesta
"Postura do governo durante a
pandemia incentivou ações que levaram pessoas à morte". Mais de 380
lideranças da igreja católica e de diversas denominações evangélicas protocolam
oficialmente pedido de impeachment de Jair Bolsonaro
Um pedido de impeachment assinado por mais de 380 lideranças da igreja católica
e de diversas denominações evangélicas foi apresentado na tarde desta
terça-feira (26) na Câmara dos Deputados. A articulação surgiu a partir de
diversos grupos religiosos e o objeto central do pedido é a ação do governo
Um dos signatários do pedido, o monge
menonita Marcelo Barros, afirmou que Jair Bolsonaro, desde sua campanha, tem se
beneficiado da divulgação de notícias falsas e da “utilização absolutamente
desonesta da religião, de Deus e da Fé”.
Momento Reflexivo – Abertura
Clarice Lispector (1920-1977)
O sonho
Sonhe com aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passaram por suas vidas.
Veja também: Vida e Obra de Clarice Lispector
Topo
Antonio Nobre no
evento #AmazôniaCentroDoMundo
União, diálogo e conexão! O encontro #AmazoniaCentroDoMundo está na reta final, mas não deixe de
acompanhar a entrevista com o cientista e professor Antônio Nobre! Em clima de
esperança e atenção, ele alerta sobre o despertar para as mudanças climáticas.
Saiba mais: https://isa.to/2Nr3c7Z Saiba mais sobre o encontro #AmazôniaCentroDoMundo, que acontece em Altamira (PA), no coração da
floresta amazônica, de 17 a 20 de novembro: https://isa.to/2Nr3c7Z
Comissão de juristas vai revisar legislação
sobre racismo
Grupo pretende dotar o sistema jurídico de
instrumentos para combater problemas enfrentados pela população negra no âmbito
da Justiça
21/01/2021 - 19:20
Uma
comissão da Câmara formada por 20 juristas negros tem 120 dias para rever e
aperfeiçoar a legislação brasileira sobre racismo. Instalado oficialmente nesta
quinta-feira (21) por meio de uma reunião virtual, o grupo pretende dotar o
sistema jurídico de instrumentos para combater problemas como o encarceramento
em massa da população negra, a violência das abordagens policiais e o
cruzamento do racismo com outros tipos de discriminação, como o machismo e a
homofobia.
No
documento de criação da comissão, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ),
destacou que as populações negra e indígena são as mais atingidas pela
violência e pela pobreza. Durante a cerimônia de instalação do grupo, Rodrigo
Maia disse que, a partir de 2 de fevereiro, quando deixa a Presidência, estará
em Plenário ajudando no aperfeiçoamento da legislação.
“Daqui
pra frente, com esse trabalho, vamos fazer uma nova história, importante, onde
nós vamos certamente conseguir tirar da nossa história essas notícias, todos
esses dramas do cotidiano, do dia-a-dia que muitos vivem com esse racismo
estrutural que existe no nosso país”, disse Maia.
Escravidão
A comissão de juristas tem como presidente o ministro Benedito Gonçalves, do
Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na reunião de instalação do colegiado, ele
lembrou que o Brasil foi o maior território escravagista do Ocidente e o último
das Américas a abolir a escravidão, tendo a segunda maior população de origem
africana do mundo.
Reprodução / TV Câmara
O advogado e professor
Silvio de Almeida, autor do livro "Racismo estrutural", será o
relator da comissão
O
ministro do STJ acrescentou que o racismo precisa ser tratado em duas
dimensões. O racismo institucional, segundo ele, é menos evidente e se reflete,
por exemplo, na desconfiança de agentes de segurança sobre a população negra
sem justificativa. A outra vertente é o racismo estrutural, ainda menos
perceptível.
“O
racismo estrutural está cristalizado na cultura do povo de um modo que, muitas
vezes, nem parece racismo. A presença do racismo estrutural pode ser constatada
pelas poucas pessoas negras que ocupam lugar de destaque nas instituições”,
afirmou.
Tanto
os juristas quanto parlamentares reivindicaram a ampliação da comissão, com
participação de representantes da sociedade civil. A deputada Áurea Carolina (Psol-MG)
enfatizou a importância desta sintonia para a melhoria da legislação
antirracista.
“Sem
esse diálogo com a participação popular, nós não teremos um avanço na
quantidade e na intensidade, que é preciso nesse momento”.
Muitos
discursos lembraram o assassinato de João Alberto Freitas a partir de uma
abordagem de seguranças de uma unidade do supermercado Carrefour em Porto
Alegre em novembro do ano passado. Foram ressaltados itens a serem discutidos
na revisão das leis, como as ações afirmativas e os compromissos internacionais
assumidos pelo Brasil — a exemplo da Convenção Interamericana de Combate ao
Racismo, ratificada pela Câmara em dezembro. O relator da comissão de juristas,
o professor de Direito Silvio Luiz de Almeida, sintetizou o objetivo do grupo.
“A
missão que tem no meu coração é honrar os meus ancestrais, é também salvar
vidas e é também apontar um caminho, juntamente com os meus companheiros e as
minhas companheiras que aqui estão pra que este país se torne um país melhor,
um país mais justo, um país mais digno”.
Uma
das leis que pode ser revista pela comissão de juristas é o Estatuto
da Igualdade Racial. O grupo será assessorado por dois consultores
legislativos da Câmara e poderá convocar acadêmicos e especialistas para
participar das discussões. Deputados da bancada negra vão propor que a comissão
se torne uma estrutura permanente.
Reportagem - Cláudio Ferreira - Edição - Ana
Chalub - Áudio da matéria Ouça - Fonte:
Agência Câmara de Notícias
Grupo pretende dotar o sistema jurídico de
instrumentos para combater problemas enfrentados pela população negra no âmbito
da Justiça
21/01/2021 - 19:20
Uma
comissão da Câmara formada por 20 juristas negros tem 120 dias para rever e
aperfeiçoar a legislação brasileira sobre racismo. Instalado oficialmente nesta
quinta-feira (21) por meio de uma reunião virtual, o grupo pretende dotar o
sistema jurídico de instrumentos para combater problemas como o encarceramento
em massa da população negra, a violência das abordagens policiais e o
cruzamento do racismo com outros tipos de discriminação, como o machismo e a
homofobia.
No
documento de criação da comissão, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ),
destacou que as populações negra e indígena são as mais atingidas pela
violência e pela pobreza. Durante a cerimônia de instalação do grupo, Rodrigo
Maia disse que, a partir de 2 de fevereiro, quando deixa a Presidência, estará
em Plenário ajudando no aperfeiçoamento da legislação.
“Daqui
pra frente, com esse trabalho, vamos fazer uma nova história, importante, onde
nós vamos certamente conseguir tirar da nossa história essas notícias, todos
esses dramas do cotidiano, do dia-a-dia que muitos vivem com esse racismo
estrutural que existe no nosso país”, disse Maia.
Escravidão
A comissão de juristas tem como presidente o ministro Benedito Gonçalves, do
Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na reunião de instalação do colegiado, ele
lembrou que o Brasil foi o maior território escravagista do Ocidente e o último
das Américas a abolir a escravidão, tendo a segunda maior população de origem
africana do mundo.
Reprodução / TV Câmara
O advogado e professor
Silvio de Almeida, autor do livro "Racismo estrutural", será o
relator da comissão
O ministro do STJ acrescentou que o racismo precisa ser tratado em duas dimensões. O racismo institucional, segundo ele, é menos evidente e se reflete, por exemplo, na desconfiança de agentes de segurança sobre a população negra sem justificativa. A outra vertente é o racismo estrutural, ainda menos perceptível.
“O
racismo estrutural está cristalizado na cultura do povo de um modo que, muitas
vezes, nem parece racismo. A presença do racismo estrutural pode ser constatada
pelas poucas pessoas negras que ocupam lugar de destaque nas instituições”,
afirmou.
Tanto
os juristas quanto parlamentares reivindicaram a ampliação da comissão, com
participação de representantes da sociedade civil. A deputada Áurea Carolina (Psol-MG)
enfatizou a importância desta sintonia para a melhoria da legislação
antirracista.
“Sem
esse diálogo com a participação popular, nós não teremos um avanço na
quantidade e na intensidade, que é preciso nesse momento”.
Muitos
discursos lembraram o assassinato de João Alberto Freitas a partir de uma
abordagem de seguranças de uma unidade do supermercado Carrefour em Porto
Alegre em novembro do ano passado. Foram ressaltados itens a serem discutidos
na revisão das leis, como as ações afirmativas e os compromissos internacionais
assumidos pelo Brasil — a exemplo da Convenção Interamericana de Combate ao
Racismo, ratificada pela Câmara em dezembro. O relator da comissão de juristas,
o professor de Direito Silvio Luiz de Almeida, sintetizou o objetivo do grupo.
“A
missão que tem no meu coração é honrar os meus ancestrais, é também salvar
vidas e é também apontar um caminho, juntamente com os meus companheiros e as
minhas companheiras que aqui estão pra que este país se torne um país melhor,
um país mais justo, um país mais digno”.
Uma
das leis que pode ser revista pela comissão de juristas é o Estatuto
da Igualdade Racial. O grupo será assessorado por dois consultores
legislativos da Câmara e poderá convocar acadêmicos e especialistas para
participar das discussões. Deputados da bancada negra vão propor que a comissão
se torne uma estrutura permanente.
Projeto suspende decisão da Fundação Palmares
que exclui nomes da lista de personalidades negras
Fundação afirma que só fará homenagens
póstumas; autora do projeto reclama de perseguição política
Compartilhe Versão
para impressão 2
Comentários
25/01/2021 - 20:16
Michel Jesus/Câmara dos
Deputados
Deputada Tabata Amaral: “Subterfúgio utilizado para, uma
vez mais, separar os brasileiros em função de seus matizes políticas”
Proposta
em discussão na Câmara dos Deputados susta os efeitos da Portaria 189/20, da
Fundação Cultural Palmares, que estabelece diretrizes para a seleção das
personalidades notáveis negras, nacionais ou estrangeiras, a serem divulgadas
no sítio eletrônico da entidade.
O
Projeto de Decreto Legislativo 515/20, de autoria da deputada Tabata Amaral (PDT-SP), questiona decisão
tomada pela fundação em dezembro do ano passado, de excluir 27 nomes que já
constavam na lista de personalidades negras, entre os quais a escritora
Conceição Evaristo, o cantor e compositor Milton Nascimento e o esportista
Joaquim Cruz.
Homenagens
póstumas
Na portaria, a Fundação Palmares informou que passaria a fazer apenas
homenagens póstumas, para justificar a retirada dos nomes de personalidades
negras ainda atuantes no cenário nacional e internacional.
Tabata
Amaral criticou a “atuação persecutória a lideranças negras de campo ideológico
diversos daquele do governo e do presidente da fundação”. Para ela, o ato é
inválido, na medida em que ostenta aparência de legalidade ao deixar de
permitir homenagens em vida, mas em verdade é apenas “subterfúgio utilizado
para uma vez mais, separar os brasileiros em função de suas matizes políticas”.
Saiba mais sobre a
tramitação de projetos de decreto legislativo
Da
Redação - RS
Fonte:
Agência Câmara de Notícias
Fundação afirma que só fará homenagens
póstumas; autora do projeto reclama de perseguição política
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25/01/2021 - 20:16
Michel Jesus/Câmara dos
Deputados
Deputada Tabata Amaral: “Subterfúgio utilizado para, uma
vez mais, separar os brasileiros em função de seus matizes políticas”
Proposta
em discussão na Câmara dos Deputados susta os efeitos da Portaria 189/20, da
Fundação Cultural Palmares, que estabelece diretrizes para a seleção das
personalidades notáveis negras, nacionais ou estrangeiras, a serem divulgadas
no sítio eletrônico da entidade.
O
Projeto de Decreto Legislativo 515/20, de autoria da deputada Tabata Amaral (PDT-SP), questiona decisão
tomada pela fundação em dezembro do ano passado, de excluir 27 nomes que já
constavam na lista de personalidades negras, entre os quais a escritora
Conceição Evaristo, o cantor e compositor Milton Nascimento e o esportista
Joaquim Cruz.
Homenagens
póstumas
Na portaria, a Fundação Palmares informou que passaria a fazer apenas
homenagens póstumas, para justificar a retirada dos nomes de personalidades
negras ainda atuantes no cenário nacional e internacional.
Tabata
Amaral criticou a “atuação persecutória a lideranças negras de campo ideológico
diversos daquele do governo e do presidente da fundação”. Para ela, o ato é
inválido, na medida em que ostenta aparência de legalidade ao deixar de
permitir homenagens em vida, mas em verdade é apenas “subterfúgio utilizado
para uma vez mais, separar os brasileiros em função de suas matizes políticas”.
Saiba mais sobre a
tramitação de projetos de decreto legislativo
Da
Redação - RS
Fonte:
Agência Câmara de Notícias
I -
MANIFESTO
CARTA-MANIFESTO EM DEFESA DE UMA MEDICINA ÉTICA,
RESPONSÁVEL
E BASEADA EM EVIDÊNCIAS
Não é possível admitir que, em momento tão grave para a Saúde
Pública como este que atravessamos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação
Médica Brasileira (AMB), entidades médicas que nos representam e que têm como
dever zelar pela ética e pelo saber médico, mantenham posturas eminentemente
político-partidárias e ideológicas, em frontal desacordo a princípios
científicos. Assim sendo, nós, médicas e médicos brasileiros comprometidos com a ética e a ciência,
dirigimos às entidades acima mencionadas esta Carta-Manifesto:
1 – CONSIDERANDO que a Pandemia de COVID-19 é o maior desafio para a
Medicina e a Saúde Pública do século atual, contabilizando, até a presente
data, mais de 700.000 mortes, sendo mais de 100.000 delas no Brasil;
2 – CONSIDERANDO que, apesar dos esforços empenhados ao redor do mundo,
há ainda muitas incertezas sobre a fisiopatologia da doença, sobre melhores
formas de prevenção e sobre o arsenal terapêutico medicamentoso eficaz e
seguro;
3 – CONSIDERANDO que, neste cenário de incertezas, uma enorme quantidade
de informações científicas vem sendo produzida e divulgada, por vezes
apressadamente, o que pode gerar interpretações equivocadas, precipitadas e
algumas vezes sensacionalistas, tornando imperativo que profissionais da saúde redobrem
o cuidado, a fim de não se desviarem de princípios científicos básicos em suas
condutas clínicas;
4 – CONSIDERANDO que a Pesquisa Científica obedece a princípios
metodológicos muito bem estabelecidos, cujo objetivo é determinar a eficácia e
a segurança de tratamentos, cabendo ao profissional médico atenção e cuidado em
considerar e avaliar esse conhecimento para aplicá-lo de forma adequada aos
pacientes;
5 – CONSIDERANDO as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS),
relativas a não indicação de cloroquina e hidroxicloroquina para o tratamento
de COVID-19 em pacientes com formas leves da doença ou com a finalidade de
evitar a sua instalação, em função da ausência de evidências científicas de
benefícios e constatação de potenciais danos à saúde do paciente, bem como a
Nota Técnica da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), recomendando que seu uso deve
ser circunscrito a ensaios clínicos randomizados, com acompanhamento clínico
rigoroso e critérios de inclusão e de exclusão rígidos;
6 – CONSIDERANDO que, adotando princípios rigorosos na avaliação crítica
de estudos clínicos e da qualidade da evidência que produzem, a Associação de
Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), a Sociedade Brasileira de Infectologia
(SBI) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) elaboraram e
publicaram Diretrizes para o Tratamento Farmacológico da COVID-19, onde afirmam
que “…até o momento, não há
intervenções farmacológicas com efetividade e segurança comprovada que
justifiquem seu uso de rotina no tratamento da COVID-19, devendo os pacientes
serem tratados preferencialmente no contexto de pesquisa clínica” e
Informe N° 16 da SBI publicado em 17/07/2020, que conclui que “Diante dessas novas evidências científicas, É
URGENTE E NECESSÁRIO que: a hidroxicloroquina seja abandonada no tratamento de
qualquer fase da COVID-19;”
7 – CONSIDERANDO o posicionamento da Sociedade Brasileira de Bioética
(SBB), do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES), e da Rede Unida, em
ofício endereçado ao Conselho Federal de Medicina, onde se ressalta “estar cientificamente comprovado que, até o
momento, não há qualquer medicamento que tenha se mostrado eficaz em ensaio
clínico controlado, aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa”,
destacando infrações éticas no Parecer CFM 04/20;
8 – CONSIDERANDO a Nota emitida pela ANVISA, atualizada em 10/07/2020,
que destaca a inexistência de evidências sobre a eficácia e segurança da
Ivermectina no tratamento ou prevenção da COVID19;
9 – CONSIDERANDO o posicionamento de instituições internacionais, como a
FDA (Food and Drug Administration, EUA), NHS (United Kingdom National Health
Service, UK), CDC (Centers for Disease Control and Prevention – EUA), NIH
(National Institute of Health – EUA), que, a partir de rigorosa análise das
evidências científicas disponíveis, passaram a não autorizar ou não indicar o
uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento da COVID-19, restringindo
o emprego desses fármacos somente no contexto de pesquisas clínicas controladas
e contraindicando o uso de antibióticos de forma profilática ou em tratamentos
precoces, desconhecendo qualquer eficácia do uso da Ivermectina, sais minerais
ou vitaminas para abordagem farmacológica da COVID-19;
10 – CONSIDERANDO que todas as entidades, acima relacionadas, observam
em suas decisões os resultados de estudos clínicos publicados nas principais
revistas científicas internacionais de saúde, como The New England Journal of
Medicine, The Lancet, Journal of American Medical Association e The British
Medical Journal;
11 – CONSIDERANDO que, com base nestes posicionamentos fundamentados em
resultados de pesquisas clínicas, conduzidas de forma séria e responsável,
organizações e grupos médicos condenam, com veemência, a adoção de protocolos
de tratamentos precoces da COVID19 por gestores municipais, planos de saúde e
outros órgãos públicos, assim como a distribuição do assim chamado “kit contra a COVID-19”, onde se
inclui drogas como Ivermectina, Cloroquina ou Hidroxicloroquina, Nitazoxanida,
Azitromicina, sais minerais e vitaminas em diferentes combinações;
12 – CONSIDERANDO que mais de 80% dos pacientes com COVID-19 terão
somente sintomas leves a moderados, independentemente de qualquer tratamento
prescrito no início da doença, indicando que médicas e médicos brasileiros,
comprometidos por dever de ofício com o princípio hipocrático “Primum non
nocere et in dubio abstine”, devem se abster de prescrever tratamentos
precoces, cuja segurança e riscos associados ainda não estão totalmente
esclarecidos;
13 – CONSIDERANDO que os municípios, com verba limitada para a Saúde e,
especificamente, para o enfrentamento da pandemia de COVID19, devem adotar a
promoção de ações de reconhecida eficácia científica na prevenção da
transmissão da doença e abster-se de realizar gastos públicos na compra de medicamentos
dos quais não há evidências científicas de sua eficácia, em detrimento à
aquisição de medicamentos, insumos e aparelhos para UTI, que podem sabidamente
salvar vidas;
14 – CONSIDERANDO que a existência de protocolos terapêuticos para
COVID-19, desprovidos de evidências científicas e sua adoção, em larga escala,
afronta o Código de Ética Médica, que reiteradamente afirma que o caráter e o
compromisso com a ciência devem reger a profissão médica, o que fica explícito
nas seguintes citações:
“Princípios Fundamentais: Acesse aqui
II - A HISTÓRIA DO BUTANTAN (120 anos) E DA CIÊNCIA NO BRASIL - EDUARDO BUENO
Se o nome Butantan só agora voltou a ecoar com
força no coração e na mente dos brasileiros, graças à vacina, a culpa é do
desconhecimento (sinônimo mais elegante para “ignorância”) de um povo que não
honra e não conhece a história de suas mais valorosas instituições. O @Canal
Butantan surgiu
depois de uma campanha para erradicar as epidemias simultâneas de febre
amarela, cólera e peste bubônica que assolavam o país, ali por 1890. Lá foi
desenvolvido o primeiro soro antiofídico do mundo! Lá ficou comprovado - até
para os mais ignorantes dos negacionistas - que a febre amarela de fato era
transmitida pelo mosquito Aedes aegypti! Lá foi uma “hub” de gênios da ciência.
Nada mais natural que venha justo de lá a vacina que trará o alívio depois de
um ano desesperado, o ano da peste. Mergulhe agora na fantástica história do
Instituto Butantan e na trajetória dos gênios que consolidaram sua reputação. E
pire ao som enigmático da palavra BUTANTAN, mas siga desprezando os canalhas e
os incompetentes que são contra a ciência, a favor da morte.
#Butantan #VemVacina #BuenasIdeias#Butantã #vacinabutantan #Coronavac
Fonte:
Topo
III - Relação Aniversariantes de 22 a 28/01
Momento Reflexivo Encerramento-
Mês de janeiro dedicado a Mahatma Gandhi
"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o
caminho."
Mahatma Gandhi
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